Cidadania e Profissionalidade
José Raposo UFCD 4
Data: Junho/2013
Localização
A freguesia do Salvador fica situada no sopé das serras de Penha Garcia, cerca de 12 km do concelho de Penamacor no Distrito de Castelo Branco.
História
Segundo algumas fontes,
Salvador esteve inicialmente situado no sítio da Quinta do Marquês da Graciosa. Outras dizem que foi no sítio dos
Covões, onde apareceram
vestígios de casas, moedas, objectos de uso doméstico e sepulturas cavadas na rocha.
Devido à forma como estão distribuídas as casas, leva a crer que só mais tarde é que começaram a construir a atual povoação.
Inicialmente, esta freguesia pertenceu a Monsanto concelho que foi extinto por decreto-lei de 28 de
Setembro de 1843 e em 16 de Fevereiro de 1848
passou a pertencer ao concelho de Penamacor.
Igreja Matriz
Igreja Matriz
A Igreja Matriz tem no portal a data de 1891 e foi feita pelo povo, à sua conta, numa elevação próxima da antiga igreja caída em ruínas e que a tradição tende a localizar na quinta do Marquês.
Nossa Senhora da Oliveira é a padroeira desta terra.
Segundo contam os mais antigos, a imagem desta Senhora apareceu num côncavo de uma oliveira, dá o seu nome.
Capela de Nossa Senhora de Fátima
Capela de Nossa Senhora de Fátima
Capela construída no século XX, com uma planta longitudinal simples composta por um espaço único e com cobertura homogénea em telhado de duas águas.
Apresenta linhas muito simples, destacando-se, no interior, a mesa de altar em granito.
Capela de Santa Sofia
Capela de Santa Sofia
Capela revivalista de planta longitudinal simples, com uma nave antecedida por um alpendre aberto, uma capela-mor apenas marcada internamente e uma sacristia adossada.
No interior, destaque para o retábulo revivalista e para uma caixa de esmolas revestida a azulejo policromo.
Desenvolvimento Local
Tem actualmente cerca de 1200 habitantes, que
garantem a sua subsistência com: • agricultura,
• olivicultura,
• pecuária,
• exploração florestal/ serração de madeiras • oficinas de mecânica,
• lagares de azeite • e pequeno comércio.
Rua Típica
Rua Típica
Na construção das casas típicas as principais matérias primas são as rochas locais – granito e a madeira.
Património edificado
Chafariz do tipo centralizado, com uma
planta retangular composta por um pilar piramidal, um tanque retangular dividido em cinco tanques de menores dimensões e uma bica.
Fonte de Chafurdo em Salvador -provavelmente construída no século XVII. Encontra-se adossada a um muro e apresenta uma saliência na base para suporte de vasilhame.
Chafariz
Património edificado
Chafariz Velho / Chafariz de Nossa Senhora de Fátima em Penamacor
Chafariz de espaldar simples, construído em 1908, com duas bicas, um tanque retangular e três pináculos piramidais, rodeados por pilastras.
Gastronomia
As especialidades gastronómica desta freguesia são:
Pão-de-ló Farinheira
Morcela
Queijo
Festas e Romarias
O orago da freguesia do Salvador é a Nossa
Senhora da Oliveira.
A Festa de Nossa Senhora de Fátima é realizada a 13 de Maio
Festa com a Rancho folclórico local "Os Maias"
A Festa de Santa Sofia decorre no 1.º fim de semana de Setembro
A freguesia tem um rancho folclórico “os Maias “ que pretende relembrar tradições locais tais como as fainas agrícolas,
Artesanato
No artesanato é de salientar as rendas e bordados, adufes, trapaços em cortiça
e rocas.
Rendas e Bordados
Roca de Madeira
Trapaços em cortiça Adufes
Porque é importante preservar o património
Património cultural é o conjunto de todos os bens, materiais ou imateriais,
que, pelo seu valor próprio, devem ser considerados de interesse relevante para a permanência e a identidade da cultura de um povo.
O património é a nossa herança do passado, com que vivemos hoje, e que passamos às gerações vindouras.
Do património cultural fazem parte bens imóveis (castelos, igrejas, casas, praças, locais dotados de expressivo valor para a história…), bens móveis (pinturas, esculturas e artesanato), e bens imateriais (literatura, a música, o folclore, a linguagem e os costumes).
É importante preserva-lo porque representa a nossa identidade, é um vestígio do passado pelo que permite perceber o presente e deve ser protegido, de forma a que chegue devidamente preservado às gerações vindouras, de modo a que possa ser objeto de estudo e fonte de experiências emocionais para todos aqueles que o visitam ou deles usufruam.
Porquê a preservação e defesa do património
Dever de preservação, defesa e valorização do património cultural são:
a) Todos têm o dever de preservar o património cultural, não atentado contra a integridade dos bens culturais e não contribuindo para a sua saída do território nacional em termos não permitidos pela lei.
b) Todos têm o dever de defender e conservar o património cultural, impedindo, no âmbito das faculdades jurídicas próprias, em especial, a destruição, deterioração ou perda de bens culturais.
c) Todos têm o dever de valorizar o património cultural, sem prejuízo dos seus direitos, agindo, na medida das respectivas capacidades, com o fito da divulgação, acesso à fruição e enriquecimento dos valores culturais que nele se manifestam.
Pesquisa
http://www.panoramio.com/photo/35141160 , 15/05/2013