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COMPOSIÇÃO QUÍMICA E OCORRÊNCIA DE SALMON ELA EM ALIMENTOS E CONCENTRADOS UTILIZADOS EM. RAÇÕES DE SUÍNOS'

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COMPOSIÇÃO QUÍMICA E OCORRÊNCIA DE SALMON ELA EM ALIMENTOS E CONCENTRADOS UTILIZADOS EM. RAÇÕES DE SUÍNOS'

ELIAS TADEU FIALHO2. JU R IJSOBESTIANSKY3 JOSÉ RENALDI FEITOSA BRITO, CLÂUDLO BELLAVER4 e IVO WENTZ3

RESUMO - Foram amostradas 107 granjas de reprodutores suínos no Estado de Santa Catarina, no período de maio de 1981 a março de 1982. A composição química foi determinada em 859 amostras referentes às rações: inicial (RI), crescimento (RC), terminaçãb (RI) e a reprodutores machos (RR), gestaço (RG), lactação (RL) e a concentrados protéicos crescimento-terminação (CPCT), bem como dos ingredientes milho (M), farelos de soja (FS), trigo (FT), arroz integral (FAI), farinha de carne e ossos bovinos (FCOB) e premix vitam(nico-minerálicos (PVM). A pesquisa de salinonela foi realizada em 379 amostras referentes a RI, RC, RT, RG e RL, concentrado protico (CI'), PYM, e FCOB e ingre-dientes de origem vegetal. Quanto à composição química, não foram constatadas variações nos teores dos nutrientes das RI, RC e RT com relação aos níveis preconizados nas tabelas de exigênicas riutricio-nais. Entretanto, as RG, RL e RR apresentaram níveis protéicos superiores aos recomendados para essas fases. Observaram-se diferenças na composição química dos ingredientes amostrados em relação aos citados pela literatura. Observou-se que 5,8% das amostras estavam contaminadas por sairnonelas. A FCOB foi a que apresentou o maior percentual de amostras positivas (37,5%). Os CP tiveram um al-to índice de contaminação (15,5%), e RI, RC, RT, RG e RL apresentaram percentagens de amostras positivas de 4,1%; 3,33%; 8,51% e 3,28%, respectivamente.

Termos para indexação: anílise proximal, contaminação bacteriana.

CHEMICAL COMPOSITION AND SALMONELA OCCURRENCE ON FEEDSTUFFS AND PROTEIN MIXES IN RATIONS FOR SWINE

ABSTRACT - Sarnples were collected from 107 farms of breeding herds in the State of Santa Catarina, Brazil, during the period of May 1991 to March 1982. Cliemical composition of ratioris was determined from 859 samples of starter (SR) growing (GWR), finishing (FR), boars (BF1), gestation (GR) and lactation ILRI rations, growing-finishing protein mix (GFPM), and also fromthe feedstuffs yellow com (C), soybean meal (SM), wheat bran (WB), rice bran (RB), bovine meat and bone meal (MBM) and vitamin-mineral premix (VMP). Saimoneila survey was carried out on 379 samples of SR, GWR, FR, GR and LR, protein mix (PM), VMP, MBM and ingredient of vegetable origin. Regarding to chemical composition, no variations were found of the nutrient leveis of SR, GWR. and FR in relation to the values recomniended by nutritionaí requirement tables used in Brazil. However, GR, LR and BR showed higher protein leveis thari those recommended for these phases. Differences vuere found between chemical composition of ingredients of the analysed samples and those reported in the literature. In 5.8% of the samples, the presence of salmoneila was detected. The higher percentage of positive samples (37.5%) WaS of MBM. PM also presented high contamination levei (15.5%) and SR. GWR, FR and GRILR had 4.1%, 3.33%, 8.51% and 3.28% of positive samples. respectively.

Index terms: rations proximal analysis, bacteriological contamination.

INTRODUÇÃO

A produção de suínos deve estar orientada para a obtenção de um suíno comercializável a um me-nor custo de produção possível. Desta forma, aten-ção especial deverá ser dada à alimentaaten-ção, uma

Aceito para publicação em 5 de fevereiro de 1985. 2 Erig. - Agi., M.S., Centro Nacional de Pesquisa de

Suí-nos e Aves (CNPSA), EMBRAPA, Caixa Potal D-3, CEP 89700 Concórdia, SC,

Med. - Vet., D.M.V., EMBRAPA/CNPSA. Med. - Vet., M.S., EMBRAPA/CNPSA

vez que esta, segundo Protas (1983), no Estado de Santa Catarina, representa, em iédia, 73,85% do custo de produção de suínos..

Na alimentação de suínos, tem sido. dada ênfa-se a estudo e de avaliação da eficiência biológica dos concentrados protêicos, minerálicos e vitamí-nicos para suínos, comercializados no Estado de

Santa Catarina, os quais, segundo Gaitan (1976),

Donzele et ai. (1979), Gomes et ai. (1979), Fialho et aL (1981) e Ferreira et aL (1982), tm

propicia-do diferenças no desempenho dos animais.

As oscilações mercadológica.s no setor suiníco-

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la têm contribuído para que essa atividade seja mais ou menos lucrativa, estimulando os produto res a alterarem o arraçoamento dos animais, tanto no aspecto quantitativo quanto no qualitativo.

Estas alterações no manejo alimentar, quando não satisfazem exigências nutricionais mínimas dos animais, possivelmente propiciam um aumento no custo de produção dos suínos, em função da piora no desempenho produtivo e reprodutivo do plantel, uma vez que os animais estão inadequadamente alimentados.

A pesquisa de salmonela em rações, ingredientes e concentrados utilizados para elaboração destas rações tem sido realizada no Brasil e em outros países (Silva et ai. 1973, Miranda et aL 1978, Nabbut 1978, Yoshimura et al. 1979 e Nabbut et ai. 1982). Este interesse se deve importãncia, largamente reconhecida, dos alimentos de origem animal na disseminação de salmonelas (Linton 1981).

Entre estes alimentos, as farinhas de carne e ossos, bem como as de peixe, são as mais freqüen-temente contaminadas com salmonelas (Silva et ai. 1973, Nabbut 1978, Yoshimura et ai. 1979 e Nabbut et ai. 1982).

Estc trabalho visou avaliar a composição quími-ca e a contaminação, por salmonela, de ingredien-tes, concentrados protéicos e rações para suínos, assim como algumas características de produção utilizadas em granjas de reprodutores suínos, no Estado de Santa Catarina.

MATERIAL E MÉTODOS

Paia a coleta das amostras, seguiram-se as normas do Laboratório Nacional de Referência Animal do Ministé-rio da Agricultura (Brasil. MinistéMinisté-rio da Agricultura

1981a), sendo a coleta realizada pelos técnicos da Em-presa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Es a-do de Santa Catarina.

As amostras de rações, concentrados protéicos e de in-gredientes foram coletadas em 107 granjas de reproduto-res, registrados na Associação Catarinense de Criadores de Suínos.

Em média, por mês, foram coletadas amostras de dez granjas para as análises químicas, das quais se sortearain cinco para os exames bacteriológicos.

O período de coleta foi de maio de 1981 a março de 1982.

Todas as rações amostradas foram coletadas direta-

mente dos comedouros, e os concentrados e/ou ingre-dientes foram retirados das embalagens e acondiciona-dos em sacos de plástico apropriaacondiciona-dos. Este material era imediatamente enviado ao laboratório, para a realização das análises, Foram também coletadas as etiquetas e/ou rótulos de controle de qualidade das embalagens dos concentrados e/ou rações industriais.

Simultaneamente à coleta das amostras foi aplicado um questionário para caracterização do produtor e iden-tificação do manejo da alimentação.

A composição química foi determinada nas amostras referentes a: ração inicial RI (111), ração crescimento - RC (108), ração terminação - RT (107), ração reproduto-res machos - RR (46), ração gestação - RG (74), ração lac-tação - RL (71), concentrado protéico de reprodução - CPR (52) e concentrado protéico crescimento -termina-ção - CPCT (83), bem como nas dos Ingredientes: milho - M (97), farelo de soja - FS (39), farelo de trigo - FT (19),

farelo de arroz integral - FAI (9), farinha de carne e ossos bovinos - FCOB (8) e premix vitamínico - minerá-lico - PVM (35), totalizando 859 amostras, isto porque nem todas as granjas dispunham de todos os tipos de in-gredientes dou rações amostradas.

Todas as amostras foram submetidas às análises de ma-téria seca (MS), proteína bruta (PB), mama-téria mineral (MM), fibra bruta (FB), estrato etéreo (EE), energia bruta (EB), cálcio (Ca) e fósforo (P). Considerando-se que as ra-ções de terminação (RT) constituem a maior percentagem das rações utilizadas em uma granja, realizou-se a análise dos micro - elementos: cobre (Cu), ferro (Fe), zinco (Zn) e manganês (Mn). As análises químicas foram realizadas de acordo com as metodologias descritas pela Association of Official Agricultural Chemists (1980).

A Pesquisa de sairnonelas foi realizada em 379 amos-tras, de acordo com as recomendações do Laboratório Na-cional de Referência Animal (Brasil. Ministério da Agricul-tura 1981b), com pequenas modificações feitas em função da rotina e dos meios de cultura empregados no laboratório. De cada material pesavam-se 25 gramas, colocando-os em frascos Erlenmaycr de 500 mI, ao qual se adicionava 225 ml de caldo lactosado. Após a homo-geneização da amostra, fazia-se a incubação a 37?C, por 18 a 24 horas, quando então se transferia 10 ml para ou-tro frasco contendo 90 ml de caldo selenito. Este caldo era incubado a 43 °C, durante 24 horas, quando se fazia o repique, com alça de tio-níquel-cromo para placas de Petri contendo o meio agar- salmonela-shigefla (SS).

Após24 horas de incubação, a 37 °C, faria-se a leitu-ra das placas, repicando-se as cultuleitu-ras suspcitas de Salmo-nelas spp. para meio de agar nutritivo. Após incubação, a 3 7°C, por 24 horas, e comprovada a pureza da cultura, realizavam-se as provas bioquímicas, de acordo com Edwards & Ewing (1972). As amostras identificadas como

Salmonelía eram conservadas em meio de Dorset e envia-das ao Laboratório de Enterobactérias da Fundação Oswaldo Cruz, para a tipagem sorológica.

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COMPOSIÇÃO QUÍMICA E OCORRÊNCIA DE SALMONELA 379

rial amostrado foram analisadas em termos de média e erro-padrão da média, dentro de cada mês no período totaL

Os resultados foram comparados com valores preconi-zados para cada ração nas diferentes fases do ciclo de pro-dução de suínos, sendo que os concentrados protéicos

fo-ram confrontados com a etiquetagem das embalagens.

RESULTADOS E DisCuSSÃO

Na Tabela 1, estão relacionadas as característi-cas gerais da produção de suínos das granjas de re-produtores no Estado de Santa Catarina. Para melhor caracterização, adotou-se como critério es-tratificar as granjas dc acordo com o número de matrizes. Foi constatado que 62,6%, 21,5% e 15,9% das granjas possuiam , em média, 55 ± 2,85, 133 ± 4,87 e 379 ± 49,1 matrizes; adquiriram, pela ordem, 27,61%, 35,85% e 61,75% das raçes industrializadas, e utilizaram 64,18%, 30,40% e 29,41% do milho produzido na proprie-dade, para o preparo de rações.

Quanto ao manejo da alimentação nas fases de gestação e lactação, a ração era fornecida de forma controlada. Nas demais fases, o arraçoamento era à vontade, sendo este sistema similar em todas as granjas. -

Estes resultados evidenciaram que o manejo da alimentação das granjas foi considerado tecnica-mente adequado, segundo o preconizado pelo sis-tema de produção para suínos (Sissis-temas de pro-dução... 1978).

Resultados referentes à composição química média anual das diferentes rações, concentrados e ingredientes utilizados, encontram-se na Tabela 2.

As rações inicial, crescimento e terminação apresentaram-se com teores médios em nutrientes similares aos estabelecidos pelo National Research Council (1979), para estas fases.

As rações fornecidas

as

fêmeas em gestação e lactação, assim como aos reprodutores machos, continham teores de Proteína Bruta (PB).superio-res a 15%, estando os mesmos acima daqueles es-tabelecidos para essas fases, os quais, segundo o National Research Council (1979),.são de 12%pa-ra as fêmeas em gestação ,e pa12%pa-ra reprodutores ma-chos, e de 13% para as fêmeas em lactação.

Quanto aos demais teores da composição quí-mica, não foram constatadas variações com relação àqueles níveis preconizados nas tabelas de exigên-cias.

A análise dos microrninerais (Fe, Cu, Zn, Mn) realizada nas rações de terminação revelou que, em-bora os níveis desses elementos se encontrem aci-ma dos recomendados pelo National Research Council (1979), são bem inferiores àqueles consi-derados como tóxicos aos animais que, segundo o National Research Council (1980), são 250 para Cu, 3.000 para Fe, 400 para Mn e 1.000 para Zn, expressos em mglkg.

A análise da composição química média das ra-ções utilizadas pelas granjas de reprodutores noEs-tado de Santa Catarina revelou que, com exceção dos microminerais das rações de terminação, os demais teores dos nutrientes das diversas rações analisadas encontram-se em uma faixa de variação adequada tecnicamente, segundo as normas de exi-gências nutricionais estabelecidas nas tabelas con-sultadas.

Com relação à composição química média dos concentrados protéicos para suínos em crescimen-to e terminação, bem como para os reproducrescimen-tores (Tabela 2), observou-se que, com exceção da per-centagem de cálcio, que foi inferior, os demais teo-res de nutrientes, em ambos os concentrados, apre-sentaram-se dentro de uma faixa de variação simi-lar àqueles estabelecidos como níveis mínimos e máximos de garantia (Tabela 3) descritos nos rótu-los e/ou etiquetas das diferentes marcas de concen-trados protéicos, analisados no presente levanta-mento.

Assim sendo, verificou-se que, em termos gerais a composição percentual dos concentrados utiliza-dos pelas granjas de reprodutores em Santa Catari-na são quimicamente adequados e estão de acordo com as garantias estabelecidas nos rótulos das saca-rias.

Quanto à variação da composição química dos ingredientes comumente utilizados pelas granjas amostradas, observou-se que o milho e o farelo de trigo apresentaram teores de nutrientes similares àqueles encontrados por .Fialho et al. (1982 a, b). Entretanto, os farelos de soja, de arroz integral e a farinha de carne e ossos bovinos apresentaram teo-res de proteína bruta superioteo-res aos encontrados

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TABELA 1. Características gerais da produção de suínos das granjas de reprodutores suínos do Estado de Santa Ca-tarina (Percentagens). Item Estratificação 15-100 Números 101 -200 Matrizes >201

Número de granjas amostradas 67 23 17

Numero médiO de matrizes por granja 55 ± 2,85 133 ± 4,87 379 ± 49,1

Compra de rações Leitôes 77,61 73,90 76,50 Crescimento 25,37 26,10 58,80 Lactação 4,48 21,70 52,90 Gestação 298 21,70 58.80 Preparo de ração Mistura manual 5,97 - - Mistura automática 89,55 73,90 5880 Capacidade 200 -500 kg 80,60 65,20 11,76 do misturador: 500.1.000kg 8.95 8,70 41,18

Tempo mistura 5.10 min.l 65,67 52,17 11,76

16-30(min.) 29,93 21,74 35,29

Diário 82.09 69,60 58,60

Semanal 13,43 13,00 4140

Milho: (produção própria) 65,18 3040 29,41

Manejo da alimentação Leitões na creche: à vontade 92,54 73,91 80.35 0,25 - 1,50 kg/dia 7,46 26,09 17.65 Fase de crescimento: à vontade 87,87 86,95 76,47 0,5.2,0 kg/dia 12,13 13,05 23,63 Fase de terminação: à vontade, 8485 95,65 82,35 2,0 -3,0 kg/dia 15,15 4.35 17,65 Porcas em lactação: à vontade 13,86 8,70 12.49 2,0 -3,0 kg/dia 19,99 17,39 18,76 3.1 -5,0 kg/da 66,15 73,91 68,75 Porcas em gestação: 1,0 - 3.0 kg/dia 93.94 95,65 100.0 3,1 . 5,0 kg/dia 6,06 4,35 -

pelos referidos autores. Estas variações na compo-sição química foram consideradas normais, uma vez que existem diferenças de cultivares, clima, so-lo, bern como no método de processamento, as quais podem influenciar a composição química dos

ingredientes,

Nas Tabelas 4 e 5 são apresentadas a composição

m&a mensal das rações de lactação e a de termi-nação, respectivamente.

Constataram-se pequenas variações nos teores dos nutrientes em ambas as rações, durante o pe-ríodo de amostragern, ficando evidenciado, desta forma, que, para estas rações, os teores dos nu-trientes foram preservados no decorrer do ano.

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COMPOSIÇÃO QUÍMICA E OCORRÊNCIA DE SALMONELA 381

TABELA 3. Composição química média dos níveis de garantia dos rótulos das diversas marcas de concentrados protéicos comerciais utilizados nas granjas de reprodutores suínos em Santa Catarina. Concentrado protélco Item (%) Crescimento- -term4naçao (83) Reprodução (52)1 Matéria seca2 87,7 ± 0,11 86,1 ± 1.55 Prote (na bruta3 36,9 ± 0,40 36,2 ± 0,71 Fibra bruta 2 7,6 ± 0,21 7,7 ± 0.25 extrato etéreo3 3.5 ± 0.13 3,6 ± 0,15 Matéria mineral2 16,6 ± 0,38 16,6 ± 0.45 Cálcio2 3,9 ± 0,09 4,0 ± 0,09 Fósforo 3 1,5 ± 0,03 1.6 ± 0,03 1 Número total de concentrado protéico amostrado

du-rante o período do levantamento.

2 Nível máximo de garantia estabelecido pelo fabricante. Nível mínimo de garantia estabelecido pelo fabricante. As Tabe1s 6 e 7 apresentam o isolamento de salmonelas a partir das amostras de rações, de ingre-dientes e concentrados. Das 379 amostras exami-nadas, 22 (5,8%) estavam contamiexami-nadas, destacan-do-se, pelo maior percentual de amostras positivas, a farinha de carne e ossos bovinos (três dentre oito examinadas) e os concentrados (nove em 58).

Es-tes resultados concordam com os relatados por Silva et al. (1973), Miranda et ai. (1978), Yoshimura er aI. (1979) e Nabbut et ai. (1982), que encontraram maior freqtiência de contamina-ção nas farinhas de carne e ossos

Observou-se, neste trabalho, uns alto índice de contaminação por s'almonela (15,5%) na amostra-gem dos concentrados protéicos. Este índice é si-mila.r ao 13,62% relatado por Nabbut et ai. (1982). Segundo Linton(1981), o tratamento pelo ca-lor (80?C a 85?c, por-minuto) ésuRciente para a eliminação das enterobactérias dos alimentos. Con-siderando que os concentrados foram submetidos a tratanlentos térmicos durante a peletização, os re-sultados encontrados sugerem que o processo de peletização industrial dos concentrados foi inade-quado, ou que ocorreu urna contaminação entre a industrialização dos mesmos e as granjas.

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COMPOSIÇÃO QUÍMICA E OCORRÊNCIA DE SALMONELA

TABELA 6. Isolamentos de salmonelas a partir de con- centrados, ingredientes e de rações prepara-

das em granjas de reprodutores suínos em

Santa Catarina. TABELA 6. Continuação.

Número de amostras Número de amostras

Tipo de alimento Tipo de alimento

Examinadas Pdsitivas (%) Examinadas Positivas

Concentrado Ração de

protéico 58 9 15,50 crescimento 30 1

Farinha de carne Ração de

e OSSOS bovina 8 3 3750 terminação 47 4

Ingredientes de Ração de gestação/

origem vegetal 80 O 0,00 lactação 61 2

Premix vitam(nico

-rriinerálico 22 O 0,00 Total 379 22

Ração inicial 73 3 4,10

TABELA 7. Sorotipos de salinonelas isolados de concentrados, ingredientes para rações é zações preparadas em granjas de reprodutores suínos em Santa Catarina.

Grupo Sorotipo Concen-

trados proticos Farinhada carne e os- sos bovina Números de isolamentos Ração Ração inicial cresci- rnento Ração termi- nação Ração gestação lactação Total S. chester, - - - 1 - - - S. derbi 2 - - . - - 2 S. oranenbupg 1 2 S. tennessee 1 . 1 - 1 - 3 S. /nfantis - 1 . -. - - 1 C3 S.Iabadi - 1 - - - - 1 S. Keistucky . - 1 - - 1 E 1 S. ybridge 1 . - - - - 1 S.anatum . . - 1 - 1 E4 S,Iexington . - . - - 1 1 S. senftenberg . 1 - . - 1 2 S. raus 1 S. friedersau K S.cerro S.9,2:1,7 S.13,22,fg . - 1 .. . 1 S.6,7r- 1 N°de isolamentos! 9158 318 3173 1130 4147 2161 221379 total de amostras

Este total inclui os seguintes Ingredientes cujas culturas foram negativas para salmonela: matérias-primas de origem vegetal (80 amostras) e premix minerálico-vitamÇnico (22 amostras).

383 1%) 3.33 8,51 3,28 5,CD

(8)

CONCLUSÕES

1. A composição química das rações, concentra-dos e ingredientes utilizaconcentra-dos nas granjas de repro-dutores do Estado de Santa Catarina, durante o período estudado, foi considerada adequada.

2. Os exames realizados indicaram que existem rações, concentradas e farinhas de carne e ossos bovinos contaminados por salmonela, sendo estes utilizados pelas granjas de reprodutores suínos no Estado de Santa Catarina.

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