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TÍTULO: IMPORTÂNCIA DO ACOMPANHAMENTO DO ENFERMEIRO NO PARTO HUMANIZADO

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Academic year: 2021

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TÍTULO: IMPORTÂNCIA DO ACOMPANHAMENTO DO ENFERMEIRO NO PARTO HUMANIZADO TÍTULO:

CATEGORIA: CONCLUÍDO CATEGORIA:

ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE ÁREA:

SUBÁREA: ENFERMAGEM SUBÁREA:

INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES INSTITUIÇÃO:

AUTOR(ES): FERNANDA SILVESTRE DA SILVA AUTOR(ES):

ORIENTADOR(ES): LILIAN MAUREIRA VERGARA ORIENTADOR(ES):

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RESUMO

Este estudo objetiva investigar por meio de uma pesquisa de revisão integrativa, descritiva, exploratória e qualitativa a importância do acompanhamento do enfermeiro no parto humanizado. Foi realizada uma busca de artigos nas bases de dados Scientific Eletronic Library Online (SCIELO) Biblioteca Regional de Medicina (BIREME) e a Literatura Latino-Americano e do Caribe e Ciências da Saúde (LILACS), assim como livros físicos no período de fevereiro a março de 2017. Dos critérios de inclusão foram artigos compreendidos entre os anos de 2012 e 2017 relacionados a assistência no trabalho de parto, textos completos, em português, relacionados aos descritores. Os resultados evidenciam a importância do enfermeiro com mediador do processo de trabalho de parto e educador da parturiente, família e principalmente a equipe, na busca por um parto menos intervencionista.

Descritores: Parto Humanizado. Enfermeiro Obstetra. Humanização da Assistência.

Parto Normal.

1. INTRODUÇÃO

O desenvolvimento do ser humano desde a fecundação do óvulo até o nascimento dura aproximadamente 266 dias e é denominado gestação. Sendo este período dividido em três etapas: fase pré-embrionária (1º), embrionária (2º) e fetal (3º). O primeiro período corresponde ao momento da fertilização até o período de diferenciação celular, em média quatorze dias. No segundo ocorrem a formação dos órgãos do 14º dia até o terceiro mês, quando o embrião adquire forma humana e passa a ser descrito como feto até o período de nascimento (ROVERATTI, 2014).

Atualmente as famílias com possibilidade de gerar filhos tem muitas opções, sendo que o parto planejado pode ocorrer em hospitais tradicionais, maternidades, casas de parto ou na residência. Os profissionais de saúde que prestam os cuidados primários são um médico, um enfermeiro obstétrico habilitado e uma parteira (NETTINA, 2014).

O momento de expulsão do feto do útero, o parto, deve ser o mais seguro possível tanto para a mãe como para o bebê, existem diferentes tipos de parto entre os quais pode-se destacar: normal, cesárea, fórceps, cócoras, Liboyer, sims, em casa, natural e o humanizado (ROVERATTI, 2014).

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A ideia de humanizar o parto vem da premissa de que muitos serviços de saúde ignoram as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e realizam partos com intervenções desnecessárias, desta forma o parto humanizado é aquele em que há o menor número de intervenções possíveis (ROVERATTI, 2014).

Um parto humanizado valoriza e respeita as opiniões, crenças, cultura e valores da mulher e visa resgatar o lado fisiológico do nascer, tornando a mulher a principal protagonista do processo parturitivo (BIET et al., 2015)

A institucionalização do parto bem como o aumento de intervenções se deu após a Segunda Guerra Mundial pela incorporação de novos conhecimentos e habilidades adquiridos pelos médicos nos campos de assepsia, cirurgia, anestesia, hemoterapia, antibióticoterapia, diminuindo significamente a morbidade materno-fetal, porém ocorreu a incorporação de muitas intervenções desnecessárias, aumentando número de cesáreas, passando a mulher de protagonista a paciente cirúrgica do próprio parto (VIANA et al., 2014).

Em instituições impregnadas pelo modelo biomédico os enfermeiros tem pouca ou nenhuma autonomia para exercerem de forma plena o cuidado as mulheres, pois fatalmente, esbarram nas relações de poder existentes nas instituições (SILVA et al., 2015).

Hoje o Brasil ocupa o 29º lugar em números absolutos de morte materna, sendo líder mundial na realização de cesáreas, refletindo um modelo assistencial excessivamente intervencionista e que tira da mulher o papel de protagonista de seu próprio parto. Diante das altas taxas de mortalidade a OMS lançou em 1996 o documento denominado “Boas Práticas de Atenção ao Parto e ao Nascimento” em que aborda ações que devem ser estimuladas no trabalho de parto. (MOTTA et al., 2016).

No Brasil o Ministério da Saúde criou o Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento para garantir melhoria do acesso, da cobertura e da qualidade do acompanhamento pré-natal e da assistência ao parto e puerpério das gestantes. Instituiu também a Rede Cegonha que visa o direito ao planejamento reprodutivo da mulher, atenção humanizada na gravidez, parto e puerpério, bem como direito ao nascimento seguro e crescimento saudável (MOTTA et al., 2016).

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Diante da realidade do parto nos dias atuais em que é visto como algo doloroso e motivo de medo para muitas parturientes encontra-se o papel do enfermeiro obstétrico neste processo que tenta levar a humanização ao trabalho de parto, tentando mudar o significado de medo e dor relacionado ao parto normal, consequentemente diminuindo os elevados números de cesárea (VIANA et al., 2014).

2. OBJETIVO

Demonstrar a importância do acompanhamento do enfermeiro no parto humanizado. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Demonstrar a importância que a humanização do parto pode trazer em relação a saúde materno-fetal;

 Identificar a atuação do enfermeiro nos diferentes momentos do acolhimento e humanização;

 Relacionar o grau de confiança e segurança que o enfermeiro pode agregar a parturiente.

3. METODOLOGIA

Trata-se de uma revisão integrativa com abordagem qualitativa, descritiva e exploratória de artigos científicos nas bases de dados como Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), Biblioteca Regional de Medicina (BIREME) e a Literatura Latino-Americano e do Caribe e Ciências da Saúde (LILACS), assim como livros físicos no período de fevereiro a março de 2017. Para levantamento de artigos os seguintes descritores foram utilizados: Parto Humanizado, Enfermeiro Obstetra, Humanização da Assistência e Parto Normal. Dos critérios de inclusão foram artigos compreendidos entre os anos de 2012 e 2017 relacionados a assistência no trabalho de parto, textos completos, em português, relacionados aos descritores. Por meio da busca inicial foram encontrados 41 (quarenta e um) artigos que por meio de dados de leitura foram excluídos 31 (trinta e um), pois apenas 10 (dez) destes respondem ao objetivo do estudo.

4. DESENVOLVIMENTO

Em 2011 a taxa de óbitos maternos no Brasil era de 64 falecimentos para cada 100 mil nascidos vivos, resultado de diretrizes, normas e protocolos de práticas

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obstétricas menos intervencionistas. Entretanto tais ações ainda são insuficientes, visto a persistência de maus indicadores materno perinatal, acredita-se que estejam relacionados ao uso inadequado de tecnologia e realização de intervenções desnecessárias, fato exemplificado pela expressiva taxa de cesáreas (REIS et al., 2015).

Humanizar significa uma nova concepção do fazer em saúde pelo rompimento do paradigma biomédico, olhando o sujeito como alvo da intervenção observando as necessidades, sentimentos, o lado biológico e o psicossocial (CASSIANO, 2015).

Para o Ministério da Saúde a humanização compreende dois aspectos fundamentais: a convicção de que é dever das unidades de saúde receber com dignidade as mulheres, seus familiares e os recém nascidos; uso de procedimentos comprovadamente benéficos para o acompanhamento do parto e nascimento, evitando o intervencionismo desnecessário que embora estejam na prática dos profissionais não beneficiam nem a mulher e nem o bebê, com risco para ambos (FUJICA, 2014).

O enfermeiro obstétrico é o profissional comprometido e qualificado que confere dignidade, segurança e autonomia, resgatando o parto como evento fisiológico, por isso tal responsável deve ser atualizado constantemente, pois ações equivocadas geram efeitos deletérios (SILVA, 2015).

Florence Nightingale considera que o cuidado de enfermagem deve ser capaz de construir um ambiente favorável e equilibrado a fim de manter a energia vital dos pacientes (GUIDO et al., 2013).

O cuidado do enfermagem se dá desde o momento em que as mulheres são recebidas no início da gestação, a cada contato, no transcorrer do parto e no período pós parto, assim o cuidado é visto de forma total do ciclo gravídico puerperal (ZVEITER et al., 2015).

É a partir desta vivencia que se propõe a ação assistencial, visando um cuidado voltado para o que as mulheres dizem, envolvendo o lado humano e considerando a história e socialização pregressa da gestante. Seguindo o Feedback das mulheres o cuidado se torna humano e eficaz (ZVEITER et al., 2015).

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Aproximar-se da mulher com empatia e respeito é um dos requisitos de uma postura ética que visa a humanização na atenção a puérpera. Baseando o cuidado nas relações interpessoais, habilidades técnicas e de respeito, por parte da equipe em relação aos sentimentos da parturiente (CASSIANO, 2015).

O Ministério da Saúde criou o Centro de Parto Normal (CPN) baseado em experiências positivas em países que fornecem autonomia aos enfermeiros em cenário de parto, seguindo recomendações da OMS (SLVA et al., 2015).

Os CPN visam resgatar a dignidade da mulher na cena do parto, exercendo princípios de humanização da assistência, valorizando o acolhimento, a escuta sensível e a relação respeitosa entre profissionais e usuários. Ações como referir-se a gestante pelo nome, realizar um cuidado individualizado já confere princípios de humanização (SILVA, 2015).

A informação e o empoderamento da mulher são importantes para que ela participe da tomada de decisões e para que isto ocorra o profissional deve priorizar o tempo com a mesma e seu acompanhante durante o trabalho de parto, pois proporciona suporte e orientação (SODRÉ, 2012).

Entre as principais ações é de suma importância promover a presença de acompanhante, pois é fundamental para dar suporte emocional, segurança e conforto durante o trabalho de parto e parto, pois ao se sentir segura ela tem ansiedades e temores reduzidos (SILVA, 2015).

O acompanhante precisa ser instruído para poder participar ativamente de todo o processo e cabe a função do enfermeiro como educador ensinar quanto a massagens de conforto, exercícios respiratórios, práticas de diálogos e estimulo a deambulação. Com isto o acompanhante deve fornecer informações a sua parturiente, facilitando a participação da mesma na tomada de decisões (SILVA, 2015).

Algumas práticas devem ser estimuladas durante o trabalho de parto humanizado como oferta de líquidos via oral, apoio empático dos prestadores de serviço, respeito a escolha da mulher quanto ao acompanhante durante a parturição, esclarecimento de dúvidas e fornecimento de informações, utilização de métodos não invasivos e farmacológicos para alivio da dor (massagens e técnicas de relaxamento), monitoramento fetal por meio de ausculta intermitente, liberdade de posição e

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movimentos, uso de partograma, contato pele a pele entre mãe e filho, apoio a amamentação na primeira hora de vida pós-parto, várias ações que promovem saúde por serem naturais e não intervencionistas (FUJICA, 2014).

O conforto contribui para a saúde, a fim de conservar a energia vital do paciente. Tais como condições intrínsecas como as voltadas para as funções vitais como homeostase, temperatura corporal, sono e repouso (GUIDO, 2013). Outros aspectos indispensáveis são os extrínsecos relacionam-se as relações pessoais e ao ambiente físico, devendo o enfermeiro estar atento a mobiliário, higiene, temperatura local, ventilação, silencio, estrutura física, a privacidade dentre outros aspectos que trazem conforto e segurança a puérpera (SILVA, 2015).

Para os profissionais o desafio está na transformação de suas atitudes para agir de maneira ética e cientifica em favor do cuidado integral e focado nas necessidades da mulher e sua família e não em uma rotina hospitalar ou em seus próprios interesses, deve ser consciente de que as mulheres tem o seu acervo de conhecimento e precisam ser ouvidas, isto é humanizar (SODRÉ, 2012).

5. RESULTADOS

Das literaturas pesquisadas em todos encontram-se o foco da puérpera como ser que deve ser ouvida e ter seus cuidados individualizados como ser único. Com isto o enfermeiro é de suma importância, pois ele que articula todo o processo, desde o pré-natal até o período pós nascimento sendo o mediador entre os dispositivos de atendimento e a cliente.

O enfermeiro obstetra como gestor de sua equipe deve agir com o papel de educador, educando a puérpera, seu acompanhante, familiares e principalmente sua equipe para que ambos sejam empoderados sobre dúvidas, respeito e empatia.

Seu papel no parto humanizado se dá no cuidado, visto que o mesmo busca o não uso de intervenções, pois as mesmas podem ser traumatizantes para mulher.

Dentre os artigos um abordou o olhar das puérperas frente a humanização do parto. Da perspectiva da equipe de enfermagem tivemos dois artigos que traziam depoimentos da experiência positiva destes profissionais frente a atuação neste modelo de parto

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O que mais se viu nestes artigos foi em relação a participação, atuação do enfermeiro frente ao parto normal, as práticas que devem ser incluídas e a necessidade de um plano de enfermagem individualizado e centrado nas necessidades da cliente, ressaltando a autonomia do profissional, foi o que foi discutido em cinco artigos e um livro objetos desta pesquisa.

Em um artigo se viu a enfermagem com papel fundamental em vista as contribuições para as metas de desenvolvimento que a OMS preconiza. Em outro pode se categorizar os princípios do que seria um parto humanizado. No livro de sexualidade pode-se aprender os processos fisiológicos de uma gestação e os diferentes tipos de parto.

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Por meio desta revisão foi possível compreender a importância do enfermeiro como agente de humanização, pois é capacitado para o cuidado, porém em muitas instituições ainda não é visto com a autonomia que lhe é devida. Cuidar de forma humanizada é um exercício árduo de praticar a observação, a escuta e o lado humano do profissional.

Portanto com esta pesquisa se vê que a referência do presente para o parto humanizado é valorizar o cuidado e não as intervenções, garantindo desta forma maior vínculo entre paciente e profissionais, um procedimento com riscos reduzidos e recuperação rápida, sendo o enfermeiro um dos grandes responsáveis por todo este processo.

7. REFERÊNCIAS

BIET, Delmary Borges et al. Assistência Humanizada da Equipe de Enfermagem no Transcurso do Parto: O Olhar das Puérperas. Revista de Enfermagem Integrada, Ipatinga: Unileste, v8, n1, jul/ago 2015.

CASSIANO, A.N. et al. Percepção de Enfermeiros Sobre a Humanização na Assistência de Enfermagem no Puerpério Imediato. J res: fundam. Care. Online, jan/mar 7 (1). 2051-2060, 2015.

FUJICA, J.A.L.M. et al. Parto Humanizado: Experiências no Sistema Único de Saúde. Reme Ver. Min. Enferm. 18(4): 1006-1010, out/dez 2014.

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GUIDO, N.F.B et al. O Ambiente de Relaxamento Para Humanização do Cuidado ao Parto Hospitalar. Reme Rev Min Enfer., 17(3):524-530, jul/set 2013.

MOTTA, Silvia Adrya Martins Franco et al. Implementação da Humanização da Assistência ao Parto Natural. Ver enferm UFPE online, Recife, 10(2): 593-9, fev 2016. NETTINA, Sandra M. Prática de Enfermagem. Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 9ºEdição, p. 1200, 2014.

REIS, T.R. et al. Enfermagem Obstétrica: Contribuições às Metas de Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Rev. Gaúcha Enferm v36 no spe, Porto Alegre, 2015. ROVERATTI, Dagmar Santos. Guia da Sexualidade. Editora Daiokoku, São Paulo, 1ºEdição, p. 47-70, 2014.

SILVA, Andrea Lorena Santos et al. Práticas de Enfermeiras Para a Promoção da Dignificação, Participação e Autonomia das Mulheres no Parto Normal. Esc. Anna Nery, Rio de Janeiro, v19, n3, july/sept 2015.

SODRÉ, T.M. et al. Escolha Informada no Parto: Um Pensar Para o Cuidado Centrado nas Necessidades da Mulher. Cienc, Cuid Saúde 11 (suplem.) 115-120, 2012.

VIANA, Larissa Vanessa Machado et al. Humanização Do Parto: Uma Revisão de Literatura. Revista Saúde em Foco, Teresina, v1, n2, art 1, p.134-148, ago/dez 2014. ZVEITER, Marcelle et al. Solicitude Constituindo o Cuidado de Enfermeiras Obstétricas à Mulher Que Dá a Luz na Casa de Parto. Esc. Anna Nery, Rio de Janeiro, v 19, n1, jan/mar 2015.

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