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Fórum de infraestrutura defende modelo de concessões aprovado pelo Conselhão

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Pu bli ca ção men sal maio de 2012 ano 9 – nú me ro 109 IM PRES SO Impresso fechado. Pode ser aberto pela ECT

Sin di ca to da In dús tria da Cons tru ção de Es tra das,

Pa vi men ta ção e Obras de Ter ra ple na gem em ge ral

no Es ta do do Rio Gran de do Sul

Corsan vai investir

R$ 2,8 bilhões

até 2015

Foto: Divulgação

Fórum de infraestrutura

defende modelo de concessões

aprovado pelo Conselhão

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A ampliação sistemática da atuação dos organismos de controle tanto do legislativo quanto do judiciário em rela-ção aos órgãos executivos do setor de infraestrutura, em todos os âmbitos, municipal, estadual e federal, além das intermináveis disputas políticas – legí-timas, porém quando sistemáticas vão contra os interesses da sociedade – têm agravado a conclusão de diversos pro-jetos, com custos crescentes, ainda não explicitados corretamente à opinião pú-blica, a qual precisa dimensionar efeti-vamente a repercussão desses entraves.

Temos a certeza de que a sociedade gaúcha e porto-alegrense agradeceria jubilosamente aos seus governantes o conforto e o prazer que a sua conclusão traria a todos os cidadãos. Entre esses, podemos citar a modernização do Cais do Porto de Porto Alegre, a urbaniza-ção da orla do Guaíba, a duplicaurbaniza-ção de diversas rodovias federais no estado, como a 116, 290, 386 e BR-392, além de várias rodovias estaduais importantes, como a RS-118 e a RS-324 e a execução da nova ponte do Guaíba interligando o sul e oeste do estado sem interrupções diárias. Todos idealizados há décadas e protelados indefinidamen-te pelos fatores citados.

Três desses projetos, pela sua im-portância, foram analisados em relação aos custos advindos da sua inexecução,

desconsiderando-se o custo da vida humana, cujos índices de mortalida-de aumentam continuamente e não são considerados adequadamente por quem não permite o início ou o desen-volvimento normal dos processos. São os seguintes:

1) Concessão do acesso norte a Porto Alegre (Polão)

Previsto para o final dos anos 1990, a concessão à iniciativa privada do acesso norte a Porto Alegre, incluindo a BR-116/ RS, com todas as obras complementares previstas, inclusive a BR-448, 010 e RS-118, representaria, após sua implantação, uma economia mensal em relação ao atual quadro de R$ 52 milhões, ou em um ano o valor total da implantação da BR-448.

2) BR-116/RS Sul-Guaíba-Pelotas O processo licitatório da BR 116 / RS SUL, de 240 km, ocorrido em 2010 e sistematica-mente adiado por imposição do TCU e sua relação conturbada com o DNIT, já atrasou pelo menos em dois anos a conclusão dos serviços. Cálculos da Agenda 2020, baseado na diferença dos níveis de serviço, entre a pista simples atual e a duplicada, em função dos custos horários dos veículos, remetem a um valor total adicional, por conta do atra-so ocorrido, de no mínimo R$ 600 milhões, quase o suficiente para a implantação do mesmo projeto protelado.

3) Segunda ponte do Guaíba

Proposta feita pela Concepa em mea-dos mea-dos anos 2000 ao governo federal, por intermédio da ANTT, propunha a troca da execução da nova ponte pela ampliação de 10 anos do prazo de concessão, sem aumento de tarifa de pedágio, hoje aceita pela maioria da sociedade, pelos serviços prestados pela concessionária.

Cálculos conservadores, somente em relação aos custos adicionais de paralisa-ção da atual estrutura por quase 20 dias no ano, remetem a um impacto direto da ordem de duas vezes o preço de sua construção, desconsiderando o custo adi-cional ao PIB da região sul do estado.

Os exemplos por si só parecem enfatizar a necessidade de tornar mais céleres a deci-são do estado em relação às questões de infraestrutura. Os valores envolvidos são re-presentativos e capazes de motivar atitudes olhando para o futuro. Quem, assim como nós, mora e trabalha no Rio Grande, ideali-za uma logística de transporte com rodovias duplicadas e seguras e tempos de percurso compatíveis com as distâncias percorridas.

A sociedade anseia por melhoria nas condições logísticas de seu transporte, evi-tando congestionamentos crescentes, au-mento no tempo dos percursos, acidentes e mortes sistemáticas.

Nelson Sperb Neto

Presidente do SICEPOT-RS

Pra ça Os val do Cruz, no 15 – cj. 1414 90.038-900 - Por to Ale gre/RS Fo ne: (51)3228-3677 Fax: (51)3228-5239

E-mail: di re to ria@sicepotrs.com.br Pu bli ca ção men sal

O custo de não fazer

Con se lho Fis cal Ti tu la res

Alexandre César Beck de Souza

Augusto Luiz Petzhold Tozzi Hélio Antônio Amaral Militz

Su plen tes

Carlos Englert

Cylon Fernandes Rosa Neto Renan Schaeffer

De le ga dos – Re pre sen tan tes jun to à FIERGS Ti tu la res

Hum ber to Cé sar Bus nel lo

Ri car do Lins Por tel la Nu nes

Su plen tes

Jorge Vasconcellos Bastian

Paulo Eduardo Nunes Ponte

Pre si den te

Nelson Sperb Neto

Vice-Presidente

Athos Roberto Albernaz Cordeiro

Di re tor Ad mi nis tra ti vo-Fi nan cei ro

Nilto Scapin

Di re to res Exe cu ti vos

An dré Loi fer man

Caetano Alfredo Silva Pinheiro Jandir dos Santos Ribas Júlio Carlos Comin Odilon Alberto Menezes Orgel de Oliveira Carvalho Filho Ricardo Lins Portella Nunes Vilson Flores Busnello

Pro du ção e Edi ção

MW Co m Av. Chi ca go, 92 Fo ne (51) 3264-7932 Edi tor – Mil ton Wells mwells@terra.com.br

Edi to ra ção

La vo ro C&M Fo ne (51) 3407-5844 Ti ra gem: mil exem pla res EDI TO RIAL

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A Companhia Rio-Grandense de Saneamento (Corsan) planeja investir, no período 2012-2015, cerca de R$ 2,5 bilhões, dos quais R$ 1 bilhão de recursos próprios e o restante de linhas de financia-mento da Caixa Econômica Fede-ral, BNDES, Funasa e Orçamento Geral da União (OGU), que fazem parte do PAC 1 e 2.

Do total, 80% serão aplica-dos em esgotamento sanitário, e o restante em água potável, segundo informou seu presi-dente, Arnaldo Luiz Dutra, em apresentação na Sociedade de Engenharia do RS (Sergs).

“Graças a esses investimentos, vamos poder aumentar o índice de esgotamento sanitário em cidades de porte médio e grande do esta-do”, destacou Dutra. “Com isso, o Rio Grande do Sul deverá ultra-passar a marca de 50% de esgoto tratado e coletado, o que repre-senta um grande avanço. Hoje, o índice médio é de 15%, o que é muito baixo, em comparação ao restante do país”.

De acordo com Dutra, a expec-tativa da atual diretoria é de reduzir custos por meio da gestão, o que viabilizaria o aumento dos investi-mentos próprios. Há também uma busca de alternativas, como as parcerias público-privadas.“Hoje, estamos na fase de estudos técni-cos, a fim de delinear modelagens. O que valerá é a questão técnica e o equilíbrio econômico-financeiro. A principal questão das PPPs é a modelagem, porque o setor públi-co acaba ficando desequilibrado, correndo riscos”.

Um dos cacifes da Corsan, segundo seu presidente, é a

exis-Corsan investirá R$ 2,8 bilhões até

2015; 80% em esgotamento sanitário

maio de 2012 | Si ce pot

3

INFRAESTRUTURA

tência de um “banco de projetos”, com obras estimadas em R$ 100 milhões. “Quando surgirem as oportunidades de financiamento, esse dado nos concederá uma grande vantagem, tanto na ques-tão relacionada à aprovação de contratos pelo agente financiador, quanto na obra em si”, explicou.

De acordo com Dutra, devido à Lei 11.445, que trata da política na-cional de saneamento, quem faz o plano é o próprio município, a cujas regras as companhias precisam se adequar. Nessa linha, destacou o processo de descentralização da em-presa por meio de superintendên-cias regionais. “Em seus 46 anos, a

companhia sempre operou de for-ma centralizada. Precisamos reverter essa lógica e colocar a Corsan mais próxima dos municípios. Nos primei-ros dias de nossa gestão, foram cria-das 10 superintendências, que ago-ra serão instrumentalizadas com as estruturas necessárias”, acrescentou.

A Corsan também avança na área de resíduos sólidos, informou o dirigente. Segundo ele, graças aos contratos de programas com 325 municípios, será possível oferecer mais esse serviço. “A ideia é oferecer alternativas regionais no tratamen-to de resíduos, quer seja de aterro sanitário ou de geração de energia. Hoje, o RS carece de uma política estadual para resíduos sólidos”.

Em 2011, a Corsan teve uma receita bruta de R$ 1,5 bilhão e um lucro líquido de R$ 240 milhões.

Dutra: “ A expectativa da atual diretoria é de reduzir custos por meio da gestão, o que viabilizaria o aumento dos investimentos próprios”

Foto: Divulgação

• 58% das mortes de crianças no país são causadas por doen-ças associadas à falta de saneamento.

• A cobertura dos domicílios com renda acima de 10 salários mínimos mensais continua 50% maior no acesso a redes de abastecimento de água e 100% maior no caso das redes de coleta de esgotos.

• Apenas 13% dos municípios possuem aterros sanitários. O país gera 154 mil toneladas de lixo por dia.

• O país necessita de R$ 200 bilhões nos próximos 20 anos para atender ao universo da população com serviços de saneamento.

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Ratificar o programa de in-vestimentos em rodovias do governo do estado, de R$ 2,8 bilhões no período 2012-2014, além de propor a continuidade das concessões e efetivar a par-ceria público-privada da RS 010, de modo a torná-la uma espé-cie de embrião de uma série de investimentos em infraestrutura. Foram esses os principais pontos apresentados pelo presidente do Fórum de Infraestrutura das En-tidades de Engenharia do RS, Cylon Rosa Neto, no café da ma-nhã promovido pela presidência da Assembleia Legislativa, com a participação de parlamentares e de representantes do setor de infraestrutura do estado, em 16 de maio.

Em uma rápida apresenta-ção no Salão Júlio de Castilhos, que dá acesso ao plenário da Assembleia, Rosa Neto desta-cou que, além de confirmar os investimentos programados pe-lo governo do estado, é preciso trabalhar pela modernização e melhoria de gestão do Daer, para que as metas do governo sejam de fato alcançadas. Isso porque, segundo ele, existem dificuldades de operação desses investimentos, atrasos de pa-gamentos e não cumprimento de convênios com municípios. Isso torna o governo do estado e os municípios inadimplentes, paralisando empresas, algumas com trabalhos concluídos e não faturados.

O presidente do Fórum des-tacou ainda os efeitos do

pro-Fórum apresenta prioridades da

infraestrutura do RS aos deputados

grama de concessões rodoviá-rias, que desobrigou o Executivo desses investimentos no período de 15 anos. Nessa linha, propôs a continuidade do programa e lembrou que já existem modelos de edital e formas de contrata-ção que poderiam ser utilizados em novas concessões.

A necessidade de criar-se um “banco de projetos”, na esfera administrativa do governo do estado, também foi mencionada por Rosa Neto, lembrando que a alternativa poderia constituir-se em uma permanente fonte de captação de recursos nas áreas de saneamento (Corsan), infra-estrutura (Daer) e irrigação (Se-cretaria de Obras).

Ao concluir, Rosa Neto citou a necessidade de o governo dar

Fotos: Divulgação

INFRAESTRUTURA

prioridade à conclusão das bar-ragens do Jaguari e Taquarembó, consideradas estratégicas em irri-gação, que foram interrompidas por questões contratuais. Criado em dezembro de 2009, o Fórum de Infraestrutura busca o debate e o planejamento de ações con-juntas entre entidades públicas,

privadas e da sociedade civil. A intenção é realizar diagnósticos e promover iniciativas para a reso-lução dos gargalos de infraestru-tura do Rio Grande do Sul. Suas entidades apoiadoras são: Sergs, SICEPOT-RS, Crea-RS, Coinfra, Sinaenco, Senge-RS, Ageos e Abes-RS.

Postal: "Sou 100% contrário à criação de uma empresa pública para administrar os pedágios”

Cylon Rosa, presidente do Fórum de Infraestrutura, elencou sugestões do setor

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O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Alexan-dre Postal (PMDB), em sua ma-nifestação durante o café da manhã com as entidades de infraestrutura do estado, disse compartilhar da necessidade de promover mais debates so-bre o tema. Postal afirmou que a Assembleia Legislativa precisa de mais informações sobre in-fraestrutura, e que os técnicos do Fórum são os mais indica-dos para fornecê-las.

Em sua manifestação, o deputado voltou a criticar a intenção do governo estadual de criar uma estatal para gerir os pedágios. “Sou 100% con-trário a essa posição do go-vernador Tarso Genro de criar uma empresa pública para administrar os pedágios. Isso não vai dar certo. Isso é uma bobagem”, disse o deputado. E acrescentou: “Ao contrário,

nós temos é que abrir um pou-co mais. O próprio governo fe-deral, que era contra, instituiu as concessões nas rodovias”.

Prosseguiu afirmando que o Fórum de Infraestrutura

pre-cisa interagir mais com o par-lamento. “É preciso estar mais presente, porque a Assembleia é carente de informações. Não podemos nos guiar somen-te pela imprensa. A imprensa

cumpre papel fundamental, mas não podemos nos basear somente por meio dela, pre-cisamos de informações dos senhores. É isso que importa para nós, pois somente assim ficamos sabendo de dados que podem servir de subsídios para pressionar o Executivo. O papel do parlamento é pressionar, fis-calizar e votar. Por isso, ficamos agradecidos pela presença dos senhores em nossa Casa”.

Participaram do encontro na Assembleia os deputados Frederico Antunes (PP), Edson Brum (PMDB), Marco Alba (PMDB), Alceu Barbosa Velho (PDT), Adão Villaverde (PT) e Raul Pont (PT). A próxima reu-nião do Fórum de Infraestrutu-ra das Entidades de Engenha-ria do RS com os deputados está prevista para o dia 13 de junho, tendo como local a se-de do Crea-RS.

maio de 2012 | Si ce pot

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“O papel do parlamento é pressionar, fiscalizar e votar. Por isso, ficamos agradecidos pela presença dos senhores em nossa Casa”

Em reunião do pleno do Conselho de Desenvol-vimento Econômico e So-cial (CDES-RS), o gover-nador Tarso Genro apre-sentou balanço da missão promovida pelo Executivo gaúcho à Europa entre os dias 30 de abril e 10 de maio. Ao afirmar que ações como essa fortale-cem as relações políticas, econômicas e financeiras do estado com o exterior, Tarso destacou o encon-tro com representantes

da City of London, na Inglaterra, quando foram apresentadas as políticas de desenvolvimento e as oportunidades de investi-mentos em parcerias pú-blico-privadas no estado. "Esse encontro abre uma relação direta e um espa-ço importante de diálogo para questões relaciona-das a financiamentos", ressaltou.

Também presente à missão à Europa, o pre-sidente da Agência

Gaú-cha de Promoção do In-vestimento (AGDI), Mar-cus Coester, destacou a parceria firmada com a empresa British Gas, que prevê o desenvolvimento de pesquisa na área de petróleo e gás, juntamen-te com a UFRGS. "Essas missões abrem caminho para um processo de re-lações em longo prazo, dentro de um processo de visibilidade e inserção do Rio Grande do Sul no mercado internacional". Em seu pronuncia-mento, o governador apresentou um índice de 9,2% de crescimento da economia no primei-ro quadrimestre do ano em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo o governador, a arrecadação cresceu 5% em relação ao ano ante-rior. "Nós vamos ter uma taxa de crescimento su-perior a do país, apesar da infelicidade da estia-gem", afirmou.

Genro acena com parceria público-privada

Presidente da Assembleia Legislativa pede

mais informações sobre o setor

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Com as licitações das obras que estavam pendentes – o que deve ocorrer até 30 de ju-nho próximo –, a Prefeitura de Porto Alegre prevê para o final de 2013, a conclusão de todas aquelas planejadas para a Co-pa 2014, declarou ao informe do SICEPOT-RS o engenheiro Adriano Borges Gularte, titu-lar da Secretaria Municipal de Obras e Viação (SMOV).

De acordo com Gularte, com os novos empreendi-mentos, a mobilidade urbana de Porto Alegre deverá dar um salto de 20 anos em três, o que atribui à oportunidade criada pela Copa e que resultou na disponibilidade de recursos da Caixa Econômica Federal para as cidades-sede.

Além disso, segundo o se-cretário, somente foi possível

realizar o plano de obras em razão da capacidade de endi-vidamento da prefeitura, que viabilizou a captação de linhas de crédito. De outra parte, se o poder público não contasse com a colaboração do Centro das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Ciergs), entida-de responsável pela elaboração dos 11 projetos básicos das obras, nada poderia ser realiza-do no prazo previsto. “Se não tivéssemos a ajuda do Ciergs,

levaríamos muito tempo para poder realizá-las”, destacou Gularte. “Foi, sem dúvida, uma parceria muito bem-su-cedida e que poderá, inclusive, servir de referência para outros projetos na cidade”.

Com o convênio firmado ainda na gestão de José Fo-gaça, o Ciergs doou projetos à prefeitura estimados em um total de R$ 24 milhões.

Segundo o secretário, todos os estudos que envolveram

in-fraestrutura, desenho dos tra-çados, soluções de engenharia e impacto na mobilidade foram moldados pelas empresas sele-cionadas pelo Ciergs em conta-to direconta-to com secretarias, como a Smov, a de Planejamento e até da Fazenda, além da EPTC. “Esse cuidado permitiu nivelar as propostas dos engenheiros com as normas e preceitos do Plano Diretor para cada região envolvida nas intervenções de mobilidade”, afirmou.

“A integração entre a pre-feitura e o Ciergs foi essencial para antecipar eventuais im-passes na hora de gerar as re-ferências para as licitações por parte das secretarias. Todos os dados foram muito precisos e contribuíram de forma decisi-va para a rápida liberação dos empréstimos”.

INFRAESTRUTURA

SMOV destaca papel do Ciergs

nas obras da Copa 2014

Fotos: Prefeitura

de Porto Alegre

Obras da Beira-Rio foram as primeiras a serem iniciadas pela SMOV

Previsão das últimas licitações de obras da Copa 2014

• Avenida Severo Dulius: até 20 de junho • Rua Voluntários da Pátria: até 30 de junho • Viaduto Plínio Brasil Milano: até 20 de junho • Corredor da Avenida Padre Cacique: até 20 de junho • Estações BRTs: até 15 de junho

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Além dos mais de 80 mil pontos de iluminação pública, o programa Porto Alegre + Luz, encerrado recentemente, abrangeu 82 bairros da cidade, com in-vestimento de R$ 40,5 milhões, tendo substituído mais de 200 postes metáli-cos comprometidos e trocado cerca de 500 postes de madeira. Somado a isso, implantou nova iluminação em cerca de 200 praças de diferentes regiões da cida-de e instalou iluminação cida-de cida-destaque em importantes pontos da capital, informou o secretário Adriano Borges Gularte, ti-tular da Secretaria Municipal de Obras e Viação (SMOV).

Iniciada em 2009, a renovação dos 80.569 pontos de iluminação pública representa 100% dos equipamentos cadastrados da cidade. O secretário in-formou que os novos equipamentos de vapor de sódio e vapor metálico são am-bientalmente adequados, 60% mais du-ráveis, 30% mais eficientes e 38% mais econômicos.

O programa Porto Alegre + Luz aten-de às especificações do programa featen-deral Reluz, que institui a troca da iluminação.

Com recursos da Eletrobrás

(finan-ciamento por convênio com a CEEE) no valor de R$ 19,2 milhões e próprios da prefeitura de R$ 6,4 milhões, os novos equipamentos devem

propor-cionar uma economia de R$ 620 mil por mês. O restante do investimento é proveniente do Fundo Municipal de Iluminação Pública.

maio de 2012 | Si ce pot

7

Fotos: Prefeitura

de Porto Alegre

Além das obras da Copa 2014, a SMOV, com investimento de R$5,9 milhões, está recuperando mais 20 quilômetros das principais ruas e ave-nidas da cidade. Desde 2007, durante as outras três etapas do programa de Revitalização Asfáltica, a prefeitura in-vestiu R$ 30 milhões no recapeamento de 183 trechos, em 102 das principais vias da capital, totalizando mais de 84 quilômetros de recapeamento asfáltico onde se concentra maior fluxo de trân-sito. Em todas as vias, foi retirado o as-falto antigo e colocado material total-mente novo, garantindo mais 15 anos de durabilidade do pavimento com boa

qualidade de tráfego. O programa exis-te desde 2007, período em que foram investidos cerca de R$ 33 milhões de

recursos próprios da SMOV, informou o secretário Adriano Borges Gularte.

Sobre o Orçamento Participativo, o secretário informou que, até o final deste ano, serão concluídas todas as pavimentações comunitárias que se encontravam pendentes desde 2002, num total de R$ 9 milhões. “Dada a necessidade de focar os investimentos do OP em saúde, educação e habita-ção, todas as demandas de infraestru-tura ficaram para trás. Neste ano, em função da deliberação do prefeito José Fortunati, zeramos todos os projetos desde 2002 até 2011. Os de 2012 fi-carão para o próximo ano.

Secretaria investe em revitalização asfáltica

Porto Alegre recebeu nova iluminação em 82 bairros

Prefeitura conclui programa de iluminação pública

O prefeito Fortunati em uma das reuniões do OP

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Até o final desta edição de Construção Pesada, ainda não havia a confirmação da or-dem de serviço para o início das obras de du-plicação da BR-116, desde o entroncamento com a RS-703, que dá acesso a Guaíba (km 300,5), até o acesso ao município de Pelotas (km 511). Em princípio, a própria presidente Dilma Rousseff deveria fazer o anúncio de início das obras no dia 1° de junho, mas o Planalto acabou não confirmando a agenda. Segundo a superintendência do Depar-tamento Nacional de Infraestrutura de Trans-portes (Dnit), falta apenas a homologação do acórdão pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para que sejam iniciados os trabalhos. O processo de licitação havia sido suspenso em maio pelo Tribunal de Contas da União (TCU), por meio de medida cautelar. Entre as condi-ções impostas pelo TCU, estão a alteração de preço dos nove lotes do item indenização de jazida, a mudança nos orçamentos dos nove lotes na composição de serviços de escavação e carga de material de jazida, e a realização de sondagens para avaliar o real volume de solo mole projetado para as obras de alguns lotes. Do total do número de lotes, apenas sete foram liberados. Os dois restantes, em função da alteração de preços solicitada pe-lo TCU, somente serão liberados depois de uma nova licitação, por meio da confirmação dos consórcios que apresentaram preços de acordo com os fixados por aquela corte.

O custo da obra de 211 quilômetros é estimado em R$ 968,7 milhões, em nove lotes mais a ponte de Camaquã ainda não licitada. A ordem de serviço para o início das obras de duplicação da BR-116, entre Guaí-ba-Pelotas, deverá ocorrer praticamente dois anos depois de lançado o edital de licitação pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, ocorrido em julho de 2010.

A duplicação inclui a construção de 25 novas pontes, 14 viadutos e 4 passarelas para pedestres na extensão de 211 quilômetros. Além disso, as áreas urbanas da rodovia se-rão contempladas com a construção de ruas laterais. Tais medidas darão mais segurança para os municípios cruzados pela rodovia, separando o fluxo local do de longa distân-cia, formado em sua maioria por veículos de

INFRAESTRUTURA

Ordem de início da duplicação da

BR-116 deve sair em junho

Fotos Dilvulgação

Dilma deverá anunciar início das obras da BR-116

cargas na rota do Porto de Rio Grande. A expansão da BR-116, segundo o su-perintendente regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte no Rio Grande do Sul (Dnit-RS), Vladimir Casa, beneficiará a logística gaúcha, criando um

corredor duplicado que ligará Torres, Osório, Porto Alegre, Pelotas e Rio Grande. A obra ainda será complementada pela duplicação da BR-392, entre Pelotas e Rio Grande, e pela duplicação da BR-101, no Litoral Norte gaú-cho e em Santa Catarina.

Empresas licitadas do lote 1 a 9 1 - Constran 2 - Constran 3 - J. Malucelli-Artelete 4 - Trier-Ctesa 5 - Brasília-Guaíba-Ribas 6 - Pelotense-CC 7 - Sultepa 8 - SBS 9 - MAC-Tardelli

Referências

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