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ÍNDICE
LÍNGUA PORTUGUESA ...4
HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE GOIÁS ...12
DIREITO CONSTITUCIONAL ...13
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ...17
DIREITO ADMINISTRATIVO ...25
LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR ...28
APERTE AQUI PARA GARANTIR O MATERIAL COMPLETO LÍNGUA PORTUGUESA
DICA 01 ACENTUAÇÃO GRÁFICA – REGRAS GERAIS
A fim de compreender adequadamente as regras, veja estes conceitos iniciais em relação à sílaba tônica das palavras:
Palavras oxítonas: as últimas sílabas são tônicas.
Ex.: abacaxi / a-ba-ca-xi urubu / u-ru-bu
Palavras paroxítonas: as penúltimas sílabas são tônicas.
Ex.: levedo / le-ve-do areia / a-rei-a
Palavras proparoxítonas: as antepenúltimas sílabas são tônicas.
Ex.: pálido / pá-li-do
proparoxítona / pro-pa-ro-xí-to-na
Veja o quadro abaixo:
SABIÁ – última sílaba SABIA – penúltima sílaba SÁBIA – antepenúltima sílaba
DICA 02 ACENTUAÇÃO GRÁFICA – PAROXÍTONAS
Acentuam-se as paroxítonas terminadas em um e un(s):
Ex.: álbum e fórum.
Acentuam-se as paroxítonas terminadas em r:
Ex.: açúcar e caráter.
Acentuam-se as paroxítonas terminadas em x:
APERTE AQUI PARA GARANTIR O MATERIAL COMPLETO Ex.: tórax e látex.
Acentuam-se as paroxítonas terminadas em n:
Ex.: abdômen e hífen.
Acentuam-se as paroxítonas terminadas em l:
Ex.: amável e fácil.
Acentuam-se as paroxítonas terminadas em ão(s):
Ex.: órgãos e órfão.
Acentuam-se as paroxítonas terminadas em ps:
Ex.: bíceps.
Acentuam-se as paroxítonas que terminam em ditongos:
Ex.: memória e Ásia.
CUIDADO: Por exemplo: PÓLEN leva acento, mas o plural “polens” não possui acento!
ATENÇÃO!
Os ditongos abertos (“ei”, “oi”) das paroxítonas não devem ser acentuados.
Ex.: ideia, joia, paranoia e assembleia.
TOME NOTA: A palavra “herói”, por exemplo, continua sendo acentuada. Embora possua ditongo aberto “ói”, ela é oxítona, não é paroxítona.
DICA 03 ENCONTROS VOCÁLICOS
Ocorre no momento em que existe um encontro de vogais em uma palavra. São classificados em: hiato, ditongo e tritongo.
Hiato: caracteriza-se por ser o encontro de 2 vogais, mas elas estão separadas, cada uma em uma sílaba. Exemplo: Saúde (Sa-ú-de).
Ditongo: caracteriza-se pelo encontro de 2 vogais que estão na mesma sílaba, mas uma delas é uma semivogal. Exemplo: Glória (Gló-ria)
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Tritongo: caracteriza-se pelo encontro, na mesma sílaba, de uma semivogal + vogal + semivogal. Exemplo: Paraguai (Pa-ra-guai)
hiato = vogal + vogal
ditongo = vogal + semivogal / semivogal + vogal tritongo = semivogal + vogal + semivogal
DICA 04 ARTIGO E ADJETIVO
Artigo: É a palavra que se antepõe ao substantivo e indica se ele está sendo empregado de forma indefinida ou definida.
ARTIGOS
DEFINIDOS INDEFINIDOS
O, A, OS, AS.
Comprei o livro de terror.
Exprime a ideia de um livro de terror específico.
UM, UMA, UNS, UMAS.
Comprei um livro de terror.
Exprime a ideia de um livro de terror qualquer.
Adjetivo: Palavra que expressa qualidade ou característica do ser.
QUESTÃO UFG, 2017:
Os versos “É muito mais elegante” e “Chegasse mais adiante” rimam entre si e constituem a chamada rima rica, formada por classes gramaticais diferentes. São elas:
A) substantivo e adjetivo.
B) adjetivo e advérbio.
C) advérbio e pronome.
D) pronome e adjetivo.
Gabarito: Letra b. CERTO, pois “elegante” é adjetivo e “adiante” é advérbio.
DICA 05 CIRCUNSTÂNCIAS DO ADVÉRBIO
Lugar: Atrás, embaixo, ali, lá, aqui, longe, perto.
Tempo: Amanhã, hoje, outrora, breve, cedo, logo, ainda (até agora).
Ordem: Primeiramente, depois, ultimamente.
APERTE AQUI PARA GARANTIR O MATERIAL COMPLETO Intensidade: Tão, pouco, muito, mais, menos.
Modo: Bem, mal, melhor, pior, rapidamente, devagar.
Afirmação: Sim, realmente, certamente.
Negação: Não, nunca, nem, tampouco.
Dúvida: Provavelmente, talvez, possivelmente.
Inclusão: Ainda, também, mesmo.
Exclusão: Salvo, apenas, senão, só, unicamente.
Um exemplo das circunstâncias do advérbio:
Maria dormiu.
→
ONDE ela dormiu? (no quarto)→
lugar→
QUANDO ela dormiu? (ontem)→
tempo→
COMO ela dormiu? (sentada)→
modo OBS.: As circunstâncias adverbiais são infinitas.OBS.: “Dormir” é VI (verbo intransitivo). Então, tudo o que for adicionado após o verbo é apenas um acréscimo de circunstância.
DICA 06 PRONOME
Pronomes: São palavras variáveis que acompanham ou substituem o substantivo.
Pronomes adjetivos: são aqueles que acompanham o substantivo, concordando em gênero e número com os substantivos.
Ex.: Meus pensamentos são bons.
Pronomes substantivos: são aqueles que substituem o substantivo.
Ex.: Meus pensamentos são bons, mas os teus são maus.
Pronomes indefinidos: são aqueles que fazem referência, de modo vago, à 3.ª pessoa do discurso.
Ex.: ninguém; todo; alguém.
Pronomes de tratamento: São aqueles utilizados no tratamento cortês ou formal.
São utilizados para se dirigir às pessoas com quem se fala (2.ª pessoa).
Ex.: Vossa Senhoria; Vossa Excelência; Vossa Senhoria.
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PRONOMES DO CASO RETO E OBLÍQUOS:
PRONOME RETO PRONOME OBLÍQUO
Eu Mim, me, comigo
Tu Te, ti, contigo
Ele Se, o, a, lhe, si, consigo
Nós Nos, conosco
Vós Vos, convosco
Eles Si, os, as, lhes, se, consigo
DICA 07 VERBO
O verbo é a classe de palavras que exprime ação, estado, mudança de estado, fenômeno da natureza e tem várias flexões. Assim, sua conjugação é feita por meio de variações de pessoa, número, tempo, modo e voz.
ATENÇÃO!
Há verbos que são importantes e você precisa ficar atento em suas conjugações eu valho (valer);
eu meço (medir);
eu caibo (caber);
ATENÇÃO!
Há verbos que são importantes e você precisa ficar atento em suas conjugações eu rio (rir);
eu pulo (polir/pular);
eu compito (competir);
eu suo (suar);
eu soo (soar);
eu adiro (aderir);
APERTE AQUI PARA GARANTIR O MATERIAL COMPLETO DICA 08
VERBOS IRREGULARES
Há alguns verbos que são chamados de irregulares, uma vez que não seguem o paradigma de sua conjugação, como os seguintes verbos (que são os mais importantes e podem ser “pegadinha” de prova): mediar, ansiar, remediar, incendiar, odiar.
MACETE:
M mediar
A ansiar
R remediar I incendiar
O odiar
PRESENTE DO INDICATIVO:
MEDIAR ANSIAR REMEDIAR INCENDIAR ODIAR
Eu medeio Eu anseio Eu remedeio Eu incendeio Eu odeio Tu medeias Tu anseias Tu remedeias Tu incendeias Tu odeias
Ele medeia Ele anseia Ele remedeia Ele incendeia Ele odeia Nós mediamos Nós ansiamos Nós Remediamos Nós Incendiamos Nós odiamos
Vós mediais Vós ansiais Vós remediais Vós incendiais Vós odiais Eles medeiam Eles anseiam Eles remedeiam Eles incendeiam Eles odeiam Então, cuidado com possíveis “pegadinhas” da banca! Veja que não se diz “Eu medio”, mas “Eu medeio”. Não se diz “Ele ansia”, mas “Ele anseia”.
DICA 09 INFINITIVO, GERÚNDIO E PARTICÍPIO
Infinitivo: dormir, correr, amar (ações potenciais). O infinitivo pode ser pessoal ou impessoal:
INFINITIVO
PESSOAL IMPESSOAL
O infinitivo pessoal é flexionado, varia em número e pessoa.
Ex.: Elas beberam muita cerveja.
Ouvi eles cochicharem baixinho.
O infinitivo impessoal não se refere a nenhuma pessoa, apenas manifesta a
ação e, por vezes, pode ter valor de substantivo.
Ex.: Comer é a melhor coisa da vida.
Gerúndio: dormindo, correndo, amando (ações em curso).
APERTE AQUI PARA GARANTIR O MATERIAL COMPLETO Particípio: dormido, corrido, amado (ações passadas).
QUESTÃO UFG, 2016.
No título do texto (“Festejando no precipício”), o uso do verbo no gerúndio:
A) caracteriza uma forma nominal e neutra.
B) tem a função de indicar uma ação prolongada.
C) reforça a ideia de progressividade no futuro.
D) configura-se como um usual vício de linguagem.
Gabarito: Letra b.
CUIDADO! Não confundir “gerúndio” com “gerundismo”. tem a função de indicar uma ação prolongada no tempo. é vício de linguagem por falar constantemente no gerúndio.
DICA 10 CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS
As conjunções subordinativas são:
Integrantes: introduzem orações substantivas.
Ex.: se, como, que.
Adverbiais causais: expressam causa.
Ex.: visto que, uma vez que, como pois que, já que.
Adverbiais consecutivas: expressam consequência.
Ex.: tal que, tão que, tanto que.
Adverbiais finais: expressam finalidade.
Ex.: para que, a fim de que.
Adverbiais temporais: expressam tempo.
Ex.: quando, desde que, enquanto.
Adverbiais condicionais: expressam condição.
Ex.: caso, se, salvo se.
APERTE AQUI PARA GARANTIR O MATERIAL COMPLETO Adverbiais concessivas: expressam contraste.
Ex.: conquanto, embora, mesmo que, se bem que, apesar de.
Adverbiais comparativas: expressam comparação.
Ex.: assim como, tanto como.
Adverbiais conformativas: expressam conformidade.
Ex.: segundo, conforme, consoante, de acordo com.
Adverbiais proporcionais: expressam proporção.
Ex.: à medida que, à proporção que, ao passo que.
APERTE AQUI PARA GARANTIR O MATERIAL COMPLETO HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE GOIÁS
DICA 11 POVOAMENTO BRANCO
Anhanguera foi o apelido de Bartolomeu Bueno da Silva, descobridor de Goiás. Isso porque foi o primeiro com a intenção de se fixar na região nos séculos XVII e XVIII.
Bandeirantes tinham o objetivo de ocupar o território e utilizar os rios, abrindo veios auríferos.
Antes mesmo da passagem das bandeiras, acredita-se que as primeiras presenças estrangeiras na região, ainda no fim do século XVI, foram de companhias jesuíticas em expedições, que posteriormente administravam os aldeamentos.
O objetivo destas expedições era catequizar os indígenas, criando aldeamentos, como vilas, para domesticá-los, pacificá-los e treiná-los para o trabalho agrícola.
DICA 12 POVOAMENTO BRANCO
As primeiras cidades surgiram devido à mineração, como a primeira capital do Estado, Cidade de Goiás, que anteriormente se chamava Vila Boa e depois Vila de Santana. As antigas cidades de Tocantins, Arraias e Natividade também surgiram com o mesmo propósito, e hoje são parte de Tocantins.
A Coroa Portuguesa agraciou Bartolomeu Bueno da Silva com honras e recompensas, oferecidas pela descoberta das minas de ouro, como o cargo de superintendente das Minas dos Goyazes e com o nome da vila criada em 1736 por dom Luís de Mascarenhas.
A consolidação do espaço geográfico da capitania de Goiás, localizada na região central do Brasil, foi marcada pela política centralizadora de ocupação colonial portuguesa do século XVIII através da adoção do sistema de sesmaria e do incentivo às atividades mineradoras e agropastoris.
DICA 13 A ESCRAVIDÃO
A escravidão requeria um forte aparato coercitivo, presente até no setor público, reduzindo as possibilidades de resistência dos escravos, pois muitos tentavam fugir e quando conseguiam fundavam os quilombos.
Em 13 de maio de 1888, a princesa Isabel publicou a lei Áurea, extinguindo oficialmente o trabalho escravo no Brasil. Em Goiás, o fim da escravidão não abalou o setor produtivo, já que a economia agropecuária não era dependente do trabalho escravo.
Leopoldo de Bulhões angariou um importante capital político ao se posicionar a favor do fim da escravidão, lado oposto dos proprietários de terras.
Em Goiás, o fim da escravidão gerou novos regimes de trabalho no campo, que mantiveram a violência e a desproporcionalidade de direitos entre o empregado e o patrão.
APERTE AQUI PARA GARANTIR O MATERIAL COMPLETO DIREITO CONSTITUCIONAL
DICA 14
DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS: DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS - DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS
O Título II da Constituição Federal dispõe sobre o gênero Direitos e Garantias Fundamentais, que são divididos em espécies:
Direitos e deveres individuais e coletivos;
Direitos sociais;
Direitos de nacionalidade;
Direitos políticos;
Partidos políticos.
Neste ponto, vale diferenciar os conceitos de direitos e garantias fundamentais.
Direitos fundamentais – são prerrogativas, faculdades e instituições vinculadas aos seres humanos, imprescindíveis para assegurar uma existência digna, livre, igual e fraterna.
Garantias fundamentais – são instrumentos que asseguram o exercício e o gozo dos direitos fundamentais, ou que prontamente reparam violações.
A mencionada diferenciação é amplamente aceita pela doutrina constitucional, bem como reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal – STF.
DICA – Os remédios constitucionais são espécies do gênero garantias fundamentais.
DICA 15
TITULARES DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS
Os titulares dos direitos e garantias fundamentais previstos no ordenamento jurídico brasileiro são:
Brasileiros natos ou naturalizados;
Estrangeiros residentes no país;
Estrangeiros não residentes;
Apátridas;
Pessoas jurídicas.
Os brasileiros natos e naturalizados, bem como os estrangeiros residentes no país estão previstos expressamente como detentores de direitos e garantias fundamentais no art. 5º, da Constituição Federal.
Já os estrangeiros não residentes no país, apátridas e pessoas jurídicas como detentores de direitos e garantias fundamentais foram incluídos pela doutrina e pela jurisprudência do STF.
APERTE AQUI PARA GARANTIR O MATERIAL COMPLETO DICA 16
DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS EM ESPÉCIE – INVIOLABILIDADE DOMICILIAR
Um dos direitos fundamentais que mais caem em provas de concursos é o da inviolabilidade domiciliar. Esse direito consiste:
“XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial”
Das exceções apresentadas, ressalta-se a determinação judicial, que somente poderá ser cumprida durante o dia. As outras exceções podem ocorrer durante o dia ou a noite.
Conceito de casa – abrange não só o domicílio, quanto o escritório, oficinas, garagens, quarto de hotéis. A doutrina ainda considera a boleia do caminhão como equiparado à casa.
SISTEMATIZANDO
REGRA:
→ A casa é inviolável;
EXCEÇÃO:
→Consentimento do morador;
→ Flagrante delito;
→ Desastre;
→ Prestar socorro;
→ Determinação Judicial.
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JURISPRUDÊNCIA
O ingresso regular da polícia no domicílio, sem autorização judicial, em caso de flagrante delito, para que seja válido, necessita que haja fundadas razões (justa causa) que sinalizem a ocorrência de crime no interior da residência. A mera intuição acerca de eventual traficância praticada pelo agente, embora pudesse autorizar abordagem policial, em via pública, para averiguação, não configura, por si só, justa causa a autorizar o ingresso em seu domicílio, sem o seu consentimento e sem determinação judicial. STJ. 6ª Turma. REsp 1574681-RS, Rel.
Min. Rogério Schietti Cruz, julgado em 20/4/2017 (Info 606).
DICA 17
DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS EM ESPÉCIE – PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA
Presunção de inocência ou presunção de não culpabilidade – tem o objetivo de evitar condenações criminais precipitadas.
JURISPRUDÊNCIA
Quanto a este tema, importante ressaltar a orientação atual do STF quanto à execução provisória da pena. Atualmente, o STF NÃO admite a execução provisória da pena, uma vez que o cumprimento da pena somente pode ter início com o esgotamento de todos os recursos.
Sobre concursos públicos, o STF também tem jurisprudência pacificada, no sentido de que “Sem previsão constitucionalmente adequada e instituída por lei, não é legítima a cláusula de edital de concurso público que restrinja a participação de candidato pelo simples fato de responder a inquérito ou a ação penal.”.
(STF – RE 560.900/DF - Tema 22 - Tese).
Crimes inafiançáveis e imprescritíveis – Racismo e Ação de grupos armados contra a ordem constitucional e o Estado Democrático.
Para lembrar, basta pensar na RAÇÃO (Racismo e Ação de grupos armados).
CRIMES INAFIANÇÁVEIS E INSUSCETÍVEIS DE GRAÇA OU ANISTIA.
Utiliza-se a sigla 3TH:
3T T Tortura
T Tráfico de drogas T Terrorismo
H H Crimes Hediondos
APERTE AQUI PARA GARANTIR O MATERIAL COMPLETO DICA 18
DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS – REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS
REMÉDIO FINALIDADE GRATUIDADE ADVOGADO
HABEAS CORPUS Liberdade de locomoção. SIM NÃO
HABEAS DATA Direito de informação pessoal e retificação.
SIM SIM
MANDADO DE
SEGURANÇA Proteger direito líquido e certo,
não amparado por hc ou hd. NÃO SIM
MANDADO DE INJUNÇÃO
Sanar omissões legislativas NÃO SIM
AÇÃO POPULAR ANULAR ATO LESIVO SIM SIM
APERTE AQUI PARA GARANTIR O MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
DICA 19 A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
A Administração Pública é o conjunto de órgãos na estrutura administrativa do Estado, encarregado de exercer as funções determinadas pela Constituição e pelas leis, no interesse da coletividade.
A Administração Pública também pode ser defina como o poder de gestão do Estado, no qual inclui o poder de legislar e tributar, fiscalizar e regulamentar, através de seus órgãos e outras instituições.
DICA 20 PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Os cinco princípios básicos da Administração Pública estão presentes no artigo 37 da Constituição Federal de 1988 e condicionam o padrão que as organizações administrativas devem seguir.
São eles:
L Legalidade I Impessoalidade M Moralidade P Publicidade E Eficiência
São eles: Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência.
Comumente conhecidos como LIMPE.
DICA 21
PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Também podemos citar os Princípios Implícitos da Administração Pública de maior relevância para o nosso ordenamento jurídico, que são:
Princípio da finalidade Princípio da autotutela Princípio da proporcionalidade Princípio da especialidade Princípio do devido processo legal Princípio da razoabilidade Princípio da supremacia do interesse
público Princípio do controle jurisdicional da administração pública
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Princípio da indisponibilidade Princípio da motivação Princípio da continuidade Princípio da segurança jurídica
Princípio da isonomia
De acordo com o Doutrinador Júnior Martins: “Os Princípios de direito são positivos, e tanto faz serem explícitos ou implícitos, pois em verdade, eles são enunciados basilares de um ordenamento jurídico que age, reage e interage, inclusive com suas normas, pela perfeita compreensão de seus alicerces fundamentais (os Princípios jurídicos).”
DICA 22 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DO ESTADO
No Brasil, a Organização Administrativa é feita a partir das pessoas políticas: a União, os Estados, o Distrito Federal e os municípios, todos dotados de autonomia política, isto é, capacidade para se auto-organizarem (elaboração das próprias constituições ou leis orgânicas).
Vejamos o texto constitucional:
No artigo Art. 18 da CF: A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.
É importante destacar!
Também podemos falar em Administração Púbica em relação ao seu sentido, então vejamos:
O Sentido Subjetivo da Administração Pública ou sentido orgânico: trata-se dos órgãos, agentes públicos e entidades no exercício da função administrativa, independentemente do Poder a que pertence.
O Sentido Objetivo da Administração Pública ou sentido material: é a própria função administrativa.
DICA 23
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ADMINISTRAÇÃO DIRETA
Entender a diferenciação entre Administração Direta e Indireta é crucial, pois é a partir dela que se é possível vislumbrar os agentes que exercem a função administrativa e qual a sua posição frente ao ente federativo.
Administração Direta: Conjunto de órgãos que integram as pessoas federativas, aos quais foi atribuída a competência para o exercício, de forma centralizada, das atividades administrativas do Estado (Carvalho Filho, 2016).
Lembre-se, portanto:
Administração Pública Direta: Pensamos na União, Estado, Municípios, DF.
APERTE AQUI PARA GARANTIR O MATERIAL COMPLETO DICA 24
PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Já conhecemos os princípios constitucionais da Administração Pública, que são: LIMPE (Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência.)
Mas é importante também destacar os princípios da Administração Pública pelo Decreto Lei 200 de 1967:
Razoabilidade;
Proporcionalidade;
Motivação;
Planejamento;
Coordenação;
Descentralização;
Controle;
Delegação de Competência.
Administração Gerencial
DICA 25 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PATRIMONIALISTA
O patrimonialismo é um conceito desenvolvido por Max Weber que se refere à característica de um Estado sem distinções entre os limites do público e os limites do privado. Foi comum em praticamente todos os absolutismos. Como o termo sugere, o Estado acaba se tornando um patrimônio de seu governante.
Um estilo de administração do Estado denominado patrimonialismo. Este modelo de administração, típico dos estados absolutistas europeus, tinha como principal característica a não distinção entre o que era bem público e o que era bem privado.
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DICA 26 CARACTERÍSTICAS DO PATRIMONIALISMO
CARACTERÍSTICAS DO ESTADO GERENCIAL Início a partir e 1500
Estado como extensão do poder público
Res publica (coisa pública) não era diferenciada da res principis (patrimônio do príncipe)
O patrimônio público não era separado do privado Nepotismo e corrupção
Bens públicos para fins particulares DICA 27
CARACTERÍSTICAS DA BUROCRÁCIA
CARACTERÍSTICAS DA BUROCRACIA Teve início com Getúlio Vargas no Brasil Patrimonialismo
Confusão entre esfera pública e
privada
Dominação tradicional
Administração como extensão do poder
soberano
Nepotismo
Corrupção
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A partir de 1930 Idealizada por Max Weber Conhecida como a Primeira Reforma Visava combater a corrupção e nepotismo
Controle rígido dos processos Procedimentos inflexíveis
Impessoalidade DICA 28
CARACTERÍSTICAS DA BUROCRÁCIA POR MAX WEBER
Segundo Max Weber, a Burocracia tem as seguintes características:
Caráter legal das normas e regulamentos.
Caráter formal das comunicações.
Caráter racional e divisão do trabalho.
Impessoalidade nas relações.
Hierarquia de autoridade.
Rotinas e procedimentos padronizados.
Competência técnica e meritocracia.
Especialização da administração.
Profissionalização dos participantes.
Completa previsibilidade do funcionamento.
DICA 29 PRINCÍPIOS DA BUROCRÁCIA
Alguns princípios são importantes quando se fala em administração burocrática, são eles:
Profissionalismo;
Hierarquia Funcional;
Impessoalidade;
Formalismo;
APERTE AQUI PARA GARANTIR O MATERIAL COMPLETO Poder racional-legal.
DICA 30
DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO DO SERVIÇO PÚBLICO - DASP
O DASP foi um departamento primordial na execução dos objetivos do governo, organizando os orçamentos, classificando cargos do funcionalismo, introduzindo novos métodos e novas técnicas para os serviços burocráticos (universalizando procedimentos), organizando processos seletivos de funcionários por meio de concurso (meritocráticos) e criando cursos de aperfeiçoamento em administração pública, os primeiros no Brasil.
DICA 31 5 ATRIBUIÇÕES DO DASP
Selecionar os candidatos para os cargos públicos federais;
Adaptar os servidores públicos às novas normas administrativas;
Padronizar as compras governamentais;
Auxiliar administrativamente à Presidência da República;
Inspecionar e avaliar o serviço público anualmente.
DICA 32 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA GERENCIAL
Administração pública gerencial é aquela construída sobre bases que consideram o Estado uma grande empresa cujos serviços são destinados aos seus clientes, outrora cidadãos;
na eficiência dos serviços, na avaliação de desempenho e no controle de resultados, suas principais características.
A Administração gerencial seria consequência dos avanços tecnológicos e da nova organização política e econômica mundial, para tornar o Estado capaz de competir com outros países.
DICA 33
CARACTERISTICAS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA GERENCIAL CARACTERÍSTICAS DO ESTADO GERENCIAL Administração baseada em concepção democrática e plural
Controle por resultados “a posteori”
Descentralização
Maior autonomia e flexibilidade Orientação para o cidadão
Participação social
APERTE AQUI PARA GARANTIR O MATERIAL COMPLETO Transparência e eficiência
DICA 34
PATRIMONIALISMO X BUROCRACIA X GERENCIALISMO PATRIMONIALISTA
Confundem-se os bens e domínios do soberano com os do Estado.
Práticas de nepotismo e favorecimentos.
Concessões de títulos sem critérios racionais.
BUROCRÁTICA
Racionalidade, impessoalidade, imparcialidade e formalidade na gestão pública.
Todos devem obedecer à lei.
Predominância da autoridade legal.
GERENCIAL
Flexibilidade, inovação, visa o cliente-cidadão e foco no resultado.
DICA 35 NOVA GESTÃO PÚBLICA
A Nova Gestão Pública é uma teoria da Administração Pública que traz um novo modelo de gestão, que incorpora alguns mecanismos de mercado e outras ferramentas de gestão privada para dentro da gestão pública, como análise de dados, gestão eficiente e engajamento por exemplo.
Surgindo da mudança administrativa mais recente ocorrida no Brasil - o gerencialismo, e alavancou o estabelecimento de leis como a Lei de Responsabilidade Fiscal, que garantissem a responsabilidade no tratamento dos gastos públicos
DICA 36 PRINCÍPIOS DA NOVA GESTÃO PÚBLICA
Governança democrática;
Orientação para resultados;
Atitude e ambiente empreendedores;
Descentralização de serviços;
Valorização da gestão de pessoas;
Articulação de recursos públicos e privados;
Responsabilização e contratualização.
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O PROGRAMA NACIONAL DE GESTÃO PÚBLICA – GESPÚBLICA
O Programa Nacional de Gestão Pública – GESPÚBLICA, instituído pelo Decreto 5.378/2005, é um Programa que apoia centenas de órgãos e entidades da Administração Pública na melhoria de sua capacidade de produzir resultados efetivos para a sociedade. O Programa visa buscar a promoção da qualidade e excelência dos serviços públicos prestados ao cidadão. O GESPÚBLICA orienta sua ação pela estratégia fundamental de promoção da excelência dirigida ao cidadão e por um conjunto de princípios, voltados para a qualidade da gestão e dos serviços púbicos.
Trata-se de uma arrojada política pública formulada para a Gestão. Está alicerçada em um modelo de gestão pública singular e tem como principais características: ser federativa e essencialmente pública; e estar focada em resultados para o cidadão.
DICA 38 GESPÚBLICA - OBJETIVOS
São Objetivos do GESPÚBLICA: Eliminar o déficit institucional
Promover a governança e a eficiência visando os resultados da ação pública Assegurar a eficácia e efetividade da ação governamental
promover a gestão democrática, participativa, transparente e ética.
DICA 39 GESPÚBLICA E O CONTROLE SOCIAL
Também chamados de conselhos de políticas públicas ou controle social informal, os conselhos municipais são uma importante forma de incentivar a participação popular para uma gestão pública mais eficiente e em prol dos cidadãos. Estes grupos atuam em áreas como saúde, atendimento ao idoso e a pessoas com deficiência, educação, direitos da mulher, assistência social, segurança, entre outros, e têm como papel a mediação entre a população e o governo, com intuito de formular políticas públicas do município em diferentes áreas.
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DICA 40 PRINCÍPIOS QUE REGEM O REGIME JURÍDICO:
SUPREMACIA DO INTERESSE
PÚBLICO
O interesse público prevalece em detrimento dos interesses particular, por
exemplo, a desapropriação.
INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PÚBLICO
Voltado à atuação do administrador, posto que este deve exercer suas funções sempre
buscando garantir o interesse público, não devendo desistir dos feitos ou dispor de
suas prerrogativas.
DICA 41 PRINCÍPIO DA LEGALIDADE
Trata-se de expoente máximo do Estado Democrático de Direito. Traduz a submissão do Poder Público à lei.
O princípio da legalidade possui dupla acepção, uma que diz respeito à Administração Pública e outra aos particulares, vejamos:
Particulares: é permitido fazer tudo aquilo que a lei não proíbe.
Administração pública: pode fazer apenas o que a lei determina (ato vinculado) ou autoriza (ato discricionário).
Em que pese ser o expoente máximo do Estado Democrático de Direito, o princípio da legalidade, excepcionalmente, pode ser relativizado, permitindo que o Poder Público ladeie às disposições legais. Nos casos de decretação do estado de defesa e de sítio; e de edição de medida provisória, o Chefe do Poder Executivo detém maior liberdade de atuação.
DICA 42 PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE
Trata-se do dever de transparência na atuação pública.
Possui dupla acepção:
Requisito de eficácia dos atos administrativos;
Transparência da atuação administrativa, de forma a possibilitar o controle pelos administrados.
O princípio da publicidade não é absoluto, encontra limites no direito à inviolabilidade da intimidade e da vida privada; e as informações indispensáveis à segurança do Estado e da Sociedade.
APERTE AQUI PARA GARANTIR O MATERIAL COMPLETO DICA 43
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
A Administração Pública é o conjunto de órgãos e entidades que integram a estrutura administrativa do Estado, com o objetivo de efetivar a vontade política para cumprimento do interesse público.
O Governo decide qual política adotar e a máquina pública (Administração Pública) executa o rumo adotado.
Sentido material/objetivo: é a atividade estatal exercida sob um regime jurídico, por meio de serviço público, polícia administrativa, fomento à iniciativa privada ou intervenção.
Sentido formal/subjetivo: são os sujeitos que atuam em nome da Administração Pública, se dividindo em Administração Pública Direta (entes da federação) e Administração Pública Indireta (órgãos e entidades).
DICA 44 ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
A administração indireta é composta por pessoas jurídicas, com personalidade jurídica:
Autarquias Fundações
Empresas Públicas
Sociedades de Economia Mista
As pessoas jurídicas que se enquadram na administração indireta necessitam de lei para sua existência.
Autarquia – criada por lei – A publicação de lei cria a autarquia.
A autarquia possuí personalidade jurídica de direito público.
Empresa Pública ( Ex.: Caixa Federal) e Sociedade de Economia Mista ( Ex.:
Banco do Brasil) são autorizadas por lei, necessitando do registro de seu ato constitutivo nos órgãos responsáveis para que ganhem vida.
ATENÇÃO!
Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista, possuem personalidade jurídica de direito privado.
Fundação Pública - são autorizadas por lei e lei complementar deverá definir suas áreas de atuação.
Fundação – personalidade jurídica pode ser de direito público ou de direito privado. Se público é criada por lei como a autarquia; Se privado, é autorizada por lei como EP/SEM, devendo ser registrada para ganhar vida.
APERTE AQUI PARA GARANTIR O MATERIAL COMPLETO DIFERENÇAS
EMPRESA PÚBLICA SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA Pessoas jurídicas de direito privado. Pessoas jurídicas de direito privado.
Criadas mediante autorização legal. Criadas mediante autorização legal.
Capital exclusivamente público. Capital público e privado (O Poder Público detém maioria do capital
votante).
Prestação de serviço público ou exploração de atividade econômica.
Prestação de serviço público ou exploração de atividade econômica.
Qualquer forma de organização
empresarial. Sob a forma de Sociedade Anônima.
Foro Federal (apenas Empresa Pública
Federal). Foro Comum.
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DICA 45
REGIMENTO INTERNO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE GOIÁS - NOÇÕES INTRODUTÓRIAS
Tribunal de justiça está localizado dentro da estrutura do Poder Judiciário, tendo como base o art.92 da Constituição Federal (CF), que trata dos órgãos do Judiciário;
O poder é uno, indivisível, porém, admite-se um abrandamento dessa ideia com a divisão entre Executivo, Legislativo e Judiciário (na verdade, é uma separação das funções estatais)
Segundo o art.92 da CF, são órgãos do Judiciário:
O Supremo Tribunal Federal;
O Conselho Nacional de Justiça;
O Superior Tribunal de Justiça O Tribunal Superior do Trabalho;
Os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;
Os Tribunais e Juízes do Trabalho;
Os Tribunais e Juízes Eleitorais;
Os Tribunais e Juízes Militares;
Os Tribunais e Juízes do Estado e do Distrito Federal e Territórios.
DICA 46
QUINTO CONSTITUCIONAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE GOIÁS
Conforme previsão do art. 94 da Constituição Federal, a regra do quinto prevê que 1/5 (um quinto) dos membros dos tribunais sejam compostos por advogados e membros do Ministério Público Federal ou Estadual. Os integrantes do Ministério Público precisam ter, no mínimo 10 (dez) anos de carreira e advogados, com mais de 10 (dez) anos de exercício profissional, notório saber jurídico e reputação ilibada.
O RITJGO prevê que 1/5 (um quinto) dos lugares do Tribunal será composto por membros do Ministério Público com mais de dez anos de carreira, e de advogados com mais de dez anos de atividade, notório saber jurídico e reputação ilibada, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das classes.
Assim, como a composição atual é de 42 Desembargadores, dividido por 5, resulta no valor de 8,4 membros (a regra é que seja arredondado para cima), teremos o número total de 9 membros oriundos do MP/GO e da OAB/GO = deve haver uma alternância entre a advocacia e o MP.
APERTE AQUI PARA GARANTIR O MATERIAL COMPLETO DICA 47
PROCEDIMENTO DE ESCOLHA
O órgão Especial do Tribunal de Justiça formara lista tríplice, enviando-a ao chefe do Executivo (Governador do Estado de Goiás), que nos 20 (vinte) dias subsequentes, escolhera um de seus integrantes para nomeação.
OBS: Sendo ímpar o número de vagas destinadas ao quinto constitucional, uma delas será alternada e sucessivamente, preenchida por membro do Ministério Público e por advogado, bem como, em caso de uma das classes superem os da outra em uma unidade.
A OAB/GO e o MP/GO, elaborarão uma lista sêxtupla, o Tribunal de Justiça transforma em lista tríplice e o governador escolhe um.
A vitaliciedade é automática no segundo grau, o que não ocorre no primeiro grau, cujo prazo será de dois anos.
DICA 48 ELEIÇÕES DOS CARGOS DIRETIVOS
O Presidente, o Vice-Presidente (apenas um e com mandato de dois anos), o Corregedor- Geral da Justiça serão eleitos pelo Tribunal Pleno.
O Conselho Superior da Magistratura, a realidade é outra, pois o referido órgão, ao contrário do que está previsto no art. 4º, caput, segunda parte, não é composto por apenas 4, mas por 10 membros eleitos pelo órgão especial, conforme informação disponível no próprio site do TJ/GO.
O Conselho Especial elegerá os sete restantes, para além do Presidente, Vice- Presidente e Corregedor-Geral de Justiça.
A eleição, em ambos os casos, se dará pela maioria de seus membros, em votação secreta, na penúltima sessão plenária do biênio findante, para mandato de dois anos;
Nova votação, entre os mais votados, em caso de empate. Persistindo este, ter-se-á por escolhido o mais antigo.
Lista sêxtupla (OAB/GO ou MP/GO, cada um indica 6 nomes)
Pessoa 1 Pessoa 2 Pessoa 3 Pessoa 4 Pessoa 5 Pessoa 6
Lista tríplice (TJ GO
)
Pessoa 1 Pessoa 3 Pessoa 6
Governador de GO Pessoa 3
APERTE AQUI PARA GARANTIR O MATERIAL COMPLETO DICA 49
PRESIDENTE DO TRIBUNAL E O CORREGEDOR-GERAL
O Presidente do Tribunal e o Corregedor-Geral da Justiça, ao deixarem os cargos, passam a integrar as Câmaras de que saem os seus sucessores.
No caso do Vice-Presidente, este acumulará o seu cargo com uma das Câmaras.
É facultado ao Desembargador, passar a compor uma outra Câmara, quando possível, observando-se, na hipótese de mais de um pretendente, a antiguidade (há uma vacância.
Caso ninguém se candidate, o Desembargador poderá ter acesso à Câmara. Caso haja concorrente, será decidido pelo mais antigo).
DICA 50 TRIBUNAL PLENO
Atualmente é chamado de plenário, constituído por 42 desembargadores;
Atribuições do Plenário:
Eleger o Presidente do Tribunal de Justiça, o Vice-Presidente e o Corregedor-Geral da Justiça (só poderá funcionar com a presença da maioria absoluta dos membros = 22 Desembargadores);
Empossar, em sessão solene, o Presidente, o Vice-Presidente e o Corregedor-Geral da Justiça (só poderá funcionar com a presença da maioria absoluta dos membros);
Decidir sobre as indicações para agraciamento com o colar do Mérito Judiciário (o Plenário só poderá funcionar com a presença da maioria absoluta de seus membros);
Reunir-se, sem exigência de, também em sessão solene, em casos de comemoração cívica, visita oficial de alta autoridade, agraciamento com o colar do Mérito Judiciário e para outros eventos em que as circunstâncias o recomendarem;
Determinar a disponibilidade e a aposentadoria de magistrado, em geral, e a remoção de juiz de direito, por interesse público, por voto de dois terços de seus integrantes (= 28 Desembargadores), assegurada ampla defesa.
Decidir quanto à recusa de candidatos à remoção, promoção e acesso por antiguidade, nos casos previstos no parágrafo único do art. 9º-A (indicação para remoção, promoção e acesso por antiguidade, se houver mais de sete recusas, a atribuição respectiva passa a ser do Tribunal Pleno).
DICA 51
ÓRGÃO ESPECIAL – COMPETÊNCIA DE NATUREZA JURISDICIONAL Compete ao órgão especial processar e julgar:
as ações diretas de inconstitucionalidade de leis e de atos normativos estaduais e municipais, em face da Constituição Estadual, e os pedidos cautelares nelas formulados;
o Vice-Governador e os Deputados Estaduais, nos crimes comuns;
os Secretários de Estado, nos crimes comuns e nos de responsabilidade não conexos com os do Governador;
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os juízes do primeiro grau e os membros do Ministério Público, nos crimes comuns e nos de responsabilidade, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;
os habeas corpus, quando o paciente for qualquer das pessoas mencionadas nas alíneas anteriores, ou quando a coação for atribuída ao Governador do Estado, à Mesa ou ao Presidente da Assembleia Legislativa, ao Conselho Superior da Magistratura ou ao Corregedor-Geral da Justiça;
os mandados de segurança e os habeas data contra atos do Governador do Estado, do Presidente ou da Mesa da Assembleia Legislativa, do próprio Tribunal de Justiça, de seu Presidente ou integrante;
as ações rescisórias de seus próprios julgados e as revisões criminais em processos de sua competência;
as execuções de acórdãos nas causas de sua competência originária, inclusive os embargos que lhe forem opostos, facultada, nos termos da lei, a delegação de atribuições para a prática de atos processuais;
os mandados de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição do Governador do Estado, da Assembleia Legislativa ou de sua Mesa, do Tribunal de Contas do Estado, do Tribunal de Contas dos Municípios ou do próprio Tribunal de Justiça;
as suspeições opostas aos desembargadores, inclusive o Presidente;
os embargos de declaração opostos a seus acórdãos;
os agravos regimentais interpostos das decisões do Presidente ou de relatores em processos de sua competência;
os processos por crime contra a honra em que for querelante pessoa legalmente sujeita à competência do Tribunal de Justiça, quando oposta e admitida a EXCEÇÃO da verdade;
a restauração de autos extraviados ou destruídos, quando o processo for de sua competência;
a uniformização da jurisprudência quando a divergência estabelecer-se entre as Seções Cíveis ou entre Câmaras Cíveis vinculadas a seções diversas;
os conflitos de competência entre as Seções Cíveis ou entre uma destas e a Seção Criminal;
as arguições prejudiciais de inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo do Poder Público;
as reclamações visando a preservação da competência e a garantia da autoridade das decisões do Tribunal de Justiça;
outras questões e incidentes compatíveis com a sua área de atuação e não atribuídas a outro órgão;
os Incidentes de Assunção de Competência e de Resolução de Demandas Repetitivas, cujo procedimento encontra-se disciplinado, respectivamente, pelos artigos 947 e 976 ao 987, todos da Lei n. 13.105, de 16 de março de 2015. (Acrescido pela Emenda Regimental n. 7, de 15 de fevereiro de 2016).
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DAS SEÇÕES CÍVEIS
O art. 10 do RITJGO, foi alterado pela lei nº 16.307/2008 e posteriormente, alterado pela Lei 20.254/2018, a saber:
O Tribunal de Justiça é acrescido de 6 (seis) cargos de Desembargador, com estrutura de gabinete constante dos anexos III e IV, que integrarão as seis Câmaras Cíveis já instaladas, as quais passarão a ser compostas por 5 (cinco) desembargadores cada uma delas.
A 1ª Seção Cível será composta pelos 15 (quinze) desembargadores integrantes das 1ª, 2ª e 3ª Câmaras Cíveis.
A 2ª Seção Cível será composta pelos 15 (quinze) desembargadores integrantes das 4ª, 5ª e 6ª Câmaras Cíveis.
OBS: cada seção cível é composta de três câmaras. Cada câmara é constituída por 5 desembargadores.
DICA 53 SEÇÕES CÍVEIS DO TJGO – COMPOSIÇÃO
O vice-Presidente não se desvincula da câmara a qual pertence e é ele que será responsável por presidir a câmara. Só não participa dos órgãos fracionários o Presidente do Tribunal e o Corregedor.
1ª SEÇÃO CÍVEL
1ª Câmara Cível
5
Desembargadores 2ª Câmara
Cível
5
Desembargadores 3ª Câmara
Cível
5
Desembargadores
2ª SEÇÃO CÍVEL
4ª Câmara Cível
5
Desembargadores 5ª Câmara
Cível
5
Desembargadores 6ª Câmara
Cível
5
Desembargadores
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COMPETÊNCIAS DAS SEÇÕES CÍVEIS
Compete às Seções Cíveis processar e julgar (rol exemplificativo):
as ações rescisórias, salvo as da competência do Órgão Especial;
os conflitos de competência em matéria cível, entre juízes de direito ou substitutos e entre as Câmaras Cíveis;
os mandados de segurança, relativos a matéria cível, contra atos de juiz de direito ou substituto;
a restauração de autos extraviados ou destruídos, quando o processo for de sua competência;
a uniformização da jurisprudência quando a divergência se referir às Câmaras Cíveis vinculadas à mesma Seção;
os embargos infringentes das decisões das Câmaras Cíveis e os recursos das decisões que os indeferirem de plano;
os embargos de declaração interpostos de seus acórdãos;
a execução de acórdãos nas causas de sua competência originária, inclusive os embargos que lhe forem opostos, facultada, nos termos da lei, a delegação de atribuições para a prática de atos processuais;
os impedimentos e as suspeições opostas a membro do Ministério Público atuante no segundo grau de jurisdição, em processo de sua competência;
os agravos regimentais interpostos das decisões do Presidente ou de relatores, nos processos de sua competência;
outras questões e incidentes compatíveis com a sua área de atuação e não atribuídos a outro órgão.
Cada Seção Cível terá seu respectivo Presidente, que será eleito, por votação secreta, para um mandato de dois anos, na penúltima sessão do biênio findante. Se o Vice- Presidente do Tribunal de Justiça integrar uma dessas Seções, a ele competirá a respectiva Presidência, independentemente de eleição.
DICA 55 DA SEÇÃO CRIMINAL
É composta pelos dez integrantes da 1ª e da 2ª Câmara Criminal, só podendo decidir com a presença da maioria de seus membros, incluído o Presidente, que é eleito, por votação secreta, para um mandato de dois anos, na penúltima sessão do biênio findante.
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NÃO há a mesma quantidade de desembargadores nas seções criminal e cível.
DICA 56 CÂMARAS CÍVEIS – COMPETÊNCIA
Compete às Câmaras Cíveis (rol exemplificativo):
Processar e julgar:
as EXCEÇÕES de suspeição e de impedimento relativas a juízes de direito ou substitutos, concernentes à sua atuação em processos cíveis;
os mandados de segurança contra atos dos Secretários de Estado, Procurador-Geral de Justiça, Presidente e membros do Conselho Superior do Ministério Público, Presidentes e membros dos Tribunais de Contas, Auditor e membros da Justiça Militar, e Comandante- Geral da Polícia Militar;
a restauração de autos extraviados ou destruídos, quando o processo for de sua competência;
os embargos de declaração interpostos de seus acórdãos;
os agravos regimentais interpostos das decisões do Presidente ou de relatores em processos de sua competência;
a execução de seus acórdãos, nos processos de sua competência originária;
julgar, em processos cíveis:
as apelações e agravos interpostos das sentenças e decisões de juízes de direito ou substitutos, bem como as remessas relativas a processos sujeitos ao duplo grau de jurisdição;
as apelações das sentenças homologatórias ou não de laudos arbitrais;
conhecer e decidir outras questões ou incidentes compatíveis com a sua área de atuação e não atribuídos a outro órgão.
DICA 57 CÂMARAS CRIMINAIS – COMPETÊNCIA
Compete às Câmaras Criminais (rol exemplificativo):
processar e julgar:
SEÇÃO CRIMINAL
1ª Câmara Criminal
5
Desembargadores
2ª Câmara Criminal
5
Desembargadores
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as EXCEÇÕES de suspeição e de impedimento opostas a juízes de direito ou substitutos, concernentes à sua atuação em processos criminais;
os habeas corpus quando a coação for atribuída a juiz de direito ou substituto, ao Procurador- -Geral de Justiça, ao Conselho Superior do Ministério Público, aos Tribunais de Contas, ao Conselho ou ao Auditor da Justiça Militar e aos Secretários de Estado;
os Prefeitos Municipais;
a restauração de autos extraviados ou destruídos, quando o processo for de sua competência;
os pedidos de desaforamento;
os embargos de declaração interpostos de seus acórdãos;
os agravos regimentais interpostos das decisões do Presidente ou de relatores em processos de sua competência;
os habeas corpus, apelações e agravos relativamente a menores infratores. (acrescido pela Emenda Regimental n. 1, de 23 de fevereiro de 2011)
julgar, em processos criminais:
os recursos em sentido estrito e os recursos ex officio;
as apelações;
as cartas testemunháveis;
executar, no que couber, as suas decisões;
decidir sobre a concessão de liminar em habeas corpus;
ordenar exame para verificação da cessação de periculosidade de pessoa a que tiver sido imposta medida de segurança;
conhecer e decidir outras questões e incidentes compatíveis com a sua área de atuação e não atribuídos a outro órgão.
DICA 58 DA VICE-PRESIDÊNCIA
Ao Vice-Presidente do Tribunal compete substituir o Presidente em suas faltas e impedimentos.
O Vice-Presidente presidirá a Seção a que pertencer, auxiliará na elaboração da proposta orçamentária e exercerá, por delegação do Presidente, outras atribuições.
O vice auxilia o Presidente na elaboração da proposta orçamentária e, no mais, vai substituir o Presidente.