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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

BANCO ALFA DE INVESTIMENTO S.A.

C.N.P.J. 60.770.336/0001-65 - CARTA PATENTE Nº 1461/1966

SEDE: ALAMEDA SANTOS, 466 - SÃO PAULO-SP SOCIEDADE ANÔNIMA DE CAPITAL ABERTO

Ouvidoria: 0800-7220140

Senhores Acionistas,

Submetemos à sua apreciação as demonstrações financeiras do BANCO ALFA DE INVESTIMENTO S.A. correspondentes às atividades desenvolvidas no 1º semestre de 2013,

acrescidas das notas explicativas, do Relatório dos Auditores Independentes e do Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria.

1. Cenário Econômico

A economia nacional teve um modesto desempenho neste primeiro semestre, com o mercado estimando um crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) em torno de 2,30% para o ano de 2013. Este baixo resultado pode ser, em boa parte, atribuído à permanência do pouco investimento privado e público no Brasil e a situação ainda ruim da economia internacional. Os índices de inflação também permaneceram pressionados. A pesquisa Focus do Banco Central mostra que a estimativa de inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Ampliado (IPCA), para o ano de 2013, está em torno de 5,70% o que mostra uma inflação acima do centro da meta do Governo que é de 4,5%. No primeiro semestre a inflação medida por esse mesmo índice fechou em 3,44% (acumulado em 12 meses, 6,7%), em função, ainda, de um alto nível de consumo sustentado pela preservação dos empregos, da massa salarial e dos mecanismos de crédito de longo prazo e com taxas pré-fixadas, sem, contudo, o aumento da oferta de bens e serviços devido ao baixo volume de investimentos mencionado no parágrafo anterior. Fatos importantes a serem citados foram a volta do aperto monetário com o aumento da taxa oficial de juros (SELIC) e da oscilação da taxa cambial, com o Governo atuando no sentido de valorização do Real, com o intuito de conter a alta da inflação. Também foi destaque a queda do índice Ibovespa de 22,14%, o pior desempenho desde 1972 (ano em que houve a crise do petróleo e o mercado acionário do país era tímido). No contexto internacional, durante esse semestre, a volatilidade continuou predominante com impactos em toda economia mundial. A seguir, apresentamos, resumidamente, os principais fatos ocorridos nos principais mercados financeiros. Nos Estados Unidos, passado o risco do “Fiscal Cliff” em janeiro, Wall Street pôde dar início a um período virtuoso. Nos primeiros seis meses do ano, o S&P avançou 12,63%, e o Dow Jones, 13,78%. Porém, esses ganhos devem-se também à melhora gradual dos fundamentos da economia norte-americana, deveras beneficiada pela política econômica altamente acomodatícia, com juros entre zero e 0,25% e com o robusto programa de compra de ativos do Federal Reserve. E, a despeito do impacto negativo dos cortes de gastos do governo (conhecidos como “sequestration”), que entraram em vigor em 1º de março, os dados econômicos continuaram vindo positivos. Mesmo com alguns ventos desfavoráveis, o mercado de trabalho continuou melhorando, assim como o setor imobiliário e as empresas norte-americanas, de um modo geral, conseguiram atingir seus objetivos de lucro - além dos balanços positivos, eventos como os de fusões e aquisições foram recorrentes, sinal de que as empresas estão ganhando confiança, de que o dinheiro empoçado está circulando mais rapidamente e de que a economia está ganhando dinamismo. Na Europa, o risco de ruptura diminuiu consideravelmente, como ficou claro em vários leilões bem sucedidos de países periféricos. O papel do BCE, ora reduzindo a taxa de juros, ora sinalizando liquidez em momentos de maior aversão ao risco, foi importante. Entretanto, o processo de desalavancagem dos países continuou a penalizar o nível de atividade. Além do desemprego elevado e da contenção de gastos pelos governos, outro ponto que afetou negativamente os níveis de atividade da região foi o patamar relativamente elevado da moeda única europeia, que tem prejudicado a competitividade dos países. Na Ásia, a China desapontou com números fracos de atividade, mas que ainda apontam para um cenário de “soft landing”. Mesmo com a decepção de alguns indicadores, o novo governo não adotou estímulos. Ao que tudo indica, ele está muito mais preocupado em promover ajustes qualitativos na economia do que em estimular o crescimento. Em contrapartida, o Japão surpreendeu ao elevar a meta de inflação do Banco Central japonês de 1% para 2% e aumentar seu programa de compra de ativos, a fim de combater a deflação e promover o crescimento. Como resultado dessas medidas, o iene se enfraqueceu fortemente e beneficiou as empresas exportadoras do país.

2. Desempenho das Atividades Resultado do Semestre

O lucro líquido do Banco atingiu no semestre R$ 33.726 mil, correspondendo à rentabilidade de 3,0% (anualizada de 6,0%) sobre o patrimônio líquido inicial de R$ 1.141.249 mil. A cada lote de mil ações do capital social do Banco correspondeu o lucro líquido de R$ 373,80. Para o semestre findo foi aprovado o pagamento de juros sobre o capital próprio no montante de R$ 9.424 mil, correspondendo aos valores brutos de R$ 36,85 e R$ 204,98 por lote de mil ações ordinárias e preferenciais, respectivamente, conforme nota explicativa às demonstrações financeiras nº 12 letra “b”.

Patrimônio Líquido

O patrimônio líquido atingiu o valor de R$ 1.165.875 mil ao final do semestre. O valor patrimonial para cada lote de mil ações alcançou R$ 12.921,93. A Assembleia Geral Extraordinária realizada em 25/04/2013, homologada pelo Banco Central do Brasil em 13/06/2013, aprovou o aumento do capital social para R$ 524.000 mil mediante incorporação de reservas de lucros. O índice de solvabilidade instituído pelo Comitê da Basiléia e normatizado pelo Banco Central do Brasil

atingiu 19,45% ao final do semestre, demonstrando a boa capacidade de solvência das instituições financeiras do Conglomerado Financeiro Alfa, quando comparado tanto com o mínimo de 11% exigido pelo Banco Central do Brasil quanto com o de 8% recomendado pelo Comitê da Basiléia.

Rating

O Banco Alfa de Investimento S.A. e demais instituições integrantes do Conglomerado Financeiro Alfa, mantiveram suas boas avaliações de risco de crédito em nível nacional junto às seguintes agências de classificação de risco:

• Austin Rating: classificação “brAA+” de longo prazo e “brA-1” de curto prazo.

• Fitch Ratings: “F1+ (bra)” para crédito de curto prazo, “AA(bra)” para crédito de longo prazo. • Moodys: “C-” para Força Financeira de Bancos,”Baa2”, para depósito global de curto prazo em moeda local, “Prime-3” para depósito global de longo prazo em moeda local, “Baa2” para depósito de curto prazo em moeda estrangeira, “Prime-3” para depósito de longo prazo em moeda estrangeira, “Aaa.br” para depósito de curto prazo na escala nacional brasileira, “BR-1” para depósito de longo prazo na escala nacional brasileira.

Recursos Captados e Administrados

O volume de recursos captados e administrados pelo Banco atingiu R$ 19.203.548 mil na data do balanço. Esses recursos estavam representados por R$ 3.428.864 mil incluindo depósitos à vista, interfinanceiros e a prazo, R$ 1.932.897 mil em captações no mercado aberto, R$ 4.580.960 mil em recursos de aceites e emissão de títulos, R$ 275.725 mil em empréstimos obtidos no exterior, R$ 1.140.156 mil em repasses do BNDES, R$ 18.260 mil em box de opções flexíveis, e R$ 7.826.686 mil em fundos de investimento e carteiras administradas.

Ativos e Empréstimos

O ativo total alcançou R$ 12.796.264 mil ao final do semestre. Desse montante, R$ 8.311.522 mil estão representados por aplicações interfinanceiras de liquidez, títulos e valores mobiliários e derivativos representando 65,0% desse ativo total. A carteira de títulos e valores mobiliários atingiu R$ 4.035.685 mil na data do balanço, sendo representada principalmente por 99,6% em títulos de emissão do Tesouro Nacional. O Banco manteve seu posicionamento de alta liquidez encerrando o semestre com uma carteira de títulos livres da ordem de R$ 1.841.169 mil. Conforme descrito na nota explicativa nº 04 letra “b”, o Banco classificou 51,7% dos títulos e valores mobiliários na categoria “títulos mantidos até o vencimento”, em razão da intenção da Administração e da capacidade financeira do Banco, comprovada com base em projeção de fluxo de caixa conforme exigência do BACEN, em mantê-los nesta categoria. A carteira de crédito, incluindo repasses interfinanceiros e fianças prestadas no montante de R$ 345.099 mil, alcançou R$ 3.843.119 mil. O volume de créditos vencidos acima de 14 dias totalizou R$ 1.452 mil. O saldo da provisão para créditos de liquidação duvidosa atingiu R$ 32.444 mil, correspondente a 0,9% da carteira total, 34,3% acima do mínimo exigido pela Resolução CMN nº 2.682 de 21 de dezembro de 1999.

3. Ouvidoria

O componente organizacional de ouvidoria encontra-se em funcionamento e a sua estrutura atende às disposições estabelecidas por meio da Resolução Bacen nº 3.849, de 25 de março de 2010.

4. Divulgação sobre Serviços da Auditoria Independente

Em atendimento à Instrução CVM nº 381 de 14/01/2003, informamos que a empresa contratada para auditoria das demonstrações financeiras do Banco Alfa de Investimento S.A., ou pessoas

a ela ligada, não prestou no período outros serviços que não sejam de auditoria externa. A política adotada atende aos princípios que preservam a independência do auditor, de acordo com os critérios internacionalmente aceitos, quais sejam, o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho nem exercer funções gerenciais no seu cliente ou promover o interesse deste.

5. Declaração dos Diretores

Conforme Instrução CVM nº 480/2009, a Diretoria declara que em reunião realizada em 13 de agosto de 2013, revisou, discutiu e concordou com as opiniões expressas no Relatório dos Auditores Independentes e com as Demonstrações Financeiras relativas ao semestre findo em 30 de junho de 2013.

Agradecimentos

É indispensável traduzir o reconhecimento do Banco Alfa de Investimento S.A. ao trabalho

de seus funcionários e ao apoio de seus acionistas e, finalmente, à confiança de seus clientes e das instituições financeiras do mercado que continuaram a prestigiar a organização como sempre fizeram.

São Paulo, 13 de agosto de 2013

A Diretoria

Este Relatório da Administração, elaborado pela Diretoria, foi examinado e aprovado em reunião do Conselho de Administração realizada em 13 de agosto de 2013.

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BALANÇO PATRIMONIAL EM 30 DE JUNHO - EM R$ MIL

ATIVO 2013 2012

Circulante 6.763.995 7.263.070

Disponibilidades 6.078 6.051

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (Nota 03) 2.083.586 1.869.896

Aplicações no Mercado Aberto 728.145 384.036 Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 1.355.441 1.485.860

Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos

Financeiros Derivativos (Nota 04) 2.014.472 2.260.393

Carteira Própria 1.051.722 501.990 Vinculados a Compromissos de Recompra 919.867 1.751.987 Vinculados à Prestação de Garantias 41.922 4.365 Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 15) 961 2.051

Relações Interfinanceiras 105.108 85.449

Repasses Interfinanceiros 105.108 85.449

Operações de Crédito (Nota 05) 2.426.653 2.804.486

Operações de Crédito:

Carteira - Setor Público 232 3.198 Carteira - Setor Privado 2.449.835 2.771.460 Operações de Crédito Vinculadas a Cessão – 47.148 (Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) (23.414) (17.320)

Outros Créditos 127.473 234.542

Carteira de Câmbio (Nota 06) 103.276 218.863 Rendas a Receber 2.317 2.737 Negociação e Intermediação de Valores 746 41 Diversos (Nota 07) 22.182 14.465 (Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa) (Nota 05) (1.048) (1.564)

Outros Valores e Bens (Nota 16a) 625 2.253

Outros Valores e Bens 164 164 Despesas Antecipadas 461 2.089

Realizável a Longo Prazo 5.323.902 3.763.654

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (Nota 03) 2.191.210 1.703.811

Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 2.191.210 1.703.811

Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos

Financeiros Derivativos (Nota 04) 2.022.254 929.457

Carteira Própria 789.447 776.768 Vinculados a Compromissos de Recompra 1.044.216 – Vinculados à Prestação de Garantias 188.511 151.924 Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 15) 80 765

Operações de Crédito (Nota 05) 948.122 1.022.656

Operações de Crédito:

Carteira - Setor Privado 956.104 1.029.137 (Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) (7.982) (6.481)

Outros Créditos 162.316 107.697

Diversos (Nota 07) 162.316 107.697

Outros Valores e Bens (Nota 16a) 33

Despesas Antecipadas – 33

Permanente 708.367 633.509

Investimentos 703.811 628.961

Participações em Controladas - No País (Nota 17) 703.768 628.918

Outros Investimentos 43 43

Imobilizado de Uso 3.862 3.780

Imóveis de Uso 2.897 2.897

Outras Imobilizações de Uso 10.042 9.970 (Depreciação Acumulada) (9.077) (9.087)

Intangível 690 726

Ativos Intangíveis 1.094 918

(Amortização Acumulada) (404) (192)

Diferido 4 42

Gastos de Organização e Expansão 97 307 (Amortização Acumulada) (93) (265)

Total Geral do Ativo 12.796.264 11.660.233

PASSIVO 2013 2012

Circulante 6.908.105 5.959.382

Depósitos (Nota 09) 2.828.029 2.571.557

Depósitos Interfinanceiros 2.544.658 1.942.672 Depósitos a Prazo 283.371 628.885

Captações no Mercado Aberto (Nota 09) 1.932.897 1.753.532

Carteira Própria 1.932.897 1.753.532

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos (Nota 09) 1.394.376 691.253

Recursos de Letras Imobiliárias, Hipotecárias,

de Crédito e Similiares 1.394.376 691.253

Relações Interdependências 3.541 6.440

Recursos em Trânsito de Terceiros 3.541 6.440

Obrigações por Empréstimos (Nota 09) 275.725 355.844

Empréstimos no Exterior 275.725 355.844

Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais (Nota 09) 404.483 378.070

BNDES 192.244 203.583

FINAME 212.239 174.487

Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 15) 20.177 87.884

Instrumentos Financeiros Derivativos 20.177 87.884

Outras Obrigações 48.877 114.802

Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados 301 541 Carteira de Câmbio (Nota 06) 15.024 27.108 Sociais e Estatutárias 13.647 13.014 Fiscais e Previdenciárias (Nota 10a) 3.525 5.036 Negociação e Intermediação de Valores 9 2.502 Diversas (Nota 10b) 16.371 66.601

Exigível a Longo Prazo 4.721.440 4.582.007

Depósitos (Nota 09) 600.835 2.041.047

Depósitos Interfinanceiros 310.959 1.828.738 Depósitos a Prazo 289.876 212.309

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos (Nota 09) 3.186.584 1.729.706

Recursos de Letras Imobiliárias, Hipotecárias,

de Crédito e Similiares 3.186.584 1.729.706

Obrigações por Empréstimos (Nota 09) 862

Empréstimos no Exterior – 862

Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais (Nota 09) 735.673 619.185

BNDES 265.095 179.918

FINAME 470.578 439.267

Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 15) 7.110 29.175

Instrumentos Financeiros Derivativos 7.110 29.175

Outras Obrigações 191.238 162.032

Fiscais e Previdenciárias (Nota 10a) 184.776 154.419 Diversas (Nota 10b) 6.462 7.613

Resultados de Exercícios Futuros 844 2.039

Resultados de Exercícios Futuros 844 2.039

Patrimônio Líquido 1.165.875 1.116.805

Capital: (Nota 12a) 524.000 500.000 De Domiciliados no País 484.443 462.140 De Domiciliados no Exterior 39.557 37.860 Reservas de Capital (Nota 12c) 61.242 60.311 Reservas de Lucros (Nota 12c) 581.240 556.493 Ajuste de Avaliação Patrimonial (607) 1

(3)

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO - EM R$ MIL

SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO

Descrição 2013 2012

Receitas da Intermediação Financeira 477.178 503.885

Operações de Crédito 161.592 191.032

Resultado com Títulos e Valores Mobiliários 301.568 313.275

Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 15) 6.049 (16.072)

Resultado de Operações de Câmbio 7.935 15.641

Operações de Venda ou de Transferência de Ativos Financeiros 34 9

Despesas da Intermediação Financeira 422.560 433.534

Operações de Captação no Mercado 367.146 366.084

Operações de Empréstimos e Repasses 55.119 60.439

Operações de Venda ou de Transferência de Ativos Financeiros – 2.980

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa 295 4.031

Resultado Bruto da Intermediação Financeira 54.618 70.351

Outras Receitas/(Despesas) Operacionais (14.214) (31.867)

Receitas de Prestação de Serviços 11.204 11.354

Rendas de Tarifas Bancárias 209 31

Despesas de Pessoal (28.004) (29.169)

Outras Despesas Administrativas (Nota 16b) (15.528) (19.219)

Despesas Tributárias (784) (683)

Resultado de Participações em Controladas (Nota 17) 13.419 16.246

Outras Receitas Operacionais (Nota 16c) 12.831 2.456

Outras Despesas Operacionais (Nota 16d) (7.561) (12.883)

Resultado Operacional 40.404 38.484

Resultado não Operacional (Nota 16e) 48 112

Resultado antes da Tributação e Participações 40.452 38.596

Imposto de Renda e Contribuição Social (Nota 08a) (4.963) (4.591)

Provisão para Imposto de Renda (6.789) (3.692)

Provisão para Contribuição Social (4.499) (2.216)

Ativo Fiscal Diferido 6.325 1.317

Participações no Lucro (1.763) (1.741)

Empregados (1.763) (1.741)

Lucro Líquido 33.726 32.264

Lucro por Lote de Mil Ações - R$ 373,80 357,59

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

DOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO - EM R$ MIL

Eventos Capital Realizado Reservas de Capital Reservas de Lucros Ajuste de Avaliação Patrimonial Lucros Acumulados Total Saldos em 31/12/2011 476.000 59.251 557.245 1 – 1.092.497

Aumento de Capital - AGE de 26/04/2012 24.000 – (24.000) – – –

Outros Eventos:

Dividendos Prescritos – 1.060 – – – 1.060

Lucro Líquido do Semestre 32.264 32.264

Destinações:

Reservas – – 23.248 – (23.248) –

Juros sobre o Capital Próprio – – – – (9.016) (9.016)

Saldos em 30/06/2012 500.000 60.311 556.493 1 – 1.116.805

Mutações do Período 24.000 1.060 (752) 24.308

Saldos em 31/12/2012 500.000 60.311 580.938 – 1.141.249

Aumento de Capital - AGE de 25/04/2013 24.000 – (24.000) – – –

Outros Eventos:

Dividendos Prescritos – 931 – – – 931

Ajuste ao Valor de Mercado de TVM e Derivativos – – – (607) – (607)

Lucro Líquido do Semestre 33.726 33.726

Destinações:

Reservas – – 24.302 – (24.302) –

Juros sobre o Capital Próprio – – – – (9.424) (9.424)

Saldos em 30/06/2013 524.000 61.242 581.240 (607) – 1.165.875

(4)

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - EM R$ MIL

SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras

2013 2012

1. Receitas 501.175 513.807

Intermediação Financeira 477.178 503.885

Prestação de Serviços e Tarifas Bancárias 11.413 11.385

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (295) (4.031)

Outras receitas Operacionais 12.831 2.456

Resultados não Operacionais 48 112

2. Despesas da Intermediação Financeira 422.265 429.503

3. Materiais e Serviços Adquiridos de Terceiros 20.700 29.248

Materiais, Energia e Outros (Materiais de Consumo, Telefone e Água) 825 1.022

Serviços de Terceiros 19.875 28.226

4. Valor Adicionado Bruto (1-2-3) 58.210 55.056

5. Depreciação, Amortização e Exaustão 393 393

6. Valor Adicionado Líquido Produzido pela Entidade (4-5) 57.817 54.663

7. Valor Adicionado Recebido em Transferência 13.419 16.246

Resultado de Equivalência Patrimonial 13.419 16.246

8. Valor Adicionado Total a Distribuir (6+7) 71.236 70.909

9. Distribuição do Valor Adicionado 71.236 70.909

Pessoal 25.213 26.128

Remuneração Direta 21.546 22.183

Benefícios 2.177 2.247

F.G.T.S. 1.490 1.698

Impostos, Taxas e Contribuições 10.301 10.056

Federais 9.971 9.761

Estaduais 16 12

Municipais 314 283

Remuneração de Capitais de Terceiros 1.996 2.461

Aluguéis 1.940 2.456

Outras (Doações Filantrópicas) 56 5

Remuneração de Capitais Próprios 33.726 32.264

Juros sobre o Capital Próprio 9.424 9.016

Lucros Retidos do Semestre 24.302 23.248

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETO - EM R$ MIL

SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO

Atividades Operacionais 2013 2012

Lucro Líquido do Semestre 33.726 32.264

Ajustes ao Lucro Líquido (14.892) (6.724)

- Depreciações e Amortizações 393 393

- Resultado da Avaliação de Invest. pelo método de Equiv. Patrimonial (13.419) (16.246)

- Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa 295 4.031

- Ajustes de Provisão de Passivos Contingentes (2.161) 5.098

(Aumento)/Redução dos Ativos Operacionais 1.162.843 (1.057.057)

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 562.381 (831.381)

Títulos e Valores Mobiliários 13.630 230.725

Relações Interfinanceiras (18.073) (11.565)

Operações de Crédito 590.971 (410.309)

Outros Créditos 14.159 (35.832)

Outros Valores e Bens (225) 1.305

Aumento/(Redução) dos Passivos Operacionais (956.866) 867.457

Depósitos (1.693.544) 636.593

Captações no Mercado Aberto (69.715) (835.012)

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 840.658 1.150.704

Relações Interdependências (19.127) 4.431

Obrigações por Empréstimos e Repasses 24.617 (2.871)

Instrumentos Financeiros Derivativos (48.521) (108.088)

Outras Obrigações 17.472 27.834

Resultados de Exercícios Futuros (252) 455

Pagamentos de Imposto de Renda e Contribuição Social (8.454) (6.589)

Caixa Líquido Proveniente de (Aplicado em) Atividades Operacionais 224.811 (164.060)

Atividades de Investimentos

Aquisição de Bens e Investimentos (1.539) (371)

Aquisição de Imobilizados de Uso (159) –

Aplicações no Intangível (129) (62)

Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio Recebidos 1.415 22.794

Alienação de Imobilizados de Uso 3 25

Títulos Mantidos até o Vencimento (294.714) (152.123)

Caixa Líquido Proveniente de (Aplicado em) Atividades de Investimento (295.123) (129.737)

Atividades de Financiamentos

Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio Pagos (7.951) (9.663)

Caixa Líquido Proveniente de (Aplicado em) Atividades de Financiamento (7.951) (9.663)

Redução Líquida de Caixa e Equivalentes (78.263) (303.460)

Caixa e Equivalentes no Início do Semestre 829.721 705.528

Caixa e Equivalentes no Final do Semestre 751.458 402.068

(5)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

DOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2013 E 2012 - EM R$ MIL

1. ATIVIDADE E ESTRUTURA DO GRUPO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES

FINANCEIRAS

a) Atividade e Estrutura do Grupo: O Conglomerado Financeiro Alfa tem suas origens no ano de

1925, com a fundação do Banco da Lavoura de Minas Gerais. Em 1972, o Banco da Lavoura alterou sua denominação para Banco Real S.A. e posteriormente criou as outras empresas financeiras que constituíam o Conglomerado Financeiro Real. Em 1998, o Banco Real S.A. teve seu controle acionário vendido ao ABN Amro Bank. As empresas financeiras não vendidas (então, Banco Real de Investimento S.A., Companhia Real de Investimento - CFI, Companhia Real de Arrendamento Mercantil e Companhia Real Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários) formaram o Conglomerado Financeiro Alfa. O qual foi completado logo depois com a criação do Banco Alfa S.A. (Banco Comercial). O Conglomerado Financeiro Alfa é composto de 6 entidades legais que atuam através de controle operacional efetivo, caracterizado pela administração ou gerência comum e pela atuação sob a mesma marca ou nome comercial. O Banco Alfa de Investimento S.A. é a instituição financeira líder do Conglomerado, a qual controla diretamente a Alfa Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários S.A., a Alfa Arrendamento Mercantil S.A., a BRI Participações Ltda. e até abril/2012 indiretamente a Uvale - Uvas do Vale do Gorotuba Ltda. (empresa constituída de ativos financeiros, vendida pelo valor de R$ 2.945). Além destas entidades o Conglomerado Financeiro Alfa é integrado pela Financeira Alfa S.A. - CFI e o Banco Alfa S.A.. O Banco Alfa de Investimento S.A. e a Financeira Alfa S.A. - CFI são companhias abertas com ações negociadas na BM&FBOVESPA S.A. Com esta sólida história de mais de 85 anos, o Banco Alfa de Investimento S.A. e suas controladas vêm desenvolvendo sua atuação principalmente nos segmentos de crédito a pessoas jurídicas e físicas, tesouraria e administração de recursos de terceiros. O Conglomerado está sediado em São Paulo, na Alameda Santos nº 466, e mantém filiais no Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Campinas, Porto Alegre, Salvador, Brasília, Fortaleza, Recife, Vitória, Goiânia, Florianópolis, São José dos Campos, Piracicaba, Ribeirão Preto, Londrina e Sorocaba. Todas contando com modernas plataformas tecnológicas, o que permite maior agilidade nas decisões e no desenvolvimento de produtos. O controlador do Banco Alfa de Investimento S.A. e suas controladas possui ainda relevantes investimentos em áreas não financeiras: Seguros e Previdência (Alfa Seguradora S.A. e Alfa Previdência e Vida S.A.); Hotelaria (Rede Transamérica de Hotéis); Materiais de Construção (C&C Casa e Construção); Agropecuária e Agroindústria (Agropalma); Águas Minerais (Águas Prata); Alimentos (Sorvetes La Basque); Cultural (Teatro Alfa) e Comunicações (Rádio Transamérica e TV Transamérica). b) Apresentação das Demonstrações Financeiras: As demonstrações financeiras

do Banco Alfa de Investimento S.A. foram elaboradas com base na legislação societária e nas práticas contábeis adotadas no Brasil, e em conformidade com as normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN), do Banco Central do Brasil (BACEN), da Comissão de Valores Mobiliários - CVM e do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), onde essas normas e instruções não forem conflitantes. Essas demonstrações financeiras foram concluídas em 12 de agosto de 2013 e aprovadas pelo Conselho de Administração em 13 de agosto de 2013. As operações são conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que atuam de forma integrada no mercado financeiro, e certas operações têm a participação ou a intermediação de instituições associadas, integrantes do sistema financeiro, cujas atividades incluem as carteiras de arrendamento mercantil, administração de fundos de investimentos, distribuição e corretagem de câmbio e valores mobiliários. Em 28 de dezembro de 2007 foi promulgada a Lei nº 11.638/07, complementada pela Lei nº 11.941/09, as quais alteraram a Lei das Sociedades por Ações quanto às práticas contábeis adotadas no Brasil, visando permitir a convergência às normas internacionais de contabilidade. Embora a referida Lei já tenha entrado em vigor, algumas das alterações por ela introduzidas, que incluem a adoção de pronunciamentos, interpretações e orientações contábeis emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), dependem de normatização por parte do CMN (Conselho Monetário Nacional). Até o momento, as alterações em normas de contabilidade aprovadas pelo CMN foram: i) o tratamento contábil dos ativos intangíveis; ii) os procedimentos de mensuração do valor recuperável dos ativos; iii) a elaboração do fluxo de caixa em substituição da demonstração das origens e aplicações de recursos; iv) a divulgação em notas explicativas às demonstrações contábeis de informações sobre partes relacionadas; v) os procedimentos de reconhecimento, mensuração e divulgação de provisões, passivos e ativos contingentes; vi) pagamento baseado em ações; vii) eventos subsequentes; viii) políticas contábeis, mudanças de estimativas e retificação de erro; e ix) com exceção das disposições relacionadas às operações de arrendamento mercantil financeiro, o Pronunciamento Conceitual Básico emitido pelo CPC.

2. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

a) Apuração do Resultado: As receitas e despesas foram apropriadas pelo regime de competência.

As rendas das operações de crédito vencidas são reconhecidas até o 59º dia como receita, e, a partir do 60º dia, deixa de ser apropriada, e o seu reconhecimento no resultado ocorre quando do efetivo recebimento das prestações, conforme determina o art. 9º da Resolução CMN nº 2.682/99.

b) Ativos Circulante e Realizável a Longo Prazo: Demonstrados pelos valores de realização e,

quando aplicável, acrescidos dos rendimentos auferidos até a data do balanço, deduzidos de provisão para perdas e ajustados pelos seus valores de mercado, especificamente em relação ao registro e a avaliação contábil dos títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos estabelecidos pelas Circulares Bacen nºs 3.068 e 3.082 (vide nota explicativa nº 04 “b” e 15). A Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa foi constituída considerando a atual conjuntura econômica, a experiência de anos anteriores e a expectativa de realização da carteira, de forma que apure a adequada provisão em montante suficiente para cobrir riscos específicos e globais, associada à provisão calculada de acordo com os níveis de risco e os respectivos percentuais mínimos estabelecidos pela Resolução CMN nº 2.682 (vide nota explicativa nº 05 “d” e “e”).

c) Títulos e Valores Mobiliários: A carteira de títulos e valores mobiliários está demonstrada

conforme as categorias estabelecidas pela Circular BACEN nº 3.068 de 08/11/2001: I - Títulos para negociação; II - Títulos disponíveis para venda; III - Títulos mantidos até o vencimento. Na categoria “títulos para negociação” são registrados os títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. Na categoria “títulos mantidos até o vencimento” são registrados os títulos e valores mobiliários, exceto ações não resgatáveis, para os quais existem intenção e capacidade financeira da Instituição de mantê-los em carteira até o vencimento. Na categoria “títulos disponíveis para venda” estão registrados os títulos e valores mobiliários que não se enquadram nas categorias I e III. Os títulos e valores mobiliários classificados nas categorias, I e II são reconhecidos pelo valor de aquisição acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço, calculados “pro rata” dia, e ajustados ao valor de mercado, computando-se o ajuste positivo ou negativo a valor de mercado em contrapartida: i) Da adequada conta de receita ou despesa, líquida dos efeitos tributários, no resultado do período, quando relativa a títulos e valores mobiliários

classificados na categoria “títulos para negociação”; e ii) Da conta destacada do patrimônio líquido, líquida dos efeitos tributários, quando relativa a títulos e valores mobiliários classificados na categoria “títulos disponíveis para venda”. Estes valores registrados em patrimônio líquido são baixados contra resultado na medida em que são realizados. Os títulos e valores mobiliários classificados na categoria “mantidos até o vencimento” estão apresentados pelo valor de aquisição acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço, calculados “pro rata” dia. As perdas de caráter permanente apuradas para títulos e valores mobiliários classificados nas categorias “títulos disponíveis para venda” e “títulos mantidos até o vencimento” são reconhecidos no resultado do período. O valor de mercado dos títulos e valores mobiliários é obtido, na data de balanço, através de coleta de preços divulgadas por entidades independentes no mercado especializadas na divulgação deste tipo de informação, e, quando indisponíveis, este valor é obtido através de modelos internos de avaliação que consideram as curvas de juros aplicáveis publicamente divulgadas que sejam avaliadas como representativas das condições de mercado para o ativo sob avaliação por ocasião do encerramento do balanço. d) Instrumentos Financeiros Derivativos: Os

instrumentos financeiros derivativos são classificados contabilmente, segundo a intenção da administração, na data de sua aquisição, conforme determina a Circular BACEN nº 3.082, de 30/01/2002. Aqueles instrumentos financeiros derivativos realizados sem o objetivo de proteção (“hedge”), realizados por solicitação de clientes, por conta própria, ou que não satisfaçam os requisitos necessários à contabilidade de proteção (“hedge”), e aqueles instrumentos utilizados na administração da exposição global de riscos são reconhecidos contabilmente pelo valor de mercado, com os ganhos e perdas decorrentes sendo reconhecidos diretamente na demonstração de resultado. Os instrumentos financeiros derivativos realizados com a intenção de proteção a riscos e que atendam os critérios determinados pela mencionada Circular BACEN nº 3.082, são designados contabilmente, desde a data de sua aquisição, como “para proteção (“hedge”)”, podendo, estes, serem classificados como “Hedge de Risco de Mercado” ou “Hedge de Fluxo de Caixa”. No “Hedge de Risco de Mercado”, o instrumento financeiro derivativo e o ativo financeiro objeto de “hedge” são reconhecidos na contabilidade pelo valor de mercado, com os ganhos e perdas respectivos sendo reconhecidos na demonstração de resultado. No “Hedge de Fluxo de Caixa”, o instrumento financeiro derivativo e o ativo financeiro objeto de “hedge” são reconhecidos na contabilidade pelo valor de mercado, entretanto, com os ganhos e perdas, deduzidos dos impactos tributários, sendo reconhecidos inicialmente no patrimônio líquido, impactando a demonstração de resultado, em momento posterior, conforme for se realizando em ganhos e perdas o ativo objeto de “hedge”. A efetividade da proteção (“hedge”), conforme requer a Circular BACEN nº 3.082, é atestada ao longo do prazo do contrato. A instituição faz uso, em sua estratégia de “hedge”, de instrumentos financeiros derivativos, principalmente contratos de SWAP e Futuros, transacionados via BM&FBovespa, com contrapartes que não pertencem ao Conglomerado Financeiro Alfa, cujos preços são cotados publicamente e divulgados pela BM&FBovespa. O Banco Alfa de Investimento S.A. não realizou até o momento, operação com instrumento financeiro derivativo com o objetivo de proteção (“hedge”) classificado na modalidade “Hedge de Fluxo de Caixa”. A composição e os detalhes das operações com instrumentos financeiros derivativos estão apresentados na nota explicativa nº 15. e) Ativo Permanente: Demonstrado ao custo corrigido

monetariamente até 31 de dezembro de 1995, combinado com os seguintes aspectos: • Participações em Controladas, avaliadas pelo método de equivalência patrimonial (vide nota explicativa nº 17). • Depreciação do Imobilizado de Uso, calculada pelo método linear, às seguintes taxas anuais: Imóveis 2,5%; Veículos e Sistemas de Comunicação e de Processamento de Dados 20% e demais itens 10%. • Amortização, basicamente, de despesas com benfeitorias em imóveis de terceiros e com programas de processamento de dados, calculada pelo método linear, pelo prazo máximo de 05 anos. A Lei 11.638 eliminou a conta do Ativo Diferido. O Conselho Monetário Nacional autorizou as Instituições Financeiras a manter o saldo de 31 de dezembro de 2008 até a sua completa amortização ou baixa. f) Passivos Circulante e Exigível a Longo Prazo:

Demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, incluindo, quando aplicável, os encargos e as variações monetárias ou cambiais incorridos, deduzidos das correspondentes despesas a apropriar.

g) Impostos e Contribuições: As provisões são calculadas considerando a legislação pertinente a

cada encargo para efeito das respectivas bases de cálculo e suas respectivas alíquotas: Imposto de Renda (15% mais adicional de 10%), Contribuição Social (15%), Pis (0,65%) e Cofins (4%).Também é observada pelo Banco a prática contábil de constituição de créditos tributários de Imposto de Renda e Contribuição Social sobre diferenças temporárias, às mesmas alíquotas vigentes utilizadas para a constituição das provisões fiscais (vide nota nº 08 letra “b”). h) Estimativas contábeis: As

demonstrações financeiras, de acordo com as práticas contábeis brasileiras, incluem algumas contas cujos valores são determinados por estimativas baseadas na experiência passada, ambiente legal e de negócios, probabilidade de ocorrência de eventos sujeitos ou não ao controle da Administração, etc.. Essas estimativas são revistas pelo menos por ocasião da elaboração das demonstrações financeiras, buscando-se determinar valores que mais se aproximem dos futuros valores de liquidação dos ativos ou passivos considerados. i) Ativos e Passivos Contingentes e Obrigações Legais: Os ativos e passivos contingentes e obrigações legais são reconhecidos,

avaliados e divulgados em conformidade com as determinações da Resolução CMN nº 3.823, de 16/12/2009 e Carta-Circular BACEN nº 3.429 de 11/02/2010. Os ativos e passivos contingentes dizem respeito a direitos e obrigações potenciais decorrentes de eventos passados e cuja realização depende de eventos futuros. As obrigações legais são representadas por obrigações tributárias, cuja legalidade ou constitucionalidade é objeto de contestação judicial. i) Ativos Contingentes - não são reconhecidos, exceto quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização sobre as quais não cabem mais recursos. ii) Passivos Contingentes e Obrigações Legais - Fiscais e Previdenciárias e Cíveis e Trabalhistas (nota explicativa nº 11) - decorrem substancialmente de demandas judiciais e administrativas inerentes ao curso normal dos negócios, movidos por terceiros, ex-funcionários e órgãos públicos, em ações cíveis, trabalhistas e de natureza fiscal e previdenciária. Os ativos e passivos contingentes e obrigações legais são avaliadas por assessores legais e levam em consideração a probabilidade de que recursos financeiros sejam exigidos para liquidar as obrigações e que os seus montantes possam ser estimados com suficiente segurança. j) Moeda funcional e de apresentação: As demonstrações

financeiras estão sendo apresentadas em Reais (R$), que é a moeda funcional do Banco Alfa de Investimento S.A.. Exceto quando indicado, as informações financeiras expressas em Reais foram arredondadas para o milhar mais próximo.

(6)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

DOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2013 E 2012 - EM R$ MIL

3. APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ

Composição: 30/06/2013 30/06/2012

Aplicações no Mercado Aberto

Pos. Bancada: Títulos Públicos do Tesouro Nacional 728.145 384.036 Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 3.539.408 3.178.153

- de Ligadas 3.456.161 3.024.595

- de Terceiros 83.247 153.558

Aplicações em Moedas Estrangeiras 7.243 11.518

Total - Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 4.274.796 3.573.707 4. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS a) Composição de Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos

Composta por: 30/06/2013 30/06/2012

Títulos do Tesouro Nacional 1.826.829 1.261.901 Letras Financeiras do Tesouro - LFT 226.501 445.794 Letras do Tesouro Nacional - LTN 1.600.073 816.107 Notas do Tesouro Nacional - NTN 255 – Ações de Companhias Abertas 9.194 2.409

Debêntures 5.146 14.448

Títulos Livres 1.841.169 1.278.758

Títulos do Tesouro Nacional 2.194.516 1.908.276 Letras Financeiras do Tesouro - LFT 832.469 1.364.541 Letras do Tesouro Nacional - LTN 1.362.047 543.720 Notas do Tesouro Nacional - NTN – 15

Títulos Vinculados 2.194.516 1.908.276

Total - Títulos e Valores Mobiliários 4.035.685 3.187.034

Swaps - Diferencial a Receber 1.041 2.816

Total - Instrumentos Financeiros Derivativos (*) 1.041 2.816

Total Geral 4.036.726 3.189.850

(*) Vide detalhes na nota explicativa nº 15.

b) Classificação de Títulos e Valores Mobiliários por Categoria

(b.1) Até 3 meses 1 ano a Acima de Saldo em Saldo em Títulos 3 meses a 1 ano 3 anos 3 anos 30/06/2013 30/06/2012

Títulos do Tesouro Nacional – 197 1.802.006 133.283 1.935.486 1.469.776 Letras Financeiras do

Tesouro - LFT – 197 523.656 133.028 656.881 1.433.639 Letras do Tesouro Nacional - LTN – – 1.278.350 – 1.278.350 36.137 Notas do Tesouro Nacional - NTN – – – 255 255 – Ações de Companhias Abertas – – – – – 2.409 Debêntures 5.146 – – – 5.146 10.383

Títulos para Negociação (b.2) 5.146 197 1.802.006 133.283 1.940.632 1.482.568

Títulos do Tesouro Nacional – – – – – 1.992 Letras Financeiras do

Tesouro - LFT – – – – – 1.992 Ações de Companhias Abertas 9.194 – – – 9.194 –

Títulos Disponíveis para Venda 9.194 9.194 1.992

Títulos do Tesouro Nacional 5.775 57.910 1.938.966 83.208 2.085.859 1.698.409 Letras Financeiras do

Tesouro - LFT 5.775 57.910 255.196 83.208 402.089 374.704 Letras do Tesouro Nacional - LTN – – 1.683.770 – 1.683.770 1.323.690 Notas do Tesouro Nacional - NTN – – – – – 15

Debêntures – – – – – 4.065

Títulos Mantidos até o

Vencimento 5.775 57.910 1.938.966 83.208 2.085.859 1.702.474 Títulos e Valores Mobiliários 20.115 58.107 3.740.972 216.491 4.035.685 3.187.034 % Concentração por Prazo 0,5% 1,4% 92,7% 5,4% 100,0% b.1) Inclui ações de companhias de capital aberto, sem data de vencimento.

b.2) Na distribuição dos prazos, foram considerados os vencimentos dos papéis, independentemente

de sua classificação contábil.

Os títulos foram classificados nas categorias: - “Títulos para Negociação” e “Títulos Disponíveis para Venda”: o valor contábil corresponde ao valor de mercado desses títulos na data do balanço

e foi obtido principalmente através de coletas de preços de mercado, quando aplicável, as quais são comparadas com informações fornecidas pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) e BM&FBOVESPA. Títulos e Valores Mobiliários que não possuem cotação no mercado são avaliados através de modelos internos de avaliação que consideram curvas de juros aplicáveis publicamente divulgadas. (i) O ajuste negativo dos

Títulos para Negociação no montante de R$ 14.166 (30/06/2012 R$ 4.617 ajuste positivo), obtido entre os valores de custo R$ 1.954.798 (30/06/2012 R$ 1.477.951) e de mercado R$ 1.940.632 (30/06/2012 R$ 1.482.568), foi registrado em conta adequada do resultado. (ii) O ajuste negativo dos

Títulos Disponíveis para Venda, no montante de R$ 1.054 (30/06/2012 R$ 1 ajuste positivo), obtido entre os valores de custo R$ 10.248 (30/06/2012 R$ 1.991) e de mercado R$ 9.194 (30/06/2012 R$ 1.992) foi registrado em conta adequada do patrimônio líquido, deduzidos dos efeitos tributários.

- “Títulos Mantidos até o Vencimento”: classificados em razão da intenção da Administração e

da capacidade financeira do Banco em mantê-los até o vencimento, comprovada com base em projeção de fluxo de caixa conforme exigência do BACEN. Esses títulos foram mantidos pelo seu valor de aquisição acrescido dos rendimentos auferidos, os quais foram registrados no resultado do período. O valor de mercado desses títulos na data do balanço totalizavam R$ 2.051.676 (30/06/2012 R$ 1.725.722). No 1º semestre de 2012, o Banco alienou títulos públicos federais - NTN-B no montante de R$ 125.766 e LTN no montante de R$ 733.429, para recomposição desta carteira, adquiriu títulos públicos federais com prazos de vencimentos mais longos. Esta operação gerou um lucro de R$ 4.889, líquido de tributos. Desde Setembro/2011, o Banco vem adotando a faculdade prevista no Art. 3º da Circular BACEN nº 3.129 de 27/06/2002 e está cobrindo riscos de taxa de juros em sua posição de títulos mantidos até o vencimento, com a realização de operação de SWAP (CDI x Pré) negociado pela BM&FBOVESPA, e na data-base 30/06/2013 alcançou o valor nocional de R$ 617.576 (30/06/2012 R$ 1.065.602). Os títulos privados são custodiados na CETIP S.A. - Mercados Organizados, os títulos públicos no Selic e as ações na CBLC.

c) Títulos vinculados a prestação de garantias estava composto por:

Descrição: 30/06/2013 30/06/2012

Títulos dados em garantia de operações em bolsa 77.373 88.614 Títulos dados em garantia em ações judiciais 124.298 40.875 Títulos dados em garantia de operações de clearing de câmbio 28.762 26.800

Total 230.433 156.289

5. OPERAÇÕES DE CRÉDITO a) Composição da carteira de crédito

Composição: 30/06/2013 30/06/2012

Empréstimos (1) 2.135.760 2.772.123 Financiamentos 1.264.613 1.072.794 Financiamentos Rurais 5.632 6.026

Empréstimos de ações 166 –

Adiantamentos s/ Contratos de Câmbio (2) 89.797 176.979

Outros Créditos (3) 2.052 2.384

Total da Carteira 3.498.020 4.030.306

Repasses Interfinanceiros 105.108 85.449 Avais e Fianças Prestadas (4) 239.991 545.945

Total Global 3.843.119 4.661.700

(1) Em 2008 foram realizadas operações de cessão de créditos com coobrigação de contratos

de capital de giro e nota de crédito de exportação. Para registro destas operações foi adotada a faculdade prevista na Resolução CMN nº 3.627 de 30 de Outubro de 2008 de aplicação antecipada dos procedimentos definidos na Resolução CMN nº 3.533 de 31 de Janeiro de 2008. Assim, por se tratar de cessões com coobrigação, os valores cedidos permaneceram registrados no ativo pelo valor, na data do balanço, de R$ zero (30/06/2012 R$ 47.148) e os recursos correspondentes a essas cessões foram registrados no passivo, na rubrica “Obrigações por Operações de Venda de Ativos Financeiros” - “Outras Obrigações Diversas” cujo saldo na data do balanço era de R$ zero (30/06/2012 R$ 47.045). As despesas resultantes dessa obrigação no semestre foram de R$ zero (1º semestre/2012 R$ 2.980) e estão registradas na Demonstração de Resultado sob a rubrica “Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros”. Essas operações, efetivadas em 2008, geraram resultado negativo no valor total de R$ 9.495 que foram reconhecidos no resultado ao longo do prazo das operações. No 1º semestre de 2013 e 2012 não foram realizadas operações de cessão de crédito. O Banco Alfa de Investimento S.A. realizou operações de captação através de “Letras de Crédito de Agronegócios” e “Letras de Crédito Imobiliário” classificadas no grupo “Recursos de Aceites e Emissão de Títulos” conforme descrito na nota explicativa nº 09. Estas captações são garantidas por operações de crédito que na data destas demonstrações financeiras perfazem o montante R$ 124.412 (30/06/2012 R$ 128.853). (2) Os adiantamentos sobre

contratos de câmbio estão classificados no balanço como redução de “Outras Obrigações - Carteira de Câmbio”. (3) Outros Créditos incluem rendas a receber sobre contratos de câmbio e direitos de

créditos adquiridos com coobrigação. (4) Avais e Fianças Prestadas estão registrados em contas

de compensação.

b) Composição da carteira de crédito por setor de atividade

30/06/2013 30/06/2012

Setores de Atividade Valor % Valor %

Setor Público 232 – 3.198 0,1 Setor Privado Rural 49.383 1,4 19.804 0,5 Indústria 2.178.678 62,3 2.580.865 63,9 Comércio 424.517 12,1 397.015 9,9 Intermediários Financeiros 23.250 0,7 52.258 1,3 Outros Serviços 819.769 23,4 974.127 24,2 Pessoas Físicas 2.191 0,1 3.039 0,1 Total da Carteira 3.498.020 100,0 4.030.306 100,0

c) Composição da carteira de crédito por faixas de vencimento

30/06/2013

Parcelas por Faixas de Vencimento A Vencer Vencidos Total %

até 180 dias 1.939.173 284 1.939.457 55,5 de 181 a 360 dias 602.743 184 602.927 17,2 acima de 360 dias 954.652 579 955.231 27,3 Total Vincendas 3.496.568 1.047 3.497.615 100,0 até 60 dias – 59 59 – de 61 a 180 dias – 346 346 – Total Vencidas 405 405 Total da Carteira 3.496.568 1.452 3.498.020 100,0 30/06/2012

Parcelas por Faixas de Vencimento A Vencer Vencidos Total %

até 180 dias 2.310.597 637 2.311.234 57,4 de 181 a 360 dias 690.572 283 690.855 17,1 acima de 360 dias 1.027.793 53 1.027.846 25,5 Total Vincendas 4.028.962 973 4.029.935 100,0 até 60 dias – 169 169 – de 61 a 180 dias – 114 114 – acima de 180 dias – 88 88 – Total Vencidas 371 371 Total da Carteira 4.028.962 1.344 4.030.306 100,0

d) Classificação da carteira de crédito por níveis de risco: A Resolução CMN nº 2.682 de

21/12/1999 estabelece os critérios para a classificação das operações de crédito e para a constituição da provisão para créditos de liquidação duvidosa, os quais são baseados em sistemas de avaliação de risco de clientes/operações. A composição da carteira de crédito e a constituição da provisão para créditos de liquidação duvidosa nos correspondentes níveis de risco, conforme estabelecido na referida Resolução, estão demonstrados a seguir:

(7)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

DOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2013 E 2012 - EM R$ MIL

30/06/2013

Saldo da Carteira de Crédito Provisão Níveis de Risco ( * ) A Vencer Vencidos Total Mínima Exigida Contábil

AA 688.101 – 688.101 – – A 1.381.654 – 1.381.654 6.908 13.679 B 1.304.708 – 1.304.708 13.047 13.960 C 122.105 320 122.425 3.673 3.673 D – 105 105 11 105 F – 1.027 1.027 514 1.027 Total 3.496.568 1.452 3.498.020 24.153 32.444 30/06/2012

Saldo da Carteira de Crédito Provisão Níveis de Risco ( * ) A Vencer Vencidos Total Mínima Exigida Contábil

AA 1.267.318 – 1.267.318 – – A 1.441.264 – 1.441.264 7.206 9.369 B 1.221.176 110 1.221.286 12.213 12.213 C 98.681 424 99.105 2.973 2.973 D 523 319 842 84 319 F – 249 249 125 249 H – 242 242 242 242 Total 4.028.962 1.344 4.030.306 22.843 25.365

(*) Inclui os créditos vencidos até 14 dias

e) Movimentação da Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa

Movimentação: 30/06/2013 30/06/2012

Saldo inicial do período 32.381 21.338

Constituição 295 4.031

Baixas (232) (4)

Saldo final do período 32.444 25.365

A provisão atingiu o saldo de R$ 32.444 (30/06/2012 R$ 25.365), correspondente a 0,9% (30/06/2012 0,6%) do total da carteira. A provisão constituída acima do mínimo requerido pela Resolução CMN nº 2.682, decorre das análises internas e individuais dos clientes e é considerada adequada para suportar eventuais perdas. No decorrer do semestre foram amortizados créditos para prejuízo no montante de R$ 232 (1º semestre/2012 R$ 4) e ocorreram recuperações no montante de R$ 431 (1º semestre/2012 R$ 937). O saldo dos créditos renegociados, em 30/06/2013, era de R$ 28.487 (30/06/2012 R$ 523). A provisão constituída para estes créditos foi de R$ 698 (30/06/2012 R$ 198). O saldo apresentado considera como renegociação qualquer acordo ou alteração nos prazos de vencimento, e nas condições de pagamento originalmente pactuadas, em operações de crédito que tenham apresentado alguma deterioração nas condições de risco.

6. CARTEIRA DE CÂMBIO

Outros Créditos Outras Obrigações Composição: 30/06/2013 30/06/2012 30/06/2013 30/06/2012

Câmbio Comprado a Liquidar 101.416 197.237 – – Câmbio Vendido a Liquidar – – 9.738 19.427 Direitos sobre Vendas de Câmbio 9.788 19.931 – – Obrigações por Compras de Câmbio – – 95.083 184.660 Adiantamentos Recebidos (8.852) (145) – – Adiantamentos s/Contratos de Câmbio – – (89.797) (176.979)

Rendas a Receber 924 1.840 – –

Total 103.276 218.863 15.024 27.108

As responsabilidades por Créditos Abertos para Importação no valor de R$ 39.942 (30/06/2012 R$ 75.162) estão registradas em contas de compensação.

7. OUTROS CRÉDITOS - DIVERSOS

Composto por: 30/06/2013 30/06/2012

Depósitos Judiciais (a) 109.179 53.413 Créditos Tributários (nota nº 8 “b”) 69.046 60.852 Tributos Antecipados 2.946 2.791 Devedores Diversos e Adiantamentos 1.891 3.733 Operações de Cessão de Crédito 1.129 544 Opções por Incentivos Fiscais 307 829

Total 184.498 122.162

(a) No segundo semestre de 2012, o Banco Alfa de Investimento S.A. passou a atualizar

monetariamente os depósitos judiciais constantes de seu ativo, conforme acima, bem como as respectivas provisões para contingências no seu passivo.

8. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

a) Demonstração do cálculo dos encargos com Imp. de Renda e Contrib. Social

1º Semestre 2013 2012

Lucro antes do imposto de renda (IRPJ), da contribuição social (CSLL)

e deduzido das participações no resultado 38.689 36.855 Impostos sobre Receita Operacional Diferido (800) –

Lucro antes da Tributação 37.889 36.855

Alíquota vigente 40% 40%

Despesa de IRPJ e CSLL, de acordo com a alíquota vigente (15.156) (14.742) Efeito no cálculo dos tributos:

Equivalência Patrimonial 4.802 5.755 Juros sobre o Capital Próprio 3.770 3.606 Contingências Fiscais, Trabalhistas e Cíveis 1.101 (2.066)

Outros valores 520 2.856

Imposto de renda e contribuição social (4.963) (4.591) Sendo:

Impostos Correntes (4.905) (8.479)

Impostos Diferidos (58) 3.888

Despesa contabilizada (4.963) (4.591)

b) Créditos Tributários de Imposto de Renda e Contribuição Social

Origem 31/12/2012 Constituição Realização 30/06/2013

Contingências Fiscais, Trabalhistas e Cíveis 49.496 3.123 (3.228) 49.391 Provisão para Créditos de Liq. Duvidosa 9.858 11.522 (10.312) 11.068 Outros Créditos Tributários 2.920 10.740 (5.073) 8.587

Total 62.274 25.385 (18.613) 69.046

% sobre Patrimônio Líquido 5,46% 5,92%

A Administração do Banco, fundamentada em estudo técnico realizado tomando por base os dados contábeis disponíveis em 30/06/2013, estimou que a realização destes créditos tributários ocorrerá em até 5 anos na seguinte proporção: 23% no primeiro ano, 17% no segundo ano, 15% no terceiro ano, 19% no quarto ano e 26% no quinto ano. Na data-base de 30/06/2013, o valor presente dos créditos tributários, calculados com base na taxa Selic é de R$ 54.870 (30/06/2012 R$ 47.383). Os créditos tributários não ativados em 30/06/2013 totalizavam R$ 7.066 (30/06/2012 R$ zero).

9. DEPÓSITOS E CAPTAÇÕES a) Composição dos Recursos Captados

Composto por: 30/06/2013 30/06/2012

Depósitos Interfinanceiros 2.855.617 3.771.410 Depósitos a Prazo 573.247 841.194

Total de Depósitos 3.428.864 4.612.604

Captações no Mercado Aberto 1.932.897 1.753.532 Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 4.580.960 2.420.959 Letras Financeiras 4.461.755 2.292.154 Letras de Crédito Agronegócios 118.391 128.805 Letras de Crédito Imobiliário 814 – Obrigações por Empréstimos no Exterior 275.725 356.706 Obrigações por Repasses - País 1.140.156 997.255 Obrigações por Operações de Cessão de Ativos Financeiros – 47.045 Box de Opções Flexíveis 18.260 109.338

Total - Recursos Captados 11.376.862 10.297.439

b) Composição de Recursos Captados por prazos de vencimento Títulos Até 3 meses 3 meses a 1 ano 1 ano a 3 anos Acima de 3 anos Total 30/06/2013 Depósitos Interfinanceiros 2.488.657 56.001 310.959 – 2.855.617 Depósitos a Prazo 58.670 224.701 289.876 – 573.247 Total de Depósitos 2.547.327 280.702 600.835 3.428.864

Captações no Mercado Aberto 1.932.897 – – – 1.932.897 Recursos de Aceites

e Emissão de Títulos 261.117 1.133.259 3.183.591 2.993 4.580.960 Letras Financeiras 240.658 1.054.746 3.163.358 2.993 4.461.755 Letras de Crédito Agronegócios 20.459 78.156 19.776 – 118.391 Letras de Crédito Imobiliário – 357 457 – 814 Obrigações por Empréstimos

no Exterior (i) 104.846 170.879 – – 275.725 Obrigações por Repasses (ii) 91.829 312.654 521.929 213.744 1.140.156 Box de Opções Flexíveis (iii) 17.429 831 – – 18.260

Total de Captações 4.955.445 1.898.325 4.306.355 216.737 11.376.862 % Concentração por Prazo 43,6% 16,6% 37,9% 1,9% 100,0% Títulos Até 3 meses 3 meses a 1 ano 1 ano a 3 anos Acima de 3 anos Total 30/06/2012 Depósitos Interfinanceiros 1.166.712 775.960 1.597.900 230.838 3.771.410 Depósitos a Prazo 234.109 394.776 188.969 23.340 841.194 Total de Depósitos 1.400.821 1.170.736 1.786.869 254.178 4.612.604

Captações no Mercado Aberto 1.753.532 – – – 1.753.532 Recursos de Aceites

e Emissão de Títulos 264.948 426.305 1.727.918 1.788 2.420.959 Letras Financeiras 243.000 337.013 1.710.353 1.788 2.292.154 Letras de Crédito Agronegócios 21.948 89.292 17.565 – 128.805 Obrigações por Empréstimos

no Exterior 178.709 177.135 862 – 356.706 Obrigações por Repasses 100.780 277.290 350.393 268.792 997.255 Obrigações por Operações

de Cessão de Ativos Financeiros 47.045 – – – 47.045 Box de Opções Flexíveis 39.125 42.815 27.398 – 109.338

Total de Captações 3.784.960 2.094.281 3.893.440 524.758 10.297.439 % Concentração por Prazo 36,9% 20,3% 37,7% 5,1% 100,0% (i) Com vencimentos até 03/06/2014 à taxa de 4,30% a.a. (indexado à taxa libor acrescido de

spread); (ii) Representado por: Operações de BNDES, com vencimentos até 15/06/2021 à taxa

pré-fixada de 1,5% até 7,30% a.a. e pós-fixada de 0,50% mais TJLP até 4,00% a.a. mais TJLP; Operações de FINAME, com vencimentos até 16/01/2023 à taxa pré-fixada até 8,7108% a.a. e pós-fixada de 0,50% até 4,0% a.a. mais TJLP; (iii) Com vencimentos até 11/10/2013 à taxa

pré-fixada de 7,19% até 10,56% a.a.. Os depósitos a prazo e os contratos de Box de Opções Flexíveis foram classificados de acordo com seus vencimentos contratuais e incluem o montante de R$ 400.971 (30/06/2012 R$ 372.067) e de R$ 18.260 (30/06/2012 R$ 45.328) respectivamente, referentes às captações com compromisso de liquidez que podem ser resgatados antecipadamente pelos clientes, todos registrados na CETIP S.A. - Mercados Organizados.

10. OUTRAS OBRIGAÇÕES a) Fiscais e Previdenciárias

Descrição: 30/06/2013 30/06/2012

Riscos fiscais e previdenciários (nota 11) 169.923 153.887 Prov. p/impostos e contribuição sobre o lucro 460 37 Impostos e contribuições a recolher 3.066 3.120 Prov. para Imposto de Renda e Contrib. Diferidos 14.852 2.411

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