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Parâmetros das mudas para plantio
As mudas com porte ideal apresentam altura de 1,80m até a primeira bifurcação (sendo recomendado mínimo de 1,30m), com DAP (Diâmetro na Altura do Peito) mínimo de 0,03m, fuste único e em pleno desenvolvimento não apresentando raízes defeituosas que poderão prejudicar seu pleno desenvolvimento ou segurança quando adulta.
Figura 1: Porte ideal de mudas para plantio.
Deve-se evitar, sempre que possível, o plantio de arbustos e espécies de menor porte, pois não apresentam as características e qualidades ambientais desejadas. Entende-se por espécies de porte:
•
Pequeno: com altura atingindo até 6,00m na fase adulta e diâmetro da copa até 5,00m;•
Médio: com altura atingindo até 12,00m na fase adulta e diâmetro da copa até 7,00m;•
Grande: com altura superior a 12,00m na fase adulta e diâmetro da copa superior a 7,00m.Av. Eugênia Biancalana Duarte, 200 – Jd. Primavera, Sumaré – SP CEP: 13170-053 Telefones: (19) 3828-4775 / 3903-2431 / 3828-4692
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Arborização do calçamento (passeio público)
Para localizar o plantio nas calçadas e demais espaços viários deve-se levar em consideração as distâncias mínimas entre as espécies quando adultas e a localização de construções e demais mobiliários urbanos, assim como sempre garantir espaço para a mobilidade humana. As distâncias a serem observadas estão no Quadro 1.
Seguem abaixo definições utilizadas:
•
Fiação convencional - fios de rede elétrica, telefonia e/ou TV a cabo, sustentados por postes;•
Fiação protegida - fios de transmissão elétrica isolados totalmente por cobertura especial ou compactos com distanciadores ocupando menos espaço aéreo e com maior proteção;•
Recuo predial - distância entre a edificação e o limite do terreno com a calçada.
Calçadas, passeios e vias exclusivas de pedestres devem incorporar faixa livre com largura mínima recomendável de 1,50 m, sendo o mínimo admissível de 1,20 m e altura livre mínima de 2,10 m, conforme NBR 9050/2004. Desta forma em passeios com largura inferior a 1,50 m e sem o recuo predial, não é recomendável o plantio de árvores, conforme figura a seguir.
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Em passeios com largura entre 1,50 e 2,00m, recomenda-se o plantio de espécies de pequeno porte, principalmente sob fiação convencional.
Figura 3: Passeios com largura entre 1,5 e 2,0 m. (Figura modificada, fonte: SVMA, 2008).
Em passeios com largura entre 2,00 m e 3,40 m, recomenda-se:
• Plantio de árvores de pequeno porte quando houver fiação convencional, e quando com fiação ausente, protegida ou isolada, mas recuo predial inferior a 3,00m;
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Figura 4: Passeios com largura entre 2,0 e 3,4 m. (Figura modificada, fonte: SVMA, 2008) Em passeios com largura superior a 3,40 m, recomenda-se:
• Plantio de árvores de pequeno porte apenas quando houver fiação convencional;
• Plantio de árvores de médio porte quando houver recuo predial inferior a 3,00m e fiação ausente, protegida ou isolada e;
• Plantio de árvores de grande porte quando houver recuo predial de no mínimo 3,00m e fiação ausente, protegida ou isolada.
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De modo geral, os recuos prediais favorecem a presença de espécies arbóreas de maior porte. Para passeios com largura a partir de 4,00 m e fiação convencional, é possível deslocar o plantio para o interior da calçada. Desta forma, desviamos o plantio do alinhamento da fiação, permitindo a presença de espécies de maior porte.
É importante salientar que os passeios não comportam espécies de porte muito grande, como Palmeiras Imperiais, Pinheiros, Flamboyants entre outras. O ideal é o plantio destas espécies em parques e praças.
Arborização dos canteiros centrais, trevos, rotatórias e praças.
Os canteiros centrais de avenidas, os trevos, as rotatórias e as praças possuem um grande potencial de contribuírem com a arborização urbana. Assim como nos passeios, a escolha das espécies, bem como o local para o plantio depende:
• Da largura dos canteiros centrais, o raio dos trevos e rotatórias, e a área das praças; • Da localização da rede de águas e esgoto;
• Da presença, localização e condições da fiação elétrica, telefônica e de TV a cabo; • Da existência e localização de placas de sinalização de trânsito;
• De outros mobiliários urbanos.
As distâncias a serem consideradas para os casos acima relacionados são as mesmas adotadas para os passeios. Devendo para estas, ser evitadas espécies que interfiram na visão do trânsito, os quais podem ocasionar acidentes. No caso das praças deverá ser considerada ainda a mobilidade das pessoas dentro desta área, assim como a permanência dos mesmos.
Canteiros e faixas permeáveis
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Distâncias mínimas entre as árvores e os equipamentos urbanos.
Quadro 1: Distâncias a serem observadas.
Espécimes arbóreos – Distância mínima (m)
Distância em relação à: Pequeno porte Médio porte Grande porte
Espécie arbórea 5,0 8,0 12,0 ***
Guia 0,5 0,5 0,5
Esquina (da confluência do
alinhamento das guias) 6,0 6,0 6,0
Iluminação pública 4,0 (*) 4,0 (*) 4,0 (*) Postes 3,0 4,0 5,0 Placas de identificação e sinalização 3,0 (**) 3,0 (**) 3,0 (**) Semáforos 6,0 6,0 6,0 Equipamentos de segurança (hidrantes) 1,0 2,0 3,0 Instalações subterrâneas (água, esgoto, gás, rede de telecomunicações,
drenagem, energia, etc)
1,0 1,0 1,0
Ramais de ligações
subterrâneas 1,0 3,0 3,0
Mobiliário urbano (bancas,
cabines, guaritas, telefones) 2,0 2,0 3,0
galeria 1,0 1,0 1,0
Caixa de inspeção (boca de lobo, boca de leão, poço de visita, bueiros, caixas de passagem)
2,0 2,0 3,0
Fachadas de edificação 2,4 2,4 3,0
Guia rebaixada, gárgula,
borda de faixa de pedestre. 1,5 2,0 3,0
Transformadores 5,0 8,0 12,0
(*) Evitar interferências com cone de iluminação (Figura 6 A). (**) A visão dos usuários não deverá ser obstruída (Figura 6 B).
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PORTE NOME CIENTÍFICO NOME POPULAR
Acca sellowiana goiaba da serra
Bauhinia blakeana unha ou pata-de-vaca
Bixa orellana urucum
Caesalpinia pulcherima flamboyant-mirim
Callistemon speciosus calistemon
Erytrina speciosa suinã
Grevillea banksii grevilha de jardim
Ligustrum japonicum alfeneiro-do-japão-arbustivo
Metrodorea nigra caputuna-preta
Stifftia crysantha diadema
Tabebuia avellanedae var. paulensis ipê-rosa-anão
Hibiscus pernambucensis algodão da praia
Aegiphila sellowiana tamanqueiro
Allophyllus edulis fruto de pombo
Bauhinia cupulata unha ou pata-de-vaca
Bauhinia forficata unha ou pata-de-vaca
Callicarpa reevesi calicarpa
Cassia leptophylla falso barbatimão
Cinnamomum burmanni canela-de-java
Cojoba sophorocarpa siraricito
Dictyloma vandellianum tingui-preto
Dodonaea viscosa faxina vermelha
Esenbeckia grandiglora guaxupita
Jacaranda macrantha caroba, carobão
Jacaranda puberula carobinha
Melaleuca linarifolia melaleuca-da-folha-fina
Senna spectabilis var. excelsa pau-de-orelha
Senna macranthera manduirana
Senna multijulga pau-cigarra aleluia
Stenocarpus sinatus árvore-do-rotary
Syzygium malaccense jambo-vermelho
Tabebuia chysotricha ipê amarelo
Tabebuia ochracea piúva, ipê amarelo
Tibouchina granulosa quaresmeira
Vochysia tucanorum pau-de-tucano
Pequeno ¹
Médio ²
OBS: Quando a testada do lote tiver a guia toda rebaixada, plantar uma árvore a cada 7m. Havendo a sobreposição das distâncias recomendadas, deve-se considerar a maior.
Figura 6: A – Cone de iluminação; B – Placas e sinalizações obstruídas.
Espécies recomendadas para arborização urbana
Quadro 2: Lista adaptada de SVMA (2008).
¹ B
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Andira fraxinifolia angelim-doce
Balfouroden-dron riedelianum pau-marfim
Caesalpinia echinata pau-brasil
Caesalpinia leiostachya pau-ferro
Cassia ferruginea chuva-de-ouro canafistúla
Clitoria fairchildiana sombreiro
Copaifera langsdorffii copaíba, pau-de-óleo
Cupania vermalis camboatá
Cybistax antisyphilitica ipê-de-flor verde
Erythrina falcata corticeira-da-serra, mulungu
Holocalyx balansae alecrim-de-campinas
Lafoensia glyptocarpa Koehne mirindiba-rosa
Lafoensia pacari dedaleiro
Licania tomentosa oiti
Machaerium vilosum jacarandá-paulista
Melaleuca leucodendron melaleuca
Myrocarpus frondosus cabreúva-amarela
Myroxylon peruiferum cabreúva-vermelha
Nectandra megapotamica canela-preta, canelinha
Nectranda rigida canela ferrugem
Ocotea odorifera canela sassafrás
Platycyamus renelli pau-pereira folha de bolo
Poecilanthe parviflora coração-de-negro
Pterocarpus violaceus aldrago
Pterodon emarginatus faveira, sucupira lisa
Tabebuia umbellata ipê-amarelo-do-brejo
Taluma ovata pinha-do-brejo
Araucaria spp. araucaria
Artocarpus heterophylus Lam. jaqueira
Caesalpinia pluviosa sibipiruna
Casuarina spp. casuarina
Chorisia speciosa paineira
Delonix regia flamboyant
Eucalyptus spp. eucalipto
Ficus spp. figueiras e falsas seringueiras
Grevillea robusta grevilha
Ligustrum lucidum alfeneiro
Mangifera indica mangueira
Persea americana abacateiro
Pinus spp. pinheiro
Platanus occidentalis plátano
Salix babylonica chorão
Schizolobium parahyba guapuruvu
Spathodea campanulata espatódea, tulipa africana
Terminalia catappa chapéu-de-sol
Triplaris spp. pau-formiga
Espécies inadequadas para a arborização viária (indicadas
para praças e parques) Grande ³
Andira fraxinifolia angelim-doce
Balfouroden-dron riedelianum pau-marfim
Caesalpinia echinata pau-brasil
Caesalpinia leiostachya pau-ferro
Cassia ferruginea chuva-de-ouro canafistúla
Clitoria fairchildiana sombreiro
Copaifera langsdorffii copaíba, pau-de-óleo
Cupania vermalis camboatá
Cybistax antisyphilitica ipê-de-flor verde
Erythrina falcata corticeira-da-serra, mulungu
Holocalyx balansae alecrim-de-campinas
Lafoensia glyptocarpa Koehne mirindiba-rosa
Lafoensia pacari dedaleiro
Licania tomentosa oiti
Machaerium vilosum jacarandá-paulista
Melaleuca leucodendron melaleuca
Myrocarpus frondosus cabreúva-amarela
Myroxylon peruiferum cabreúva-vermelha
Nectandra megapotamica canela-preta, canelinha
Nectranda rigida canela ferrugem
Ocotea odorifera canela sassafrás
Platycyamus renelli pau-pereira folha de bolo
Poecilanthe parviflora coração-de-negro
Pterocarpus violaceus aldrago
Pterodon emarginatus faveira, sucupira lisa
Tabebuia umbellata ipê-amarelo-do-brejo
Taluma ovata pinha-do-brejo
Araucaria spp. araucaria
Artocarpus heterophylus Lam. jaqueira
Caesalpinia pluviosa sibipiruna
Casuarina spp. casuarina
Chorisia speciosa paineira
Delonix regia flamboyant
Eucalyptus spp. eucalipto
Ficus spp. figueiras e falsas seringueiras
Grevillea robusta grevilha
Ligustrum lucidum alfeneiro
Mangifera indica mangueira
Persea americana abacateiro
Pinus spp. pinheiro
Platanus occidentalis plátano
Salix babylonica chorão
Schizolobium parahyba guapuruvu
Spathodea campanulata espatódea, tulipa africana
Terminalia catappa chapéu-de-sol
Triplaris spp. pau-formiga
Espécies inadequadas para a arborização viária (indicadas
para praças e parques) Grande ³
Espécies recomendadas para arborização de passeios públicos.
² Espécies recomendadas para arborização de passeios públicos, praças, parques e áreas verdes. ³ Espécies recomendadas para passeios públicos com dimensões apropriadas e principalmente
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PLANTIO E MANUTENÇÃO DAS ÁRVORES
Preparo do local
A cova deve ter dimensões mínimas de 0,60 m x 0,60 m x 0,60 m, devendo conter, com folga, o torrão. Deve ser aberta de modo que a muda fique centralizada, prevendo a manutenção da faixa de passagem de 1,20 m no mínimo.
O solo de preenchimento da cova deve estar livre de entulho e lixo, sendo que o solo inadequado - compactado, subsolo, ou com excesso de entulho - deve ser substituído por outro com constituição, porosidade, estrutura e permeabilidade adequadas ao bom desenvolvimento da muda plantada.
O solo ao redor da muda deve ser preparado de forma a criar condições para a captação de água, e sempre que as características do passeio público permitir devem ser mantidas área não impermeabilizada em torno das árvores na forma de canteiro, faixa ou soluções similares.
Plantio da muda no local definitivo
A muda deve ser retirada da embalagem com cuidado e apenas no momento do plantio. O colo da muda deve ficar 0,15m abaixo do nível da calçada.
Tutores e Protetores
Os tutores não devem prejudicar o torrão onde estão as raízes, devendo para tanto serem fincados no fundo da cova ao lado do torrão. Esses tutores devem apresentar altura total maior ou igual a 2,30 m ficando, no mínimo, 0,60 m enterrado. As palmeiras e mudas com altura superior a 4,00 m devem ser amparadas por 03 (três) tutores.
A utilização de protetores é recomendada em áreas urbanas para evitar danos mecânicos, principalmente ao tronco das árvores até sua completa consolidação e devem atender às seguintes especificações:
• Altura mínima, acima do nível do solo, de 1,60 m;
• A área interna deve permitir inscrever um círculo com diâmetro maior ou igual a 0,40 m; • As laterais devem permitir os tratos culturais;
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• Projetos de veiculação de propaganda nos protetores devem ser submetidos à apreciação da Secretaria Municipal de Defesa, Proteção e Preservação do Meio Ambiente de Sumaré.
Manejo
Após o plantio inicia-se o período de manutenção e conservação, com irrigações, adubações de restituição, podas, manutenção da permeabilidade dos canteiros ou faixas, tratamento fitossanitário, e, por fim, se necessário, da renovação do plantio, seja em razão de acidentes, vandalismo ou maus tratos.
Em relação às podas1 de limpeza e formação nas mudas plantadas, estas deverão ser realizadas da seguinte forma:
• Poda de Formação: retirada dos ramos laterais ou “ladrões” da muda;
• Poda de Limpeza: remoção de galhos secos ou doentes;
1
É importante observar que os requerimentos futuros de poda e corte feitos pelo munícipe residente a frente do exemplar, deverão ser solicitados na Secretaria Municipal de Defesa, Proteção e Preservação do Meio Ambiente para avaliação e devidas providências.
Irrigação
A planta deve ser irrigada nos períodos de estiagem e quando necessário.
Tratamento fitossanitário
O tratamento fitossanitário deverá ser efetuado sempre que necessário, de acordo com diagnóstico técnico e orientado pela legislação vigente sobre o assunto.
Fatores estéticos
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ser amarradas com material extensível, em altura acessível à leitura, devendo ser substituída conforme necessário.
Não se recomenda sob o ponto de vista fitossanitário, a utilização de enfeites e iluminação, como por ocasião de festas natalinas. Recomendando-se, porém, enquanto não regulamentado, que quando dessa prática, sejam tomados os devidos cuidados para evitar ferimentos à árvore, bem como a imediata remoção desses enfeites ao término dos festejos.