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Paróquia São Judas Tadeu

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Academic year: 2021

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Paróquia São Judas Tadeu Diocese de Piracicaba - SP

COMUNICANDO A LUZ DA PALAVRA DE DEUS |

MARÇO de 2015

Reflexão sobre a Quaresma e a Campanha da Fraternidade na Palavra do Pároco -

pág 02

Confira as fotos da Missa de Translada- ção dos Restos Mortais dos Cônegos

Premonstratenses

– pág. 02

Uma paroquiana escreve sobre a Paixão de Cristo

– pág. 03 e 04

Paróquia São Judas Tadeu

Diocese de Piracicaba - SP

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Missa de Transladação dos Restos Mortais dos Padres Luiz Castro, Vicente, João Bosco e Roberto em 16/02/15

Côn.Norberto Cazellotto Junior, O. Praem

Estamos vivendo o Tempo da Quaresma esse tempo de graça em que somos convida- dos a abrir o nosso coração a Deus e perceber- mos o que pode ser diferente em cada um de nós. Neste ano a Campanha da Fraternidade nos ajuda a meditarmos sobre “Fraternidade:

Igreja e Sociedade” e o lema “Eu vim para ser- vir” (Mc 10,45).

A Campanha da Fraternidade é um mo- mento propício para “aprofundar, à luz do Evangelho, o diálogo e a colaboração entre a

“Igreja e a Sociedade”, propostos pelo Concílio Ecumênico Vaticano II, como serviço ao povo brasileiro, para a edificação do Reino de Deus”

(Objetivo Geral da CF 2015, Manual, pág. 14).

Os objetivos específicos da Campanha da Fraternidade são: fazer memória do ca-

minho percorrido pela Igreja com a socieda- de, identificar e compreender os principais desafios da situação atual; apresentar os valores espirituais do Reino de Deus e da doutrina Social da Igreja como elementos autenticamente humanizantes; identificar as questões desafiadoras na evangelização da sociedade e estabelecer parâmetros e indicadores para a ação pastoral. Aprofun- dar a compreensão da dignidade da pessoa, da integridade da criação, da cultura da paz, do espírito e do diálogo inter-religioso e in- tercultural, para superar as relações desu- manas e violentas; buscar novos métodos, atitudes e linguagens na missão da Igreja de Cristo de levar a Boa Nova a cada pessoa, família e sociedade; atuar profeticamente, à

PALAVRA DO PÁROCO

PAROQUIANOS E DEVOTOS DE SÃO JUDAS TADEU!

luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, para o desenvolvimento integral da pessoa e na construção de uma sociedade justa e solidária. (cfr. Manual, pág. 14).

Meus irmãos, precisamos ser uma Igreja atuante, participativa, consoladora, misericor- diosa, samaritana, como bem tem pregado e testemunhado o Papa Francisco. O Es- tado deve estar a serviço da nação, de toda a população e não de um partido ou grupo escolhido. Somos chamados a trabalhar para que as estruturas, as normas, a organização da sociedade civil estejam a serviço de todos.

Que possamos ser luz no meio da massa, meus irmãos. Não podemos nos esconder do chama- do de Jesus.

Que essa pequena meditação nos ajude a percebermos nossa missão no coração da Igreja. O Senhor nos chamou pelo nosso Ba- tismo que possamos vive-lo como fermento e sal em nossa comunidade paroquial e na nossa sociedade.

Que nosso padroeiro São Judas Tadeu, inter- ceda por nós e nos faça discípulos missioná- rios do Senhor Jesus Cristo.

Um grande abraço, Côn. Norberto, opraem.

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Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo

Côn. Luiz Carlos Emilio de Oliveira

A quaresma é um tempo de passagem, não é o fim, não devemos parar nela. A sexta-feira santa não é o fim, a morte não é o fim.

Pois bem, com muita sabedoria a Igreja celebra no início da quaresma, no primeiro domingo, a tentação de Jesus no deserto por Satanás (Mc 1,12-15). Falar de deserto na nossa caminhada é estar em lugar de solidão, aridez, sequidão. Dá a impressão que Deus está ausente.

Lembre-se: foi o próprio Deus que levou Jesus ao deserto, mas ele nos deu o exem-

plo se ele superou as provações, nós tam- bém vamos vencer.

O deserto é um lugar de confronto e combate. O primeiro confronto é conosco mesmo. Há uma guerra dentro de nós. O primeiro inimigo a ser vencido é o meu eu.

Você tem que tem bem claro quem você é em Deus: você é filho de Deus. No deserto as nossas motivações são confrontadas, ou seja, o que dava valor, agora no deser- to, perde-se o valor, ou seja, no deserto um copo de água tem mais valor que o carro.

O deserto é o lugar de amadurecimento.

PALAVRA DO VIGÁRIO

DESERTO: CAMINHADA QUARESMAL RUMO À PÁSCOA

É na provação que somos moldados. Para crescer humano e espiritualmente, Deus no leva a uma escola que chamamos de de- serto. Temos que aprender com a escola da vida, ela nos ensina importantes lições.

No deserto aprendemos depender de Deus. A sua graça nos basta, é suficiente no meio da tribulação, da dor e nos susten- ta em tempos difíceis.

Por fim, o deserto é lugar de conversão, não de destruição. Lembre-se o deserto é apenas uma passagem. Persevere e apren- da na escola do deserto e não se acostume com o deserto, pois, ser humano acostuma- -se com tudo até com a doença e o coração torna-se seco como as areias do deserto.

No meio do deserto Deus fará um cami- nho de milagres no meio do mar para que você passe a pé enxuto. Não desista, conti- nue a sua caminhada, a páscoa está próxi- ma e vamos cantar o canto da vitória.

Vamos irmãos refletir um pouco sobre esse maior ato de amor de Deus por nós. Ele entregou seu próprio Filho para nos salvar.

A longa “paixão” e morte de Jesus come- çou com a traição de Judas. Na traição de Ju- das, o que nos chama a atenção é que não é um inimigo qualquer que provoca o destino fatal de Jesus, é um discípulo que foi escolhi- do por Jesus e o acompanhou todo o tempo.

Mas, acima da maldade de Judas se destaca o amor do Pai por nós, que se doa no Filho.

O que levou a morte de Jesus? Não foram os judeus, os israelitas como um todo, mas

“o pecado, o mal de todos os pecadores, de todos nos".

A morte de Jesus não foi por acaso, o pe- cado do mundo caiu em Jesus Cristo e ele morreu conforme as escrituras. Ele é o pro- jeto de Deus.

A morte de Jesus foi predestinada, Jesus veio para selar a “nova e eterna” aliança en- tre nós (criaturas) e Deus (criador); veio para acabar com a inimizade entre Deus e os ho- mens; veio para reabrir as portas do céu para nós; veio morrer por nossos pecados.

Foi a morte de um Justo pelos injustos, e Jesus fez isso livremente, e não fugiu, nos amou e amou até o fim. Jesus não foi condu- zido, mas foi ao encontro de sua morte.

Num gesto de amor, Jesus, antecipou na ultima ceia a entrega de seu sangue: “este é meu sangue que será derramado por mui-

tos".

Na agonia Jesus entrou na morte como príncipe da vida, como cordeiro pascal. Ele assumiu nossas dores e foi obediente ate o fim.

Irmãos vejam bem: “pela desobediência entrou o pecado no mundo e pela obediên- cia entrou a salvação".

O amor de Deus vem nos buscar através da morte de Jesus, que derramou todo seu preciossimo sangue, pela morte de cruz.

Fora da cruz não há salvação. A cruz é a única escada para chegar a Deus, para se chegar ao céu.

Jesus derramou seu sangue:

– no oitavo dia de seu nascimento, quan- do foi circuncidado segundo a lei de Moisés.

Por esse sangue de Jesus e com sua podero- sa graça, vamos procurar ser sempre castos no corpo e na alma.

– No horto das oliveiras, Jesus derramou tanto sangue, com tanta abundancia, que a

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CRÔNICA SOCIAL

BATIZADOS NA MATRIZ – No dia 15/02/15 foram batizadas na matriz as crianças: Lavinia Bucinelli (Centro), Julia Camatari de Moraes (Jd. Brasília), Natasha de Souza Franco (Londrina- PR) e Theo Adame de Souza (Vl. Independência). Que Deus as acolha como suas

filhas adotivas com muito amor e alegria.

CASAMENTO NA MATRIZ – No dia 28/02/15 uniram- se em matrimônio os Noivos Henry Sako e Juliana dos Santos Neves.

Parabéns aos recém- casados.

terra ficou banhada... e tudo isso pela ingratidão dos homens.

Vamos procurar lembrar quantas vezes fomos ingratos a Jesus, a Deus e orar por essas faltas, orar pelo sangue de Jesus derra- mado por nossas ingratidões.

– Na flagelação, com sua carne rasgada, dilacerada, correu por toda parte o sangue de Jesus que Ele ofereceu ao Pai em desconto das maldades. Na vida, quantas vezes não refreamos nossa ira nosso amor próprio? E com isso os conflitos, as brigas tornam-se cada vez mais intensas. Precisamos ser pacientes nas tribulações, nas injurias da vida. É difícil, mas com a ajuda de Deus tudo é possível. Vejam como Jesus derramou seu san- gue calado, no caminho rumo ao calvário.

– Da sua cabeça. Quando foi coroado de espinhos, saiu tanto sangue que escorria pelo rosto. Sangue derramado por causa da nossa soberba (orgulho), maus pensamentos. Irmãos, pro- curemos não alimentar o orgulho, não estimular imagens de- sonestas, idéias pecaminosas na nossa mente.

– Das veias – quanto sangue Jesus derramou das veias no doloroso caminho do calvário, levando o pesado lenho da cruz, regando com esse sangue as ruas de Jerusalém e todos os lugares por onde passou. Esse sangue foi derramado pelos escândalos, maus exemplos que certas pessoas praticavam levando os outros para o mau caminho. Procuremos não ser motivo de escândalo para nossos irmãos, dar sempre bons exemplos e conduzi-los para o bom caminho, contribuindo as- sim para nossa salvação e de nossos irmãos.

– Na crucificação – o Redentor derramou sangue em maior abundancia em sua barbara crucificação - quando abriram to- das as veias rumo as artérias, quando perfuraram suas mãos e seus pés. Essa torrente de sangue, como bálsamo salutar de vida eterna, foi para pagar os crimes, a iniqüidades de toda hu- manidade, de todo universo. Refletindo sobre a nossa salvação que custou todo sangue de Jesus, vamos nos propor fazer um profundo exame de consciência, uma boa confissão, com sin- cero arrependimento das amargas faltas cometidas.

– Do lado de Jesus – jorrou muito sangue quando a lança lhe abriu o lado e feriu o seu amabilíssimo coração. Ainda mais, misturado com sangue saiu agua para mostrar que não tinha mais sangue. Derramou até a última gota por nossa salvação.

Percebemos aqui que o sangue simboliza a morte, a agua sim- boliza o Espirito que dá vida. Vencendo a morte Jesus nos deu vida, vida em abundancia.

Concluindo podemos ver que a cruz é a expressão do “amor de Deus” que não se explica com palavras. É a cruz que nos permitiu conhecer a Deus. Cabe a nós reencontrar o senso da cruz para reencontrar o sentido da vida, o sentido de Deus.

Maria Therezinha Teixeira Paschoal

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ANO XII - EDIÇÃO 172

Informações: cj.ribeiro1@gmail.com | Projeto gráfico: Rodrigo Cardoso | rodrigocardoso02@msn.com | Edição fechada em 05/03/2015

Referências

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