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Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com escritório na Quinta

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Academic year: 2021

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Exmo(a).  Senhor(a)  Doutor(a)  Juiz  de  Direito do Tribunal Judicial de Guimarães  4º Juízo Cível  Processo nº 713/12.4TBGMR  V/Referência:  Data: Insolvência de “Joaquim Gonçalo da Silva Dias”    Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com escritório na Quinta  do Agrelo, Rua do Agrelo, nº 236, Castelões, em Vila Nova de Famalicão, contribuinte  nº  206  013  876,  Administrador  da  Insolvência  nomeado  no  processo  à  margem  identificado,  vem  requerer  a  junção  aos  autos  do  relatório  a  que  se  refere  o  artigo  155º  do  C.I.R.E.,  bem  como  os  respectivos  anexos  (lista  provisória  de  créditos  e  inventário).  P.E.D.  O Administrador da Insolvência  (Nuno Oliveira da Silva)  Castelões, 30 de Abril de 2012  NUNO RODOLFO DA NOVA OLIVEIRA DA SILVA

Digitally signed by NUNO RODOLFO DA NOVA OLIVEIRA DA SILVA DN: c=PT, o=Cartão de Cidadão,

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I – Identificação do Devedor 

Joaquim Gonçalo da Silva Dias

, N.I.F. 194 750 337, divorciado, com última  morada  conhecida  em  Portugal  na  Rua  do  Padrão,  954,  freguesia  e  concelho  de  Guimarães. 

II  –  Actividade  do  devedor  nos  últimos  três  anos  e  os  seus 

estabelecimentos 

(alínea c) do nº 1 do artigo 24º do C.I.R.E.)

 

O  devedor  foi  casado  com  Maria  de  Belém  de  Freitas  dos  Anjos,  que  foi  declarada  insolvente  em  27  de  Fevereiro  de  2012  no  âmbito  do  processo  nº  803/12.3TBGMR, que corre termos no 4º Juízo Cível deste Tribunal. 

Entre  1992  e  2006  o  devedor  foi  empresário  em  nome  individual,  exercendo  actividade  na  área  da  indústria  têxtil.  Segundo  especificado  na  petição  inicial,  a  actividade do devedor correu bem durante muitos anos até à crise mundial que surgiu  nos anos de 2002 e 2003. Os clientes do devedor foram gradualmente desaparecendo  ou incumprindo os seus compromissos. Durante algum tempo o devedor foi tentando  suportar  esta  situação,  financiando‐se  junto  de  instituições  bancárias.  Sem  qualquer  recuperação  no  âmbito  da  actividade  financeira  exercida,  o  postergar  da  situação  apenas gerou um acumular do passivo já existente. 

As  dívidas  do  devedor  dizem  respeito,  na  sua  maioria,  a  contratos  de  mútuo  realizados com diversas instituições financeiras. Vejamos: 

1‐ Em  2001  o  devedor  realizou  um  contrato  de  mútuo  com  hipoteca  para 

aquisição  de  habitação  própria  com  a  “Caixa  Económica  Montepio  Geral,  S.A.” no valor aproximado de Euros 174.500,00. Este empréstimo implicava  uma prestação mensal de mais de Euros 1.100,00. Em 2007 este imóvel foi  adquirido por este credor no decorrer do processo nº 803/05.0TCGMR pelo  valor de Euros 185.134,00. O valor  remanescente do contrato encontra‐se  em incumprimento desde Junho de 2010; 

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2‐ Em 2003 o devedor realizou um contrato de financiamento para actividade 

comercial  no  valor  de  Euros  15.579,01.  Este  contrato  implicava  uma  prestação  mensal  de  Euros  583,68.  Desde  2008  que  este  contrato  de  encontra  em  incumprimento,  levando  à  instauração  da  execução  nº  4635/08.5TBGMR; 

3‐ Em Maio de 2005 o devedor realizou um contrato de mútuo com o “Banco 

Português de Negócios, S.A.” no valor de Euros 21.280,00,  tendo assinado  uma  livrança  para  o  caso  de  incumprimento.  Em  Setembro  de  2005  esta  livrança foi accionada por falta de cumprimento pontual do contrato. Ainda  assim, o devedor continuou sem cumprir, pelo que foi intentada uma acção  executiva,  que  corre  termos  sob  o  nº  30557/05.3YYPRT  no  2º  Juízo,  1ª  Secção, dos Juízos de Execução do Porto. 

Para  além  destes  contratos  de  crédito,  o  devedor  acumulou  um  passivo  de  cerca de Euros 44.000,00 junto do Instituto da Segurança Social e da Fazenda Nacional,  proveniente da actividade exercida. Relativamente ao Instituto da Segurança Social, a  dívida do devedor, de cerca de Euros 15.000,00, diz respeito à falta de pagamento das  Contribuições obrigatórias dos meses de Fevereiro e Março de 2001 e todo o ano de  2003,  na  qualidade  de  entidade  empregadora,  e  dos  anos  de  2003  a  2006,  na  qualidade  de  trabalhador  independente.  No  que  concerne  as  Finanças,  o  passivo  do  devedor ascende a Euros 29.000,00 relativo a IVA, dos anos de 2003 a 2009, a IRS, dos  anos de 2001 a 2008, a coimas e custas. 

Apesar  de  todos  os  esforços  empregues,  nomeadamente  na  procura  de  um  investidor  estrangeiro  para  o  seu  negócio,  o  devedor  foi  incapaz  de  recuperar  a  actividade  financeira  exercida,  pelo  que,  em  meados  de  2011,  fez  cessar  esta  actividade  junto  da  Segurança  Social  e  das  Finanças,  com  efeitos  retroactivos  a  Dezembro de 2006. 

Depois de desistir de obter sustento através desta actividade, o devedor tentou  encontrar  um  emprego  que  lhe  permitisse  fazer  face  ao  passivo  assumido,  o  que  se  tornou  inviável,  até  pelos  problemas  de  saúde  que  o  devedor  tem  (caso  bastante  avançado de diabetes, que levou inclusivamente o devedor à cegueira parcial). 

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Sem  activos  nem  emprego,  o  devedor  viu‐se  na  obrigação  de  se  apresentar  a  tribunal, requerendo que fosse declarada a sua insolvência. 

O devedor encontra‐se actualmente emigrado em França, morando com o filho  na  79  Bis  Rue  des  Chesneaux,  95160  Montemorency.  O  devedor  trabalha  aí  como  empregado de limpeza, auferindo o valor mensal de cerca de Euros 145,95. 

III – Estado da contabilidade do devedor 

(alínea b) do nº 1 do artigo 155º do C.I.R.E.)

 

Não aplicável. 

IV – Perspectivas futuras 

(alínea c) do nº 1 do artigo 155º do C.I.R.E.)

 

O  devedor  apresentou,  com  a  petição  inicial,  o  pedido  de  exoneração  do  passivo restante, nos termos do artigo 235º e seguintes do Código da Insolvência e da  Recuperação de Empresas. 

Estabelece o nº 4 do artigo 236º do Código da Insolvência e da Recuperação de  Empresas  que  na  assembleia  de  apreciação  do  relatório  é  dada  aos  credores  e  ao  administrador  da  insolvência  a  possibilidade  de  se  pronunciarem  sobre  o  requerimento do pedido de exoneração do passivo. 

Por  sua  vez,  o  artigo  238º  do  Código  da  Insolvência  e  da  Recuperação  de  Empresas  enumera  as  situações  em  que  o  pedido  de  exoneração  do  passivo  é  liminarmente indeferido. 

A  aceitação  do  pedido  de  exoneração  do  passivo  determina  que  durante  um  período  de  5  anos  o  rendimento  disponível  que  o  devedor  venha  a  auferir  se  considere  cedido  a  um  fiduciário.  Integram  o  rendimento  disponível  todos  os  rendimentos  que  advenham  a  qualquer  título  ao  devedor  com  exclusão  do  que  seja  razoavelmente necessário para o sustento minimamente digno da devedora e do seu  agregado  familiar,  não  podendo  exceder  três  vezes  o  salário  mínimo  nacional  (subalínea  i  da  alínea  b)  do  nº  3  do  artigo  239º  do  Código  da  Insolvência  e  da  Recuperação de Empresas). 

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Actualmente  o  salário  mínimo  nacional  mensal  é  de  Euros  485,00.  Conforme  atrás  foi  referido,  o  devedor  aufere  actualmente  um  rendimento  mensal  de  Euros  145,95 pelo que o seu rendimento disponível é, nesta altura, nulo. 

De  acordo  com  a  alínea  d)  do  nº  1  do  artigo  238º  do  CIRE,  o  pedido  de  exoneração  é  liminarmente  indeferido  se  o  devedor  tiver  incumprido  o  dever  de  apresentação à insolvência ou, não estando obrigado a se apresentar, se tiver abstido  dessa apresentação nos seis meses seguintes à verificação da situação de insolvência,  com  prejuízo  em  qualquer  dos  casos  para  os  credores,  e  sabendo,  ou  não  podendo  ignorar  sem  culpa  grave,  não  existir  qualquer  perspectiva  séria  de  melhoria  da  sua  situação económica. 

No caso em apreço, não há dúvidas que o devedor incumpriu o seu dever de se  apresentar à insolvência. Senão, vejamos: 

1‐ O  devedor  foi  empresário  em  nome  individual  entre  os  anos  de  1992  e 

2006; 

2‐ Assim,  o  devedor  enquadra‐se  na  categoria  de  titular  de  uma  empresa  a 

que se refere o nº 3 do artigo 18º do CIRE, pelo que se presume, de forma  inilidível, o conhecimento da situação de insolvência decorridos pelo menos  três  meses  sobre  o  incumprimento  generalizado  de  obrigações  tributárias  ou de contribuições e quotizações para a segurança social (alínea g) do nº 1  do artigo 20º e nº 3 do artigo 18º, ambos do CIRE); 

3‐ Conforme  é  possível  verificar  pela  análise  da  reclamação  de  créditos 

apresentada  pela  Segurança  Social,  o  devedor  não  pagou  as  contribuições  referentes aos anos de 2003 a 2006; 

4‐ Já na reclamação de créditos das Finanças é possível verificar que durante 

todo o ano de 2003, parte do ano de 2004 (meses de Janeiro a Junho e de  Outubro  a  Dezembro)  e  a  totalidade  dos  anos  de  2005  e  2006  o  devedor  não  cumpriu  com  as  suas  obrigações  de  IVA.  Já  quanto  ao  IRS,  o  devedor  não cumpriu as obrigações relativas aos anos de 2001, 2003, 2008 e 2009; 

5‐ Assim,  pelo  menos  desde  meados  do  ano  de  2003  presume‐se  que  o 

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6‐ Pelo  que,  desde  finais  desse  ano  que  o  devedor  se  encontra  em 

incumprimento do seu dever de se apresentar à insolvência, nos termos do  nº 1 e nº 3 do artigo 18º do CIRE; 

7‐ No  final  de  2003  as  dívidas  para  com  a  Fazenda  Nacional  e  a  Segurança 

Social ascendiam já a Euros 7.400,00; 

8‐ Para  além  destas  obrigações,  desde  2005  que  o  devedor  tinha  a  correr 

contra si algumas acções executivas (acção nº 803/05.0TCGMR e acção nº  780/05.7TCGMR,  ambas  do  Juízo  de  Execução  do  Tribunal  Judicial  de  Guimarães e acção executiva nº 30557/05.3YYPRT); 

9‐ Um destes processos de execução decorre na sequência de um contrato de 

crédito  realizado  com  o  “BPN”,  já  acima  identificado,  que,  tendo  sido  realizado  em  Maio  de  2005,  foi  incumprido  logo  em  Setembro  do  mesmo  ano,  tendo  a  acção  executiva  sido  interposta  no  mês  seguinte  ao  incumprimento; 

10‐ Pela  experiência  do  signatário,  este  crédito  é  contraído  já  no  quadro  de 

uma  situação  de  desespero,  em  que  cada  crédito  servia  para  resolver  obrigações  anteriores,  avolumando‐se  o  passivo  devido  aos  juros  que  se  iam acumulando e piorando cada vez mais a situação do devedor; 

11‐ Em 2007 o imóvel do devedor é vendido ao credor hipotecário, tendo ficado 

esta dívida bastante reduzida, ainda que não totalmente liquidada; 

12‐ No  ano  de  2008  são  interpostas  novas  acções  executivas  (processo  nº 

4635/08.5TBGMR,  processo  nº  1194/08.2TBGMR  e  processo  nº  4151/08.5TBGMR,  todos  do  Juízo  de  Execução  do  Tribunal  Judicial  de  Guimarães).  Em  2012  surge  ainda  a  execução  nº  581/12.6TBGMR  do  mesmo Juízo de Execução; 

13‐ Ainda assim, apenas em 2012 o devedor se apresenta à insolvência. 

Pelo  exposto,  fica  claro  para  o  signatário  que  foi  violado  de  forma  bastante  expressiva o dever do devedor se apresentar à insolvência. 

Da análise da alínea d) do nº 1 do artigo 238º do CIRE verifica‐se que, para além  do  incumprimento  de  apresentação  à  insolvência  se  torna  necessário  que  disso 

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advenha prejuízo para os credores e, ainda, que o devedor saiba, ou não possa ignorar  sem  culpa  grave,  não  existir  qualquer  perspectiva  séria  de  melhoria  da  sua  situação  económica. Tal significa que, se do atraso na apresentação não advier prejuízo para os  credores, o mesmo não deve ser negativamente valorado. E ainda é necessário que o  devedor saiba que a sua situação é definitiva, no sentido de não ser alterável a curto  prazo, ou que não possa deixar de disso estar consciente, a não ser por inconsideração  grave. Tais requisitos são cumulativos.  A nível doutrinal e jurisprudencial têm existido diferentes entendimentos sobre  o segundo requisito (advir prejuízo para os credores): enquanto uma corrente defende  que  a  omissão  do  dever  de  apresentação  atempada  à  insolvência  torna  evidente  o  prejuízo  para  os  credores  pelo  avolumar  dos  seus  créditos,  face  ao  vencimento  dos  juros e consequente avolumar do passivo global do insolvente, outra corrente defende  que o conceito de prejuízo pressuposto no normativo em causa consiste num prejuízo  diverso  do  simples  vencimento  dos  juros,  que  são  consequência  normal  do  incumprimento  gerador  da  insolvência,  tratando‐se  assim  dum  prejuízo  de  outra  ordem,  projectado  na  esfera  jurídica  do  credor  em  consequência  da  inércia  do  insolvente (consistindo, por exemplo, no abandono, degradação ou dissipação de bens  no período que dispunha para se apresentar à insolvência), ou, mais especificamente,  que  não  integra  o  ‘prejuízo’  previsto  no  artigo  238º,  nº  1,  d)  do  C.I.R.E.  o  simples  acumular do montante dos juros. 

O signatário tem defendido esta última posição, entendendo que não basta o simples  decurso do tempo para se considerar verificado o requisito em análise (pelo avolumar  do  passivo  face  ao  vencimento  dos  juros).  Tal  entendimento  representaria  uma  valoração de um prejuízo ínsito ao decurso do tempo, comum a todas as situações de  insolvência,  o  que  não  se  afigura  compatível  com  o  estabelecimento  do  prejuízo  dos  credores  enquanto  requisito  autónomo  do  indeferimento  liminar  do  incidente.  Enquanto  requisito  autónomo  do  indeferimento  liminar  do  incidente,  o  prejuízo  dos  credores  acresce  aos  demais  requisitos  –  é  um  pressuposto  adicional,  que  aporta  exigências  distintas  das  pressupostas  pelos  demais  requisitos,  não  podendo  por  isso  considerar‐se preenchido com circunstâncias que já estão forçosamente contidas num 

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dos outros requisitos. O que se pretende valorizar neste quesito, como acima foi posto  em evidência, é a conduta do devedor, de forma a apurar se o seu comportamento foi  pautado  pela  licitude,  honestidade,  transparência  e  boa‐fé  no  que  respeita  à  sua  situação  económica,  devendo  a  exoneração  ser  liminarmente  coarctada  caso  seja  de  concluir pela negativa. 

Ao  estabelecer,  como  pressuposto  do  indeferimento  liminar  do  pedido  de  exoneração, que a apresentação extemporânea do devedor à insolvência haja causado  prejuízo  aos  credores,  a  lei  não  visa  mais  do  que  penalizar  os  comportamentos  que  façam  diminuir  o  acervo  patrimonial  do  devedor,  que  onerem  o  seu  património  ou  mesmo aqueles comportamentos geradores de novos débitos (a acrescer àqueles que  integravam  o  passivo  que  estava  já  impossibilitado  de  satisfazer).  São  estes  comportamentos desconformes ao proceder honesto, lícito, transparente e de boa‐fé  cuja  observância  por  parte  do  devedor  é  impeditiva  de  lhe  ser  reconhecida  possibilidade (verificados os demais requisitos do preceito) de se libertar de algumas  das suas dívidas, e assim, conseguir a sua reabilitação económica. O que se sanciona  são  os  comportamentos  que  impossibilitem  (ou  diminuam  a  possibilidade  de)  os  credores  obterem  a  satisfação  dos  seus  créditos,  nos  termos  em  que  essa  satisfação  seria conseguida caso tais comportamentos não ocorressem. 

No  caso  concreto,  o  adiamento  da  apresentação  à  insolvência  por  parte  do  devedor apenas gerou um aumento do seu passivo: 

1‐ As  suas  obrigações  perante  as  Finanças  foram‐se  agravando  até  ascenderem  actualmente  a  quase  Euros  30.000,00,  fruto  de  um  contínuos  incumprimentos  a  nível  de  IRS  e  IVA,  fruto  dos  juros  que  se  foram  acumulando  e  ainda  de  diversas  coimas  e  custas  devidas  pelo  não  cumprimento das obrigações referidas; 

2‐ Junto da Segurança Social o devedor continuou sem pagar as contribuições  obrigatórias dos anos de 2004 a 2006; 

3‐ Em  2005  o  devedor  realiza  um  contrato  de  crédito  que  cumpriu  apenas  durante cerca de quatro meses, fruto da situação deveras complexa que já  atravessava há anos e que apenas piorou com tal acto; 

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4‐ Entre os anos de 2005 e 2012 foram interpostas contra o devedor inúmeras  acções executivas, com as decorrentes despesas e encargos; 

5‐ Em 2007 é vendido o único activo de valor do devedor no âmbito de uma  destas execuções; 

Por tudo o que foi exposto, é visível que a prorrogação da situação em que se  encontrava  apenas  veio  diminuir  as  suas  possibilidades  de  solvência  e  dificultar  o  ressarcimento dos diversos credores. 

Por tudo  o que foi exposto sou do parecer que o pedido de exoneração deve  ser  indeferido,  nomeadamente  por  violação  do  dever  de  apresentação  à  insolvência,  conforme previsto na alínea d) do nº 1 do artigo 238º do CIRE.  Os credores deverão ainda deliberar no sentido do encerramento do processo  por insuficiência da massa insolvente, nos termos do artigo 232º do CIRE.    Castelões, 30 de Abril de 2012  O Administrador da Insolvência  ______________________________________  (Nuno Oliveira da Silva) 

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L i s t a   P r o v i s ó r i a   d e  

C r e d o r e s  

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4000‐000 Porto Banco Credibom, S.A. Ana Branco Pires, Drª Avª General Norton de Matos nº 7 ‐ 3º Andar Avª Marginal, 6068 1495‐148 Miraflores ‐ Algés 2765‐585 São João do Estoril ‐ Lisboa NIF / NIPC: 503 533 726 NIF: 228 653 150 Caixa Económica Montepio Geral Luís Miguel Sequeira, Dr. Rua da Áurea, 219/241 Avenida da Boavista, 1837 ‐ 12º 1100‐062 Lisboa 4100‐133 Porto NIF / NIPC: 500 792 615 Fazenda Nacional Magistrado do Ministério Público Praça da Mumadona 4810‐279 Guimarães Parvalorem, S.A. Nuno Barroso Pereira, Dr. Avenida António Augusto Aguiar nº 132 Avª da Boavista, 1837 ‐ 12º 1050‐020 Lisboa 4100‐133 Porto NIF / NIPC: 509 522 491 NIF: 505 249 430 Total 161.349,37 € 161.349,37 € 100% 30 de Abril de 2012 8.394,16 € 8.394,16 € O Administrador da Insolvência (Nuno Oliveira da Silva) 5% Livrança 2 27% Mútuo 4 29.462,46 € 29.462,46 € 18% IVA, IRS e Coimas 3 43.621,52 € 43.621,52 € 18% Livrança 6 5 29.315,05 € 29.315,05 €

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Instituto da Segurança Social, I.P. Isabel Oliveira Barbosa, Drª Praça da Justiça Praça da Justiça Braga Braga NIF / NIPC: 505 305 500 NIF: 165 746 025 Total 15.421,21 € 30 de Abril de 2012 (Nuno Oliveira da Silva) O Administrador da Insolvência Mandatário # Identificação do Credor Fundamento 1 15.421,21 € Contribuições Valor

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I n v e n t á r i o  

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Relação dos bens e direitos passíveis de integrar a massa 

insolvente: 

      O Administrador da Insolvência  _____________________________________  (Nuno Oliveira da Silva)    Castelões, 30 de Abril de 2012   

Verba  Espécie  Localização  Descrição  Valor 

Móvel  Atães, 

Guimarães 

Viatura  ligeiro  de  mercadorias  da  marca  Toyota,  modelo  Hiace,  com  matrícula  81‐ 52‐AI de Maio de 1992  

Euros  300,00 

Referências

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