Paróquia São Judas Tadeu Diocese de Piracicaba - SP
COMUNICANDO A LUZ DA PALAVRA DE DEUS | AGOSTO de 2015
Nossa paróquia é matéria de capa do Jornal de Piracicaba no ano de 1975 - pág. 03
Agosto é o mês das vocações - pág. 02 Cônego Norberto reflete sobre o tema da vocação - pág. 02
O que é ECC? - pág. 04
Paróquia São Judas Tadeu
Diocese de Piracicaba - SP
Côn.Norberto Cazellotto Junior, O. Praem
Neste mês de agosto vamos meditar sobre a vocação que recebemos de Deus.
O profeta Isaías nos diz: “A quem hei de enviar? Quem irá por nós? Eis me aqui, en- via-me” (Is. 6,4).
Meus irmãos, todos nós recebemos de Deus algo especial, como o profeta Isaías.
Todo vocacionado recebe uma tarefa a cumprir e Deus, ao conferir uma missão, quer uma resposta livre e pessoal do ho- mem. Não o obriga, não o força. Entriste- ce-se com a negativa, como na narrativa evangélica, ante a recusa do jovem rico. E
mais, Deus é fiel, como nos diz o Apostolo São Paulo: “É fiel o Deus que nos chamou à comunhão com seu Filho, Jesus Cristo, Nos- so Senhor” (1Cor.1,9). Não falta a graça a quem se abre ao chamado de Deus.
O cristão, pelo batismo, recebendo a participação no múnus real, profético e sacerdotal de Cristo, foi chamado a trans- formar o mundo, anunciando o “mistério de Deus”, “Jesus Cristo, e Jesus Cristo cru- cificado (1Cor. 2, 1-2). Fora disso, nada mais vale em nossa vida e em nossa pre- gação. Não é com o prestigio da palavra,
PALAVRA DO PÁROCO
QUERIDOS AMIGOS, PAROQUIANOS E DEVOTOS DE SÃO JUDAS TADEU!
nos apresentar para anunciar o mistério de Deus, mas na simplicidade e pureza de vida, a fim de “vendo os homens vossas obras, glorifiquem ao Pai do céu”.
Meus irmãos as palavras de São Paulo devem nos guiar na vida e na missão. So- bretudo nos dias de hoje, quando o apare- cer é importante para a pessoa, corremos o risco de nos apresentar com nosso pres- tigio, esquecendo-nos da missão recebida.
Lembremos sempre meus irmãos é o Se- nhor que chama e Ele manda anunciar a sua palavra com força e coragem. Todos somos servidores de Cristo e ele deseja que seja- mos fieis. Peçamos ao Espírito Santo a for- ça para exercermos a nossa vocação com dedicação e humildade.
Que nosso padroeiro, o Apostolo São Ju- das Tadeu, rogue por nós!
Um grande abraço! Côn. Norberto, opraem.
Na liturgia, agosto é o mês vocacional.
Convém abordar três vocações específi- cas da vida da Igreja, em que celebramos as festas do Santo Cura d’Ars, de Santa Ana e São Joaquim, pais da Santa Virgem Maria, da Transfiguração do Senhor, da Assunção de Nossa Senhora ao céu.
A vocação matrimonial é básica. O ma- trimônio santifica o casamento entre ho- mem e mulher, co-criadores, com Deus, da espécie humana. É o sacramento consti- tutivo da família, célula-mãe da socieda- de, igreja doméstica, centro de comunhão e participação entre o povo de Deus. Ins- titui-se no Brasil a Semana da Família, celebrada entre o 2º e o 3º domingo de agosto. Vida, dignidade e esperança de- vem caracterizar esta Semana, na qual oramos para que, em todos os lares, pais, filhos, avós, se amem, se respeitem, cres- cendo na fé e na vida em comunidade.
A vocação religiosa constitui um esta- do de vida em que mulheres e homens se consagram a Deus e à Igreja pelos votos de pobreza, obediência e castidade. A vida religiosa manifesta na Igreja o ma- ravilhoso matrimônio estabelecido por Deus, sinal do mundo vindouro (Cânon 607).
O testemunho público de Cristo e da Igreja, a ser dado pelos religiosos, implica em presença especial no mundo, que é próprio da índole e finalidade de cada ins- tituto. Os Institutos Religiosos ou Secu- lares devem ser fortalecidos, como forças
AGOSTO – MÊS VOCACIONAL
de vanguarda na evangelização da Igreja.
A vocação sacerdotal é vivida por diá- conos, presbíteros e bispos, membros do clero da Igreja. É importante rezar e trabalhar pelas vocações sacerdotais.
Sem o clero a Igreja não funcionaria, dei- xaria até de existir, o que é impensável, pois Cristo deu à Igreja a sua palavra, a garantia de perpetuidade. “A minha pala- vra jamais passará”. A Igreja necessita de
boas e numerosas vocações sacerdotais e religiosas, que têm sua origem em Deus e em vocações matrimoniais imbuídas de espírito profundamente cristão. Agosto é também o mês das vocações para os ministérios e serviços da comunidade, como catequistas e ministros (as) da co- munhão eucarística, etc.
Dom Urbano Allgayer Bispo emérito de Passo Fundo (RS)
Côn. Luiz Carlos Emilio de Oliveira
Vocação é uma das três perguntas que nós temos de responder na vida. O Deus a quem vou servir.
A pessoa com quem vou casar ou não, serei padre ou religioso consagrado.
Carreira profissional que vou abraçar.
A minha vida de nada vale a menos que eu cumpra a minha vocação, que eu complete a minha carreira, o minis- tério que o Senhor me confiou.
A vocação é divina. É extraordinário porque todos nós somos vocacionados, pois, a partir do momento que a mi- nha vida não é minha, eu não me fiz, alguém me trouxe à vida, alguém me preservou com vida e me criou segun- do o seu propósito. A partir desse momento, eu preciso levantar os olhos ao céu e fazer perguntas para esse alguém dizendo: o que é que o Senhor quer de mim? O que é que estava no seu coração quando eu comecei a existir? Antes da existência existe o propósito. A mes- ma coisa acontece conosco, antes de existirmos neste mundo já existíamos no coração de Deus, na intenção de Deus. Pois bem, eu não quero viver a minha vida como se eu existisse por mim mesmo. Então, a vocação é divina.
Uma pessoa foi dar uma palestra às categorias de base do time do Santos e perguntou: a bola do gol mil do Pelé é uma bola feliz? Um menino respondeu: claro que não! O palestrante perguntou: por quê? Ele respondeu: por que ela está no museu. O palestrante disse: e daí, todo mundo está olhando para ela. O menino respondeu: a bola não foi feito pra isso, ela foi feita para jogar e não para ficar no museu. Aquela bola era feliz quando era jogada.
O que ele estava dizendo é simples: a nossa realização está ligada à possibilidade de nós existirmos com o pro- pósito a partir do qual fomos criados. A bola não é banco, bola é brinquedo, ela não foi feita para sentar. Portanto, quem define o propósito para o qual algo existe é aquele que cria o tal do algo. Quando Deus nos cria, nos cria com o propósito definido. A bola não pode escolher: eu não
quero ser jogada, quero bater prego. O criador vai dizer:
você está fora do propósito pelo qual foi criado. E quando alguém está fora do propósito pelo qual foi criado acon- tece algumas coisas:
Desperdiça a si mesmo. Está sendo algo que não de- veria ser.
Quando desperdiça o propósito pelo qual foi criado, está se machucando e deformando no processo. Não se realiza, não se satisfaz, não é feliz e não faz bem feito nenhuma outra coisa.
A vocação é revelada. Não é escolhida. A pergunta: “o que você quer ser quando crescer?É inadequada para nós que somos cristãos. A pergunta correta é: “o que Deus quer que você seja quando crescer”?
Vocação = vocare: chamado. Se é um cha- mado há alguém que chama, eu não escolho. Eu vou discernir a minha vocação. Por isso, Paulo vai dizer: eu vou fazer o que o Senhor me confiou para fazer, onde devo ir, organizar a minha vida, o que devo deixar para trás. Por- tanto, não é uma questão de escolha, você descobre a sua vocação.
A vocação é pessoal e intransferível. O ditado que diz:
ninguém é insubstituível não é verdade. Todos são in- substituíveis. Se você não fizer aquilo que deveria fazer não vai aparecer alguém para fazer porque era para ser feito por você. Somente uma pessoa como você poderia fazer. Ex.: se eu não amar o meu filho, alguém pode amá- -lo no meu lugar? Não. O resto da vida ele vai dizer: o meu pai não me amou. A vocação é pessoal e intransferível.
Cada um tem a sua vocação.
Alguém perguntou ao rabino: o senhor não tem medo quando chegar ao céu Deus cobrá-lo que não foi um Moi- sés, Elias. Ele respondeu: não. Eu tenho medo de Deus me cobrar que não fui eu mesmo. Eu tenho de dar conta do meu chamado. É a minha carreira, não é da Igreja, da famí- lia, do marido, da esposa.
PALAVRA DO VIGÁRIO
CONVERSANDO SOBRE VOCAÇÃO
Ela é um ministério. É um serviço, não é uma curtição.
Você ministra, entrega algo útil, você se dá em benefício do corpo. A vocação responde: como eu posso ser útil no mundo? O que deu para mim não é para mim, deu às pessoas através de mim. O melhor lugar, o melhor tempo, melhor maneira, método, parceiros. Quando? Junto com quem? Fazendo o quê?
Num velório, o padre perguntou: o que o irmão deixou de legado? Alguém respondeu: uma casa confortável, carro. O padre respondeu: as casas Bahia resolve esse pro- blema. O que você quer fazer da sua vida é criar o filho do outro, comprar casa e carro, celular, no mínimo você tem que dizer que não é cristão. O projeto de vida para nós que somos cristãos é como eu pego tudo que Deus me deu e entrego de modo útil para servir.
O que Deus ensinou você fazer? Tocar violão, ser den- tista? O que você domina?
O tempo agora é de ser profissional missionário. Saiba, um mundo de fome, pobreza que coisa boa chegar al- guém: eu vou ensinar você a plantar mandioca. Se alguém perguntar: por que você quer ensinar? Por que sou cristão, Jesus me deu o conhecimento, a tecnologia para ensinar você. Qual é a sua diaconia? As pessoas vão ver, serão to- cadas pelo seu serviço. Eu vim aqui para trazer o reino de Deus. Eu vim aqui para viver de tal maneira nesse lugar de trevas e trazer luz. Não é em todo lugar que chega uma igreja que chega o reino de Deus. Quando a igreja chega, tem esgoto? Tem escola? Estamos fazendo porque re- cebemos uma vocação para servir Jesus. O que você tem para dar? A comunidade tem para dar?
Pergunta: se você viesse aqui, cuidasse das crianças, desse cestas básicas e ninguém se convertes- se? Você viria? Outras igrejas viriam? A nossa tarefa não é converter ninguém, mas servir. As pessoas que recebem a nossa diaconia perguntam por que você está fazendo?
Quem mandou você fazer? Você quer ser candidato a que? Não quero nada. Aí tem! Você diz: isso é no mundo que você vive, no reino de Deus tudo é pela graça. Eu vim ensinar outro jeito de ser gente, sociedade, comunidade, família, mãe, lixeiro, servente de escola. Qual é o resultado disso? Atos 2. Por isso, a Igreja é missionária. Padre, vamos fazer um chá. Chá pra que? Para evangelizar. Não é melhor convidá-la à sua casa tomar chá. Somos missionários o tempo todo.
Há algum tempo recebi de nossa paroquiana Maria Helena, filha do senhor Roque Milanês e da senhora Leonor Biasin Milanês (in memorian) uma reportagem sobre nossa matriz e seus dois primeiros padres: Pe.
Henrique Ribeiro da Fonseca e Pe.Otto van der Burgt , publicada no segundo caderno do Jornal de Piraci- caba do ano de 1975,uma verdadeira relíquia para nossos dias! Dona Leonor, naquele domingo, dia 26 de outubro, ao se deparar com tão bela reportagem, sendo muito católica e devota de São Judas, sentiu no coração que deveria guardá-la, pois em algum mo- mento seria interessante para as gerações futuras.
E não por coincidência a reportagem intitulava-se:
“Igreja São Judas: Um templo do futuro.”
Escolhi o mês de agosto para começar a escrever sobre o que li e apreciei porque os frutos que co- lhemos hoje, em tão bela igreja, com várias celebra- ções eucarísticas, encontros catequéticos, festas e tantas pastorais que trabalham na construção do reino de Deus, começou com o trabalho e prontidão de dois padres vocacionados e responsáveis no que assumiram perante Deus e a Ordem Premonstraten- se! Em um trecho da reportagem, que é grande e por isso será dividida em duas partes, lê-se : “Como Começou: Aos 21 de dezembro de 1953, chegava
VOCAÇÃO: FRUTOS DO CHAMADO - PARTE I
a Piracicaba o Padre Henrique vindo da Bélgica, hoje vigário da paróquia. Um ano depois, chegava aque- le que seria o vigário da paróquia daquela época, o padre Otto, também vindo da Bélgica. Quando aqui chegaram nada possuíam. O local onde se encontra hoje a igreja era apenas campo” e em outro: “Faça chuva ou faça sol este era o lema de luta do reduzi- do número de trabalhadores...” e num outro: “a partir de 1966 o povo foi sentindo o dever de contribuir para aquilo que sem dúvida viria de encontro as suas necessidades. Com a ajuda dos fiéis até hoje as obras não mais se interromperam. ”Esse último trecho foi escrito há mais de 40 anos, mas parece tão atual. Assim nossa paróquia nasceu e vem cres- cendo a cada novo tempo.
Vocação é um pouco isso: sentir no coração...ter responsabilidades...trabalhar para que algo bom se concretize...sentir o dever de...Há tantas outras ex- pressões que podem nos ajudar a tentar explicá-la.
Muito além das explicações é preciso oração, sabe- doria e perseverança.
Precisamos cuidar de nossa Igreja e de nossos padres, com nossas orações e ações. Rezar para que Deus envie mais operários para sua obra. Fé e obras caminhando sempre juntas.
Dona Leonor já está na glória de Deus, mas sua inspiração é para nós sinal de fé e de como Deus nos fala em nosso cotidiano. Importante para nós é es- tarmos abertos e dispostos a acolher seu chamado.
Luciane Di Piero
O QUE É O ECC?
O Encontro de Casais com Cristo (ECC) é um serviço da Igreja em favor da evangelização das famílias. Procura construir o Reino de Deus aqui e agora, a partir da família, da comunidade paroquial, mostrando pistas para que os casais se reencontrem com eles mesmos, com os filhos, com a comunidade e, principalmente, com Cristo.
Para isto, busca compreender o que é “ser Igreja hoje” e de seu compromisso com a dignidade da pessoa humana e com a justiça social.
A evangelização do matrimônio e da família é missão de toda a Igreja, em que todos os fiéis devem cooperar segundo as próprias condições e vocações. Deve partir do conceito exato de matrimônio e de família, à luz da Revelação, segundo o Magistério da Igreja (Orientações pastorais sobre o matrimônio – CNBB Doc. Nº 12 / DN-pág. 13)
Como nasceu?
O ECC nasceu da inquietude de um sacerdote, Pe. Alfonso Pastore, que dedicou sua vida sacerdotal à Pastoral Familiar, à Pastoral da Saúde e à Pastoral Carcerária.
Teve início em 1970, na Paróquia Nossa Senhora do Rosário, na Vila Pompéia, em São Paulo-SP. Como disse textualmente o seu fundador, “começou porque Deus quis, e a presença e atividade do ECC no Brasil são a prova da ação de Deus na humanidade”.
O ECC hoje
O ECC atualmente é uma realidade no Brasil inteiro, de norte a sul, de leste a oeste, estando presente e atuando em 223 (Arqui)Dioceses. Está estruturado nos 16 Regionais (divisão geográfica da CNBB).
O ECC contribui de forma efetiva para que as famílias se constituam como “Igrejas Domésticas”,
“Formadoras de Pessoas”, “Educadoras na Fé” e “Promotoras do Desenvolvimento”, tendo seu lugar insubstituível no anúncio e vivência do Evangelho, pois o “FUTURO DA HUMANIDADE PASSA PELA FAMÍLIA”.
Objetivos pastorais do ECC O Encontro de Casais com Cristo (ECC) é um SERVIÇO da Igreja para evangelizar a família, primeiro núcleo de inculturação e da evangelização, “Igreja Doméstica” e “santuário da vida”, e para despertar os casais para as pastorais paroquiais, devidamente integrados na Pastoral de Conjunto da (Arqui)Diocese.
Desenvolvimento
O ECC foi idealizado pelo Pe. Alfonso Pastore para ser desenvolvido em três etapas distintas, indispensáveis, inter-relacionadas entre si, cada uma com características e finalidades próprias. Uma etapa prepara a outra e deve ser observada a partir de um crescimento de seus integrantes e de sua comunidade.
• 1ª ETAPA
É o momento evangelizador e missionário, é o despertar, é o chamamento aos casais afastados da Igreja. Esta etapa visa, principalmente:
despertar os casais para que vivam seu casamento de uma maneira cristã, a partir dos valores humanos e cristãos do casamento, das graças do Sacramento do Matrimônio e da Espiritualidade Conjugal, Familiar e Apostólica; inspirar um maior
relacionamento entre os cônjuges e demais membros da família; levar os casais da paróquia a atuar nos seus diversos setores, abrindo-lhes possibilidades de doação e, por meio do Pós- Encontro, dar-lhes motivação para se engajarem;
criar a convivência fraterna nas paróquias como o grande apelo, a grande missão do ECC.
• 2ª ETAPA
Esta etapa pretende levar o casal a refletir sobre o verdadeiro sentido da fé batismal, para que ele viva plenamente a mensagem de Jesus Cristo; visa ainda a dar conhecimento aos casais dos Documentos da Igreja e das Diretrizes da Ação Evangelizadora, mostrando, finalmente, o que é “ser Igreja no mundo de hoje”.
• 3ª ETAPA
Esta etapa vai propor aos casais uma reflexão profunda, séria e adulta do homem que vive numa sociedade cheia de injustiças, de opressão, de miséria, de egoísmo, de dominação e de marginalização; leva os casais a refletirem sobre a dignidade da pessoa humana, criada à imagem e semelhança de Deus, e seu relacionamento com os outros homens, bem como as injustiças sociais que o impedem de ser “pessoa” e viver como cristão; preparar os filhos para a realidade do dia-a-dia, para o “ser” e não para o “ter”.
Espírito do ECC
O ECC é um serviço-escola. Não é um movimento. Não visa prender a si os casais, nem os casais devem querer ficar presos ao ECC. Apresenta-se como um “SERVIÇO DA IGREJA ÀS FAMÍLIAS DA PARÓQUIA”. É essencialmente paroquial. Esta é a característica fundamental. Pe. Alfonso Pastore chega a dizer que “quem lhe retirar essa característica (paroquialidade) arranca-lhe a alma”. O ECC é feito de casais para casais. É ainda um serviço que procura apresentar aos casais uma visão da Igreja, por meio de seus Documentos e Encíclicas, e de sua Doutrina Social.
A Espiritualidade é a tônica do ECC e se fundamenta em cinco pontos básicos:
a) DOAÇÃO – essência da vida cristã;
b) POBREZA – atitude evangélica fundamental para se colher o Reino de Deus;
c) SIMPLICIDADE – atitude que se traduz num estilo simples, espontâneo e autêntico no relacionamento com os outros;
d) ALEGRIA – nasce da certeza da vitória do bem e é experimentada no encontro, na partilha, na doação, na comunhão com o outro;
e) ORAÇÃO – é uma relação pessoal do homem com Deus em Jesus Cristo.
Juntam-se as estes valores a FRATERNIDADE, a GRATUIDADE e a MISSIONARIEDADE.
ANO XII - EDIÇÃO 177
Informações: cj.ribeiro1@gmail.com | Projeto gráfico: Rodrigo Cardoso | rodrigocardoso02@msn.com | Edição fechada em 28/07/2015
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