• Nenhum resultado encontrado

N´ umeros Complexos

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2022

Share "N´ umeros Complexos"

Copied!
14
0
0

Texto

(1)

N´ umeros Complexos

Como definir “adi¸ c˜ ao” e “multiplica¸ c˜ ao” de pares ordenados de reais?

I Para a ∈ R , escreve-se a em vez de (a, 0)

I Escreve-se i em vez de (0, 1)

Assim podemos escrever a + ib para representar (a, b)

I Define-se (a + ib) + (c + id) como (a + c) + i(b + d)

I Define-se (a + ib)(c + id ) estabelecendo que i 2 = −1 e que a “multiplica¸ c˜ ao” ´ e distributiva em rela¸ c˜ ao ` a adi¸ c˜ ao, e obt´ em-se daqui a f´ ormula, que n˜ ao ´ e preciso decorar, (a + ib)(c + id ) = (ac − bd) + i(ad + bc)

Exerc´ıcio:

(2)

Duas fun¸ c˜ oes importantes definidas no conjunto dos n´ umeros complexos:

I conjuga¸ c˜ ao: a + ib = a − ib

I m´ odulo: |a + ib| = √

a 2 + b 2

Exerc´ıcio:

(3)

Como (a + ib)(a + ib) = |a + ib| 2 = a 2 + b 2 ,

para dividir n´ umeros complexos pode usar-se a propriedade (c + id ) c + id

|c + id | 2 = 1, ou seja, a + ib

c + id = (a + ib) c + id

|c + id | 2

Para z = x + i y (onde x , y ∈ R ), chamam-se a x e y as partes real e

imagin´ aria de z , que se representam por Re z e Im z (ou <z e )

Exerc´ıcio:

(4)

Exerc´ıcio:

(5)

Os n´ umeros complexos podem representar-se como pontos de um plano coordenado, e consequentemente podem ser identificados pelas suas coordenadas cartesianas (a´ı escrevemos z = x + iy )

ou pelas suas coordenadas polares (a´ı escrevemos z = |z |(cos θ + i sin θ)) Para adicionar n´ umeros complexos ´ e mais f´ acil usar a

representa¸ c˜ ao cartesiana, mas para multiplicar n´ umeros complexos

´ e mais f´ acil usar a representa¸ c˜ ao polar.

A um θ tal que z = |z|(cos θ + i sin θ) chama-se um argumento de z . Para z 6= 0, chama-se argumento principal de z ao ´ unico θ ∈] − π, π]

tal que z = |z|(cos θ + i sin θ), e representa-se por vp(arg z ) ou Arg z.

(6)

Usando e (ou cis θ) para representar cos θ + i sin θ, tem-se, para z 1 = |z 1 |e

1

e z 2 = |z 2 |e

2

:

z 1 z 2 = |z 1 ||z 2 |e i(θ

1

2

) (ou z 1 z 2 = |z 1 ||z 2 |cis (θ 1 + θ 2 ))

Exerc´ıcios:

(7)

Exerc´ıcios:

(8)

Exerc´ıcios:

(9)

Fun¸ c˜ oes elementares: a fun¸ c˜ ao linear f (z ) = cz + d

Para d ∈ C , a fun¸ c˜ ao definida por h(z ) = z + d representa uma translac¸c˜ ao segundo o vector −−→

OP d .

Para c ∈ C , a fun¸ c˜ ao definida por g (z ) = cz = |c|e

c

z representa uma rota¸c˜ ao (em torno da origem) de ˆ angulo θ c seguida/antecedida duma amplia¸c˜ ao (a partir da origem) por um factor |c|.

Exerc´ıcios:

(10)

Fun¸ c˜ oes elementares: a fun¸ c˜ ao exponencial (complexa) Defini¸c˜ ao: a fun¸ c˜ ao exponencial complexa, ´ e definida (para x, y ∈ R ) por

e x+iy = exp(x)(cos y + i sin y )

(onde exp(x) representa a exponencial real do n´ umero real x) Algumas propriedades da exponencial complexa:

1) se y = 0 tem-se (para x ∈ R ) e x+i0 = e x = exp(x) (logo e 0 = 1) 2) e = cos θ + i sin θ, se θ ∈ R

3) cos θ = e + e −iθ

2 , sin θ = e − e −iθ

2i , se θ ∈ R 4) e z

1

+z

2

= e z

1

e z

2

, e z

1

−z

2

= e z

1

e z

2

5) (e z ) k = e kz (para k ∈ Z ) 6) |e z | = e Re(z)

7) e z+2k πi = e z , ou seja, a exponencial ´ e uma fun¸ c˜ ao peri´ odica de per´ıodo 2πi

8) Se w ∈ C \ {0} ent˜ ao w = e z para alguns z ∈ C , ou seja,

o contradom´ınio da exponencial ´ e C \ {0}

(11)

Defini¸c˜ ao: a fun¸ c˜ ao exponencial complexa, ´ e definida (para x, y ∈ R ) por e x+iy = exp(x)(cos y + i sin y )

(onde exp(x) representa a exponencial real do n´ umero real x)

Exerc´ıcios:

(12)

Fun¸ c˜ oes elementares: seno e co-seno complexos

Defini¸c˜ ao: as fun¸ c˜ oes seno, co-seno e tangente (complexos) s˜ ao definidas por

cos z = e iz + e −iz

2 , sin z = e iz − e −iz

2i , tan z = sin z cos z

Defini¸c˜ ao: as fun¸ c˜ oes seno hiperb´ olico, co-seno hiperb´ olico e tangente hiperb´ olica (complexos) s˜ ao definidas por

cosh z = e z + e −z

2 , sinh z = e z − e −z

2 , tanh z = sinh z cosh z

Exerc´ıcio:

(13)

Defini¸c˜ ao: as fun¸ c˜ oes seno, co-seno e tangente (complexos) s˜ ao definidas por

cos z = e iz + e −iz

2 , sin z = e iz − e −iz

2i , tan z = sin z cos z

Defini¸c˜ ao: as fun¸ c˜ oes seno hiperb´ olico, co-seno hiperb´ olico e tangente hiperb´ olica (complexos) s˜ ao definidas por

cosh z = e z + e −z

2 , sinh z = e z − e −z

2 , tanh z = sinh z cosh z

Algumas propriedades:

1) sin 2 (z ) + cos 2 (z ) = 1

2) cos(z ± w ) = cos(z) cos(w ) ∓ sin(z ) sin(w ) 3) sin(z ± w) = sin(z ) cos(w ) ± cos(z ) sin(w )

4) sin, cos e tan s˜ ao peri´ odicas (com per´ıodos 2π, 2π e π, resp.)

5) As fun¸ c˜ oes | sin(z )| e | cos(z )| n˜ ao s˜ ao limitadas

(14)

Defini¸c˜ ao: as fun¸ c˜ oes seno, co-seno e tangente (complexos) s˜ ao definidas por

cos z = e iz + e −iz

2 , sin z = e iz − e −iz

2i , tan z = sin z cos z

Exerc´ıcios:

Referências

Documentos relacionados

E claro que o corol´ario (5.18) acima fornece uma segunda prova da ´ Unici- dade dos coeficientes de uma s´erie de potˆencias... Vale a pena observar que tal f´ormula generaliza

[r]

O destaque de Newton deve-se a ele ter mostrado que as s´eries infinitas n˜ao deviam ser vistas como aproxima¸c˜oes mas como outras formas das fun¸c˜oes que representam e

Estermann, T., “On The Fundamental Theorem of Algebra”, Journal of The London Mathematical Society, 31 (1956), pp... Fefferman, C., “An Easy Proof of the Fundamental Theorem

Contamos com os n´ umeros naturais, repartimos um bolo usando os n´ umeros racionais, medimos comprimentos com os n´ umeros reais, contabili- zamos preju´ızos com n´ umeros

Esta representa¸c˜ao ´e muito ´ util para multiplicar n´ umeros complexos, inter- pretar geometricamente a multiplica¸c˜ao de n´ umeros complexos n˜ao-nulos, extrair

Este artigo sobre os n´umeros complexos faz parte do meu projeto de livro de C´alculo cujo primeiro cap´ıtulo se prop˜oe a descrever os n´umeros duma forma que eu possa depois

Podemos definir o conjunto dos n´umeros reais como sendo a uni˜ao entre o conjunto dos n´umeros racionais e o conjunto dos n´umeros irracionais, ou seja,. R = Q