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COMO ELABORAR UM BRIEFING

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Academic year: 2022

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COMO ELABORAR UM BRIEFING

Definição de “Briefing”:

Palavra de origem inglesa, composta pelo verbo to brief (informar e dar instruções) e pelo sufixo ing (expressa acção).

No mundo da publicidade trata-se do documento escrito, realizado pelo anunciante, que evidencia todas as informações e orientações necessárias para que a agência de publicidade trabalhe com eficácia na concepção da campanha.

No dicionário da lingua portuguesa da Porto Editora briefing significa:

1. Reunião breve durante a qual são dadas informações e instruções consideradas indispensáveis à realização de determinada tarefa;

2. Conjunto de informações transmitidas nessa reunião.

No âmbito do projecto “Sítios Web”, o briefing é um guia estratégico, onde se encontram as informações, directrizes e restrições mais importantes em que se deve basear o trabalho do webdesigner. De facto, sem este guia os web designers desenvolveriam o seu trabalho de maneira pouco precisa, pelo que a apresentação de um bom briefing é essencial. Mediante este documento escrito e as reuniões ou conversas telefónicas posteriores, os webdesigners definem as bases para alcançar um bom resultado, face aos objectivos a serem cumpridos.

O Museu/Palácio tem que saber exactamente que informação deve transmitir ao web designer, devendo ter em conta, além das informações técnicas e de design, informações importantes de teor institucional.

Todos os aspectos do briefing devem ser respeitados e cumpridos pelos webdesigners.

Estes são os principais pontos que um briefing destinado a um webdesigner deve conter:

⇒ Objectivo geral

⇒ Caracterização da Instituição

⇒ Público-alvo

⇒ Posicionamento

⇒ Valores associados

⇒ Orientações

⇒ Material multimédia

⇒ Arquitectura do sítio web

⇒ Acessibilidades

⇒ Efeitos esperados

⇒ Material de trabalho para os webdesigners

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EXEMPLO DE BRIEFING – PALÁCIO NACIONAL DE SINTRA Objectivo geral:

Concepção, desenvolvimento e implementação do design gráfico do sítio web (front office) do Palácio Nacional de Sintra, com base na plataforma de back office-front office (gestão, organização e tratamento de conteúdos) dos Museus e Palácios tutelados pelo IMC.

Caracterização da Instituição:

[Breve enquadramento histórico e descrição da arquitectura e das colecções]

Com fundação árabe, o Palácio Nacional de Sintra torna-se, a partir do século XII e por cerca de oito séculos, residência da Família Real Portuguesa. Único sobrevivente dos Paços Reais medievais, a sua configuração actual não se alterou substancialmente desde meados do século XVI, resultando de campanhas de obras sucessivas de D. Dinis, João I, e D. Manuel I. Reunindo vários estilos arquitectónicos - gótico, mudéjar e manuelino - foi muito utilizado na Idade Média como refúgio da corte durante os meses de verão e para a prática da caça. Mundialmente reconhecido pelo perfil das duas monumentais chaminés cónicas das suas cozinhas, exibe no seu interior um notável acervo de Artes Decorativas de que se destacam as colecções de pintura, mobiliário, cerâmica, têxteis e metais do século XV ao século XIX, na sua maioria provenientes da Casa Real. Integra desde 1995 a classificação da Unesco de Sintra Paisagem Cultural da Humanidade.

Público-Alvo:

[A definição do público-alvo é feita em função do tipo de público que visita o Palácio e do tipo de público que se pretende atrair. Esta informação permite adaptar o webdesign aos gostos e mentalidades dos públicos-alvo]

Posicionamento:

[Definição da sua identidade e valores diferenciais em relação a outros monumentos de interesse artístico e cultural. Qualidades físicas/Qualidades psicológicas/Elementos diferenciais]

O Palácio Nacional de Sintra, declarado monumento nacional no Decreto de 16 de Junho de 1910, faz parte do conjunto monumental inscrito a 6 de Dezembro de 1995 na lista do Património Mundial da UNESCO como "Paisagem Cultural de Sintra".

Características morfológicas (chaminés geminadas...) e obras mais representativas (azulejaria mudéjar, Sala dos Brasões...), etc.

Valores associados:

- Monumento Nacional

- Património Mundial da UNESCO - Palácio Real

- Paisagem - História - Fusão - Tradição

- Sumptuosidade

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Orientações:

1. Considerações prévias

- O webdesign deverá transmitir o posicionamento e valores da instituição.

- O webdesign deve ser elegante e atraente para o público e coerente esteticamente com a instituição, servindo de suporte visual para a divulgação da imagem e mensagem do Palácio.

- A visita online deverá significar:

Uma experiência agradável e original, sobretudo para aqueles que não têm acesso ao espaço físico do Palácio.

Uma experiência prévia que sirva de incentivo e/ou preparação à visita física do Palácio.

2. Layout geral 2.1 Orientações

- O layout do sítio deverá estar desenhado para monitores de 800x600 e 1024x768.

- O sítio disponibiliza três grupos de menus:

Menu principal de navegação, Menu de cabeçalho e Menu de rodapé.

Estes menus deverão ser apresentados a nível visual de modo individualizado.

[Especificar o posicionamento dos menus no sítio]

- A página principal disponibilizará conteúdos em destaque, seleccionados e configurados pelo gestor do sítio através do back office. A apresentação gráfica destes conteúdos deverá ser alvo de tratamento visual específico.

2.2 Elementos visuais 2.2.1 Cor

[Dado que as cores transmitem informações, sensações e emoções diferentes convém indicar a paleta de cores seleccionada pela instituição. Para elaborar a paleta de cores é importante saber como trabalhar as combinações cromáticas. Por mais que se saiba que cores transmitem as sensações desejadas, é essencial saber combiná-las.

Óptimas ferramentas que podem auxiliar na elaboração de uma paleta de cores encontram-se nos seguintes endereços: http://redvip.homelinux.net/varios/colores.html e http://kuler.adobe.com]

2.2.2 Tipografia

[Qualquer ideia a ser transmitida é traduzida através de letras. Sendo assim, é importante ter um bom conhecimento de como trabalhar com a Tipografia. Para comunicar uma ideia deve-se trabalhar com fontes que dêem prioridade à legibilidade.

As fontes com serifas (Times New Roman, Garamond, etc) não são indicadas para textos na web, pois dificultam a leitura. Porém, em títulos, elas podem ter um bom resultado decorativo. Fontes sem serifa (Arial, Verdana, Helvetica, Futura, Tahoma, etc) conseguem obter melhor leitura no monitor, principalmente se trabalhadas com um bom entrelinhamento. Existem diversas famílias tipográficas. Saber escolher bem as fontes a serem usadas é um ponto importante na comunicação]

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Orientações

- A tipografia utilizada nas páginas web deverá pertencer à família das fontes universais sans-sherif.

- Manter a uniformidade das fontes a nível de tamanhos, sendo que tamanho de fonte deverá oscilar entre 10 e 12 pontos, mas nunca fixo, garantindo que o tamanho do texto possa ser aumentado pelo visitante virtual através das opções do navegador.

- Os títulos das secções e dos conteúdos (já abertos), dado que representam as marcas de início dos textos destinados aos visitantes, deverão ser apresentados com uma tipografia especial e um tamanho diferente em relação ao texto geral das referidas secções e conteúdos.

- O acesso à versão inglesa (English Version) do sítio deverá ter um tratamento especial a nível do tamanho e estilo das fontes. Eliminar a bandeira inglesa dado que a mesma remete para a Grã-Bretanha e não para a totalidade da comunidade de língua inglesa. A título de exemplo, seria como colocar a bandeira do Brasil e pretender que seja entendida internacionalmente como símbolo da comunidade lusófona.

3. Layout específico

[Caso a instituição queira diferenciar alguns sectores do sítio deverá indicar as secções ou páginas que deverão ser objecto de tratamento individualizado a nível de layout. Exemplo: página principal, secção Educação, mini-sítios, etc]

4. Imagens 4.1 Logótipos

O sítio web disponibilizará uma série de logótipos que fornecem informação visual de diverso tipo. São os seguintes:

Logótipo do Museu/Palácio

Carregamento via back office:

Configurações > Imagens globais > Logótipo do Museu Localização no front office:

Cabeçalho. Visível em todas as páginas.

Nota: O logo do Museu não deve aparecer sobreposto ao banner. Este logo deve ter uma presença autónoma dentro do sítio.

Logótipos institucionais de tutela

Ministério da Cultura + Instituto dos Museus e da Conservação.

- Ministério da Cultura

Carregamento via back office:

Configurações > Imagens globais > Logótipos de rodapé

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- Instituto dos Museus e da Conservação Carregamento via back office:

Configurações > Imagens globais > Logótipos de rodapé Localização no front office:

Rodapé. Visível em todas as páginas.

Símbolo de Acessibilidade à Web

http://ncam.wgbh.org/webaccess/symbolwinner.html http://www.acessibilidade.net/imagens/sawdesc.html Carregamento via back office:

Configurações > Imagens globais > Logótipos de rodapé Localização no front office:

Rodapé. Visível em todas as páginas.

Relativamente à hierarquização dos logótipos de rodapé, convém lembrar que a posição e agrupamento dos mesmos facilitam a sua leitura em termos de significado icónico. Assim, a ordenação a manter é a seguinte:

I. MC + IMC

II. Símbolo de Acessibilidade à Web 4.2 Imagens de Lista

As dimensões (altura e largura) das denominadas ‘Imagens de lista’, associadas aos conteúdos via back office, deverão ser equilibradas a nível de visualização eficiente por parte do visitante e a nível de coerência com o layout das páginas.

Esta mesma orientação deverá também ser aplicada aos Postais e aos Banners.

Nota: As ‘imagens de lista’ não podem exceder o peso de 100 Kb e a resolução deverá oscilar entre 70 e 72 dpi.

4.3 Banners estáticos

A cada secção de primeiro nível do menu principal de navegação deverá corresponder um banner personalizado, de carácter semântico e em formato imagem (jpg), para situar o visitante. A altura destes banners estáticos identificadores das secções não deverá ultrapassar 5-6 cm/150 pixels de modo a economizar o espaço ocupado.

4.4 Ícones

[Indicar caso a instituição tenha este tipo de trabalho previsto]

A concepção de uma linha gráfica de ícones associada a diversas funcionalidades (imprimir, pdf, etc) e às diversas secções de primeiro nível do menu principal de navegação deve respeitar as directrizes de acessibilidade: “Forneça um equivalente textual para todo o elemento não textual”.

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Material multimédia:

[Indicar caso a instituição tenha este tipo de trabalho previsto]

Material Quantidades

Vídeos (preferencialmente em formato WMV ou QuickTime)

X

Imagens panorâmicas (360º - QuickTime VR) X

Banners Flash (Shockwave) X

Nota:

Os vídeos não podem ultrapassar os 4 MB e é necessário predefinir os vídeos de modo a que não dêem início logo após o carregamento (load) da página, configurando os ficheiros ou fornecendo botões de controlo para manuseamento do vídeo.

Os banners não podem exceder o peso de 300 Kb.

Arquitectura do sítio web:

[Indicar a organização e hierarquia da estrutura de informação do sítio e a sua distribuição em secções e subsecções - Plano geral e de pormenor]

Exemplo

Menu principal de navegação

Edifício História O Palácio

Estatuto Legal Pintura Mobiliário Cerâmica Escultura Têxteis Colecções

Metais Patentes Futuras Exposições

Arquivo Actividades Serviço Educativo

Visitas guiadas Publicações

Loja

Menu de cabeçalho

Contactos Horários Tarifário Informações úteis

Perguntas Frequentes Como chegar

Menu de rodapé Acerca do Sítio Links

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Esta arquitectura é orientadora e a instituição reserva-se o direito de personalizar as designações das respectivas secções e subsecções, assim como de acrescentar/eliminar secções consoante os seus interesses.

Caso o Palácio decida prescindir de algumas secções, alerta-se para o facto do webdesigner ter sempre em conta a "Arquitectura" acima indicada de modo a reservar 'espaço' para secções que no futuro venham a formar parte do sítio web.

Acessibilidades:

A totalidade do trabalho efectuado pelo webdesigner deve cumprir os pontos de verificação de prioridade 1 e 2 (Conformidade nível AA) preconizados nas Directrizes de Acessibilidade do Conteúdo da Web do W3C.

Ver documento “Acessibilidade à Web por Cidadãos com Necessidades Especiais”

(http://www.acesso.umic.pt/recursos/anexo_cnes03.doc).

Os ficheiros CSS devem responder, como mínimo, às especificações CSS2.

Ver página web “Características de acessibilidade em Cascading Style Sheets (CSS)”

(http://www.w3.org/TR/CSS-access).

Ver página web “Cascading Style Sheets, level 2 (CSS2 Specification)”

(http://www.w3.org/TR/REC-CSS2).

Relativamente aos testes de visualização do sítio web integral (integração dos ficheiros e imagens de estilo), estes deverão ser efectuados nas últimas duas versões dos navegadores Internet Explorer, Mozilla, Netscape Navigator e Opera.

Efeitos esperados:

- Reforçar a notoriedade do Palácio

- Dar a conhecer o Palácio a novos públicos-alvo - Transmitir a imagem de Palácio-Museu

- Apelar à visita ETC

Material de trabalho:

[As imagens - organizadas em pastas - deverão ser entregues à DDD em CD-ROM]

Imagens do Palácio (exteriores, interiores, acervo) Logótipos (MC, IMC, Palácio Nacional de Sintra, etc)

Links a outros sítios web que sirvam de exemplo ou inspiração

[Incluir também os links aos sítios web já produzidos com base na plataforma:

http://museudevora.imc-ip.pt http://museudaguarda.imc-ip.pt http://mnmachadodecastro.imc-ip.pt http://mjm.imc-ip.pt]

O Briefing constitui mais um anexo do Caderno de Encargos.

Enviar à DDD via e-mail.

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