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PLANO BD RELATÓRIO ANUAL

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Academic year: 2021

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(1)

2017

RELATÓRIO ANUAL

(2)

Mensagem da Diretoria

3

Composição Estatutária

4

Glossário 5

Demonstrações Contábeis

7

Notas Explicativas

15

Demonstrativo de Custos

31

Parecer Atuarial 33

Parecer e Atas 43

Política de Investimentos 2018 49

Relatório do Auditor Independente sobre as Demonstrações Contábeis 56

(3)

RELATÓRIO ANUAL | 2017 | PLANO BD

PLANO DE BENEFÍCIO DEFINIDO

MENSAGEM

DA DIRETORIA

3

Caro Participante,

É com satisfação que apresentamos o Relatório Anual do Instituto Ambev de Previdência Privada (IAPP), referente ao exercício de 2017.

Neste relatório você tem as principais informações refe­ rentes ao desem penho da Entidade no ano anterior e da ênfase no compromisso na administração, com excelên­ cia, de seu plano de previdência privada. A sua leitura é a melhor maneira de contribuir para o planejamento de seu futuro financeiro mais tranquilo.

Esta publicação apresenta informações relevantes so bre o seu Plano Benefício Definido, incluindo demonstra­ ções patri moniais e de resultados, pareceres do atuário e dos auditores independentes, aprovação dos órgãos es tatutários, além das informações referentes à política

de investimentos e o resumo das informações sobre o de­ monstrativo de investimentos dos planos adminis trados pelo IAPP.

Sabemos que 2018 nos trará difíceis desafios, mas re­ forçamos nosso objetivo de garantir a eficiência na ges­ tão dos recursos, disponibilizando formas de acompa­ nhamento e informações frequentes aos Participantes, buscando maximizar os resultados para seus investimen­ tos e possibilitando a necessária segurança em casos de imprevistos, bem como o melhor pla nejamento de suas aposentadorias.

Boa leitura!

A Diretoria Executiva

(4)

CONSELHO

FISCAL

Ricardo Gonçalves de Melo Giovana da Costa Rocha Rafael Albert Saliba

ADMINISTRAÇÃO*

Antonio Augusto C. Arruda Flavio Pereira da Silva Carlos Alves Ferreira

CONSELHO

DELIBERATIVO

Victório Carlos de Marchi Bernardo Pinto Paiva Frederico Boabaid (RP)

DIRETORIA

EXECUTIVA

Ricardo Rittes de O. Silva (AETQ) Silvio José Morais (DRPB)

Fabio Vieira Kapitanovas

(*) Funcionários do IAPP

(RP) Representantes Eleitos dos Participantes

(AETQ) Administrador Estatutário Técnicamente Qualificado (DRPB) Diretor Responsável pelo Plano de Benefícios

(5)

RELATÓRIO ANUAL | 2017 | PLANO BD

PLANO DE BENEFÍCIO DEFINIDO

GLOSSÁRIO

Plano de Benefícios administrado pela Entidade Fechada de Previdência Complementar (EFPC), de-duzido das obrigações operacionais e contingen-ciais, dos fundos não Previdenciais (Fundo Admi-nistrativo e Fundo dos Investimentos).

DEMONSTRAÇÃO DO PLANO DE

GESTÃO ADMINISTRATIVA

Apresenta os resultados administrativos consolida-dos, contendo a abertura das receitas e despesas administrativas comuns e específicas da Entidade na gestão dos Planos de Benefícios Previdenciais.

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Conjunto de demonstrativos financeiros que com-põem o Relatório Anual de uma empresa.

DEMONSTRATIVO DE INVESTIMENTOS

Radiografia das aplicações financeiras dos Planos de Benefícios feitas mensalmente pela Entidade Fechada de Previdência Complementar (EFPC), mas cuja divulgação para Participantes e Assis-tidos, por mudanças na legislação, passou a ser anual em 2006.

DESPESA ADMINISTRATIVA

Valor gasto com a administração do Plano de Benefícios.

BALANÇO PATRIMONIAL

Apresenta a posição financeira e patrimonial do IAPP em 31/12/2017, representando, portanto, uma posição estática. Os Ativos são o conjunto de bens, valores e créditos que formam o patri-mônio em questão. Os Passivos são as obrigações.

COTA

É a unidade na qual os Reais provenientes das Con-tribuições são convertidos assim que ingressam no fundo. Quanto mais as cotas do fundo se valori-zam, mais o seu saldo de conta cresce.

DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO

DO ATIVO LÍQUIDO

Consolidada e por Plano de Benefício Previdencial comparativa com exercício anterior.

DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO

DO PATRIMÔNIO SOCIAL

Apresenta as destinações dos Planos de Benefícios Previdenciais e assistenciais geridos pela Entidade e da Gestão Administrativa, cuja soma resulta nos valores que aumentam ou diminuem o Patrimônio Social da Entidade.

DEMONSTRAÇÃO DAS PROVISÕES

TÉCNICAS DO PLANO DE BENEFÍCIOS

Demonstração obrigatória que apresenta a compo-sição das provisões técnicas de cada Plano de Be-nefícios Previdenciais administrados pela Entidade Fechada de Previdência Complementar (EFPC).

DEMONSTRAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO

DO PLANO

Apresenta a composição e o valor do Ativo de cada

5

(6)

anualmente pelo Conselho Deliberativo, por meio da Política de Investimentos.

META ATUARIAL

É uma meta de rentabilidade para os recursos do fundo, de forma que os compromissos futuros da Entidade de previdência possam ser cumpri-dos. Sendo assim, para que um investimento seja atraente para o gestor de uma Entidade, deve apresentar uma expectativa de retorno no mínimo igual à meta atuarial.

NOTAS EXPLICATIVAS

Informações mais detalhadas sobre assunções contábeis ou da operação em geral de uma em-presa, que são adicionadas aos demonstrativos contábeis.

PARECER ATUARIAL

É um relatório preparado por um matemático es-pecializado em seguros e previdência (atuário), que apresenta estudos técnicos sobre o Plano de previdência que estiver analisando. Seu objetivo é avaliar a saúde financeira da Entidade para po-der garantir o pagamento dos Benefícios presen-tes e futuros.

PARTICIPANTE

É a pessoa que está inscrita como tal no Plano. Para conhecer a definição exata de Participante e tam-bém a de Beneficiário, leia o Regulamento distri-buído anteriormente a você.

PATRIMÔNIO SOCIAL

Diferença entre o valor dos Ativos e dos Passivos operacionais e contingenciais nas Entidades Fecha-das de Previdência Complementar (EFPC) e Planos de Benefícios Previdenciais.

pode ter uma ou mais Patrocinadoras.

PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA

Ente contábil com a finalidade de registrar as ati-vidades referentes à Gestão Administrativa da Entidade Fechada de Previdência Complementar (EFPC), na forma do seu Regulamento.

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

É um documento de periodicidade anual que apre-senta diversas informações, tais como:

1) critérios de alocação de recursos entre os seg-mentos de Renda Fixa, Renda Variável etc.; 2) objetivos específicos de rentabilidade para cada

segmento de aplicação;

3) limites utilizados para investimentos em títulos e valores mobiliários de emissão e/ou coobrigação de uma mesma pessoa jurídica;

4) limites utilizados para a realização de operações com derivativos;

5) avaliação do cenário macroeconômico de curto, médio e longo prazo.

Estas informações auxiliam na avaliação dos re-cursos das carteiras de investimentos, na escolha das instituições financeiras que vão administrar as carteiras e na avaliação dos limites de risco de mercado e de crédito, por exemplo. Neste relatório anual, você terá a oportunidade de ver o resumo da Política de Investimentos.

Todos os documentos apresentados a seguir já fo-ram encaminhados para o controle e manifestação do Governo Federal, e alguns estão apresentados em sua versão resumida.

Em caso de dúvidas, ou para acesso ao documento na íntegra, contate o IAPP.

(7)

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

EM 31 DE DEZEMBRO

DE 2017 E 2016

(em milhares de reais)

7

(8)

INSTITUTO AMBEV DE PREVIDÊNCIA PRIVADA

BALANÇO PATRIMONIAL

(Em Milhares de Reais)

ATIVO NOTA 31/12/2017 31/12/2016 Disponível 93 277 Realizável 5 1.761.259 1.715.397 Gestão Previdencial 5 a 11.208 15.128 Gestão Administrativa 5 b 3.613 3.020 Investimentos 6 1.746.438 1.697.249 Fundos de Investimento 6 a 1.746.438 1.697.249 Permanente 7 1 2 Imobilizado 7 1 2 TOTAL DO ATIVO 1.761.353 1.715.676 PASSIVO NOTA 31/12/2017 31/12/2016 Exigível Operacional 8 2.028 1.694 Gestão Previdencial 8 a 1.643 1.406 Gestão Administrativa 8 b 385 288 Exigível Contingencial 9 24.827 22.791 Gestão Previdencial 9 a 21.431 19.771 Gestão Administrativa 9 b 3.396 3.020 Patrimônio Social 1.734.498 1.691.191

Patrimônio de Cobertura do Plano 1.584.787 1.485.609

Provisões Matemáticas 10 1.266.355 1.264.466 Benefícios Concedidos 595.665 636.571 Benefícios a Conceder 670.690 627.895 Equilíbrio Técnico 11 318.432 221.143 Resultados Realizados 318.432 221.143 Superávit Técnico Acumulado 318.432 221.143

Fundos 12 149.711 205.582

Fundos Previdenciais 145.850 202.385 Fundos Administrativos 3.861 3.197

TOTAL DO PASSIVO 1.761.353 1.715.676

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

BALANÇO PATRIMONIAL

(em milhares de reais)

(9)

RELATÓRIO ANUAL | 2017 | PLANO BD

PLANO DE BENEFÍCIO DEFINIDO

DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO

DO PATRIMÔNIO SOCIAL

(em milhares de reais)

5

INSTITUTO AMBEV DE PREVIDÊNCIA PRIVADA

DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO PATRIMÔNIO SOCIAL

(Em Milhares de Reais)

31/12/2017 31/12/2016 Variação (%)

1.691.191 1.637.048 3

201.819 298.593 (32)

( + ) Contribuições Previdenciais 28.142 32.674 (14)

( + ) Resultado Positivo Líquido dos Investimentos - Gestão Previdencial 169.339 253.040 (33)

( + ) Reversão Líquida de Contingências - Gestão Previdencial - 9.479 (100)

( + ) Receitas Administrativas 4.245 3.088 37

( + ) Resultado Positivo Líquido dos Investimentos - Gestão Administrativa 93 312 (70)

(158.512) (244.450) (35)

( - ) Benefícios (148.702) (240.824) (38)

( - ) Constituição Líquida de Contingências - Gestão Previdencial (6.136) - 100

( - ) Despesas Administrativas (3.470) (3.464) -( - ) Constituição Líquida de Contingências - Gestão Administrativa (204) (162) 26

43.307 54.143 (20)

(+/-) Provisões Matemáticas 1.889 130.484 (99)

(+/-) Superávit/(Déficit) Técnico do Exercício 97.289 67.976 43

(+/-) Fundos Previdenciais (56.535) (144.091) (61)

(+/-) Fundos Administrativos 664 (226) (394)

1.734.498 1.691.191 3

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

B) PATRIMÔNIO SOCIAL NO FINAL DO EXERCÍCIO (A + 3 ) DESCRIÇÃO

A) PATRIMÔNIO SOCIAL - INÍCIO DO EXERCÍCIO 1. ADIÇÕES

2. DESTINAÇÕES

3. ACRÉSCIMO/DECRÉSCIMO NO ATIVO LÍQUIDO (1 + 2)

9

(10)

LÍQUIDO

INSTITUTO AMBEV DE PREVIDÊNCIA PRIVADA

PLANO BENEFICIO DEFINIDO

(em milhares de reais)

DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO - PLANO BENEFICIO DEFINIDO

(Em Milhares de Reais)

31/12/2017 31/12/2016 Variação (%) 1.152.349 1.205.136 (4) 108.530 176.005 (38) ( + ) Contribuições 3.378 1.576 114

( + ) Resultado Positivo Líquido dos Investimentos - Gestão Previdencial 105.152 164.945 (36)

( + ) Reversão Líquida de Contingênciais - Gestão Previdencial - 9.484 (100)

(129.720) (228.792) (43)

( - ) Benefícios (120.594) (227.260) (47)

( - ) Constituição de Contingências - Gestão Previdencial (6.162) - 100

( - ) Custeio Administrativo (2.964) (1.532) 93

(21.190) (52.787) (60)

(+/-) Provisões Matemáticas (58.166) 31.372 (285)

(+/-) Fundos Previdenciais (47.762) (137.486) (65)

(+/-) Superávit/(Déficit) Técnico do Exercício 84.738 53.327 59

1.131.159 1.152.349 (2)

1.861 357 421

(+/-) Fundos Administrativos 1.861 357 421 As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

DESCRIÇÃO

A) ATIVO LÍQUIDO - INÍCIO DO EXERCÍCIO 1. ADIÇÕES

2. DESTINAÇÕES

3. ACRÉSCIMO/DECRÉSCIMO NO ATIVO LÍQUIDO (1 + 2)

B) ATIVO LÍQUIDO - FINAL DO EXERCÍCIO (A + 3) C) FUNDOS NÃO PREVIDENCIAIS

(11)

RELATÓRIO ANUAL | 2017 | PLANO BD

PLANO DE BENEFÍCIO DEFINIDO

DEMONSTRAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO

PLANO BENEFICIO DEFINIDO

(em milhares de reais)

8

(Em Milhares de Reais)

31/12/2017 31/12/2016 Variação (%) 1.157.638 1.175.221 (1) Disponível 70 189 (63) Recebível 11.366 12.627 (10) Investimento 1.146.202 1.162.405 (1) Fundos de Investimentos 1.146.202 1.162.403 (1) Outros Realizáveis - 2 (100) 22.674 20.928 8 Operacional 1.253 1.194 5 Contingencial 21.421 19.734 9 3.805 1.944 96 Fundos Administrativos 3.805 1.944 96 - -1.131.159 1.152.349 (2) Provisões Matemáticas 695.760 753.926 (8) Superávit/(Déficit Técnico) 297.605 212.867 40 Fundos Previdenciais 137.794 185.556 (26) 297.605 212.867 40 a) Equilíbrio Técnico 297.605 212.867 40 b) (+/-) Ajustes de Precificação - - c) (+/-) Equilíbrio Técnico Ajustado = (a+b) 297.605 212.867 40

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

2. Obrigações

INSTITUTO AMBEV DE PREVIDÊNCIA PRIVADA

DEMONSTRAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO - PLANO BENEFICIO DEFINIDO

DESCRIÇÃO 1. Ativos

3. Fundos não Previdenciais

4. Resultados a Realizar 5. Ativo Líquido (1-2-3-4)

6. Apuração do Equilíbrio Técnico Ajustado

11

(12)

ADMINISTRATIVA

CONSOLIDADA

(em milhares de reais)

(Em Milhares de Reais)

DESCRIÇÃO 31/12/2017 31/12/2016 Variação %

A) FUNDO ADMINISTRATIVO DO EXERCÍCIO ANTERIOR 3.197 3.423 (7)

1. CUSTEIO DA GESTÃO ADMINISTRATIVA 4.338 3.400 28

1.1. RECEITAS 4.338 3.400 28

Custeio Administrativo da Gestão Previdencial 3.906 2.757 42

Custeio Administrativo dos Investimentos 339 331 2

Resultado Positivo Líquido dos Investimentos 93 312 (70)

2. DESPESAS ADMINISTRATIVAS (3.470) (3.464) -2.1. ADMINISTRAÇÃO PREVIDENCIAL (3.131) (3.133) -Pessoal e Encargos (738) (697) 6 Viagens e Estadias (22) (21) 5 Serviços de Terceiros (1.955) (2.109) (7) Despesas Gerais (235) (114) 106 Outras Despesas - (36) (100) Depreciações e amortizações (1) - 100 Tributos (180) (156) 15

2.2. ADMINISTRAÇÃO DOS INVESTIMENTOS (339) (331) 2

Serviços de Terceiros (339) (331) 2

3. Constituição/Reversão de Contingências Administrativas (204) (162) 26

4. Reversão de Recursos para o Plano de Beneficios - - -5. Resultado Negativo Liquido dos Investimentos - - -6. Sobra/Insuficiência da Gestão Administrativa (1-2-3) 664 (226) (394)

7. Constituição/Reversão do Fundo Administrativo (6) 664 (226) (394)

B) FUNDO ADMINISTRATIVO DO EXERCÍCIO ATUAL (A + 7 ) 3.861 3.197 21

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

INSTITUTO AMBEV DE PREVIDÊNCIA PRIVADA

DEMONSTRAÇÃO DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA -CONSOLIDADA

(13)

RELATÓRIO ANUAL | 2017 | PLANO BD

PLANO DE BENEFÍCIO DEFINIDO

DEMONSTRAÇÃO DO PLANO DE GESTÃO

ADMINISTRATIVA

PLANO BENEFICIO DEFINIDO

(em milhares de reais)

11 (Em Milhares de Reais)

DESCRIÇÃO 31/12/2017 31/12/2016 Variação %

A) FUNDO ADMINISTRATIVO DO EXERCÍCIO ANTERIOR 1.944 1.587 22

1. CUSTEIO DA GESTÃO ADMINISTRATIVA 2.984 1.588 88

1.1. RECEITAS 2.984 1.588 88

Custeio Administrativo da Gestão Previdencial 2.964 1.532 93

Custeio Administrativo dos Investimentos 6 17 (65)

Resultado Positivo Líquido dos Investimentos 14 39 (64)

2. DESPESAS ADMINISTRATIVAS (983) (1.155) (15) 2.1. ADMINISTRAÇÃO PREVIDENCIAL (977) (1.138) (14) 2.1.1 Despesas Comuns (387) (366) 6 2.1.2 Despesas Específicas (590) (772) (24) Viagens e Estadias (1) (4) (75) Serviços de Terceiros (435) (596) (27) Despesas Gerais (33) (47) (30) Depreciações e amortizações (1) - 100 Tributos (120) (120) -Outras Despesas - (5) (100)

2.2. ADMINISTRAÇÃO DOS INVESTIMENTOS (6) (17) (65)

2.2.1 Despesas Comuns (6) (7) (14)

2.2.2 Despesas Específicas - (10) (100)

Serviços de Terceiros - (10) (100)

3. Constituição/Reversão de Contingências Administrativas (140) (76) 84

4. Reversão de Recursos para o Plano de Beneficios - - -5. Resultado Negativo Liquido dos Investimentos - - -6. Sobra/Insuficiência da Gestão Administrativa (1-2-3) 1.861 357 421

7. Constituição/Reversão do Fundo Administrativo (6) 1.861 357 421

B) FUNDO ADMINISTRATIVO DO EXERCÍCIO ATUAL (A + 7) 3.805 1.944 96

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

INSTITUTO AMBEV DE PREVIDÊNCIA PRIVADA

DEMONSTRAÇÃO DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA - PLANO BENEFICIO DEFINIDO

13

(14)

PLANO BENEFICIO DEFINIDO

(em milhares de reais)

(Em Milhares de Reais)

DESCRIÇÃO 31/12/2017 31/12/2016 Variação % Provisões Técnicas (1+ 2+ 3+ 4 + 5 ) 1.153.833 1.173.277 (2) 1. Provisões Matemáticas 695.760 753.926 (8) 1.1 Benefícios Concedidos 546.733 584.262 (6) Benefício Definido 546.733 584.262 (6) 1.2 Benefícios a Conceder 149.027 169.664 (12) Benefício Definido 149.027 169.664 (12) 2. Equilíbrio Técnico 297.605 212.867 40 2.1 Resultados Realizados 297.605 212.867 40

Superávit Técnico Acumulado 297.605 212.867 40

Reserva de Contingência 142.283 163.451 (13)

Reserva para revisão de plano 155.322 49.416 214

3. Fundos 137.794 185.556 (26) 3.1. Fundos Previdenciais 137.794 185.556 (26) 4. Exigível Operacional 1.253 1.194 5 4.1. Gestão Previdencial 1.253 1.194 5 5. Exigível Contingencial 21.421 19.734 9 5.1. Gestão Previdencial 21.421 19.734 9 As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

INSTITUTO AMBEV DE PREVIDÊNCIA PRIVADA

DEMONSTRAÇÃO DAS PROVISÕES TECNICAS DO PLANO DE BENEFÍCIOS - PLANO BENEFICIO DEFINIDO

(15)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM

31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016

(em milhares de reais)

15

(16)

NOTA 1 – CONTEXTO OPERACIONAL

O Instituto Ambev de Previdência Privada (“IAPP” ou entidade) é uma Entidade Fechada de Previdência Complementar – EFPC, constituída em 01 de fevereiro de 1980 e autorizada a funcionar pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social em 20 de maio de 1980, com autonomia administrativa, patrimonial e financeira de caráter não econômico e sem fins lucrativos, em conformidade com as normas emanadas pelo Ministério da Previdência Social, por intermédio do Conselho Nacional da Previdência Complementar – CNPC, da Secretaria de Políticas de Previdência Complementar – SPPC e da Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC.

Os recursos atualmente administrados pelo Instituto Ambev são oriundos de contribuições de patrocinadoras, participantes e rendimentos das aplicações desses recursos, que devem obedecer ao disposto em resoluções do Conselho Monetário Nacional – CMN e seguindo como pilar as determinações da política de investimentos de cada Plano de Benefícios.

A Entidade tem por finalidade, através dos planos de benefícios abaixo, assegurar aos funcionários e diretores, complementação de proventos de aposentadoria e outros benefícios de natureza previdenciária, de acordo com o correspondente plano. O plano de benefício definido está fechado a novas adesões e seus participantes têm a prerrogativa de transferência para o plano de contribuição definida, estabelecida periodicamente pelo Conselho Deliberativo do IAPP.

(1) Planos de Benefício Definido (BD) são aqueles cujos benefícios programados têm seu valor previamente estabelecido, sendo seu custo determinado atuarialmente, de forma a assegurar sua concessão e manutenção. Planos de Contribuição Definida (CD) são aqueles cujos benefícios programados têm seu valor permanentemente ajustado ao saldo da conta, mantido em favor do participante, inclusive na fase de concessão de benefícios considerando o resultado líquido de sua aplicação, os valores aportados e os benefícios pagos. O quadro de participantes na data base da avaliação atuarial em 30 de junho de 2017 e 2016 apresenta a seguinte posição:

NOTA 2 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis em vigor no Brasil, aprovadas pelo Conselho Federal de Contabilidade – CFC, em conformidade com as seguintes normas específicas: Resolução do Conselho Nacional de Previdência Complementar - CNPC nº 8, de 31 de outubro de 2011; Instrução Normativa MPS/SPC nº 34, de 24 de setembro de 2009; Resolução CFC nº 1.272, de 22 de janeiro de 2010 e alterações posteriores a essas normas.

Plano de Benefícios Sigla CNPB Modalidade (1) Patrocinadores Benefício Definido Plano BD 1980.0009-56 BD

Contribuição Definida Plano CD 1996.0041-74 CD

Ambev S.A.

Instituto Ambev de Previdência Privada Arosuco Aromas e Sucos Ltda

CRBS S.A. RPO Latam Estratégia em Compras Ltda.

Cervejaria ZX S.A. Incrível Comércio de Bebidas e Alimentos

Lizar Administradora de Carteira de Valores Mobiliários Ltda.

Particip. MédiaIdade Particip. MédiaIdade Particip. MédiaIdade Particip. MédiaIdade Particip. Particip.

Plano Benefício Definido 528 50,5 565 49,8 1.154 75,9 1.282 75,9 1.682 1.847 Plano Contribuição Definida 6.180 38,9 5.182 39,1 98 53,4 94 51,9 6.278 5.276

Total 6.708 - 5.747 - 1.252 - 1.376 - 7.960 7.123

(1) Incluem pensionistas

Plano

Ativos Assistidos (1) Total

(17)

RELATÓRIO ANUAL | 2017 | PLANO BD

PLANO DE BENEFÍCIO DEFINIDO

INSTITUTO AMBEV DE PREVIDÊNCIA PRIVADA

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016

(Em milhares de reais)

16

Essas diretrizes não requerem a divulgação em separado de ativos e passivos de curto e longo prazo, nem a apresentação da Demonstração do Fluxo de Caixa. A estrutura da planificação contábil padrão das EFPC reflete o ciclo operacional de longo prazo da sua atividade, de forma que a apresentação de ativos e passivos, observadas as gestões previdencial e administrativa e o fluxo dos investimentos, proporcione informações mais adequadas, confiáveis e relevantes do que a apresentação em circulante e não circulante, em conformidade com o item 63 da NBC TG 26.

A sistemática introduzida pelos órgãos normativos apresenta, além das características já descritas, a segregação dos registros contábeis em duas gestões distintas (Previdencial e Administrativa) e o Fluxo dos Investimentos, comum a ambas, segundo a natureza e a finalidade das transações.

– Gestão Previdencial – Atividade de registro e de controle das contribuições, dos benefícios e dos

institutos previstos no art. 14 da Lei Complementar nº 109, de 29 de maio de 2001, bem como do resultado do plano de benefícios de natureza previdenciária;

– Gestão Administrativa – Atividade de registro e de controle inerentes à administração dos planos de

benefícios;

– Investimentos – Registro e controle referentes à aplicação dos recursos de cada plano de benefícios.

Conforme Resolução CNPC nº 8, de 31 de outubro de 2011 e suas alterações posteriores, as Entidades Fechadas de Previdência Complementar – EFPC apresentam os seguintes demonstrativos contábeis: • Balanço Patrimonial Consolidado – BP;

• Demonstração da Mutação do Patrimônio Social – DMPS (consolidada); • Demonstração da Mutação do Ativo Líquido por Plano de Benefícios – DMAL(1);

• Demonstração do Ativo Líquido por Plano de Benefícios – DAL;

• Demonstração do Plano de Gestão Administrativa – DPGA (consolidada);

• Demonstração do Plano de Gestão Administrativa por Plano de Benefícios - DPGA; • Demonstração das Provisões Técnicas do Plano de Benefícios – DPT.

(1) Em 17 de dezembro de 2015 a Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC, através

da Instrução n° 25, alterou a Instrução MPS/SPC nº 34, de 24 de setembro de 2009 e sua posterior atualização pela resolução CNPC nº8 de 31 de outubro de 2011 atualizando os modelos e instruções de preenchimento das demonstrações contábeis das entidades fechadas de previdência complementar (EFPC). Promovemos a seguinte alteração: valores de 2016 contidos nos quadros “DMAL - Demonstração da Mutação do Ativo Líquido por Plano de Benefícios”, no item “C) Fundos não previdenciais” foram ajustados para apresentar de forma correta a comparação e os efeitos de 2017.

As eliminações necessárias à consolidação das Demonstrações Contábeis foram realizadas de acordo com o item 29 do Anexo A da Instrução Normativa MPS/SPC nº 34, de 24 de setembro de 2009. As contas passíveis de eliminações, entre outras, são “Participação no Plano de Gestão Administrativa” e “Participação no Fundo Administrativo PGA” (Nota 14).

NOTA 3 – RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

As práticas contábeis e procedimentos adotados na elaboração das Demonstrações Contábeis estão resumidos em:

a) Ativo Realizável

– Gestão Previdencial – Compreende os valores e direitos relativos às contribuições de patrocinadores,

participantes e autopatrocinados, observando-se o plano de custeio, bem como depósitos judiciais/recursais realizados relativos às contingências da Gestão Previdencial e outros eventos previdenciais.

17

(18)

– Gestão Administrativa – Compreende os valores e direitos relativos ao custeio de despesas

administrativas efetuadas pela patrocinadora, participantes, bem como depósitos judiciais realizados relativos às contingências da Gestão Administrativa e outros eventos administrativos.

– Investimentos – As diretrizes de aplicações dos recursos garantidores dos planos administrados estão

em consonância com as respectivas Políticas de Investimentos dos Planos de Benefícios e do PGA. Os principais critérios de avaliação e de reconhecimento de receitas são:

I. Títulos Públicos, Créditos Privados, Ações e Fundos de Investimento.

Estão registrados pelo valor de custo, acrescido dos rendimentos auferidos de forma “pro rata” até a data de encerramento do Balanço, sendo classificados na seguinte categoria:

a. Títulos para negociação – Quando adquiridos com o propósito de serem negociados,

independentemente do prazo a decorrer da data de aquisição, sendo avaliados pelo valor de mercado e seus efeitos reconhecidos no resultado do exercício;

b. Títulos mantidos até o vencimento – Quando a intenção da administração for manter os referidos

títulos em carteira até o vencimento, considerando a capacidade financeira da Entidade, os prazos mínimos de vencimento e a classificação de risco do título. Estes são avaliados pelo custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos.

Fundos de Investimento

As aplicações em fundos de investimento são registradas pelo valor efetivamente aplicado, o qual para valorização é dividido pela fração ideal denominada cota, resultando na posição de cotas detida que é registrada junto a instituição administradora/custodiante, qualificada pela CVM e na CETIP S.A.

As Rendas/Variações Positivas e Deduções/Variações Negativas da carteira são apropriadas em contas específicas diretamente vinculadas à modalidade de aplicação.

b) Ativo Permanente

É composto pelo ativo imobilizado, demonstrado ao custo de aquisição e depreciação, pelo método linear às taxas abaixo, tendo como contrapartida a conta de despesa do Plano de Gestão Administrativa – PGA. – Móveis e Utensílios, Máquinas e Equipamentos: 10% a.a.

c) Exigível Operacional

São demonstrados os valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias incorridas. São registradas as obrigações decorrentes de pagamento de benefícios aos participantes, prestação de serviços por terceiros, obrigações tributárias, provisões de folha de pagamento e respectivos encargos.

d) Exigível Contingencial

Decorrentes de processos judiciais e administrativos, inerentes ao curso normal dos negócios movidos por terceiros, ex-funcionários, ex-participantes e órgãos públicos em ações cíveis, trabalhistas e fiscais. Essas contingências, coerentes com práticas conservadoras adotadas, são avaliadas por assessores legais e levam em consideração a probabilidade que recursos financeiros sejam exigidos para liquidar as obrigações e que o montante das obrigações possa ser estimado com suficiente segurança. Os valores das contingências são quantificados utilizando-se modelos e critérios que permitam a sua mensuração de forma adequada, apesar da incerteza inerente ao prazo e valor.

Para as provisões de passivos contingentes a Entidade utiliza as definições do Pronunciamento Técnico CPC 25, conforme definições a seguir:

(19)

RELATÓRIO ANUAL | 2017 | PLANO BD

PLANO DE BENEFÍCIO DEFINIDO

INSTITUTO AMBEV DE PREVIDÊNCIA PRIVADA

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016

(Em milhares de reais)

18

– Prováveis: para os quais são constituídas provisões;

– Possíveis: somente são divulgados sem que sejam provisionados; e – Remotas: não requerem provisão e divulgação.

e) Plano de Gestão Administrativa – PGA

Os registros das operações administrativas são efetuados através do Plano de Gestão Administrativa - PGA, que possui patrimônio próprio segregado dos planos de benefícios previdenciais.

O patrimônio do PGA é constituído pelas receitas (Previdenciais, Investimentos e Diretas), deduzidas das despesas comuns e específicas da administração previdencial, sendo as sobras ou insuficiências administrativas alocadas ou revertidas ao Fundo Administrativo. O saldo do Fundo Administrativo é segregado por plano de benefício previdencial, não caracterizando obrigações ou direitos aos patrocinadores, participantes e assistidos dos planos.

As receitas administrativas da Entidade são debitadas dos Planos Previdenciais em conformidade com o plano de custeio vigente.

f) Patrimônio Social

O Patrimônio Social consiste do acumulo de recursos oriundos de seus participantes e patrocinadoras, e que tem como objetivo garantir o benefício futuro dos participantes vinculados aos Planos e os fundos segregados em previdenciais e administrativos.

g) Estimativas Atuariais e Contábeis

A elaboração das Demonstrações Contábeis requer que a Administração use de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis. Ao determinar estas estimativas levam-se em consideração experiências de eventos passados e correntes, pressupostos relativos a eventos futuros e outros fatores objetivos e subjetivos.

Os principais itens de Balanço sujeitos a essas estimativas e premissas são:

Ajustes a valores de mercado dos ativos classificados em títulos para negociação: conforme

informação de precificação disponibilizada através do agente custodiante.

Contingências: as probabilidades de êxito e valores econômicos são informadas pelos consultores

jurídicos.

Provisões matemáticas: calculadas atuarialmente por profissional responsável pelos Planos.

A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores divergentes dos registrados nas Demonstrações Contábeis, devido às imprecisões inerentes ao processo de sua determinação.

h) Impostos

I. Imposto de Renda

Em 29 de dezembro de 2004 foi sancionada a Lei n° 11.053, que revogou a Medida Provisória n° 2.222,

de 04 de setembro de 2001, e introduziu alterações no sistema de tributação dos planos de benefícios de caráter previdenciário. Conforme previsto no artigo 5° dessa Lei, a partir de 01 de janeiro de 2005, ficaram dispensados a retenção na fonte e o pagamento em separado do imposto de renda sobre os rendimentos e ganhos auferidos nas aplicações de recursos das provisões, reservas técnicas e fundos de planos de benefícios de entidade de previdência complementar.

19

(20)

Em 5 de abril de 2013 foi sancionada a IN nº 1.343, que determina que as Entidades Fechadas de

Previdência Complementar estão desobrigadas de reter o IRRF sobre os pagamentos a título de complementação de aposentadoria, resgates e rateio de patrimônio, correspondente às contribuições efetuadas exclusivamente pelo beneficiário, no período de 1º de janeiro de 1989 a 31 de dezembro de 1995.

II. PIS e COFINS

São as contribuições calculadas às alíquotas de 0,65% para o PIS e 4% para a COFINS, sobre as receitas administrativas (receita bruta excluída, entre outros, dos rendimentos auferidos nas aplicações financeiras destinadas a pagamentos de benefícios de aposentadoria, pensão, pecúlio e de resgate).

A partir do 2º semestre de 2006, a entidade passou a depositar judicialmente e provisionar os referidos tributos, conforme mandado de segurança impetrado contra a Receita Federal face ao processo nº 2006.61.00.023416-6 (Nota 5).

i) Registro das Adições, Deduções, Receitas, Despesas, Rendas/Variações Positivas e Deduções/Variações Negativas.

As Adições e Deduções da Gestão Previdencial, Receitas e Despesas da Gestão Administrativa e as Rendas/Variações Positivas e Deduções/Variações Negativas do Fluxo de Investimento são escrituradas pelo regime contábil de competência, exceto as contribuições de autopatrocinados dos planos Contribuição Definida, que são registradas pelo regime de caixa.

As Rendas/Variações Positivas de dividendos, bonificações e juros sobre capital próprio recebidos em dinheiro, decorrentes de investimentos em ações, são reconhecidas após a publicação da decisão da Assembleia Geral dos Acionistas das empresas investidas.

NOTA 4 – CUSTEIO ADMINISTRATIVO

Representa o valor líquido das importâncias à Gestão Administrativa para cobertura dos gastos com a Gestão Previdencial e de Investimentos dos respectivos planos de benefícios.

O custeio administrativo tem origem nas seguintes fontes:

- Gestão Previdencial: são contabilizadas na Gestão Administrativa – Administração Previdencial, sendo que

os custos comuns são rateados em percentuais de rateios administrativos, e custeados através de contribuições das Patrocinadoras e por transferência de rentabilidade dos Investimentos conforme orçamento aprovado pelo Conselho Deliberativo da entidade.

- Investimentos: são contabilizadas na Gestão Administrativa – Administração de Investimentos, sendo

custeadas diretamente pela rentabilidade dos Investimentos.

NOTA 5 – ATIVO REALIZÁVEL a) Gestão Previdencial

Contribuições a

Receber (1) Dep. Jud. Esferas Cíveis / Trabalhistas (2) Adiantamentos (3) Total

Benefício Definido - 7.559 1 7.560 10.683 Contribuição Definida 3.648 - - 3.648 4.445

Total 3.648 7.559 1 11.208 15.128

(1) Refere-se à contribuições a receber no terceiro dia util do mês subsequente. (3) Refere-se à adiantamentos de benefícios que será compensado no próximo Superávit.

Plano 2017 2016

(21)

RELATÓRIO ANUAL | 2017 | PLANO BD

PLANO DE BENEFÍCIO DEFINIDO

INSTITUTO AMBEV DE PREVIDÊNCIA PRIVADA

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016

(Em milhares de reais)

20

Esferas Cíveis / Trabalhistas

b) Gestão Administrativa

NOTA 6 – INVESTIMENTOS a) Composição dos Investimentos

A Administração, através da Política de Investimentos, que é revisada e aprovada anualmente pelo Conselho Deliberativo com horizonte de cinco anos, determina diretrizes para direcionamento da aplicação dos recursos garantidores das Provisões Matemáticas, bem como para classificação de Títulos e Valores Mobiliários. A Entidade mantém contrato com o Itaú Unibanco S.A., pessoa jurídica credenciada na Comissão de Valores Mobiliários, para atuar como agente custodiante e como responsável pelo fluxo de pagamentos e recebimentos, no tocante às operações de renda fixa, investimentos estruturados e de renda variável.

2016 (Reversão) 2017 10.679 (3.120) 7.559 Total 10.679 (3.120) 7.559 Plano Benefício Definido 2017 Contribuições a Receber (1) Depósitos Judiciais - PIS/COFINS (2) Tributos a Compensar (3) Total Benefício Definido - 899 15 914 720 Contribuição Definida 201 2.498 - 2.699 2.300 Total 201 3.397 15 3.613 3.020

(2) A partir de novembro de 2006, a entidade passou a depositar judicialmente os valores de PIS/COFINS sobre as receitas

Plano 2016

(1) Refere-se a contribuições a receber no terceiro dia util do mês subsequente.

(3) Pagamento em duplicidade no Mês de Dezembro do IRRF - Residentes no Exterior que será compensado junto a Receita Federal via PER/DCOMP.

Fundos de Investimentos Total Benefício Definido 1.146.202 1.146.202 1.162.402 Contribuição Definida 596.207 596.207 531.364 PGA 4.029 4.029 3.483 Total 1.746.438 1.746.438 1.697.249 Plano 2017 2016

Renda Fixa Ações Multimercado 2017 2016

Benefício Definido 1.146.202 - - 1.146.202 1.162.402 Contribuição Definida 559.934 36.263 10 596.207 531.364 PGA 4.029 - - 4.029 3.483 Total 1.710.165 36.263 10 1.746.438 1.697.249 Plano Itau Soberano DI

Longo Prazo (1) Itau Institucional Ref. DI FIF (1) 2017 2016

Benefício Definido - - - 15 Contribuição Definida - - - 27.299

Total - - - 27.314

(1) Os fundos mudaram de natureza durante o exercício de 2017.

Plano Fundos de Investimentos - Referenciado

21

(22)

b) Títulos e Valores Mobiliários

Os títulos e valores mobiliários são custodiados no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia – SELIC, na Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos – CETIP, na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia – CBLC, no Itaú Unibanco S.A e em outras Instituições Financeiras.

Apresentamos a seguir a composição por tipo de papel, prazo de vencimento e tipo de carteira dos Títulos e Valores Mobiliários: Trindade Previdenciário FI (1) Brasilia Prevididenciário RF CP FI (1) Dallas CD FI

RF CP (1) ITAÚ VERSO M RF FI ITAÚ VERSO K RF FI RF JUROS OCEAN FIRF Longo PrazoItau Soberano

Itau Institucional RF REF. DI FI Itau-Unibanco Fidelidade W3 RF FI ITAÚ VERSO P CP RF ITAÚ VERSO E RF FI 2017 2016 Benefício Definido 1.024.254 - - - - - 121.948 - - - 1.146.202- 1.162.387 Contribuição Definida - 310.798 178.009 13.203 21.141 4.630 - 18.718 12.475 263 697 559.934 470.812 PGA 3.863 166 - - - - - - - - 4.029 3.483 Total 1.028.117 310.964 178.009 13.203 21.141 4.630 121.948 18.718 12.475 263 697 1.710.165 1.636.682 (1) Refere-se a Fundos Exclusivos

Plano

Fundos de Investimentos - Renda Fixa

ITAÚ INST IBRX

ATIVO (1) ITAÚ PREV IBRX FIA (1)

TEXAS FUNDO DE INVESTIMENTO EM

AÇÕES (2) 2017 2016

Contribuição Definida 1.528 1.194 33.541 36.263 33.216

Total 1.528 1.194 33.541 36.263 33.216

(1) Parte do saldo composto por resgate D+1

(2) Refere-se a Fundos Exclusivos

Plano

Fundos de Investimentos - Ações

Bradesco FI

Multimercado Plus 2017 2016

Contribuição Definida 10 10 37

Total 10 10 37 Plano

Fundos de Investimentos - Multimercado

(23)

RELATÓRIO ANUAL | 2017 | PLANO BD

PLANO DE BENEFÍCIO DEFINIDO

INSTITUTO AMBEV DE PREVIDÊNCIA PRIVADA

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016

(Em milhares de reais)

22

A entidade declara possuir capacidade financeira de manter até o vencimento os títulos classificados na categoria “mantidos até o vencimento”.

Para

Negociação vencimento IndeterminadoAté o até 5 anosDe 1 ano Acima de

5 anos 31/12/2017 31/12/2016 Fundo de Investimento 1.146.202 (40) 1.146.202 443.254 581.040 (40) 430.374 715.868 1.146.202 1.162.402 Fdo. Investimento - Exclusivo 1.024.254 (40) 1.024.254 443.254 581.040 (40) 430.374 593.920 1.024.254 1.162.387 Certificados de Depósitos Bancários 115.170 - 115.170 115.170 - - 115.170 - 115.170 104.857 Debêntures 3.287 - 3.287 3.287 - - 3.287 - 3.287 20.024 Notas do Tesouro Nacional 686.645 - 686.645 105.605 581.040 - 92.725 593.920 686.645 635.916 Operações Compromissadas 219.192 - 219.192 219.192 - - 219.192 - 219.192 401.640 Valores a pagar/receber/tesouraria (40) (40) (40) - - (40) - - (40) (50) Fdo. Investimento - Não Exclusivo 121.948 - 121.948 - - - - 121.948 121.948 15 Referenciado - - - - - - - - - 15 Renda Fixa 121.948 - 121.948 - - - - 121.948 121.948 -Total 1.146.202 (40) 1.146.202 443.254 581.040 (40) 430.374 837.816 1.146.202 1.162.402

Para

Negociação vencimento IndeterminadoAté o até 5 anosDe 1 ano Acima de 5 anos 31/12/2017 31/12/2016 Fundo de Investimento 595.595 - 595.585 488.510 - 107.697 357.109 131.401 596.207 531.364 Fdo. Investimento - Exclusivo 521.736 - 521.736 488.510 - 33.838 357.109 131.401 522.348 444.994 Certificados de Depósitos Bancários 23.567 - 23.567 23.567 - - 23.567 - 23.567 19.392 Debêntures 1.851 - 1.851 1.851 - - 1.851 - 1.851 3.578 Notas do Tesouro Nacional 136.779 - 136.779 136.779 - - 5.378 131.401 136.779 108.820 Termo RF - - - - - - - - - (579) Operações Compromissadas 279.186 - 279.186 279.186 - - 279.186 - 279.186 210.025 Letras Financeiras 27.969 - 27.969 27.969 - - 27.969 - 27.969 Letras Financeiras do Tesouro 7.520 - 7.520 7.520 - - 7.520 - 7.520 46.800 Letra do Tesouro Nacional 11.638 - 11.638 11.638 - - 11.638 - 11.638 30.608 Ações 33.226 - 33.226 - - 33.226 - - 33.226 25.055 Valores a pagar/receber/tesouraria - - - - 612 - - 612 1.295 Fdo. Investimento - Não Exclusivo 73.859 - 73.849 - - 73.859 - - 73.859 86.370 Renda Fixa 71.127 - 71.127 - - 71.127 - - 71.127 78.944 Renda Variável 2.722 - 2.722 - - 2.722 - - 2.722 7.426 Multimercado 10 - 10 - - 10 - - 10 -Total 595.595 - 595.585 488.510 - 107.697 357.109 131.401 596.207 531.364

Para

Negociação vencimento IndeterminadoAté o até 5 anosDe 1 ano Acima de 5 anos 31/12/2017 31/12/2016 Fundo de Investimento 4.029 - 4.029 1.837 2.192 - 1.719 2.310 4.029 3.483 Fdo. Investimento - Exclusivo 4.029 - 4.029 1.837 2.192 - 1.719 2.310 4.029 3.483 Certificados de Depósitos Bancários 446 - 446 446 - - 446 - 446 305 Debêntures 12 - 12 12 - - 12 - 12 35 Notas do Tesouro Nacional 2.663 - 2.663 471 2.192 - 353 2.310 2.663 1.797 Termo RF - - - - - - - - - (4) Operações Compromissadas 902 - 902 902 - - 902 - 902 1.128 Letras Financeiras do Tesouro - - - - - - - - - 108 Letra do Tesouro Nacional 6 - 6 6 - - 6 - 6 111 Valores a pagar/receber/tesouraria - - - - - - - - - 3 Total 4.029 - 4.029 1.837 2.192 - 1.719 2.310 4.029 3.483 PGA

Valor Valor

Contábil Ajustes a Mercado Total

Categoria Vencimento Valor Contábil Plano Contribuição Definida

Valor Valor

Contábil Ajustes a Mercado Total

Categoria Vencimento Valor Contábil Plano Benefício Definido

Valor Valor

Contábil Ajustes a Mercado Total

Categoria Vencimento Valor Contábil

23

(24)

NOTA 7 – ATIVO PERMANENTE

NOTA 8 - EXIGÍVEL OPERACIONAL a) Gestão Previdencial

b) Gestão Administrativa

NOTA 9 – EXIGÍVEL CONTINGENCIAL a) Gestão Previdencial 2017 2016 Imobilizado Bens Móveis Custo 17 17 (-) Depreciação (16) (15) Total 1 2

Descrição Benefício Definido

Benefícios a Pagar (1) Retenções s/ Folha de Benefícios Outros Benefícios (2) Total Benefício Definido 127 1.037 89 1.253 1.193 Contribuição Definida 105 285 - 390 213 Total 232 1.322 89 1.643 1.406

(1) Refere-se a doc's devolvidos e folha de benefícios do mês.

(2) Refere-se basicamente a apolices seguro de vida de participantes.

Plano

2017

2016

Despesas a

Pagar (1) Retenções a Recolher (2) Valores a pagar (3) Total

Benefício Definido 37 16 21 74 50

Contribuição Definida 214 23 74 311 238

Total 251 39 95 385 288

(1) Refere-se a serviços de terceiros.

(2) Impostos a recolher sobre serviços de terceiros e Pis/Cofins.

Plano 2017 2016 Esfera Civeis / Trabalhistas (1) Total Benefício Definido 21.421 21.421 19.734 Contribuição Definida 10 10 37 Total 21.431 21.431 19.771 Plano 2017 2016

(1)Referem-se as ações nas esferas cíveis e trabalhistas, corresponde em sua grande maioria por processos reclamatórios de complementação de

aposentadoria. A Administração do IAPP, consubstanciada no parecer de seus assessores jurídicos, entende que os encaminhamentos e as providências legais cabíveis já tomados, bem como o valor provisionado, são suficientes para preservar o seu patrimônio. Por entendimento dos nossos consultores jurídicos de que "futuros processos (potenciais, e não certos) não se enquadrariam nesta definição, visto que não existe valores e todos os processos conhecidos como prováveis, estão devidamente registrados.

(25)

RELATÓRIO ANUAL | 2017 | PLANO BD

PLANO DE BENEFÍCIO DEFINIDO

INSTITUTO AMBEV DE PREVIDÊNCIA PRIVADA

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016

(Em milhares de reais)

24

b) Gestão Administrativa

C) Processos classificados como Possíveis

As ações, cuja probabilidade de perda foi considerada "Possível" por nossos assessores legais, não reconhecidas contabilmente:

NOTA 10 – PROVISÕES MATEMÁTICAS

a) As provisões matemáticas foram calculadas por atuários, cujos pareceres evidenciam o cumprimento às

normas atuariais pertinentes, considerando-se as características peculiares do Estatuto e dos Regulamentos dos planos de benefícios e incluem os compromissos correspondentes aos participantes que já adquiriram direitos, os quais podem ou não ter sido requeridos, e o direito aos participantes que ainda não os adquiriram.

As provisões matemáticas apresentam a seguinte divisão:

I. Provisões de benefícios concedidos: correspondem ao valor atual dos benefícios do plano com

os compromissos futuros da Entidade para com os participantes ou beneficiários que já estão em gozo de benefícios de prestação continuada (aposentadorias e pensões).

II. Provisões de benefícios a conceder: correspondem à diferença entre o valor atual das obrigações

futuras da Entidade e o valor atual das contribuições futuras das patrocinadoras.

b) Premissas e Hipóteses Atuariais e Econômicas

Os cálculos das provisões matemáticas dos Planos consideram as seguintes premissas e hipóteses atuariais e econômicas:

Plano 2016 Atualização Constituição 2017

720 51 127 898 Contribuição Definida 2.300 143 55 2.498 3.020 194 182 3.396 Benefício Definido Total

A entidade deposita PIS/COFINS sobre receitas oriundas das contribuições de patrocinadoras e dos participantes em Juízo, desde 14 de novembro de 2006. 32 2.919 1.926 32 2.919 1.926 2016 Civeis / Trabalhistas Qde. Processos Benefício Definido Total Plano 2017 Descrição

Benefício Definido Contribuição Definida Benefício Definido Contribuição Definida Taxa anual de juros 5,65% a.a. 5,21% a.a. 4,72% a.a. 5,47% a.a. Projeção de crescimento real de salário 1,51 a.a. 3,50&a.a. 1,25 a.a. 1,25&a.a. Projeção de crescimento real dos benefícios do plano 0,00% a.a. 0,00% a.a. 0,00% a.a. 0,00% a.a. Fator de determinação do valor real ao longo do tempo

- Salários 98% 98% 98% 98%

- Benefícios do plano 98% 98% 98% 98%

- Benefícios INSS 98% 98% 98% 98%

Tábua de mortalidade geral AT - 2000(1) AT - 2000(1) AT - 2000(1) AT - 2000(1)

Tábua de mortalidade de inválidos AT - 2000(1) AT - 2000(1) AT - 2000(1) AT - 2000(1)

Tábua de entrada em Invalidez RRB - 1944 modificada

desagravada em 60% RRB - 1944 modificadadesagravada em 60% RRB - 1944 modificadadesagravada em 60% RRB - 1944 modificadadesagravada em 60% Tábua de Rotatividade (3/idade do participante + 0,01) X 0,70 Experiência Plano CDMai/2014 a Abr/2017 (3/idade do participante +0,01) X 0,45 Experiência Plano CDJul/2010 a Jun/2014

1 Segregada por sexo, constituída com base na AT - 2000 Basic suavizada em 10%

2017 2016

25

(26)

A taxa real anual de juros, utilizada para trazer a valor presente os pagamentos dos benefícios definidos, conforme determina a redação vigente da Resolução CGPC nº 18 de 28/3/2006 e da Instrução nº 23 de 26/06/2015 deve ser justificada pela entidade fechada de previdência complementar com base em estudos técnicos que comprovem a aderência das hipóteses de rentabilidade dos investimentos ao plano de custeio e ao fluxo futuro de receitas de contribuições e de pagamento de benefícios.

A Willis Towers Watson foi contratada pelo IAPP para desenvolver tal estudo utilizando os fluxos de benefícios e contribuições do plano, elaborados com as hipóteses atuariais indicadas no Parecer Atuarial de 2016 e segundo as regras do plano de benefícios estabelecidos no regulamento vigente aprovado. Os resultados do estudo de aderência e adequação da taxa real de juros do Plano de Benefícios de Benefício Definido, mostram que a expectativa de retorno real composto de longo prazo dos recursos do plano classificados como para negociação é de aproximadamente 5,00% a.a., na média. A TIR média dos ativos classificados como “mantidos até o vencimento” é de 6,25% a.a. Não foram identificados cenários estocásticos em que a TIR ficasse abaixo de 5,65% a.a. (intervalo de confiança de 100%). Sendo assim, o IAPP optou por adotar essa taxa que representa o limite superior (Portaria nº 375/2017) reduzido de um ponto percentual.

Os resultados do estudo de aderência e adequação da taxa real de juros mostram que a expectativa de retorno real composto de longo prazo dos recursos do Plano de Benefícios Contribuição Definida é de aproximadamente 5,25% a.a., na média.

Quando apurada a TIR dos passivos, obteve-se, com intervalo de confiança de 50% (intervalo de confiança mínimo exigido pela Instrução nº 23/2015), suporte para a adoção da taxa real de juros de 5,21% a.a. para o Plano de Benefícios Contribuição Definida. Essa taxa está aderente à rentabilidade esperada da alocação estratégica dos ativos do plano e está compreendida no intervalo indicado pela Portaria Previc nº 375/2017 para esse plano (4,37% a.a. – 6,64% a.a.). Sendo assim, o IAPP optou por utilizar a taxa real anual de juros de 5,21% a.a. na avaliação atuarial de 2017.

Os estudos acima foram aprovados pela Diretoria Executiva e pelo Conselho Deliberativo do Instituto Ambev de Previdência Privada (IAPP) e acompanhado de parecer emitido pelo Conselho Fiscal do IAPP.

c) Evolução

NOTA 11 – EQUILÍBRIO TÉCNICO

Representa os resultados acumulados obtidos pela Entidade e registrados na conta de resultados realizados. A composição da conta resultados realizados, em 31 de dezembro, e a respectiva movimentação no exercício foi a seguinte:

Saldos em Saldos em 31/12/2016 31/12/2017

Benefícios Concedidos 636.571 (40.906) 595.665

Plano Benefício Definido 584.262 (37.529) 546.733 Plano Contribuição Definida 52.309 (3.377) 48.932

Benefícios a Conceder 627.895 42.795 670.690

Plano Benefício Definido 169.664 (20.637) 149.027 Plano Contribuição Definida 458.231 63.432 521.663

Total 1.264.466 1.889 1.266.355

(27)

RELATÓRIO ANUAL | 2017 | PLANO BD

PLANO DE BENEFÍCIO DEFINIDO

INSTITUTO AMBEV DE PREVIDÊNCIA PRIVADA

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016

(Em milhares de reais)

26

Equilíbrio Técnico Ajustado

A partir do exercício de 2015, a Entidade passou a apurar também o equilíbrio técnico ajustado e demonstrá-lo na Demonstração do Ativo Líquido do Plano de Benefícios - DAL, conforme estabelece a Resolução CNPC nº 16, de 19 de novembro de 2014 e Instrução PREVIC nº 25, de 17 de dezembro de 2015.

O equilíbrio técnico ajustado passou a ser base de cálculo para a apuração do resultado para destinação e utilização de superávit técnico ou para o equacionamento de déficit técnico do plano de benefício.

A Resolução CNPC nº 22, de 25 de novembro de 2015, estabeleceu critérios diferenciados para equacionamento de déficits e destinação/utilização de superávit, em função do horizonte de tempo dos fluxos de caixa de cada plano de benefícios (duração do passivo atuarial). Para o déficit, o limite é dado pela fórmula 1% x (duração do passivo – 4 ) x Provisão Matemática. Para destinação ou utilização de superávit, o limite é dado pela fórmula [10% + (1% x duração do passivo do plano)] x Provisão Matemática.

Os cálculos do limite da reserva de contingencia dos planos foram as seguintes:

Conforme disposto na Resolução CNPC nº 26/2008, nas situações de equacionamento de déficit e distribuição de superávit é obrigatório o cálculo e aplicação do Ajuste de Precificação.

Plano Benefício Definido 212.867 84.738 297.605 Plano Contribuição Definida 8.276 12.551 20.827

Total 221.143 97.289 318.432 Plano 2016 Superávit do Exercício 2017

Plano Benefício Definido (1) Plano Contribuição Definida (2) Plano Benefício Definido Plano Contribuição Definida 695.760 26.773 753.926 33.103 20,45 29,06 21,68 26,84 142.283 7.780 163.451 8.885 173.940 6.693 188.482 8.276 Plano Benefício Definido Plano Contribuição Definida Plano Benefício Definido Plano Contribuição Definida Equilíbrio Técnico Ajustado

a) Equilíbrio Técnico Contábil 297.605 20.827 212.867 8.276 b) (+/-) Ajuste de Precificação (*) - - - - c) (+/-) Equilíbrio Técnico Ajustado ( = a + b) 297.605 20.827 212.867 8.276

(2) Para o Plano de Benefícios de Contribuição Definida, uma vez que não apresenta títulos “marcados na curva”, o ajuste de precificação

não é aplicável.

(3)Considerando que os planos apuraram Superavit Técnico Acumulado inferior ao limite, não constituindo Reserva Especial, e conforme

Resolução CGPC 26/08 e alterações posteriores, os ajustes de precificação não se aplicam a estes planos.

Descrição

2017 2016

(*) Corresponde a diferença entre o valor dos títulos públicos federais atrelados a índice de preços classificados na categoria títulos

mantidos até o vencimento, calculado considerando a taxa real de juros anuais utilizada na respectiva avaliação atuarial e o valor contábil desses títulos

(1)Considerando que o Plano de Benefícios de Benefício Definido apurou Superávit Técnico Acumulado superior ao limite, foi constituindo

Reserva Especial.

Descrição

2017 2016

Saldo de Provisões Matemáticas (a)

Cálculo do limite da Reserva de Contingência

Duração do Passivo do Plano acrescido de 10 pontos (b) Limite do Superávit Técnico calculado pelo fator (a * b)

Limite do Superávit Técnico calculado em 25% das PM (a * 25%)

27

(28)

O valor de Ajuste de Precificação é calculado para títulos públicos federais atrelados a índice de preços classificados na categoria títulos mantidos até o vencimento, correspondente à diferença entre o valor de tais títulos calculado considerando a taxa de juros real anual utilizada na avaliação atuarial e o valor contábil desses títulos.

O Plano de Benefícios de Benefício Definido apresenta reserva especial pelo 2º ano consecutivo, após destinação obrigatória ocorrida em 2015. Como não será feita nova destinação da reserva especial em 31/12/2017, não há o que se falar de aplicação do ajuste de precificação. O aumento do superávit técnico acumulado em 2017 deve-se principalmente ao aumento da taxa real anual de juros, reduzindo o passivo atuarial, que juntamente com oscilações favoráveis no período contribuíram para isso.

Para o Plano de Benefícios de Contribuição Definida, uma vez que o limite de 29,06% calculado pela fórmula é maior que 25% das Provisões Matemáticas, foi alocado na reserva de contingência o valor equivalente a R$ 6.693 e destinado R$ 14.133 a Reserva especial.

O Plano de Benefícios Contribuição Definida, uma vez que não apresenta títulos “marcados pela curva”, o ajuste de precificação definido na Resolução CNPC nº 16/2014, a qual altera a Resolução CGPC nº 26/2008, não é aplicável.

NOTA 12 – FUNDOS

São constituídos/revertidos mensalmente, pela apropriação dos saldos nos respectivos programas, representados principalmente pela receita resultante dos investimentos.

a) Fundos Previdenciais Plano de Benefícios Definido

Em função da revisão obrigatória do Plano de Benefícios de Benefício Definido, nos termos da redação vigente da Resolução CGPC nº 26/2008 foram constituídos em 31/12/2015 os fundos previdenciais “Patrocinadora 2015” e “Participantes 2015”. Esses fundos foram constituídos considerando a totalidade dos recursos da reserva especial, operando-se conjuntamente a revisão obrigatória e facultativa.

O fundo “Patrocinadora 2015” foi constituído como uma parte da Reserva Especial apurada em 31/12/2015 e foi atribuído às patrocinadoras do Plano de Benefícios de Benefício Definido do IAPP. A parcela atribuível às patrocinadoras equivale a 90,10% (mesmo percentual adotado na revisão obrigatória do plano em 2012, uma vez que não ocorreram mais contribuições normais das patrocinadoras nem dos participantes ao plano após esse exercício) da Reserva Especial total constituída em 31/12/2015.

Fundos Previdenciais 202.385 3.667 56.851 (117.053) 145.850

Plano Benefício Definido 185.556 2.086 42.484 (92.332) 137.794 Plano Contribuição Definida 16.829 1.581 14.367 (24.721) 8.056

Fundos Administrativos 3.197 93 3.906 (3.335) 3.861

Plano Benefício Definido 1.944 14 2.964 (1.117) 3.805 Plano Contribuição Definida 1.253 79 942 (2.218) 56

Total 205.582 3.760 60.757 (120.388) 149.711

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