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Parabéns por ter dado esse passo importante na sua preparação, meu amigo(a).

Temos a TOTAL certeza de que este material vai te fazer ganhar muitas questões e garantir a sua aprovação no concurso da Polícia Penal do Distrito Federal.

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não serão cobrados.

Seu tempo é curto, são muitas matérias para estudar e a prova está cada vez mais próxima, essa é a oportunidade que você esperava para sair na frente da concorrência e

ser aprovado na Polícia Penal do Distrito Federal.

Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas para: atendimento@pensarconcursos.com

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ÍNDICE

LÍNGUA PORTUGUESA ... 4

NOÇÕES DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA DO DISTRITO FEDERAL ... 12

INFORMÁTICA ... 14

RLM ... 17

DIREITO ADMINISTRATIVO ... 19

DIREITO CONSTITUCIONAL ... 21

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA ... 24

DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL ... 27

DIREITO PENITENCIÁRIO ... 33

CRIMINOLOGIA ... 39

DIREITOS HUMANOS ... 45

LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA SERVIDORES ... 47

LEGISLAÇÃO ESPECIAL ... 48

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LÍNGUA PORTUGUESA DICA 01

COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO

Compreensão: No caso de compreensão de texto, o leitor deve visualizar dentro do texto e se limitar a responder as questões conforme aquilo que está explicitamente escrito.

Exemplos de comandos de compreensão de texto:

De acordo com o texto...

Segundo o texto...

Na linha...

Interpretação: No caso de interpretação de texto, o leitor deve olhar para fora do texto, uma vez que a interpretação vai além do texto.

Exemplos de comandos de interpretação de texto:

Interpreta-se...

Infere-se...

DICA 02

TIPOLOGIA TEXTUAL - TIPOS TEXTUAIS X GÊNEROS TEXTUAIS

A tipologia textual é a classificação de um texto de acordo com as informações que aparecem nele, considerando suas características internas.

Já, os gêneros textuais são a classificação de acordo com a relação entre a função do texto na sociedade e as características internas desse texto.

GÊNEROS TIPOS TEXTUAIS

Notícia Narrativo, Descritivo

Receita culinária Injuntivo

Bula de remédio Injuntivo, Descritivo

Reportagem Narrativo, Dissertativo

DICA 03 TIPO INJUNTIVO

O tipo injuntivo possui a finalidade de instruir e orientar o leitor. Desse modo é utilizado verbo no imperativo, no infinitivo ou presente do indicativo, com

(5)

Onde podemos encontrar textos injuntivos? Em manuais de instruções, receitas, bulas, regulamentos, editais, códigos e leis.

RESUMO DAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

Verbo no imperativo;

Utilização de pronomes de tratamento e verbos modalizadores, como

“dever”, “ter que”, “precisar”.

Predominância da coordenação.

Sequências de instruções ou comandos.

DICA 04 FIGURAS DE LINGUAGEM

METÁFORA: Nesta figura de linguagem há uma comparação implícita. Na metáfora, não há a utilização de um conectivo ou um elemento comparativo.

Ex.: A minha colega é um palito!

COMPARAÇÃO/SÍMILE: Tem o elemento comparativo, como, tal qual, assim como.

Ex.: “Mari joga futebol assim como o pai.”

METONÍMIA: SUBSTITUIÇÃO. Substituo uma palavra por outra.

Ex.: O homem foi à lua. - O homem substitui os astronautas.

Joana leu Machado de Assis.

CATACRESE: É um tipo de metonímia. Quando não há palavra que se encontre para falar de algo.

Ex.: “Céu da boca”, “batata da perna”....

SINESTESIA: Mistura dos SENTIDOS: olfato, paladar, visão, tato...

Ex.: O cheiro áspero das plantas.

CUIDADO para NÃO confundir as duas figuras de linguagem abaixo:

HIPÉRBOLE HIPÉRBATO

Significa EXAGERO de forma intencional.

Ex.: Essa caixa de leite está pesando uma tonelada.

Há uma INVERSÃO dos termos na frase.

Ex.: Contente ela estava.

OBS.: A forma direta da frase seria:

Ela estava contente.

(6)

DICA 05

SIGNIFICAÇÃO DE PALAVRAS E EXPRESSÕES: SINÔNIMO

As palavras que possuem um significado aproximado para representar algo são chamadas de “SINÔNIMOS”.

Veja os exemplos abaixo, os quais podem ser cobrados!

Sinônimo de EXTRAPOLAR:

EXCEDER;

IR ALÉM;

SOBREPUJAR;

EXORBITAR;

ULTRAPASSAR.

Sinônimo de IMPRESCINDÍVEL:

NECESSÁRIO;

COMPULSÓRIO;

BASILAR;

Sinônimo de PORÉM:

MAS;

CONTUDO;

TODAVIA;

NO ENTANTO;

NÃO OBSTANTE.

VEJA COMO JÁ FOI COBRADO PELA BANCA INSTITUTO AOCP:

QUESTÃO ADAPTADA, 2021.

No trecho “Portanto, é imprescindível que os valores da sustentabilidade sejam incorporados a marcas, bens, serviços e aos pequenos atos do cotidiano.”, o termo destacado tem sentido diferente de “facultativo”.

Gabarito: Certo.

DICA 06

SIGNIFICAÇÃO DE PALAVRAS E EXPRESSÕES: SINÔNIMO Os sinônimos podem ser classificados em:

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Sinônimos perfeitos: os sinônimos perfeitos são aquelas palavras que possuem um significado idêntico, como “alfabeto” e “abecedário”.

Sinônimos imperfeitos: os sinônimos imperfeitos são aquelas palavras que possuem um significado bem próximo. Contudo, os significados não são idênticos. Exemplo: “feio” e

“horrível”.

Abaixo, mais sinônimos que podem ser cobrados pelo INSTITUTO AOCP:

Sinônimo de EMBARGO:

EMPECILHO;

OBSTÁCULO;

DIFICULDADE.

Sinônimo de NOCIVO:

INFESTO;

DANOSO;

LESIVO;

PREJUDICIAL.

Sinônimo de INSÍGNIA:

CONDECORAÇÃO;

GALARDÃO;

RECONHECIMENTO.

DICA 07 PALAVRAS PARÔNIMAS

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Palavras parônimas: som e grafia parecidos, porém os significados são diferentes.

Exemplos:

VEJA COMO JÁ FOI COBRADO PELO INSTITUTO AOCP:

QUESTÃO ADAPTADA, 2019.

‘Deferir’ e ‘diferir’ são palavras com pronúncia e grafia semelhantes e significados diferentes. Portanto, são palavras parônimas.

Gabarito: Certo. “Deferir” significa “concordar” ou “despachar favoravelmente”.

“Diferir” significa “adiar”. Tais palavras possuem som e grafia parecidos, porém os significados são diferentes. Então, são palavras parônimas.

DICA 08 RELAÇÃO DE SINONÍMIA E ANTONÍMIA

Sinonímia: A sinonímia é a relação entre duas ou mais palavras que possuem um significado parecido ou até mesmo igual. Ou seja: são sinônimos.

Ex.: Aquele jogo de tabuleiro é cômico.

Aquele jogo de tabuleiro é engraçado.

Antonímia: A antonímia é a relação entre duas ou mais palavras que possuem um significado diferente. Ou seja: são antônimos.

Ex.: Jorge é um homem mal.

Jorge é um homem bom.

Soar (produzir som) e suar (transpirar) Os sinos da igreja estão soando.

Eu suo muito!

Ratificar (confirmar) e retificar (corrigir) A notícia foi ratificada.

A sentença foi retificada e Paulo foi absolvido.

Descrição (ato de descrever) e discrição (prudência) Ana fez a descrição do roubo para o policial.

Ana age com discrição no ambiente de trabalho.

(9)

DICA 09 PALAVRAS TERMINADAS EM “ESA” E “EZA”

É muito fácil confundir o final das palavras com “esa” ou “eza”. Ficamos na dúvida se a palavra é escrita de uma forma ou outra. Por isso, as terminações em “esa/ês” são usadas com ADJETIVOS e as terminações em “eza/ez” são usadas com SUBSTANTIVOS.

ADJETIVOS SUBSTANTIVOS

Eu odeio lasanha de calabresa. Como eu amo a natureza!

Minha esposa é Portuguesa. A palidez do seu irmão me assustou!

Júlia ama filme Francês. A Terra possui muita beleza.

Casou-se com um Camponês.

DICA 10 PALAVRAS COM TERMINAÇÃO EM “ISAR” E “IZAR”

Se a palavra primitiva possuir “s”, as palavras que dela derivarem também serão escritas da mesma forma.

Ex.: Análise – Analisar Pesquisa – Pesquisar Revisão – Revisar

Improviso – Improvisar

CUIDADO

catequese - catequizar

Por outro lado, quando a palavra primitiva não possuir “s”, as palavras que dela derivarem serão escritas com “z”.

Ex.: Eterno – Eternizar Símbolo – Simbolizar Útil – Utilizar

Final – Finalizar

DICA 11 USO DOS PORQUÊS

Porque:

Indica EXPLICAÇÃO ou CAUSA.

Por isso, exerce função de conjunção subordinativa causal ou coordenativa explicativa.

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Poderá ser SUBSTITUÍDO por “pois”, “para que” e “uma vez que”.

Ex.: Lara não foi à festa, porque estava doente.

justificativa para Joana não ter ido à festa.

Escolhemos esta mochila, pois é mais barata.

indica a causa para a escolha da mochila.

Porquê:

Indica MOTIVO ou RAZÃO.

Aparece acompanhado de um artigo definido (o, os) ou indefinido (um, uns).

“Porquê” pode ser substituído por: o motivo; a causa; a razão.

“Porquê” é um substantivo masculino e pode sofrer flexão em gênero: o porquê, os porquês.

Ex.: Não me disseram o porquê de tanta tristeza na tarde de segunda-feira.

Não me disseram o motivo de tanta tristeza na tarde de segunda-feira.

DICA 12 HÁ X A

Essas palavras possuem o mesmo som, porém são escritas de maneira diferente e possuem significados diferentes.

O “HÁ” vem do verbo “haver” e é utilizado quando a oração é sem sujeito, ou seja, impessoal, e o verbo significa “existir”.

CUIDADO! Mesmo que a frase esteja no plural, o “há” ficará no singular.

Ex.: Há um homem elegante no bar – Existe um homem elegante no bar Há homens elegantes no bar – Existem homens elegantes no bar Ainda, o “HÁ” é usado para frases que se referem ao passado.

Ex.: Há anos que não visito minha mãe – Faz anos que não...

O “A” pode ser artigo.

Ex.: A jovem chora muito.

O “A” pode ser uma preposição.

Ex.: Vani mora a um quilômetro de distância da escola José Martins.

Também pode indicar futuro.

Ex.: Daqui a cinco anos estarei divorciada.

(11)

DICA 13 MAL X MAU

Essas são 2 palavras bem fáceis de confundir na escrita, uma vez que a pronúncia é a mesma.

Portanto, lembre-se que, em regra:

MAL – ADVÉRBIO – CONTRÁRIO DE “BEM”

MAU – ADJETIVO – CONTRÁRIO DE “BOM”

O advérbio “mal” é utilizado para indicar que alguma coisa foi feita de modo errado.

Ainda, “mal” pode ser um substantivo quando indicar uma doença, uma maldade, por exemplo (O mal do homem é a vingança). Também, “mal” pode significar uma conjunção temporal (com o mesmo sentido de “assim que”).

O adjetivo “mau” é utilizado para indicar que algo é ruim ou maldoso.

Ex.: Os maus pensamentos não nos fazem bem.

DICA 14 SE NÃO X SENÃO

Essas palavras têm som idêntico, mas a escrita e significado são diferentes.

O SENÃO poderá ser usado quando tiver o significado de:

MAS SIM: O anel não era de ouro, senão de prata.

CASO CONTRÁRIO: Devo trabalhar, senão venderei o carro.

EXCETO: Todos, senão meus irmãos, podiam entrar na festa.

Já, o SE NÃO, é uma conjunção condicional e quando está junto com o advérbio “não”

poderá ser utilizada quando tiver o significado de:

CASO NÃO: Se não for possível sair hoje, avise seu chefe.

QUANDO NÃO: Havia duas pessoas no parque brincando, se não três.

DICA 15 ONDE X AONDE

Onde: faz referência a um lugar concreto. Dá a ideia de lugar fixo.

Ex.: Onde Jonas mora?

Quero ficar onde está minha vó.

Aonde: é utilizado quando o verbo expressa movimento. É usado com verbos que pedem a preposição “a”.

Ex.: Aonde estamos indo?

Ela foi aonde ontem de madrugada?

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NOÇÕES DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA DO DISTRITO FEDERAL DICA 16

DO CONTEXTO HISTÓRICO DE FORMAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL – FATOS RELEVANTES ANTECEDENTES À CONSTRUÇÃO DA CAPITAL

A primeira capital do Brasil foi Salvador, depois o Rio de Janeiro e, por último, foi transferida para a atual capital Brasília.

A mudança para Brasília recebeu grande resistência por parte dos que defendiam a manutenção da capital em uma cidade litorânea. Bem antes dessa mudança, ocorreram diversos fatos históricos:

em 1761, o Marques de Pombal mencionou a mudança do litoral para o interior do país em busca de maior segurança longe do mar e, por conseguinte, de possíveis invasores;

em 1789, com a Inconfidência Mineira, essa ideia é colocada em debate pela primeira vez. Para os inconfidentes, a capital deveria ficar no centro econômico brasileiro da época (Minas Gerais), afastando a capital dos perigos marítimos;

em 1813, passada a Inconfidência Mineira, a ideia de mudança da capital é renascida por Hipólito José da Costa (fundador do jornal Correio Braziliense), que também entendia que a capital situada na costa marítima corria grandes riscos quanto à segurança;

em 1823 José Bonifácio propõe a mudança da capital para Goiás com o nome de Brasília;

em 1891 foi promulgada a primeira constituição republicana, prevendo em seu art. 3 a futura mudança da capital, nestes termos:

Art. 3 da Constituição de 1891: “Fica pertencendo à União, no Planalto Central da Republica, uma zona de 14.400Km2, que será oportunamente demarcada para nela estabelecer-se a futura capital federal”.

em 1892, o presidente Floriano Peixoto criou a chamada Comissão Exploradora do Planalto Central, chefiada pelo cientista Luiz Cruls. A comissão ficou conhecida como Missão Cruls e estudou e demarcou a área determinada para a instalação da nova capital.

Em 1922 é lançada a chamada Pedra Fundamental em Planaltina, com a finalidade de anunciar ali a construção da nova capital.

em 1946 foi lançada a Missão Poli Coelho, a fim de atualizar os dados.

Em 1954 a empresa americana Donald Belcher and Associates é contratada para fazer fotos aéreas do território a fim de se escolher o melhor lugar para construção.

Durante o governo do presidente JK, entre 1956 - 1960 ocorre a transferência da capital após sua construção parcial.

(13)

DICA 17

JUSCELINO KUBITSCHEK, META SÍNTESE, E A CONSTRUÇÃO DA CAPITAL

O presidente Juscelino Kubitschek foi eleito em 1955, um ano após a morte de Getúlio Varga. O seu plano político possuía 2 pilares:

Pilar Político:

defender a Constituição;

defender a democracia.

Pilar Econômico:

desenvolvimento: 50 anos em 5;

Plano de 30 metas para o desenvolvimento;

Lançamento da Meta síntese (Construção de Brasília).

A Meta Síntese, portanto, tratava da construção e transferência da capital para Brasília.

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INFORMÁTICA DICA 18 PROTOCOLOS

DHCP Protocolo responsável por distribuir endereços IP.

HTTP e HTTPS Protocolo de transferência de hipertexto, utilizado para acessar sites web. HTTPS é a versão criptografada.

FTP Protocolo para transferência de arquivos.

IP Protocolo da Internet responsável por rotear pacotes entre redes.

SSH Protocolo de acesso remoto seguro.

SMTP Protocolo de envio de e-mail.

DNS Protocolo responsável por realizar a tradução de nomes em endereço IP.

DICA 19

MANIPULAÇÃO DE ARQUIVOS E PASTAS NO WINDOWS

ATENÇÃO!

Ao se manusear arquivos no Windows, algumas operações não são permitidas.

Por exemplo, não é possível deletar um arquivo que esteja aberto ou em uso por algum programa. Assim como também não é possível renomear um arquivo (o

atalho para renomear arquivos é o F2).

Porém, é possível realizar a cópia deste arquivo mesmo que esteja aberto.

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DICA 20 MANIPULAÇÃO DE ARQUIVOS E PASTAS NO LINUX

O Linux utiliza o gerenciador de arquivos para manipular pastas e arquivos. Porém, é possível utilizar programas através da linha de comando para manipular arquivos, conforme tabela abaixo:

Cp copiar um arquivo

Mv mover um arquivo, também serve para

renomear arquivos na linha de comando

Del deletar um arquivo

Mkdir criar um diretório

Cd mudar de diretório dentro do terminal

Ls listar conteúdo de uma pasta

pwd (print work directory) mostrar em qual pasta está atualmente DICA 21

MANIPULAÇÃO DE ARQUIVOS E PASTAS NO LINUX

Para sua prova, em relação a esse tema, é importante que você conheça algumas linhas de comando para manipular arquivos no sistema Linux. De forma esquematizada, veja só:

Passwd alterar senha do usuário

Rm remover arquivos ou diretórios.

Find procurar arquivos

Tail mostrar o final de um arquivo

Head mostrar o início de um arquivo

Sort utilizado para ordenar

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DICA 22 BACKUP COMPLETO

Também conhecido como Backup Total, Normal, Full ou ainda, BACKUP REFERENCIAL.

Copia TODOS os arquivos do computador.

Ocupa muito espaço de Armazenamento por possuir arquivos de Backup Enormes.

Indicado para ser feito com menor frequência.

APAGA (DESMARCA) +O FLAG após copiar o arquivo.

FLAG ARCHIVE, ou FLAG é um atributo dado a arquivos criados ou alterados. Este atributo indica para o programa os arquivos que foram criados/alterados recentemente para serem becapiados.

DICA 23 BACKUP INCREMENTAL

Copia apenas os arquivos criados ou alterados recentemente (com o atributo Flag).

Ocupa menos espaço de armazenamento do que o backup total.

Indicado para ser feito com maior frequência.

APAGA (DESMARCA) O FLAG após copiar o arquivo.

DICA 24 BACKUP DIFERENCIAL

Copia apenas os arquivos criados ou alterados recentemente (com o atributo Flag).

Ocupa menos espaço de armazenamento do que o backup total.

Indicado para ser feito com maior frequência.

NÃO APAGA (NÃO DESMARCA) O FLAG após copiar o arquivo.

(17)

RLM DICA 25

SEQUÊNCIAS E TIPOS CONJUNÇÃO LÓGICA – SEQUÊNCIAS MISTAS São definidas por duas lógicas.

Tem como característica a oscilação de valores, hora cresce hora decresce.

Os números de posição ímpar e os de posição par tem sua lógica.

Ex.: 25, 75, 50, 150, 100, 300, 200, 600, 400, 1.200, 800, ....

POSIÇÃO ÍMPAR = 25, 50, 100, 200, 400, 800 POSIÇÃO PAR = 75, 150, 300, 600, 1200

SEQUÊNCIA DE RECORRÊNCIA

Precisam de uma lei de formação, ou seja, de uma fórmula matemática.

A recorrência é aplicada quando se é dado o 1-termo (a1) e faremos os cálculos numa fórmula dada.

Ex.: Defina o próximo termo da sequência definida por an = an-1 + 3 para a1=4.

a2 = a2-1 + 3 a2 = a1 + 3 a2 = 4 + 3 a2 = 7

DICA 26 SEQUÊNCIA POR PADRÃO

Sua lógica é definida por um padrão de repetição de números, letras ou palavras.

Nesse tipo de sequência se pede uma posição futura.

A resolução é feita pela divisão da posição atribuída pela quantidade de repetição, onde o resto da divisão será a contagem.

Ex.: Na sequência A B C D E A B C D E A B C D E A ..., a letra que ocupa a 728ª posição é:

Repetição ABCDE = 5 valores, portanto dividimos 728 por 5 e deixará RESTO = 3.

Contando da esquerda para direita temos resposta C.

SEQUÊNCIA TRIANGULAR

Mostra uma representação de triângulo equilátero.

A cada figura os SEGMENTOS de formação do triângulo aumenta na relação:

TN = TN-1 + N; para T sendo triângulos e n o número de pontos

(18)

T5 = T4 + 5 T5 = 10 + 5 T5 = 15

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DIREITO ADMINISTRATIVO DICA 27

PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS EXPLÍCITOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Estão previstos no caput do artigo 37, são eles:

L egalidade I mpessoalidade

M oralidade “L I M P E”

P ublicidade E ficiência

Esses princípios balizam a atuação de toda Administração Pública, seja Direta (União, Estados, Distrito Federal e Munícipios) ou Indireta (autarquia, fundação pública, sociedade de economia mista e empresa pública) dos Três Poderes (Judiciário, Executivo e Legislativo).

DICA 28 PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE

Trata-se do dever de transparência na atuação pública.

Possui dupla acepção:

Requisito de eficácia dos atos administrativos;

Transparência da atuação administrativa, de forma a possibilitar o controle pelos administrados.

O princípio da publicidade não é absoluto, encontra limites no direito à inviolabilidade da intimidade e da vida privada; e as informações indispensáveis à segurança do Estado e da Sociedade.

DICA 29 PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA

Foi introduzido na CF/88 a partir da EC nº. 19/98. Com o advento da emenda citada, passou-se do modelo de administração burocrática para o de administração gerencial.

O agente público deve conjugar a busca da melhoria da qualidade dos serviços públicos com a racionalidade dos gastos públicos.

Princípio da economicidade: em síntese, ordena que seja feita avaliação do custo e benefício dos gastos públicos.

DICA 30

DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO – DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

O artigo 2º, da CF/88 dispõe, expressamente, sobre a separação de poderes. Trata-se de doutrina nascida na obra “Espírito das Leis” de Montesquieu. Segundo preconiza o dispositivo em apreço, são Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Judiciário, o Executivo e o Legislativo.

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Administração Direta (Entes Políticos): União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

Administração Indireta (Entes Administrativos): Autarquia, Sociedade de Economia Mista, Fundação Pública e Empresa Pública.

Quanto à criação das entidades da Administração Indireta, a CF/88, nos incisos XIX e XX, do artigo 37, dispõe que somente por lei (ordinária) poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, no caso da fundação, definir as áreas de sua atuação.

Nota-se que a lei ordinária cria (direto) a autarquia e autoriza a criação dos demais entes administrativos. Resumindo:

LEI CRIA autarquias

AUTORIZA a criação dos demais entes federativos DICA 31

DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

A Administração Pública é o conjunto de órgãos e entidades que integram a estrutura administrativa do Estado, com o objetivo de efetivar a vontade política para cumprimento do interesse público.

O Governo decide qual política adotar e a máquina pública (Administração Pública) executa o rumo adotado.

Sentido material/objetivo: é a atividade estatal exercida sob um regime jurídico, por meio de serviço público, polícia administrativa, fomento à iniciativa privada ou intervenção.

Sentido formal/subjetivo: são os sujeitos que atuam em nome da Administração Pública, se dividindo em Administração Pública Direta (entes da federação) e Administração Pública Indireta (órgãos e entidades).

PRINCÍPIOS QUE REGEM O REGIME JURÍDICO:

SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO

O interesse público prevalece em detrimento dos interesses particular, por

exemplo, a desapropriação.

INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PÚBLICO

Voltado à atuação do administrador, posto que este deve exercer suas funções sempre

buscando garantir o interesse público, não devendo desistir dos feitos ou dispor de

suas prerrogativas.

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DIREITO CONSTITUCIONAL DICA 32

DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS - FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA

A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

Soberania;

Cidadania;

Dignidade da pessoa humana;

Valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

Pluralismo político.

Fique atento!

Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos da Constituição Federal.

INDEPENDÊNCIA E HARMONIA DOS PODERES

São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

DICA 33 IGUALDADE/ISONOMIA

O principal dispositivo constitucional sobre o direito de liberdade é o artigo 5º, inciso I, da CF, que assim dispõe: “homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição”.

O objetivo deste dispositivo não é somente garantir a igualdade formal, mas principalmente a igualdade material ou substancial.

A igualdade formal busca tratar todos os indivíduos da mesma maneira, garantindo- se os mesmos direitos e deveres. Contudo, a igualdade material busca o mesmo tratamento igualitário, com a observação de que todos devem ser tratados de maneira igual, na medida das suas desigualdades.

Nesse sentido, a própria Constituição em algumas situações já materializa a igualdade material ou substancial, como no art. 5º, inciso L, da CF: “às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de amamentação”.

Com base também no princípio da igualdade material é que se legitima as chamadas ações afirmativas, que representam medidas de compensação para grupos com realidade histórica de marginalização ou discriminação. São exemplos de ações afirmativas: Cotas raciais, PROUNI e a lei Maria da Penha.

Mnemônico:

SO-CI-DI-VA-PLU

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JURISPRUDÊNCIA

A lei que veda o exercício da atividade de advocacia por aqueles que desempenham, direta ou indiretamente, atividade policial, não afronta o princípio da isonomia. STF.

Plenário. ADI 3541/DF, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 12/2/2014 (Info 735).

DICA 34

DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS - PRINCÍPIO DA LEGALIDADE

O direito fundamental à legalidade surge como garantia ao indivíduo frente a qualquer forma de poder autoritário ou antidemocrático. Encontra fundamento no art. 5º, inciso II, da CF, que possui a seguinte redação: “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”.

Esse princípio tem aplicação tanto para o indivíduo quanto para o Estado, contudo apresenta significados diferentes.

Para o indivíduo, o princípio da legalidade significa que ele não será obrigado a fazer ou deixar de fazer algo, senão em virtude de lei. Em outras palavras, o indivíduo apenas fará ou não fará algo se tiver uma lei obrigando ou desobrigando a fazer tal coisa.

Em relação ao Estado, o princípio da legalidade apresenta outro significado, na medida em que a Administração Pública poderá fazer apenas o que a lei permitir. A doutrina chama esse princípio de legalidade estrita.

Dessa forma, a Administração Pública deve atuar nos limites da lei, não sendo legítimo atuar em situações não reguladas em lei.

DICA 35 PRINCÍPIO DA LEGALIDADE

O princípio da reserva legal impõe a necessidade de que determinadas matérias sejam disciplinadas por LEI FORMAL, ou seja, aquelas espécies normativas encontradas no artigo 59, da CF/88. O princípio da legalidade, por sua vez, traduz a necessidade de obediência à lei em SENTIDO AMPLO.

A expressão “lei” deve ser interpretada em sentido amplo, de modo que a legalidade abranja todas as espécies normativas previstas no artigo 59, da CF/88, decreto autônomo (artigo 84, inciso VI, da CF/88), os regimentos internos dos tribunais, as resoluções do Tribunal Superior Eleitoral e resoluções do Conselho Nacional de Justiça.

A reserva legal pode ser classificada em:

Absoluta: a norma constitucional necessita lei formal para sua regulamentação.

Relativa: em que pese a necessidade de lei formal, é possível a edição de espécies infralegais para regulamentação da norma constitucional.

O princípio da irretroatividade das leis preconiza que a lei penal NÃO retroagirá, exceto em benefício do réu.

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DICA 36

LIBERDADE DE MANIFESTAÇÃO DO PENSAMENTO, DE CONSCIÊNCIA E DE EXPRESSÃO (INCS. IV, V e IX)

Segundo o inciso IV, do artigo 5º, é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato.

A vedação do anonimato garante a responsabilização de quem causou danos a terceiros ao exercer a livre manifestação do pensamento.

A livre manifestação de pensamento não é absoluta, sendo proibido qualquer discurso de ódio, inclusive a incitação ao racismo.

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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA DICA 37

INSTRUMENTOS DO ORÇAMENTO PÚBLICO - PLANO PLURIANUAL – PPA

O Plano Plurianual (PPA) é o instrumento de planejamento governamental de médio prazo, previsto no artigo 165 da Constituição Federal que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública organizado em programas, estruturado em ações, que resultem em bens e serviços para a população. O PPA tem duração de quatro anos, começando no início do segundo ano do mandato do chefe do poder executivo e terminando no fim do primeiro ano de seu sucessor, de modo que haja continuidade do processo de planejamento. Nele constam, detalhadamente, os atributos das políticas públicas executadas, tais como metas físicas e financeiras, públicos-alvo, produtos a serem entregues à sociedade, etc.

O PPA tem como princípios básicos:

Identificação clara dos objetivos e prioridades do governo;

Identificação dos órgãos gestores dos programas e órgãos responsáveis pelas ações governamentais;

Organização dos propósitos da administração pública em programas;

Integração com o orçamento;

Transparência.

ATENÇÃO!

Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão,

sob pena de crime de responsabilidade.

Veja como foi cobrado em prova!

QUESTÃO AOCP, 2018.

Em referência aos instrumentos de planejamento orçamentário, relativo ao Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei Orçamentária Anual (LOA), julgue o item a seguir.

Em relação ao mandato do Chefe do Poder Executivo, a vigência do Plano Plurianual (PPA) é estabelecida para até o final do primeiro exercício financeiro do mandato subsequente.

Gabarito: Verdadeiro.

Comentário: O tempo de vigência de um PPA não coincide com o mandato do chefe do Executivo, já que o PPA é elaborado no primeiro ano de governo e entra em vigor no segundo ano, somente se encerrando no fim do primeiro ano do governo seguinte.

DICA 38

INSTRUMENTOS DO ORÇAMENTO PÚBLICO - PRAZOS PPA: envia até 31 agosto

devolve até 22 dezembro:

(25)

(DOM: DIRETRIZES/OBJETIVOS/METAS)

LDO: envia até 15 abril

devolve até 17 julho:

(MP:METAS/PRIORIDADES)

LOA: envia até 31 agosto

devolve até 22 dezembro:

(FIS: ORÇAMENTO FISCAL/ INVESTIMENTOS EM EMPRESAS/SEGUR. SOCIAL) DICA 39

TÉCNICAS ORÇAMENTÁRIAS - ORÇAMENTO TRADICIONAL

O orçamento tradicional é primordialmente calcado nos aspectos contábeis e está dirigido mais para os produtos gerados pela administração pública que para os resultados propriamente ditos. Elaborado com o fim básico do controle orçamentário sem objetivos específicos traçados, não havendo preocupação com o planejamento. É um documento com mera previsão de receitas e autorização para a realização da despesa.

Considera principalmente os aspectos políticos, contábeis e financeiros.

Na alocação de recursos, usa-se a técnica incremental.

O foco é o objeto do gasto.

O controle visava avaliar a honestidade dos agentes.

DICA 40

TÉCNICAS ORÇAMENTÁRIAS - ORÇAMENTO DE DESEMPENHO

O orçamento de desempenho (ou orçamento por realizações, orçamento funcional ou ainda performance budget) surgiu, nos EUA, após o término da Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945), sendo aperfeiçoado durante a década de 50. O orçamento de desempenho foi, basicamente, uma evolução do orçamento tradicional. É aqui que o gestor começa a se preocupar com os benefícios e com os objetivos dos gastos e não apenas com o seu objeto ou natureza do gasto (como era no orçamento tradicional). Procura-se saber o que o governo faz, e não simplesmente o que o governo compra.

Controle Político

Objeto do gasto Características:

Características:

Instrumento da Organização

Objeto do gasto e programa de trabalho

(26)

DICA 41

TÉCNICAS ORÇAMENTÁRIAS - ORÇAMENTO BASE ZERO

O Orçamento Base Zero (OBZ) é um método de orçamento em que todas as despesas devem ser justificadas e aprovadas para cada novo período. Tem ênfase na eficiência, considerando que as despesas são novas a cada ano, tendo todas elas que ser justificadas e exigindo, assim, maior comprometimento e chances em atingir objetivos e metas. Parte-se do zero a cada ano. Obriga o administrador a fundamentar e demonstrar recursos.

Planejamento, Priorização, Redução do Orçamento

Revisão sistemática e sem direitos adquiridos Características:

(27)

DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL DICA 42

APLICAÇÃO DA LEI PENAL: SUCESSÃO DE LEIS PENAIS NO TEMPO

Segundo o disposto no CP, Art. 2º, Parágrafo único: A lei posterior que, de qualquer modo, favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.

Uma lei nova que modifica o regime anterior, melhorando ou beneficiando a situação do sujeito, aplica-se aos fatos anteriores, mesmo que já tenha o trânsito em julgado da sentença condenatória.

Se a lei piorar de qualquer forma, só vai se aplicar aos fatos posteriores.

Abolitio criminis: ocorre quando uma conduta deixa de ser crime.

(RETROAGE);

Novatio legis incriminadora: ocorre quando uma conduta que era lícita passa a ser crime.

(NÃO RETROAGE, pois é prejudicial);

Novatio legis in pejus: lei que torna a lei mais gravosa de alguma forma.

(NÃO RETROAGE)

Novatio legis in mellius: beneficia, de alguma forma, a situação do acusado.

(RETROAGE)

DICA 43 EXCEÇÃO AO PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE

Aplica-se o princípio da ultratividade;

A lei se aplica ao período determinado seja melhor ou pior que a anterior ou posterior;

Hipóteses: Lei Temporária ou Excepcional

A lei temporária tem data de início e final determinadas, por exemplo, de 1º de junho de 2021 a 30 de junho de 2021;

A lei excepcional não tem data certa, pois vige uma determinada situação, ou seja, a lei vigorará ENQUANTO durar a pandemia;

Dica para memorizar se a LEI é melhor ou pior:

NOVATIO LEGIS IN MELLIUS: M de MELHOR NOVATIO LEGIS IN PEJUS: P de PIOR

LEX MITIOR: M de MELHOR LEX GRAVIOR: lei mais GRAVE

(28)

DICA 44 LEI PENAL NO TEMPO

Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.

Abolitio criminis: descriminalização da conduta – não necessariamente legaliza a conduta. Ex.: adultério.

Efeito penal da sentença condenatória.

Fique atento!

A abolitio criminis não cessa os efeitos extrapenais: art. 91, 91-A e 92 do CP - reparação de dano, perda do mandato, perda do poder familiar, etc.

DICA 45 TEMPO E LUGAR DO CRIME

O TEMPO do crime será considerado no momento de sua ação ou omissão (teoria da atividade);

O LUGAR do crime será considerado no momento da ação ou da omissão ou o lugar onde o resultado aconteceu ou deveria ter acontecido (teoria da ubiquidade);

MNEMÔNICO:

L Lugar

U Ubiquidade

T Tempo

A Atividade

DICA 46 EXTRATERRITORIALIDADE INCONDICIONADA

Efeito da sentença penal condenatória

Principal Execução da pena

Secundário

Reincidência, antecedentes criminais, etc

(29)

Crime contra a vida ou a liberdade do Presidente da República;

Crime contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público;

Crime contra a administração pública, por quem está a seu serviço;

Crime de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil;

MNEMÔNICO – “PAG A BET”

INCONDICIONADA

P Presidente

A Administração

G Genocídio

CONDICIONADA

B Brasileiro

E Embarcação ou Aeronave privada

T Tratado ou Convenção

DICA 47 CULPA

Excepcionalidade do crime culposo:

Como regra, apenas se pune a conduta a título de dolo, salvo quando a lei expressamente tipificar a forma culposa.

Conceito:

Imprudência, negligência ou imperícia (modalidades de culpa).

Imprudência: culpa que se manifesta de forma ativa, por meio de um ato descuidado, distração.

Imprudência “vem a ser uma atitude positiva, um agir sem a cautela, a atenção necessária, com precipitação, afoitamento ou inconsideração. É a conduta arriscada, perigosa, impulsiva”.

(30)

Negligência: culpa que se manifesta de forma omissiva. Deixar de adotar alguma cautela, medida de precaução. Desleixo, a desatenção ou a displicência.

Negligência como “a inatividade (forma omissiva), a inércia do agente que, podendo agir para não causar ou evitar o resultado lesivo, não o faz por preguiça, desleixo, desatenção ou displicência”.

Imperícia: culpa que se manifesta no desempenho de uma profissão.

Imprudência Negligência Imperícia

Atuação positiva – agir sem

cautela Forma omissiva – deixa de

adotar alguma cautela Culpa - profissão TOME NOTA:

É necessário no crime culposo, além do dever objetivo de cuidado (imprudência, negligência e imperícia), os seguintes elementos:

Conduta voluntária

Resultado Involuntário (mas previsível) Nexo Causal e Tipicidade

Previsibilidade objetiva (padrão mediano) Ausência de Previsão

Ausente esses elementos, o fato será atípico.

DICA 48

TEORIA DO CRIME: ILICITUDE OU ANTIJURIDICIDADE

A ilicitude é a contrariedade à lei, sendo as suas causas excludentes:

Legítima defesa: uso moderado dos meios necessários + injusta agressão + atual ou iminente

Estado de necessidade: perigo atual + não provocado pelo agente + sacrifício inexigível

Estrito cumprimento do dever legal: dever legal + atuação nos limites da lei + em regra por agente público;

Exercício regular de direito: existência de um direito + atuação facultativa + dentro dos limites.

L LEGÍTIMA DEFESA

E ESTADO DE NECESSIDADE

(31)

E ESTRITO CUMPRIMENTO DE UM DEVER LEGAL E EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO

DICA 49 CRIMES QUE NÃO ADMITEM A TENTATIVA

Alguns crimes não admitem a forma tentada, são eles:

C CONTRAVENÇÕES

C CULPOSOS

H HABITUAIS

O OMISSIVOS PRÓPRIOS

U UNISSUBSISTENTES

P PRETERDOLOSOS

P PERMANENTES

Mas cuidado: as contravenções penais na verdade admitem a tentativa, contudo, por opção do legislador não são puníveis.

DICA 50 ITER CRIMINIS

1ª Fase: Cogitação

→ Agente apenas cogita praticar o crime. A prática do delito ainda está no pensamento do agente.

→ É impunível.

2ª Fase: Atos preparatórios

→ Regra geral: impunível.

→ Exceções: casos em que a lei pune atos preparatórios.

(32)

Ex.: associação criminosa

3º Fase: Atos executórios

→ Agente inicia a realização do crime

→ Ato executório - aquele que inicia a realização do núcleo do tipo.

4º fase: Consumação

→ O delito reúne todos os elementos de sua definição legal

DICA 51 CONCURSO DE PESSOAS

→ Previsão legal: art. 29 e 30 do CP.

Art. 29. Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.

Conceito: É a consciente e voluntária cooperação de duas ou mais pessoas para a prática da mesma infração penal.

Natureza jurídica: norma de ampliação da adequação típica.

DICA 52 CONCURSO DE PESSOAS

Requisitos:

Pluralidade de agentes: Duas ou mais pessoas realizando a conduta típica ou concorrendo de algum modo para que outro a realize.

Relevância causal das condutas: Relação de causa e efeito entre cada conduta com o resultado que é utilizado na teoria da equivalência dos antecedentes causais.

Liame subjetivo entre os agentes: Vontade de colaborar para o mesmo crime. NÃO é necessário o acordo prévio entre os agentes, bastando que um venha a aderir a vontade do outro.

Identidade de fato: Todos os concorrentes devem responder pelo mesmo crime.

DICA 53 TEORIA UNITÁRIA MONISTA

Utilizada para aplicação de pena no concurso de pessoas em que todos os autores, coautores e partícipes respondem pelo mesmo crime.

Coautores: Conduta típica é praticada por mais de uma pessoa, pode ser caracterizada pelo princípio da divisão do trabalho.

Partícipes: Não realiza a conduta típica, não pratica diretamente os atos de

(33)

Autoria colateral: Duas ou mais pessoas, ignorando uma ação de outra, realizam condutas convergentes, objetivando a execução do mesmo crime.

Ex.: ambos atiram na vítima sem saber um do outro

DIREITO PENITENCIÁRIO DICA 54

LEI 7.210/1984 (LEI DE EXECUÇÃO PENAL) - FUNDAMENTO CONSTITUCIONAL

Princípio da individualização da pena

Previsão Constitucional (art. 5º, inciso XLVI) - a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes:

Privação ou restrição da liberdade;

Perda de bens;

Multa;

Prestação social alternativa;

Suspensão ou interdição de direitos;

Fique atento!

A individualização da pena deve ser observada pelo juiz na aplicação da pena, assim como pelo juiz da execução penal, ou pelo diretor do estabelecimento prisional no que lhe couber.

OBS.: A individualização também deve ser observada na aplicação das sanções disciplinares, que deve levar em consideração a natureza, os motivos, as circunstâncias e as consequências do fato, bem como a pessoa que praticou a infração disciplinar e seu tempo de prisão. Por isso que a LEP veda expressamente a aplicação de sanções coletivas.

DICA 55

LEI 7.210/1984 (LEI DE EXECUÇÃO PENAL) - FUNDAMENTO CONSTITUCIONAL

Princípio da humanidade da pena

Previsão Constitucional (art. 5º, inciso XLVII)

Não haverá penas

a) de morte, salvo em caso de guerra declarada;

b) de caráter perpétuo;

c) de trabalhos forçados;

d) de banimento;

e) cruéis;

(34)

DICA 56

DO OBJETO E DA APLICAÇÃO DA LEI DE EXECUÇÃO PENAL

A execução penal tem por objetivo efetivar as disposições de sentença ou decisão criminal e proporcionar condições para a harmônica integração social do condenado e do internado.

A Lei de Execução Penal aplicar-se-á igualmente ao preso provisório e ao condenado pela Justiça Eleitoral ou Militar, quando recolhido a estabelecimento sujeito à jurisdição ordinária.

Fique atento!

Ao condenado e ao internado serão assegurados todos os direitos não atingidos pela sentença ou pela lei.

Não haverá qualquer distinção de natureza racial, social, religiosa ou política.

OBS.: O Estado deverá recorrer à cooperação da comunidade nas atividades de execução da pena e da medida de segurança.

DICA 57 DO TRABALHO

O produto da remuneração pelo trabalho deverá atender:

À indenização dos danos causados pelo crime, desde que determinados judicialmente e não reparados por outros meios;

À assistência à família;

A pequenas despesas pessoais;

Ao ressarcimento ao Estado das despesas realizadas com a manutenção do condenado, em proporção a ser fixada e sem prejuízo da destinação prevista nos itens anteriores.

Fique atento!

Ressalvadas outras aplicações legais, será depositada a parte restante para constituição do pecúlio, em Caderneta de Poupança, que será entregue ao condenado quando

Objetivos da execução penal

- Efetivar as disposições de sentença ou decisão criminal

- Proporcionar condições para a harmônica integração social do

condenado

(35)

DICA 58 DO TRABALHO INTERNO

O condenado à pena privativa de liberdade está obrigado ao trabalho na medida de suas aptidões e capacidade.

Para o preso provisório, o trabalho NÃO é obrigatório e só poderá ser executado no interior do estabelecimento.

Fique atento!

TRABALHO FORÇADO TRABALHO OBRIGATÓRIO

Caracteriza quando há utilização de violência física para obrigar alguém a

trabalhar.

Não é utilizado violência física para obrigar o preso ao trabalho. Mas o preso

possui obrigação jurídica e caso não trabalhe sofrerá as consequências jurídicas, por exemplo, não terá o mérito

carcerário (bom comportamento), o que impossibilita a progressão de regime,

livramento condicional, remissão da pena, dentre outros.

Proibido Permitido

DICA 59 DO TRABALHO INTERNO

Na atribuição do trabalho deverão ser levadas em conta a habilitação, a condição pessoal e as necessidades futuras do preso, bem como as oportunidades oferecidas pelo mercado.

Deverá ser limitado, tanto quanto possível, o artesanato sem expressão econômica, salvo nas regiões de turismo.

Fique atento!

Os maiores de 60 anos poderão solicitar ocupação adequada à sua idade.

Os doentes ou deficientes físicos somente exercerão atividades apropriadas ao seu estado.

DICA 60 DO TRABALHO INTERNO

Condenado à pena

privativa de liberdade Trabalho obrigatório

Preso provisório Trabalho NÃO é obrigatório

(36)

Qual é a jornada normal de trabalho do preso?

A jornada normal de trabalho não será inferior a 6 nem superior a 8 horas, com descanso nos domingos e feriados.

Poderá ser atribuído horário especial de trabalho aos presos designados para os serviços de conservação e manutenção do estabelecimento penal.

DICA 61 TRABALHO EXTERNO

Memorize!

OBS.: Haverá a revogação da autorização de trabalho externo ao preso que vier a praticar fato definido como crime, for punido por falta grave, ou tiver comportamento contrário aos requisitos estabelecidos.

DICA 62 DOS DEVERES DO PRESO

Cumpre ao condenado, além das obrigações legais inerentes ao seu estado, submeter- se às normas de execução da pena.

Constituem deveres do condenado:

Comportamento disciplinado e cumprimento fiel da sentença;

Obediência ao servidor e respeito a qualquer pessoa com quem deva relacionar-se;

Jornada de trabalho

Não será inferior a 6 nem superior a 8 horas

Descanso nos domingos e feriados

Horário especial de trabalho

Presos designados para os serviços de conservação e manutenção do estabelecimento

penal.

Requisitos para o trabalho externo

- Serviço ou obras públicas - Limite máximo de presos: 10% do

total de empregados da obra - Consentimento expresso do preso - Aptidão, disciplina e responsabilidade

do preso

- Cumprimento de 1/6 da pena

(37)

Urbanidade e respeito no trato com os demais condenados;

Conduta oposta aos movimentos individuais ou coletivos de fuga ou de subversão à ordem ou à disciplina;

Execução do trabalho, das tarefas e das ordens recebidas;

Submissão à sanção disciplinar imposta;

Indenização à vítima ou aos seus sucessores;

Indenização ao Estado, quando possível, das despesas realizadas com a sua manutenção, mediante desconto proporcional da remuneração do trabalho;

Higiene pessoal e asseio da cela ou alojamento;

Conservação dos objetos de uso pessoal.

Fique atento!

Esses deveres aplicam-se ao preso provisório, naquilo que lhe couber.

DICA 63 DOS DIREITOS DO PRESO

Impõe-se a todas as autoridades o respeito à integridade física e moral dos condenados e dos presos provisórios.

Constituem direitos do preso:

Alimentação suficiente e vestuário;

Atribuição de trabalho e sua remuneração;

Previdência Social;

Constituição de pecúlio;

OBS.: O pecúlio é uma conta corrente em que é depositada a remuneração que o preso faz jus ao trabalhar durante o cumprimento de pena, como determina a

legislação.

Proporcionalidade na distribuição do tempo para o trabalho, o descanso e a recreação;

Exercício das atividades profissionais, intelectuais, artísticas e desportivas anteriores, desde que compatíveis com a execução da pena;

(38)

Assistência material, à saúde, jurídica, educacional, social e religiosa;

Proteção contra qualquer forma de sensacionalismo;

Entrevista pessoal e reservada com o advogado;

Visita do cônjuge, da companheira, de parentes e amigos em dias determinados;

Chamamento nominal;

Igualdade de tratamento salvo quanto às exigências da individualização da pena;

Audiência especial com o diretor do estabelecimento;

Representação e petição a qualquer autoridade, em defesa de direito;

Contato com o mundo exterior por meio de correspondência escrita, da leitura e de outros meios de informação que não comprometam a moral e os bons costumes.

Atestado de pena a cumprir, emitido anualmente, sob pena da responsabilidade da autoridade judiciária competente.

Fique atento!

É garantida a liberdade de contratar médico de confiança pessoal do internado ou do submetido a tratamento ambulatorial, por seus familiares ou dependentes, a fim de orientar e acompanhar o tratamento.

As divergências entre o médico oficial e o particular serão resolvidas pelo Juiz da execução.

(39)

CRIMINOLOGIA DICA 64 NOÇÕES INTRODUTÓRIAS

A criminologia não está prevista em lei, pois ela é uma ciência concreta e real.

No que diz respeito à Criminologia:

A criminologia é uma ciência interdisciplinar e empírica;

A criminologia abrange o estudo do crime, do delinquente, da vítima e dos mecanismos de controle social;

A criminologia é fundamental para produzir informações concretas e reais para a política criminal;

A criminologia mede estatística, sociologia e psicologia criminal;

Seu objeto é o crime enquanto fato.

A Criminologia, por exemplo, estuda sobre o furto, o agente que furta, a vítima deste crime e também como a sociedade se comporta.

Quanto ao Conceito de Delito/Crime para a Criminologia, deve haver:

Incidência massiva na população;

Incidência aflitiva (causar dor a angústia) do fato praticado;

E ocorrer com certa regularidade.

DICA 65

ESCOLAS CRIMINOLÓGICAS: ESCOLA POSITIVISTA

Escola Positivista: Escola Positiva ou Criminologia Positivista. Os principais autores são Cesare Lombroso, Enrico Ferri e Rafaelle Garofalo. Surge como resposta às limitações da Escola Clássica, no século XIX, sob influência dos estudos da biologia, da sociologia.

Segundo a Escola Positivista, o crime se origina da vida em sociedade, ou seja, é um fato natural e o criminoso é considerado anormal sob as óticas psíquica e

(40)

biológica. Assumia uma concepção patológica da criminalidade. O criminoso não possui livre arbítrio. A pena é para prevenção. Nesta fase, a Criminologia é uma verdadeira ciência.

A Escola Positivista tem três fases, cada uma com uma característica própria e um autor de referência: fase antropológica, fase sociológica e fase jurídica.

Fase antropológica: Lombroso. Nesta fase, Lombroso, por meio de seus estudos com um método experimental, conclui a existência de um criminoso nato, levando em consideração características físicas (perfil padronizado).

Fase sociológica: Ferri. Nesta fase, segundo o autor, o criminoso estaria propenso ao cometimento de crimes em razão do meio em que está inserido (sem livre arbítrio).

Ferri chega a quatro formas de repressão do crime: meios preventivos, reparatórios, repressivos e excludentes.

Fase jurídica: Garofalo. Este autor normatizou as ideias da Escola Positivista, transformando as ideias positivistas em entendimentos e leis.

DICA 66 ESCOLA DE POLÍTICA CRIMINAL

Escola de Política Criminal: Seus defensores são Franz von Liszt, Adolphe Prins e Von Hummel. É chamada também de Escola Sociológica Alemã e Escola Moderna, entre outros nomes, mas estes são os mais conhecidos.

→ Essa Escola utilizava-se do método indutivo-experimental para a criminologia;

→ Há a sistematização do Direito Penal, o qual se fusiona com a Criminologia e a Política Criminal.

→ Diferencia os imputáveis dos inimputáveis;

→ O criminoso poderia estar dentro da “normalidade” ou não.

→ Se o criminoso estivesse dentro da “normalidade” a sua sanção seria a pena. Caso contrário, seria aplicada a medida de segurança.

→ O crime é visto como um fenômeno humano-social e como fato jurídico;

→ A pena é finalística, com caráter retributivo e preventivo.

DICA 67 TEORIA DA SUBCULTURA DELINQUENTE

Foi desenvolvida por Albert Cohen, em sua obra “Deliquent Boys”, no ano de 1955;

Segundo a Teoria da Subcultura Delinquente, há grupos específicos que possuem suas próprias regras, normas, filosofia, e, por isso, não correspondem aos padrões da sociedade.

Esta teoria vai de encontro à ordem social (criminologia tradicional);

(41)

Um exemplo do conceito desta teoria → um jovem se une a um grupo de gangues ele passa a aceitar os valores impostos pela gangue da qual faz parte. Tais valores são maiores que os valores sociais dominantes na sociedade.

Albert elenca três fatores para a sua teoria:

Não utilitarismo da ação: vários delitos não tem motivação prática. Um jovem de uma gangue, muitas vezes, furta um bem sem motivo algum.

Malícia: o indivíduo possui o prazer de prejudicar o seu próximo.

Negativismo: a conduta delituosa nega os valores dominantes na Sociedade, uma vez que se baseia nos valores do grupo.

DICA 68 TEORIAS DO CONFLITO: LABELLING APPROACH

Criada na década de 60, é uma das mais importantes teorias do conflito.

Esta teoria surgiu por meio do estudo de Erving Goffman e Howard Becker, o qual relata a interação entre a sociedade e o crime.

Também é conhecida como Teoria do Etiquetamento Social. Para essa

teoria, a criminalidade não advém do comportamento humano. O criminoso apenas se diferencia dos demais porque a sociedade lhe atribui uma “etiqueta”.

E assim, ele passa a ter condutas desviantes.

Conforme o que ensina essa teoria, cada indivíduo se torna aquilo que o outro vê nele. Então, a pessoa que é “etiquetada” como criminosa, se comportará como um criminoso.

Tudo isso influencia na repetição da prática criminosa (criminalização secundária).

Desse modo, a natureza delitiva de um crime cometido por essa pessoa não está na conduta em si, nem na pessoa que o pratica, mas na valorização que a sociedade dá.

DICA 69 ESCOLA DE CHICAGO: TEORIA ESPACIAL

Teoria Espacial:

De acordo com esta teoria, a urbanização, o nível social, bem como a segregação são fatores que estão conectados de forma direta ao crime;

Oscar Newman, em sua obra “Defensible Space”, defende um modelo de residência e moradia que impeça ao máximo o cometimento do delito;

Dependendo da arquitetura, esta pode favorecer a prática de crimes. Quando é de fácil acesso ou quando é possível visualizar seu interior facilmente, esse tipo de arquitetura propicia o cometimento de delitos;

(42)

Esta teoria atingiu seu ápice em 1940;

Como exemplo de uma arquitetura que propicia a prática de delitos, pode-se citar a cidade de Medelin que nas décadas de 80 e 90 foi “tomada” pelo crime. Após grandes transformações arquitetônicas na cidade, a criminalidade diminuiu.

DICA 70 ESCOLA DE CHICAGO: TEORIA TOLERÂNCIA ZERO

Teoria da Tolerância Zero:

Importante salientar que a Teoria da Tolerância Zero se diferencia da Teoria das Janelas Quebradas, uma vez que naquela a polícia atua de forma mais agressiva diante dos pequenos delitos e há um aumento da vigilância;

A autoridade policial atua de forma mais eficaz com o objetivo de diminuir a criminalidade (infrações pequenas ou não);

Esta teoria foi colocada em prática nas décadas de 80 e 90, na cidade de Nova Iorque;

Foi fundada por Willian Bratton, o qual se baseou na Teoria das Janelas Quebradas;

Após a implementação desta teoria, a criminalidade diminuiu muito, uma vez que a polícia de Nova Iorque estava sendo rígida em relação às pequenas infrações, como até mesmo urinar na rua (indivíduo era preso);

Antes da implementação desta teoria, a cidade de Nova Iorque possuía alguns problemas existentes nos metrôs da cidade: os passageiros pulavam as catracas, pois não queriam pagar a passagem; a desordem e a criminalidade. Por isso veio a ideia da implementação desta teoria.

DICA 71 TEORIA DA ASSOCIAÇÃO DIFERENCIAL

Foi criada pelo sociólogo Edwin H. Sutherland, o qual verificou que o crime não se originava das pessoas de classes menos favorecidas, ou seja, para Edwin o comportamento criminal é aprendido por associação e não hereditário.

Para o sociólogo o indivíduo age de forma semelhante às pessoas que estão na sua volta. Portanto, o crime não advém de uma anormalidade, psíquica ou física, mas por meio da aprendizagem dentro do contexto social que está inserido o indivíduo.

Algumas atitudes desviantes requerem um conhecimento ou habilidade de seu agente, que aprende a conduta desviada e associa-se ao comportamento em específico.

Edwin, por meio desta teoria, possui o objetivo de desconstruir as teorias que diziam que a criminalidade se baseava em fatores biológicos ou psíquicos.

(43)

Edwin desenvolve esta teoria a fim de que ela seja aplicada em todos os casos, até mesmo "delitos de colarinho branco", ou seja, crimes praticados por indivíduos ricos no exercício de suas profissões.

DICA 72 TEORIA DA ANOMIA

“Anomia” significa “ausência de lei”. Esta teoria foi implementada por Robert King Merton, em razão dos estudos de Émile Durkhein. Ela defende: a normalidade do delito e a funcionalidade do crime.

A Teoria da Anomia é uma teoria do consenso, mas possui predicados Marxistas.

Segundo Robert, em uma sociedade há valores dominantes (que a maioria elege como ideais para uma convivência harmoniosa) e para uma sociedade ser civilizada e ser pacífica, deverá haver metas culturais e meios institucionalizados para alcança-las.

Exemplos de metas culturais: educação, qualidade de vida, riqueza, bom emprego...

a maioria da sociedade elege essas metas como ideais.

Exemplos de meios institucionalizados: estudos, trabalhos, bons relacionamentos e etc.

Segundo Robert, uma anomia, ou seja, um Estado sem lei/sem regras é o insucesso de se alcançar as metas culturais pelos meios institucionalizados. Então, quando o indivíduo viola os valores comuns daquela sociedade, seu comportamento é criminoso. Uma sociedade sem regras e sem limites é uma sociedade doente. O termo “anomia” significa que algo na sociedade não está harmônico. Há uma crise moral da sociedade.

Segundo Robert, crime é um comportamento capaz de violar o consciente coletivo (causa lesões aos valores da sociedade), e pena é um instrumento de defesa para preservar a sociedade.

Robert divide a sociedade em 5 camadas:

Conformidade: indivíduos que aceitam as metas culturais e os meios institucionalizados.

Inovação: aceitam as metas culturais e não aceitam os meios institucionalizados.

Ritualismo: não aceitam as metas culturais, mas aceitam os meios institucionalizados.

Evasão: renunciam as metas culturais e os meios institucionalizados. Ex.:

Cracolândia.

Rebelião: não aceitam as metas culturais, nem os meios institucionalizados. Ex.:

rebeldes sem causa.

(44)

DICA 73

TEORIA CRÍTICA E A BUSCA PELA REDUÇÃO DAS DESIGUALDADES SOCIAIS

A Teoria crítica defende que, pelo fato de o sistema capitalistas dividir os indivíduos em classes sociais, acaba por acarretar grandes desigualdades e, consequentemente, violência.

Assim, os adeptos desta teoria buscam a redução dessas desigualdades sociais, com a inversão da criminalização, buscando maior punição aos mais favorecidos, nos chamados crimes do colarinho branco.

Conforme muito bem ensina Lima Júnior (2017, p. 124): Com base nessa ideia, visa à redução das desigualdades sociais e sustenta uma mudança de paradigma da criminalização, com uma intervenção mínima em relação às infrações das classes sociais menos favorecidas e uma ampliação da responsabilização das classes dominantes, como por exemplo, em relação a crimes do colarinho branco, abuso de poder, crime organizado, crimes contra a ordem tributária e o sistema financeiro (LIMA JÚNIOR, 2017, p. 124).

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