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BRASIL, O PAÍS DA LEI DE GÉRSON!!! Página: 04

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Academic year: 2021

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Obs.: Todas as capas da Revista AMNI, estão relacionadas a Coluna: “Com a palavra” Venda Proibida abril de 2021

O ESTETO

em revista

Página: 04 Número

96

Ano

09

NOSSA HISTÓRIA

SAÚDE / TECNOLOGIA

DICAS CULTURAIS

BRASIL, O PAÍS DA

“LEI DE GÉRSON”!!!

(2)

Rua Professora Venina Correa Torres,

nº 230 - loja 240 - Centro

Nova Iguaçu II

Rua Marechal Floriano Peixoto,

nº 1302 - Centro

Nova Iguaçu I

Rua Expedicionários, nº 62,

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EXPEDIENTE

Presidente: Dr. José Roberto Pinto Barbosa Vice-Presidente: Dr. Carlos Alberto Vianna Primeiro-Secretário: Dr. Alex Serpa Biazucci Segundo-Secretário: Dr. Abdallah Elias Rizk Primeiro-Tesoureiro: Dr. Carlos Alberto Ramos Segundo-Tesoureiro: Dr.ª Marizi Queiroz Ribeiro Diretora Social: Dr.ª Cynthia de Souza Meyrelles Diretor Científico: Dr. Clanir Marques Ribeiro

Número 96 • Ano 09 Abril de 2021 Revista AMNI é um órgão informativo da

Associação Médica de Nova Iguaçu. Fundada em 15 de outubro de 1955 e consi-derada de utilidade pública pela Resolução n.º

2002 da Câmara Municipal de Nova Iguaçu, de 09 de junho de 1967, e pela Lei n.º 5873 da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, de 14 de junho de 1967, com sede própria e foro na cidade de Nova Iguaçu – RJ, é uma sociedade civil sem fins lucrativos, representativa dos médicos a ela filiados e com duração indeterminada. Para sugestões, elogios e reclamações

entre em contato pelo e-mail: marco.assomedni@gmail.com

Editora: Patricia de Paula | MTB 23892/RJ Diagramação: Ronaldo C. Diniz

Impressão: Gráfica Colormarc Revisão: Paulo Cesar Nunes

Administração: Marco Antônio Bacelar Nunes Tiragem Mensal: 2.000 exemplares Sede Rua Prof. Venina Corrêa Torres, 140 - Centro - Nova Iguaçu - RJ Contatos: 21 2767-0711 | 21 2667-5305 | marco.assomedni@gmail.com

Por Patricia de Paula

Editora

O ESTETO

Nesta

Edição

O

lá caros leitores! Como estão?

Desejo do fundo do coração que estejam to-dos bem e com saúde. Neste período de pandemia é inevitável refletir sobre a vida, as nossas esco-lhas e até sobre o porquê de tudo isto. Nas minhas investigações me deparei com um texto de autor desconhecido que mostra como a pandemia é vis-ta sob a ótica budisvis-ta. E este texto nada tem a ver com religião, ok? É apenas sobre uma maneira de enxergar o que vem acontecendo.

Trata-se de uma conversa entre discípulo e mes-tre, que mostra o primeiro, sofrido, sem entender o motivo de um vírus tão agressivo. Ao que ques-tiona o mestre: “Qual é o propósito?”. O mestre responde: “Aprendizado. Esta pandemia foi gera-da pelo homem através gera-das constantes violações das leis universais”.

Ainda sem entender a profundidade daquelas pa-lavras, o discípulo afirma: “Mas algo tão ruim vai causar muita destruição”. O mestre responde ime-diatamente: “O coronavírus não é ruim. Também não é bom. É necessário, o que é muito diferente. Não há nada errado com o universo. Se o corona-vírus está presente é porque a Divindade permitiu, de outra forma ele não poderia existir”.

A conversa ainda se estende por mais um tempo, entre questionamentos e respostas. Mas eu gosta-ria de fechar com uma afirmação precisa do mes-tre budista e que muito serve para nossa reflexão: “O injusto não existe no amor universal. Isto existe apenas em sua mente, que não entende o propó-sito profundo. O que existe é o justo, o preciso, o exato, o correspondente e a sintonia. Você precisa entender que ninguém experimenta uma experiên-cia que não corresponde a ela. E se corresponder a ela, ele a viverá, seja na resistência, na cura ou na morte física. Você recebeu o poder de tomar decisões através do seu livre-arbítrio, e estas se-rão respeitadas por todo o universo. Você pode escolher o medo ou escolher o amor. A decisão é sua. Neste momento, qual a decisão que você está tomando? Você escolheu o medo ou o amor? A escolha é sua, mas terá um resultado, que também é seu e você terá que assumir”.

Bom, o texto foi um pouquinho editado, mas acho que conseguiu transmitir a essência dessa con-versa tão profunda. Que saibamos fazer a escolha certa em nossa caminhada.

Um abraço fraterno e até mês que vem!

COM A PALAVRA DIRETORIA ONCOLOGIA ORTOPEDIA PLANEJAMENTO ALIMENTAR CARDIOLOGIA INFORME UNIMED SAÚDE BUCAL ENDOCRINOLOGIA CLAUDIO MOURA - VIP’S NOSSA HISTÓRIA

GINECOLOGIA / OBSTETRÍCIA VIDA SAUDÁVEL

SAÚDE MENTAL

LITERATURA / SAÚDE / DIVERSÃO GESTÃO CONTÁBIL

GESTÃO DE PROP&MKT SAÚDE / TECNOLOGIA DICAS CULTURAIS

GASTRONOMIA / COLUNA SOCIAL

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COM A PALAVRA AMNI

BRASIL, O PAÍS DA

“LEI DE GÉRSON”!!!

manas e seus princípios orientadores, princí-pios morais.

Toda cultura e toda sociedade é baseada em valores definidos a partir do que é o bem e o mal, o certo e o errado.

Estas interpretações são fundamentadas em valores morais socialmente construídos e cabe à ética se dedicar ao estudo destes va-lores.

Vivemos um momento único em nossas vi-das.

Momento este que não conseguimos imagi-nar...

E mesmo com toda a tristeza e desgraça vivi-da por todos nós, os homens públicos e seus asseclas usaram a Pandemia para desviar di-nheiro público, por intermédio de compras su-perfaturadas e algumas até desnecessárias.... e o nosso povo sem atendimento, sem hospi-tais, vivendo a maior crise de toda história; e o mais triste de tudo isto: 358 mil mortes.... Tudo pela ganância, com o objetivo de levar vantagem em tudo e exclusivamente em be-nefício próprio.

(Meryl Streep) é o fio condutor da trama e mostra que o esquema de fraudes afetou tam-bém pessoas comuns. A protagonista perde o marido em um acidente de barco em Nova York. Quando descobre que a seguradora que pagaria as indenizações dos familiares afe-tados é uma empresa fantasma, ela passa a seguir rastros deixados pelos advogados do Panamá. Antonio Banderas reproduz o absur-do momento em que Fonseca esbraveja para a imprensa sobre as doações vindas da Ode-brecht e aceitas pelo Presidente Varela: “... que se ele estivesse mentindo, que caísse um raio em sua cabeça”. Como mostra o filme, a dupla ficou detida por apenas três meses e acabou liberada pela Justiça panamenha com o pagamento de uma fiança de 500.000 dóla-res cada um.

É por isso que estamos perdendo cada vez mais a nossa credibilidade no mercado inter-nacional...

O que significa isto de verdade?

Significa que, cada vez mais, empresas multi-nacionais, que estão atuando em nosso terri-tório, nosso Brasil, não queiram investir mais aqui...; que novas empresas não vão querer vir para o nosso país e, o pior, algumas sim-plesmente irão fechar e vão embora... Aumento no desemprego, aumento na instabi-lidade, atraso no conhecimento tecnológico.... Muitas perdas!!

Viramos o país da lavagem de dinheiro, da propina, da propina com lobby, da propina po-licial, da propina política, propina moral e da total falta de ética...

Ética! Que ética???

A ética é uma área do conhecimento que tem como objetivo a investigação das ações

hu-P

ara os que não lembram da sua origem, ou não eram nem nascidos, a Lei de Gé-rson surgiu na década de 70, quando o fa-moso jogador de futebol, Gérson, foi garoto propaganda de uma marca de cigarros e dizia, em um comercial, a icônica frase: “Eu gosto de levar vantagem em tudo, certo? Leve você também!”

Já se passaram mais de 40 anos e esta ci-tação de Gérson sintetiza até hoje o jeitinho brasileiro de fazer o errado parecer certo. E, a partir dali, década de 70, a vontade de querer levar vantagem em tudo contaminou os discursos, as relações e ações do povo brasileiro.

A frase está totalmente enraizada na cultura popular, pois virou sinônimo de que levar van-tagem acima de tudo é o certo, sem respeitar códigos éticos ou morais.

O errado é o certo, e o certo é o errado!!! Infelizmente, vivemos este momento a ferro e fogo.

Muitos querem levar vantagem e levam isto como estilo de vida...

É uma pena, pois hoje no mercado internacio-nal somos vistos como chacota, como país da corrupção, país sem ética etc...

Até no cinema somos mencionados... Com o filme “A LAVANDERIA”, lançado em setembro de 2019, que tem a sua produção tragicômica executada pela dupla central da questão: os advogados Jurgen Mossack (Gary Oldman) e Ramón Fonseca (Antonio Banderas), donos do escritório de advocacia panamenho Mossack Fonseca, responsá-vel por comandar empresas offshore. Ellen

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“AMNI: a nossa Casa”

MARCO

ANTONIO B.

NUNES

ESCRITO POR: • Gestor AMNI • BN Consultoria carinho para todos vocês, especialmente em todo este período da Pandemia. Agradece-mos também aos nossos queridos leitores, pois sem vocês a nossa revista não teria finalidade.

Ajudem-nos a cumprir a nossa NOBRE MIS-SÃO! Façam parte do nosso projeto de tra-balho e de vida. PENSEM SEMPRE POSITIVO, IMAGINEM SEMPRE O MELHOR PARA TODOS! Agora, curta e leia todas as colunas e maté-rias, pois elas são elaboradas pensando em você e no bem de todos nós.

Críticas, elogios, dúvidas, matérias e mensa-gens para nossos colunistas – Enviar para: marco.assomedni@gmail.com

Não esqueça, acesse e curta a nossa página no Facebook: “Associação Médica de Nova Iguaçu”.

Viva a AMNI!!

E, JUNTOS, se Deus quiser, superare-mos a pandemia e todas as dificuldades decorrentes.

Este é o povo do jeitinho brasileiro. O jeitinho de levar vantagem em tudo!!! O que será, ou melhor, qual será o futuro dos nossos filhos?

Qual será o nosso legado, no meio deste modo enraizado de levar vantagem em tudo e acima de tudo, sem respeitar códigos éticos ou morais?

Tenho pena de nossos filhos!!! Que Deus proteja nossas famílias!!!

E agora voltando a nossa Casa AMNI! Esta-mos bem adiantados com o nosso Ciclo de Gestão, que está sendo totalmente adaptado a um novo modelo on-line; pois temos que nos readequar a uma nova realidade e a uma nova maneira de valorização das pessoas e da vida. E sobre a Festa da nossa Casa, que este ano, em outubro, celebrará 66 anos de existência e o Dia do Médico, ainda estamos avaliando muito se será possível a sua exe-cução e celebração com um razoável nível de segurança. O nosso projeto social está quase pronto também, pois os tempos são

difíceis e temos que nos auxiliar mutuamente, demonstrando

nossa força e união.

E, mais uma vez, temos que agradecer de coração aos nossos colunistas e a todos aqueles que dão vida a nossa revista, que é feita com muito Somos o país do jeitinho brasileiro.

Jeitinho de armar em cima de tudo e de todos. Quem já não furou uma fila?

Quem já não usou a fila de idosos, gestantes e de portadores especiais?

Quem não rouba a energia da Light? Quem não rouba a Cedae?

Quem não subornou um policial?

Quem não devolveu o troco que recebeu er-rado?

Quem já achou um dinheiro e não devolveu (nem tentou)?

Quem não avançou um sinal de trânsito? Fe-chou um cruzamento? Estacionou em um lo-cal proibido? Uma vaga especial?

Quem não encontrou um celular e não devol-veu?

Quem não vendeu seu voto??? E este foi o pior.... pois os eleitos por você estão no po-der!!!

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DIRETORIA

SAÚDE X POLÍTICA X AMNI

Dr. Alex Serpa

Biazucci

ESCRITO POR:

Segundo secretário AMNI

E

stamos passando por um dos momentos mais difíceis da história da medicina, onde temos que enfrentar uma doença que se torna assustadora com seu poder de disseminação e complicações severas, tirando a vida de muitas pessoas, inclusive profissionais de saúde, que estão na linha de frente nesta batalha. Do outro lado temos um jogo político sujo e alguns meios de comunicações que desejam transformar esta grave doença numa forma de enriquecimento, com isto levando a população a um grande de-sespero e a uma perda da capacidade de sobre-vivência digna.

Neste ano nossa Casa (AMNI) vai comemorar, no dia 15/10/2021, 66 anos de existência, quando muitos dos nossos fundadores se foram com a pandemia em curso. A Associação Médica é uma entidade sem fins lucrativos, trazendo alguns be-nefícios para os seus associados como: • Estacionamento

• Auditório à sua disposição: quando o seu evento não tiver fins lucrativos (sem ônus de locação) e, quando houver fins lucrati-vos, com preços especiais para os nossos associados.

• Sala do médico com toda infraestrutura, onde os colegas podem se reunir e debater casos e experiências.

• Revistas e sites a sua disposição para anun-ciar (preços especiais para Associados), escrever e dividir experiências.

• Assessoria jurídica e contábil

• Clube de benefícios com empresas parcei-ras

Neste momento de pandemia, nós associados devemos nos reunir mais em nossa Casa com o objetivo de troca de informações técnicas e ge-rais, a fim de que possamos fortalecer cada vez mais nossa Classe e orientar nossos pacientes da melhor forma possível, evitando que a popu-lação seja massacrada por informações que não são técnicas e/ou verdadeiras, visando trazer

apenas benefícios financeiros para um determi-nado grupo(s), que não tem conceitos e valores como os nossos, que basicamente colocamos o conhecimento e a experiência para ajudar e salvar vidas.

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DR. PAULO

SERGIO

PERELSON

ESCRITO POR: Oncologista

ONCOLOGIA

CÂNCER GASTROINTESTINAL: HÁBITOS POUCO

SAUDÁVEIS SÃO FATORES DE RISCO

integrais, carnes com pouca gordura, peixes, ovos e água. Evitar alimentos industrializados que possuem alto índice de sal, açúcar e compostos químicos em suas composições e dar preferên-cia ao alimento de verdade, que vem diretamente da natureza.

Além disto, para promover o equilíbrio dos níveis de hormônios, reduzir o tempo de trânsito gas-trointestinal, fortalecer as defesas do corpo e aju-dar a manter o peso corporal adequado, é muito importante introduzir o hábito de realizar ativida-des físicas como parte da rotina diária. Existem recomendações que sugerem a realização de pelo menos 30 minutos de atividade física por dia, mas já há evidências de que, mesmo quando realizada por menos tempo, a atividade física traz benefícios para a prevenção de câncer e para a saúde. Por isto, busque uma atividade que lhe dê prazer e insira ela em sua rotina.

É necessário reforçar também a importância de parar de fumar e se manter longe do tabagismo. Além disto, precisamos destacar também que devemos ter atenção ao consumo de álcool. Busque beber de forma moderada e, se possível, abandone também este hábito.

Para completar todas as etapas para manter a sua saúde em dia, não esqueça de estar em dia com seus exames. Visite regularmente o seu médico e, em caso de qualquer sinal ou sintoma, conver-se com ele sobre o assunto. Lembre-conver-se que está em suas mãos e nos seus hábitos o poder de evi-tar o desenvolvimento de diversos tipos de tumor. superior do abdômen, aumento do tamanho do

fí-gado, presença de íngua na área inferior esquerda do pescoço e nódulos ao redor do umbigo. No caso deste grupo de tumores gastrointesti-nais, apenas o câncer colorretal consegue ser diagnosticado de forma precoce. Isto porque exames de rotina, como a colonoscopia, conse-guem indentificar os principais sinais da doença. Isto faz com que este tipo de tumor se torne uma doença tratável e frequentemente curável. Já o câncer de estômago e esôfago, por só

apre-S

egundo um estudo publicado na Revista Can-cer Epidemiology, em 2019, 27% dos casos de câncer poderiam ser evitados com um estilo de vida saudável. Os dados são resultado de um projeto realizado por pesquisadores do Departa-mento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP) e da Harvard University, nos Estados Unidos. Um grupo de tumores que tem seu desenvolvi-mento diretamente relacionado a hábitos poucos saudáveis, principalmente a uma alimentação pobre em nutrientes e com alto consumo de in-dutrializados, é classe dos cânceres gastrointes-tinais. Estes tumores podem ocorrer em qualquer parte do trato gastrointestinal, do esôfago ao ânus, e é sobre eles que vamos dedicar a discus-são na coluna deste mês.

Para exemplificar, tanto o câncer de esôfago, quanto o de estômago e o colorretal, têm maio-res chances de serem desenvolvidos em pesso-as obsespesso-as e que possuem uma alimentação não saudável. O consumo de carnes processadas em excesso como salsicha, mortadela, linguiça, presunto, bacon, blanquet de peru, peito de peru e salame, além da ingestão excessiva de carne vermelha (acima de 500 gramas por semana) também aumentam o risco para estes tipos de câncer.

No caso específico do câncer de esôfago a obe-sidade acaba favorecendo o desenvolvimento da doença do refluxo gastroesofagiano (DRGE), caracterizada por um refluxo ácido crônico, que ocorre quando o conteúdo do estômago retorna para o esôfago. Esta doença é um importante fa-tor de risco para este tipo de tumor.

Outra combinação de hábitos que é bastante nociva para o corpo humano é a ingestão de ál-cool e o tabagismo. O tabagismo, isoladamente, já é responsável por 25% dos casos de câncer de esôfago. O risco aumenta rapidamente com a quantidade de cigarros consumida. Mesmo as pessoas que já fumaram, mas interromperam o uso, possuem risco aumentado de desenvolver este câncer quando comparadas aos que nunca fumaram. Já o consumo de álcool está compro-vadamente relacionado aos tumores de estômago e esôfago, não havendo níveis seguros de inges-tão. Como ambos os ativos já são prejuduciais, a combinação entre bebidas alcoólicas e cigarro juntos aumenta em 20 vezes a chance de câncer. Dentro deste grupo de doenças, o câncer de es-tômago e o câncer de esôfago não apresentam sintomas quando em estágio inicial. Porém, com a progressão da doença, podem surgir sinais como dificuldade ou dor ao engolir, dor torácica, sensação de obstrução ao engolir, náuseas, vô-mitos e perda do apetite, no caso do tumor de esôfago. Já no tumor localizado no estômago, os sinais são: perda de peso e de apetite, fadiga, sensação de estômago cheio, vômitos, náuseas, desconforto abdominal. Se esta doença já estiver em estágio avançado, sintomas mais evidentes podem aparecer como massa palpável na parte

sentarem sintomas em fases mais avançadas, o diagnóstico precoce é possível em apenas parte dos casos. De qualquer forma, ao notar qualquer um dos sinais, que já expusemos neste artigo, busque imediatamente um gastroenterologista. Uma vez diagnosticados, o tratamento destes tipos de tumor pode ser feito com cirurgia, ra-dioterapia e quimioterapia, de forma isolada ou combinada. A decisão irá depender do estágio da doença e das condições clínicas do paciente em questão.

Ao discutir sobre os cânceres gastrointestinais fica evidente a necessidade de apontar que todos nós temos o poder de tentar evitar estas doenças. Este poder se encontra nas escolhas diárias que fazemos em nossas vidas. É necessário buscar manter uma alimentação balanceada, com alta ingestão de frutas, legumes, verduras, cereais

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Rua Gessyr Gonçalves Fontes, 153

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ORTOPEDIA

CONDROSSARCOMA

DRA. LUMA

DUARTE

BARBOSA

ESCRITO POR: Ortopedista Para maiores informações e consultas: CONI (Clínica Ortopédica Nova Iguaçu) Rua Quintino Bocaiuva, 77 – Centro / NI Telefone: (21)2768-2017

var o osso adjacente ao tumor. Nos casos

agressivos, a histologia admite tumores de

grau intermediário e alto grau, que são

trata-dos pela amputação. E ainda, como terapia

adjuvante, pode ser usada a quimioterapia.

Para um bom prognóstico, se faz necessário

um profissional especializado para efetuar o

diagnóstico e uma terapia mais apropriada.

raramente, a partir da cobertura

cartilagino-sa de um osteocondroma.

Os condrossarcomas têm uma história

natural indolente, com pacientes que se

apresentam, tipicamente, com dor e

tume-fação. Para diagnóstico, são usados vários

métodos para a detecção destas neoplasias,

como radiografias convencionais,

tomogra-fias computadorizadas (TC) e ressonância

magnética. O diagnóstico definitivo, através

de histopatologia, é realizado após a biópsia

da lesão.

O tratamento depende do grau histológico

do condrossarcoma e da extensão da

doen-ça ao diagnóstico. No caso das lesões

loca-lizadas, tem-se baixo grau histológico, com

poucas possibilidades de metástases.

Sen-do assim, o tratamento consiste na

ressec-ção ampla da lesão, o que permite

conser-O

s condrossarcomas são tumores

ósse-os malignósse-os primáriósse-os que se

caracteri-zam pela produção de cartilagem

neoplási-ca. Representam a segunda neoplasia óssea

mais frequente dentre os tumores ósseos

primários malignos. O comportamento

des-tes tumores é variável, desde uma forma de

crescimento lenta, com poucas

possibilida-des de metástase, a uma forma agressiva

sarcomatosa, com grande possibilidade de

metastatização.

Frequentes na idade adulta e na senilidade,

com incidência máxima entre a quarta e a

sexta décadas da vida, eles representam

aproximadamente 20% a 25% dos

sarco-mas ósseos. Acometem preferencialmente

os ossos planos, especialmente as cinturas

escapular e pélvica, mas também podem

acometer as partes diafisárias dos ossos

longos. Eles podem surgir primariamente ou

de forma secundária, como transformação

maligna de um endocondroma, ou, mais

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PLANEJAMENTO ALIMENTAR

CLARA N.

FILIPAK

ESCRITO POR: Nutricionista

CRN: 20101893

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BENEFÍCIOS

DO CACAU

Mas todos estes efeitos só serão adquiridos se forem consumidos chocolates com maior % de cacau (60% em diante). Chocolate ao leite contém pouquíssima quantidade de ca-cau e muito açúcar! Além de todos estes be-nefícios ele fornece saciedade por ser uma fruta rica em gorduras, que são favoráveis ao nosso organismo e você consegue comer de forma moderada. Dá para ser utilizado em di-versas preparações no dia a dia: em receitas, o cacau em pó pode ser salpicado em frutas, colocar em vitaminas.

E se você acha que é impossível gostar de chocolate amargo eu afirmo que tudo é a construção de hábitos; aumente o percentual de cacau aos poucos, comece com o meio amargo tradicional e depois vá aumentando até o seu paladar se adaptar.

A

semente de cacau, o chocolate em pó e os chocolates amargos são ricos em compostos fenólicos. Os principais compostos encontrados são os taninos e os flavonoides. São antioxidan-tes que ajudam a reduzir o risco de doenças car-diovasculares, com uma potente ação no nosso organismo na prevenção das reações oxidativas, na formação de radicais livres e contra danos no DNA das nossas células. Além de uma variedade de vitaminas e minerais.

Os principais efeitos positivos para a saúde são as propriedades anti-inflamatórias, anticarcino-gênica, antiateroanticarcino-gênica, antitrombótica, antimi-crobiana, analgésica e vasodilatadora. Em mais ou menos 25g de chocolate 70% por dia conse-guimos obter os efeitos benéficos dele, e você pode incluir o cacau em pó também em diversas preparações!

Receita de mousse de chocolate

amargo saudável:

- Ingredientes: Clara de ovo - 3 unidades (45g)

- Chocolate amargo 70% cacau - 1 barra (100g)

- Xylitol (adoçante natural) - 1 colher de sopa (10g)

Forma de preparo: Bata as claras em neve até ficarem firmes. Derreta o chocolate no micro-ondas e reserve. Com o chocolate morno, misture delicadamente as claras ao chocolate. Em seguida, adicione o xylitol e misture. Coloque em uma travessa e deixe por 4h na geladeira antes de servir.

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CARDIOLOGIA

Pontos-chave do Posicionamento Científico da

American Heart Association sobre resultados adversos

na gravidez (RsAG) e risco de doença cardiovascular

(DCV): oportunidades únicas para a prevenção de

DCV em mulheres:

1. Distúrbios hipertensivos da gravidez, parto prematuro, diabetes gestacional, concepto pequeno para a idade gestacional, des-colamento prematuro da placenta e perda da gravidez são resultados adversos na gravidez, que aumentam o risco de uma mulher desenvolver fatores de risco de DCV e, posteriormente, DCV (doença coronariana fatal e não fatal, acidente vascular cerebral, vascular periférico doença, insuficiência cardíaca).

2. Ao avaliar o risco de DCV em mulheres, deve ser incluída uma história relativa à RsAG, porque as diretrizes de tratamento de colesterol de 2018 consideram estes eventos como potencializadores de risco de DCV para decidir sobre o uso de estatinas para a prevenção de DCV.

3. A adição de RsAG às ferramentas padrão de avaliação de risco de DCV não resultou em reclassificação significativa; no entanto, a capacidade preditiva incremental de RsAG é limitada devido à alta prevalência de fatores de risco de DCV convencionais entre mulhe-res de meia-idade e mais velhas com RsAG anteriores.

4. A lactação e a amamentação podem diminuir o risco cardiometabólico posterior da mulher. A amamentação foi associada a um menor risco de aterosclerose precoce, que era independente de comportamentos de estilo de vida. A duração mais longa da amamen-tação está associada a um risco menor de hipertensão incidente durante a meia-idade (40-49 anos).

5. Mulheres negras e asiáticas apresentam uma proporção maior de RsAG, com apresenta-ção clínica mais grave e piores resultados. Por exemplo, a taxa de letalidade para a pré-eclâmpsia é 2,7 vezes maior entre as mulheres negras do que entre as brancas. 6. Durante a gravidez, a aspirina em baixa dose

é recomendada para a prevenção da pré-e-clâmpsia em mulheres com risco aumentado de pré-eclâmpsia (mulheres com histórico de pré-eclâmpsia, gestação multifetal, doença renal, doença autoimune, diabetes, hiperten-são crônica etc.).

7. O período pós-parto (também conhecido como Quarto Trimestre) deve ser conside-rado uma oportunidade para se concentrar nas escolhas de estilo de vida que otimizam a saúde cardiovascular, incluindo controle de peso, cessação do tabagismo, atividade física e nutrição. Em particular, mulheres com história de pré-eclâmpsia devem ter avaliação do risco de DCV com monitora-mento da pressão arterial, lipídios, glicemia de jejum e índice de massa corporal.

8. Estudos adicionais que incluem o uso de aspirina, estatinas e metformina podem ser úteis na prevenção primária de DCV entre mulheres com histórico de RsAG. 9. Os sistemas de saúde precisam melhorar

as transições de atendimento para mulheres com RsAG. Estratégias são necessárias para: 1) identificar mulheres em risco. 2) facilitar a transferência de cuidados entre as equipes de obstetrícia e atenção primária. E 3) iniciar estratégias direcionadas para redução de risco.

10. O acesso a cuidados de saúde e cobertura de seguro, juntamente com a expansão do Medicaid (Atenção Primária na Estratégia de Saúde da Família), são métodos importantes para melhorar o acompanhamento pós-parto a fim de reduzir o risco de longo prazo de DCV.

Referência:

Parikh NI, Gonzalez JM, Anderson CA, et al. Adverse Pregnancy Outcomes and Cardiovas-cular Disease Risk: Unique Opportunities for Cardiovascular Disease Prevention in Women. A Scientific Statement From the American Heart As-sociation. Circulation 2021;Mar 29:[Epub ahead of print].

Comentários:

A abordagem dos desfechos desfavoráveis dos períodos de gravidez e aleitamento vividos pela mulher com foco nos resultados imediatos e futu-ros e sua influência no risco cardiovascular é de fato uma oportunidade louvável de incluir o

gêne-ro feminino em uma perspectiva de prevenção do risco pela vida inteira (“long time risk”), já que a literatura tem demonstrado as relações de risco entre RsAG e desenvolvimento de DCV, como re-ferido no item 1 do Posicionamento.

Desta forma, essa visão do processo permite que possamos enxergar os riscos cardiovasculares derivados das RsAG, como hipertensão, diabetes e fatores que concorrem para redução do tempo da gestação, além dos riscos relacionados aos grupos étnicos.

Dentro deste contexto, também temos a oportuni-dade da prevenção de complicações e desfechos desfavoráveis com a administração de medidas e medicamentos, tanto no período da gestação quanto no chamado “Quarto Trimestre”; e em particular o destaque para a amamentação, que pode influenciar positivamente, diminuindo o ris-co cardiometabóliris-co da mulher.

Por fim, fica a observação pessoal de que os obstetras e ginecologistas devem encaminhar estas pacientes para avaliação com os cardio-logistas e também como os serviços de saúde podem conduzir a abordagem integral da saúde cardiovascular da mulher, como fica disposto nos itens 9 e 10 do Posicionamento.

DR. PAULO

ROBERTO

PEREIRA DE

SANT’ANA

ESCRITO POR: Cardiologista

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INFORME UNIMED

OUVIDORIA DA UNIMED NOVA IGUAÇU GANHA

CERTIFICADO DE EXCELÊNCIA

M

ais uma vez reconhecida pela busca cons-tante na qualidade dos seus serviços, a Uni-med Nova Iguaçu acaba de receber a certificação máxima do Programa Ouvidoria de Excelência da Unimed do Brasil. Dividida em quatro categorias, a Cooperativa conquistou a melhor avaliação, sendo classificada como “Excelente”. Foram al-cançados 66 dos 68 pontos totais no POE. A cer-tificação tem validade de dois anos (2021/2023), podendo ser reavaliada após este período. – O sentimento que nos invade é de total gratidão. Gratidão pela dedicação e competência de toda a equipe que não mediu esforços para colocar em prática todos os planos de ação desenvolvidos. Gratidão a toda diretoria, em especial ao nosso Vice-presidente, Dr. Joé Sestello, por incentivar e nos conduzir neste processo. Gratidão ainda ao gerente Dr. Jorge Henrique, por estar sempre ao nosso lado e vibrar com cada passo alcançado – enfatiza Juliana Simões, responsável pela Ou-vidoria.

Certificação chancela eficiência do trabalho realizado pela Cooperativa O programa objetiva aprimorar as

Ouvido-rias do Sistema Unimed, não só para aten-der à RN nº 323 da ANS, como também transformar o setor em ferramenta

estraté-gica da gestão. Foram avaliados os dados de 2020, ano atípico e cheio de desafios, o que engrandeceu ainda mais a conquista para a singular.

DIA MUNDIAL DO RIM: DEBATE E ESCLARECIMENTOS PARA A POPULAÇÃO

Unimed Nova Iguaçu promove mais um evento voltado para a qualidade de vida

C

om o objetivo de conscientizar e orientar a população, pacientes e seus familia-res sobre a doença renal crônica e os seus desafios, a Unimed Nova Iguaçu, através do Núcleo de Atenção à Saúde (NAS), promoveu uma palestra on-line, no dia 18 de março. O assunto foi ministrado pelo Nefrologista Luciano Martins, pela Nutricionista do NAS Paula Curty, e mediado pelo Coordenador do NAS Luiz Claudio Mota. O evento contou com

o apoio da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN).

Segundo o especialista, o rim pode ser consi-derado um órgão tão vital quanto o coração. Os rins são responsáveis por muitas funções no organismo, tais como: regular a pressão arterial, “filtrar” o sangue, eliminar as toxinas do corpo, controlar a quantidade de sal e água do organismo, produzir hormônios que evitam a anemia e as doenças ósseas, entre outras.

Martins explicou que algumas patologias, como diabetes e hipertensão, infecção urinária de re-petição e uso regular de antibióticos podem au-mentar os riscos de comprometimento da função renal. O especialista alertou, inclusive, que cerca de 30% a 50% dos pacientes acometidos pela Covid-19, internados nas unidades de terapia in-tensiva, apresentam quadro de insuficiência dos rins.

Nefrologista e Nutricionista: dupla essencial no monitoramento

Diversos fatores podem desencadear a doença renal crônica e, de acordo com a Sociedade Bra-sileira de Nefrologia, uma vez instalada, a doença leva à perda progressiva do funcionamento dos rins, até a necessidade de realizar diálise. A fase que antecede a diálise envolve tratamento con-servador com acompanhamento do nefrologista e da nutricionista. “É fundamental que o paciente renal crônico seja acompanhado por uma equipe multidisciplinar. E o envolvimento da família con-tribui muito para a melhora do quadro crítico”, defende Luciano Martins.

Em sua palestra, Paula Curty mostrou as varia-das categorias de alimentos, destacando os per-mitidos e os produtos que devem ser evitados, inclusive por pessoas sãs. Ela salientou ainda a importância da ingestão de água, bem como da prática regular de atividade física, a fim de manter as taxas controladas e obter qualidade de vida. Para o especialista

o rim pode ser considerado um órgão tão vital quanto o coração

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COOPERATIVA CELEBRA DIA INTERNACIONAL DA

MULHER COM VASTA PROGRAMAÇÃO

P

ara celebrar o Dia Internacional da Mulher, a Unimed Nova Iguaçu desenvolveu diversas palestras remotas ao longo do mês para os seus colaboradores. Os encontros abordaram temas da atualidade e diversificados, a fim de promo-ver reflexão, maior conhecimento, troca de ideias e contribuir para a promoção da saúde física e mental das participantes.

No dia 08 de março, o Camu – Centro de Aten-dimento Multidisciplinar Unimed, promoveu o debate "Seja o que quiser ser – Case “Rayssa Vi-tória de Aguiar, uma hisVi-tória de superação”. O ob-jetivo foi falar como a autoestima bem trabalhada é fundamental para que a mulher possa superar desafios, muitas vezes criados em seu interior. Um bate-papo emocionante foi conduzido pelas colaboradoras Valéria Cândido (Terapeuta Ocupa-cional) e Jaqueline Ferreira (Fonoaudióloga). O Núcleo de Atenção à Saúde realizou no dia 15 palestras sobre a “Saúde da Mulher – cuidado especial em cada ciclo”, ministradas pela coo-perada Damiery Serapião (Geriatra) e pelas cola-boradoras Adkellen Beatriz (Enfermeira), Michelle Calado (Fisioterapeuta). De forma simples foram abordadas as diferentes fases da vida da mulher (da infância até a velhice), a importância da ado-ção de hábitos saudáveis ao longo da vida, como

a alimentação balanceada e a prática de atividade física é essencial para a manutenção da saúde e prevenção de doenças. Já a geriatra destacou que, para alcançar a terceira idade com bem-es-tar, é preciso começar o processo de cuidados precocemente, além de ser acompanhada por um

Geriatra a partir dos 60 anos a fim de obter me-lhores resultados.

O último encontro remoto, ocorrido no dia 26, contou com a participação da Dermatologista Carolina Serapião, que falou sobre “prevenção e cuidados com a pele”. Ao longo da sua apre-sentação deu várias dicas, esclareceu alguns mitos e tirou dúvidas das colaboradoras. E, para finalizar, a Coordenadora do Camu, Renata Silva, abordou o tema “A Síndrome da Mulher Maravilha – A Mulher do Século XXI”, onde falou dos pa-péis desempenhados pelas mulheres e das mais variadas cobranças sofridas, da ditadura da be-leza, do movimento feminista, e ainda abordou o quanto é vital o autocuidado, o autoconhecimento e a autoestima a fim de lidar com o cenário dos tempos modernos.

Participaram dos encontros: Jorge Luiz Gon-çalves (Diretor Administrativo), Sonia Pimentel (Gerência de Auditoria Médica), Jorge Henrique Pereira (Gerência Médica), Juliana Rodrigues (Gerência Administrativa), e Antonio Ferreira (Ge-rência de Mercado), além de coordenadores e líderes de outros setores.

Palestras abordam temas diversos sobre o universo feminino

P

ara finalizar as ações em

comemora-ção ao Dia Internacional da Mulher, a

Unimed Nova Iguaçu fez doação de kits

higiênicos às idosas residentes no

Abri-go Bom Samaritano, em Nova Iguaçu. A

entrega foi realizada no dia 23 de março

pelas colaboradoras: Caroline Coutinho

(Assistente Social), Adkellen Beatriz

(Enfermeira) e Michelle Calado

(Fisiote-rapeuta). A Instituição foi representada

pela Assistente Social Elizabeth

Christi-na Ferreira.

COOPERATIVA DOA KITS HIGIÊNICOS

Caroline, Michelle, Adkellen e Elizabeth na ocasião da entrega Profissionais deram dicas para manutenção da qualidade de vida em todas as idades

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INFORME UNIMED

NOVO CONSELHO FISCAL É

ELEITO NA UNIMED

N

ovos membros (efetivos e suplentes)

foram eleitos para o Conselho Fiscal da

Unimed Nova Iguaçu durante Assembleia

Geral Ordinária, ocorrida no dia 22 de março.

Cumprindo o Estatuto Social, também foram

exibidas as demonstrações financeiras

refe-rentes ao ano de 2020. Para o mandato, de

março 2021 a março de 2022, foram

elei-tos os seguintes cooperados: Paulo Cesar

Rubem dos Santos (reeleito com 63 votos),

Newman Teixeira de Nigro (54 votos), Lino

Sieiro Neto (53 votos), Fábio dos Santos

Barboza (52 votos), Marizi Queiroz Ribeiro

(34 votos) e Dirceu Crispi Filho (19 votos).

Participaram presencialmente da AGO o

Vi-ce-presidente, Joé Sestello, o Diretor

Econô-mico-Financeiro, Gilmar Pacheco, o Diretor

Administrativo, Jorge Luiz Gonçalves, o

Ge-rente Financeiro, Flávio Vieira, a

Coordena-dora da Contabilidade, Rosana Vitório, e o

Cooperado reeleito Paulo César Rubem dos

Santos. Ao todo 55 cooperados

participa-ram remotamente da apresentação do

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SAÚDE BUCAL

DR. JURANDIR

LIMA FILHO

ESCRITO POR:

Dentista - CRO 14074

Karine C Lima e Jurandir Lima Filho Reabilitação JK - Implante Reabilitação Funcional E Estética

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Centro Empresarial Vianense, centro da Cidade de Nova Iguaçu.

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DISTÚRBIO DO SONO X PANDEMIA COVID-19

C

om todos os acontecimentos nestes últimos 12 meses, em razão da pandemia provocada pela COVID-19, raras são as noites de sono re-pousante; ninguém tem conseguido ter um sono relaxante, aquele sono que revigora e faz bem à saúde.

Noites maldormidas podem afetar muito nega-tivamente a vida das pessoas. Estudos sérios apontavam que mais de quarenta por cento da população brasileira apresentavam algum dis-túrbio ligado ao sono. Assim foi observado em tempos normais.

Uma noite maldormida pode estar relacionada com os tempos de incertezas que estamos vi-vendo, quando há múltiplos fatores agindo ao mesmo tempo: psicológicos, funcionais ou para-funcionais, odontológicos, otorrinolaringológicos à alimentação inadequada, uso de drogas lícitas ou ilícitas, problemas de ordem psicossocial, do-enças orgânicas, maus hábitos, falta de rotina, sobrecarga de funções, dentre outros.

Como entender a relação entre a má-oclusão dentária, as disfunções articulares temporoman-dibulares e os distúrbios do sono.

Podemos afirmar com base em recentes estu-dos que a oclusão dentária influencia a posição da mandíbula em razão da função mastigatória ser exercida de um só lado da arcada. Em razão de um melhor encaixe dos dentes e do confor-to articular a oclusão dentária está diretamente envolvida com as disfunções articulares tempo-romandibulares (DTMs) e os distúrbios do sono. Oclusão é a justaposição das arcadas dentárias, melhor definindo é o contato e o encaixe dos dentes superiores e inferiores. Assim, qualquer alteração neste mecanismo funcional, ou seja, mordida protegida, máxima intercuspidação, que se traduz em maior contato da superfície oclusal

dos dentes antagonistas, fora do padrão funcio-nal, pode trazer danos aos dentes, ocasionando contatos prematuros e fraturas, retrações gengi-vais, reabsorção óssea , dores musculares, rom-pimento e estiramento dos ligamentos e altera-ções nas estruturas articulares, sobretudo diante de um hábito parafuncional, tal como o bruxismo, o hábito de apertar ou ranger os dentes.

As articulações temporomandibulares realizam movimentos complexos e são relacionadas às funções de mastigação, deglutição, fonação e postura, então falo de uma odontologia que não se limita tão somente aos dentes. Um exemplo muito claro da influência da oclusão dentária na origem das DTMs e numa baixa qualidade de sono é a verticalização dos incisivos. Esta condição leva a uma retrusão mandibular que, por sua vez, produz uma compressão da parede posterior da cavidade articular do osso temporal, uma região altamente inervada e vascularizada, acionando e

sensibilizando a via da dor. Além disto, a retru-são mandibular é uma das principais causas do ronco e da apneia obstrutiva do sono. Em função destas informações, afirmo com toda a certeza que o tratamento das DTMs e dos distúrbios do sono é multidisciplinar, no qual o ortodontista de-sempenha toda a sua importância, mas, para isto são necessários conhecimentos e dedicação. A odontologia atual não está preocupada somente com a estética, mas com a função do sistema estomatognático e a qualidade de vida de um ser humano, física e emocional.

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ENDOCRINOLOGIA

DR. RENATO

RAMOS

PINHEIRO

ESCRITO POR: Endocrinologista

TIREOIDITE DE HASHIMOTO

A doença é de 5 a 10 vezes mais comum em mulheres e o pico do diagnóstico está entre os 45 e 65 anos de idade, mais pode acontecer em crianças também. Ainda não reconhecemos que os anticorpos sozinhos poderiam apresentar al-gum sintoma. Os sintomas são decorrentes do hipotireoidismo e não dos anticorpos.

reconhecida como uma doença autoimune. A doença autoimune ocorre quando o próprio orga-nismo desenvolve mecaorga-nismos para atacar e in-flamar a glândula. A tireoidite de Hashimoto foi a primeira doença autoimune de um órgão especí-fico descrita, ou seja, os anticorpos descobertos só atingiriam a tireoide. Nesta época também as-sociaram este tipo de tireoidite ao hipotireoidismo e correlacionaram os anticorpos e as alterações histológicas descritas por Hashimoto, mesmo em pacientes sem Bocio ou atrofia da Tireoide. Nos anos 70, testes laboratoriais (notadamente o anti-tpo) foram desenvolvidos no Japão e a popu-lação foi testada para estes anticorpos positivos e um terço desta tinha leve Bocio.

As sociedades médicas brasileira e americana de endocrinologia/ tireoide descrevem a tireoidite de Hashimoto como a principal causa de dismo. Desta forma, o diagnóstico de hipotireoi-dismo é realizado através dos exames de TSH e T4 livre. Depois do diagnóstico de hipotireoidis-mo é que se vai atrás da causa e solicitahipotireoidis-mos os anticorpos contra a tireoide. Os anticorpos em si não indicam tratamento. Uma pessoa com anticorpo positivo e que tem um funcionamento suficiente da tireoide tem um risco maior de de-senvolver Hipotireoidismo.

A

Tireoidite ou doença de HASHIMOTO levou este nome em homenagem ao seu descobri-dor, como acontece frequentemente em medici-na.

O médico japonês HAKARU HASHIMOTO (1881 - 1934) pegou o tecido tireoidiano de quatro mu-lheres acima de 40 anos, que retiraram parte da tireoide como tratamento de Bocio. A parte da tireoide que foi retirada por Hashimoto foi pos-teriormente examinada no microscópio. O pes-quisador identificou células de defesa (linfócitos) entre as células tireoidianas, batizou esta infla-mação como "Struma Linfomatosa" e publicou sua descoberta em um jornal alemão em 1912. "STRUMA" pode ser traduzido como Bocio. Uma das quatro pacientes estudadas por Hashi-moto era tratada com extratos de tireoide (tinha hipotireoidismo, sem dúvida) e outras duas pro-vavelmente também tinham esta disfunção. Ele comparou estas alterações aos outros tipos de tireoidite que resultavam em Bocio. O trabalho de Hashimoto não foi inicialmente reconhecido como importante e a discussão era essencial-mente sobre se era uma descoberta relevante ou não nos estudos sobre os tipos de Bocio. Só na década de 50, a doença de Hashimoto foi

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CLAUDIO

MOURA

ESCRITO POR: Mestre de Cerimonias, Cerimonialista e Colunista Social

VIP’S

BY CLAUDIO MOURA

C

om um delicioso Coffe Break e a presença de renomados médicos da cidade e região, convidados pelos responsáveis, o casal, o Médi-co Dirceu Crispi e a Empresária Mirian Crispi, o CEVESP (Centro de Cirurgia Minimamente Invasi-va), com suas instalações e serviços de primei-ro mundo, localizado no Edifício Medical Prime em Nova Iguaçu, na Rua Barão de Tinguá, 439, contatos: (21) 2768-5019 e 97289-9582 (What-sApp), promoveu, no passado dia 31 de março, o “1º Encontro sobre Endometriose”, onde

simul-taneamente foram comemorados os 25 anos de sua fundação. Dentre os especialistas na área, além do Dr. Dirceu Crispi, destaco os palestran-tes: os Médicos: Claudio Moura Jr, Raíssa Rocha e Twoany Gomes, além da Nutricionista Gabriela Gonçalves. Na ocasião foram abordados seguintes temas: causas, diagnósticos, tratamentos clínicos e cirúrgicos, relativos a Endometriose, doença que acomete cerca de 79 milhões de mulheres em todo o mundo. Durante o evento, por motivos da pandemia, foram seguidos os protocolos de

segu-rança exigidos pelo Ministério da Saúde. Através das lentes da fotógrafa Leny Espínola, conferimos alguns momentos do importante encontro:

O Dr. Dirceu Crispi. Os anfitriões: o Dr. Dirceu Crispi, a esposa Mirian Crispi e a filha, a futura Médica Isabella Crispi.

Da esquerda para direita: Dr. Claudio Moura Jr., Drª Gabriela Gonçalves, Dr. Dirceu Crispi, Drª Twoany Gomes e a Drª Raíssa Rocha.

Da esquerda para direita: Marisa Aguiar, Juliana Barbosa, Samanta Correia, Agatha Vogel, Mirian Crispi, Dr. Dirceu Crispi, João Victor Cordeiro, Elaine Bastos e Lucimar Barbosa.

Da esquerda para direita: Drª Gabriela Gonçalves, Drª Raíssa Rocha, Dr. Dirceu Crispi, Drª Twoany Gomes e o

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Drª. Twoany Gomes. Drª. Raíssa Rocha.

(20)

EN

DOS

PI

CA

Cápsula

Endoscópica

Pioneirismo e inovação do CEDIFI

na Baixada Fluminense

O que é?

Um exame endoscópico

(enteroscopia) minimamente invasivo,

simples e indolor, que não requer sedação e

internação. Estuda as doenças do intestino

delgado impossíveis de serem avaliadas

pelos métodos endoscópicos tradicionais. É

indicada no sangramento digestivo de

ori

origem obscura, Doença de Crohn, tumores

do delgado, diarreia crônica, doença celíaca

e outras.

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(21)

NOSSA HISTÓRIA

RESGATANDO A NOSSA HISTÓRIA

MARCELO

BORGHI

ESCRITO POR:

Ator, Produtor Cultural do Shopping Nova Iguaçu

H

á um ano estamos fragilizados, vivendo re-féns de uma realidade caótica e assustadora, desde quando o desconhecido se instalou e vem roubando as nossas certezas e sonhos e nos ve-mos em uma posição de igualdade que nos leva à reflexão, nos joga à busca de muitos valores e ao resgate de tudo que somos e cremos.

Neste momento, os convido a juntos viajarmos pela memória de nossa cidade, de uma forma participativa, praticando a empatia, trocando ex-periências e informações a fim de não sermos tomados pelo sentimento da impotência por não valorizarmos o quão incrível é Nova Iguaçu e nos-sa história, com uma natureza cercada pela mata atlântica, cachoeiras, rios, vulcão etc...

Vamos reviver a cidade perfume, a qual adoçou mundo afora com os frutos de seus vastos la-ranjais.

Vamos apresentar às gerações futuras o caldei-rão de cultura e patrimônios da nossa história. Desde que comecei a escrever nesta revista e das minhas postagens sobre Nova Iguaçu em minhas redes sociais, percebi a necessidade de explorar de uma forma mais abrangente a nossa terra. E assim nasceu em março a página criada no Fa-cebook: “Nova Iguaçu: fotos e histórias de nossa gente”.

Ao nos seguir e curtir você estará sempre sendo notificado sobre as novidades de nossa página pelo e-mail: borghi.marcelo.borghi@gmail.com . Entre em contato enviando a sua história e as suas fotos para postarmos e então estaremos construindo juntos a nossa memória.

Participe desta página no Facebook:

NOVA IGUAÇU FOTOS E HISTÓRIA DE NOSSA GENTE

Comendador Soares

Travessa Rosinda Martins

Primeiro ônibus circular da cidade de Nova Iguaçu

Mariazinha Braga: Rainha do bloco de carnaval

Casa de cultura Casamento da família Borghi e Gomes

(22)

GINECOLOGIA / OBSTETRÍCIA

DENGUE NA GRAVIDEZ

paciente com amarelo.

Reposição volêmica:

Fase de expansão: ficar sob rigorosa observa-ção clínica. # Soro fisiológico: (Nacl a 0,9%) ou solução de Ringer com lactato 20ml/kg em 30 minutos, máximo de 2.000ml por etapa, podendo ser repetida até 3x ou + a critério clínico. • Se a resposta for inadequada, avaliar

hemo-concentração. Se o hematócrito estiver em ascensão e houver choque persistente, ape-sar da reposição volêmica adequada, utilizar expansores de volume -> coloide sintético (hisocel ou similar) – 10/kg/h.

• Hematócrito em queda e choque: iniciar cui-dados intensivos; investigar possível quadro hemorrágico associado.

• Atenção na fase de reabsorção do volume extravasado:

- Considerar a possibilidade de hiper-hidratação. - Reduzir a velocidade do volume infundido, de acordo com avaliação clínica e laboratorial. - Monitorar hiponatemia e hipocalemia.

Amarelo - Dengue com sinais de alarme ou que pertença a grupo de risco clínico (gestante) ou social para complicações (sinais de alarme as-sistencial).

Avaliação: história, exame clínico e investigação laboratorial básica (hemograma com contagem de plaquetas antes de iniciada a hidratação). Glicemia e outros exames específicos conforme avaliação clínica.

Volume binário horário nas primeiras 4 horas.

Tratamento:

• Manter em leito de observação (cadeira de hidratação ou maca em unidade com médi-co e enfermagem de plantão 24 horas). • Hidratação oral enquanto aguarda avaliação

médica.

• Hidratação oral nas pacientes dos grupos de risco sem sinais de alarme.

• Reposição volêmica em todas as pacientes com sinais de alarme, depois de avaliação clínica e hemograma.

• Reposição volêmica conforme fase de manu-de manu-dengue, o diagnóstico diferencial manu-deve incluir

pré-eclâmpsia, síndrome HELLP e SSEPSE. ATENÇÃO: a espécie aedes aegypti também é transmissora do vírus da febre amarela e do vírus Chikungunya. Existe risco de abortamento se a infecção acometer a gestante no 1° trimestre e de trabalho de parto prematuro no 3° trimestre.

Classificação e Tratamento:

Vermelho – Dengue Grave: uma ou mais das

seguintes complicações: • Choque compensado ou não

• Extravasamento plasmático mesmo sem choque (ascite, derrame pleural etc.) • Hemorragia, hematêmese, melena • Comprometimento sistêmico grave (fígado,

SNC, coração e outros) • Comprometimento respiratório

Avaliação: história, exame clínico em investiga-ção laboratorial (hemograma com contagem de plaquetas antes de iniciada hidratação). Glicemia e outros exames específicos, conforme avaliação clínica.

Atentar para sinais de choque hipovolêmico: pul-so rápido e fino; extremidades frias, pele pálida e úmida (paciente sudoreica); enchimento ca-pilar lento >25%; PA convergente (PA diferen-cial < 20mmHg), hipotensão postural (queda >30mmHg na aferição de pé em relação à aferi-ção sentada); agitaaferi-ção ou prostraaferi-ção importante; hipotermia.

Tratamento:

• Reposição volêmica

• Dois acessos venosos calibrosos. Evitar punção de vasos profundos, preferir vasos compressíveis.

• Cautela ao instalar cateter nasogástrico. • Hematócrito (hemoconcentração) a cada 2h • Rigorosa observação de enfermagem e

reavaliação clínica constante na fase de expansão

• Avaliar necessidade de UTI (hematócrito em queda e choque, gravidade do comprometi-mento clínico, insuficiência respiratória etc.). • Havendo melhora clínica e laboratorial, tratar

É

doença febril aguda, transmitida pela picada da fêmea do mosquito aedes aegypti. Tipos de vírus: são quatro subtipos, arbovírus: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4; todos os soroti-pos podem causar doenças graves e fatais. Caso suspeito: febre com duração máxima de sete dias, associada, a pelo menos dois dos seguintes sintomas: cefaleia, dor retrorbitária, exantema, prostração, mialgia, astralgia, náuseas e vômitos, prurido cutâneo. Deve-se pesquisar o início dos sintomas e histórias epidemiológicas compatíveis.

Realizar exames:

• Hemograma com plaquetas.

• RX de tórax (PA E PERFIL) ou US para avaliar derrame pleural.

• PCR - até o 5º dia do início dos sintomas. • Sorologia a partir do 7° dia da doença ou do

1° dia sem febre.

• NS1 e PCR enquanto houver febre. Sinais de alerta:

• Dor abdominal interna e contínua, ou dor à palpação abdominal

• Vômito persistente

• Hipotensão postural ou lipotimia

• Sonolência, agitação psicomotora ou irritabi-lidade

• Hepatomegalia (>2cm) ou fígado doloroso à palpação

• Sangramento de mucosa

• Hemorragias importantes (hematêmese e/ou melena e/ou sangramento vaginal)

• Sangramento espontâneo das mucosas • Oligúria (anúria nas últimas 6h) • Aumento repentino do hematócrito • Queda abrupta das plaquetas Sinais de dengue grave:

• Síndrome de vazamento capilar com choque ou desconforto respiratório

• Sangramento grave • Disfunção orgânica grave Sinais de choque:

• Hipotensão postural ou hipotensão arterial • PA Convergente (PA diferencial < 20mmHg) • Extremidades frias e: pulso rápido e fino,

enchimento capilar >25.

Diagnósticos diferenciais mais comuns: Síndromes febris: enteroviroses, influenza, hepa-tite viral, malária, febre tifoide, outras arboviroses. Síndromes exantemáticas febris: rubéola, saram-po, escarlatina, exantema súbito, enteroviroses, mononucleose infecciosa, parvovirose, citome-galovírose.

Síndromes hemorrágicas febris: hantavirose, fe-bre amarela, leptospirose, malária grave, riquet-sioses.

Síndrome dolorosas abdominais: apendicite, abscesso hepático, abdômen agudo, colecistite aguda.

Choque: meningococcemia, septicemia, menin-gite, síndrome do choque tóxico.

(23)

DR.ª MAÍRA

FACCIOLLI

ESCRITO POR:

Ginecologista - Obstetra • Em pacientes capazes de autocuidado,

incluindo a dificuldade de ingesta de líquidos, avaliar internação.

• Paciente com hematócrito estável e sem sinais de gravidade podem ser liberados para acompanhamento ambulatorial.

• Monitoramento com revisão diária para avaliação da progressão da doença, atentan-do-se para:

> Hemoconcentração (aumento do hematócrito)

> Defervescência da febre (queda abrirá da temperatura)

> Sinais de alarme (mesmo fora da fase crítica)

> Retorno imediato à unidade de saúde caso ocorra qualquer um dos sinais de alarme ou em caso de desaparecimento da febre.

> Instruções escritas para casa.

Critérios de internação hospitalar:

• Dengue grave: extravasamento plasmático (ascite, derrame pleural etc), hipocalemia, comprometimento orgânico grave, com-prometimento respiratório, hemorragia, hematêmese, melena.

• Recusa ou dificuldade de ingesta de líquidos e alimentos.

• Plaqueta inferiores a 20.000/mm3 indepen-dentemente de manifestações hemorrágicas. • Outros sinais de comprometimento de

órgãos.

• Impossibilidade de seguimento da paciente ou de seu retorno à unidade de saúde. • Doença de base descompensada.

Sinais e sintomas de hidratação excessiva:

• Dispneia

• Ortopneia/taquipneia/Cheyne-Stokes • Tosse de início súbito

• Terceira bulha (galope) • Estertores crepitantes basais • Edema pulmonar

• A hidratação venosa pode ser substituída pela via oral após normalização do hemató-crito, dos sinais vitais e do débito urinário.

Critérios de alta dos leitos de observação:

• Paciente dos grupos de risco com hema-tócrito e quadro clínicos estáveis, sem sinais de alarme, podem ser liberados para tratamento ambulatorial depois do período de observação de pelo menos 4 horas.

• Na gestante, observar especialmente a tolerância à ingestão de líquidos e alimentos. Em caso de intolerância, manter em leito de observação.

• Pacientes submetidas a reposição volêmica e, depois de compensadas, se não tiverem indicação de internação devem ser manti-das em observação em leito ou cadeira de hidratação durante pelo menos 6 horas antes da liberação para tratamento ambulatorial. • O tratamento ambulatorial deve ser condu-zido da maneira descrita para as pacientes Verde.

Critérios de alta hospitalar:

• Mais de 24 horas em estado afebril, com hematócrito normal e hemodinamicamente estável.

• Plaquetas em elevação acima 20.000/mm3. • Ausência de sintomas respiratórios.

Verde - Pacientes que faziam parte do grupo

amarelo e foram liberados para tratamento am-bulatorial.

Avaliação: história, exame clínico e investigação laboratorial básica (hemograma com contagem de plaquetas).

Tratamento ambulatorial:

• Hidratação oral: 60 a 80ml/kg/dia, sendo 1/3 deste volume por soro de hidratação oral e 2/3 de líquidos variados. Oferecer os líquidos na proporção de 50% do volume diário pela manhã, 35% no período da tarde e 15% no período noturno.

• Repouso

• Sintomático: paracetamol. NÃO UTILIZAR ibuprofeno, anti-inflamatórios não hormonais e corticoides. NÃO APLICAR medicação via intramuscular;

• Orientar parentes e familiares: repouso, meios de disseminação e prevenção, sinais de alarme para a gravidade, especialmente no primeiro dia da redução da febre (defer-vescência).

tenção nas pacientes sem sinais de alarme que não consigam ingerir líquido.

• Avaliação da necessidade de internação. Reposição volêmica – Fase de expansão: ficar sob rigorosa observação clínica; a mesma des-crita anteriormente.

• Reavaliação clínica constante, incluindo sinais vitais e perfusão periférica. • Repetir o hematócrito ao fim da fase de

expansão e a cada 2 horas, na fase de manutenção.

• Manter sob rigorosa observação de enferma-gem e clínica.

Fase de manutenção: iniciar depois de observada melhora clínica e laboratorial com a fase de ex-pansão. Reduzir gradualmente a infecção venosa. • Sinais de melhora clínica

• Volume urinário adequado

• Queda do hematócrito abaixo do valor de base em paciente estável

• Se não houver melhora, classificar como vermelho - dengue grave.

• Hidratação: 25ml/kg, de 6/6h ou: a critério clínico, ou de 8/8h ou de 12/12h

-> A hidratação de manutenção deve ser regularizada com solução glicosada a 5% (3/4 ou 2/3 da quantidade total) e soro fisiológico (1/4 ou 1/3 quantidade total). -> Acrescentar ao volume de

manuten-ção de 20 a 50 ml/kg/dia se houver perdas anormais (metade com solução glicosada e metade com soro fisiológico).

Eletrólitos de manutenção:

• Sódio: 2 a 3 mEq/kg/dia - cada 20ml de soro fisiológico contém 3mEq de sódio. Com a composição 1/4 ou 1/3 de soro fisiológico oferece-se o sódio basal.

• Potássio: 2 a 3 mEq/kg/dia, com máximo de 5mEq em cada 100ml de solução.

Acompanhamento:

• Avaliação dos sinais vitais e perfusão perifé-rica (de hora em hora até o final da fase de expansão, passando para 4/4 horas na fase de manutenção).

• Hemograma de controle a cada 4 horas e antes da alta de observação.

• Contagem de plaqueta a cada 12 horas, glicemia e demais exames a critério clínico. • Avaliar volume urinário horário pelo menos

(24)

RAPHAEL

SACRAMENTO

ESCRITO POR:

Profissional de Educação Física

Raphael Sacramento - Personal Trainer CREF 022508 G/RJ

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raphasacramento@yahoo.com.br

VIDA SAUDÁVEL

BENEFÍCIOS DA CORRIDA DE RUA

H

á alguns anos atrás ouvi uma frase que me marcou e nunca mais esqueci: “caminhar faz bem, caminhe você também”. Esta frase é muito pertinente a este artigo, pois a caminhada prece-de à corrida, ou seja, a corrida é uma evolução natural de quem pratica caminhada regularmente. E o mais legal de citar esta frase é que descobri o autor, que hoje é meu aluno e se tornou um grande amigo, o Médico Cardiologista Dr. Claudio Ciani, a quem dou os parabéns pela iniciativa de promoção da saúde para a população através da atividade física. Neste artigo venho trazer alguns benefícios que a corrida pode proporcionar aos seus praticantes.

Com a pandemia que assola o mundo, espor-tes ao ar livre tornaram-se uma excelente opção para a prática de atividade física. A corrida de rua passou a ser praticada pelas pessoas a fim de manter a forma física e aliviar o estresse causado pelos dias de confinamento.

Para alcançar todos os benefícios que a corrida traz, é preciso correr de 2 a 3 vezes por semana, durante 20 a 60 minutos por treino. No entanto, correr mais de 30 km por semana aumenta o ris-co de lesões musculares e articulares. É por isto que atletas de alto rendimento sofrem com dores; e as pessoas normais, que são atletas amadores e que desejam correr grandes distâncias, devem ser acompanhadas por uma equipe multidiscipli-nar, com fisioterapeuta, nutricionista, médico do esporte e profissional de educação física. Tudo isto visando planejar o treino e atividades com-plementares, como a musculação, a fim de man-ter o corpo mais preparado para suportar as altas cargas de treinos sem prejudicar a saúde. Considerado o esporte mais democrático, o qual todos podem praticar, desde que sejam orienta-dos e se possível supervisionaorienta-dos por um pro-fissional da área. Não requer muitos materiais, o principal é um tênis com amortecimento e roupas leves e confortáveis. O restante fica para a mo-tivação e força de vontade que cada praticante deve desenvolver, com o objetivo de se superar a cada treino, evoluindo nas distâncias e no tempo de corrida.

Há muitos benefícios que a corrida propicia, vou listar alguns e dividi-los em benefícios imediatos, a médio prazo e a longo prazo:

BENEFÍCIOS IMEDIATOS

Melhora do humor – A corrida libera neurotrans-missores que excitam durante a corrida e outros que relaxam ao final. Por exemplo, as endorfinas dão uma sensação de relaxamento ao final do treino.

Redução da pressão arterial – após uma sessão de treino já se nota a diminuição da pressão ar-terial em repouso.

Regulação do apetite - É muito comum os atletas terminarem o treino sem a menor vontade de co-mer, alguns estudos mostram que os neurotrans-missores produzidos durante a corrida inibem a ação de substâncias que enviam o sinal de fome ao cérebro.

BENEFÍCIOS A MÉDIO PRAZO

Resistência Física - Subir escadas, ficar horas em pé ou brincar com seu filho, por exemplo, vai ficar muito mais fácil. Isto acontece, principalmente, devido à melhora das funções do sistema car-diorrespiratório e neuromuscular com um melhor aproveitamento do oxigênio pelas células. Mobilização de Gordura - após o corpo melhorar suas funções cardior- respiratórias, ele ativa uma melhor oxidação do tecido adiposo, fazendo com que o percentual de gordura corporal diminua. Melhora do Sono – Devido à regulação da tempe-ratura corporal, a liberação de endorfinas relaxan-tes no organismo faz com que o corpo entre em sono profundo o mais rápido, gerando uma boa noite de sono.

EFEITOS A LONGO PRAZO (CRÔNICOS)

Adaptações Ortopédicas - As articulações, ten-dões, ossos e ligamentos ficam mais fortes. Assim, há um menor risco de torções, fraturas e problemas como osteoporose.

Maior longevidade - Diversos estudos confirmam que a corrida reduz o risco de morte precoce. A atividade física regular inibe o aparecimento de doenças cardíacas, hipertensão, diabetes, de-pressão e até alguns tipos de câncer.

Metabolismo Basal Alto - O corpo acostuma ter um gasto calórico e mantém o metabolismo mus-cular acelerado, o que faz com que o pratican-te manpratican-tenha o seu peso mesmo comendo uma quantidade elevada de comida.

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SAÚDE MENTAL

KELLY

CORDEIRO

RODRIGUES

ESCRITO POR: Psicóloga

Espaço TransformaDOR

Consultório de Psicologia

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ZONA DE CONFORTO OU

DESCONFORTO?

Z

ona de conforto é um conjunto de atividades e de comportamentos que fazem parte de uma rotina, um padrão que minimiza o stress e os riscos possíveis. Podemos dizer que a zona de conforto é qualquer tipo de comportamento que consegue manter um nível baixo de ansiedade. Ou seja, oferece a sensação de segurança. No entanto, se nos limitarmos a estar dentro da mes-ma, poderemos criar, num determinado momento das nossas vidas, uma sensação de vazio e insa-tisfação, seja no âmbito pessoal ou profissional. Ir ao mesmo restaurante, pedir sempre o mesmo prato, ir para o trabalho ou escola pela mesma rua, são alguns exemplos de atividades que es-tamos habituados em fazer. Sendo assim, podem fazer parte da zona de conforto.

Porém, há zonas de conforto que não são con-fortáveis.

Um bom exemplo disso é o trabalho. Muitas das vezes as pessoas se deparam insatisfeitas com o emprego, com a atividade que exercem e com o salário; porém, sem saber ao certo o porquê, continuam ali paradas, à espera de uma melhora. Porém, se não houver mudança de hábitos,

com-portamentos e posicionamento: nada irá mudar. A permanência em zonas desconfortáveis ocorre não só em empregos, mas, também em casa-mentos, amizades abusivas e em outras condi-ções onde o sujeito permanece, mesmo quando não está satisfeito.

Sair de tal zona não é fácil. Mas, pode ser trans-formador. Através do autoconhecimento é pos-sível elaborar e ressignificar questões. É um processo que somente cada sujeito pode fazer em benefício de si mesmo, pois depende de sua vontade, disposição e o desejo de se permitir co-nhecer-se melhor.

Coisas como almoçar num restaurante diferente, mudar temporariamente a alimentação, ir a pé por uma rua paralela à que costuma utilizar, ver um filme que normalmente não iria ver são alguns exemplos que podem ajudar a quebrar a rotina e a zona de conforto.

A psicoterapia pode auxiliar neste processo, mas, somente você será sempre o autor de sua histó-ria, de suas descobertas e possibilidades.

Referências

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