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PLANO ESTRATÉGICO DE INTERVENÇÃO (PEI)

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Academic year: 2021

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PLANO ESTRATÉGICO DE INTERVENÇÃO (PEI)

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Índice Introdução ……….. 3 Etapas de intervenção ……….….………. 4 Âmbito de intervenção ……….………. 5 Objectivos estratégicos ………..………... 5 Metas ……….………. 5 Equipa ………..……….. 6 Horário de funcionamento ………...……… 9 Parcerias ……….….……….. 9

Plano de promoção e divulgação ………..……… 10

Avaliação ……….……….…….. 11

Formação ………..………..………... 12

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Introdução

Os níveis significativos de insucesso e abandono escolares de há alguns anos, tendo conduzido aos baixos índices de escolaridade da população hoje adulta, aliados às dificuldades em aceder ao emprego e o aumento da exigência por parte de entidades empregadoras na formação dos seus trabalhadores, colocam o Governo Regional perante o desafio de dar resposta a todos estes problemas.

Existe igualmente a necessidade de aproximar o modelo regional de certificação de competências ao nível de outros modelos de certificação, criando-se meios e instrumentos que respondam às necessidades da Região, bem como dar resposta à normalização da certificação e do exercício das profissões no espaço europeu.

Tornou-se imperioso, pelas exigências da sociedade moderna e pelas necessidades de cada uma das pessoas, alterar este panorama. Foi neste sentido que foi criada, através da Resolução n.º 86/2009, de 21 de Maio, a Rede Valorizar.

A Rede Valorizar surge de um esforço de adaptação às mudanças, para ir ao encontro às necessidades dos cidadãos açorianos, diversificando a oferta formativa, promovendo novos processos de aprendizagem e valorizando experiências adquiridas ao longo da vida.

A Rede Valorizar, enquanto “porta de entrada” para todos os que procuram uma oportunidade de qualificação, organizar-se-á de forma a responder a um público heterogéneo, respeitando e valorizando o perfil, as motivações e as expectativas de cada indivíduo.

A certificação de competências obtidas ao longo da vida beneficia diferentes segmentos socioeconómicos:

1. Para o empregador formaliza a competência da mão-de-obra e aumenta o nível de excelência da produção;

2. Aos trabalhadores proporciona atualização de aptidões e oportunidades de crescimento na carreira;

3. Para aqueles que estão fora do mercado oferece uma importante ferramenta de empregabilidade, o que influência diretamente a melhoria da qualidade de vida;

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Etapas de intervenção

Fluxograma

Rede Valorizar – Plano Estratégico de Intervenção 4

Acolhimento Diagnóstico Encaminhamento Oferta educativa/formativa RVCC escolar/profissional Certificação parcial Acções de formação de curta duração Certificação Plano de desenvolvimento pessoal Plano pessoal de qualificação

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Âmbito de intervenção

Em termos de inserção espacial, a Rede Valorizar actuará em três pólos: Ponta Delgada, Angra do Heroísmo e Horta. Será ainda garantido o serviço em itinerância, por forma a abarcar:

1. Todas as ilhas do arquipélago;

2. Concelhos mais distantes nas ilhas que possuam um pólo; 3. Entidades públicas e privadas cujas dimensões o justifiquem.

Objectivos estratégicos (médio e longo prazo)

1. Ser um referencial de excelência na sua área de actuação; 2. Atender à diversidade da procura;

3. Estabelecer parcerias com organismos públicos e privados, regionais, nacionais e internacionais;

4. Consolidar uma política de recursos humanos voltada para a flexibilidade, competitividade e qualidade técnica e de gestão;

5. Consolidar o PEI como instrumento de orientação estratégica; 6. Estabelecer medidas no âmbito do ProSIMA;

7. Desenvolver e manter um processo de avaliação permanente, implementando, quando necessário, acções correctivas ou preventivas;

8. Certificar a Rede de acordo com as normas ISO.

Metas

A Rede Valorizar estabelece como metas físicas os seguintes indicadores:

1. Divulgação do sistema de validação e certificação de competências junto de 5.000 indivíduos;

2. Número de atendimentos gerais realizados para esclarecimentos: 4.500; Número de inscritos no sistema: 3.000;

Número de inscritos em processo: 2.000; Número de processos concluídos: 1.500.

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Equipa

1 Coordenador 2 Administrativos 4 Profissionais RVCC

8 Formadores a tempo integral 7 Formadores a tempo parcial

Reuniões da Equipa Técnico-Pedagógica

Periodicidade Participantes Ordem de trabalho

Semanal

Formadores,

Profissionais RVCC e Coordenador

Desenvolvimento dos processos RVCC - alterações à

planificação e ajustamentos necessários, selecção e produção de materiais, articulação da equipa de profissionais e formadores… Participação dos adultos - análise das situações, dificuldades, potencialidades, grau de adaptação às metodologias adoptadas, definição de estratégias… Mensal Administrativo, Formadores, Profissionais RVCC e Coordenador

Aspectos relacionados com o próprio funcionamento da Rede (gestão, funcionamento da equipa e dos circuitos de

comunicação interna, articulação com outros serviços, tarefas de auto-avaliação …

Anual

Equipa da Rede Valorizar com os Directores

Regionais responsáveis pela áreas do Emprego e da Formação.

Análise do desempenho da Rede Reactivar e aprovação do PEI.

Em qualquer destas reuniões poderão participar quer o Coordenador, quer o Sr. Director Regional do Trabalho, Qualificação Profissional e Defesa do Consumidor.

Para além das reuniões acima referidas e do seu papel como elemento integrante dos circuitos de comunicação interna, procurar-se-á que muita da informação a ser trocada entre os diferentes elementos da equipa se efectue com o recurso às tecnologias da informação e da comunicação.

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Membro da equipa

Competências

Coordenador

1 — O coordenador assegura a gestão pedagógica, organizacional e financeira da Rede Valorizar.

2 — Ao coordenador compete, em particular:

a) Dinamizar a realização e o aprofundamento do diagnóstico local, a concepção e a implementação de acções de divulgação, bem como a constituição de parcerias, nomeadamente para efeitos de encaminhamento dos adultos inscritos;

b) Nomear o júri de certificação constituído no âmbito dos processos de reconhecimento, validação e certificação de competências;

c) Homologar as decisões do júri de certificação; d) Submeter à homologação os diplomas e certificados;

e) Desenvolver, com os demais elementos da equipa, a organização, concretização e avaliação das diferentes etapas de intervenção e elaborar o relatório de actividades;

f) Promover a formação contínua dos elementos da equipa.

Profissionais RVCC

1 — O profissional de RVC assume a responsabilidade pelo acolhimento do utente e a sua orientação ao longo de todo o processo.

2 — Para efeitos do número anterior, compete, em particular, ao Profissional de RVC:

a) Acolher o utente, facultando-lhe toda a informação inicial necessária;

b) Desenvolver e orientar as sessões de trabalho que permitem, em função do perfil de cada adulto, definir a resposta mais adequada à elevação do seu nível de qualificação;

c) Organizar o encaminhamento para as ofertas educativas e formativas, em articulação com as entidades formadoras e os serviços, organismos e estruturas competentes;

d) Acompanhar e apoiar os adultos na construção de portefólios reflexivos de aprendizagens, em estreita articulação com os formadores, através de metodologias biográficas especializadas, tais como o balanço de competências ou as histórias de vida;

e) Conduzir, em articulação com os formadores, a identificação das necessidades de formação dos adultos ao longo do processo de reconhecimento e validação de competências, encaminhando-os para outras ofertas formativas, disponibilizadas por entidades formadoras externas ou para formação complementar, de carácter residual e realizada internamente, após a validação de competências e a sua certificação;

f) Dinamizar o trabalho dos formadores no âmbito dos processos de reconhecimento e validação de competências desenvolvidos;

g) Organizar os júris de certificação, participando nos mesmos.

2 — O técnico a que se refere o presente artigo deve ser detentor de habilitação académica de nível superior e possuir conhecimentos:

a) Sobre as ofertas de educação e formação, designadamente as destinadas à população adulta, bem como sobre técnicas e estratégias de diagnóstico avaliativo e de orientação;

b) Das metodologias adequadas e experiência no domínio da educação e formação de adultos, nomeadamente no desenvolvimento de balanços de competências e construção de portefólios reflexivos de aprendizagens.

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Formadores

1 — O formador tem por âmbito de intervenção as etapas de reconhecimento, validação e certificação de competências.

2 — Ao formador compete:

a) Apoiar o processo de reconhecimento de competências desenvolvido pelo adulto, orientando a construção do portefólio reflexivo de aprendizagens no âmbito das respectivas áreas de competências;

b) Participar, com o profissional de RVC, na validação de competências adquiridas pelo adulto e, sempre que se revelar necessário, na definição do seu encaminhamento para outras ofertas formativas;

c) Organizar e desenvolver acções de formação complementar interna, que permitam ao adulto aceder à certificação, de acordo com os referenciais de formação constantes do Catálogo Nacional de Qualificações;

d) Participar nos júris de certificação.

2 — Os formadores das áreas de competências relativas à componente tecnológica devem satisfazer os requisitos do regime de acesso e exercício da função de formador, nos termos da legislação em vigor.

3 — Os formadores das áreas de competências chave dos referenciais para a educação e formação de adultos, de nível básico ou de nível secundário devem possuir habilitação para a docência em função da área de competências chave.

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Horário de funcionamento

Os horários de cada pólo serão ajustados em função dos seguintes factores: Capacidade dos recursos humana;

Necessidades locais.

O horário poderá ser ajustado em função da disponibilidade/necessidade dos adultos em processo.

Parcerias

O estabelecimento de uma rede de parcerias é essencial para o sucesso da Rede Valorizar. A colaboração entre este serviço e um leque tanto mais alargado e diversificado quanto possível de empresas e instituições será um contributo valioso, pois só considerado esse pressuposto se poderão conhecer as necessidades de formação dos trabalhadores e das entidades empregadoras.

Sendo embora um processo inacabado, a Rede Valorizar prevê as seguintes parcerias:

Instituição Tipo de intervenção

Agência para a

Qualificação e o Emprego

Identificação e encaminhamento dos seus utentes com necessidades de formação e qualificação.

DROAP Preparação de um projecto que permita aumentar o nível de qualificação dos funcionários públicos e camarários açorianos. Associação de Municípios

Exército Português Identificação e encaminhamento dos seus membros com necessidades de formação e qualificação. Escolas profissionais Oferta formativa que permita dar resposta às necessidades de

formação detectadas no âmbito dos processos analisados pela Rede Valorizar.

Escolas do ensino regular ANQ

Parceiros estratégicos na área da formação e de transferência de know-how

IEFP

CITEFORMA CEPRA

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Plano de promoção e divulgação

A divulgação das funções da Rede Valorizar é fundamental para dar visibilidade social ao processo, fazer o diagnóstico local das necessidades formativas e de certificação e identificar o público potencial.

O plano de divulgação e de informação junto da população envolverá a distribuição de folhetos informativos junto de:

1. Escolas de todos os níveis de ensino;

2. Autarquias (Câmara Municipal e Juntas de Freguesia); 3. Centro da Segurança Social;

4. Postos do RIAC;

5. Associações Empresariais, Industriais e Comerciais; 6. Associações Culturais;

7. Agências para a qualificação e o emprego; 8. Empresas.

A nível das TIC, todos os documentos relativos à divulgação da Rede Valorizar serão veiculados através de uma página da Internet, estando previsto que a pré-inscrição poderá ser disponibilizada on-line.

Por fim, será lançada uma campanha publicitária por meio dos diferentes órgãos de comunicação social.

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Avaliação

A avaliação da Rede Valorizar terá como referência a Carta de Qualidade, o Plano Estratégico de Intervenção, o Sistema de Indicadores de Referência para a Qualidade e o SIADAPRA.

No processo de avaliação intervêm todos os elementos da Rede Valorizar e os adultos implicados no processo.

A avaliação a implementar assentará num modelo de auto-avaliação baseado na análise documental, na observação directa, no levantamento estatístico e na auscultação de opiniões dos diferentes intervenientes.

Durante as reuniões de trabalho entre os elementos da equipa serão recolhidos dados relativos aos processos, os quais servirão de base à reflexão e à aferição das práticas.

Relativamente à avaliação global do funcionamento, pretende-se articular a avaliação interna com a avaliação externa, procedendo-se à identificação de pontos fortes e pontos fracos da actividade e apresentação de recomendações para a melhoria do seu desempenho.

Sendo a auto-avaliação um importante elemento regulador nossa actividade e seus intervenientes, haverá uma avaliação contínua dos resultados e processos utilizados. Em função dessa avaliação poderemos melhorar e adequar a nossa acção às necessidades e solicitações dos adultos, assegurando por essa via a melhoria da intervenção.

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Formação

A formação dos elementos da equipa, num processo inovador como o é a Rede Valorizar, é simultaneamente complexo é fundamental para criar segurança nos profissionais que irão desenvolver um trabalho directo com Adultos e assegurar um desempenho de qualidade.

A formação da equipa da Rede Valorizar será contemplada num plano de formação, onde estarão previstas:

1. Formação interna dos colaboradores;

2. Participação em acções de formação promovidas pela ANQ, IP; 3. Participação em encontros inter-Centros;

4. Participação em acções de formação sobre as diversas actividades do CNO.

Referências

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