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Relatório de estágio curricular obrigatório realizado na área de clínica médica e cirúrgica de pequenos animai

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Academic year: 2021

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Relatório de Estágio

Relatório de Estágio

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO

REALIZADO NA ÁREA DE CLÍNICA MÉDICA E CIRÚRGICA DE

PEQUENOS ANIMAIS

Lorien Hilda Sander

Universidade Federal de Santa Catarina Centro de Ciências Rurais Curso de Medicina Veterinária Curitibanos, 2019

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RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO REALIZADO NA ÁREA DE CLÍNICA MÉDICA E CIRÚRGICA DE PEQUENOS ANIMAIS

Relatório de estágio curricular do Curso de Graduação em Medicina Veterinária do Centro de Ciências Rurais da Universidade Federal de Santa Catarina para a obtenção do Grau de Bacharel em Medicina Veterinária

Orientadora: Profª. Drª. Sandra Arenhart

Curitibanos 2019

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RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO REALIZADO NA ÁREA DE CLÍNICA MÉDICA E CIRÚRGICA DE PEQUENOS ANIMAIS

Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado adequado para obtenção do título de Bacharel em Medicina Veterinária e aprovado em sua forma final pelo Programa.

Curitibanos, 28 de junho de 2019.

________________________ Prof. Dr. Alexandre de Oliveira Tavela

Coordenador do Curso

Banca Examinadora:

________________________ Prof.ª Dr.ª Sandra Arenhart

Orientadora

Universidade Federal de Santa Catarina

________________________ Prof.ª Dr ª Angela Patricia Medeiros Veiga

Universidade Federal de Santa Catarina

________________________ Prof. Dr. Alexandre de Oliveira Tavela Universidade Federal de Santa Catarina

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O estágio curricular proporciona uma vivência prática e profunda acerca dos conhecimentos adquiridos na universidade, a disciplina de estágio curricular obrigatório em medicina veterinária tem carga horária de 540 horas/aula e é a última etapa do curso a ser concluída para alcançar o título de bacharel em medicina veterinária. Durante o período de 10 de dezembro de 2018 a 15 de fevereiro de 2019, o estágio curricular foi realizado na Clínica Veterinários com Amor, com atuação na área de clínica médica convencional e alternativa, e cirúrgica de pequenos animais. A partir do dia 18 de fevereiro até o dia 17 de abril de 2019, outra parte foi realizada no Hospital de Clínica Veterinária Professor Lauro Ribas Zimmer, na área de clínica médica de pequenos animais. Sob orientação da Professora e Doutora Sandra Arenhart, este relatório foi escrito com o objetivo de descrever os locais de estágio, suas respectivas casuísticas e as atividades realizadas durante o período de estágio.

Palavras-chaves: Estágio curricular obrigatório; Medicina Veterinária; Clínica Médica de Pequenos Animais.

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ABSTRACT

The curricular internship provides a practical and deep experience about the acquired knowledge in the university. The compulsory curricular traineeship course in veterinary medicine has a workload of 540 hours and is the last stage of the course to be completed to achieve a bachelor's degree in veterinary medicine. From December 10, 2018 to February 15, 2019, the internship was held at Clínica Veterinários com Amor, on conventional and alternative small animals clinics and in surgical clinics. From February 18 to April 17, 2019, the internship was held at Hospital de Clínica Veterinária Professor Lauro Ribas Zimmer, in small animal clinic. Under supervision of Dra. Sandra Arenhart, this report was written with the purpose of describing the internships location, their respective casuistry and activities performed during the period.

Key-words: Compulsory curricular internship; Veterinary Medicine; Small Animal Clinics.

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Figura 1- Clínica Veterinários com Amor, Pato Branco-PR. ... 2 Figura 2- Área externa detrás da Clínica Veterinários com Amor, Pato Branco-PR. ... 3 Figura 3- Recepção da Clínica Veterinários com Amor, Pato Branco-PR. ... 4 Figura 4- Consultório e Sala de vacinação da Clínica Veterinários com Amor, Pato Branco-PR. ... 4 Figura 5- Sala Zen da Clínica Veterinário com Amor, Pato Branco-PR. ... 5 Figura 6-Internação Pré e Pós Operatório da Clínica Veterinário com Amor, Pato Branco-PR. ... 5 Figura 7- Internação Não Contagiosa da Clínica Veterinário com Amor, Pato Branco-PR. . 6 Figura 8- Internação Contagiosa da Clínica Veterinário com Amor, Pato Branco-PR. ... 6 Figura 9- Alongamento com equipamento de suporte em cão com sequelas de cinomose. .. 8 Figura 10- Aplicação de laser pós-cirúrgico em um gato. ... 9 Figura 11- Eletroestimulação em cão com doença de disco intervertebral. ... 10 Figura 12- Aplicação de moxabustão em Quati (Nasua nasua)... 11 Figura 13- Aplicação de acupuntura e eletroacupuntura simultaneamente em cão com sequela de cinomose. ... 11 Figura 14- Imagem radiográfica da fratura cominutiva da diáfise do fêmur (A) e osteossíntese com o uso de fixador externo híbrido e pino intramedular (B) em um felino. ... 18 Figura 15- Etapas da realização de OVH minimamente invasiva, eletiva em cadela. ... 20 Figura 16- Hospital de Clínica Veterinária Professor Lauro Ribas Zimmer da UDESC, Lages-SC. ... 21 Figura 17- Ambulatório de atendimento do HCV - UDESC, Lages-SC. ... 22 Figura 18- Ambulatório de Emergência do HCV - UDESC, Lages-SC. ... 22 Figura 19- Secreção ocular e nasal e hiperqueratose no focinho em cão diagnosticado com cinomose no HCV - UDESC, Lages-SC. ... 27

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1- Atividades realizadas no setor de internação durante o período de 10 de dezembro de 2018 a 15 de fevereiro de 2019, na Clínica Veterinários com amor, Pato Branco-PR. .... 7 Tabela 2- Número de machos e fêmeas que foram atendidos durante o período de estágio de 10 de dezembro de 2018 a 15 de fevereiro de 2019, na Clínica Veterinários com Amor, Pato Branco-PR. ... 13 Tabela 3- Casuística de enfermidades da clínica médica classificadas por tipo, atendidas durante o período de estágio de 10 de dezembro de 2018 a 15 de fevereiro de 2019, na Clínica Veterinários com Amor, Pato Branco-PR. ... 13 Tabela 4- Casuística de atendimentos especializados durante o período de estágio de 10 de dezembro de 2018 a 15 de fevereiro de 2019, na Clínica Veterinários com amor, Pato Branco-PR. ... 14 Tabela 5- Número de procedimentos cirúrgicos realizados durante o período de estágio de 10 de dezembro de 2018 a 15 de fevereiro de 2019, na Clínica Veterinários com Amor, Pato Branco-PR. ... 15 Tabela 6 - Número e tipo de vacinas aplicadas durante o período de estágio de 10 de dezembro de 2018 a 15 de fevereiro de 2019, na Clínica Veterinários com Amor, Pato Branco-PR. ... 16 Tabela 7- Número de animais silvestres e não convencionais, atendidos durante o período de estágio de 10 de dezembro de 2018 a 15 de fevereiro de 2019, na Clínica Veterinários com Amor, Pato Branco-PR... 16 Tabela 8-Número de machos e fêmeas atendidos durante o período de estágio de 18 de fevereiro a 17 de abril de 2019, no HCV - UDESC, Lages-SC. ... 24 Tabela 9- Número de cães e gatos que foram consultados durante o período de estágio de 18 de fevereiro a 17 de abril de 2019, no HCV - UDESC, Lages-SC. ... 24 Tabela 10-Casuística de enfermidades da clínica médica durante o período de estágio de 18 de fevereiro a 17 de abril de 2019, no HCV - UDESC, Lages-SC. ... 25

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DML – Depósito de Material de Limpeza SID – Uma vez ao dia

BID – Duas vezes ao dia TID – Três vezes ao dia QID – Quatro vezes ao dia

TENS – Estimulação Eléctrica Nervosa Transcutânea FES – Estimulação Elétrica Funcional

DDIV – Doença do Disco Intervertebral MTC – Medicina tradicional Chinesa QI – Circulação da Energia

SUS – Sistema Único de Saúde IAP – Instituto Ambiental do Paraná OVH – Ovariohisterectomia

CPV – Parvovírus Canino

CMPA – Clínica Médica de Pequenos Animais UDESC – Universidade do Estado de Santa Catarina HCV – Hospital de Clínica Veterinária

Kg – Quilograma

DASP – Dermatite Alérgica à Saliva de Pulga CDV – Vírus da Cinomose Canina

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO... 1

2. PRIMEIRO ESTÁGIO- Clínica Veterinários com Amor ... 2

2.1 Apresentação... 2 2.2 Atividades desenvolvidas ... 6 2.2.1 Laserterapia ... 8 2.2.2 Eletroterapia ... 9 2.2.3 Moxabustão e Acupuntura ... 10 2.2.4 Musicoterapia ... 11 2.2.5 Cromoterapia ... 12 2.2.6 Reiki ... 12 2.3 Casuística ... 13 2.3.1 Redução de fratura ... 17

2.3.2 Doença do Disco Intervertebral... 18

2.3.3 Ovariohisterectomia minimamente invasiva ... 19

2.3.4 Parvovirose... 20

3. SEGUNDO ESTÁGIO- Hospital de Clínica Veterinária Professor Lauro Ribas Zimmer ... 21

3.1 Descrição do local... 21

3.2 Atividades Desenvolvidas ... 23

3.3 Casuística ... 24

3.3.1 Dermatite Alérgica a Saliva de Pulga ... 26

3.3.2 Cinomose ... 26

3.3.3 Neoplasia mamária ... 28

4. CONCLUSÃO ... 29

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1. INTRODUÇÃO

O estágio curricular obrigatório, além de ser uma vivência prática e profunda acerca dos conhecimentos adquiridos na universidade, faz-nos descobrir de forma mais intensa o que é ser veterinário e o real sentimento que possuímos sobre o caminho escolhido.

A disciplina de estágio curricular obrigatório em medicina veterinária tem carga horária de 540 horas/aula, é a última etapa do curso e tem como objetivo unir o aprendizado teórico com a prática na área definida pelo graduando, afim de formar profissionais com visão crítica da realidade e habilitado para atuar de forma eficiente no mercado de trabalho. Por isso, a presença de profissionais capacitados e experientes durante o período é fundamental.

Os locais escolhidos para realização dos estágios foram a Clínica Veterinários com Amor, na área de clínica médica (convencional e alternativa) e cirúrgica de pequenos animais e o Hospital de Clínica Veterinária Professor Lauro Ribas Zimmer, na área de clínica médica de pequenos animais.

O primeiro local foi escolhido pela curiosidade em conhecer e aprender sobre a medicina veterinária holística e integrativa, consequentemente, sobre o uso das terapias alternativas e os benefícios de uma conduta mais humanitária no tratamento de doenças. O segundo, foi para ampliar os conhecimentos já adquiridos, ver como é a vivência em um hospital veterinário público, já que no período de graduação a rotina clínica era menor. Desta forma, também seria possível comparar a rotina de uma empresa privada com uma instituição pública nos quesitos de infraestrutura, disponibilidade de serviços e materiais, qualidade do atendimento, diferença de público, no âmbito econômico e cultural, e a demanda de cada local.

Sob a orientação da Professora Doutora Sandra Arenhart, este relatório foi escrito com o objetivo de descrever as atividades realizadas, os locais de estágio e suas respectivas casuísticas durante o período de estágio.

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2. PRIMEIRO ESTÁGIO- Clínica Veterinários com Amor

2.1 Apresentação

No primeiro local o estágio foi na área de clínica médica e cirúrgica de pequenos animais com ênfase em medicina integrativa e holística, na clínica Veterinários com Amor (Figura 1) que fica localizada na rua Paraná, n° 588 no município de Pato Branco-Paraná, no período de 10 de dezembro de 2018 a 15 de fevereiro de 2019.

A clínica Veterinários com Amor foi inaugurada em maio de 2016, pelos médicos veterinários Karine de Oliveira Marques Pacheco e Leandro Pacheco.

Figura 1- Clínica Veterinários com Amor, Pato Branco-PR.

Fonte: Clínica Veterinários com Amor.

O diferencial desta clínica são os tratamentos holísticos através da moxabustão, aromaterapia, cromoterapia, reiki, fisioterapia, entre outros. Também conta com serviços de alimentação natural, clínica médica convencional, clínica cirúrgica, radiografia digital, internação de doenças contagiosas e não contagiosas. Além do atendimento a cães e gatos, também são atendidos animais silvestres e exóticos.

A equipe é formada por uma veterinária clínica generalista, responsável pelos atendimentos convencionais e pelo setor de internação no período diurno, duas veterinárias plantonistas, duas auxiliares, um anestesista, um cirurgião especialista em ortopedia, uma

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veterinária que é especializada em fisioterapia, alimentação natural e medicina veterinária integrativa, equipe de limpeza e cinco estagiários fixos.

A clínica possui duas áreas externas, uma frontal onde fica instalado um playground para interação entre tutor e animal e também para os pacientes internados realizarem atividades físicas. A área detrás é para lazer dos animais internados que não possuem doenças contagiosas, também é usada como local de reuniões de equipe e local de espera para atendimento (Figura 2).

Figura 2- Área externa detrás da Clínica Veterinários com Amor, Pato Branco-PR.

Fonte: Clínica Veterinários com Amor.

O primeiro ambiente para quem chega na clínica é a recepção (Figura 3), onde é feito o cadastro dos pacientes e agendamentos. Da recepção os pacientes podem ser dirigidos ao consultório para consultas convencionais e vacinações (Figura 4).

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Figura 3- Recepção da Clínica Veterinários com Amor, Pato Branco-PR.

Fonte: Arquivo pessoal.

Figura 4- Consultório e Sala de vacinação da Clínica Veterinários com Amor, Pato Branco-PR.

Fonte: Arquivo pessoal.

Os pacientes em reabilitação, consultas e tratamentos holísticos agendados, seguem para a sala zen (Figura 5). Já os animais que correm risco de vida são imediatamente levados para a sala de emergência onde recebem tratamento de suporte básico à vida.

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Figura 5- Sala Zen da Clínica Veterinário com Amor, Pato Branco-PR.

Fonte: Clínica Veterinários com Amor.

A primeira sala de internação é a de pré e pós operatório (Figura6), com capacidade para oito animais. A internação não contagiosa possui acomodação para 16 animais (Figura 7) e a contagiosa para oito pacientes (Figura 8). Todas as internações possuem climatização, monitoração por câmeras e baias de vários tamanhos, também possuem iluminação especial para a realização da cromoterapia.

Figura 6-Internação Pré e Pós Operatório da Clínica Veterinário com Amor, Pato Branco-PR.

Fonte: Arquivo pessoal.

No centro cirúrgico há um espaço para a preparação do paciente, local de preparação técnica e o ambiente cirúrgico com capacidade para um paciente.

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A clínica conta ainda com uma sala de raio-x e revelação, farmácia, almoxarifado, expurgo, três depósitos de material de limpeza (DML), banheiros, escritório administrativo, copa, sala de esterilização e sala de secagem. Externamente ficam a lavanderia e dormitório para os plantonistas.

Figura 7- Internação Não Contagiosa da Clínica Veterinário com Amor, Pato Branco-PR.

Fonte: Arquivo pessoal.

Figura 8- Internação Contagiosa da Clínica Veterinário com Amor, Pato Branco-PR.

Fonte: Clínica Veterinários com Amor.

2.2 Atividades desenvolvidas

A clínica funciona 24 horas por dia, sendo o horário comercial das 8:30 as 20:00 horas, após esse horário, aos finais de semana e feriados, trabalham apenas estagiários e o

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veterinário plantonista. As cirurgias aconteciam nas segundas e terças-feiras e as consultas holísticas e sessões de reabilitação de segunda a sexta- feira no período da tarde. As atividades feitas pelos estagiários e auxiliares estão dispostas na tabela 1.

Tabela 1- Atividades realizadas no setor de internação durante o período de 10 de dezembro de 2018 a 15 de fevereiro de 2019, na Clínica Veterinários com amor, Pato Branco-PR.

Horário Atividade

7:00 Aplicar as medicações SID¹

8:30* Limpar as baias

9:00 Passear com os cães do programa de emagrecimento 09:00- 15:00-23:00 Alimentar os animais (de acordo com a quantidade pré-calculada)

9:30* Fazer os exercícios de alongamento (Figura 9), e massagens nos pacientes internados da reabilitação e do programa de

emagrecimento

13:30 Aplicar reiki e moxabustão1 nos pacientes internados da reabilitação e do programa de emagrecimento

7:00-13:00-19:00-01:00

Aplicar as medicações QID¹

15:00-22:30 Aplicar óleo essencial em todos os pacientes internados

7:00-15:00 23:00

Aplicar as medicações BID¹ Aplicar as medicações TID¹

22:00 Pesar os animais e calcular quantidade de ração a ser ingerida por cada paciente

*Atividade também realizada em outros horários (variáveis). Fonte: Elaborado pelo autor (2019).

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Os estagiários, auxiliares e veterinários também eram responsáveis por trocar o acesso venoso dos pacientes internados a cada três dias, monitorar e anotar a evolução dos pacientes. Outras atividades consistiam em auxiliar nas cirurgias e consultas fazendo o exame físico geral dos pacientes, a aplicação de vacinas, coletas de sangue e exames de raio-x.

Figura 9- Alongamento com equipamento de suporte em cão com sequelas de cinomose.

Fonte: Arquivo pessoal.

2.2.1 Laserterapia

O laser é um equipamento de radiação eletromagnética não ionizante, seu efeito vai depender do comprimento de onda, dose e intensidade da luz utilizada. São classificados em alta e baixa potência, na fisioterapia veterinária são usados lasers de baixa potência. Ele é comumente utilizado quando se deseja obter maior efeito analgésico e anti-inflamatório, também é usado na reparação tecidual, sendo importante no o tratamento de lesões do aparelho locomotor tais como, traumatismos musculares, articulares, nervosos, ósseos e cutâneos dos animais domésticos (ANDRADE; CLARK; FERREIRA, 2014; SOUZA; SILVA, 2016; PINTO et al., 2017; SOUZA, 2018).

A laserterapia (Figura 10) era administrada com o objetivo de acelerar a cicatrização e reduzir edema de membros após a cirurgia ortopédica. No estágio, foram acompanhadas aproximadamente 15 sessões com o uso da laserterapia.

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Figura 10- Aplicação de laser pós-cirúrgico em um gato.

Fonte: Arquivo pessoal.

2.2.2 Eletroterapia

Consiste na aplicação de correntes elétricas de baixa ou média frequência, com o emprego de eletrodos colocados sobre a pele do animal, visando a produção de contração muscular (Figura 11). É frequentemente utilizada para a reabilitação de pacientes que apresentam desuso ou imobilização de membros por doença muscular ou neurológica (RAMALHO et al., 2014; SILVA et al., 2016).

Existem duas modalidades de estímulo eletroterapêutico: a estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS), que provoca contração muscular e analgesia através da interferência na transmissão da dor ao sistema nervoso central, e a estimulação elétrica funcional (FES), que, em animais, é indicada em casos de atrofias por desuso e para o aumento de força muscular (LEIRIA, 2008; SCISLESKI, 2013; DOMINGUES, 2019).

Este equipamento era muito utilizado nos pacientes com doença do disco intervertebral (DDIV), foram acompanhadas 12 sessões com o uso desta técnica e em todas apresentou bons resultados.

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Figura 11- Eletroestimulação em cão com doença de disco intervertebral.

Fonte: Arquivo pessoal.

2.2.3 Moxabustão e Acupuntura

A acupuntura e a moxabustão são métodos terapêuticos da Medicina Tradicional Chinesa (MTC) e possuem como base a relação de Yin e Yang, da teoria dos cinco elementos e do sistema de circulação da energia (QI) pelos meridianos (SANTOS et al., 2015). Nelas, o indivíduo e a doença são partes de um todo e a aplicação dessas técnicas visa o reequilíbrio do corpo através de QI (KISTEMACHER, 2017).

A acupuntura é a técnica que consiste na inserção de agulhas de aço inoxidável, que diferem em calibre de acordo com as espécies. Se bem aplicada, ela promove a analgesia, recuperação da função motora, modula a imunidade, entre outros efeitos (GLÓRIA, 2017). Na medicina veterinária é indicada principalmente nos casos de distúrbios musculoesqueléticos, neurológicos, gastrointestinais, urinários e dermatológicos (SCOGNAMILLO-SZABÓ; BECHARA, 2010; BRAGA; SILVA, 2012).

A moxabustão (Figura 12) consiste no aquecimento da área lesionada por meio da queima da erva Artemísia vulgaris, a temperatura elevada, a fumaça e a propriedades farmacológicas da planta causam efeitos terapêuticos pelo aumento de fluxo sanguíneo no local (GLÓRIA, 2017).

A moxabustão foi a técnica mais vista, porque ela não era usada apenas durante as sessões. A acupuntura era utilizada em todas as sessões de reabilitação, independente da enfermidade acometida. Outra técnica bastante empregada era a eletroacupuntura (Figura

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13), que consiste em agregar energia elétrica de baixa intensidade para aumentar os efeitos nos pontos tratados. Ambas as terapias possuíram excelentes resultados.

Figura 12- Aplicação de moxabustão em Quati (Nasua nasua).

Fonte: Clínica Veterinários com Amor.

Figura 13- Aplicação de acupuntura e eletroacupuntura simultaneamente em cão com sequela de cinomose.

Fonte: Clínica Veterinários com Amor.

2.2.4 Musicoterapia

Consiste no uso da música (som, ritmo, melodia e harmonia) para a prevenir ou tratar indivíduos com alterações nas funções motoras, cognitivas e afetivas (CUNHA; ARRUDA; SILVA, 2010). A música tem sido utilizada na medicina veterinária como terapia para

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animais de produção ou de companhia com problemas de ansiedade, depressão e estresse. Também é usada como forma de enriquecimento ambiental, melhorando o bem-estar animal (CALAMITA et al.; 2016; SOUSA et al., 2018).

Em todos os ambientes da clínica havia música, normalmente colocava-se um ritmo mais lento e assim que começava a tocar a música, os animais ficavam menos agitados, os cães paravam de latir e a maioria começava a dormir.

2.2.5 Cromoterapia

Esta terapia tem como base as sete cores do espectro solar, em que cada cor tem uma vibração e função terapêutica diferente que atuam em um Chakra ou órgão, afim de promover o equilíbrio do corpo e da mente (FREIRIAS, 2017).

Para a aplicação deste procedimento, havia no teto das internações, lâmpadas de diferentes cores, que ficavam acesas, principalmente à noite. Assim, enquanto dormiam, todos os animais recebiam a terapia.

2.2.6 Reiki

Reiki é uma terapia tibetana baseada na canalização da energia através da imposição de mãos. O objetivo desta prática é reestabelecer o equilíbrio físico, emocional, mental e energético vital de quem recebe. Estudos mostram que a reikiterapia é eficaz na redução da dor e do estresse promovendo saúde e bem estar (TRUE, 2003).

Essa terapia era aplicada apenas por pessoas que possuíam treinamento, os chamados reikianos. Aplicava-se nos pacientes antes ou durante as sessões de reabilitação, nos animais internados e principalmente os que estavam em estado grave. Dois casos de aplicação direta de reiki foram acompanhados, em um deles a aplicação funcionou como um ritual de despedida do paciente desta vida.

Todas as terapias holísticas descritas possuem reconhecimento de uso pelo Ministério da Saúde e pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Na clínica, elas eram usadas como tratamento complementar à terapêutica convencional.

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2.3 Casuística

A soma do número de consultas, internações e cirurgias totalizou 165 cães e gatos acompanhados durante o estágio. Não foram contabilizados neste total os pacientes fixos da reabilitação, as aplicações de vacinas e atendimentos de emergência. O total de animais atendidos foram registrados de acordo com o sexo e o resultado pode ser observado na tabela 2.

Tabela 2- Número de machos e fêmeas que foram atendidos durante o período de estágio de 10 de dezembro de 2018 a 15 de fevereiro de 2019, na Clínica Veterinários com Amor, Pato Branco-PR.

Sexo Número de pacientes

Machos 73

Fêmeas 92

Total 165

Fonte: Elaborado pelo autor (2019).

Como visto na tabela acima, o número de fêmeas foi maior que o de machos, estes animais apresentavam diferentes sinais clínicos, mas através de anamnese detalhada e com auxílio de exames complementares, foi possível chegar ao diagnóstico final. Assim, a tabela 3 mostra as enfermidades que mais ocorreram neste local de estágio.

Tabela 3- Casuística de enfermidades da clínica médica classificadas por tipo, atendidas durante o período de estágio de 10 de dezembro de 2018 a 15 de fevereiro de 2019, na Clínica Veterinários com Amor, Pato Branco-PR.

Enfermidades Número de Pacientes

Cardiovasculares 4 Dermatológicas 20 Digestórias 22 Neurológicas 6 Oftálmicas 2 Ortopédicas 16 Reprodutivas 3 Respiratórias 1 Urinárias 3 Total 77

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Após a consulta com o veterinário generalista, os animais com sinal clínico neurológico ou de lesão ortopédica eram submetidos ao exame de raio-x e em seguida, passavam por consulta especializada, ou seja, uma consulta holística, integrativa e/ou ortopédica, na qual se fazia um exame físico mais detalhado e se determinava, junto com os tutores, qual o melhor tratamento. A tabela 4 mostra número de atendimentos especializados feitos em pacientes antigos da reabilitação e em casos novos, considerando somente os de resolução médica.

Tabela 4- Casuística de atendimentos especializados durante o período de estágio de 10 de dezembro de 2018 a 15 de fevereiro de 2019, na Clínica Veterinários com amor, Pato Branco-PR.

Enfermidades Número de Pacientes

Comportamentais 3 Dermatológicas 6 Endócrinas 3 Neurológicas 8 Obesidade 2 Ortopédicas 3 Urinárias 3 Total 28

Fonte: Elaborado pelo autor (2019).

Em quadros neurológicos recentes, além do tratamento com fármacos convencionais, iniciava-se a fisioterapia e uso de terapias holísticas, se o paciente não apresentasse nenhuma evolução, em até 3 sessões ou, se o caso necessita-se de cirurgia, era iniciado o tratamento cirúrgico-integrativo. Após a cirurgia o paciente retornava para a reabilitação, a qual iniciava com sessões diárias, de um conjunto terapias já descritas, e passava a ter maior espaçamento conforme a melhora do paciente. Já nos casos de ruptura de ligamento ou de fraturas ósseas, fazia-se primeiro o tratamento cirúrgico e posteriormente as sessões de reabilitação. Em casos ortopédicos como luxações ou displasias, a conduta poderia ser somente clínica ou conjunta à cirurgia.

Nem todos os animais submetidos a procedimentos cirúrgicos passavam por consulta prévia, como no caso das castrações onde era feito o agendamento direto na recepção e após

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realizava-se a coleta de sangue para os exames. Geralmente os animais passavam por consulta clínica, para depois serem encaminhados para a cirurgia. Porém, alguns casos apenas a conduta cirúrgica foi acompanhada. Os tipos e o total de procedimentos cirúrgicos realizados estão descritos a seguir, na tabela 5.

Tabela 5- Número de procedimentos cirúrgicos realizados durante o período de estágio de 10 de dezembro de 2018 a 15 de fevereiro de 2019, na Clínica Veterinários com Amor, Pato Branco-PR.

Procedimento Número de Pacientes

Amputação 1

Cistostomia 1

Entrópio 1

Fenestração ventral de disco intervertebral 1

Histerotomia 2

Interligação extracapsular fêmoro-fabelo-tibial 1

Mastectomia 8 Orquiectomia 15 Osteossíntese 6 Otohematoma 2 Ovariohisterectomia 31 Profilaxia dentária 16

Reposicionamento prolapso 3ª pálpebra 2

Reposicionamento de globo ocular 1

Total 88

Fonte: Elaborado pelo autor (2019).

No período de férias e viagens, é comum que os tutores levem seus animais nas clínicas para a atualização da carteira de vacinação. Esta prática é essencial para prevenir doenças e proporcionar mais qualidade de vida para o animal. Na tabela 6, é possível visualizar o número e a modalidade de vacinas aplicadas durante o estágio. Eram usadas apenas vacinas importadas que eram aplicadas de acordo com o protocolo da clínica e recomendações do fabricante.

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Tabela 6 - Número e tipo de vacinas aplicadas durante o período de estágio de 10 de dezembro de 2018 a 15 de fevereiro de 2019, na Clínica Veterinários com Amor, Pato Branco-PR.

Categoria Número de Aplicações

Raiva 45

Traqueobronquite Infecciosa Canina 4

Giardíase 19

V10- Canina 99

V5- Felina 9

Total de Vacinas 176

Fonte: Elaborado pelo autor (2019).

Durante o estágio também foram atendidos alguns animais silvestres e pets não convencionais que estão listados na tabela 7.

Tabela 7- Número de animais silvestres e não convencionais, atendidos durante o período de estágio de 10 de dezembro de 2018 a 15 de fevereiro de 2019, na Clínica Veterinários com Amor, Pato Branco-PR.

Espécie Número de Pacientes

Calopsitas (Nymphicus hollandicus) 2

Coruja do Mato (Strix virgata) 1

Chinchila (Chinchilla lanigera) 1

Curicaca (Theristicus caudatus) 2

Filhotes de aves 10

Ouriço cacheiro (Coendou prehensilis) 1

Periquito-de-bourke (Neopsephotus Bourkii) 2

Pica-Pau-do-Campo (Colaptes campestris) 1

Quati (Nasua nasua) 1

Rato (Rattus rattus) 1

Sabiá Vermelho (Turdus rufiventris) 1

Teiú (Tupinambis teguixin) 2

Urutau (Nyctibius griseus) 1

Total 26

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Os animais geralmente eram da fauna nativa, vítimas de atropelamento ou outro tipo de trauma, resgatados pelo Instituto Ambiental do Paraná- IAP. Os filhotes de aves eram trazidos pela população que os achavam caídos dos ninhos ou abandonados pelos pais. Os animais chegavam em estado crítico, quando necessário eram aquecidos e submetidos a oxigênioterapia, ficavam alocados nas baias com galhos, folhas e troncos, onde recebiam alimentação adequada, água e fluidoterapia. Após estabilização, eles passavam por exame físico e de radiográfico, após o diagnóstico, iniciava-se o tratamento clínico e holístico e, se necessário e possível, o tratamento cirúrgico. Estes animais dificilmente sobreviviam; as aves eram as menos resistentes, pois chegavam muito debilitadas e estressadas. Os sobreviventes voltavam para a natureza assim que apresentassem melhora clínica.

Casos de atropelamentos foram muito frequentes, não só em animais silvestres como também em animais domésticos, esse fato pode estar relacionado ao uso de fogos em festas de fim de ano, devido ao som, os animais ficam assustados, estressados e desorientados, aumentando a probabilidade de acidentes. Esse tipo de trauma normalmente resulta em fraturas, que podem ocorrer em diversos ossos, o tratamento cirúrgico era feito através da técnica de osteossíntese.

2.3.1 Redução de fratura

As fraturas são de comum ocorrência na clínica de pequenos animais. Normalmente são decorrentes de quedas, acidentes automobilísticos, brigas ou outros traumas (MATOS, 2018). A osteossíntese é a reconstrução e alinhamento de um osso fraturado por meio da união dos seus fragmentos com uso de materiais ortopédicos, como placas, pinos, fios de cerclagem ou fixadores (FOSSUM, 2014).

Durante o estágio foram realizadas reduções de fraturas de fêmur (Figura 13), ílio, púbis, tíbia e fíbula de cães, gatos e animais silvestres. Todas as cirurgias eram feitas por especialista e os animais domésticos faziam reabilitação no pós-cirúrgico.

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Figura 14- Imagem radiográfica da fratura cominutiva da diáfise do fêmur (A) e osteossíntese com o uso de fixador externo híbrido e pino intramedular (B) em um felino.

Fonte: Arquivo pessoal.

2.3.2 Doença do Disco Intervertebral

Acontece quando há o deslocamento do disco intervertebral de seu local anatômico. Ocorre por traumatismo ou degeneração e evolui para alterações neurológicas, devido a compressão ou lesão da medula espinhal (MOSCHEN, 2017; NASCENTE et al., 2017).

A hérnia de disco pode ocorrer por extrusão ou protrusão, sendo um processo agudo ou crônico e classificada em três tipos; no Hansen tipo I ocorre ruptura do anel fibroso e a saída do núcleo, Hansen tipo II é a protusão do núcleo pulposo após ruptura parcial do anel fibroso, e o Hansen tipo III é caracterizado por uma extrusão de parte do núcleo pulposo causando lesão, porém sem compressão da medula. Essas alterações podem ocorrer em qualquer região da coluna vertebral. Os sinais clínicos variam de acordo com a região acometida, podendo ocorrer dor, dificuldade em flexionar ou estender o pescoço, fraqueza muscular, diminuição ou ausência de reflexos, hemiparesia, tetraparesia ou tetraplegia (RAMALHO et al., 2014; MOSCHEN, 2017).

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2.3.3 Ovariohisterectomia minimamente invasiva

A castração de fêmeas saudáveis é um dos procedimentos cirúrgicos mais realizados na prática veterinária. É feita como contracepção para evitar a superpopulação de animais e também para prevenir doenças associadas ao sistema reprodutivo, como neoplasia mamária e piometra. O método de ovariohisterectomia (OVH) consiste na remoção dos ovários e do útero através de uma celiotomia mediana. Atualmente, técnicas minimamente invasivas foram desenvolvidas podendo ser por laparoscopia ou por gancho, ambas causam menos dor e estresse, reduzem o tempo de internação e proporcionam um tempo de recuperação menor quando comparadas com a OVH tradicional. (HOWE, 2006; PUKACZ; KIENZLE; BRAUN, 2009; MINTO et al., 2017).

A técnica usada na clínica Veterinários com Amor é a técnica do gancho. O diferencial desta técnica é que não são necessários equipamentos de grande valor, como na laparoscopia. Faz-se apenas uma incisão retroumbilical de aproximadamente 1cm de comprimento e a exposição do pedículo ovariano, juntamente com o corno uterino direito, é feita usando um gancho de ovariohisterectomia. Essa técnica é mais rápida que as demais, variando, de acordo com a experiencia do cirurgião. No estágio, contando o tempo de anestesia até a paciente acordar, levava em média de 30 a 45 minutos. O tempo para os animais se recuperarem da anestesia era menor, pois menos anestésicos eram necessários, devido ao menor tempo de execução. O risco de contaminação e o tempo de cicatrização também são menores nesta técnica (Figura 14). Nos casos de piometra essa técnica também era utilizada, porém o tamanho da incisão variava de 2 a 3cm.

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Figura 15- Etapas da realização de OVH minimamente invasiva, eletiva em cadela.

Fonte: Clínica Veterinários com Amor.

2.3.4 Parvovirose

O vírus entérico mais importante que infecta cães é o Parvovírus canino tipo 2 (CPV-2), por ser uma das principais causas de morbidade e mortalidade em cães. A principal forma clínica causada pelo CPV é a enterite hemorrágica. Após a penetração pela via oronasal, o vírus replica nos tecidos linfóides gastroentéricos e se dissemina para o epitélio germinativo das criptas do intestino delgado, após o período de incubação de 3 a 7 dias os sinais clínicos de anorexia, apatia, febre, vômitos, diarreia com sangue ou mucoide e desidratação grave começam a aparecer (DECARO; BUONAVOGLIA, 2012; MYLONAKIS; KALLI; RALLIS, 2016; MIRANDA; THOMPSON, 2016).

O diagnóstico era feito através do teste rápido, a partir de uma amostra de fezes. Os animais positivos ficavam internados até completa recuperação, recebendo fluidoterapia, antibioticoterapia, pré e pró-bióticos, antieméticos, antitérmicos e analgésico. A imunização eficaz é essencial para a proteção dos animais, por isso o protocolo de vacinação usado em filhotes iniciava com a primeira aplicação entre 4 a 8 semanas de idade com mais duas doses após 21 dias da última aplicação. Também se recomendava a revacinação anual e o uso de vacinas importadas.

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3. SEGUNDO ESTÁGIO- Hospital de Clínica Veterinária Professor Lauro Ribas Zimmer

3.1 Descrição do local

Para realização do segundo estágio na área de clínica médica de pequenos animais, o local escolhido foi o Hospital de Clínica Veterinária Professor Lauro Ribas Zimmer (Figura 17) da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), que está localizado na cidade de Lages – Santa Catarina, na avenida Luiz de Camões nº 2090, no bairro Conta Dinheiro. Este estágio, que foi supervisionado pelo Professor e Doutor Paulo Eduardo Ferian, teve seu início no dia 18 de fevereiro e encerramento no dia 17 de abril de 2019. As atividades aconteciam de segunda a sexta - feira das 8:00 às 14:00 horas, totalizando 30 horas semanais, com certificado para as horas extras.

Figura 16- Hospital de Clínica Veterinária Professor Lauro Ribas Zimmer da UDESC, Lages-SC.

Fonte: Arquivo pessoal.

O Hospital de Clínica Veterinária (HCV) realiza atendimento ao público de segunda à sexta – feira, das 08:00h às 17:00h. Após este horário, nos feriados e finais de semana o hospital possui funcionamento interno com médico veterinário plantonista e alunos internos. Os proprietários podem visitar seus animais internados durante a semana no horário das 12:00 às 13:00 horas e nos sábados e feriados o horário de visita é das 17:00 às 18:00 horas.

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A estrutura física no setor de pequenos animais do HCV é composta por sala de espera e recepção, administração, banheiros, sala dos docentes, sala dos residentes e enfermeiros, copa, estoque de materiais, lavanderia e sala de esterilização. Possui uma internação apenas para cães e outra exclusiva para gatos, maternidade e pós-cirúrgico. Conta com cinco ambulatórios (Figura 18) para realização de consultas agendadas, um ambulatório de emergência (Figura19) e um ambulatório de triagem. Ainda tem o laboratório de patologia clínica, o laboratório de exames por imagens, bloco cirúrgico e sala para realização de eletrocardiograma.

Figura 17- Ambulatório de atendimento do HCV - UDESC, Lages-SC.

Fonte: Arquivo pessoal.

Figura 18- Ambulatório de Emergência do HCV - UDESC, Lages-SC.

Fonte: Arquivo pessoal.

Na clínica médica, os atendimentos de rotina são realizados por quatro residentes. Os professores realizam consultas somente em suas aulas práticas, no entanto auxiliam os residentes nos casos de maior dificuldade ou incomuns. Em casos cirúrgicos um residente da

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clínica cirúrgica é solicitado para que auxilie no exame específico e juntos os residentes orientam o proprietário sobre qual a melhor conduta para o paciente.

Os atendimentos podem ser realizados por agendamento ou por ordem de chegada, neste último, o animal passa por uma triagem, onde pode ser classificado como urgente e então agenda-se a consulta para o mesmo dia. Em casos não urgentes a consulta é agendada para a mesma semana ou, ainda, classificado com emergencia e então é atendido no mesmo instante.

Ao chegar no hospital, o proprietário deve passar na recepção para fazer seu cadastro. Assim, seu animal terá um número de ficha. Todos os dados obtidos no atendimento (peso, idade, histórico, exames, suspeitas diagnósticas, tratamentos, materiais usados e gastos de cada animal), são anotados e salvos no número da ficha do animal em um sistema de software utilizado pelo HCV-UDESC. Desta forma, as pessoas autorizadas têm acesso facilitado aos dados dos pacientes e torna mais fácil a cobrança dos custos e o controle do estoque.

Por não haver um local para isolamento, animais com suspeita de doenças infectocontagiosas não são internados. Estes, assim como os que necessitam de cirurgia de emergência, quando não há vaga, são estabilizados e encaminhados juntamente com carta de encaminhamento para uma clínica que oferte os serviços.

3.2 Atividades Desenvolvidas

Os estagiários, sob supervisão dos residentes, eram responsáveis pelos cuidados dos animais internados. Diariamente, era realizada a limpeza de feridas e troca de curativos, acesso venoso, tricotomia pré-cirugica, administração de medicamentos e coleta de sangue para exames hematológicos. Diariamente era feita a limpeza das gaiolas, a troca de água e alimento e passeios com os cães.

Os estagiários curriculares também eram os responsáveis por fazer a primeira parte das consultas, para isso fazia-se as perguntas da ficha de atendimento do software e preenchia-se com as informações sobre histórico, anamnese e exame físico geral do paciente. Após a conclusão desta etapa, solicitava-se a presença do residente responsável pelo caso, que realizava o exame físico específico. Quando eram necessários exames complementares como exames laboratoriais, radiografia, ultrassonografia, eco ou eletrocardiograma, os

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estagiários auxiliavam na sua realização e, em seguida, acompanhavam o retorno dos tutores e pacientes ao ambulatório para a finalização do atendimento.

3.3 Casuística

Durante o estágio no HCV, o atendimento de 129 cães e gatos foram acompanhados, neste número estão inclusos animais atendidos na emergência e casos que foram encaminhados para resolução em clínicas particulares. Os animais atendidos no período de estágio foram classificados de acordo com o sexo, e o número pode ser observado na tabela 7.

Tabela 8-Número de machos e fêmeas atendidos durante o período de estágio de 18 de fevereiro a 17 de abril de 2019, no HCV - UDESC, Lages-SC.

Sexo Número de Pacientes

Machos 66

Fêmeas 63

Total 129

Fonte: Elaborado pelo autor (2019).

O maior número de caninos em relação ao de felinos mostrado a seguir, na tabela 8, está de acordo com os dados da Pesquisa Nacional de Saúde de 2013, realizada no Brasil, que mostra que a população estimada de cães é de 52,2 milhões, enquanto a de gatos é de 22,1 milhões (SCHNEIDER, 2018).

Tabela 9- Número de cães e gatos que foram consultados durante o período de estágio de 18 de fevereiro a 17 de abril de 2019, no HCV - UDESC, Lages-SC.

Espécie Número de Pacientes

Caninos 99

Felinos 30

Total 129

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Outro fator é que em Lages, além do uso como animais de companhia, muitos cães são utilizados para caça, como guardas de propriedades ou para pastoreio de rebanhos; isso também justifica o maior número de machos que de fêmeas. O menor número de felinos também pode ser explicado pela dificuldade em conseguir capturar os animais, já que muitos gatos são criados parcialmente soltos, ou seja, possuem livre acesso às ruas. Quando estão com medo ou dor, os gatos fogem de seus tutores (GRISOLIO et al., 2017).

A tabela 10 exibe os tipos de enfermidades atendidas no HCV. O estágio foi realizado em uma época do ano em que os dias são quentes, sendo comum o ressecamento da superfície ocular causando problemas oftálmicos. Isso acontece principalmente nas raças que possuem olhos mais proeminentes, como Shih-tzu, Lhasa Apso e Pug (ASSIS, 2016).

Tabela 10-Casuística de enfermidades da clínica médica durante o período de estágio de 18 de fevereiro a 17 de abril de 2019, no HCV - UDESC, Lages-SC.

Patologias Número de Pacientes

Cardiovasculares 5 Dermatológicas 25 Digestórias 28 Endócrinas 1 Neoplásicas 12 Neurológicas 11 Oftálmicas 4 Ortopédicas 22 Reprodutivas 9 Respiratórias 4 Urinárias 7 Total 129

Fonte: Elaborado pelo autor (2019).

O calor e a umidade constantes também propiciam maior proliferação de moscas, pulgas e carrapatos (BOEHRINGER-INGELHEIM, 2019). Este fato justifica o alto índice

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de doenças parasitárias. A presença de ectoparasitas causa incômodo e prurido nos animais; esses fatores podem levar a outras doenças como as dermatológicas.

3.3.1 Dermatite Alérgica a Saliva de Pulga

A Dermatite Alérgica à Saliva de Pulga (DASP), ocorre durante o repasto sanguíneo da pulga no hospedeiro. Nesse ato, ela inocula sua saliva, que possui histamina, enzimas proteolíticas e anticoagulantes, que agem como substâncias antigênicas ou inflamatórias, estimulando o sistema imune, levando os pacientes alérgicos a apresentarem uma reação de hipersensibilidade (VASCONCELOS et al., 2017; VENTURA, 2018).

É de comum ocorrência em regiões de clima tropical, sendo que no Brasil acontece o ano todo. No início, os cães apresentam, no local da picada, uma erupção papular, que evolui para uma crosta e desaparece em até quatro dias. Depois, apresentam intenso prurido, que leva a escoriações, eritema, hipotricose e alopecia, geralmente na região lombar, pescoço e ventral do abdome (VENTURA, 2018).

Presença de ovos ou pulgas, associados ao histórico e achados clínicos auxiliam no diagnóstico presuntivo. Para diagnóstico confirmatório, é feito exame histopatológico (MADUREIRA, 2017). Para o tratamento, é necessário a eliminação das pulgas do ambiente em todos os estádios do ciclo; para isso era indicado o uso de ectoparasiticida, de acordo com as recomendações do fabricante. Para os animais, era receitado anti-inflamatório esteroidal e antipulgas de uso tópico por, pelo menos, 3 meses.

3.3.2 Cinomose

A cinomose é uma doença causada pelo Canine Distemper Vírus (CDV), um vírus conhecido desde 1760, que possui distribuição mundial, é de alta mortalidade e acomete cães de todas as idades sendo filhotes e idosos os mais susceptíveis. A infecção pode acontecer por contato direto ou por aerossóis, pode apresentar forma clínica aguda, subaguda ou crônica e a intensidade dos sinais clínicos vai depender da resposta imunológica e da cepa viral

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(PORTELA; LIMA; MAIA, 2017; FREIRE; MORAES, 2019; RENDON-MARIN et al., 2019).

O vírus tem replicação no epitélio, tecido linfoide e pode evoluir para o sistema neurológico. Geralmente os sinais são de secreção nasal e ocular, dermatite pustular, hiperqueratose dos coxins e focinho, conjuntivite, tosse produtiva, dispneia, vômito, diarreia, febre e anorexia. Os sinais nervosos podem incluir mioclonia, nistagmo, convulsão, ataxia, paraplegia (MARTINEZ-GUTIERREZ; RUIZ-SAENZ, 2016; RENDON-MARIN et al., 2019).

Os cães apresentando estes sinais eram diagnosticados de duas formas: através de exame de sangue ou encaminhados para clínicas particulares para realização do teste rápido. Após a confirmação do diagnóstico, os animais com sinais eram encaminhados para casa com receita de vitaminas, suplemento alimentar, antibioticoterapia e, quando necessário, eram receitados mucolíticos e anticonvulsivantes.

Figura 19- Secreção ocular e nasal e hiperqueratose no focinho em cão diagnosticado com cinomose no HCV - UDESC, Lages-SC.

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3.3.3 Neoplasia mamária

De todas as neoplasias que afetam cadelas, aproximadamente, 52% são mamárias e 50% dos casos são tumores malignos (FELICIANO et al., 2012; PENÃ et al., 2013).

O aparecimento dos tumores mamários variam de acordo com a faixa etária, se a fêmea é inteira ou castrada, a idade em que foi castrada, uso de progestágenos e, em alguns casos, hereditariedade. A neoplasia pode surgir como um nódulo associado ao mamilo ou ao tecido glandular, podendo ser uma massa aderida ou móvel, de tamanho e aspecto variável, podendo ser ulcerado (FELICIANO et al., 2012).

As fêmeas com essa enfermidade também eram examinadas por cirurgiões, que decidiam qual seria e melhor forma para retirar os tumores, de acordo com o tamanho, localização e tipo de neoplasia.

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4. CONCLUSÃO

O estágio curricular obrigatório é de suma importância para a obtenção do título de médico veterinário, pois durante este período se adquire muito conhecimento, novas experiências, convívio com diferentes profissionais, podendo observar diferentes condutas e aprender com o melhor de cada um. Também porque no estágio é exigido maior responsabilidade e maturidade para lidar com diversos problemas e achar soluções, preparando ainda mais o aluno para o mercado de trabalho.

Os locais escolhidos para o estágio proporcionaram a oportunidade de vivenciar realidades diferentes, porém no geral ambas possuem ótima infraestrutura, qualidade de serviço e demanda, no entanto o setor público deixou a desejar na disponibilidade de materiais e a clínica particular tem dificuldades para realizar exames complementares, desde o envio de amostras de sangue até a demora para receber os resultados. Quanto ao público atendido, a única diferença é que no setor privado havia clientes de todas as classes sociais, sendo a maior parcela classe média a alta, enquanto que na instituição pública, a maioria dos clientes eram de classe baixa a média. Os dois locais oferecem programas de descontos para o público de baixa renda.

Este período de transição profissional foi muito proveitoso, adquirindo-se mais confiança para realizar as atividades, podendo-se ampliar os conhecimentos e observar a importância dessa profissão para a sociedade.

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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Referências

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