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Administração - Santa Rosa; Administração - São Vicente do Sul; Agronomia - São Vicente do Sul; Arq

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Academic year: 2021

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Projetos Pedagógicos dos Cursos Superiores de Bacharelado em Administração - Júlio de Castilhos; Administração

- Santa Rosa; Administração - São Vicente do Sul; Agronomia - São Vicente do Sul; Arquitetura e Urbanismo - Santa

Rosa; Sistemas de Informação - São Borja; Zootecnia - Alegrete. Projetos Pedagógicos dos Cursos Superiores de

Bacharelado em Administração - Júlio de Castilhos; Administração - Santa Rosa; Administração - São Vicente do

Sul; Agronomia - São Vicente do Sul; Arquitetura e Urbanismo - Santa Rosa; Sistemas de Informação - São Borja;

Zootecnia - Alegrete. Projetos Pedagógicos dos Cursos Superiores de Bacharelado em Administração - Júlio de

Castilhos; Administração - Santa Rosa; Administração - São Vicente do Sul; Agronomia - São Vicente do Sul;

Arqui-tetura e Urbanismo - Santa Rosa; Sistemas de Informação - São Borja; Zootecnia - Alegrete. Projetos Pedagógicos

dos Cursos Superiores de Bacharelado em Administração - Júlio de Castilhos; Administração - Santa Rosa;

Admi-nistração - São Vicente do Sul; Agronomia - São Vicente do Sul; Arquitetura e Urbanismo - Santa Rosa; Sistemas

de Informação - São Borja; Zootecnia - Alegrete. Projetos Pedagógicos dos Cursos Superiores de Bacharelado em

Administração - Júlio de Castilhos; Administração - Santa Rosa; Administração - São Vicente do Sul; Agronomia - São

Vicente do Sul; Arquitetura e Urbanismo - Santa Rosa; Sistemas de Informação - São Borja; Zootecnia - Alegrete.

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PROJETO PEDAGÓGICO DOS

CURSOS DE GRADUAÇÃO

INSTITUTO

FEDERAL

FARROUPILHA

BACHARELADO

(2)

Projetos Pedagógicos dos Cursos Superiores de Bacharelado

em Administração - Júlio de Castilhos; Administração - Santa

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

SUPERIOR DE

BACHARELADO

EM

ZOOTECNIA

(4)

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

SUPERIOR DE

BACHARELADO EM

ZOOTECNIA

Campus Alegrete

Autorizado pela Resolução Ad Referendum nº 001, do Conselho Superior, de

fe-vereiro de 2010 (retificada pela Resolução nº 045, do Conselho Superior, de 20 de

junho de 2013, que aprova a Criação do Curso e o Projeto Pedagógico do Curso).

Aprovado ajuste curricular pela Resolução nº 089, do Conselho Superior, de 04 de

novembro de 2013.

Aprovado ajuste curricular pela Resolução nº 171, do Conselho Superior, de 28 de

novembro de 2014.

Reconhecido pela Portaria nº 699, do Ministério da Educação, de 01 de outubro de

2015.

(5)

Ana Paula Ribeiro

Diretor(a) Geral do Câmpus

Rodrigo Ferreira Machado

Diretor(a) de Ensino Câmpus

Joseane Erbice dos Santos

Coordenador(a) Geral de Ensino do Câmpus

Anna Carolina Cerato Confortin

Coordenador(a) do Curso

Equipe de elaboração

Núcleo Docente Estruturante

Colaboração Técnica

Núcleo Pedagógico do Câmpus Alegrete Assessoria Pedagógica da PROEN

Dilma Rousseff

Presidente da República

Renato Janine Ribeiro

Ministro da Educação

Marcelo Machado Feres

Secretário da Educação Profissional e Tecnológica

Carla Comerlato Jardim

Reitora do Instituto Federal Farroupilha

Nídia Heringer

Pró-Reitora de Desenvolvimento Institucional

Vanderlei José Pettenon

Pró-Reitor de Administração

Sidinei Cruz Sobrinho

Pró-Reitor de Ensino

Raquel Lunardi

Pró-Reitora de Extensão

Arthur Pereira Frantz

Pró-Reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA

(6)

Sumário

1. Detalhamento do curso ...14

2. Contexto educacional ...14

2.1. Histórico da Instituição ...14

2.2. Justificativa de oferta do curso ...15

2.3. Objetivos do Curso ...16

2.3.1. Objetivo Geral ...16

2.3.2. Objetivos Específicos ...16

2.4. Requisitos e formas de acesso ...17

3. Políticas institucionais no âmbito do curso ...17

3.1. Políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão ...17

3.2. Políticas de Apoio ao discente ...18

3.2.1. Assistência Estudantil ...18

3.2.2. Núcleo Pedagógico Integrado (NPI) ...19

3.2.3. Atendimento Pedagógico, Psicológico e Social ...19

3.2.4. Atividades de Nivelamento ...19

3.2.5. Mobilidade Acadêmica ...20

3.2.6. Educação Inclusiva ...20

3.2.6.1. Núcleo de Apoio as Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais (NAPNE) ...21

3.2.6.2. Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABI) ...21

3.2.7. Programa Permanência e Êxito ...22

3.2.8. Acompanhamento de Egressos ...22

4. Organização didático-pedagógica ...23

4.1. Perfil do Egresso ...23

4.1.1. Áreas de atuação do Egresso ...24

4.2. Metodologia ...25

4.3. Organização Curricular ...27

4.4. Matriz Curricular ...29

4.4.1. Pré-Requisitos ...32

(7)

4.6. Prática Profissional ...36

4.6.1. Prática Profissional Integrada ...36

4.6.2. Estágio Curricular Supervisionado ...37

4.7. Trabalho de Conclusão de Curso ...37

4.8. Atividades Complementares ...38 4.9. Disciplinas Eletivas ...39 4.10. Avaliação ...39 4.10.1. Avaliação da Aprendizagem ...39 4.10.2. Autoavaliação Institucional ...40 4.10.3. Avaliação do Curso ...40

4.11. Critérios e procedimentos para aproveitamento de estudos anteriores ...41

4.12. Critérios e procedimentos de certificação de conhecimento e experiências anteriores ...41

4.13. Expedição de Diploma ...41

4.14. Ementário ...42

4.14.1. Componentes curriculares obrigatórios ...42

4.14.2. Componentes curriculares eletivos ...67

5. Corpo docente e técnico administrativo em educação ...74

5.1. Corpo Docente ...74

5.1.1. Atribuições do Coordenador ...75

5.1.2. Colegiado do Curso ...75

5.1.3. Núcleo Docente Estruturante (NDE) ...75

5.2. Corpo Técnico Administrativo em Educação ...76

5.3. Políticas de capacitação do corpo Docente e Técnico Administrativo em Educação ...78

6. Instalações físicas ...78

6.1. Biblioteca ...78

6.2. Áreas de ensino específicas ...79

6.3. Áreas de esporte e convivência ...81

6.4. Áreas de atendimento ao discente ...81

(8)

ZOOTECNIA

Campus

Alegrete

ZOOTECNIA

Campus

Alegrete

nial do Passo Novo. Naquela ocasião, uma experiên-cia pioneira de reforma agrária ao desapropriar uma antiga fazenda e instalar um Posto Agropecuário, Patrulha Agrícola, Cooperativa, Centro de Tratorista e Grupo Escolar. Com toda essa estrutura, acreditava--se que a colônia seria um modelo de desenvolvi-mento para a região.

Desde então, cresce a influência da Instituição junto a comunidade externa no intuito de contemplar seus objetivos de trazer conhecimento e desenvolvi-mento à região a qual está inserida, visando opor-tunizar a comunidade escolar, inclusive estudantes egressos do próprio IF Farroupilha – Campus Ale-grete, uma verticalização do ensino a partir de cur-sos que estejam intimamente agregados à realidade regional. No IF Farroupilha o Curso de Zootecnia teve início de suas atividades no ano de 2010, sendo desde então, dado ênfase à necessidade de se valorizar a criatividade intelectual do discente e a importância do trabalho em equipe, destacando-se novas ações pedagógicas demandadas para o novo século.

Portudo, o projeto de ações do Plano Pedagógico do Curso de Bacharelado em Zootecnia deverá ser continuamente revisitado, a fim de afirmar a constru-ção coletiva, o valor e o significado para cada sujeito e para a comunidade educacional. A partir de sua criação e de suas futuras revisões, toda a comunidade escolar (pais, alunos, professores e servidores técnico--administrativos) estará empenhada na manutenção da qualidade de ensino oferecida no curso.

2.2. Justificativa de oferta do

curso

O curso de Graduação em Zootecnia, com visão ampla acerca dos processos de produção animal, incorpora variáveis sociais, econômicas, políticas e ambientais inseridas em um contexto de significativo crescimento das empresas como também, o fortale-cimento, da agricultura familiar.

Alegrete é o maior município, do Rio Grande do Sul em extensão. As propriedades rurais ou unidades produtivas foram estratificadas conforme o tamanho da área. No município, 56% dos estabelecimentos tem menos que 100 ha e apenas 8,6% mais de 1000 ha.

As oportunidades de renda e qualidade de vida, a nova geração ligada ao meio rural vislumbra um futuro promissor também nas propriedades que fazem o Produto Interno Bruto (PIB) gaúcho inflar com reflexos de supersafras e crescente produção animal.

A economia atual é constituída basicamente pela agricultura, com predomínio do arroz irrigado, e pecuária de corte. Os indicadores econômicos mos-tram um PIB total de R$ 1.022.330, 821 mil e um PIB per capita de R$ 12.851,75 (Fonte: IBGE, 2008). No entanto, frente às dificuldades enfrentadas pelo

setor nos últimos anos, há uma crescente demanda por atividades agrícolas diversificadas, explorando as potencialidades regionais, como também pela modernização e eficientização das já existentes, desafio este que o curso de Zootecnia passa a assumir.

A região apresenta ainda alguns problemas ambientais ligados à própria dinâmica natural, agravados pelo tipo de uso do solo ou atividades econômicas. Assim verifica-se na área, por exemplo, a ocorrência de erosão e arenização, além da cres-cente escassez de água relacionada especialmente ao aumento da utilização do recurso pela lavoura arrozeira em épocas de estiagem. Pode-se constatar na área, também o desmatamento das margens dos rios que colabora para o agravamento dos problemas resultantes de períodos de chuvas concentradas com a consequente ocorrência de enchentes. Há ainda a contaminação do solo e da água pelo uso de insumos químicos e agrotóxicos, por isso a área apresenta, segundo a FEPAM, alta prioridade para o controle dos impactos da atividade agrícola.

Contudo, o Brasil configura-se como potencial fornecedor de alimentos para o mundo. Razões pelas quais, tradicionais parceiros comerciais como a União Europeia e os Estados Unidos, além de novos compradores, como o Oriente Médio, os países do Sudeste Asiático e a Europa Oriental, tem estreitado relações comerciais. Essa conjuntura torna impera-tiva a formação de Profissionais com sólido conhe-cimento científico, possuidor de consciência ética, política, com visão crítica e global da conjuntura econômica, social, política e cultural da região onde atuam do Brasil e do Mundo.

Em 2011, o rebanho bovino brasileiro totali-zou 180 milhões de bovinos (ANUALPEC, 2012). Segundo este mesmo anuário, o abate sob fiscaliza-ção, aproximou-se de 41,2 milhões de cabeças, que resulta numa taxa de abate de 23,3%. As exporta-ções de carne bovina, em 2010 alcançaram mais de 1.700.000 toneladas de equivalente carcaça (TEC), colocando o Brasil, desde então, como maior expor-tador de carne do mundo. Mesmo com destaque no cenário internacional pela capacidade competitiva, a produção de carne bovina brasileira está muito aquém do seu potencial. Nesse escopo, Alegrete, é detentora do maio rebanho bovino do estado, com aproximadamente 540 mil animais. Além disso, o município conta com ampla estrutura para criação dos animais, abate e processamento da carne.

Em relação à produção de leite brasileira, ocu-pamos o ranking dos maiores produtores mundiais. O Rio Grande do Sul produz mais de 4 bilhões de litros de leite por ano. A produção envolve 121 mil produtores e um rebanho de 1,5 milhão de vacas. O parque industrial reúne mais de 200 indústrias de laticínios, com Inspeção Federal, estadual ou muni-cipal. O Estado é o segundo do país, atrás apenas de Minas Gerais, na atividade leiteira, que responde

1. Detalhamento do curso

Denominação do Curso: Curso Superior de Bacharelado em Zootecnia Grau: Bacharelado

Modalidade: Presencial

Área de conhecimento (conforme tabela da CAPES): Ciências Agrárias

Ato de Criação do curso: Autorizado pela Resolução Ad Referendum nº 001, do Conselho Superior, de fevereiro

de 2010 (retificada pela Resolução nº 045, de 20 de junho de 2013, que aprova a Criação do Curso e o PPC).

Quantidade de Vagas: 35

Turno de oferta: Integral (Manhã e Tarde) Regime Letivo: Semestral

Regime de Matrícula: por componente curricular Carga horária total do curso: 3938 horas

Carga horária de estágio: 300 horas Carga horária de TCC: 108 horas Carga horária de ACC: 200 horas

Tempo de duração do Curso: 10 semestres (5 anos)

Tempo máximo para Integralização Curricular: 18 semestres (9 anos)

Periodicidade de oferta: Anual

Local de Funcionamento: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha – Câmpus

Ale-grete - RS 377, Km27, Passo Novo, AleAle-grete- RS

Coordenador(a) do Curso: Anna Carolina Cerato Confortin

Contato do(a) Coordenador(a): anna.confortin@iffarroupilha.edu.br

2. Contexto educacional

2.1. Histórico da Instituição

O Instituto Federal Farroupilha (IF Farroupilha) foi criado a partir da Lei 11.892/2008, mediante a inte-gração do Centro Federal de Educação Tecnológica de São Vicente do Sul com sua Unidade Descentralizada de Júlio de Castilhos e da Escola Agrotécnica Federal de Alegrete, além de uma Unidade Descentralizada de Ensino que pertencia ao Centro Federal de Educação Tecnológica de Bento Gonçalves, situada no município de Santo Augusto. Assim, o IF Farroupilha teve na sua origem quatro Câmpus: Câmpus São Vicente do Sul, Câmpus Júlio de Castilhos, Câmpus Alegrete e Câmpus Santo Augusto.

No ano de 2010, o IF Farroupilha expandiu-se com a criação do Câmpus Panambi, Câmpus Santa Rosa e Câmpus São Borja; no ano de 2012, com a transformação do Núcleo Avançado de Jaguari em Câmpus, em 2013, com a criação do Câmpus Santo Ângelo e com a implantação do Câmpus Avançado de Uruguaiana. Em 2014 foi incorporado ao IF Farrou-pilha o Colégio Agrícola de Frederico Westphalen, que passou a chamar Câmpus Frederico Westphalen e foram instituídos seis Centros de Referência nas cidades de São Gabriel, Santa Cruz do Sul, Não-Me--Toque, Quaraí, Carazinho e Santiago. Assim, o IF Farroupilha constitui-se por dez Câmpus e um Câm-pus Avançado, em que ofertam cursos de formação inicial e continuada, cursos técnicos de nível médio, cursos superiores e cursos de pós-graduação, além de outros Programas Educacionais fomentados pela

Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC). Além desses câmpus, o IF Farroupilha atua em 35 cidades do Estado, com 37 polos que ofertam cursos técnicos na modalidade de ensino a distância.

A sede do IF Farroupilha, a Reitoria, está loca-lizada na cidade de Santa Maria, a fim de garantir condições adequadas para a gestão institucional, facilitando a comunicação e integração entre os câmpus. Enquanto autarquia, o IF Farroupilha possui autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didático-pedagógica e disciplinar, atuando na oferta de educação superior, básica e profissional, pluri-curricular e multicampi, especializada na oferta de educação profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino. Nesse sentido, os Institutos são equiparados às universidades, como instituições acreditadoras e certificadoras de competências profissionais, além de detentores de autonomia universitária.

Com essa abrangência, o IF Farroupilha visa à interiorização da oferta de educação pública e de qua-lidade, atuando no desenvolvimento local a partir da oferta de cursos voltados para os arranjos produtivos, culturais, sociais e educacionais da região. Assim, o IF Farroupilha, com sua recente trajetória institucional, busca perseguir este propósito, visando constituir-se em referência na oferta de educação profissional e tecnológica, comprometida com as realidades locais.

O Campus Alegrete do Instituto Federal Far-roupilha, local de oferta do Curso de Bacharelado em Zootecnia, assenta-se onde antes existiu a Escola Agrícola criada em 1954 objetivando atender jovens oriundos de famílias de agricultores do Núcleo

(9)

Colo-ZOOTECNIA

Campus

Alegrete

ZOOTECNIA

Campus

Alegrete

científico-tecnológica da área da produção animal;

– Formar cidadãos com a capacidade de aplicar seus conhecimentos de forma independente e ino-vadora, respeitando princípios éticos e de acordo com uma visão crítica de sua atuação profissional na sociedade.

– Qualificar e certificar profissionais aptos a aplicar medidas de fomento à produção animal, instituindo ou adotando processos que promovam o aprimoramento das diversas espécies e raças, com condicionamento de sua melhor adaptação ao meio ambiente, com vistas aos objetivos de sua criação e ao destino de seus produtos.

– Qualificar e certificar profissionais em zoo-tecnia para exercer a supervisão técnica das exposições agropecuárias oficiais, bem como a das estações experimentais destinadas à criação animal

– Qualificar e certificar profissionais em zoo-tecnia para participar dos exames realizados nos animais para efeito de sua inscrição nas Sociedades de Registro Genealógico.

– Formar profissionais com espírito empreen-dedor e capazes de atuar em equipes multidisci-plinares.

2.4. Requisitos e formas de

acesso

Para ingresso no curso de Zootecnia é necessário ter concluído o ensino médio e ter sido aprovado no processo seletivo, conforme critérios de edital próprio. O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tec-nologia Farroupilha destina as vagas para ingresso por meio de Processo Seletivo Próprio e/ou através do Sistema de Seleção Unificada (SISU). Desse total de vagas, 5% são destinadas para Pessoas com Deficiência (PD), conforme o Decreto nº 3298/90.

Além disso, o Processo Seletivo para Ingresso nos cursos superiores do IF Farroupilha, em consonância com a Lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012, com o Decreto nº 7.824, de 11 de outubro de 2012, com a Portaria Normativa nº 18, de 11 de outubro de 2012, reserva, no mínimo, 50% das vagas para candidatos oriundos de escola pública, assim distribuídas:

– candidatos que tenham cursado integralmente o Ensino Médio em Escola Pública, com renda familiar bruta mensal igual ou inferior a 1,5 salários-mínimos (um salário-mínimo e meio) per capita (EP≤1,5);

– candidatos que tenham cursado integralmente o Ensino Médio em Escola Pública, com renda familiar bruta mensal igual ou inferior a 1,5 salários-mínimos (um salário-mínimo e meio) per capita, autodeclarados pretos (PRE), pardos (PAR) ou indígenas (IND), conforme dados do IBGE;

– candidatos que tenham cursado integralmente

o Ensino Médio em Escola Pública, com renda familiar bruta mensal superior a 1,5 salários--mínimos (um salário-mínimo e meio)  per capita (EP>1,5);

– candidatos que tenham cursado integralmente o Ensino Médio em Escola Pública, com renda familiar bruta mensal superior a - 1,5 salários--mínimos (um salário-mínimo e meio) per capita, autodeclarados pretos (PRE), pardos (PAR) ou indígenas (IND), conforme dados do IBGE;

Em caso de vaga ociosa no curso, decorrente de evasão ou transferência, o IF Farroupilha abrirá Edital para transferência e/ou para portadores de Diploma.

3. Políticas institucionais no

âmbito do curso

3.1. Políticas de Ensino, Pesquisa

e Extensão

As políticas institucionais de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas no âmbito do Curso de Zoo-tecnia estão em consonância com as políticas constan-tes no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) do Instituto Federal Farroupilha, as quais convergem e contemplam as necessidades do curso.

O ensino proporcionado pelo IF Farroupilha é oferecido por cursos e programas de formação inicial e continuada, de educação profissional técnica de nível médio e de educação superior de graduação e de pós-graduação, desenvolvidos articuladamente à pesquisa e à extensão, sendo o currículo fundamen-tado em bases filosóficas, epistemológicas, metodoló-gicas, socioculturais e legais, expressas no seu projeto Político Pedagógico Institucional e norteadas pelos princípios da estética, da sensibilidade, da política, da igualdade, da ética, da identidade, da interdisci-plinaridade, da contextualização, da flexibilidade e da educação como processo de formação na vida e para a vida, a partir de uma concepção de sociedade, trabalho, cultura, ciência, tecnologia e ser humano.  Além das atividades de ensino realizadas no âmbito do currículo, a instituição oferece o finan-ciamento a Projetos de Ensino através do Programa Institucional de Projetos de Ensino (PROJEN), com vistas ao aprofundamento de temas relacionados à área formativa do curso, nos quais os alunos par-ticipantes podem atuar como bolsistas, monitores, público alvo ou ainda visando aprofundar seus conhecimentos.

As ações de pesquisa do IF Farroupilha cons-tituem um processo educativo para a investigação, objetivando a produção, a inovação e a difusão de conhecimentos científicos, tecnológicos, artístico--culturais e desportivos, articulando-se ao ensino e à extensão e envolvendo todos os níveis e modalidades de ensino, ao longo de toda a formação profissional, por 2,13% do PIB gaúcho, o que equivale a cerca

de R$ 6 bilhões (ANUALPEC, 2012). Porém, no município de Alegrete, apenas nesses últimos anos, a atividade leiteira tem ganhado visibilidade, aja visto grande empenho dos gestores locais em desenvolver a produção firmando Alegrete, como nova fronteira produtiva.

Em relação a outros principais rebanhos brasi-leiros, o maior crescimento populacional ocorreu na suinocultura (35,2 milhões de unidades), com 3,3%, seguida da de aves (821,5 milhões), com 1,1%. No período, todos os produtos de origem animal registraram aumento, com destaque para o leite de bovinos (25,4 bilhões de litros) e os ovos de poedeiras comerciais (2,9 bilhões de dúzias), com 2,9% e 5,8%, respectivamente (IBGE, 2008).

Outra atividade ligada ao agronegócio que tem grande importância econômica no Brasil é a criação de frangos, sendo o terceiro maior produtor mundial (FAO, 2006). Este quadro se mantém, sendo que no ano de 2010 a produção de carne de frango foi de 16.222, 12.500 e 11.420 mil toneladas, respectivamente para EUA, China e Brasil (ANUALPEC - 2012). His-toricamente, a região da fronteira oeste do estado do Rio Grande do Sul, não possui tradição na criação de aves e suínos. Bem por isso, vislumbra-se, pelo avança dos cultivos de grãos nessa região, grande potencial a essas atividades.

Já os ovinos têm apresentado grande crescimento do efetivo gaúcho, conforme levantamentos pecuários realizados pelo Departamento de Produção Animal da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Agrone-gócio (2012), sendo que a distribuição da população ovina gaúcha continua concentrada na região sul do Estado, em especial, nas mesorregiões sudoeste e sudeste. Corroborando, o mercado da carne ovina encontrasse em franca ascensão. Nos últimos anos têm-se evidenciado um processo sólido de valoriza-ção da carne ovina no mercado doméstico, por meio do crescimento linear, dos preços nominais. Dessa forma, o progresso da pecuária gaúcha deve muito ao desenvolvimento da ovinocultura. Atentos a essas prerrogativas, o governo do estado do Rio Grande do Sul criou a câmara setorial da ovinocultura (SEAPA, 2012).

Oportunamente, Alegrete possui todos os atribu-tos necessários para ser um grande exportador, pois, como já mencionado, conta com o segundo maior rebanho ovino estado (ARCO, 2010).

Neste sentido, o Zootecnista, tem muito a contri-buir na melhoria desta situação, visto que o emprego de tecnologias e conhecimentos desse Profissional pode alavancar os setores produtivos regionais, revertendo-se assim, o cenário atual.

Nessa perspectiva, o presente Projeto Pedagógico de Curso (PPC) se justifica por almejar atender em ple-nitude o princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, isto porque constituem as três

funções básicas da Instituição, devendo ser equiva-lentes e merecer igualdade em tratamento. Implica, ainda, favorecer processos de ensino-aprendizagem que atendam às expectativas dos discentes, do mer-cado de trabalho e da sociedade.

O curso tem uma trajetória recente, que data o ano de 2010, quando foi autorizado o seu funciona-mento. Desde então, tem passado por atualizações curriculares para atender as novas diretrizes da edu-cação superior e as correções apontadas pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Curso, Colegiado de Curso e demais envolvidos no processo.

Considerando-se a dinâmica evolutiva dos pro-cessos de ensino-aprendizagem, dos conhecimentos abordados no curso e da própria sociedade, torna-se importante afirmar que a construção e (re) avaliação do projeto político pedagógico deve ser um processo contínuo visando seu constante aperfeiçoamento para acompanhar o desenvolvimento Institucional e os avanços da profissão no cenário brasileiro.

Assim, o curso de Zootecnia proporciona uma consciência comunitária e um incentivo para seus egressos criarem novos empreendimentos, novas perspectivas, valorizar os produtos regionais, valo-rizar a prática da diversidade produtiva, atender as demandas do pequeno proprietário rural. A multidis-ciplinaridade do curso de Zootecnia vai ao encontro das soluções para esses entraves, além de oferecer ao mercado brasileiro, profissionais capacitados a enfrentar as demais realidades do nosso país.

2.3. Objetivos do Curso

2.3.1. Objetivo Geral

O curso de Bacharelado em Zootecnia tem por objetivo a formação integral de novos cientistas e pro-fissionais atuantes na área da Zootecnia, de forma que estes tenham conhecimento técnico e científico que os tornem capazes de ser agentes de transformação da realidade e aptos a aplicar estes conhecimentos de forma inovadora e transformadora, nas diferen-tes áreas de conhecimento da Zootecnia, e para que sejam capazes de adaptar-se às constantes mudanças tecnológicas e sociais da sociedade contemporânea, em atendimento às demandas da sociedade.

2.3.2. Objetivos Específicos

– Proporcionar ao discente o domínio dos fun-damentos e das tecnologias associadas à produção animal, formação cultural, social e econômica capacitando-o a solucionar problemas na atividade fim da Zootecnia;

– Desenvolver no discente a capacidade de abstração, raciocínio lógico e a habilidade para aplicação de métodos científicos, permitindo realizar suas atividades, promovendo a evolução

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ZOOTECNIA

Campus

Alegrete

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Terceirizada. E oferece em sua infraestrutura: refeitório, moradia estudantil, lavanderia, sala de convivência, espaço para as organizações estudantis.

3.2.2. Núcleo Pedagógico Integrado

(NPI)

O Núcleo Pedagógico Integrado (NPI) é um órgão estratégico de planejamento, apoio e assessoramento didático-pedagógico, vinculado à Direção de Ensino do Câmpus, ao qual cabe auxiliar no desenvolvimento do Projeto de Desenvolvimento Institucional (PDI), no Projeto Político Pedagógico Institucional (PPI) e na Gestão de Ensino do Câmpus, comprometido com a realização de um trabalho voltado às ações de ensino e aprendizagem, em especial no acom-panhamento didático-pedagógico, oportunizando, assim, melhorias na aprendizagem dos estudantes e na formação continuada dos docentes e técnico--administrativos em educação.

O NPI é constituído por servidores que se inter-relacionam na atuação e operacionalização das ações que permeiam os processos de ensino e aprendizagem na instituição. Tendo como membros natos os servidores no exercício dos seguintes cargos e/ou funções: Diretor (a) de Ensino; Coordenador(a) Geral de Ensino; Pedagogo(o); Responsável pela Assistência Estudantil no Câmpus; Técnico(s) em Assuntos Educacionais lotado(s) na Direção de Ensino. Além dos membros citados poderão ser con-vidados para compor o Núcleo Pedagógico Integrado, como membros titulares, outros servidores efetivos do Câmpus.

A finalidade do NPI é proporcionar estraté-gias, subsídios, informações e assessoramento aos docentes, técnico-administrativos em educação, edu-candos, pais e responsáveis legais, para que possam acolher, entre diversos itinerários e opções, aquele mais adequado enquanto projeto educacional da instituição e que proporcione meios para a formação integral, cognitiva, inter e intrapessoal e a inserção profissional, social e cultural dos estudantes.

Além do mais, a constituição desse núcleo tem como objetivo, promover o planejamento, imple-mentação, desenvolvimento, avaliação e revisão das atividades voltadas ao processo de ensino e aprendi-zagem em todas as suas modalidades, formas, graus, programas e níveis de ensino, com base nas diretrizes institucionais.

O envolvimento do NPI abrange em seu tra-balho a elaboração, reestruturação e implantação do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), o desenvolvimento de atividades voltadas à discus-são, orientação, elaboração e garantia de execução dos Projetos Pedagógicos dos Cursos em todos os níveis e modalidades ofertados no Câmpus, a divul-gação e orientação sobre novos saberes, legislações d a educação e ensino técnico e tecnológico, na prevenção de dificuldades que possam interferir no

bom inter-relacionamento entre todos os integrantes das comunidades educativas do Câmpus. garantir a comunicação clara, ágil e eficiente entre os envol-vidos nas ações de ensino e aprendizagem, para efetivar a coerência e otimizar os resultados, como também demais objetivos e atividades que venham ao encontro a garantia da qualidade de ensino que esteja relacionado com a finalidade e objetivos do NPI de cada Câmpus.

3.2.3. Atendimento Pedagógico,

Psicológico e Social

O IF Farroupilha – Câmpus Alegrete possui uma equipe de profissionais voltada ao atendimento peda-gógico, psicológico e social dos estudantes, tais como: psicólogo, pedagogo, educador especial, assistente social, técnico em assuntos educacionais e assistente de alunos.

A partir do organograma institucional estes profissionais atuam em setores como: Coordenação de Assistência Estudantil (CAE), Coordenação de Ações Inclusivas (CAI) e Núcleo Pedagógico Inte-grado (NPI), os quais desenvolvem ações que tem como foco o atendimento ao discente.

O atendimento psicopedagógico compreende atividades de orientação e apoio ao processo de ensino e aprendizagem, tendo como foco não ape-nas o estudante, mas todos os sujeitos envolvidos, resultando, quando necessário, na reorientação deste processo.

As atividades de apoio psicopedagógico atende-rão a demandas de caráter pedagógico, psicológico, social, psicopedagógico, entre outros, através do atendimento individual e/ou em grupos, com vis-tas à promoção, qualificação e ressignificação dos processos de ensino e aprendizagem.

Os estudantes com necessidade especiais de aprendizagem terão atendimento educacional especializado pelo Núcleo de Apoio as Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais (NAPNE), que visa oferecer suporte ao processo de ensino e aprendizagem de estudantes com deficiência, trans-tornos globais do desenvolvimento e altas habilida-des/superdotação, envolvendo também orientações metodológicas aos docentes para a adaptação do processo de ensino às necessidades destes sujeitos.

Ainda cabe ressaltar a participação da equipe em Comissões Disciplinares as quais, durante essas ati-vidades, avaliam o desempenho e o comportamento do estudante. Nesses momentos, alunos, docentes, equipe pedagógica e setor de assistência estudantil procuram contribuir para o aprimoramento do desempenho escolar do aluno.

3.2.4. Atividades de Nivelamento

Entende-se por nivelamento o desenvolvimento com vistas ao desenvolvimento social, tendo como

objetivo incentivar e promover o desenvolvimento de programas e projetos de pesquisa, articulando--se com órgãos de fomento e consignando em seu orçamento recursos para esse fim. Neste sentido, são desenvolvidas as seguintes ações: apoio à ini-ciação científica, a fim de despertar o interesse pela pesquisa e instigar os estudantes na busca de novos conhecimentos.

O IF Farroupilha possui um Programa Institu-cional de Pesquisa, que prevê o Processo Seletivo de Cadastro e Aprovação de Projetos de Pesquisa – Boas Ideias, o qual aprova e classifica os projetos; Mentes Brilhantes, que disponibiliza taxa de bancada para custear o projeto e Jovens Cientistas, que oferece bolsa para alunos, além de participar de editais do CNPq (PIBIC-AF, PIBIC, PIBIC-EM; PIBITI), da Capes (Jovens talentos para a Ciência) e da FAPERGS (PROBITI, PROBIC). No mesmo enfoque, há o Pro-grama Institucional de Incentivo à Produtividade em Pesquisa e Inovação Tecnológica do Instituto Federal Farroupilha, que oferece bolsa de pesquisador para os docentes.

As ações de extensão constituem um processo educativo, científico, artístico-cultural e desportivo que se articula ao ensino e à pesquisa de forma indis-sociável, com o objetivo de intensificar uma relação transformadora entre o IF Farroupilha e a sociedade e tem por objetivo geral incentivar e promover o desenvolvimento de programas e projetos de extensão, articulando-se com órgãos de fomento e consignando em seu orçamento recursos para esse fim. 

O Instituto possui o programa institucional de incentivo à extensão (PIIEX), no qual os estudantes podem auxiliar os coordenadores na elaboração e execução destes projetos. Os trabalhos de pesquisas e extensão desenvolvidos pelos acadêmicos podem ser apresentados na Mostra Acadêmica Integrada do Câmpus e na Mostra da Educação Profissional e Tec-nológica promovida por todos os Câmpus do Instituto, além disso, é dado incentivo a participação de even-tos, como Congressos, Seminários entre outros, que estejam relacionados a área de atuação dos mesmos.  Os estudantes do curso de Zootecnia são esti-mulados a participar dos projetos e atividades na área de ensino, pesquisa e extensão, os quais poderão ser aproveitados no âmbito do currículo como atividade complementar, conforme normativa prevista neste PPC.

3.2. Políticas de Apoio ao discente

Nos tópicos abaixo estão descritas as políticas do IF Farroupilha voltadas ao apoio aos discentes, des-tacando-se as políticas de assistência aos estudantes, apoio pedagógico, psicológico e social, oportunidades para mobilidade acadêmica e educação inclusiva.

3.2.1. Assistência Estudantil

A Assistência Estudantil do IF Farroupilha é uma Politica de Ações, que têm como objetivos garantir o acesso, o êxito, a permanência e a participação de seus alunos no espaço escolar. A Instituição, atendendo o Decreto nº7234, de 19 de julho de 2010, que dispõe sobre o Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES), aprovou por meio da Resolução n°12/2012 a Política de Assistência Estudantil do Instituto Fede-ral de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha, a qual estabelece os princípios e eixos que norteiam os programas e projetos desenvolvidos nos seus câmpus. A Política de Assistência Estudantil abrange todas as unidades do IF Farroupilha e tem entre os seus objetivos: promover o acesso e permanência na perspectiva da inclusão social e da democratiza-ção do ensino; assegurar aos estudantes igualdade de oportunidades no exercício de suas atividades curriculares; promover e ampliar a formação inte-gral dos estudantes, estimulando a criatividade, a reflexão crítica, as atividades e os intercâmbios de caráter cultural, artístico, científico e tecnológico; bem como estimular a participação dos educandos, por meio de suas representações, no processo de gestão democrática.

Para cumprir com seus objetivos, o setor de Assistência Estudantil possui alguns programas como: Programa de Segurança Alimentar e Nutri-cional; Programa de Promoção do Esporte, Cultura e Lazer; Programa de Atenção à Saúde; Programa de Apoio à Permanência; Programa de Apoio Didático--Pedagógico, entre outros.

Dentro de cada um desses programas existem linhas de ações, como, por exemplo, auxílios finan-ceiros aos estudantes, prioritariamente aqueles em situação de vulnerabilidade social (auxílio perma-nência, auxílio transporte, auxílio às atividades extra--curriculares remuneradas, auxílio alimentação) e, em alguns câmpus, moradia estudantil.

A Política de Assistência Estudantil, bem como seus programas, projetos e ações, é concebida como um direito do estudante, garantido e financiado pela Instituição por meio de recursos federais, assim como pela destinação de, no mínimo, 5% do orçamento anual de cada Câmpus para este fim.

Para o desenvolvimento destas ações, cada Câmpus do Instituto Federal Farroupilha possui em sua estrutura organizacional uma Coordenação de Assistência Estudantil (CAE), que, juntamente com uma equipe especializada de profissionais e de forma articulada com os demais setores da Instituição, trata dos assuntos relacionados ao acesso, permanência, sucesso e participação dos alunos no espaço escolar, A CAE do Câmpus Alegrete é composta por uma equipe de quinze servidores, sendo Psicólogos, Assistentes de alunos, Nutricionistas, Odontólogas, Auxiliar de Enfermagem, Assistente Social, Técnica em Enfermagem, Médica e funcionários de Firma

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Educação Inclusiva, o Câmpus Alegrete conta com a Coordenação de Ações Inclusivas (CAI), que cons-titui os Núcleos Inclusivos de Apoio aos Estudantes (NAE): Núcleo de Apoio as Pessoas com Necessi-dades Educacionais Especiais (NAPNE), Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABI) e Núcleo de Gênero.

3.2.6.1. Núcleo de Apoio as Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais (NAPNE)

O Núcleo de Apoio as Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais Especificas do Instituto Fede-ral Farroupilha (NAPNE), instituído com a Resolu-ção nº 14/2010, dessa instituiResolu-ção, é setor deliberativo, vinculado à Coordenação de Ações Inclusivas, e tem por finalidade desenvolver políticas, ações e projetos no intuito de garantir a inclusão no IF Farroupilha.

Nesse sentido, são atribuições do NAPNE:

– Promover a implantação e consolidação de políticas inclusivas no IF Farroupilha;

– Buscar minimizar barreiras arquitetônicas, comunicacionais, metodológicas, instrumentais, programáticas e atitudinais enfrentadas pela comunidade acadêmica;

– Orientar os docentes quanto às adaptações de materiais didático-pedagógicos para as disciplinas;

– Acompanhar o processo de elaboração do planejamento e das avaliações para os alunos incluídos, conjuntamente com os docentes, a fim de realizar as adaptações necessárias;

– Promover cursos de formação continuada à comunidade acadêmica sobre assuntos relacio-nados à inclusão;

– Acompanhar e orientar individualmente os discentes com deficiência nas atividades acadê-micas;

– Atender às pessoas com deficiência do câmpus com vistas a maximizar suas potencialidades;

– Articular os diversos setores da instituição buscando estimular a inclusão das pessoas com deficiência;

– Sinalizar prioridades de ações, aquisição de equipamentos, softwares e materiais didático--pedagógicos a serem utilizados nas práticas educativas voltadas aos alunos incluídos;

– Atuar em consonância com o Núcleo Pedagó-gico Integrado, no intuito de garantir processos de ensino qualificados aos educandos com defi-ciência;

– Participar e/ou implementar atividades de pesquisa, ensino e extensão com foco na educação inclusiva;

– Auxiliar nos processos seletivos do IF Far-roupilha buscando garantir acessibilidade dos candidatos;

– Zelar pelas condições de acesso, permanência

e conclusão dos cursos pelos alunos da instituição;

– Estabelecer processo de registro sistemático quanto ao acompanhamento realizado aos alunos com deficiência;

– Trabalhar de forma articulada com a CAI e demais setores inclusivos do câmpus.

O Núcleo de Atendimento a Pessoas com Necessi-dades Específicas é o setor que articula as ações inclu-sivas no âmbito do Câmpus Alegrete, tendo como principal objetivo formar na instituição uma cultura da educação para a convivência e o respeito à diversidade. Nesse sentido, realiza o acompanhamento dos alunos com necessidades educacionais especiais, organiza adaptações curriculares e assessora os docentes no encaminhamento das atividades adaptadas em sala de aula e nos demais espaços do Câmpus.

No Câmpus Alegrete, o NAPNE atua em uma sala própria e conta com Coordenação e vice-coordenação, membros dos segmentos discente, docente e técnico administrativo e duas bolsistas que atuam no aten-dimento ao público e aos alunos que necessitam de atendimento individualizado juntamente com os pro-fissionais da área. Ainda, é possibilitado aos discentes a integração às atividades do núcleo como monitores.

Tendo em vista o acesso significativo de estu-dantes que fazem parte do público-alvo da Educação Especial nos diferentes níveis e modalidades de Edu-cação no IF Farroupilha, e considerando o Decreto nº 7.611/2011 e a Lei nº 12.764/12, essa instituição imple-mentou o Atendimento Educacional Especializado (AEE). O Regulamento do AEE no IF Farroupilha (Resolução nº 015/15) define como alunado desse atendimento os estudantes com deficiência, com transtorno do espectro do autismo, que apresentam altas habilidades/superdotação e transtornos globais de desenvolvimento, seguindo as indicações da Polí-tica Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (BRASIL, 2008). Trata-se de um serviço oferecido no turno oposto ao turno de oferta regular do estudante, no qual um profissional com formação específica na área, desenvolve atividades de complementação e suplementação dos conteúdos desenvolvidos na sala de aula comum. Esse atendi-mento é realizado em uma Sala de Recursos Multifun-cionais e prevê, além do uso de recursos diferenciados, orientações aos professores.

3.2.6.2. Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABI)

O Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indíge-nas (NEABI), instituído com a Resolução n° 23/2010, conforme documento denominado Manual do Pro-fessor, do IF Farroupilha (2012, p.15), “é constituído por grupos de Ensino, Pesquisa e Extensão voltados para o direcionamento de estudos e ações para as questões étnico-raciais. A intenção é implementar as leis n° 10.639/2003 e n° 11.645/2008 que instituí as de atividades formativas que visem recuperar

conhe-cimentos que são essenciais para o que o estudante consiga avançar no itinerário formativo de seu curso com aproveitamento satisfatório. Tais atividades serão asseguradas ao discente, por meio de:

a) disciplinas de formação básica, na área do curso, previstas no próprio currículo do curso, visando retomar os conhecimentos básicos a fim de dar condições para que os estudantes consigam prosseguir no currículo;

b) projetos de ensino elaborados pelo corpo docente do curso, aprovados no âmbito do Programa Institucional de Projetos de Ensino, voltados para conteúdos/temas específicos com vistas à melhoria da aprendizagem nos cursos superiores;

c) programas de educação tutorial, que incen-tivem grupos de estudo entre os estudantes de um curso, com vistas à aprendizagem cooperativa;

d) demais atividades formativas promovidas pelo curso, para além das atividades curriculares que visem subsidiar/sanar as dificuldades de aprendiza-gem dos estudantes.

Os docentes que atuam no curso de Zootecnia trabalham em regime de tempo integral, de modo a possuírem disponibilidade de horários fora de seus componentes curriculares em sala de aula para o atendimento aos discentes, quando necessário. Esses horários, bem como a localização do Docente no espaço Institucional, estão afixados no mural do Curso Superior de Zootecnia de maneira a facilitar o processo de busca pelo nivelamento.

Além desses mecanismos, rotineiramente os Docentes reúnem-se sob regência do NDE e Cole-giado do Curso para programar novas estratégias de acompanhamento ao estudante.

3.2.5. Mobilidade Acadêmica

O IF Farroupilha mantém programas de mobi-lidade acadêmica entre instituições de ensino do país e instituições de ensino estrangeiras, através de convênios interinstitucionais ou através da adesão a Programas governamentais, visando incentivar e dar condições para que os estudantes enriqueçam seu processo formativo a partir do intercâmbio com outras instituições e culturas.

As normas para a Mobilidade Acadêmica estão definidas no Regulamento aprovado pela Resolução n°012/2014 do Conselho Superior do IF Farroupilha, destacando que, esta pode ocorrer entre os câmpus do IF Farroupilha ou entre outras instituições de ensino nacionais e internacionais, com duração de no mínimo um (01) mês e, no máximo, doze (12) meses, como possibilidade de prorrogação. Para isso, deve haver adesão a Programas do Governo federal ou estabele-cimento de Convênio Interinstitucional.

O IF Farroupilha participa do Programa Ciência sem Fronteiras, o qual objetiva promover a

consolida-ção, expansão e internacionalização da ciência e tecno-logia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. A participação dos estudantes neste programa viabiliza o intercâmbio de conhecimentos e de vivências pessoais e profissionais, contribuindo para a formação crítica e concisa destes futuros profissionais.

3.2.6. Educação Inclusiva

Entende-se como educação inclusiva a garantia de acesso e permanência do estudante na instituição de ensino e do acompanhamento e atendimento do egresso no mundo do trabalho, respeitando as dife-renças individuais, especificamente, das pessoas com deficiência, diferenças étnicas, de gênero, cultural, socioeconômica, entre outros.

O Instituto Federal Farroupilha priorizará ações inclusivas voltadas às especificidades dos seguintes grupos sociais, com vistas à garantia de igualdade de condições e oportunidades educacionais:

I - pessoas com necessidades educacionais específicas: consolidar o direito das pessoas com deficiência visual, auditiva, intelectual, físico motora, múltiplas deficiências, altas habilidades/superdota-ção e transtornos globais do desenvolvimento, bem como Transtorno do Espectro Autista, promovendo sua emancipação e inclusão nos sistemas de ensino e nos demais espaços sociais;

II - gênero e diversidade sexual: o reconheci-mento, o respeito, o acolhireconheci-mento, o diálogo e o con-vívio com a diversidade de orientações sexuais fazem parte da construção do conhecimento e das relações sociais de responsabilidade da escola como espaço formativo de identidades. Questões ligadas ao corpo, à prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, à gravidez precoce, à orientação sexual, à identidade de gênero são temas que fazem parte desta política; III – diversidade étnica: dar ênfase nas ações afirmativas para a inclusão da população negra e da comunidade indígena, valorizando e promovendo a diversidade de culturas no âmbito institucional;

V – oferta educacional voltada às necessidades das comunidades do campo: medidas de adequação da escola à vida no campo, reconhecendo e valori-zando a diversidade cultural e produtiva, de modo a conciliar tais atividades com a formação acadêmica; VI - situação socioeconômica: adotar medidas para promover a equidade de condições aos sujeitos em vulnerabilidade socioeconômica.

Para a efetivação das ações inclusivas, o IF Far-roupilha constituiu o Plano Institucional de Inclusão, que promoverá ações com vistas:

I – à preparação para o acesso; II – a condições para o ingresso;

III - à permanência e conclusão com sucesso; IV - ao acompanhamento dos egressos. Para auxiliar na operacionalização da Política de

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trabalho, reconhecendo como responsabilidade da instituição o atendimento aos seus egressos.

A instituição mantém programa institucional de acompanhamento de egresso, a partir de ações contí-nuas e articuladas, entre as Pró-Reitorias de Ensino, Extensão e Pesquisa, Pós-graduação e Inovação e Coordenação de curso superior.

O Curso Superior de Zootecnia realizará por meio do programa institucional de acompanhamento de egressos do IF Farroupilha, consultas periódicas aos seus estudantes egressos. Os resultados dessas consultas serão utilizados para as readequações e aprimoramentos da proposta educacional do Curso.

4. Organização

didático-pedagógica

4.1. Perfil do Egresso

A Zootecnia como uma ciência que permeia todos os âmbitos de uma sociedade, requer um pro-fissional que se comprometa com uma perspectiva sustentável de mundo, que se empenhe na promoção da equidade social, na segurança alimentar, na busca de tecnologias mais brandas com o ambiente, com uma relação ética entre homem e animal, com uma concepção de desenvolvimento inclusivo e colabore com a formação de futuros profissionais conscientes de seu papel na sociedade.

O Curso de Bacharelado em Zootecnia visa oferecer condições a seus egressos para adquirirem competências e habilidades que permitam atender a Resolução n° 4, de 2 de Fevereiro de 2006, que aprovou as Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de graduação em Zootecnia e demais dis-positivos legais:

– Fomentar, planejar, coordenar e administrar programas de melhoramento genético das dife-rentes espécies animais de interesse econômico e de preservação, visando maior produtividade, equilíbrio ambiental e respeitando as biodiver-sidades no desenvolvimento de novas biotecno-logias agropecuárias;

– Atuar na área de nutrição e alimentação animal, utilizando seus conhecimentos do funcionamento do organismo animal, visando aumentar sua produtividade e o bem-estar ani-mal e suprindo suas exigências com equilíbrio fisiológico;

– Responder pela formulação, fabricação e controle de qualidade das dietas e rações para animais, responsabilizando-se pela eficiência nutricional das fórmulas;

– Planejar e executar projetos de construções rurais, formação e/ou produção de pastos e for-rageiras e controle ambiental;

– Pesquisar e propor formas mais adequadas

de utilização dos animais silvestres e exóticos, adotando conhecimentos de biologia, fisiologia, etologia, bioclimatologia, nutrição, reprodução e genética, visando seu aproveitamento econômico ou sua preservação;

– Administrar propriedades rurais, estabe-lecimentos industriais e comerciais ligados à produção, melhoramento e tecnologias animais;

– Avaliar e realizar peritagem em animais, iden-tificando taras e vícios, com fins administrativos, de créditos, seguro e judiciais e elaborar laudos técnicos e científicos no seu campo de atuação;

– Planejar, pesquisar e supervisionar a criação de animais de companhia, esporte ou lazer, buscando seu bem-estar, equilíbrio nutricional e controle genealógico;

– Avaliar, classificar e tipificar produtos e sub-produtos de origem animal, em todos os seus estágios de produção;

– Responder técnica e administrativamente pela implantação e execução de rodeios, exposições, torneios e feiras agropecuárias. Executar o jul-gamento, supervisionar e assessorar inscrição de animais em sociedades de registro genealógico, exposições, provas e avaliações funcionais e zootécnicas;

– Realizar estudos de impacto ambiental, por ocasião da implantação de sistemas de produções de animais, adotando tecnologias adequadas ao controle, aproveitamento e reciclagem dos resí-duos e dejetos;

– Desenvolver pesquisas que melhorem as téc-nicas de criação, transporte, manipulação e abate, visando o bem-estar animal e o desenvolvimento de produtos de origem animal, buscando quali-dade, segurança alimentar e economia;

– Atuar nas áreas de difusão, informação e comunicação especializada em Zootecnia, espor-tes agropecuários, lazer e terapias humanas com uso de animais;

– Assessorar programas de controle sanitário, higiene, profilaxia e rastreabilidade animal, públi-cos e privados, visando a segurança alimentar humana;

– Responder por programas oficiais e priva-dos em instituições financeiras e de fomento a agropecuária, elaborando projetos, avaliando propostas e realizando perícias e consultas;

– Planejar, gerenciar ou assistir diferentes sis-temas de produção animal e estabelecimentos agroindustriais, inseridos desde o contexto de mercados regionais até grandes mercados inter-nacionalizados, agregando valores e otimizando a utilização dos recursos e tecnologias sociais potencialmente disponíveis e economicamente adaptáveis;

– Atender às demandas da sociedade quanto a excelência na qualidade e segurança dos produtos Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das

Relações Étnico-Raciais e para o Ensino da História e Culturas Afro-brasileira e Indígena”.

Ao se referir as Diretrizes anteriormente men-cionadas o Documento (2012, p.15), aponta que as mesmas estão pautadas em […] ações que direcio-nam para uma educação pluricultural e pluriétnica, para a construção da cidadania por meio da valori-zação da identidade racial, principalmente de negros, afrodescendentes e indígenas.

Nessa perspectiva, as competências do NEABI são:

I – Promover encontros de reflexão, palestras, minicursos, cine-debates, oficinas, roda de conversas, seminários, semanas de estudos com alunos dos cur-sos Técnicos Integrados, Subsequentes, Licenciaturas, Tecnológicos, Bacharelados, Pós-Graduação, Docen-tes e servidores em Educação, para o conhecimento e a valorização da história dos povos africanos, da cultura Afro-brasileira, da cultura indígena e da diversidade na construção histórica e cultural do país;

II – Estimular, orientar e assessorar nas ativi-dades de ensino dinamizando abordagens interdis-ciplinares que focalizem as temáticas de História e Cultura Afro-brasileiras e Indígenas no âmbito dos currículos dos diferentes cursos ofertados pelo Câmpus;

III – Promover a realização de atividades de extensão promovendo a inserção do NEABI e o IF Farroupilha na comunidade local e regional contri-buindo de diferentes formas para o seu desenvolvi-mento social e cultural;

IV – Contribuir em ações educativas desenvolvi-das em parceria com o NAPNE, Núcleo de Estudo de Gênero, Núcleo de Educação Ambiental fortalecendo a integração e consolidando as práticas da Coorde-nação de Ações Inclusivas;

V – Propor ações que levem a conhecer o perfil da comunidade interna e externa do Campus nos aspectos étnico-raciais;

VI – Implementar as leis nº 10.639/03 e n° 11.645/08 que instituiu as Diretrizes Curriculares, que está pautada em ações que direcionam para uma educação pluricultural e pluriétnica, para a construção da cidadania por meio da valorização da identidade étnico-racial, principalmente de negros, afrodescendentes e indígenas;

VII – Fazer intercâmbio em pesquisas e sociali-zar seus resultados em publicações com as comuni-dades interna e externas ao Instituto: Universicomuni-dades, escolas, comunidades negras rurais, quilombolas, comunidades indígenas e outras instituições públicas e privadas;

VIII – Motivar e criar possibilidades de desen-volver conteúdos curriculares e pesquisas com abor-dagens multi e interdisciplinares, e forma contínua; IX – Participar como ouvinte, autor, docente, apresentando trabalhos em seminários, jornadas

e cursos que tenham como temáticas a Educação, História, Ensino de História, Histórias e Culturas Afro-brasileiras e Indígenas, Educação e Diversidade, formação inicial e continuada de professores;

X – Colaborar com ações que levem ao aumento do acervo bibliográfico relacionado as Histórias e Culturas Afro-brasileiras e Indígenas, e a educação pluriétnica no Câmpus;

XI – Incentivar a criação de grupos de convivên-cia da cultura afro-brasileira e indígena, em especonvivên-cial com os alunos do Câmpus.

3.2.7. Programa Permanência e

Êxito

Em 2014, o IF Farroupilha implantou o Programa Permanência e Êxito dos Estudantes da instituição, homologado pela Resolução CONSUP nº 178, de 28 de novembro de 2014. O objetivo do Programa é consolidar a excelência da oferta da EBPTT de qualidade e promover ações para a permanência e o êxito dos estudantes no IF Farroupilha. Além disso, busca socializar as causas da evasão e retenção no âmbito da Rede Federal; propor e assessorar o desenvolvimento de ações específicas que minimizem a influência dos fatores responsáveis pelo processo de evasão e retenção, categorizados como: individuais do estudante, internos e externos à instituição; insti-gar o sentimento de pertencimento ao IF Farroupilha e consolidar a identidade institucional; e atuar de forma preventiva nas causas de evasão e retenção.

Visando a implementação do Programa, o IF Farroupilha institui em seus câmpus ações, como: sensibilização e formação de servidores; pesquisa diagnóstica contínua das causas de evasão e retenção dos alunos; programas de acolhimento e acompa-nhamento aos alunos; ampliação dos espaços de interação entre a comunidade externa, a instituição e a família; prevenção e orientação pelo serviço de saúde dos campi; programa institucional de formação continuada dos servidores; ações de divulgação da Instituição e dos cursos; entre outras.

Através de projetos como o Programa Perma-nência e Êxito dos Estudantes, o IF Farroupilha tra-balha em prol do Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES/2010).

3.2.8. Acompanhamento de Egressos

O IF Farroupilha concebe o acompanhamento de egressos como uma ação que visa ao planeja-mento, definição e retroalimentação das políticas educacionais da instituição, a partir da avaliação da qualidade da formação ofertada e da interação com a comunidade.

Além disso, o acompanhamento de egressos visa ao desenvolvimento de políticas de formação continuada, com base nas demandas do mundo do

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