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Academic year: 2021

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16°

TÍTULO: AS CONDIÇÕES DE ADAPTABILIDADE DE FAMÍLIAS RESIDENTES EM CONJUNTOS HABITACIONAIS POPULARES E O DESENVOLVIMENTO DO SENTIMENTO DE PERTENCIMENTO SOCIAL

TÍTULO:

CATEGORIA: CONCLUÍDO

CATEGORIA:

ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

ÁREA:

SUBÁREA: SERVIÇO SOCIAL

SUBÁREA:

INSTITUIÇÃO: FACULDADES INTEGRADAS DE BOTUCATU

INSTITUIÇÃO:

AUTOR(ES): TATIANA REGINA DOS SANTOS SILVA

AUTOR(ES):

ORIENTADOR(ES): PRISCILA SALES PICOLI

ORIENTADOR(ES):

COLABORADOR(ES): NILZA PINHEIRO DOS SANTOS

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AS CONDIÇÕES DE ADAPTABILIDADE DE FAMÍLIAS RESIDENTES EM CONJUNTOS HABITACIONAIS POPULARES E O DESENVOLVIMENTO DO SENTIMENTO DE PERTENCIMENTO SOCIAL

RESUMO

As cidades apresentam históricas marcas pela exclusão social e, por isso demandam políticas sociais mais efetivas, principalmente as populações em maior risco de vulnerabilidade social, e assim possibilitar as mesmas o acesso aos seus direitos sociais, inclusive a uma habitação que permita o resgate de sua dignidade e segurança. Abordamos neste trabalho as questões ligadas à urbanização e nas cidades a habitação como direito fundamental do cidadão, necessário ao desenvolvimento social. Apresentamos uma pesquisa comparativa entre dois bairros de um mesmo território, objetivando analisar as formas de vida e os sentimentos produzidos após a fixação nas residências. Num bairro as famílias sofriam diretamente a exclusão social por habitarem em áreas invadidas com riscos à preservação ambiental e riscos físicos às pessoas e no outro bairro, as condições que pesavam sobre as famílias, estavam diretamente ligadas à situação dificuldades financeiras para aluguel e escassez de meios para construção.

Palavras-chave: urbanização, desigualdade, habitação.

INTRODUÇÃO

Analisando o processo de urbanização no Brasil, verificamos que este se deu de forma desorganizada, originando desigualdades e exclusão social, pois sempre procurou atender aos interesses econômicos, e a ocupação dos territórios urbanos foi sendo discutida distante da perspectiva social, exercendo forte influencia sobre os empreendimentos públicos de natureza habitacional.

As políticas habitacionais exercem papel essencial para a elevação da qualidade de vida de grandes grupos populacionais que vivem de forma precária por falta de moradia, de segurança e de acesso a bens e serviços.

Foram envolvidas nesta pesquisa famílias em situações distintas, ou seja, aquelas que optaram em residir no local manifestando interesse em inscrições realizadas na Secretaria Municipal de Habitação e aquelas selecionadas por critério sócio econômico por habitarem em áreas que ofereciam diversos riscos, tantos sociais como ambientais, visando analisar as condições de adaptabilidade de

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famílias residentes em conjuntos habitacionais populares e o desenvolvimento do sentimento de pertencimento social.

OBJETIVOS

-Levantar o perfil socioeconômico das famílias residentes em ambos os conjuntos habitacionais, analisando comparativamente quais melhorias incidiram sobre a vida das pessoas, após a mudança para o novo bairro;

-Verificar se as pessoas que residiam precariamente em áreas de risco, valorizam a moradia atual;

-Verificar se houve o desenvolvimento do sentimento de solidariedade entre as famílias e o sentimento de pertença pelo bairro atual;

ASPECTOS METODOLÓGICOS

O estudo foi desenvolvido utilizando uma amostra probabilística aleatória, correspondendo a 70 famílias, sendo 33 residentes no Parque Santa Maria, o que correspondeu a 89,29% da amostra, e 37 famílias do Parque Maria Luiza, o que correspondeu a100% da amostra. Na coleta de dados utilizou-se um formulário com perguntas abertas e fechadas, aplicado através de visitas domiciliares previamente agendadas nos meses de Abril e Maio de 2016, sendo entrevistados os familiares responsáveis que receberam e assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido.

DESENVOLVIMENTO

O desenvolvimento econômico que se formou na sociedade atual tem nos mostrado a dimensão da pobreza. Viver, principalmente nas grandes cidades, significa conviver com as desigualdades. De um lado temos situações que expressam extrema pobreza e privações e de outro, uma deslumbrante riqueza e o desfrute tecnologias para o conforto, mostrando assim uma disputa desumana.

Numa analise social, sabemos que o fator habitacional exerce grande influencia sobre a qualidade de vida das pessoas, seja pelo déficit habitacional,

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pelas moradias improvisadas e precárias, ou mesmo pelo alto valor do aluguel ou pelas não reposições de moradias acessíveis em quantidades suficientes. Assim, como estratégia de sobrevivência, vemos o aumento das ocupações ilegais, de invasões de imóveis e terrenos, do contingente de pessoas morando nas ruas, da precariedade nas construções de “barracos”, da favelização e ocupações de locais insalubres e de alto risco à integridade física e mental de pessoas e famílias inteiras.

Nesta perspectiva, essas áreas mais longínquas habitadas por famílias mais pobres acabam favorecendo um circulo vicioso, ou seja, quanto mais pobre, mais longe mora, quanto mais longe mora, mais despesas têm.

Sobre a habitação popular, Freitas (2004 p.47) destaca que os “conjuntos habitacionais construídos em locais distantes, ermos, oferecem péssimas condições de vida a seus moradores”. Com essa afirmação nos referimos à questão relacionada a distancia dos serviços e a falta de recursos que dificultam a adaptação das pessoas em novas localidades, aumentando as dificuldades, a pobreza e as desigualdades. Nas ultimas décadas, a questão habitacional ganhou força, mas não se pode dizer que as soluções apontadas atenderam todos os que necessitam de moradias, estando ainda longe de eliminar o déficit habitacional do país.

No Brasil, as soluções para amenizar os problemas de moradias, surgem através dos programas habitacionais, que devem contribuir para que grupos populacionais tenham acesso à moradia mais digna, mas também a outros recursos que melhoram a participação e convivência social.

RESULTADOS

Apresentamos a analise dos resultados obtidos a partir da presente pesquisa, demonstrados através de gráficos que facilitam a visualização dos resultados coletados que apontam a questão do pertencimento e adaptação ao conjunto habitacional.

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GRAFICO 1-Referente ao sexo, situação civil, renda familiar, número de familiares, existência de deficiência na família, escolaridade, ocupação e fonte de renda dos moradores entrevistados.

Fonte: Pesquisa Realizada com os moradores do Bairro Santa Maria e Maria Luiza-Abril/Maio 2016.

Verificamos que dos moradores entrevistados do conjunto habitacional Santa Maria 96,97% são do sexo feminino, destes 36,37% são casados; 36,37% declararam renda familiar menor ou igual a R$ 600,00, destes 33,34% vivem numa família com 4 a 6 membros, quanto a ter membros portadores de deficiência,75,76% não tem; no que se refere a escolaridade 78,16% dos moradores do Bairro Santa Maria estudaram até o Ensino Fundamental Incompleto e destes, 21,81% trabalham como Diaristas; no conjunto habitacional Maria Luiza 86,50% são do sexo feminino, destes 40,55% são casados; 54,07% declarou possuir renda maior ou igual a R$1.200,00, destes 27,03% residem com família com 4 a 6 membros já no conjunto habitacional Maria Luiza, 91,90% não tem dos familiares com deficiência; 47,76% estudaram até o Ensino Médio Completo e destes, 16,42% são metalúrgico ou estão desempregados respectivamente.

Embora sejam dois conjuntos habitacionais, ou seja, moradia popular, seus moradores vêm de situação habitacional diferenciada, mas como é habitual hoje, a mulher é a responsável pelas informações e pela procura serviços e benefícios para melhoria da qualidade de vida das famílias, mesmo muitas serem casadas; são famílias grandes com baixa renda, o que dificulta mais as condições e o que

96,97 86,50 36,37 33,37 40,55 54,07 33,34 27,03 75,76 91,90 78,16 47,76 21,80 14,55 16,42 16,42 57,58 83,80 FE MI N IN O C A S A D OS ≤ A 6 00 ,0 0 4 A 6 ME MB R OS N Ã O E N S . FU N . IM C . D IA R E IS T A S D E S E M P . TR A B A L H O FE MI N IN O C A S A D OS ≥ A 1 .2 00 ,0 0 4 A 6 M E M B R OS N Ã O E N S . ME D . C OMP . ME TA L U R G IC O D E S E M P . TR A B A L H O

SANTA MARIA MARIA LUIZA

SEXO SITUAÇÃO CIVIL RENDA FAMILIAR Nº DE MEMBROS SE POSSUI DEFICIÊNCIA ESCOLARIDADE OCUPAÇÃO FONTE DE RENDA

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diferencia um bairro de outro é a formação escolar, que no conjunto habitacional Santa Maria a escolaridade é menor assim como a renda, resultante em maiores dificuldades na manutenção da qualidade de vida das famílias.

GRAFICO 2- Referente a avaliação do bairro de procedência, o motivo de ter residido na localidade anterior, se a saída do local anterior foi escolha do morador, qual motivação para isso, estrutura que desfrutava na residência anterior.

Fonte: Pesquisa Realizada com os moradores do Bairro Santa Maria e Maria Luiza-Abril/Maio 2016.

Verificamos que dos entrevistados do conjunto habitacional Santa Maria, 80,76% avaliaram o bairro de procedência como bom, destes, 30,77% refere ter residido no bairro anterior por ser a única opção ou por ser perto do trabalho, respectivamente; 57,58% disseram que saíram do bairro anterior pelo motivo de terem sido contemplados no sorteio; quanto à infraestrutura do bairro que residiam, 15,58% tinha acesso a energia elétrica, 15,58 a agua encanada e 13,57% acesso a transporte coletivo. Em relação aos moradores do conjunto habitacional Maria Luiza, 67,58% avaliou o bairro de procedência como bom, destes, 21,62% refere ter residido no bairro anterior por ser a única opção ou por ter familiares no local; 81,09 escolheram sair do bairro, destes, 45,96%a motivação para sair foi terem sido sorteado; quanto à infraestrutura do bairro que residiam; 12,50% tinha acesso a energia elétrica, 12,16% a agua encanada e o acesso a transporte coletivo, respectivamente. B OM Ú N IC A OP Ç Ã O P E R TO D O T R A B . S IM C ON TE MP . S OR TE IO E N E R GI A E L É T R IC A Á GU A TR A N S P . C O L E TI V O B OM Ú N IC A OP Ç Ã O FA MI L IA R ES N O L O C A L S IM C ON TE MP . S OR TE IO E N E R GI A E L É T R IC A Á GU A E N C A N A D A C OL E T A D E L IX O E S GO T O

SANTA MARIA MARIA LUIZA

80,76 67,58 30,77 30,77 21,62 21,62 66,67 81,09 57,58 45,96 15,58 15,58 13,57 12,50 12,16 12,16 12,16 AVALIAÇÃO DO BAIRRO DE PROCEDÊNCIA MOTIVO DE TER RESIDIDO NO LOCAL ANTERIOR SE O MORADOR ESCOLHEU SAIR DO LOCAL ANTERIOR O QUE MOTIVOU A SAIDA INFRAESTRUTURA DA RESIDÊNCIA ANTERIOR

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Apesar da precariedade das moradias anterior, pois a infraestrutura era mínima, os moradores dos dois conjuntos habitacionais o avaliaram como bom, ou seja, apesar de precária, tinha uma moradia. Um aspecto importante é a questão da consciência do motivo que os levou a mudança, no caso dos moradores do conjunto habitacional Maria Luiza teve a opção de participarem do sorteio por vontade própria, pois se inscreveram, enquanto que os moradores do conjunto habitacional Santa Maria foram retirados e transferidos pelo critério social das áreas de risco, não tendo, portanto consciência do que significava os riscos das localidades insalubres e inadequadas onde habitavam anteriormente.

GRAFICO 3 - Dados referentes ao tipo de construção, formato e as condições de conforto da habitação anterior, número de cômodos e de quartos na habitação, se já havia residido em núcleo habitacional.

Fonte: Pesquisa Realizada com os moradores do Bairro Santa Maria e Maria Luiza-Abril/Maio 2016.

Constatamos que quanto às condições de Moradia anterior dos entrevistados do conjunto habitacional Santa Maria que, 78,79% as casas eram de madeira; 36,36% eram barracos improvisados; quanto às condições, 18,11% possui instalações sanitárias individuais, 18,11% cozinha com pia e 17,32% boa ventilação ou umidade, respectivamente; em relação ao numero de cômodos e numero de quartos, 36,37 possuía 4 cômodos ou mais e 23,25% de 2 a 3 quartos; 100,00% nunca havia residido em conjunto habitacional. Em relação ao conjunto habitacional

MA D E IR A S B AR R AC O S S A N IT . IN D IV ID U A L C OZI N H A C OM P IA B OA V E N TI L A Ç Ã O U MI D A D E MA IS D E 4 C ÔMOD OS 2 A 3 QU A R TO S N U N C A R E S ID IR A M A L V E N A R IA FO R M AT O I N D IVI D U AL S A N IT . IN D IV ID U A L C OZI N H A C OM P IA B OA V E N TI L A Ç Ã O MA IS D E 4 C ÔMOD OS 2 A 3 QU A R TO S N U N C A R E S ID IR A M

SANTA MARIA MARIA LUIZA

78,79 100,00 36,36 67,57 19,69 18,1117,32 17,32 19,3219,3217,61 36,37 54,05 24,25 29,73 100,00 83,78 CONSTRUÇÃO DA HABITAÇÃO ANTERIOR FORMATO DA HABITAÇÃO ANTERIOR CONDIÇÕES DA HABITAÇÕ ANTERIOR Nº DE CÔMODOS DA HABITAÇÃO ANTERIOR Nº QUARTOS DA HABITAÇÃO ANTERIOR SE JÁ RESIDIU EM NUCLEOS HABITACIONAIS

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Maria Luiza, 100,00% as casas eram de alvenaria; 65,57% eram era moradia individual; quanto às condições, 19,32% possui instalações sanitárias individuais e cozinha com pia, respectivamente; e 17,61% boa ventilação; em relação ao numero de cômodos e numero de quartos, 54,05% possuía 4 cômodos ou mais e 29,73% de 2 a 3 quartos; 83,78% nunca havia residido em conjunto habitacional.

Isso nos demonstra que ambos os conjuntos habitacionais de procedências dos entrevistados tinham problemas, seja de infraestrutura na comunidade, como nas condições das moradias, pois independentes do numero de cômodos ou quartos, tinha condições precárias frente a qualidade de vida de seus habitantes, embora as condições anteriores do moradores do Bairro Santa Maria seja um pouco mais grave, principalmente por se tratar de área invadida.

GRAFICO 4- Dados referentes se o entrevistado gostou da mudança para o novo conjunto habitacional e o motivo, que estrutura os moradores desfrutam na residência atual e quais foram as melhorias ocorridas na vida dos moradores com a aquisição da casa própria.

Fonte: Pesquisa Realizada com os moradores do Bairro Santa Maria e Maria Luiza-Abril/Maio 2016.

Constatamos que para os entrevistados do conjunto habitacional Santa Maria, 72,73 % gostaram da mudança, destes, 39,40% por ser a casa própria; 100% das

GO S TA R A M C A S A P R ÓP R IA E N E R GI A E L É T R IC A A C A B A ME N TO IN TE R N O Á GU A E N C A N D A E S GO T O C A S A P R ÓP R IA P R IV A C ID A D E C ON FOR TO GO S TA R A M B A IR R O TR A N Q U IL O C OL E T A D E L IX O A G U A EN C AN A D A A C A B A ME N TO IN TE R N O E S GO T O N Ã O H OU V E M E L H OR IA S C A S A P R ÓP R IA

SANTA MARIA MARIA LUIZA

72,73 81,09 39,40 35,15 100,00100,00 100,00100,00 100,00100,00 100,00100,00 21,9519,51 17,07 36,84 23,69 SE OS MORADORES GOSTARAM DA MUDANÇA PARA O NOVO BAIRRO

QUAIS OS MOTIVOS QUE LEVARAM A MUDANÇA

ESTRUTURA QUE

DESFRUTA NA RESIDENCIA ATUAL

MELHORIAS OCORRIDAS COM A AQUISIÇÃO DA CASA

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moradias tem infraestrutura completa, ou seja, energia elétrica, agua encanada, rede de esgoto e acabamento interno; em relação às melhorias ocorridas, para 21,95% foi a casa ser própria, 19,51% ter mais privacidade e 17,07% o conforto. Para os moradores do conjunto habitacional Maria Luiza, 81,09% gostou da mudança, destes, 35,15% por ser o bairro tranquilo; 100% das moradias tem infraestrutura como, agua encanada, coleta de lixo, acabamento interno e esgoto, em relação às melhorias ocorridas, para 36,84% não ocorreu melhorias e para 23,69% porque casa é própria.

Estes dados asseveram as informações sobre precariedade das residências anteriores às dos conjuntos habitacionais Santa Maria e Maria Luiza, como podemos verificar os moradores de ambos os bairro gostaram da mudança, assim como, descrevem as melhorias tanto de infraestrutura como de condições das residências por serem elas agora próprias, oferecer mais privacidade aos seus moradores e conforto, ou seja, ocorreram melhorias na qualidade de vida e segurança social.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Na sociedade atual, sob os valores do sistema capitalista, tudo tem um valor de mercado e de mercadoria, incluindo o homem, pela sua força de trabalho, e é neste contexto, que situamos a aquisição da casa própria, que pode ser concebida como um espaço de muito valor como mercadoria, mas, muito mais que isso, representa a história de muitas vidas, lembranças e realizações.

Pudemos compreender com este estudo o significado dessa importante conquista na vida das pessoas que é a posse de uma moradia, como o seu espaço, que lhe dá mais segurança, pois além de possibilitar mais conforto e segurança de estar morando naquilo que é seu, proporciona na medida que adota o novo bairro e se adaptada a ele, proporciona um sentimento de pertencimento.

No cotidiano, as vivencias que desenvolvemos com nossa vizinhança, o circulo de pessoas que comungam conosco das mesmas dificuldades, numa mesma

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comunidade, podem vir a ser a única força solidária que vai socorrer no dia a dia e consolidar o sentimento de reconhecimento e pertencimento social.

Ao concluirmos este estudo e pesquisa, constatamos que as famílias que habitam moradias populares, sejam aquelas selecionadas pelo critério sócio econômico, que foram retiradas de outras localidades insalubres e ali assentadas, ou aquelas que escolheram estar naquela localidade, por opção de compra, apresentam muitas dificuldades a serem vencidas para adaptação, mesmo sendo a moradia um sonho de consumo.

Em geral, enfrentam dificuldades como distancia e lutam contra os preconceitos e estereótipos, que consequentemente, surgem por se constituírem moradores de um bairro popular cujos moradores pertencem a uma população de baixa renda.

FONTES CONSULTADAS

AMOEDO, L. A. Pertencer à cidade é uma construção constante, 2014. Disponível: <http://www.tribunadabahia.com.br/2014/07/22/pertencer-cidade-uma-construcao-constante> acessado em 12/04/16.

FREITAS, E. L. H. Como Qualificar Conjuntos Habitacionais Populares. Brasília: Caixa Econômica Federal, 2004.

SAMAGAIA, J.; MOURA, R.; SANTOS, R. D. Trabalhando com Comunidade:

Considerações a partir de uma experiência realizada em Blumenau/SC. Artigo da

Vivências: Revista Eletrônica de Extensão da URI, Vol.7,N.12,Maio/2011. Disponível:http://www.reitoria.uri.br/~vivencias/Numero_012/artigos/artigos_vivencias _12/n. Acesso em 15 jul.2016.

SOUSA, M. W. O pertencimento ao comum mediático: a identidade em tempos de

Referências

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