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Academic year: 2021

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Livre-se dos seus antigos medos e

veja quem você realmente é

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Copyright © 1999 by hornus Trobe

TItulo original:

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Steppiag our ofleal'

Erlltorn Rosely M.Dose/tini

i\HHltllllllluuclilodnl nosúngelcl Barbosa

Capa Marcelo Souza Almeida

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dlngmrnucão Marcelo Souza Almeida

Revisão Maria Alayde Carvalho

IlIqllllilNnll1l ucnbnrnenro Poutus Giáficu .

111 I 11 CDD-'152.4G A Osho, meu amado mestre.

A Kaveesha, minha mestra e companheira querida.

\)11<108 Intnrnacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro. SP. Brasil)

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ó um jogo de criança: livre-se dos seus antigos medos o veja quem você 1111.111111111111I

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rltlhllnl1l1ndll (Thornns Trobe); [tradução Vera Caputc]. -- São Paulo: Editora Gente,

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11111111111111111111:Stcpping out of fear.

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I I\l1to ennhoctrncntc T~~r!:1::!. E=Gç5~:~!!:!crianças 3.Espiritualidade 1. '!'.4edc

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Índices para catálogo sistemático:

I. Modo: uperação da criança emocional interior: Psicologia 152.46

Todos Os Liira i tos desta ud i\:iio s50 rosorvados <\Editora Gente. l<uII Pcdro Soares de Almeida. 114. São Paulo, SI'

CEt' 05029-0:JO. Tolofux: (11) 3675-2505 Sitn: hup.z/wwwudttoragente.com.br

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SUlllário

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Prefácio Introdução

PARTE

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1: UMA VlSÃO GERAL

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Capítulo 1- O estado mental da criança emocional

Capítulo 2 - A bolha Capítulo 3 - O espelho

PARTE 2: A CRrANçA EMOCrONAL EM AÇÃO

Capítulo 4 - Reações e controle

Capítulo 5 -Expectativas e direitos

Capítulo 6 - Concessão

Capítulo 7 - Dependência

Capítulo 8 - Pensamento mágico

PARTE 3: A EXPERIÊNCIA INTERIOR DA CRIANÇA EMOcrONAL

Capítulo 9 - Vazio e carência

Capítulo 10- Medos Capítulo 11 - A infecção Capítulo 12 - Vergonha e culpa Capítulo 13 - O cobrador

Capítulo 14 - Choque

Capítulo 15 - Abandono e privação

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PARTE 4: AUTODOMÍNIO - SAIA DO

COMPORTAMENTO AUTOMÁTICO

Prefácio

1,:1o por repetição compulsiva ()H limites

Roprossão, expressão e controle ) s xo e a criança emocional

s fossos

Rolacione-se com consciência ualidades 157 167 177 189 197 207 217 f I

223 Ates de chegar a mestre Osho, procuramos vertentes do autoconhecimento na busca de nós mesmos. Após encontrar Osho demoramos alguns anos para

descobrir Krishnananda.

Osho criou uma comunidade terapêutica e atraiu para Poona, na Índia, os melhores terapeutas do mundo e lhes ensinou meditação. Debateu cada método, falou sobre todas as religiões, contou os segredos sagrados e os perigos da espiritualidade e da iluminação.

Nesse privilegiado contexto Krishnananda criou o trabalho que trata e cura a raiz das estruturas de relacionamentos. Perante uma comunidade terapêutica crítica apresentou um dos trabalhos mais eficientes e procura-dos, desde então, por pesquisadores de todo o mundo.

Para nós, que formamos um casal e também somos terapeutas, foi como se nos contassem um segredo: como nos relacionar sem sobrecarregar o ou-tro, como nos responsabilizar e curar as próprias feridas emocionais e como amadurecer e continuar com a espontaneidade de uma criança feliz.

Poucos dos muitos trabalhos que fizemos chegaram tão ao ponto de cura e de transformação quanto este, por isso merece atenção especial.

Podemos dizer isso baseados em nossa história, nossas dificuldades de nos relacionar e no desespero de não saber o que fazer para o relacionamen-to dar cerrelacionamen-to.

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111111111111111111I 1'1,hnunanda e Amana enquanto estávamos numa fase de .11111 1111111111,1111111'111111 scolhernos procurar nossa cura, Sabíamos que por

11 1111111111111111/11nn que

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nos machucava, que chamávamos de companheiro,

11111111111111111111\1\1ti acertar com seus vícios de relacionamento que cau-I /1111rlur 1111'\1111rllçl ,Tínhamos duas opções: procurar outras pessoas e

I111111111111111111\ goos e nossa opinião conosco ou aproveitar a

oportunida-dll 111111111'/1'/,11'(:()11MCincia aquilo que nos machucava e aprender como agir tllIlIlIlllIlIlllIlll,

NIII 1111plllH 111 aprenderam a se relacionar, os pais deles não sabiam, 1I11 111111111I1)/l:II\Svidas sem saber o que é um relacionamento sadio e vamos 111111111111111:11111lodns

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as nossas forças, com nossa criatividade, acertar na mosca e 111\1111111111'1I11"!')11que nos ame como somos e nos complete, A verdade é que 11111"1I11 I tlIIIIllOSemocionalmente muito machucados e que, antes de encon-111111\1umn andlc, precisamos nos cuidar, nos responsabilizar e não depositar

1111111111I1IIIII'OliIIS expectativas e os sonhos que moldamos cuidadosamente no 1111111111tlllldl quo iramos crianças. Assim poderemos descobrir que os relacio-111111111111111I\II11Ctlserão como em nossos sonhos, que precisamos amadurecer e 1111111"'11I110,pura viver o que a vida nos traz e fazer com esses ingredientes o

"1111\ IIlitlhHw,llJ~u possível:

~1I11J\1I(1I\H~lá interessado em feri-Ia, ninguém está de ralo esperando 1111111111111:1t1lc:(~-lo,todos estão ocupados em proteger os próprios ferimentos. ( 111111\turiu tanta energia [JaL'a ainda querer atingi-lo? Mas, ainda assim, 11 11:111111co porque você está demasiaclo pronto para ser atingido, dema-IltllI 1'1'1)111.0,apenas na expectativa de que alguma coisa ocorra. Tenha

cons-111:11tllI própria ferida.

NI 1Irlnlxo que piore: cure-a. Ela só será curada quando você se deslocar

11"111hnlxo, "ma os raízes.

Introdução

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Osho

Rodney Zanin (Sw.

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A n a m R a g h u )

Kássima Sathler Pereira (Ma. Dhyan Sliubliaa]

Creia que uma das coisas mais difíceis que existem é abandonar os ve-lhos padrões que nos impedem de amar e ser felizes. Isso é especialmente válido para os nossos relacionamentos, mas também tem efeitos na nossa criatividade, na sexualidade e em outros aspectos da vida. Esse é o tema que abordo neste livro. O problema é como cada um vê o si mesmo. Um dos

filmes favoritos da minha infância era HOllS Christian Andetsen, com Danny

Kaye. Meus pais compraram o disco com as canções e eu aprendi a cantá-Ias. Uma delas se chamava Era uma vez um patinha feio, que contava a

história de um patinho muito feio, "de penas marrons arrepiadas", qlle vi-via isolado dos outros patos por ser diferente. Expulso do bando, ele vagou até encontrar os cisnes e descobrir que era, na verdade, um bonito cisne que apenas nascera no lugar errado. ós também estamos buscando o nosso "cisne", o nosso eu verdadeiro. É um engano achar que somos "patos". Os "patos" se sentem e são vistos como medrosos, feios, criaturas mal-amadas e incapazes de amar que vivem num mundo estranho e inóspito onde nin-guém gosta delas nem consegue vê-Ias como são. E disfarçam o medo e a insegurança com compensações de todo tipo. São "patinhos" competitivos, insistentes e nervosos. Os "cisnes", por sua vez, são seres bem-dotados, amáveis e capazes que vivem pacificamente num mundo magnífico.

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11111111111" IIIIIII'!)livro,

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Face to face witii

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[ e a r (Cara a cara com o medo), I 1'" 1111dlll 11 JlII'I !lei 18de trabalho com os próprios medos como um

ca-1111,,1\111'11111Ivuluurnbtlidade e a auto-aceitação. Disse que um profundo 11\1Iplillllllllll IltI'1II1I1lcII riança interior era o caminho para despertar o amor 11111111 IV tllI 1II110rpor nós mesmos e pelos outros. Passei muitos anos

11Idlll 111111111I' IIIIHlnt dores em espaços que estavam esquecidos e enterra-ti 11 I 1111111111'1'1"1 ,s ssas feridas não se tornassem conscientes, sabotariam 1111,,1111ItllII 1111\I urnor de todas as maneiras. Ainda vivo e ensino o que I 1111'I 1111'1"1Ii livr , mas desde então minha compreensão ampliou-se. Sei

111"11111'11I :1/1I ploração foi apenas o primeiro passo de uma longa jornada. 'I 11 "/11111111i> I:lHOnão for dado, podemos ficar presos nessas feridas, pois o

'1"11 li IIIIIII'JI11 (litro nós, o amor e a felicidade não é só o fato de termos /11111111,,11111'111/11111:;ele nos identificar com elas. Repetimos os velhos padrões 11"I1I'"IIIIII( IlIno:; lima auto-imagem ferida e acreditamos ser assim. Estamos \lI! "I 111111111com lima "criança emocional" ferida. Chamo esse espaço de "11111111/lllIllIlI:lol\lIl" por ser orientado por emoções poderosas que estão além dll 11111I11:llllll'ol ,em geral, da consciência. Por causa dessa identificação, 1'1111111111111I) uontrnle e nos deixamos levar pelo medo, como se fôssemos um 11111111IIIIKido pOI' um jovem impetuoso e distraído. Não temos outra saída

11111\ 1'11:111'1'(pc íinrlo os velhos padrões e atraindo pessoas e situações que 1,,1111111111I 11l(1I1iira como nos vemos.

() I uurln passo, para mim, foi compreender que a criança emocional 1111 1111I11.I\\I!TI identifiquei fortemente com a imagem e os sentimentos do /1111111111,:1111,1111\não conseguia acompanhar o irmão mais velho, sempre mais 11111111/111111,mais carismático e seguro, além de mais sensível e ponderado. /1111/1111111:1.(J 010 ainda recebia a atenção e o respeito que queria das pessoas, 1111111111111pois, inclusive. Explorei todos os aspectos possíveis dessa ferida. t\.11I1111VIII'IV)lillIl, medo e a insegurança permaneceram. Algumas vezes, fui 1111/"dlllllll'JlI'! snIor essas experiências e nada pude fazer senão observá-Ias.

1'111111111\"111'Iz"ma mudar ou me livrar delas foi inútil. Várias vezes sabotei 11111111111111I~:C(J um situações em que me sentia sob estresse.

1'11111111110rompo, nem sequer imaginei que pudesse ser ou fazer qualquer 11111111I(d/ Inlóm de representar esse papel, como se ele fosse basicamente

quem sou e todos os esforços que fizesse para me livrar dele fossem meras tentativas. Lembro-me de um importante acontecimento de minha vida que me trouxe de volta o ambiente de casa. Meu irmão estudava na Universidade Harvard, Eu estava aguardando aceitação. Um dia, recebi uma carta do reitor comunicando que eu fora aceito. A primeira reação foi achar que era engano. Mais tarde eu soube que o reitor disse ao meu irmão, na ocasião um dos editores do Haivard Crimson: "Se o seu irmão tiver a metade da sua

capaci-dade, nós o admitiremos".

Essa auto-imagem do irmão caçula que era apenas "metade tão bom" per-seguiu-me a viela inteira. Mas chegou um momento de minha exploração in-terior em que comecei a perceber que isso não era eu. Aos poucos fui reconhecendo que essa auto-imagem era o resultado de um condicionamento poderoso. Por sair do ninho familiar, levar uma vida muito diferente num mundo só meu, desenvolvendo meus próprios dons e a meditação, pude ver que eu era um mero produto do meu passado. Por mais estranho que pareça, a percepção de mim mesmo cegava-me tanto que não podia ver que meus pais me respeitavam e gostavam de mim como eu era, com as minhas qualidades exclusivas, também por ter tido a coragem ele abandonar o seio familiar para buscar outras maneiras de viver. Quando a auto-imagem mudou, minha vida também mudou. Muitos dos velhos comportamentos que tanto afetaram meus relacionamentos, minha criatividade e minha alegria no passado foram perdendo a importância. Hoje, em alguns momentos, aquela velha imagem ainda ocupa minha vida consciente. Mas a diferença é que agora eu a reco-nheço e posso observá-Ia a certa distância.

Não é fácil reconhecer o nosso "cisne" porque a nossa identificação com o "pato" é muito profunda. Ela ocorreu em algum momento do processo de formação do nosso autoconceito. Nossa auto-imagem tem suas bases nos va-lores daqueles que cuidaram de nós, da sociedade e da cultura em que fomos criados, dos quais aprendemos a nos desligar. São essas as bases do que cha-mo de "criança echa-mocional" - uma experiência interior de muito medo, vergo-nha e desconfiança que se manifesta em comportamentos compulsivos. Quando a criança emocional toma as rédeas da nossa vida, manifesta-se de várias maneiras. Uma delas é repetir os mesmos padrões dolorosos em todos os

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éum jog'o de cr-iança

nossos sentimentos e comportamentos. Quando somos apanhados por ela, quase sempl'(~ sobra pouco espaço para observar. Vamos do estímulo à

rea-ção em tempo recorde. Nesse método, a meta não é mudar nem sedimentar

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coisa nenhuma, mas simplesmente observar e permitir o que quer que seja.

Esse processo vai aos poucos nos liberando do controle dessa parte de nós. Quando conseguimos entender como a criança ferida controla a nossa vida, transcendemos sua influência e podemos escolher. Retomamos o controle e não nos deixamos mais levar pelo medo. Cada capítulo abrange um aspecto que explorei em minha busca interior, sempre com muitos exemplos. Revisito também alguns dos temas de meu primeiro livro, como vergonha, choque, abandono, limites e expectativas, porque desde então minha compreensão deles todos aprofundou-se. Cito exemplos de amigos e de participantes dos trabalhos, mas certamente mudei os nomes e algumas circunstâncias para proteger-lhes a identidade. Esforcei-me para fazer capítulos concisos e sim-ples e ofereço em cada um deles exercícios específicos para facilitar a ex-ploração. Minha sugestão é de que leia este livro com toda a calma. Ele foi escrito em parte como um manual, cada capítulo dedicado a um aspecto específico da vida. Dê-se algum tempo para digerir cada um deles.

11111111111111I11111'1110so saiba por quê. Outra é ficar preso em comportamen-I1I

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li 11111 tll\ 111111)[1outro tipo. Eoutra ainda é sofrer acidentes ou doenças

\I I 111111111I I I 111li11111'n v ida repetidamente. Finalmente, é sentir-se resignado,

" 11111111111"111,disnuimu 10.

111111 tllI multo b m explorar, sentir e entender as feridas que carrego tllllIllII tllI 111111,1':111corto momento, me dei conta de que o foco estava mu-tI,1I1I11I1I1I111I'1I111l01110observei que algumas vezes eu me deixava levar por 1111111111I IIIIII~:IIumoci nal. Passei a me interessar muito menos pelas coisas ti" 1"1 IIdll 1111 mo concentrar em observar como essa criança emocional

ti 1111,11111111111din, o meu cotidiano. Notei também que essa é uma mudança 11111111111111111l)llHHOf\Scom as quais trabalhamos em nosso treinamento. No 11111111111111)1111Ijll se tornam intimamente conectadas com suas feridas inte-1111111,111111:0dos loca-se para o presente. E estar locado no presente significa

Itlllll 111I111)Il quando identificar-se com sua criança emocional. Isso, por I1I1 111'"/lllllilkll saber que podemos nos deixar dominar a qualquer mo-11111111111'1111vergonha. pelo medo e pela desconfiança e passar a nos com-11\1111111:1111111limo criança - reativa, respondona, que se entrega a vícios de t"tlll t PII,

() '11111rlirui uuste livro ébasicamente o material que minha companheira I 111111111111111usnrnos em nossos worksbops. Há cerca de quinze anos, depois "" 1'11'I \I' muito tempo buscando diferentes caminhos espirituais, fui à

Ín-" Ín-" 11tlll'll( i-nu discípulo de um mestre espiritual iluminado. Continuo sen-tll\ 1111tll:lI: pulo e trilhando o sem caminho de autoconhecimento com a 11111111111lutuusirlude e paixão dos primeiros anos. Esse caminho envolve

es-1111\1111111111111consciência de vida e presença no momento, numa atmosfera 1111IIIVI ~II I 1:01ibração. Quando fui à Índia, embora vivesse um relaciona-1111111111,IIlillill muito pouco sobre o amor e o significado de estar perto de 111,1111111Vlv in ocupado demais comigo mesmo, com meu trabalho e com a 111111111tllI qllll "fiz () que devia fazer". Ao longo elos anos, aprendi um pouco 111ti '11111\ 11quo é amar.

t111111liV1'0, n[lI' "sento um método muito específico de observação e com-1111111111111til 1'000mn como a criança emocional age em nossa viela. Isso pode 11\1lIllI tllI 111'111porque nossa criança emocional tem forte domínio sobre os

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1 \ verdadeira seiva ela vida está dentro de você.

Agora mesmo você ood« voltrir-se l'"!" dentrn

E olhar.

Não é preciso cerimônias nem orações.

Vocêprecisa fazer Lima viagem silenciosa dentro do próprio ser. Eu chamo isso de meditação, umo peregrinaçiio silenciosa 00

próprio ser.

E, no momento em que encontra oseu centro, Encontra o centro de todo a existência.

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Parte 1

Urna visão

geral

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estado lllental da criança

elllocional

Vamos nos dedicar agora à "criança emocional". Imagine um garotinho entrando na sua casa e perguntando se você pode sair para brincar. Você tem coisas importantes a fazer e não vai perder tempo com ele. O menino come-ça a Jazer birra. Você tenta explicar que poderá brincar amanhã, mas não hoje. Hoje não dá. Mas amanhã não quer dizer nada para o garoto, que bate o pé no chão e diz: "Não! Quero agora!" E começa a chorar e a espernear.

Existe algo dentro de nós que é exatamente como esse garotinho - um espaço que não sabe o que é amanhã, que não gosta de esperar e não quer ser desapontado, que não pode adiar a gratificação e o prazer porque não acre-dita em depois, que não encontra espaço em si mesmo para sentir dor e desconforto. As pessoas podem se comportar um pouco diferentemente umas das outras, mas a experiência mais profunda desse espaço é muito seme-lhante para todas. É o que chamamos de "estado mental da criança ferida" ou "espaço interior da criança emocional". Nesse nível de consciência, não temos nenhuma habilidado para estar no momento, para estar presentes e assimilar a experiência. Pelo contrário, ficamos amedrontados, desconfia-dos e inseguros. Esse medo nos torna impulsivos, reativos e tensos.

Nesse estado mental, não percebemos que existem outras coisas. Nós nos identificamos totalmente com a criança emocional e nem imaginamos que ela não é o que somos. São as feridas abertas na infância que fazem as pessoas

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Referências

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