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Rio Negro Ambiental, Captação, Tratamento e Distribuição de Águas SPE S.A.

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(1)

Rio Negro Ambiental,

Captação,

Tratamento e

Distribuição de

Águas SPE S.A.

Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2017 e de 2016

(2)

Rio Negro Ambiental, Captação, Tratamento e Distribuição de Águas SPE S.A.

Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2017 e de 2016

2

Conteúdo

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras 3

Balanço patrimonial 6

Demonstração do resultado 7

Demonstração do resultado abrangente 8

Demonstração das mutações do patrimônio líquido 9

Demonstração dos fluxos de caixa 10

(3)

KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-firma-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça.

KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International Cooperative (“KPMG International”), a Swiss entity.

3 KPMG Auditores Independentes

Rua Arquiteto Olavo Redig de Campos, 105, 6º andar - Torre A 04711-904 - São Paulo/SP - Brasil

Caixa Postal 79518 - CEP 04707-970 - São Paulo/SP - Brasil Telefone +55 (11) 3940-1500, Fax +55 (11) 3940-1501

www.kpmg.com.br

Relatório dos auditores independentes sobre as

demonstrações financeiras

Aos Acionistas, Conselheiros e Administradores da

Rio Negro Ambiental Captação, Tratamento e Distribuição de Águas SPE S.A. Manaus - AM

Opinião

Examinamos as demonstrações financeiras da Rio Negro Ambiental, Captação, Tratamento e Distribuição de Águas SPE S.A. (“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2017 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas e outras informações elucidativas.

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Rio Negro Ambiental, Captação, Tratamento e Distribuição de Águas SPE S.A. em 31 de dezembro de 2017, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Base para opinião

Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades dos auditores pela auditoria das demonstrações financeiras”. Somos independentes em relação à Companhia, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

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KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-firma-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça.

KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International Cooperative (“KPMG International”), a Swiss entity.

4

Responsabilidades da administração pelas demonstrações financeiras

A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Na elaboração das demonstrações financeiras, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Companhia continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a administração pretenda liquidar a Companhia ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações.

Responsabilidades dos auditores pela auditoria das demonstrações financeiras

Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas

brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva

razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras.

Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:

– Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas

intencionais.

– Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Companhia.

– Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração.

– Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Companhia. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Companhia a não mais se manter em continuidade operacional.

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KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-firma-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça.

KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International Cooperative (“KPMG International”), a Swiss entity.

5 – Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras,

inclusive as divulgações e se as demonstrações financeiras representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada. Comunicamo-nos com a administração a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos. São Paulo, 29 de março de 2018

KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6

Wagner Petelin Raniery Borges Marques Contador CRC 1SP142133/O-7 Contador CRC 1SP217700/O-3

(6)

6 RIO NEGRO AMBIENTAL CAPTAÇÃO, TRATAMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUAS SPE S.A.

CNPJ: 24.483.032/0001-53 BALANÇO PATRIMONIAL

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 e 2016 (Valores expressos em milhares de reais)

2017 2016 2017 2016

ATIVO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO

CIRCULANTE CIRCULANTE

Caixa e equivalentes de caixa 10 608 1.638 Fornecedores e outras contas a pagar 15 7.865 5.628 Contas a receber - partes relacionadas 16 3.103 4.330 Salários, beneficios e encargos sociais 552 383

Outras contas a receber 11 75 1.604 Dividendos a pagar 1.728 1.186

Impostos a recuperar 12 961 97 Impostos, taxas e contribuições 17 2.964 957

Estoques 915 162 Imposto de renda e contribuição social 178 666

Adiantamentos a fornecedores 13 36 Provisões 19 3.056 3.056

Total do ativo circulante 5.675 7.867 Total do passivo circulante 16.343 11.876

NÃO CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE

Realizável a longo prazo: Fornecedores e outras contas a pagar 16 - 2.788

Contas a receber - partes relacionadas 16 1.690 201 Impostos, taxas e contribuições 17 867

-Outras contas a receber 11 21 - Provisões 19 85 85

Depósitos judiciais 13 2.834 188 Total do passivo não circulante 952 2.873

Ativo fiscal diferido 18 1.015 29

Total do realizável a longo prazo 5.560 418 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 20

Capital social 200 200

Imobilizado 17 8 Reservas de lucros 1.825 200

Intangível 14 8.068 6.856 Total do patrimônio líquido 2.025 400

Total do ativo não circulante 13.645 7.282

TOTAL DO ATIVO 19.320 15.149 TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 19.320 15.149

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Marcos Otávio Gondaline Contador CRC 1SP137002/O-4-S-AM

Sérgio Antônio Rodrigues da Silva Braga Diretor

PRÉVIA - NÃO AUDITADA

Notas explicativas

Notas explicativas

(7)

7

RIO NEGRO AMBIENTAL CAPTAÇÃO, TRATAMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUAS SPE S.A. CNPJ: 24.483.032/0001-53

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E PERÍODO DE 10 MESES FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (Valores expressos em milhares reais)

2017 2016

RECEITA OPERACIONAL BRUTA 21 28.659 21.935

Impostos incidentes sobre serviços prestados 21 (2.711) (1.502)

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 25.948 20.433

Custo dos serviços prestados 22 (20.049) (17.299)

LUCRO BRUTO 5.899 3.134

Despesas comerciais (54) (18)

Despesas administrativas 23 (2.040) (619)

Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas 24 153 (350)

RECEITAS E DEPESAS OPERACIONAIS LÍQUIDAS (1.941) (987)

LUCRO ANTES DAS RECEITAS E DESPESAS FINANCEIRAS 3.958 2.147 Receitas financeiras 25 497 33

Despesas financeiras 25 (1.262) (120)

RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO (765) (87)

LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 3.193 2.060 IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Corrente 18 (2.012) (703)

Diferido 18 986 29

LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO 2.167 1.386

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Marcos Otávio Gondaline Contador

CRC 1SP137002/O-4-S-AM

PRÉVIA - NÃO AUDITADA

Notas Explicativas

Sérgio Antônio Rodrigues da Silva Braga Diretor

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8

RIO NEGRO AMBIENTAL CAPTAÇÃO, TRATAMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUAS SPE S.A. CNPJ: 24.483.032/0001-53

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E PERÍODO DE 10 MESES FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (Valores expressos em milhares de reais)

2017 2016

Lucro líquido do período 2.167 1.386

Resultado abrangente Total 2.167 1.386

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Marcos Otávio Gondaline Contador

CRC 1SP137002/O-4-S-AM

PRÉVIA - NÃO AUDITADA

Sérgio Antônio Rodrigues da Silva Braga Diretor

(9)

9

RIO NEGRO AMBIENTAL CAPTAÇÃO, TRATAMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUAS SPE S.A. CNPJ: 24.483.032/0001-53

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 e 2016

(Valores expressos em milhares de reais)

Subscrição do capital social 1.000 (800) - - - 200

Lucro líquido do exercício - - - - 1.386 1.386

Dividendos distribuídos - - - - (1.186) (1.186)

Reserva de lucros - - - 160 (160)

-Reserva legal - - 40 - (40)

-SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 1.000 (800) 40 160 - 400

Lucro líquido do período - - - - 2.167 2.167

Dividendos distribuídos - - - - (542) (542)

Reserva de lucros - - - 1.625 (1.625)

-SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 1.000 (800) 40 1.785 - 2.025

-As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Sérgio Antônio Rodrigues da Silva Braga Diretor

CRC 1SP137002/O-4-S-AM Contador

Marcos Otávio Gondaline

PRÉVIA - NÃO AUDITADA

Reserva legal Reserva de retenção

de lucros Lucros acumulados Patrimônio líquido Capital social A integralizar Subscrito Reservas de lucro

(10)

10

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E PERÍODO DE 10 MESES FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016

2017 2016

Concerto do celular

Lucro líquido do período 2.167 1.386

Itens que não afetam o caixa:

Depreciação e amortização 42 1

Encargos financeiros sobre mútuos (57) 6

Encargos financeiros e variação monetária sobre obrigações fiscais 116

-(Reversão) de ajustes de inventário (36)

-Correção de tributos e contribuições 162

-Provisão para manutenção do sistema de saneamento - 85

Correção de depósitos judiciais (157)

-Imposto de renda e contribuição social corrente e diferido 1.026 674

Aumento nos ativos operacionais: Contas a receber - partes relacionadas 1.227 (4.330) Impostos a recuperar (864) (97)

Estoques (717) (162)

Outras contas a receber 1.508 (1.604) Depósitos judiciais (2.489) (188)

Adiantamentos a fornecedores 23 (36)

Aumento nos passivos operacionais: Fornecedores (432) 8.298 Salários, beneficios e encargos sociais 170 383

Impostos, taxas e contribuições 2.684 957

Parcelamentos fiscais (88)

-Caixa gerado pelas atividades operacionais 4.285 5.373 Pagamento imposto de renda e contribuição social (2.503) (36)

Mútuos passivos - juros pagos (6)

-Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais 1.776 5.337 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Mútuos ativos - aplicação (1.629) -Mútuos ativos - recebimento principal 201

-Aquisições de imobilizado (11) (11)

Adição de intangível (1.254) (3.801) Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento (2.693) (3.812) FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Mútuos passivos - captação - 127

Mútuos passivos - pagamento principal (113) (14)

Caixa líquido aplicado nas / gerado pelas atividades de financiamento (113) 113 REDUÇÃO LÍQUIDA / AUMENTO LÍQUIDO DO SALDO DE CAIXAS E EQUIVALENTES DE CAIXA (1.030) 1.638 Caixas e equivalentes de caixa no início do período 1.638 -Caixas e equivalentes de caixa no fim do período 608 1.638 Variação líquida do saldo de caixa e equivalentes de caixa (1.030) 1.638 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

RIO NEGRO AMBIENTAL CAPTAÇÃO, TRATAMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUAS SPE S.A. CNPJ: 24.483.032/0001-53

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (Valores expressos em milhares de reais)

(11)

Rio Negro Ambiental, Captação, Tratamento e Distribuição de Águas SPE S.A.

Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2017 e de 2016

11

Notas explicativas às demonstrações financeiras

(Valores expressos em milhares de Reais)

1

Contexto operacional

A Rio Negro Ambiental, Captação, Tratamento e Distribuição de Águas SPE S.A. (“Companhia” ou “Concessionária”) localizada na Avenida dos Oitis, S/N Bairro Distrito Industrial II, município de Manaus – AM – CEP: 69.007-002, tem por objeto social preponderante a execução do contrato de concessão para exploração dos serviços públicos de produção, fornecimento de água tratada com operação e manutenção de captação, tratamento, adução e reservação, prioritariamente na área do complexo PROAMA na cidade de Manaus – AM.

A Companhia é uma sociedade anônima de capital fechado, tendo como acionista a Companhia de Saneamento do Norte, denominada como “CSN”.

Para a prestação dos serviços, a Companhia, em cumprimento ao disposto no art. 12 da Lei Federal nº 11.445/07, firmou contrato de interdependência com a Manaus Ambiental S.A., a quem compete o abastecimento público, em caráter de exclusividade, nos limites territoriais do Município de Manaus.

Esses serviços foram firmados com o Consórcio Público PROAMA com prazo de vigência até 03 de julho de 2045.

O contrato em referência tem por objeto o fornecimento pela Companhia à Manaus Ambiental S.A., de água tratada por atacado decorrente das atividades de operação e manutenção de captação, tratamento, adução e reservação do Complexo PROAMA, respeitados os volumes e vazões formulados pela Manaus Ambiental S.A. e as regras constantes no contrato de concessão. A tarifa paga pela Manaus Ambiental S.A. à Companhia pelo fornecimento da água em atacado é de R$0,511 (cinquenta e um centavos) por metro cúbico, multiplicado pela soma dos volumes de água apurados, durante um mês, em cada um dos macros medidores nos pontos de entrega, mediante a emissão de fatura única.

Destaca-se que a tarifa atual não remunera adequadamente a concessão devido a fatores extraordinários ocorridos. Neste contexto, foi encomendado um estudo à GO Associados, que avaliou as medidas de reequilíbrio. O estudo identificou que o contrato está desequilibrado devido, principalmente, ao aumento do custo com energia elétrica, principal insumo do processo produtivo, e problemas com conjunto de moto-bombas da Estação Elevatória de Ponta das Lajes – PDL, ocorrido poucos dias após o início do contrato de concessão.

O pleito de reequilíbrio extraordinário foi protocolado junto ao Consórcio Público Proama – CPP em 6 de março de 2017, sendo que até o momento não foi analisado.

(12)

Rio Negro Ambiental, Captação, Tratamento e Distribuição de Águas SPE S.A. Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2017 e de 2016

12

2

Base de preparação

As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

A emissão das demonstrações financeiras foi autorizada pela Diretoria em 29 de março de 2018. Após a sua emissão, somente os acionistas têm o poder de alterar as demonstrações financeiras. Detalhes sobre as políticas contábeis da Companhia estão apresentadas na nota explicativa nº 6. Todas as informações relevantes próprias das demonstrações financeiras, e somente elas, estão sendo evidenciadas, e correspondem àquelas utilizadas pela Administração na sua gestão.

3

Moeda funcional e moeda de apresentação

Estas demonstrações financeiras estão apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Companhia. Todos os saldos foram arredondados para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma.

4

Uso de estimativas e julgamentos

Na preparação destas demonstrações financeiras, a Administração utilizou julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação das políticas contábeis da Companhia e os valores reportados dos ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas.

As estimativas e premissas são revisadas de forma continua. As revisões das estimativas são reconhecidas prospectivamente.

Incertezas sobre premissas e estimativas

As informações sobre julgamentos realizados na aplicação das políticas contábeis que têm efeitos significativos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras estão incluídas nas seguintes notas explicativas:

• Nota explicativa nº14 – Intangível: Estimativa da vida útil dos bens para mensurar a amortização;

• Nota explicativa nº 18 – Ativo fiscal diferido: Disponibilidade de lucro tributável futuro contra o qual prejuízos fiscais possam ser utilizados;

Mensuração do valor justo

Uma série de políticas e divulgações contábeis da Companhia requer a mensuração dos valores justos, para os ativos e passivos financeiros e não financeiros.

A Companhia estabeleceu uma estrutura de controle relacionada à mensuração dos valores justos. Isso inclui uma equipe de avaliação que possui a responsabilidade geral de revisar todas as mensurações significativas de valor justo, incluindo os valores justos de Nível 3.

(13)

Rio Negro Ambiental, Captação, Tratamento e Distribuição de Águas SPE S.A. Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2017 e de 2016

13

Ao mensurar o valor justo de um ativo ou um passivo, a Companhia usa dados observáveis de mercado, tanto quanto possível. Os valores justos são classificados em diferentes níveis em uma hierarquia baseada nas informações (inputs) utilizadas nas técnicas de avaliação da seguinte forma:

 Nível 1 – preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos;  Nível 2 – inputs, exceto os preços cotados incluídos no Nível 1, que são observáveis para o

ativo ou passivo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivado de preços); e

 Nível 3 – inputs, para o ativo ou passivo, que não são baseados em dados observáveis de mercado (inputs não observáveis).

A Companhia reconhece as transferências entre níveis da hierarquia do valor justo no final do período das demonstrações financeiras em que ocorreram as mudanças, se aplicável.

A Companhia revisa regularmente dados não observáveis significativos e ajustes de avaliação. Se a informação de terceiros, tais como cotações de corretoras ou serviços de preços, é utilizado para mensurar os valores justos, então a Companhia analisa as evidências obtidas de terceiros para suportar a conclusão de que tais avaliações atendem os requisitos do CPC, incluindo o nível na hierarquia do valor justo em que tais avaliações devem ser classificadas.

5

Base de mensuração

As demonstrações financeiras foram preparadas com base no custo histórico, com exceção dos instrumentos financeiros não-derivativos designados pelo valor justo por meio do resultado são mensurados pelo valor justo.

6

Principais políticas contábeis

A Companhia aplicou as políticas contábeis descritas abaixo de maneira consistente a todos os exercícios apresentados nestas demonstrações financeiras.

Abaixo, apresentamos um índice das principais políticas contábeis, cujos detalhes estão disponíveis nas páginas subsequentes.

(a) Receita operacional

(b) Receitas financeiras e despesas financeiras (c) Benefícios a empregados

(d) Instrumentos financeiros (e) Ativos intangíveis

(f) Imposto de renda e contribuição social (g) Redução ao valor recuperável (Impairment)

(14)

Rio Negro Ambiental, Captação, Tratamento e Distribuição de Águas SPE S.A. Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2017 e de 2016

14

a.

Receita operacional

A receita deve ser reconhecida quando for provável que benefícios econômicos futuros fluam para a Companhia e esses benefícios possam ser confiavelmente mensurados.

O momento da transferência dos riscos e benefícios varia dependendo das condições individuais do contrato de prestação de serviços.

(i)

Receita de serviços prestados

A Companhia está envolvida na prestação de serviços públicos e na administração de infraestrutura relacionada ao serviço, referente a captação, tratamento e fornecimento de água por atacado.

As receitas são mensuradas pelos valores justos das contraprestações recebidas ou a receber, deduzidas de quaisquer descontos comerciais e/ou bonificações concedidos. A contraprestação é feita na forma de caixa ou equivalente de caixa e o valor da receita é o valor recebido ou a receber. O fornecimento de água não faturados até as datas dos balanços são mensurados e registrados contabilmente, a fim de possibilitar a contraposição dos custos e das receitas no respectivo exercício. As receitas provenientes do serviço público de fornecimento de água tratada por atacado são reconhecidas com base no volume entregue à Manaus Ambiental S.A. (parte relacionadas), registrados em medidores.

(ii)

Receita de construção

De acordo com o contrato de concessão firmado junto ao consórcio público PROAMA, formado pelo Estado do Amazonas e pelo município de Manaus, a Companhia se comprometeu a implementar um plano de investimento que consiste na ampliação e melhoria da infraestrutura para exploração dos serviços públicos de produção, fornecimento de água tratada, captação e reservação, exclusivamente no Complexo PROAMA. Desta forma, ficou pactuado que parte das receitas auferidas junto aos usuários dos serviços públicos, bem como os valores providos pelo poder Concedente, devem ser revertidos para o cumprimento do referido plano. Portanto, a receita de contratos de construção é determinada com base no método de estágio de conclusão desses investimentos.

Em virtude de a Companhia não auferir margem de lucro na implementação do referido plano de investimento, os custos incorridos na aquisição, melhoria ou ampliação da infraestrutura de água são idênticos aos valores das receitas reconhecidas.

A receita de construção compreende o valor inicial acordado no contrato de concessão acrescido de quaisquer variações decorrentes de solicitações adicionais, reivindicações e os pagamentos de incentivos contratuais, na medida em que seja provável que elas irão resultar em receita e possam ser mensuradas de forma confiável. Quando o resultado de um contrato de construção possa ser estimado de maneira confiável, a receita do contrato é reconhecida no resultado na proporção do estágio de conclusão do contrato de concessão.

b.

Receitas financeiras e despesas financeiras

As receitas financeiras compreendem basicamente receitas provenientes de juros recebidos, descontos obtidos e correção de depósitos judiciais.

As despesas financeiras compreendem despesas de juros, descontos concedidos e correção de tributos e contribuições.

(15)

Rio Negro Ambiental, Captação, Tratamento e Distribuição de Águas SPE S.A. Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2017 e de 2016

15

A receita de juros e a despesa de juros são reconhecidas no resultado, por meio do método dos juros efetivos.

c.

Benefícios a empregados

(i)

Benefícios de curto prazo a empregados

Obrigações de benefícios de curto prazo a empregados são reconhecidas como despesas de pessoal conforme o serviço correspondente seja prestado. O passivo é reconhecido pelo montante do pagamento esperado caso a Companhia tenha uma obrigação legal ou construtiva presente de pagar esse montante em função de serviço passado prestado pelo empregado, e a obrigação possa ser estimada de maneira confiável.

(ii)

Participação nos lucros

A Companhia reconhece uma provisão e uma despesa de participação nos resultados de empregados e administradores com base no cumprimento de metas operacionais de desempenho e de qualidade dos serviços prestados, conforme previsto nos acordos coletivos de trabalho firmados com sindicatos, bem como pela política interna de remuneração.

(iii)

Planos de contribuição definida

As obrigações por contribuições aos planos de contribuição definida são reconhecidas no resultado como despesas com pessoal quando os serviços relacionados são prestados pelos empregados. As contribuições pagas antecipadamente são reconhecidas como um ativo na extensão em que um ressarcimento de caixa ou uma redução em futuros pagamentos esteja disponível.

d.

Instrumentos financeiros

A Companhia classifica os ativos financeiros não derivativos nas seguintes categorias: ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado, empréstimos e recebíveis.

A Companhia classifica passivos financeiros não derivativos na categoria de outros passivos financeiros.

(i)

Ativos financeiros não derivativos - reconhecimento e desreconhecimento

A Companhia reconhece os empréstimos e recebíveis e instrumentos de dívida inicialmente na data em que foram originados. Todos os outros ativos e passivos financeiros são reconhecidos na data da negociação.

A Companhia desreconhece um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando a Companhia transfere os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação no qual essencialmente todos os riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. Qualquer participação que seja criada ou retida pela Companhia nos ativos financeiros transferidos é reconhecida como um ativo ou passivo separado.

A Companhia desreconhece um passivo financeiro quando sua obrigação contratual é retirada, cancelada ou suspensa.

Os ativos ou passivos financeiros são compensados e o valor líquido apresentado no balanço patrimonial quando, somente quando, a Companhia tenha o direito legal de compensar os valores e tenha a intenção de liquidar em uma base líquida ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente.

(16)

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16

(ii)

Ativos financeiros não derivativos - Mensuração

Ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado

Um ativo financeiro é classificado como mensurado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido para negociação, ou seja, designado como tal no momento do reconhecimento inicial. Os custos da transação são reconhecidos conforme incorridos. Ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado são medidos pelo valor justo e mudanças no valor justo desses ativos, incluindo ganhos com juros e dividendos, são reconhecidas no resultado do exercício.

Empréstimos e recebíveis

Esses ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, os empréstimos e recebíveis são medidos pelo custo amortizado utilizando o método dos juros efetivos.

(iii)

Passivos financeiros não derivativos

Passivos financeiros não derivativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo deduzido de quaisquer custos de transações atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são mensurados pelo custo amortizado utilizando o método dos juros efetivos.

(iv)

Capital social

Ações ordinárias

Custos adicionais diretamente atribuíveis à emissão de ações são reconhecidos como dedução do patrimônio líquido, líquido de quaisquer efeitos tributários.

e.

Ativos intangíveis

(i)

Reconhecimentos e mensuração

Ativos intangíveis são reconhecidos pelo custo de aquisição deduzido da amortização acumulada e quaisquer perdas acumuladas de redução ao valor recuperável (impairment).

(ii)

Gastos iniciais

Os gastos iniciais referem-se aos investimentos necessários identificados durante visita técnica para recuperar a infraestrutura existente em condições de prestar o serviço de acordo com as condições de operacionalidade contratada pelo Poder Concedente.

(iii)

Bens reversíveis

Os bens vinculados à concessão serão reversíveis ao poder Concedente no encerramento do contrato de concessão.

Um ativo intangível dos bens reversíveis está em conformidade com a adoção da Interpretação do Comitê de Pronunciamentos Contábeis – ICPC01 (R1), quando o Poder Concedente tiver uma obrigação de pagamento para somente parte do investimento.

O valor amortizável dos bens vinculados à concessão registrados como ativo intangível é apropriado de forma sistemática ao longo do contrato de concessão ou de sua vida útil estimada, dos dois o menor.

(17)

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17

O enquadramento dos bens vinculados à concessão como ativo intangível requer inicialmente uma análise das características comuns aos contratos de concessão:

• Contratos de concessão envolvem a prestação de serviços públicos e a administração de infraestrutura relacionada ao serviço, que é concedida ao Concessionário;

• A parte que concede o contrato de prestação de serviço (Concedente) é um órgão público ou uma entidade pública, ou entidade privada para qual foi delegado o serviço;

• O Concessionário é responsável ao menos por parte da gestão da infraestrutura e serviços relacionados, não atuando apenas como mero agente, em nome do Poder Concedente; • O contrato estabelece o preço inicial a ser cobrado pelo Concessionário, regulamentando suas

revisões durante toda sua vigência;

• O Concessionário fica obrigado a entregar a infraestrutura ao Poder Concedente em determinadas condições especificadas no final do contrato, por pequeno ou nenhum valor adicional, independentemente de quem tenha sido o seu financiador;

A infraestrutura usada pelas controladas sujeita ao contrato de concessão são controladas pelo Poder Concedente, conforme previsto no ICPC01 (R1), quando:

• O Poder Concedente controla ou regulamenta quais serviços o Concessionário deve prestar com a infraestrutura, a quem os serviços devem ser prestados e o preço;

• O Poder Concedente controla por meio de titularidade, usufruto ou de outra forma qualquer participação residual significativa na infraestrutura no final da vigência do contrato de concessão;

O Concessionário possui o direito de receber remuneração sobre os serviços de construção da infraestrutura do contrato de concessão, sendo:

• Um ativo financeiro quando tem o direito contratual incondicional de receber caixa ou outro ativo financeiro do Poder Concedente pelos serviços de construção; neste caso, o Poder Concedente tem pouca ou nenhuma opção para evitar o pagamento, normalmente porque o contrato é executável por lei;

Um ativo intangível quando recebe o direito (autorização) de cobrar os usuários dos serviços públicos. Esse direito não constitui direito incondicional de receber caixa porque os valores são condicionados à utilização do serviço pelo público.

(iv)

Gastos subsequentes

Os gastos subsequentes são capitalizados somente quando eles aumentam os benefícios econômicos futuros incorporados no ativo específico aos quais se relacionam. Todos os outros gastos, incluindo gastos com ágio gerado internamente e marcas e patentes, são reconhecidos no resultado conforme incorridos.

(18)

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18

(v)

Amortização

A amortização é calculada para realizar o custo de itens do ativo intangível, menos seus valores residuais estimados, utilizando o método linear baseado na vida útil estimada dos itens. A amortização é geralmente reconhecida no resultado.

As vidas úteis estimadas estão descritas na nota explicativa nº14.

Os métodos de amortização, as vidas úteis e os valores residuais são revistos a cada data de balanço e ajustados caso seja apropriado.

f.

Imposto de renda e contribuição social

O imposto de renda e a contribuição social do exercício corrente e diferido são calculados com base nas alíquotas de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$240 para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o lucro líquido, e consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, limitada a 30% do lucro real.

A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos correntes e diferidos. O imposto corrente e o imposto diferido são reconhecidos no resultado a menos que estejam relacionados à combinação de negócios, ou a itens diretamente reconhecidos no patrimônio líquido ou em outros resultados abrangentes.

(iii)

Imposto corrente

O imposto corrente é o imposto a pagar estimado sobre o lucro tributável do exercícioe qualquer ajuste aos impostos a pagar com relação aos exercícios anteriores. Ele é mensurado com base nas taxas de impostos decretadas ou substantivamente decretadas na data do balanço.

O imposto corrente ativo e passivo são compensados somente se alguns critérios forem atendidos.

(iv)

Imposto diferido

O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos para fins contábeis e os correspondentes valores usados para fins de tributação.

Um ativo de imposto de renda e de contribuição social diferido é reconhecido em relação aos prejuízos fiscais, créditos fiscais e diferenças temporárias dedutíveis não utilizados na extensão em que seja provável que lucros futuros tributáveis estarão disponíveis, contra os quais serão utilizados. Ativos de imposto de renda e de contribuição social diferidos são revisados a cada data de balanço e são reduzidos na extensão em que sua realização não seja mais provável.

O imposto diferido é mensurado com base nas alíquotas que se espera aplicar às diferenças temporárias quando elas forem revertidas, baseando-se nas alíquotas que foram decretadas ou substantivamente decretadas até a data do balanço.

A mensuração do imposto diferido reflete as consequências tributárias que seguiriam a maneira sob a qual a Companhia espera, ao final do exercício de elaboração das demonstrações financeiras, recuperar ou liquidar o valor contábil de seus ativos e passivos.

(19)

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19

g.

Redução ao valor recuperável (Impairment)

(i)

Ativos financeiros não-derivativos

Ativos financeiros não classificados como ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado são avaliados a cada data de balanço para determinar se há evidência objetiva de impairment. Evidência objetiva de que ativos financeiros tiveram perda de valor inclui:

• Inadimplência ou atrasos do devedor;

• Reestruturação de um valor devido a Companhia em condições que a Companhia não consideraria em condições normais;

• Indicativos de que o devedor ou emissor irá entrar em falência;

• Mudanças negativas na situação de pagamentos dos devedores ou emissores; • O desaparecimento de um mercado ativo para o instrumento; ou

• Dados observáveis indicando que houve um declínio na mensuração dos fluxos de caixa esperados de um grupo de ativos financeiros.

(ii)

Ativos financeiros mensurados ao custo amortizado

A Companhia considera evidência de perda de valor de ativos mensurados pelo custo amortizado tanto no nível individual como no nível coletivo. Todos os ativos individualmente significativos são avaliados quanto à perda por redução ao valor recuperável. Aqueles identificados como não tendo sofrido perda de valor individualmente são então avaliados coletivamente quanto a qualquer perda de valor que tenha ocorrido, mas não tenha sido ainda identificada. Ativos que não são individualmente significativos são avaliados coletivamente quanto à perda de valor com base no agrupamento de ativos com características de risco similares.

Ao avaliar a perda por redução ao valor recuperável de forma coletiva, a Companhia utiliza tendências históricas do prazo de recuperação e dos valores de perda incorridos, ajustados para refletir o julgamento da Administração sobre se as condições econômicas e de crédito atuais são tais que as perdas reais provavelmente serão maiores ou menores que as sugeridas pelas tendências históricas.

Uma perda por redução ao valor recuperável é calculada como a diferença entre o valor contábil e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados, descontados à taxa de juros efetiva original do ativo, ou pelo valor recuperável pela venda do ativo, dos dois o menor. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em uma conta de provisão. Quando a Companhia considera que não há expectativas razoáveis de recuperação, os valores são baixados. Quando um evento subsequente indica uma redução da perda de valor, a redução na perda de valor é revertida por meio do resultado.

(20)

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20

(iii)

Ativos não financeiros

Os valores contábeis dos ativos não financeiros da Companhia, que não o imposto de renda e a contribuição social diferidos ativos, são revistos a cada data de balanço para apurar se há indicação de perda no valor recuperável. Caso ocorra tal indicação, então o valor recuperável do ativo é estimado.

Para testes de redução no valor recuperável, os ativos são agrupados no menor grupo possível de ativos que gera entradas de caixa pelo seu uso contínuo, majoritariamente independente das entradas de caixa de outros ativos, ou Unidades Geradoras de Caixas (UGCs).

O valor recuperável de um ativo ou UGC é o maior entre seus valores em uso ou seu valor justo menos custos para vender. O valor em uso é baseado em fluxos de caixa futuros estimados, descontados ao seu valor presente usando uma taxa de desconto antes dos impostos que reflete as avaliações atuais de mercado do valor do dinheiro no tempo e os riscos específicos do ativo ou da UGC.

Uma perda por redução no valor recuperável é reconhecida se o valor contábil do ativo ou UGC exceder o seu valor recuperável.

Perdas por redução no valor recuperável são reconhecidas no resultado.

As perdas de valor recuperável são revertidas somente na extensão em que o valor contábil do ativo não exceda o valor contábil que teria sido apurado, líquido de depreciação ou amortização, caso a perda de valor não tivesse sido reconhecida.

7

Aspectos ambientais

As operações da Companhia estão sujeitas a riscos ambientais, os quais são amenizados por procedimentos operacionais e controles com investimentos em equipamentos e sistemas de controle de poluição. As despesas com questões ambientais contínuas são reconhecidas ao resultado quando incorridas e os investimentos em novos equipamentos e sistemas são capitalizados.

A Companhia não mantém nenhuma provisão contingencial para perdas relacionadas a questões ambientais, com base na legislação ambiental em vigor no Brasil.

8

Novas normas e interpretações ainda não efetivas

Uma série de normas ou alterações de normas e interpretações serão efetivas para exercícios iniciados após 1ºde janeiro de 2018. A Companhia não adotou essas alterações na preparação destas demonstrações financeiras e não planeja adotar estas normas de forma antecipada. (i) CPC 48 – Instrumentos Financeiros

O CPC 48 - Instrumentos Financeiros, estabelece requerimentos para reconhecer e mensurar ativos financeiros, passivos financeiros e alguns contratos para comprar ou vender itens não financeiros. Esta norma substitui o CPC 38 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração.

(21)

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21

O CPC 48 contém três principais categorias de classificação para ativos financeiros: mensurados ao custo amortizado, ao Valor Justo por meio de Outros Resultados Abrangentes (VJORA) e ao Valor Justo por meio do Resultado (VJR). A norma elimina as categorias existentes na CPC 38 de mantidos até o vencimento, empréstimos e recebíveis e disponíveis para venda.

Com base na avaliação, a Companhia não considera que os novos requerimentos de classificação terão um impacto significativo na contabilização do contas a receber.

O CPC 48 substitui o modelo de “perdas incorridas” do CPC 38 por um modelo prospectivo de “perdas de crédito esperadas”. Isso exigirá um julgamento relevante sobre como as mudanças em fatores econômicos afetam as perdas esperadas de crédito, que serão determinadas com base em probabilidades ponderadas.

De acordo com o CPC 48, as provisões para perdas esperadas serão mensuradas em uma das seguintes bases:

• Perdas de crédito esperadas para 12 meses, ou seja, perdas de crédito que resultam de possíveis eventos de inadimplência dentro de 12 meses após a data base; e

• Perdas de crédito esperadas para a vida inteira, ou seja, perdas de crédito que resultam de todos os possíveis eventos de inadimplência ao longo da vida esperada de um instrumento financeiro.

A Companhia acredita que as perdas por redução ao valor recuperável deverão aumentar e torna-se mais voláteis para os ativos no modelo do CPC 48, pois serão considerados, para fins de provisão para créditos de liquidação duvidosa, além dos títulos vencidos, também os títulos a vencer.

A Administração da Companhia avaliou a norma e, em virtude do atual estágio das análises - que envolve uma adaptação no sistema de gestão, não foi possível estimar de forma

razoavelmente confiável qual o impacto a ser considerado em função dessa mudança.

(ii)

CPC 47 – Receita de contrato com clientes

O CPC 47 introduz uma estrutura abrangente para determinar se e quando uma receita é reconhecida, e como a receita é mensurada. O CPC 47 substitui as atuais normas para o reconhecimento de receitas, incluindo o CPC 30 Receitas, entre outras.

O CPC 47 estabelece um modelo de cinco etapas para contabilização de receitas decorrentes de contratos com clientes, de tal forma que uma receita é reconhecida por um valor que reflete a contrapartida a que uma entidade espera ter direito em troca de transferência de bem ou serviços para um cliente.

As 5 etapas são: 1) identificar os contratos com o cliente; 2) identificar as obrigações de

desempenho do contrato; 3) determinar o preço da transação; 4) alocar o preço da transação para as obrigações de desempenho do contrato; e 5) reconhecer a receita quando (ou na medida que) a entidade satisfaz as obrigações de desempenho.

(22)

Rio Negro Ambiental, Captação, Tratamento e Distribuição de Águas SPE S.A. Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2017 e de 2016

22

Até o momento, com base em sua avaliação, a Companhia não identificou impactos significativos em comparação com as atuais normas de receitas (CPC 30) em relação ao reconhecimento da receita. Contudo espera-se que as notas explicativas às Demonstrações Financeiras venham a ser ampliadas.

A Companhia não adotou antecipadamente essa norma. A Administração da Companhia avaliou a norma e seus impactos e entende que a aplicação deste pronunciamento não irá gerar impacto significativo nas suas demonstrações financeiras, sejam elas no resultado do exercício, bem como em seu patrimônio líquido.

(iii)

CPC 06 (R2) (Arrendamentos)

O CPC 06 (R2) introduz um modelo único de contabilização de arrendamentos no balanço patrimonial para arrendatários. Um arrendatário reconhece um ativo de direito de uso que representa o seu direito de utilizar o ativo arrendado e um passivo de arrendamento que representa a sua obrigação de efetuar pagamentos do arrendamento. Isenções opcionais estão disponíveis para arrendamentos de curto prazo e itens de baixo valor. A contabilidade do arrendador permanece semelhante à norma atual, isto é, os arrendadores continuam a classificar os arrendamentos em financeiros ou operacionais.

A norma é efetiva para períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2019. A Companhia pretendem aplicar a o CPC 06 (R2) inicialmente, usando a abordagem retrospectiva modificada. Portanto, o efeito cumulativo da adoção do CPC 06 (R2) será reconhecido como um ajuste ao saldo de abertura dos lucros acumulados em 1º de janeiro de 2019, sem atualização das informações comparativas.

A Companhia não é obrigada a fazer ajustes para arrendamentos em que é um arrendador, exceto quando é um arrendador intermediário em um subarrendamento.

9

Instrumentos financeiros

Gerenciamento dos riscos financeiros

Os principais riscos da administração são monitorados nas diversas instâncias da Governança da Companhia.

A Companhia não utilizou instrumentos financeiros derivativos.

i.

Estrutura de gerenciamento de riscos

O Conselho de Administração da Companhia tem a responsabilidade global para o estabelecimento e supervisão da estrutura de gerenciamento de risco da Companhia.

As políticas de gerenciamento de risco da Companhia são estabelecidas para identificar e analisar os riscos aos quais a Companhia está exposta, para definir limites de riscos e controles apropriados, e para monitorar os riscos e a aderência aos limites definidos.

(23)

Rio Negro Ambiental, Captação, Tratamento e Distribuição de Águas SPE S.A. Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2017 e de 2016

23

As políticas de gerenciamento de risco e os sistemas são revisados regularmente para refletir mudanças nas condições de mercado e nas atividades da Companhia. A Companhia por meio de suas normas e procedimentos de treinamento e gerenciamento, busca manter um ambiente de disciplina e controle no qual todos os colaboradores tenham consciência de suas atribuições e obrigações.

a.

Risco de mercado

Risco de preços

Os valores das tarifas dos serviços prestados são reajustados de acordo com índices definidos no Contrato de Concessão. As tarifas de acordo com o contrato de concessão devem garantir o equilíbrio econômico-financeiro da Companhia.

Risco de contrato de concessão

O risco de contrato de concessão está atrelado diretamente ao não cumprimento das obrigações definidas em cláusulas contratuais, bem como os direitos serem garantidos pelo Poder Concedente.

b.

Risco de créditos

Risco de crédito é o risco de a Companhia incorrer em perdas financeiras caso um cliente ou de uma contraparte em um instrumento financeiro falhe em cumprir com suas obrigações contratuais. Esse risco é principalmente proveniente das contas a receber de clientes e de instrumentos financeiros da Companhia.

O valor contábil dos ativos financeiros representa a exposição máxima do crédito.

Nota Explicativa 2017 2016

Caixa e equivalentes de caixa 10 608 1.638

Contas a receber-Partes relacionadas 16 4.793 4.531

Outras contas a receber 11 96 1.604

5.497

7.773

Para mitigar o risco de possibilidade da Companhia ter perdas decorrentes de inadimplência de suas instituições financeiras depositárias de recursos ou de investimentos financeiros, a Companhia adota como prática somente realizar operações com instituições financeiras de baixo risco avaliadas por agências de rating.

c.

Risco de liquidez

A liquidez da Companhia depende principalmente do caixa gerado pelas atividades operacionais, empréstimos de instituições financeiras brasileiras e financiamento doméstico. A gestão do risco de liquidez considera a avaliação dos requisitos de liquidez para assegurar que a Companhia dispunha de caixa suficiente para atender suas despesas de capital e operacionais.

A tabela a seguir analisa os passivos da Companhia, por faixas de vencimento, que compreende ao período remanescente no balanço patrimonial até a data contratual do vencimento. Os valores apresentados não contemplam taxa de descontos contratuais.

(24)

Rio Negro Ambiental, Captação, Tratamento e Distribuição de Águas SPE S.A. Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2017 e de 2016

24

Menos Entre Entre Mais

de 1 ano 1 e 2 anos 3 e 5 anos de 5 anos Total

Fornecedores e outras contas a pagar 7.865 - - - 7.865 Dividendos a pagar 1.728 - - - 1.728 Total 9.593 - - - 9.593

2017

Menos Entre Entre Mais

de 1 ano 1 e 2 anos 3 e 5 anos de 5 anos Total

Fornecedores e outras contas a pagar 5.628 - - - 5.628 Dividendos a pagar 1.186 - - - 1.186 Total 6.814 - - - 6.814

2016

ii.

Estimativa de valor justo

Conforme o CPC 40 (R1), “Instrumentos Financeiros: Evidenciação”, o valor justo é definido como o preço de troca que seria recebido por um ativo ou pago por transferir um passivo (preço de transferência) no principal ou o mais vantajoso mercado para o ativo ou passivo numa transação normal entre participantes independentes do mercado na data de mensuração.

A Administração entende que os valores justos são, substancialmente, similares aos valores contábeis registrados.

iii.

Gerenciamento de capital

Os objetivos da Companhia durante o processo de administração do seu capital são garantir a capacidade de continuidade das suas operações, visando oferecer retorno aos acionistas, bem como manter uma estrutura de capital ideal para diminuir os custos.

Para manter boas práticas na gestão da estrutura de capital, a Companhia, quando aprovado pelos acionistas controladores, pode rever sua política de distribuição de dividendos, emitir novas ações ou reduzir capital.

A Companhia adota o índice de alavancagem financeira para monitorar e analisar a performance do seu capital. Esse índice é obtido mediante a divisão entre a dívida líquida pelo patrimônio líquido. Considera-se como dívida líquida, para fins desta análise, o saldo total dos passivos circulantes e não circulantes, subtraídos do montante de caixa e equivalente de caixa, conforme apresentado no balanço patrimonial.

(25)

Rio Negro Ambiental, Captação, Tratamento e Distribuição de Águas SPE S.A. Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2017 e de 2016

25

Os índices de alavancagem financeira em 31 de dezembro de 2017 e de 2016 podem ser apresentados conforme demonstrado abaixo:

iv.

Valor justo dos instrumentos financeiros

Os valores justos e os saldos contábeis dos instrumentos financeiros, em 31 de dezembro de 2017 e 2016, estão demonstrados a seguir:

Valor Valor Valor Valor

Hierarquia valor justo

Categoria

contábil justo contábil justo

Ativos financeiros:

Caixa e equivalentes de caixa Nível 2 Valor justo por meio

do resultado 608 608 1.638 1.638 Contas a receber - Partes

relacionadas

Nível 2 Empréstimos e

recebíveis 4.793 4.793 4.531 4.531 Outras contas a receber Nível 2 Empréstimos e 96 96 1.604 1.604

Total 5.497 5.497 7.773 7.773

Passivos financeiros: Fornecedores e outras contas a pagar

Nível 2 Passivos financeiros

ao custo amortizado 7.865 7.865 8.416 8.416

Total 7.865 7.865 8.416 8.416

2017 2016

O valor justo dos instrumentos financeiros foi determinado conforme descrito a seguir: • Os saldos em caixa e bancos têm seus valores justos idênticos aos saldos contábeis.

• As aplicações financeiras em CDBs (Certificado de Depósito Bancário) e instrumentos similares possuem liquidez diária com recompra na “curva do papel” e, portanto, a Companhia entende que seu valor justo corresponde ao seu valor contábil.

• O valor justo é calculado baseando-se no valor presente do principal e fluxos de caixa futuros, descontados pela taxa de mercado dos juros apurados na data de mensuração. Quanto ao componente passivo dos instrumentos conversíveis de dívida, a taxa de juros de mercado é apurada por referência a passivos semelhantes que não apresentam uma opção de conversão. A interpretação dos dados de mercado quanto à escolha de metodologias de cálculo do valor justo exige considerável julgamento e estabelecimento de estimativas para se chegar a um valor considerado adequado para cada situação. Consequentemente, as estimativas apresentadas podem não indicar, necessariamente, os montantes que poderão ser obtidos no mercado corrente.

2017 2016

Total do pas s ivo circulante e não circulante 17.295 14.749

(-) Caixa e equivalentes de caixa (608) (1.638)

Dívida líquida 16.687 13.111

Patrimônio líquido 2.025 400

(26)

Rio Negro Ambiental, Captação, Tratamento e Distribuição de Águas SPE S.A. Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2017 e de 2016

26

10

Caixa e equivalente de caixa

São compostos como seguem:

2017 2016

Caixa 1 1

Bancos 67 58

Certificado de Depósito Bancário (CDB) 540 1.579 608 1.638 As aplicações financeiras referem-se, principalmente, a Certificado de Depósito Bancário, de liquidez imediata e remuneração atrelada à variação média de 50% (81,29% em 2016) do CDI, não excedendo os seus respectivos valores de mercado, e não estão sujeitas a riscos de mudança significativa de valor.

11

Outras contas a receber

São compostos como seguem: 2017 2016 Adiantamento de férias 21 43

Vale refeição a distribuir - 52

Vale transporte a distribuir 1 9

Impostos e taxas 21

-Reembolso de seguros (a) 53 1.500

96

1.604

Circulante 75 1.604

Não Circulante 21

-O aging list de outras contas a receber é composto como segue:

2017 2016 96 1.604 Total 96 1.604 Valores a vencer . (a) Em maio de 2016, ocorreu um sinistro na infraestrutura existente (bombas de captação). A

Companhia possuía cobertura para esse tipo de sinistro por meio de apólice emitida pela seguradora Tokio Marine, a fim de salvaguardar duas bombas de captação de água bruta com numeração 2 e 3, ocorrência de falha generalizada e ruptura dos estabilizadores na estação de tratamento água.

(27)

Rio Negro Ambiental, Captação, Tratamento e Distribuição de Águas SPE S.A. Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2017 e de 2016

27

12

Impostos a recuperar

São compostos como seguem:

2017 2016

IRPJ 632 -

PIS sobre vendas 15 17

COFINS sobre vendas 70 80

PIS/COFINS/CSLL 244 -

Total 961 97

A Companhia possui isenção de ICMS nas saídas internas de energia elétrica, de acordo com Lei Estadual Nº 3.949, de 9 de outubro de 2013, com vigência até 31 de dezembro de 2018.

13

Depósito judiciais

São compostos como seguem:

Depósito em garantia (a) 2.561 188 Correção de monetária de depósitos judiciais (b) 273

-Total 2.834 188

2017 2016

(a) Após o julgamento do Mandado de Segurança nº 1000841-54.2016.4.01.3200 , no qual o TRF da 1a Região, por unanimidade, acatou o pleito da Manaus Ambiental S.A. e reconheceu o direito a inexigibilidade de PIS/COFINS sobre os serviços prestados pela Rio Negro Ambiental, Captação, Tratamento e Distribuição de Águas SPE S.A., a Companhia suspendeu, desde outubro de 2016, os depósitos judiciais relativos a tais contribuições, sendo importante destacar que existem depósitos dados em garantia no montante de R$2.561 (188 em 2016), que poderão ser

levantados após o trânsito em julgado da ação, caso a decisão seja mantida.

(b) Refere-se ao reconhecimento da correção monetária inerente aos valores depositados em juízo à título do requerimento de suspensão de exigibilidade de PIS e COFINS de vendas realizadas na Zona Franca de Manaus.

14

Intangível

É composto como segue:

Be ns re ve rsíve is

Taxa mé dia

anual % Custo Amortização 2017 2016

Estação de tratamento de água 4,22 3.056 - 3.056 3.056 Máquinas e equipamentos 10 4.934 (43) 4.891 74 Intangível em andamento - 121 - 121 3.726

(28)

Rio Negro Ambiental, Captação, Tratamento e Distribuição de Águas SPE S.A. Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2017 e de 2016

28

As mutações do intangível estão demonstradas conforme seguem:

Custo do intangível 2016 Adição Transferência 2017

Estação de tratamento de água 3.056 0 3.056

M áquinas e equip amentos 75 1.134 3.725 4.934

Intangível em andamento 3.726 120 (3.725) 121

Total 6.857 1.254 - 8.111

Amortização 2016 Amortização Transferência 2017

M áquinas e equip amentos (1) (42) - (43)

Total (1) (42) - (43)

Total líquido 6.856 1.212 - 8.068

Teste de redução ao valor recuperável para unidades geradoras de caixa (Teste de

Impairment)

Em 2017, a Administração avaliou com base em fontes de informações externas e internas e não identificou qualquer indicação de que seus ativos estariam registrados por valor superior ao seu valor recuperável.

15

Fornecedores e outras contas a pagar

Nota

Explicativa 2017 2016

Fornecedores 1.624 5.001

Medição de fornecedores 1.034 613

Retenções contratuais de fornecedores 33 14

Partes Relacionadas 16 5.174 2.788

Total 7.865 8.416

Circulante 7.865 5.628

Não Circulante - 2.788

16

Partes relacionadas

Remuneração de pessoal-chave da Administração

A Companhia pagou a seus administradores, em salários e remuneração variável, um total de R$536 em 31 de dezembro de 2017 e de R$255 em 31 de dezembro de 2017.

Outras transações com partes relacionadas

Seguem os saldos e as transações que a Companhia efetuou com partes relacionadas em 31 dezembro de 2017 e de 2016:

(29)

Rio Negro Ambiental, Captação, Tratamento e Distribuição de Águas SPE S.A. Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2017 e de 2016 29 Saldo de contas a pagar 2017 2016 2017 2016 2017 2016 Serviços prestados:

Manaus Ambiental S.A. 3.103 4.330 5.158 2.669 27.405 15.930

Solví Participações S.A. - - 16 - (280) (18)

3.103 4.330 5.174 2.669 27.125 15.912 Mútuos: Companhia de Saneamento do Norte 1.690 201 - 119 57 (6)

Total de partes relacionadas 4.793 4.531 5.174 2.788 27.182 15.906 Circulante 3.103 4.330 5.174 -Não circulante 1.690 201 - 2.788 Saldo de contas a receber Receitas (despesas) Todos os saldos pendentes com estas partes relacionadas devem ser liquidados à vista dentro do exercício subsequente da data do relatório. Nenhum dos saldos possuem garantias. As transações entre partes relacionadas incluem prestação de serviços pertinentes à atividade operacional da Companhia, cujos preços e condições comerciais são estabelecidos entre as partes. Os saldos de contas a pagar à Manaus Ambiental S.A. referem-se principalmente a prestação de serviços de fornecimento de água do complexo PROAMA.

Outras transações com partes relacionadas

Os contratos de mútuos estão atrelados a 108% do CDI (108% em 2016), com vencimento em dezembro de 2018, com a possibilidade de prorrogação.

17

Impostos, taxas e contribuições

2017 2016 PIS sobre vendas 507 165

COFINS sobre vendas 2.337 714

IRRF 25 45

PIS/COFINS/CSLL 7 15

INSS Retido 10 18

Parcelamento fiscais - IRPJ/CSLL 945

3.831 957

Circulante 2.964 957

Referências

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