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ANGOLA 30 DIAS Fevereiro 2018 Research ATLANTICO

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www.atlantico.ao

ANGOLA

30 DIAS

Fevereiro 2018

Research

ATLANTICO

(2)

Índice

Sumário executivo

Mercado Monetário

Inflação

Mercado Cambial

Finanças Públicas

Economia Real

Economia Regional

Cobertura de Notícias

Tabela de Indicadores

Outras Publicações

Research

ATLANTICO

(3)

01.

Sumário

Executivo

• A estabilidade relativa do nível geral de preços em

Janeiro, poderá ter contribuído para que o Comité de Política Monetária, enquanto órgão que orienta a política monetária, não alterasse as taxas de juro de referência, mantendo a Taxa Básica BNA em 18%, a Taxa de Facilidade de Cedência e Absorção em 20% e 0%,

respectivamente. A taxa das reservas mínimas

obrigatórias em moeda nacional fixou-se em 21%.

• O volume de liquidez transaccionada no mercado

monetário interbancário (MMI) situou-se em 1.209,150 mil milhões AOA, um aumento de 79% face ao mês anterior, que amplia para 822%, se compararmos ao período homólogo.

• Importa ressaltar que a variação homóloga das

transacções de liquidez representa o maior aumento desde Janeiro de 2009.

• O mês de Janeiro caracterizou-se pelo aumento do

Índice de Preços no Consumidor (IPC) em 1,39% face ao mês anterior e 25,15% em relação ao período homólogo.

• O registo do IPC, tendo como referência Luanda,

reflecte as maiores contribuições, de 25,77% e 22,42%, das classes “Alimentos e Bebidas não Alcoólicas” e

“Educação”, respectivamente. Destaca-se que as

maiores variações mensais, de 14,95% e 2,59%, foram registadas nas classes de “Educação” e “Bens e Serviços Diversos”.

• A manutenção do novo modelo de comercialização de

divisas no mercado primário contribuiu para a redução da diferença cambial registada entre o mercado formal e informal.

• A medida cambial adoptada pelo BNA resultou na

apreciação da moeda nacional no mercado informal e depreciação no mercado formal.

• Após o período de estabilização, o Kwanza registou uma

depreciação de 39% face ao euro, em Janeiro

comparativamente ao mês anterior, sendo

comercializado a 257,72 AOA cada unidade da moeda europeia no Banco Central. Contrariamente, no mercado informal a taxa de câmbio passou de 580 AOA por unidade de euro, para 520 AOA, uma apreciação de 10%.

• O Country Risk Report do The Economist Intelligence

Unit aponta para a manutenção da depreciação do

Kwanza ao longo dos próximos quatro anos, prevendo-se que atinja a cotação de 360,97 AOA por unidade do euro em 2022.

• O Stock da Dívida Governamental poderá fixar-se em

60% do PIB em 2018 que corresponde a uma ligeira redução, de 2 p.p., em comparação ao ano anterior.

Destaca-se que a previsão do peso do stock da dívida

interna sobre o PIB aumentou de 29% para 31%, em detrimento da divida externa que deverá reduzir para 29%, após ter atingido 33%.

• O Plano Anual de Endividamento para 2018 prevê um

incremento de 44% do endividamento público, tendo passado de 4.667,0 mil milhões AOA em 2017 para 6.721,1 mil milhões AOA em 2018.

• O mercado interno deverá representar cerca de 71%,

uma redução de 4 p.p. face ao ano anterior, enquanto o remanescente será captado no mercado externo.

• Contrariamente ao plano anterior, que não previa a

emissão de Eurobonds, o aumento do peso do

endividamento externo no PAE 2018 resulta da emissão prevista de dívida soberana em moeda estrangeira no montante de 437,4 mil milhões AOA e Desembolsos de Linhas de Crédito avaliadas em 1.521,64 mil milhões AOA, que correspondem a 22% e 78% da captação externa, respectivamente.

• A redução das receitas arrecadadas pelo Estado tem

contribuído para que, a semelhança de Angola, outros

países africanos recorram à emissão de Eurobonds,

(4)

02.

Mercado

Monetário

• A estabilidade relativa do nível geral de preços

registada no mês de Janeiro, poderá ter contribuído

para que o Comité de Política Monetária (CPM),

enquanto órgão que orienta a política monetária, não alterasse a Taxa Básica BNA em 18%, a Taxa de Facilidade de Cedência e Absorção em 20% e 0%,

respectivamente. A taxa das reservas mínimas

obrigatórias em moeda nacional fixou-se em 21%.

• A massa monetária, mensurada pelo agregado

monetário M2, cresceu 6% no mês de Janeiro face ao período anterior, mais 4 p.p. do que a variação apurada no mês de Dezembro do ano transacto.

• A variação do M2 é suportada pelo aumento dos

depósitos à ordem em moeda estrangeira em 22% como resultado do efeito de depreciação cambial gerado pela novo regime cambial adoptado pelo Banco Central.

• O volume de liquidez transaccionada no mercado

monetário interbancário (MMI) situou-se em 1.209,150 mil milhões AOA, um aumento de 79% face ao mês anterior, que amplia para 822%, se compararmos ao período homólogo. A variação homóloga representa o maior aumento mensal desde Janeiro de 2009.

• As taxas de juro Luibor, durante o mês de Janeiro do

ano corrente, seguiram tendência ascendente na

generalidade das maturidades, com maior destaque para a LuiborOvernight,a 3 e 6 meses, que registaram maiores incrementos face ao mês anterior, de 1,68 p.p., 0,90 p.p. e 0,77 p.p., situando-se em 19,45%, 19,82% e 20,93%, respectivamente. Paralelamente, a taxa Luibor para os prazos de 1 mês, 9 e 12 meses registaram variação ligeira de 0,38 p.p., 0,61 p.p., e 0,39 p.p., atingindo 18,65%, 22,51% e 23,47%, respectivamente

FONTE: BNA FONTE: BNA

Indicadores Monetários

(var. homóloga)

Taxas de Juro do BNA

(%)

0 5 10 15 20 25

jan/15 jul/15 jan/16 jul/16 jan/17 jul/17 jan/18 Taxa BNA Cedência O/N Absorção O/N Absorção 7 dias OMA 28 dias

0,7 7,97 -16 -6 4 14 24 34

jul/15 jan/16 jul/16 jan/17 jul/17 jan/18

M1 M2

(5)

03.

Inflação

• O mês de Janeiro caracterizou-se pelo aumento do Índice de Preços no Consumidor (IPC) em 1,39% face ao mês anterior, e 25,15% em relação ao período homólogo.

• A variação mensal do IPC, apesar de se manter abaixo de 2% desde Novembro de 2017, representa um incremento de 0,26 p.p. em relação ao mês de Dezembro de 2017. Em relação à variação homóloga, apresentou tendência contrária, tendo reduzido 1,11 p.p. em relação aos 26,26% referentes ao último mês de 2017.

• O registo do IPC, tendo como referência Luanda, reflecte as maiores contribuições, de 25,77% e 22,42%, das classes “Alimentos e Bebidas não Alcoólicas” e “Educação”, respectivamente. Destaca-se que as maiores variações mensais, de 14,95% e 2,59%, foram registadas nas classes de “Educação” e “Bens e Serviços Diversos”.

• A taxa de inflação nacional de Janeiro fixou-se em 1,47%, na análise mensal, contribuindo para o registo homólogo de 22,72%, que representa uma redução de 0,95 p.p. face ao mês anterior e 16,94 p.p. em relação ao período

homólogo. As províncias da Lunda-Norte, Moxico e Zaire registaram os maiores aumentos, que situaram-se em 3,45%, 2,44% e 2,24%, respectivamente, destacando-se que as demais províncias registaram inflação mensal inferior a 2%.

• O Índice de Preços Grossista (IPG) apurado no primeiro mês de 2018 apresentou aumento de 1,23%, em termos

mensais, e de 15,51% em termos homólogos, um

incremento de 0,03 p.p. e de 0,04 p.p., respectivamente. Durante o período em análise, os preços dos produtos nacionais aumentaram 1,28%, que supera o incremento de 1,22% dos produtos importados.

• O Índice dos Produtos de Preços Vigiados (IPPV)

referente a Janeiro de 2018 aumentou 2,44%, quando

comparado ao IPPV de Dezembro de 2017. O

levantamento realizado pelo Instituto de Preços e

Concorrência (IPREC) em cinco províncias, destaca que o índice acumulou uma redução de 20,13%, de Janeiro de 2017 a Janeiro de 2018.

FONTE: INE e BNA FONTE: INE

Taxa de Inflação Homóloga (%)

Taxa de Inflação e Massa Monetária (%)

40,39

25,15

Jan. Fev. Mar. Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 2016 2017 2018 -1,0 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 -8 5 18 31 44

jan/16 abr/16 jul/16 out/16 jan/17 abr/17 jul/17 out/17 jan/18 Inflação Homóloga M2 Inflação mensal (dir.)

(6)

04.

Mercado

Cambial

• A manutenção do novo modelo de comercialização de

divisas no mercado primário contribuiu para a redução da diferença cambial registada entre o mercado formal e informal.

• A medida adoptada pelo BNA resultou na depreciação da

moeda nacional no mercado formal e apreciação no mercado informal.

• Após o período de estabilização, o Kwanza registou uma

depreciação de 39% face ao euro, em Janeiro

comparativamente ao mês anterior, sendo comercializado a 257,72 AOA cada unidade da moeda europeia no Banco Central. Contrariamente, no mercado informal a taxa de câmbio passou de 580 AOA por unidade de euro, para 520 AOA, uma apreciação de 10%.

• O comportamento do mercado paralelo inclui o impacto

do fornecimento regular de divisas nos leilões do BNA, tal como a inibição da procura por moeda estrangeira, devido a redução da moeda disponível em Janeiro, comprovada pela diminuição das rúbricas notas e moedas

em circulação, e notas e moedas em poder do público em 14% e 15%, respectivamente, face ao mês anterior.

• OCountry Risk ReportdoThe Economist Intelligence Unit

aponta para a manutenção da depreciação do Kwanza ao longo dos próximos quatro anos, prevendo-se que atinja a cotação de 360,97 AOA por unidade do euro em 2022.

• O Banco Nacional de Angola comercializou no mês de

Janeiro de 2018 aproximadamente 837,104 milhões EUR, que representa um incremento de 36% em relação ao mês anterior, mas uma redução de 57% quando comparado ao período homólogo.

• A cobertura de operações de Bens Alimentares durante o

primeiro mês do ano corrente representou cerca de 34% do total de moeda estrangeira cedida pelo banco central.

• O Banco Nacional de Angola, enquanto autoridade

monetária cambial, deverá dar continuidade ao processo

de reforço das normas que velam pelo eficiente

funcionamento do mercado e estabilidade bancária.

FONTE: BNA, Kinguila hoje FONTE: BNA

Evolução da Taxa de Câmbio

Venda de Divisas por sector

34% 30% 18%

7% 11%

Bens Alimentares Diversos sectores Liquidação de Carta de crédito Operações Privadas Outros 0 100 200 300 400 500 600 700

jan/17 mar/17 mai/17 jul/17 set/17 nov/17 jan/18 Câmbio formal Câmbio informal

(7)

05.

Finanças

Públicas

• O Stock da Dívida Governamental poderá fixar-se em

60% do PIB em 2018 que corresponde a uma ligeira redução, de 2 p.p., em comparação ao ano anterior. Destaca-se que a previsão do peso do stock da dívida interna sobre o PIB aumentou de 29% para 31%, em detrimento da divida externa que deverá reduzir para 29%, após ter atingido 33%.

• O Plano Anual de Endividamento para 2018 prevê um

incremento de 44% do endividamento público, tendo passado de 4.667,0 mil milhões AOA em 2017 para 6.721,1 mil milhões AOA em 2018. O mercado interno deverá representar cerca de 71%, uma redução de 4 p.p. face ao ano anterior, enquanto o remanescente será captado no mercado externo.

• O endividamento interno será constituído em 51,42% por Obrigações do Tesouro (OTs), 46,61% por Bilhetes do Tesouro e 1,97% por Contratos de Mútuo.

• O PAE 2018 prevê a descontinuidade de emissão dos

Títulos Indexados à Taxa de Câmbio, estimando-se apenas a emissão de 301,2 mil milhões AOA durante o período que antecede a entrada em vigor do Orçamento

Geral do Estado de 2018.

• A emissão de OTs indexadas à Taxa de Juro dos Bilhetes do Tesouro a 364 dias constitui outra novidade do plano, esperando-se uma emissão de 466,96 mil milhões

AOA, aproximadamente 19% do total estimado da

emissão de OTs para o ano corrente.

• Relativamente aos Bilhetes do Tesouro, a emissão

prevista situa-se em 2.219,57 mil milhões AOA, um incremento de 42% em relação ao ano transacto, com a maturidade 364 dias a representar 46% do total.

• Contrariamente ao plano anterior, que não previa a

emissão de Eurobonds, o aumento do peso do

endividamento externo no PAE 2018 resulta da emissão de dívida soberana em moeda estrangeira no montante de 437,4 mil milhões AOA e Desembolsos de Linhas de Crédito de 1.521,64 mil milhões AOA, que correspondem a 22% e 78% da captação externa, respectivamente.

• O serviço da dívida governamental poderá situar-se em

5.665,26 mil milhões AOA em 2018, sendo 65% para a dívida interna e 35% para a dívida externa.

FONTE: PAE 2018 FONTE: PAE 2018, valores em mil milhões AOA

Endividamento

Serviço da Dívida Governamental

Interno Externo Endividamento: 6.721 MM AOA 271,4 424,6 591,1 345,0 463,3 595,7 368,8 747,4 488,1 337,0 435,6 597,6

(8)

06.

Economia

Real

• A Organização dos Países Exportadores de Petróleo

(OPEP) revelou que a produção petrolífera de Angola, em Janeiro de 2018, fixou-se em 1,615 milhões barris/dia, uma redução de 10,9 mil barris/dia em relação ao mês anterior.

• O registo de Angola representa a segunda maior

contracção entre os países membros da OPEP, tendo sido antecedido pela Venezuela, cuja produção recuou 47,3 mil barris/dia, fixando-se em 1,6 milhões barris/dia.

• O crescimento económico poderá fixar-se em 1,6% em

2018, segundo o último relatório da Unidade de

Inteligência do The Economist, que representa uma

revisão em baixa de 0,8 p.p., comparativamente ao relatório divulgado em Setembro do ano transacto.

• A instituição prevê que a economia registe um

crescimento médio de 2,4%, no período de 2018 a 2022.

• O relatório de Fevereiro destaca que o sector

petrolífero continuará a exercer influência significativa sobre o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, com a previsão de crescimento do preço do petróleo, em 24%, face às projecções feitas em 2017, atingindo 63 USD/barril em 2018.

• Os indicadores macroeconómicos referentes à

economia nacional deverão ser actualizados, tendo-se

em consideração a missão do Fundo Monetário

Internacional (FMI) na primeira quinzena de Março do ano corrente com o objectivo de analisar indicadores como o ambiente de negócios, a diversificação da economia e o crescimento inclusivo.

• A visita da instituição de Bretton Woods culminará com a divulgação do relatório ao abrigo Artigo IV, que no mês de Fevereiro de 2017 perspectivou crescimento da economia angolana de 1,5% em 2018.

FONTE: OPEP FONTE: Country Risk Report, The Economist

Produção Petrolífera

(milhões barris/dia)

Perspectiva de Crescimento Económico

(%)

1,69

1,62

jan/17 mar/17 mai/17 jul/17 set/17 nov/17 jan/18

2,7 1,6 2,3 2,5 2,7 3 2017 2018 2019 2020 2021 2022

(9)

07.

Economia

Regional

• África do Sul: Cyril Ramaphosa é o novo presidente da

república, depois do presidente cessante, Jacob Zuma, se ter demitido do cargo. O novo líder assume o cargo numa altura em que a taxa de crescimento económico anual fixou-se 0,9%, a taxa de desemprego registou um incremento de 0,8 p.p., fixando-se em 27,5% em 2017, e a taxa de inflação reduziu 1 p.p., situando-se em 5,3%.

• Botswana: O banco central decidiu manter a taxa de

juro de referência em 5%, suportado pela estabilidade dos níveis gerais dos preços. O crescimento do PIB para 2017 foi estimado em 3,7%, uma taxa influenciada pelo sector mineiro, que contraiu 2,7%. Perspectiva-se que a política monetária acomodatícia, a expansão dos gastos

públicos e a estabilidade na oferta de água e

eletricidade contribuam para o crescimento económico.

• Egipto: O Comité de Política Monetária (CPM) decidiu,

na reunião de 15 de Fevereiro, reduzir em 100 basis

points a taxa básica, a taxa de absorção e cedência de

liquidez, situando-se em 17,75%, 17,75% e 18,75%,

respectivamente. A taxa de inflação reduziu de 21,9%

para 17,1%, enquanto o crescimento do PIB real

continuou a melhorar pelo quinto trimestre consecutivo, fixando-se em 5,3% no quarto trimestre de 2017.

• Comunidade da África Oriental (EAC): O conselho de

ministros apresentou um plano para a próxima década, que prevê implementar 200 projectos na região. O plano prevê um financiamento de 78 mil milhões USD e

já aprovou 17 projectos de infraestruturas, tendo

identificado nove áreas prioritárias na saúde e a

reabilitação de 7000 Km de estradas.

• Namíbia: O Comité de Política Monetária manteve

inalterada a taxa de juro de referência, em 6,75%. Segundo, o CPM o nível actual da taxa básica permitirá a manutenção da taxa de crescimento, que em 2017 atingiu 6,6%, tal como, a manutenção da paridade entre o dólar namibiano e o Rand Sul-africano. A taxa de inflação em 2017 registou uma redução de 0,01 p.p., situando-se em 5,17%, influenciada pela redução dos

preços nos produtos alimentares e bebidas não

alcoólicas.

• Nigéria: O Governo da Nigéria emitiu, no dia 15 de

Fevereiro, títulos da dívida em moeda estrangeira, cerca de 2,5 mil milhões USD na maturidade de 12 e 20 anos com taxas de juro de 7,143,% e 7,696% respectivamente, com o objectivo de financiar o Estado.

FONTE: TRADING ECONOMICS FONTE: TRADING ECONOMICS

Taxas de juro de Referência (%)

Taxa de Inflação (%)

6,8 18,0 18,8 5,0 14,0 6,8 10,0 6,8 18,0 17,8 5,0 14,0 6,8 10,0 África do Sul

Angola Egipto Botswana Nigéria Namibia Quénia

Dezembro Janeiro 4,7 26,3 21,9 3,2 15,4 5,2 4,5 4,4 25,2 17,2 3,1 15,1 3,6 4,8 África do Sul

Angola Egipto Botswana Nigéria Namíbia Quénia Dezembro Janeiro

(10)

08.

Cobertura

de Notícias

• As reservas obrigatórias dos bancos comerciais atingiu 891,50 mil milhões AOA. As reservas obrigatórias dos bancos comerciais junto do Banco Nacional de Angola registaram um aumento de 88% em Dezembro face ao mês de Novembro, tendo atingido 891,50 mil milhões

AOA. O aumento dos depósitos obrigatórios após

decisão do Comité de Política Monetária de reduzir o coeficiente de reservas mínimas obrigatórias, de 30% para 21%, poderá ser suportado pelo fim da elegibilidade das Obrigações do Tesouro para a constituição das

reservas, sendo que anteriormente as mesmas

representavam 67% das reservas. De Janeiro a

Dezembro o montante de reservas obrigatórias registou aumento de 33%.

• As exportações petrolíferas permitiram arrecadar 153 mil milhões AOA em Dezembro. O montante arrecadado com a exportação petrolífera ao longo do mês de Dezembro do ano transacto atingiu cerca de 153 mil milhões AOA que corresponde a uma redução de 4% em comparação ao montante registado no início do ano em análise. O valor resulta da venda de 48,101 milhões de

barris a um preço médio de 60,44 USD/barril.

Entretanto, a tendência do montante arrecadado foi contrária quando comparada com o período homólogo e o mês de Novembro, tendo-se apurado um incremento de 34% e 3,6%, respectivamente.

• O montante de dívida pública negociada no mercado

secundário atingiu 30,225 mil milhões AOA. O montante negociado no mercado secundário de dívida pública atingiu 30,225 mil milhões AOA no primeiro mês de 2018, que corresponde a uma redução de 77% em

comparação ao mês de Dezembro quando atingiu

131,262 mil milhões AOA maior nível do ano transacto. A redução pode ser justificada pela não emissão de Títulos do Tesouro no mercado primário. Destaca-se que em relação ao período homólogo de 2017 o montante

negociado apresentou tendência contrária tendo

registado um incremento de 104%.

• A liquidez absorvida pelo BNA em Janeiro situou-se em

124,1 mil milhões AOA. O Banco Nacional de Angola (BNA) realizou ao longo do primeiro mês de 2018 operações de mercado aberto para absorção de liquidez no montante de 124,1 mil milhões AOA, que corresponde a um aumento de 87% em comparação ao mês de Dezembro de 2017. As operações monetárias realizadas

entre o BNA e os bancos comercias têm como principal objectivo a regulação monetária. Destaca-se que o total absorvido em Janeiro representa o montante máximo em comparação aos três meses anteriores, tal como um aumento de 171% em relação ao período homólogo de 2017.

• A taxa de crescimento económico de Angola está

prevista em 1,6% segundo o The Economist. A taxa de

crescimento económico estimada para 2018, segundo o

Country risk report do The Economist Intelligent Unit,

poderá situar-se em 1,6%, uma redução de 1,1 p.p. face às

previsões para 2017. Os analistas sustentam essa

posição em função da desvalorização da moeda e das pressões inflacionistas que poderão impactar o consumo privado. O mesmo relatório admite rever as estimativas de crescimento económico para o período de 2018 a 2022, actualmente em 2,4%, se se verificarem esforços para melhorar o ambiente de negócios e aumentar o investimento em capital humano.

• As Reservas Internacionais líquidas fixaram-se em 13,07 mil milhões USD em Janeiro. As Reservas Internacionais Líquidas (RILs) situaram-se em cerca de 13,07 mil milhões USD no mês de Janeiro, uma redução de 2% face ao mês de Dezembro. O nível das RILs em Janeiro, apesar de ser o menor desde o início da série histórica em 2011, representou a menor redução mensal nos últimos sete meses, que poderá reflectir a introdução de alterações no mercado cambial, como o novo modelo de venda de divisas, a alteração da moeda de referência nos leilões de divisas e a aplicação do regime de câmbio flutuante com banda.

• A yield dos Eurobonds atingiu 6,604% em Janeiro de

2018. A taxa de rendimento (yield) exigida pelos

investidores para aquisição dos Eurobonds angolanos

emitidos em Novembro de 2015 com maturidade de 10 anos continuam a seguir tendência decrescente, tendo reduzido pelo sexto mês consecutivo em Janeiro de

2018 e atingindo 6,604%. Destaca-se que em

comparação ao período homólogo a yield dos

Eurobondsregistou redução de 3,669 p.p., sendo que no

primeiro mês do ano transacto fixou-se em 10,273%. A redução verificada ocorre num período em que o Governo prepara-se para efectuar a segunda emissão de dívida soberana em moeda estrangeira.

(11)

09.

Tabela de

Indicadores

Mercado Monetário e Mercado Cambial

FONTE: FMI

Indicadores Económicos de Países da África Subsariana

FONTE: BNA, INE e OPEP

2016 2017 2016 2017 2016 2017 2016 2017 2016 2017 2016 2017 2016 2017 2016 2017 ANGOLA 27,4 0,0 1,3 96,2 121,0 3.514,0 4.294,0 19,5 18,9 23,6 25,6 71,6 62,8 -4,3 -6,1 45,00 20,00 ÁFRICA DO SUL 55,9 0,1 0,8 280,4 288,2 5.018,2 5.074,1 29,9 30,0 33,7 33,8 51,7 53,3 -3,3 -3,2 6,70 5,50 BOTSWANA 2,2 3,1 4,0 10,9 11,0 5.082,5 5.068,9 34,9 32,5 38,3 36,4 16,9 15,3 4,1 3,7 3,30 3,60 CAMARÕES 23,7 4,8 4,2 30,9 33,1 1.303,4 1.364,1 16,2 16,1 22,4 21,0 31,6 33,8 4,2 -4,0 2,20 2,20 CONGO 4,5 1,7 5,0 8,8 10,3 1.980,7 2.255,3 31,3 32,6 38,9 34,2 69,3 61,2 -8,2 -2,1 4,57 3,50

REP. DEM. CONGO 84,1 3,9 4,2 39,8 41,9 473,3 483,4 13,5 17,8 15,4 15,1 20,0 22,6 -0,8 5,2 2,45 3,00

GANA 27,6 3,3 7,4 42,8 46,6 1.550,8 1.648,3 19,4 19,2 23,2 21,2 66,0 62,2 -6,3 -6,0 13,50 8,00 MAURÍCIA 1,3 3,5 3,9 11,7 12,5 9.321,6 9.904,6 22,9 22,9 25,7 25,8 58,9 58,3 -4,3 -4,5 2,00 2,20 MOÇAMBIQUE 28,8 4,5 5,5 12,0 11,4 418,9 387,5 25,9 27,7 31,7 31,7 112,6 103,2 -33,5 -28,3 20,00 12,20 NAMÍBIA 2,3 4,2 5,3 10,2 10,9 4.427,9 4.702,9 30,6 30,4 39,8 38,7 42,0 46,9 -12,5 -6,9 7,30 6,00 NIGÉRIA 183,6 -1,7 0,6 415,1 413,7 2.260,3 2.192,5 5,7 7,1 10,3 11,1 14,6 15,5 -0,7 -0,4 18,50 17,00 TANZÂNIA 48,6 7,2 7,2 46,7 50,5 960,2 1.017,5 16,4 16,9 20,4 21,5 38,3 39,7 -8,8 -8,8 4,99 5,00 QUÉNIA 45,5 6,0 6,1 69,2 74,7 1.521,9 1.599,4 19,6 19,8 27,0 26,2 52,7 53,0 -6,4 -6,1 5,63 5,51 ZÂMBIA 16,7 3,0 4,0 20,6 20,9 1.230,7 1.213,4 18,1 17,9 27,1 26,1 56,1 58,8 -4,5 -2,2 9,50 8,70 ZIMBABWE 14,5 -0,3 -2,5 14,2 14,6 978,7 978,4 25,1 23,4 30,0 26,4 58,9 57,6 -7,5 -6,1 -1,20 6,00 DÍVIDA PÚBLICA (%PIB) BALANÇA CORRENTE (%PIB) INFLAÇÃO (%)

PIB ( %) PIB NOMINAL (USD )

PIB PER CAPITA (USD) RECEITA PÚBLICA (%PIB) DESPESA PÚBLICA (%PIB) POPULAÇÃO 2 0 15 2 0 18

dez/15 Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan

TA XA D E CÂ M BIO ( M ÉD IA ) AOA/USD 135,3 165,9 165,9 165,9 165,9 165,9 165,9 165,9 165,9 165,9 165,9 165,9 165,9 165,9 165,9 206,9 AOA/EUR 147,1 185,4 185,4 185,4 185,4 185,4 185,4 185,4 185,4 185,4 185,4 185,4 185,4 185,4 185,4 257,7 TA XA D E JURO CRÉD ITO ( 181 D A 1 A N O, %) EM PRESA S MOEDA NACIONAL 15,11 15,32 15,26 16,85 15,33 15,41 15,41 15,64 15,58 15,39 15,51 15,41 15,43 15,44 16,12 17,9 MOEDA ESTRANGEIRA 12,97 9,80 8,50 8,20 8,29 6,68 6,68 6,68 9,59 8,40 8,45 8,45 8,45 8,45 8,45 8,45 PA RTICUL A RES MOEDA NACIONAL 10,14 14,46 15,25 15,99 16,04 20,39 15,5 15,66 17,11 16,57 17,82 17,38 17,52 18,34 17,7 22,91 MOEDA ESTRANGEIRA 2,65 8,98 9 8,5 5,55 7,07 7,36 7,36 7,36 9,67 8,15 10,24 10,76 9,8 10,48 7,66 TA XA D E D EPÓSITOS ( 181 D A 1 A N O, %) MOEDA NACIONAL 4,21 3,90 3,90 4,07 3,86 3,90 3,95 4,03 4,13 3,96 4,02 4,01 4,09 4,11 4,22 8,38 MOEDA ESTRANGEIRA 2,62 3,02 3,10 3,02 3,18 2,90 2,86 2,77 2,83 3,02 3,12 2,88 2,82 2,83 2,59 2,54

A G REG A D OS M ON ETÁ RIOS ( USD )

M1 3.412,4 3.862,8 3.807,8 3.760,4 3.660,7 3.617,6 3.667,6 3.607,0 3.663,5 3.650,2 3.743,5 3.755,9 3.577,5 3.624,9 3.732,1 3.740,7 M2 5.703,7 6.457,3 6.446,7 6.408,7 6.290,9 6.264,3 6.300,3 6.295,0 6.357,6 6.312,2 6.421,0 6.391,5 6.314,3 6.387,9 6.517,6 6.898,0 M3 5.711,8 6.461,1 6.450,5 6.412,5 6.294,8 6.267,6 6.303,5 6.299,0 6.360,9 6.315,6 6.425,6 6.396,3 6.318,7 639,9 652,7 6.903,0

TA XA L UIBOR ( FIM D E PERÍOD O, %)

O/N 11,31 22,65 23,35 23,66 23,67 23,67 22,4 22,4 22,4 22,35 22 19,7 17,36 16,14 17,77 19,45 30 DIAS 11,44 15,19 17,41 19,06 19,27 19,28 18,68 18,63 18,57 18,63 18,19 18,01 18,14 17,5 18,27 18,65 90 DIAS 11,88 16,04 18,23 20,02 20,935263 21,05 20,57 20,32 20,15 19,99 18,94 18,81 19,1 18,58 18,92 19,82 180 DIAS 12,21 16,36 18,30 20,26 21,32 23,08 22,51 22,15 21,65 21,36 20,42 19,45 20,03 19,59 20,16 20,93 270 DIAS 12,56 17,71 19,65 21,3 22,403684 24,65 24,17 23,74 22,89 22,43 21,43 20,9 21,95 21,73 21,9 22,51 360 DIAS 12,84 18,15 20,17 21,87 22,897895 25,75 25,37 25,33 24,44 23,9 22,54 21,97 23,05 22,7 23,08 23,47

TA XA BÁ SICA ( FIM -D E-PERÍOD O, %) 11 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 18 18 18

TA XA IN FL A ÇÃ O ( FIM -D E-PERÍOD O, Y / Y , %) 14,27 41,15 41,95 40,39 39,45 37,86 36,33 34,08 31,89 29,01 26,95 27,46 28,96 27,56 26,26 15,51

RESERVA S IN TERN A CION A IS ( USD ) 24.266 20.298 21.399 19.606 20.894,79 19.281,06 18.646,89 18.043,29 16.782,15 17.541,56 15.639,10 15.294,42 15.358,22 14.246,00 13.352,00 13.068,70

PROD UÇÃ O D E PETRÓL EO ( M B/ D ) 1,85 1,69 1,72 1,65 1,64 1,60 1,67 1,61 1,67 1,06 1,64 1,64 1,71 1,58 1,63 1,62

IN D ICA D ORES 2 0 16 2 0 17

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