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A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INFANTIL

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Pedagogia Artigo Original

A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INFANTIL

THE COMMON CURRICULAR NATIONAL BASE IN CHILDREN'S EDUCATION PERSPECTIVE

Regina Marques Jordão Rosa¹, Rosalina de Souza Moura¹, Dra. Rosa Jussara Bonfim Silva² 1 Acadêmicas do Curso de Pedagogia

2 Coordenadora e Orientadora do Curso de Pedagogia

Resumo

O presente estudo tem como objetivo analisar a relevância da Base Nacional Comum Curricular na perspectiva da educação infantil, pois este tema é extremamente pertinente haja vista que as escolas tiveram o prazo máximo de adesão no corrente ano, muitos são os desafios para que as escolas façam as adequações necessárias. A base não é um currículo e sim um documento que estabelece as aprendizagens essenciais que os alunos precisam desenvolver, pois a educação infantil é a primeira etapa da educação básica e determinará o futuro escolar dos alunos. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica em várias fontes e entrevistas com professores que atuam na educação infantil. Foi possível constatar que são muitos os desafios a serem enfrentados, porém a BNCC é uma esperança para que a aprendizagem aconteça de maneira efetiva e eficiente e como consequência, aconteçam mudanças significativas na educação brasileira.

Palavras-Chave: educação infantil; professores; desafios.

Abstract

The present study aims to analyze the relevance of Common Base National Curriculum in the perspective of early childhood education, as this topic is extremely relevant given that schools had the maximum term of adhesion this year; there are many challenges for schools to make the necessary adjustments. The basis is not a curriculum, but a document that establishes the essential learning that students need to develop, as early childhood education is the first stage of basic education and will determine the students' school future.

The methodology used was bibliographic research in various sources and interviews with teachers who work in early childhood education. It was possible to see that there are many challenges to be faced, but BNCC is a hope for learning to happen effectively and efficiently because of significant changes in Brazilian education.

Keywords: child education; teachers; challenges

Contato: regina.rosa@soufinom.com.br, rosalina.moura@soufinom.com.br, nip@finom.edu.br/

Como citar esse artigo:

ROSA, Regina Marques Jordão; MOURA, Rosalina Souza; SILVA, Rosa Jussara Bonfim: A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INFANTIL: Um artigo original. Anais do 3°

Simpósio de TCC, das faculdades FINOM e Tecsoma. 2020; 1618-1635

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Introdução

A visão que a sociedade atual tem da infância foi algo construído socialmente ao longo da história humana. Na antiguidade mulheres e crianças tinham papéis inferiores na sociedade. As crianças eram vistas como adultos em miniatura, se vestiam como tal e eram tratados de maneira rígida, sem carinho ou cuidado.

Aprendiam por meio da observação dos adultos e começavam a trabalhar muito cedo (ARIES, 2017).

É de extrema relevância refletir sobre a construção do conceito de infância ao longo da história da educação, para compreender a ressignificação que temos hoje.

Atualmente a educação infantil, é vista como essencial e se tornou o alicerce de toda a vida acadêmica da criança.

A constituição de 1988, no Art.205 diz que, a educação é um direito de todos e dever do estado e da família, devendo ser proporcionada e encorajada para que exerça plenamente sua cidadania. Depois de muita luta a educação infantil foi inserida na Constituição de 1988, reconhecendo a educação em creches e pré-escolas como direito da criança. A garantia desse atendimento é dever do Estado, ao contrário como Aries argumenta no parágrafo anterior.

Essa lei coloca a criança no lugar de sujeito de direitos. A inclusão da Educação Infantil, como parte da Educação Básica, com a lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, lei 9394 (Brasil,1996), pode ser considerada um marco de valorização e atenção à Educação da primeira infância, através da criação de leis e estatutos que vieram beneficiar e garantir o direito das crianças.

A Base Nacional Comum Curricular é um documento que define os preceitos progressivos das aprendizagens fundamentais que os alunos precisam desenvolver durante as várias etapas da educação básica.

Em novembro de 2009, foi feita uma emenda na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional tornando obrigatória a oferta gratuita da educação básica para as crianças a partir dos 4 anos de idade. Em 2013, houve uma alteração na LDB, através da Lei nº 12.796, antecipando a entrada das crianças na escola aos 4 anos de idade (BRASIL, 2004).

A obrigatoriedade dessa lei passou a vigorar em 2017, ou seja, todas as crianças que completam 4 anos até́ dia 31 de março deverá ser matriculada na educação infantil.

Aliado a isso o Conselho Nacional de Educação estabeleceu em 22 de dezembro de 2017 que a Base Nacional Comum Curricular deverá ser implantada no ano de 2018, a

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fim de que em 2019 já chegue as salas de aula, o prazo máximo para ser implementada foi no início de 2020.

Portanto, a obrigatoriedade de entrada na educação infantil, aliada a implantação da Base Nacional Comum Curricular é uma oportunidade ímpar na educação brasileira para que mudanças efetivas aconteçam, fazendo com que o país melhore no ranking do ensino mundial.

Esse estudo se justifica, pois, cada vez mais a educação infantil tem se mostrado essencial para que a aprendizagem se torne efetiva, é um momento crucial porque possibilita a socialização e faz com que a criança adquira habilidades que serão fundamentais no ensino fundamental e superior, pois se tornou o verdadeiro alicerce da aprendizagem, deixando a criança pronta para aprendizagens futuras.

Objetiva analisar a relevância da Base Nacional Comum Curricular na perspectiva da educação infantil; demonstrando a concepção da infância ao longo da história;

compreendendo a importância do currículo e identificando as contribuições que a mesma traz para a educação infantil.

A proposição da Base Nacional Comum Curricular para a educação infantil pode compilar muitos desejos da área, para que se obtenha um ensino de qualidade visando o sucesso e a aprendizagem dos alunos. Como integrar os eixos estruturantes da educação infantil de forma que a prática pedagógica os vivencie realmente? Como organizar o espaço para favorecer essas brincadeiras e interações? De que modo a auxilia na melhoria da educação infantil?

A Educação Infantil é de extrema importância dentro do sistema educacional brasileiro, é uma etapa fundamental para que o aluno obtenha sucesso no processo de aprendizagem. É preciso que se busque aprendizagens significativas, que devem ser construídas a partir dos conhecimentos prévios da criança, respeitando suas fases maturacionais, como um ser que se relaciona consigo, com os outros e com a natureza.

Para que o objetivo fosse atingido foram feitas diversas pesquisas bibliográficas, pois segundo Andrade (2016) ela proporciona recursos, que ajudam na resolução de problemas já apresentados e propicia que novos pontos de vista sejam observados, pois a pesquisa sempre traz novos olhares e possibilidades.

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É também denominada como pesquisa descritiva porque busca descobrir as relações existentes entre os elementos, focando não apenas na descoberta, uma vez que os fatos são analisados, classificados e interpretados, ou seja, é um aprofundamento da realidade pesquisada (RUDIO, 2014)

A pesquisa foi realizada com vinte professores que atuam na educação infantil, por meio da plataforma google, pois o momento vivenciado não permitiu que ocorresse de maneira presencial, porém a pesquisa de campo é fundamental porque possibilita conhecer a realidade das escolas.

História da educação infantil

Ao pensar nos cuidados com as crianças na atualidade imagina-se que sempre foi assim, no entanto, até a idade média a infância não pertencia a uma faixa etária considerada especial, a preocupação com elas se restringia apenas quando dependiam de um cuidador, assim que saía dessa fase, já não recebiam maiores cuidados e a taxa de mortalidade era bastante elevada (BOTO, 2018).

A infância não era vista como um momento especial, o cuidado com as crianças era bastante reduzido, quando alcançavam uma certa idade, já eram vistas como pequenos adultos.

Aries (2017), salienta que a forma como a sociedade europeia enxerga a infância deve ser analisada do final da idade média até o século dezenove, porque nesse período, ocorreram profundas alterações no modo de enxergá-las, pois depois desse período as crianças passaram a ser olhadas, mimadas e amadas pela sociedade.

Após a idade média a forma de ver a criança começou a sofrer alterações, pois a forma de viver em sociedade também começou a se modificar.

Boto (2018) ressalta, que na idade moderna com a revolução industrial e iluminismo, as crianças começaram a ser tratadas de maneira diferente, reflexo das mudanças que estavam acontecendo na sociedade como um todo. As crianças começaram a ser cuidadas, as abastadas tinham um tratamento melhor, porém era preciso um local para que as crianças pobres permanecessem, haja vista que os pais precisavam trabalhar.

É relevante ressaltar que após a revolução industrial a mulher começa a trabalhar nas fábricas, portanto é necessário ter um local para crianças ficarem enquanto as famílias estão fora de casa.

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Com o passar dos anos, a criança começa a ser uma pessoa com imensa importância socialmente, detentora de direitos que precisa ter suas necessidades físicas, cognitivas, psicológicas e emocionais supridas, no entanto, foi um longo caminho a ser percorrido.

Mendonça (2019), cita que no Brasil a educação pública começou no século XX. No decorrer das décadas passou por várias modificações, a pré-escola não era algo formal, não se exigia dos educadores qualificação e muitas vezes essa função era desempenhada por filantropos. Essa realidade foi modificada após a Constituição cidadã onde a criança foi posicionada com um ser detentor de direitos.

Não era preciso ter formação para trabalhar com as crianças na idade pré- escolar, essa realidade começa a ser alterada após a Constituição de 1988, passando por modificações significativas ao longo dos anos. O papel da criança na sociedade foi se modificando de maneira gradual ao longo da história brasileira, aos poucos sua formação foi ganhando importância contribuindo para melhoria da educação.

O acesso à educação é um direito fundamental garantido por lei, porém a lei de diretrizes e bases da educação nacional ressalta que a família também é responsável pela formação infantil, ou seja, família e escola devem ser parceiras na educação infantil.

Na década de noventa, o conceito de criança foi ampliado, compreendendo que ela é um ser sócio histórico que aprende de acordo com suas experiências e interação com seu meio social, assim a escola deve oferecer as condições necessárias para que possa se desenvolver de maneira integral.

No ano de 1998 foi criado o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil, um documento que procura nortear o trabalho realizado com crianças de zero a seis anos de idade; representando um avanço na estruturação do papel da Educação Infantil, trazendo uma proposta que integra o cuidar e o educar, pois esta é uma das grandes dificuldades da Educação Infantil (BRASIL, 2020).

A criação do referencial curricular nacional para educação infantil foi um avanço importantíssimo, pois além do cuidado, passa ser responsável pela educação da criança, por meio de brincadeiras e aprendizagens, orientadas com objetivos claros e bem definidos. O referencial curricular nacional para a educação infantil foi um passo extremamente relevante para educação infantil porque o mesmo norteou todo o trabalho a ser realizado com as crianças nessa etapa de ensino, dando clareza ao

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trabalho do educador e este deverá planejar suas aulas observando o conteúdo estabelecido para cada idade, facilitando o processo de aprendizagem.

De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (2020) a criança é um ser social que já nasce com as habilidades afetivas, emocionais e cognitivas. Tem vontade de se conectar com as pessoas, é capaz de interagir e aprender, compreende e influencia o ambiente no qual está inserido, estando preparado para ampliar suas conexões sociais, interações e formas de comunicação, as crianças vão se sentindo seguras para se expressarem, sendo capaz de aprender, nos relacionamentos sociais, tanto com adultos quanto com crianças que possuem diferentes formas de compreender a realidade.

É fundamental que se observe com cuidado cada fase do desenvolvimento cognitivo infantil na preparação das aulas, considerando aquilo que a criança já consegue fazer sozinha, porém propondo desafios para que consiga se desenvolver cada dia mais. A criança passa a ser vista como protagonista no seu processo de aprendizagem, ela vai construir seus conhecimentos mediados pelo professor que deverá ter seu trabalho focado em desenvolver o aluno de maneira integral.

O artigo 29 da LDB, foi destinado às crianças de até seis anos de idade, com o intuito de completar a ação da família e da comunidade, tencionando desenvolver a criança na sua totalidade, ou seja, fazer com que se desenvolva fisicamente, psicologicamente, socialmente e intelectualmente. (MENDONÇA, 2019).

Isso significa que é preciso formar a criança no aspecto humano, preparando- a para conviver em sociedade; para que isso se torne realidade é necessário formar para a vida por meio de projetos e ações que contribuam para seu pleno desenvolvimento, portanto a práxis pedagógicas devem ser modificadas para que cumpra seu objetivo que é educar para a totalidade

É na Educação Infantil que a criança irá se desenvolver integralmente, pois é durante essa etapa que ocorre o processo de humanização e troca de experiências sociais que a tornarão sujeito com identidade. De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases (LDB), a educação infantil é o sistema destinado à faixa etária de zero a seis anos: as creches para a faixa de zero até três anos e as pré-escolas para a faixa de quatro a seis anos. Nesse contexto, a educação infantil se torna essencial para o desenvolvimento escolar do ser humano e hoje é vista como a fase mais importante na formação acadêmica.

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A Base Nacional Comum Curricular na educação infantil

O Lançamento do documento de referência da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) provocou diversos argumentações e caracterizou novos desafios para educação brasileira nas questões legais, teóricas, metodológicos e ideológicos (BARBOSA, 2017).

A Base Nacional Comum Curricular provoca inúmeros desafios a educação brasileira porque apresenta diversas inovações em todos os âmbitos educacionais, é preciso que ocorram mudanças significativas no modo de pensar o ensino, portanto é uma grande oportunidade para que o aluno tenham suas capacidades desenvolvidas em todos os âmbitos de ensino.

Mendonça (2019) ressalta que a educação infantil é um direito social e uma política pública resultado de muitas lutas de vários movimentos sociais. Essa conquista foi reconhecida na Constituição Federal de 1988, a primeira da história nacional a definir a educação infantil como direito das famílias e das crianças.

É preciso que os direitos sociais da criança sejam respeitados, é necessário que todas as crianças brasileiras tenha garantida sua vaga nas creches e escola em todo o território nacional e esse é um desafio a ser vencido.

A educação infantil passou a ser a primeira etapa do ensino básico deixando a visão assistencialista, passando a ser enxergada como uma etapa do desenvolvimento essencial para a formação do ser humano. O currículo da educação infantil tem uma base nacional comum, que deve ser complementada em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos (BARBOSA, 2017).

A Base Nacional Comum Curricular deixa claro a relevância que a educação infantil tem para vida acadêmica do estudante, por ser a base da trajetória escolar, portanto essa etapa é crucial, podendo ser causa de fracasso ou sucesso no processo de ensino aprendizagem.

Segundo o Ministério da Educação a elaboração da Base Nacional Comum Curricular contou com doze milhões de colaborações de todo o país, foram realizados seminários em todos os estados e em maio de dois mil e dezesseis, foi divulgada a

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nova versão da mesma, modificando profundamente a educação infantil (BRASIL, 2018).

Os educadores brasileiros tiveram a oportunidade de opinar nos seminários que ocorreram em todos os estados da federação, nesse momento os profissionais da educação tiveram a oportunidade de participar da construção, o processo foi longo, mas o resultado foi extremamente satisfatório.

A Base Nacional Comum Curricular foi aprovada no ano de dois mil e dezessete, quase que de forma unânime, a resolução foi publicada no dia vinte e dois de dezembro do mesmo ano, portanto a educação básica brasileira deverá seguir as diretrizes dispostas no documento, devendo ser adotada por todas instituições educacionais do país (ALBURQUERQUE, 2019).

Após aprovada as instituições educacionais brasileiras tiveram tempo hábil para fazerem as adequações necessárias para trabalharem de acordo com o que foi estabelecido na lei vigente.

Mendonça (2019) salienta que a Base Nacional Comum Curricular para a educação infantil aponta as convicções éticas, políticas e estéticas para construção dos projetos político pedagógicos das entidades educacionais, abarcando os direitos de aprendizagem que precisam ser garantidos a todas as crianças brasileiras, sendo eles o direito de: conviver, brincar, participar, explorar, comunicar e conhecer-se. Uma vez que esse documento programa as outras etapas da educação, portanto compreende que todas as potencialidades infantis devem ser desenvolvidas, ou seja, visa o desenvolvimento integral da criança.

A educação infantil é considerada a etapa mais importante da educação, é o momento que a criança vai desenvolver habilidades físicas, cognitivas, psicológicas ou seja, essa etapa de ensino deve se preocupar com a formação integral do aluno.

Faria (2018) afirma que as Diretrizes Curriculares Nacionais jáconsiderava as crianças como cidadãos históricos, possuidores de direitos que precisam se relacionar no dia a dia para que construa sua identidade pessoal e coletiva, uma vez que brincam, imaginam, fantasiam, desejam, aprendem, observam, experimentam, narram, questionam, estabelece sentidos sobre natureza e sociedade, portanto produzem e reproduzem cultura e reconhece a criança como protagonista do seu processo de aprendizagem.

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Na Base Nacional Comum Curricular, os processos pedagógicos na Educação Infantil partem da concepção de que a construção do conhecimento pelas crianças se efetiva através da sua participação direta nas diversas práticas cotidianas. Os direitos de aprendizagem e desenvolvimento dos campo de experiência, expressos pelos verbos conviver, brincar, explorar, participar, comunicar e conhecer-se, sinalizam a categoria corpo/ movimento como forma de expressão, de produção de sentidos e de experiências por parte das crianças (ALBURQUEQUE, 2019).

Para que a criança se desenvolva de maneira integral é preciso que seja protagonista do seu processo de aprendizagem, todas as ações cotidianas são momentos que devem ser utilizados para construção de conhecimentos, portanto os direitos de aprendizagem estruturam tudo aquilo que devem aprender durante a educação infantil.

As escolas devem garantir e reconhecer, em seu dia a dia, jogos motores e brincadeiras que considerem a gradativa coordenação dos movimentos e o equilíbrio das crianças. Os jogos motores de regras oportunizam que ocorra aprendizagens sociais, uma vez que ao jogar, as crianças aprendem a competir, a colaborarem umas com as outras, combinando e respeitando as regras (BRASIL, 1998).

Ao brincar a criança se prepara para viver em sociedade, através do jogo adquire capacidades como agir de acordo com as regras, administrar derrotas e vitórias e ainda obtém sucesso nos relacionamentos interpessoais. Contribuindo para que as crianças adquiram novos conhecimentos de uma forma natural, espontânea e agradável, pois a brincadeira é algo natural e básico para o desenvolvimento motor, social, emocional e cognitivo fazendo parte da sua vivência diária.

Na Base Nacional Comum Curricular o jogo e brincadeira são direitos de aprendizagem que, as crianças precisam se apossar, uma vez que são fundamentais na educação infantil por favorecer o progresso de diversas linguagens. Quando brincam, jogam, as crianças se constrói como indivíduos com experiências sociais ordenando com independência suas ações e interações, produzindo normas de convivência social e de participação nas atividades brincantes (ALBURQUERQUE, 2019).

Quando a criança brinca, joga, dança ela desenvolve capacidades que são indispensáveis para seu pleno desenvolvimento como, a coordenação motora,

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atenção, ritmo, direção, expressão corporal, favorece a criatividade e contribui para que adquira bons hábitos de saúde.

É necessário tomar consciência que nas atividades escolares o jogo e a brincadeira promovem a aprendizagem, o desenvolvimento físico e emocional; estes são importantes aliados no processo de ensino. Os brinquedos são suporte para a mediação do professor, que desafia o raciocínio, fazendo com que o aprender aconteça dentro de um contexto prazeroso, tranquilo e divertido.

O uso da brincadeira como um recurso pedagógico, faz com que se aproprie da realidade atribuindo significados; com isso os alunos que tem dificuldades de aprendizagem podem utilizar-se da brincadeira como recurso, a fim de facilitar a compreensão dos conteúdos pedagógicos, possibilitando um trabalho interdisciplinar;

onde as brincadeiras dão a possibilidade para que o professor crie situações significativas que contribuam para a construção dos conhecimentos no cotidiano da sala de aula

É importante salientar que a Base Nacional Comum Curricular não é um currículo, mas sim um documento que estabelece as aprendizagens que são essenciais que os alunos carecem desenvolver. É de fundamental importância relembrar que a mesma não faz com que os documentos e leis anteriores sejam invalidados.

Na Base Nacional Comum Curricular da educação infantil estão estabelecidos as aprendizagens que as crianças deverão adquirir para que possam ingressar no ensino fundamental.

Mendonça (2019) ressalta que na Base Nacional Comum Curricular os eixos estruturais da educação infantil continuaram iguais, em conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais de 2009 e os documentos relacionados ao segmento, assim interagir e brincar permanece como a principal atividade com os alunos. A Base Nacional Comum Curricular orienta que o cerne do trabalho com os alunos da educação infantil, são os eixos estruturais, direitos de aprendizagem da criança e os campos de experiência; é importante mencionar que esses já existiam, porém com a base terão uma maior relevância nas práxis pedagógicas e no cotidiano escolar, enfatizando que estes são essenciais para consolidação da aprendizagem, pois as estruturas, habilidades e competências são fundamentais para a vida toda.

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Boto (2018) enfatiza que os direitos de aprendizagem são conviver, brincar, participar, explorar, expressar e conhecer-se, estes devem garantir que as crianças aprendam e participem ativamente do seu processo de aprendizagem. Está organizada em cinco campos de experiências.

É essencial que na prática pedagógica os direitos de aprendizagem sejam trabalhados de maneira efetiva, pois estes mostram os caminhos para que a aprendizagem aconteça, estes devem nortear práxis pedagógicas dos educadores em sala de aula. As atividades devem propiciar que a criança possa tomar decisões, agir de maneira transformadora, fazer com que reflita, ordene, desorganize, destrua e reconstrua o mundo a sua maneira.

De acordo com a Base Nacional Comum Curricular (2017) os campos de experiências estabelecem uma organização curricular abrigando situações e experiências concretas da vida diária e seus conhecimentos fazem parte do patrimônio cultural. Os campos de experiências foram baseados nas disposições das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil no que diz respeito aos saberes e aprendizagens essenciais para que as crianças apropriem do conhecimento através das suas experiências.

Os campos de experiências foram organizados do seguinte modo: o eu, o outro e o nós; corpo, gestos e movimentos, traços sons, cores e formas; escuta, fala, pensamentos e imaginação; espaços, tempos, quantidades, relações e transformações.

Ao trabalhar com os campos de experiência estará propiciando o desenvolvimento da criança de maneira integral, porque abrange todas as capacidades que devem ser desenvolvidas ao longo da educação infantil, quando trabalhado de maneira correta fará com que as crianças cheguem no ensino fundamental e obtenha sucesso.

Mendonça (2019) ressalta que a Base Nacional Comum Curricular da educação básica foi dividida por faixa etária e nomenclatura, utilizada para os segmentos da educação infantil foram modificados, pois considerou as particularidades de cada grupo levando em conta a idade e os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento foram estabelecidos para cada etapa. Na creche são bebês de 0 a 1 ano e 6 meses e crianças bem pequenas 1 ano e 7 meses a 3 anos e 6 meses. Pré escola crianças pequenas de 4 anos a 5 anos e 11 meses; no entanto deixa claro que tais grupos não

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podem ser analisados de maneira inflexível, porque é necessário ter consciência de que as crianças possuem ritmos de aprendizagem e desenvolvimento diferenciados.

Dentro dessa ótica é relevante refletir que a mudança da educação infantil para o ensino fundamental deverá garantir a continuidade do percurso formativo, para que os processos de ensino respeitem a aprendizagem das crianças, levando em conta suas especificidades e particularidades dentro de cada etapa estabelecida pela base curricular.

A Base Nacional Comum Curricular na Educação Infantil garante primeiramente os direitos de aprendizagens fundamentais para estas crianças, os quais são

“fundamentados na concepção das crianças como cidadãos de direitos, como sujeitos ativos, criativos, competentes e com saberes” (BRASIL, 2016). Portanto, a Base Nacional Comum Curricular no cenário educacional brasileiro é uma grande oportunidade para que mudanças significativas possam ocorrer em todas as etapas da educação básica fazendo com que os alunos obtenham sucesso em suas aprendizagens e como consequência a qualidade do ensino melhore significativamente.

Resultados

A Base Nacional Comum Curricular surgiu como um elo integrador na educação brasileira, haja vista que o Brasil é um país com dimensões continentais e precisa ter seu sistema de ensino renovado. Muitas são as dificuldades encontradas pelos educadores brasileiros e essa nova proposta tem se mostrado, como uma chance de melhorar de maneira geral a educação no país, no entanto sua implantação tem barreiras e desafios a serem vencidos.

Com o intuito de aliar a teoria e a prática foi feita uma pesquisa com professores que atuam na educação infantil. Com o objetivo de averiguar qual a percepção e entendimento que possuem em relação a Base Nacional Comum Curricular. Para levantamento dos dados, foi utilizada a pesquisa direta por meio da plataforma google com 20 pedagogos que atuam na rede municipal de ensino.

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Gráfico 01:

40%

60%

Você se sente preparado para trabalhar de acordo com a BNCC?

Sim Não

Fonte: Elaborado pelas autoras (2020)

No gráfico 1 foi questionado se os professores se sentem preparados para trabalhar de acordo com a BNCC no cotidiano da sala de aula, 40% responderam que sim e 60% que não, ou seja, a maior parte dos professores assumiram que não estão preparados, uma vez que são necessárias mudanças significativas nas suas práticas pedagógicas.

Portanto, os professores devem estar compromissados com os interesses da criança para que sua vivência seja transformada em experiência. É necessário ressaltar que a aprendizagem acontece nos momentos cotidianos, de modo integrado, lúdico, associado a práticas sociais significativas, essa é uma grande mudança, porque a criança passa a ser protagonista no seu processo de aprendizagem e o professor se torna um observador, que a conduzirá, obedecendo os direitos de aprendizagem que são direito de conviver, brincar, participar, explorar, expressar e se conhecer.

A aprendizagem e o desenvolvimento acontecem por meio da interação com o meio, através da sua aprendizagem a criança vai se tornando independente; o ser humano está sempre apto a aprender, isso demonstra a relevância do trabalho desenvolvido em sala de aula pelo educador na educação infantil que precisa ter sempre em mente os direitos de aprendizagem.

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Gráfico 02:

70%

30%

Você já teve algum tipo de formação continuada relativa a BNCC?

Sim Não

Fonte: Elaborado pelas autoras (2020)

O gráfico 2 questiona se os educadores já participaram de algum tipo de formação continuada relativa a Base Nacional Comum Curricular, 30% responderam que não e 70% falaram que sim; esse é um dado bastante significativo, as respostas levantam dois questionamentos extremamente pertinentes; o primeiro deles é se a instituição escolar elaborou os currículos sem que tenha seguido os passos e orientações estabelecidas, ou ainda não foi colocada em prática, haja vista que o prazo final foi o início do corrente ano.

Martins (2015) afirma que a formação continuada acontece através de cursos, palestras, seminários que visem qualificar o professor a fim de melhorar sua prática docente, uma vez que a mesma gera impactos profundos na qualidade de ensino. Os conhecimentos renovam-se, as práticas se modificam. O acesso a inovações é um direito do profissional que pretende desempenhar a contento suas funções durante toda a sua vida de trabalho.

O avanço na qualidade do ensino, só vai acontecer quando o professor começar a estudar, questionar e compartilhar dificuldades, sucessos e fracassos com seus colegas, através de uma troca de experiências constante. Se manter atualizado em relação aos novos métodos de ensino e práticas pedagógicas eficientes é sem sombra de dúvida, o maior desafio do educador na atualidade, uma vez que o

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desenvolvimento profissional nunca se acaba, pois é sempre necessário fazer adequações quanto as necessidades históricas e sociais, sendo que a formação continuada deve ser vista como uma reflexão sobre a prática pedagógica de cada educador por meio de inúmeras atividades que valorizem os saberes docentes.

Gráfico 03:

Fonte: Elaborado pelas autoras (2020)

No gráfico 3 foi questionado se os educadores acreditam que a Base Nacional Comum Curricular trará mudanças significativas para a educação infantil, 10%

disseram não possuir uma opinião formada, 20% acreditam que não e 70% disseram que sim. Os educadores que responderam sim, tem convicção que a educação possa melhorar, no entanto é grande a quantidade de profissionais que estão no cotidiano da sala de aula que, não acreditam que mudanças efetivas possam acontecer e ainda há aqueles que não sabem opinar.

Esses dados são preocupantes, pois a Base Nacional Comum Curricular propõe aprendizagens fundamentais, que os estudantes deverão desenvolver em todas as etapas e modalidades do ensino básico, com o intuito de garantir a qualidade do ensino, porém, para que seja colocada em prática o professor tem um papel essencial, sua postura diante desse desafio será responsável pelo sucesso ou fracasso da implementação da mesma.

Para que a Base Nacional Comum Curricular seja parte do cotidiano escolar, o professor deve conhecer integralmente todo o documento, ponderar sobre sua aplicação na sala de aula, pois na prática terá muitos impactos em todo o meio educacional, como mudanças nos livros didáticos, projeto político pedagógico, propostas curriculares, avaliações externas, formação docente, exame nacional do

70%

20%

10%

Você acredita que a BNCC trará mudanças para a educação infantil?

Sim Não

Não possui opnião formada

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ensino médio e nas competências básicas. O professor será o agente da mudança, porque efetivamente assumirá a postura de mediador, orientando e auxiliando os alunos na construção dos conhecimentos. Isso demonstra que há um grande caminho a ser percorrido para que a mesma se torne uma realidade na sala de aula.

Gráfico 04:

Fonte: Elaborado pelas autoras

No gráfico 4 foi questionado sobre qual a maior dificuldade para o sucesso da Base Nacional Comum Curricular na escola, 40% responderam que é falta de espaço físico adequado, é sabido das dificuldades enfrentadas quanto as instalações, pois envolve atividades práticas para construção de aprendizagens e grande parte das instituições escolares não foram preparadas e adequadas para que isso aconteça.

Uma parcela significativa de 35% ressaltou que é a falta de materiais didáticos adequados, isso é um entrave para que aprendizagem aconteça, porque muitas vezes a escola não tem nem o básico para que funcione de maneira digna e oferece o mínimo para facilitar a aprendizagem. E 25% destacaram que não se sentem preparados e seguros para essa nova realidade.

Gandini (2014) destaca a importância do espaço físico, haja vista que este deve ser organizado conforme a faixa etária da criança, com o intuito de propor desafios, tanto cognitivos quanto motores que auxiliarão no desenvolvimento das suas capacidades. Este espaço deve conter objetos e materiais que demonstrem a cultura e o meio social onde a criança está introduzida.

Outro ponto importante são os materiais didáticos adotados, estes devem ser adequados a cada fase do desenvolvimento infantil, nesse contexto o lúdico deve

25%

35%

40%

Qual a maior dificuldade para o sucesso da BNCC?

Falta de preparo Materiais didáticos Espaço físico adequado

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fazer parte do dia a dia da escola. O lúdico necessita se constituir em atividade permanente em sala de aula, pois é uma excelente estratégia de aprendizagem, podendo contribuir para que a escolas enfrentem os desafios a ela apresentados, se tornando atraente para as crianças, sendo assim é dever do educador tornar a aprendizagem rica e variada, para que possa contribuir efetivamente para construção de aprendizagens significativas.

Em suma há ainda muito o que fazer, pois a implantação foi um primeiro passo para que se tenha uma nova realidade nas escolas brasileiras e acima de tudo é preciso que os governantes compreendam a necessidade de valorizar a educação básica que é determinante para o sucesso ou fracasso da educação brasileira.

Conclusão

Na sociedade atual a educação infantil tem uma enorme relevância, haja vista que seus reflexos serão sentidos em toda a vida acadêmica das crianças, dessa forma a BNCC tem como meta possibilitar e assegurar o pleno desenvolvimento cognitivo, social e cultural dos estudantes; é um instrumento para fundamentar a qualidade da educação ao estabelecer os níveis de desenvolvimento que todos os alunos têm o direito de acesso.

Em vista dos argumentos apresentados, ficou claro a importância da BNCC para educação brasileira e de maneira especial para educação infantil, pois esse documento definiu os conteúdos básicos que precisam ser trabalhados com os alunos em cada etapa de ensino, objetivando que se desenvolvam cognitivamente, socialmente e culturalmente, ou seja, a formação do ser humano na sua totalidade.

Dessa forma diante de todos os problemas da educação brasileira há uma grande esperança que a mesma tenha sucesso, mais é sabido que há um longo caminho a ser percorrido, tanto na estrutura, formação docente, recursos e apoio de toda a equipe pedagógica escolar, uma vez que apesar de estar na sala de aula o professor irá precisar mais do que nunca de apoio e auxilio para que trabalhe da maneira esperada visando o sucesso do processo de ensino aprendizagem dos seus alunos.

É imprescindível que os educadores estejam em constante formação, pois é fundamental diante das várias demandas educacionais que estes sejam dinâmicos e

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capazes de se adequar a qualquer situação, e assim estejam qualificados para auxiliar os educandos na construção da sua aprendizagem.

Referências:

AIRES, J. A. Integração Curricular e Interdisciplinaridade: Sinônimos? Porto Alegre, v. 36, n.1, p. 215 <http://www.ufrgs.br/edu_realidade> Acesso em: 04 de outubro de 2017.

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