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ORÇAMENTO DE ESTADO PARA 2015 AS PRINCIPAIS ALTERAÇÕES FISCAIS

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Índice

ORÇAMENTO DE ESTADO PARA 2015

AS PRINCIPAIS ALTERAÇÕES FISCAIS

I. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO

II. SEGURANÇA SOCIAL

III. IMPOSTOS SOBRE O CONSUMO

IV. IMPOSTOS SOBRE O PATRIMÓNIO

V. PROCEDIMENTO E PROCESSO TRIBUTÁRIO

VI. INFRAÇÕES TRIBUTÁRIAS

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I. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO

IRS

• Sobretaxa de IRS mantém-se em 3,5%.

• É criado um crédito fiscal a ser deduzido no valor anual da coleta da sobretaxa de 2015 e que estará dependente da receita efetiva do IRS e do IVA em 2015.

• Será aplicado caso a receita efetiva – correspondente ao IRS e ao IVA do subsetor Estado em 2015 – apresente valores superiores ao valor estimado na Lei do OE 2015.

• Este crédito fiscal não tem impacto na retenção na fonte mensal de sobretaxa do ano de 2015, uma vez que ele apenas será aplicado na liquidação anual de IRS a realizar em 2016.

IRC

• A taxa de IRC passa de 23% para 21%.

• Quanto à Zona Franca da Madeira, o Governo irá proceder às devidas alterações do regime fiscal para implementação do IV Regime da Zona Franca da Madeira.

• Isenção de IRS e IRC relativamente aos rendimentos dos valores mobiliários representativos de dívida pública e não pública emitida por entidades não residentes, que sejam considerados obtidos em território português, quando venham a ser pagos pelo Estado Português enquanto garante de obrigações assumidas por sociedades das quais é acionista, em conjunto com outros Estados-membros da UE.

• Manutenção da isenção relativamente aos ganhos obtidos por instituições financeiras não residentes, na realização de operações de reporte de valores mobiliários efetuadas com instituições de crédito residentes.

• Prorrogação da isenção de IRS e IRC sobre os juros de capitais provenientes do estrangeiro, representativos de contratos de empréstimo (Schuldscheindarlehen), celebrados pelo Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público, EPE. (IGCP), em nome e em representação da República Portuguesa, e que o credor seja não residente e não tenha estabeleci- mento estável no território português.

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II. SEGURANÇA SOCIAL

• O direito de liquidar contribuições e quotizações caduca ao fim de 4 anos no caso de correções oficiosas das declarações da entidade patronal.

• Deixa de existir prazo para apresentar requerimento para restituição de contribuições e quotizações indevidas.

• Prorroga-se a contribuição extraordinária de solidariedade para as pensões pagas a um único titular, mas reduz-se o seu âmbito de aplicação, passando a ser aplicada apenas em pensões mensais de valor superior a € 4.611,42. Porém, da sua aplicação não poderá resultar uma pensão de valor mensal abaixo de € 4.611,42.

• É criado um novo regime, que consiste na eliminação da CES: em 2016 serão reduzidas a 50% e em 2017 serão elimina- das.

• Mantém-se em 2015 a suspensão da actualização do valor do IAS.

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III. IMPOSTOS SOBRE O CONSUMO

IVA

• O titular da prática de um acto isolado passará a poder emitir facturas no Portal das Finanças.

• A regularização do IVA contido em créditos incobráveis passa a poder ser efetuada após o trânsito em julgado da sentença de verificação e graduação de créditos.

- Nestas situações de regularização, a comunicação a ser feita ao adquirente, quando este é sujeito passivo do imposto, deve cumprir determinados requisitos (identificação das faturas cujo IVA se regulariza; montante do crédito e do IVA a ser regularizado; processo (extra) judicial ou acordo em causa; e período em que a regularização será efectuada).

- No caso dos créditos de cobrança duvidosa em mora há mais de 24 meses desde a data do seu venci- mento, foi eliminado o requisito do desreconhecimento contabilístico do ativo, por ser demasiado restritivo.

- Tendo havido regularização do IVA a favor do sujeito passivo, nos casos em que se verifica a transmissão da titularidade deste tipo de créditos, aquele deve proceder à regularização do imposto a favor do Estado.

- O valor do imposto a favor do Estado deve ser devolvido pelo sujeito passivo aquando da declaração periódica, quando, após a regularização do IVA, tenha havido o recebimento do valor total ou parcial do crédito.

- Quando as regularizações tenham de ser feitas por certificação de ROC, e não tenha existido pedido de autorização prévia, estas têm de ocorrer até ao fim do prazo (ou, quando seja possível, fora dele) que seja estabelecido para a entrega da declaração periódica.

• Alterações nas listas I e II de taxas reduzidas de alguns produtos, como por exemplo quanto às prestações de serviços

médicos e sanitários.

• Foi criado o regime forfetário dos produtores agrícolas.

- Este mecanismo possibilita um regime de isenções e de compensações para estes sujeitos, que se aplica quando no ano civil transacto o volume de negócios não seja superior a € 10.000,00.

- O sujeito passivo deve enviar, até ao fim do mês de abril do ano seguinte àquele que se reportam as operações, o pedido para pagamento da compensação, através de um modelo a ser aprovado pelo Governo, fazendo constar o valor anual das transmissões de bens que realizou e os serviços que prestou, bem como uma relação do NIF dos seus clientes.

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- A compensação é aferida através do cálculo da aplicação de uma taxa de 6% sobre o total das vendas e das prestações de serviços realizadas naquele ano civil.

- Aqueles que renunciarem ao novo regime ficam obrigatoriamente sujeitos ao regime que vierem a escolher por um período de 5 anos.

- São ainda aditados novos anexos – F e G – relativos à actividade de produção e à prestação de serviços agrícolas.

- Os sujeitos passivos podem comunicar a intenção de ficarem abrangidos por este novo regime até ao próximo mês de fevereiro.

• Restringe-se a exclusão do âmbito do RBC ao transporte de bens do ativo fixo tangível, quando efetuados pelo remetente.

Quando se emite um documento de transporte global e respetivo documento adicional, este último pode ser comunicado electronicamente, nos termos que vierem a ser definidos por portaria.

• Alterações quanto à taxa de exibição, que passa a estar incluída na base tributável nas prestações de serviços de publici- dade.

O regime de restituição do IVA, quanto às IPSS e à Santa Casa é novamente repristinado.

• Alteração ao regime de IVA de caixa: agora a sua adesão só pode ser realizada durante o mês de outubro.

IEC

• Além de se considerar introdução ao consumo o fornecimento de gás natural ao consumidor final, inclui-se a aquisição

de gás natural directamente por consumidores finais em mercados organizados e ainda a importação e a recepção de gás natural de outro Estado-Membro directamente por consumidores finais.

• Quanto ao momento da introdução do consumo, considera-se o momento da entrega do relatório de recepção dos produ- tos pelo destinatário registado ou depositário autorizado, quando se trate de produtos que circulem em regime de suspensão do imposto, de um entreposto fiscal com destino a um destinatário registado, ou para um entreposto fiscal. • Quanto à forma de processamento da DIC, é estabelecido um regime de derrogação para aqueles produtos que benefici- am da isenção do imposto, nomeadamente aqueles produtos a serem utilizados no âmbito das relações diplomáticas ou consulares e ainda a organismos internacionais reconhecidos como tal pelo Estado Português, devendo a DIC respectiva ser processada até ao final do dia útil seguinte àquele em que ocorra a introdução no consumo.

• Quanto aos procedimentos para reembolso, além da situação já plasmada, prevêem-se procedimentos para aquelas situações em que não há lugar ao pagamento do imposto no Estado-Membro. Neste caso, deve ser apresentado na alfânde- ga ou autoridade aduaneira o documento que ateste a regularização fiscal do produto no Estado-Membro de destino. • O local de entrega directa dos produtos sujeitos a impostos especiais de consumo, em regime de suspensão do imposto,

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além de poder ser designado pelo depositário autorizado, pode também vir a ser designado pelo destinatário registado. • O momento em que termina a circulação do produto em regime de suspensão do imposto já não ocorre aquando da recepção efectiva dos produtos pelo destinatário, mas quando é entregue o relatório de recepção pelo destinatário.

• A LOE de 2015 considera fora do conceito de utilização para consumo pessoal as quantias a partir de: 250 g de rapé; 250 g de tabaco de mascar; 20g de tabaco aquecido e 30 ml de líquidos contendo nicotina, em recipientes utilizados para carga e recarga de cigarros electrónicos.

• IABA:

- Taxa aplicável à cerveja:

Cerveja 2014 2015

Superior a 0,5 % vol. e inferior ou igual a 1,2 % vol. de álcool adquirido € 7,53/hl € 7,75/hl

Superior a 1,2 % vol. de álcool adquirido e inferior ou igual a 7 º platô € 9,43/hl € 9,71/hl

Superior a 1,2 % vol. de álcool adquirido e superior a 7 ° plato e inferior ou igual a 11 ° platô € 15,06/hl € 15,51/hl

Superior a 1,2 % vol. de álcool adquirido e superior a 11 ° plato e inferior ou igual a 13°plato € 18,86/hl € 19,42/hl

Superior a 1,2 % vol. de álcool adquirido e superior a 13 ° plato e inferior ou igual a 15 ° plato, € 22,61/hl € 22,29/hl

Superior a 1,2 % vol. de álcool adquirido e superior a 15 ° plato € 26,45/hl € 27,24/hl

- A taxa do imposto aplicável aos produtos intermédios é agora de € 70,74/hl. - A taxa do imposto aplicável às bebidas espirituosas passou para € 1 289,27/hl. - Conclui-se que houve um aumento de 3% sobre o IABA

• Imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos:

- O gás natural passa a estar sujeito a imposto.

- São também considerados produtos petrolíferos os produtos com o código NC 3403 11 e 3403 19. - Desapareceu a referência aos produtos petrolíferos quando utilizados em uso carburante ou em uso combustível. Portanto, estes produtos serão taxados independentemente da utilização a que se destinam.

- O proprietário ou responsável pela exploração dos postos autorizados para a venda ao público fica ainda responsável pelo pagamento relativo às quantidades para as quais não sejam emitidas as corre- spondentes facturas em nome do titular de cartão electrónico.

- Mantém-se a taxa adicional na gasolina (€ 0,005/l), no gasóleo rodoviário e gasóleo colorido e marca- do (€ 0,0025/l).

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• Imposto sobre o Tabaco

- A LOE 2015 estipula novos tipos de tabaco sujeito a imposto, nomeadamente: rapé; tabaco de mascar; tabaco aquecido e o líquido contendo nicotina, em recipientes utilizados para carga e recarga de cigarros electrónicos.

- São ainda equiparados a estes produtos elencados aqueles produtos que constituídos, total ou parcial- mente, por substâncias que, não sendo tabaco, obedeçam aos outros critérios definidos nos n.ºs 4 a 9, exceptuando-se os produtos que tenham uma função exclusivamente medicinal.

- Estipula-se um imposto mínimo para os charutos e cigarrilhas (não pode ser inferior a € 60,00 por milheiro)

- Quanto à Região Autónoma dos Açores, o montante de imposto aumentou para 60%, contra os anteri- ores 50%.

- Relativamente à Região Autónoma da Madeira, a taxa dos cigarros passou para 90% do montante do imposto, contra os anteriores 80%. Além disso, houve um aumento quanto às taxas adicionais referentes ao elemento específico, €29,33 contra €20,37 e uma diminuição do elemento ad valorem de 7% contra os anteriores 10%.

• Determina-se que os produtos vendidos em lojas francas – estabelecimentos situados num aeroporto ou num terminal portuário –, desde que transportados em bagagem pessoal dos passageiros que viajam para um país ou território terceiro, por via aérea ou marítima, estão isentos de impostos especiais de consumo.

- São também englobados nesta isenção aqueles produtos que se vendem a bordo das aeronaves e navios.

- Para efeitos desta isenção, são aplicados os limites já estabelecidos no regime de isenção do imposto sobre o valor acrescentado e nos impostos especiais de consumo na importação de mercadorias previs- tas na Lei n.º 64-A/2008, de 31 de Dezembro.

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IV. IMPOSTOS SOBRE O PATRIMÓNIO

IMI

• É alargada a isenção do IMI às partes de prédios urbanos, arrumos, despensas e garagens utilizados como complemento à habitação.

• Para efeitos de isenção, o teto máximo do rendimento bruto de cada agregado familiar passa a ser de 2,3 vezes o valor anual do IAS (€ 11.570,47).

• É relevante o rendimento bruto total do agregado familiar, sem olhar ao seu englobamento para efeitos de IRS.

• Passa a ser considerada a globalidade do património imobiliário do agregado familiar e não apenas o do sujeito passivo, para o cômputo do património imobiliário relevante

IMT

• As isenções na aquisição de imóveis por pessoas coletivas de utilidade pública administrativa, mera utilidade pública e IPSS, passam a ser automaticamente reconhecidas, desde que os bens estejam destinados diretamente à realização dos seus fins e ainda na aquisição de prédios individualmente classificados como de interesse nacional, de interesse público ou de interesse municipal.

• São também de reconhecimento automático as isenções para aquisição de imóveis por instituições de crédito, sempre que derivem de atos de dação em cumprimento em que o valor que serviria de base à liquidação do IMT não exceda € 300.000,00. Quando ultrapasse este valor, a referida isenção necessita de ser primeiramente reconhecida.

Imposto de selo

• É estipulado que quanto aos trespasses de estabelecimento comercial, industrial ou agrícola, aquele que fica obrigado a liquidar o imposto é o trespassante e será o adquirente desse direito quem suportará o encargo.

• Nas subconcessões e trespasses de concessões feitos pelo Estado, pelas Regiões Autónomas ou pelas autarquias locais, para exploração de empresas ou de serviços de qualquer natureza, tenha ou não principiado a exploração, fica também assente que a entidade que ficará obrigada a liquidar o imposto devido é o subconcedente e trespassante e o encargo será afecto ao adquirente do direito.

• Mantém-se a isenção deste imposto nas operações de reporte já previstas.

• Também se prorroga a autorização legislativa já prevista nos anos anteriores para legislar sobre a tributação das transacções financeiras em mercados secundários.

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Quanto à constituição de garantias a favor da Segurança Social ou do Estado, mantém-se a isenção deste imposto (como por exemplo, pagamento em prestações de dívidas em processos de execução fiscal e em processos de regularização de dívidas fiscais e à SS).

Imposto sobre Veículos

• É alterada a Tabela D relativamente às taxas de redução aplicáveis a veículos portadores de matrículas definitivas atribuí-das por outros Estados-membros da UE:

Tempo de uso Percentagem de redução

De 6 meses a 1 ano 10 Mais de 1 a 2 anos 20 Mais de 2 a 3 anos 28 Mais de 3 a 4 anos 35 Mais de 4 a 5 anos 43 Mais de 5 a 6 anos 52 Mais de 6 a 7 anos 60 Mais de 7 a 8 anos 65 Mais de 8 a 9 anos 70 Mais de 9 a 10 anos 75 Mais de 10 anos 80

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V. PROCEDIMENTO E PROCESSO TRIBUTÁRIO

• A alçada dos tribunais tributários passa de € 1.250,00 para € 5.000,00.

• Deixa de ser possível o recurso para o STA de decisões contraditórias dos tribunais tributários de 1.ª instância cujo valor não exceda € 5.000,00.

• O Governo passa a ter que apresentar à AR até ao final do mês de junho de cada ano um relatório detalhado sobre a evolução do combate à fraude e à evasão fiscais.

• Os funcionários da Autoridade Tributária e Aduaneira consideram-se investidos de poderes de autoridade pública. • Passa a ser obrigatória a constituição de advogado nas causas de valor superior a € 10.000,00 (antes € 12.500,00) e nos processos de competência do TCA e o STA.

• As notificações nos processos de execução fiscal passam a poder ser efectuadas por transmissão electrónica de dados. • As citações passam a ser feitas via postal simples nos processos de valor abaixo de € 51.000,00, sendo que o postal será registado nas acções de valor acima dos € 5.100,00.

• As citações editais passam a poder ser feitas por publicação no Portal das Finanças ou em dois números seguidos de um dos jornais mais lidos, além da afixação à porta do citando.

• Nos processos de reclamação graciosa, quando o valor do processo seja inferior a € 5.000,00, o órgão periférico local decide de imediato após a instrução.

• Nos processos de impugnação judicial, o dirigente do órgão periférico regional pode revogar o acto caso o valor não exceda € 5.000,00. Se exceder esse valor o acto pode ser revogado pelo dirigente máximo do serviço.

• É dispensada a prestação de garantia quando à data do pedido o devedor tenha dívidas fiscais de valor inferior a € 2.500,00 para pessoas singulares e € 5.000,00 para pessoas colectivas, sendo que nestes casos o incumprimento de uma prestação importa o imediato vencimento das seguintes.

• Quando exista plano de pagamento em prestações a ser pontualmente cumprido e a execução não esteja suspensa, a penhora pode ser feita em bem distinto daqueles cujo valor pecuniário seja de mais fácil realização quando indicados pelo executado.

• A penhora de bens móveis que façam parte do ativo de sujeito passivos de IVA pode ser feita mediante notificação que discrimine os bens penhorados e identifique o fiel depositário, ficando o fiel depositário a dispor do prazo de 5 dias para informar a administração tributária da eventual inexistência dos bens penhorados, continuando o executado a poder dispor livremente dos bens, desde que se trate de bens de natureza fungível e assegure a sua apresentação, no prazo de cinco dias, quando notificado para o efeito pela administração tributária.

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• Passa a poder efectuar-se pagamentos por conta a partir de € 102,00 (antes € 306,00).

• Passa a ser autonomamente definido “situação tributária regularizada”: quando se verifique um dos seguintes requisitos – Não seja devedor de quaisquer impostos ou outras prestações tributárias e respetivos juros; Esteja autorizado ao pagamento da dívida em prestações, desde que exista garantia constituída ou a sua dispensa ou caducidade; Tenha penden- te meio de contencioso adequado à discussão da legalidade da dívida exequenda e o processo de execução fiscal tenha garantia constituída, nos termos legais; Tenha a execução fiscal suspensa, havendo garantia constituída, nos termos legais. • Passa a ser vedado aos contribuintes que não tenham a sua situação regularizada: a) Celebrar contratos de fornecimentos, empreitadas de obras públicas ou aquisição de serviços e bens com o Estado, Regiões Autónomas, institutos públicos, autarquias locais e instituições particulares de solidariedade social maioritariamente financiadas pelo Orçamento do Estado, bem como renovar o prazo dos contratos já existentes; b) Concorrer à concessão de serviços públicos; c) Fazer cotar em bolsa de valores os títulos representativos do seu capital social; d) Lançar ofertas públicas de venda do seu capital ou alienar em subscrição pública títulos de participação, obrigações ou ações; e) Beneficiar dos apoios de fundos europeus estruturais e de investimento e públicos; f) Distribuir lucros do exercício ou fazer adiantamentos sobre lucros no decurso do exercício.

VI. INFRACÇÕES TRIBUTÁRIAS

• A não comunicação ou a comunicação fora do prazo à AT dos elementos das faturas por transmissão eletrónica de dados constitui uma contra-ordenação grave, punida com coima de € 200,00 a € 10.000,00.

• A não organização da contabilidade de acordo com o Sistema de Normalização Contabilística e o atraso na sua execução são consideradas uma contraordenação grave e punidas com uma coima de €200,00 a € 10.000,00.

• O incumprimento da comunicação anual de inventário é uma contra-ordenação grave e é punível com coima entre € 200,00 e € 10.000,00.

• Relativamente ao contrabando, contrabando de circulação, fraude no transporte de mercadorias em regime suspensivo e introdução fraudulenta no consumo, são considerados crimes sempre que estas condutas sejam levadas a cabo de forma organizada ou de forma internacional, independentemente do seu valor.

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VII. OUTROS

• A LOE de 2015 prevê para efeitos de processos de insolvência e recuperação de empresas, que a cessação de actividade passa a poder ser declarada oficiosamente pela administração fiscal, após comunicação do tribunal.

• Aquelas pessoas que disponham de contabilidade organizada e tenham que elaborar um inventário (devem registar um volume de negócios do exercício superior à quantia de €100.000) devem comunica-lo à Autoridade Tributária por transmissão electrónica até ao final do primeiro mês seguinte ao termo desse período

• É obrigatório comunicar o número do certificado do programa de facturação aquando da comunicação de facturas, conforme o DL n.º 198/2012, de 24 de Agosto.

• É dada autorização para criar um regime de regulamentação das SIPI, de sociedades anónimas emitentes de ações admiti- das à negociação em bolsa, com o objetivo de investimento em ativos imobiliários para arrendamento.

• Aumento de € 20,00 do valor da Contribuição do Serviço Rodoviário para a gasolina (€ 87/1000 l), gasóleo rodoviário (€ 111/1.000 l) e GPL auto (€ 123/1.000 kg).

• É prorrogado o regime que cria a contribuição sobre o sector bancário. A taxa aplicável ao passivo apurado e aprovado deduzido dos fundos próprios de base (tier 1) e complementares (tier 2) e dos depósitos abrangidos pelo Fundo de Garantia de Depósitos passa a variar entre variar entre 0.01% e 0.085 %. A taxa aplicável à base de incidência sobre o valor nocional dos instrumentos financeiros derivados fora do balanço apurado pelos sujeitos passivos é fixada entre 0,00010% e 0,00020% em função do valor que for apurado.

• É prorrogado o regime que cria a contribuição extraordinária sobre o sector energético.

• O regime de incentivos à aquisição de empresas em situação económica difícil aplica-se também aos processos aprova- dos pelo Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e ao Investimento no âmbito do Sistema de Incentivos à Revitalização e Modernização do Tecido Empresarial.

• Autorização para aprovar um regime de contribuição sobre a indústria farmacêutica sobre os gastos com medicamentos, a qual não será dedutível para e feitos de IRC.

Autores:

Catarina Garcia de Matos Sofia Fernandes

Referências

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