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Cad. Saúde Pública vol.13 número4

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Academic year: 2018

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Cad . Saúd e Púb l., Rio d e Jane iro , 13(4):781-783, o ut-d e z, 1997 TESES THESIS

PED RO SA, J. I., 1 9 9 7 . Ação dos At ores Inst it u-cionais na O rganização da Saúde Pública no Es-t ado do Piauí: Espaço e M ovimenEs-t o (Solange L’Abbate, orientadora). Tese de Doutorado, Cam-pinas: Faculdade de Ciências M édicas, Universi-dade Estadual de Campinas. 356 pp. Anexos.

Analisa-se a relação que se estabelece entre as organi-zações do setor saúde e os profissionais de saúde pú-blica nos momentos em que são propostas reformas político-institucionais ao setor. Por meio de constru-ções teóricas, apreende-se o espaço das organizaconstru-ções e a ação dos atores institucionais enquanto possibilida-des para novas direcionalidapossibilida-des e perspectivas no pro-cesso de implantação da política do Sistema Único de Saúde – SUS. Toma-se como objeto empírico a inter-venção de um projeto financiado pelo Banco Mundial – Projeto Nordeste –, que objetivou implantar no Esta-do Esta-do Piauí um modelo de prestação de serviços bási-cos de saúde na Secretaria de Saúde do Estado do Piauí – Sesapi, desde 1987. Considerando os profissionais de saúde que trabalham no nível central da Sesapi como atores institucionais fundamentais para a implemen-tação da proposta, identificaram-se alguns gerentes de espaços estratégicos para o PNE, com os quais foram realizadas entrevistas não diretivas, focalizando sua atuação no Projeto. Relacionando os resultados da in-tervenção no espaço da Sesapi com as representações que os atores institucionais elaboraram sobre seu de-sempenho diante das exigências do PNE, procurou-se destacar quais as possibilidades de a ação desses ato-res tornar-se direcionada aos princípios do SUS consti-tucional, destacando a viabilidade de propostas de in-tervenção nas organizações do setor como um mo-mento presente no processo de institucionalização das políticas de saúde.

CHO R, D ., 1997. Perfil de Risco Cardiovascular de Funcionários de Banco Est at al (Ruy Laurent i, orient ador). Tese de Dout orado, São Paulo: Fa-culdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo. 208 pp. Anexos.

Investigamos a distribuição dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares, bem como a ocor-rência simultânea destes fatores entre funcionários do Banco do Brasil, no Estado do Rio de Janeiro, em 1994. Realizou-se estudo transversal, que utilizou questioná-rio auto-preenchido por amostra sistemática de 1.183 funcionários. Medidas diretas de peso, estatura e pres-são arterial foram também tomadas. Prevalências de fumo, consumo de álcool, sedentarismo, dieta rica em gorduras, sobrepeso, hipertensão arterial e hipercoles-terolemia foram estimadas, utilizando-se a análise de correspondência para identificar a “clusterização” dos fatores de risco. Avaliou-se ainda a concordância e va-lidade das informações de peso, estatura e hipertensão

arterial. A “clusterização” de hábitos e comportamen-tos foi identificada, caracterizando grupos com estilos de vida bem definidos. Os homens constituíram grupo de maior risco em função da prevalência mais elevada dos fatores isolados, e por estarem associados à ocor-rência simultânea destes fatores. O diagnóstico de hi-pertensão arterial não determinou mudança de hábi-tos, nem a adoção de tratamento específico pelo con-junto dos hipertensos. A informação de peso e estatura apresentou alta concordância com a medida direta, o que não ocorreu em relação à classificação de hiper-tensão arterial. Determinantes sociais e individuais de mudanças de estilo de vida são discutidos, bem como a atuação de profissionais de saúde pública em progra-mas de promoção da saúde no ambiente de trabalho.

POM PEI, M . S., 1996. Avaliação da Q ualidade da Assist ência Ambulat orial em Saúde M ent al: Um Estudo das Relações Entre Processo e Resultado Final (Francisco Bernardini Tancredi, orientador). Tese de Doutorado, São Paulo: Faculdade de Saú-de Pública, UniversidaSaú-de Saú-de São Paulo. São Pau-lo. 218 pp. Anexos.

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reações de ajustamento – e diagnósticos do Código V (V.61, V.62 e V.11). Os dados sobre o tratamento dos pa-cientes foram coletados das fichas de agendamento de consultas, dos prontuários médicos e de questionários aplicados aos pacientes em entrevistas domiciliares. Dos 1.155 pacientes atendidos como casos novos, 289 foram incluídos nesta pesquisa. Em função daqueles que não puderam responder às entrevistas domicilia-res, contamos com um total de 211 pacientes, dos quais obtivemos informações tanto dos prontuários médicos, como das entrevistas domiciliares. A análise estatística realizada pode ser dividida em duas fases: na primeira, foram obtidas informações mediante a distribuição de freqüências e associações entre variá-veis; na segunda, foram utilizados métodos de análise multivariada. Em 66,5% dos casos, os pacientes referi-ram sentir-se melhor como resultado do tratamento recebido, índice bastante similar ao da percepção do médico de melhora com o tratamento (65,7%). Em 70,1% dos casos, os pacientes referiram estar satisfei-tos com o tratamento. Neste estudo, as pessoas relacio-nadas com o procedimento terapêutico, como o médi-co e funcionários da recepção, foram avaliadas positi-vamente, enquanto alguns fatores organizativos tive-ram avaliação negativa. Como em outros estudos, a sa-tisfação geral esteve altamente associada com a per-cepção de melhora do paciente. Diferentemente do que ocorre em outros trabalhos, neste a satisfação tam-bém esteve fortemente associada à percepção de me-lhora por parte do médico. São apresentados e discuti-dos vários aspectos do processo de assistência que es-tiveram associados aos resultados finais do tratamen-to. Analisando-se a inter-relação de muitas das variá-veis do processo com os resultados obtidos, podemos chegar a algumas conclusões aproximadas sobre a qualidade do serviço, que poderão ser úteis para a to-mada de decisões pragmáticas quanto à organização deste. Entretanto, tais conclusões não nos permitem responder de forma precisa à pergunta contida em um de nossos objetivos: “Qual foi o nível de qualidade da assistência prestada?”, isso porque nos faltam critérios e standardsexplícitos aplicáveis a nosso meio. O de-senvolvimento desses critérios e padrões explícitos de qualidade deveriam ser um objetivo prioritário de fu-turas pesquisas na área da avaliação qualitativa em saúde mental. Com relação ao peso que diferentes fa-tores podem ter na determinação do resultado final do tratamento, pode-se dizer que algumas características da doença tiveram pouco peso na determinação dos resultados, ao passo que certas características do pa-ciente, como sexo e renda per capita,estiveram asso-ciadas de forma significante com os resultados do tra-tamento. Comentamos com detalhes esses dados, e sa-lientamos que tais achados são válidos no contexto deste estudo. Além dessas duas características, tam-bém descrevemos outras variáveis ligadas ao processo, as quais estiveram altamente associadas à determina-ção dos resultados, por meio da análise multivariada. A satisfação com o tratamento foi a variável que mais fortemente esteve associada aos resultados finais. Do referido acima, poderíamos concluir que atingimos o objetivo de verificar em que extensão certos fatores po-dem interferir nos resultados finais. Para finalizar, pu-demos avaliar o grau de satisfação dos pacientes com o tratamento recebido. Tal avaliação foi de extrema im-portância nesta pesquisa, por ter possibilitado infor-mações complementares ao proporcionar a visão

sub-jetiva do usuário, a qual pôde ser somada aos dados obtidos do prontuário. Levando-se em consideração a situação atual das pesquisas qualitativas em nosso meio, sugere-se que os estudos na linha da avaliação da satisfação com a assistência recebida sejam os que se mostrem mais factíveis de ser realizados, os quais, em termos de resultados produzidos, poderiam ser tão bons quanto outros métodos para a avaliação da quali-dade de serviços de saúde mental.

UN GERER, R. L. S., 1 9 9 6 . Começar de N ovo: Uma Revisão Hist órica sobre o Alojament o Con-junto. (Romeu Gomes, orientador.) Tese de M es-t rado, Rio de Janeiro: Inses-t ies-t ues-t o Fernandes Fil-gueiras, Fundação Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro. 166 pp. Anexo.

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PIN TO, I. T. S., 1996. Discussão sobre Alguns As-pect os M et odológicos da Pesquisa na Área de M edicina Social (Antonio Ruffino N etto, orienta-dor). Tese de Dout orado, Ribeirão Pret o: Facul-dade de M edicina de Ribeirão Preto, Universida-de Universida-de São Paulo. 381 pp.

Referências

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