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o PRÉ-ADOLESCENTE E A APRENDIZAGEM DA língua ESTRANGEIRA - CONSIDERAÇÕES

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Academic year: 2021

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~I:ERÊ!\CIAS

. "s e formatifs en François langue étrangêre'. _t 1983

uonelle' IN Besse (ed) Polemique en Didati-.' to designing: cornrnunicative specification

ogy'. Studies in Second Language Acquisi-;c des langues étrangeres à l'écoleT IN Galis-reoouveau actuel en D.L.E. Paris: CLE Interna-'.P. 1978. 'Introduction' IN Jupp et alii.

Apren-!IDllWIlW:':alion. Paris: CLE Intemational.

CODDDunicative language teaehing: needs

Second Language Acquisiton VoI 3 n~ 1. c:ati't' Syflabus Design and Methodology. Oxford:

:.. e Processes in the Foreign Language

Classro-pes·. Studies in Second Language Acquisition. 've Language Teaching. Oxford: Oxford Uni-~c Porposes. London: Longman.

~ mmunicative competence: Reality and Illusion'. _ .\cquisition. Vol. 3 nÇ? 1.

- ":eneral" student' IN Johnson e Morrow (eds.) m.London:Longman

vivantes à l'école. Strasbourg: CounciJ of . Specific Purposes). Oxford: Pergamon Press.

in the Teaching of English London: Oxford , ~ ability and syllabus design for global foreign

md Language Acquisition. Vol. 3 n~ 1. g Language as Communication. Lan-Oxford

Ibl~;es.. London: Oxford University Press.

o

PRÉ-ADOLESCENTE E A APRENDIZAGEM

DA lÍNGUA ESTRANGEIRA - CONSIDERAÇÕES

NEIDE BARREIRA

*

INTRODUÇÃO

-\ complexidade que envolve a proposta de se rever o ensino de Língua -" ira (LE) para o aprendiz na fase da pré-adolescência impõe alguma li-..._ .."... a este trabalho. Propomo-nos a enfocar apenas algumas considerações

ohem o processamento do ato comunicativo em uma situação específica ;exto escolar.

LINGUAGEM E PENSAMENTO

demos prescindir de uma reflexão prévia sobre questões psico e

s6-~, pressupostos necessários para compreender melhor alguns as-- ~rocesso de aquisição da língua estrangeira (LE) pelo pré-adolescente. lução do pensamento da criança, no que diz respeito a relaciona-_ relaciona-_ ntecimentos, solicita, dela, o uso da palavra como elemento deter-:e ,lia maturação para situações sociais interativas. A maneira como ela

apel social reflete sua compreensão de mundo. A visão do con-""--',--::-!<>yo da situação interativa se faz presente na expressão verbalizada de

_ J,e imagem. No desenvolvimento da comunicação intencional desse

.-l. diálogo pressupõe, por parte do pré-adolescente, um certo, co-unto em foco e o seu envolvimento com a realidade do mundo Q.sa atitude possibilita a expressão e representação das coisas que a

e e faz numa cadeia natural de reações.

- psicolingüísticos consideram que essa tomada de consciência, 12 anos e pressupõe o desenvolvimento da capacidade de

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cepção de similaridades e dissemelhanças e a aquisição de conhecimentos e valo-res do mundo.

Para que a criança use da linguagem como meio de comunicação,.§ neces-sário estabelecer relações claras entre os significados das palavras no discurso e na consciência. Assim, o pensamento bem formulado, permite a produção ela-borada do uso da fala que alcançará "o outro" na sua intencionalidade comuni-cativa.

CRIANÇA E ESCOLA

O desenvolvimento do pensamento tem seu curso modificado pela apren-dizagem.

O processo ensino-aprendizagem que ocorre na escola, deve estar atento às leis de desenvolvimento biopsicossocial da criança, que orientam todo o siste-ma de processamento da experimentação verbal interativa. A siste-manipulação da linguagem oral, fora de contextos reais, é uma das conquistas desenvolvidas pela ".seola.

O ensino desempenha papel relevante na orientação dos níveis de desen-volvimento do intelecto. A evolução do desendesen-volvimento intelectual não pode ser vista como um processo isolado. Todas as áreas de conhecimento, a que a criança está exposta, contribuem, no campo interdisciplinar, para sua formação integral, como indfviduo. Estando receptiva para as influências de deternúnadas áreas de estudo, a criança utiliza suas qualificações, com consciência do assunto pensado, claro e com lógica, o que favorece o resultado esperado.

Para que a instrução atinja seu maior objetivo, que é, transformar e reor-ganizar o pensamento do educando, é exigido dele um certo grau de maturidade. O grau de maturação atingido nesta faixa etária, permite a cnança estabe-lecer relação com o processo de desenvolvimento da percepção e da observação. Cabe à escola abrir as portas para as possibilidades de capacitação do aprendiz à manipulação dos conceitos adquiridos, libertando as idéias espontâneas.

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E APRENDIZAGEM DE LÍNGUA ESTRANGEIRA

~,....,ni~''''gem de uma Língua Estrangeira (LE) reativa os processos pe-... ,", L"U1,lCJ',ra língua foi adquirida.

ta para um curso de LE orientado para o pré-adolescente, deve

.~r O aprendiz

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.-=-~.,.-.r""·~-q l:.<1..ç,,<:(<:..~ ~e..Q,.,,~""''\~~~'<,..~'-...~~'\,.~ ~"&,."fu .~~~"'t.~,""'~~­ omunicação devem ser sempre determinadas pelo desejo e

necessida-Ilnicar.

~n'ação das possíveis similaridades entre o processo aquisitivo da ~;.ua materna e na língua estrangeira, implica em reconsiderar os

pa-.. <TO e estratégias individuais do aprendiz face à exposição a um outro

_ _ _P.~ ~:!1a..

"o real do contexto, exposto com clareza ao aprendiz, orienta as

:~ fala e arrasta consigo as respostas e explicações. O aprendiz percebe

-"~"",,",",-._". a interação do processo fazendo uso dos elementos do sistema lin-sons, palavras e regras de uso intemalizadas e inter-relacionadas

- -~', '-:-"""':;':--'''''0.

-rimeiros contatos comunicativos em aula de LE, ,percebe-se, no

.::;===~~ a sidade de buscar apoio na estratégia de imitação experimental e __....,...._~ :enlativa de apossar-se do sistema lingüístico específico.

.me

desenvolvida pela escola deve estar dirigida ao compromisso ndiz um usuário responsável do novo sistema lingüístico o que .. - _reepção do seu papel específico e uma postura coerente com o

...:::::::=;:c:::bo rado.

trabalhos a serem desenvolvidos na sala de aula deve estar proposta que permita capacitar o aluno, qualitativamente, na

==:;~~.io'~'~ üens lingüísticos comunicativos.

e cente estrutura o desenvolvimento de sua aprendizagem atra-ue envolvem seu próprio contexto imediato de vida. Ele busca

ociação entre o seu conhecimento de linguagem e a utilização -'undo de suas relações .

.' ao aprendiz a liberdade de experimentar e atuar sobre aLE. linguagem ele tem o direito de formular hipóteses sobre as elo proposto para chegilr às generalizações, de modo que

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possa construir esse sistema lingüístico e usá-lo adequadamente em situações es-pecíficas.

As condições propostas para a capacitação do aluno envolvem considera-ções sobre a l.:ompetência lingüística na língua materna, bem como sobre todos os

traços culturais e educacionais que compõem seu referencial de mundo.

O contexto proposto ao aluno e a postura de inter-relacionamento com "o outro", solicita dele algumas condições psicossociais específicas de desenvolvi-mento e interpretação cuidadosa dos papéis que cada um deve desempenhar. As variações individuais podem inibir as possibilidades de contato.

A adaptação do aprendiz a toda situação colocada é pré-requisito para o desenvolvimento de sua capacidade lingüística. A mensagem a ser emitida tem que lhe chegar clara e precisa atendendo as suas pré-disposições geradas pela realidade de seu ser-no-mundo.

Em toda situação de comunicação o aprendiz deve ser levado a elaborar suas intenções de forma coerente a fim de que sejam entendidas pelo receptor. A compreensão e produção dos itens lingüísticos devem estar centradas na contínua exposição, em sala de aula, aos atos de fala.

Cabe observar, na estratégia de interação, todas as implicações relaciona-das à produção esperada que são determinarelaciona-das tanto pelos fatores externos como pelos processos internos, desencadeadores da capacidade de descobrir, avaliar, processar e armazenar os enunciados da língua.

É preciso conhecer os mecanismos que o aprendiz utiliza a partir da infor-mação do item lingüístico, até o processamento dos atos de fala. É preciso prever o tempo que o aluno necessita para maturar e processar a informação.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A adequação do ensino de Língua Estrangeira (LE) no contexto específico de sala de aula para alunos pré-adolescentes repousa sobre a premissa metodoló-gica que comtempla o desenvolvimento das habilidades lingüísticas do aprendiz que o capacitem para exercer o seu papel de usuário responsável da LE em toda situação interativa prevista, especialmente dentro do contexto específico em que ele se encontra - a sala de aula.

As características metodológicas de precisão e aceitação devem privilegiar a ênfase em uma abordagem que possibilite a aquisição de um repertório de atos comunicativos e seus códigos apropriados.

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promisso maior da escola com o aprendiz infantil, usuário da LE, é r e organizar o desenvolvimento da capacidade comunicativa habili-- _ selecionar e eleger, a partir do repertório proposto, a sua responsabilihabili-- responsabili-~U:::-_L:"'-"-LI1icativa, coerente com o papel social que ele representa.

dadeira coerência da proposta deve prever a possibilidade de uso da o contínuo de vida numa atitude crítica de apreciação das reais

ne-seu uso para a completa formação de uma identidade cultural no pré-adolescente.

Referências

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