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Silvia Renata Cabral do Nascimento Universidade Estadual de Goiás. Goiânia, Goiás, Brasil.

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Academic year: 2021

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As reverberações da dança na Educação

Infantil

i The reverberations of dance in Childhood Education Las reverberaciones de la danza en la Educación Infantil

Silvia Renata Cabral do Nascimento

Universidade Estadual de Goiás. Goiânia, Goiás, Brasil. prof.silviarenata@hotmail.com Rosirene Campelo dos Santos

Universidade Estadual de Goiás. Goiânia, Goiás, Brasil. rosi.dance14@gmail.com

10.46878/praxia.v2i0.10594

Resumo: Este estudo busca compreender e identificar como acontecem as práticas

pedagógicas dançantes na Educação Infantil na cidade de Goiânia, bem como construir propostas de atividades dançantes para essa etapa da educação básica de forma crítica e emancipatória. Sendo assim, foi desenvolvida uma pesquisa de campo com abordagem qualitativa, cujo procedimento foi a pesquisa-ação. Por meio desta pesquisa, observamos que a dança pode contribuir para o desenvolvimento e formação das crianças e que ela desempenha um papel importante na Educação Infantil para que a criança não seja considerada uma mera reprodutora de movimentos já propostos, e sim que participe deste processo de construção de modo consciente, reconhecendo as suas várias possibilidades de movimentação de forma livre e segura, criando novas (re)significações para a dança.

Abstract: This study aims to understand and identify how dance pedagogical practices take

place in early childhood education in the city of Goiânia, as well as building proposals for dance activities for this stage of basic education in a critical and emancipatory way. Therefore, a field research with a qualitative approach was developed and as a procedure, action research. Through this research it was observed that dance can contribute to the development and formation of children and that it plays an important role in the stage of Early Childhood Education, where the child is not considered a mere reproducer of movements already proposed, but that he participates in this construction process consciously recognizing his various possibilities of movements in a free and safe way creating new (re)meanings for dance.

Resumen: Este estudio tiene como objetivo comprender e identificar cómo las prácticas

pedagógicas de danza en la educación de la primera infancia tienen lugar en la ciudad de Goiânia, así como desarrollar propuestas para actividades de danza para la educación básica de una manera crítica y emancipadora. Por lo tanto, se desarrolló una investigación de campo con un enfoque cualitativo y, como procedimiento, investigación de acción. A través de esta investigación se observó que la danza puede contribuir al desarrollo y la formación de los niños y que juega un papel importante en la etapa de la Educación de la Primera Infancia, donde el niño no se considera un mero reproductor de movimientos ya propuestos, sino que participa en este proceso de construcción reconociendo conscientemente sus diversas posibilidades de movimientos de forma libre y segura creando nuevos (re)significados para la danza. Palavras-chave: Criança. Experiências adversas da infância. Dança. Educação pré-escolar. Keywords: Child.

Adverse childhood experiences. Dancing. Pre-school education. Palabras clave: Niño. Experiencias adversas de la infancia. Baile. Educación preescolar.

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Introdução

A dança, um dos conteúdos da cultura corporal inserida na educação física escolar, pode ser trabalhada de diversas formas com o objetivo de desenvolver na criança sua capacidade de expressão, sensibilidade, criticidade e criatividade. Assim, ela cria seu próprio movimento, tomando consciência do seu próprio corpo e entendendo o significado da dança.

Para Barreto (2004), o ensino da dança pode exercer um papel fundamental quando se refere à ampliação de possibilidades e formas para compreensão e relacionamento tanto com o próprio imaginário quanto com o imaginário das outras pessoas. Mas é necessário que se compreenda o porquê e para quê estes movimentos são ensinados.

A dança deve levar a criança a conhecer e vivenciar os diversos ritmos, estimular e proporcionar a expressividade, possibilitando-lhe a comunicação não verbal e os diálogos corporais existentes no espaço escolar (BARRETO, 2004).

São inúmeros os benefícios que a dança proporciona na escola e para as crianças da Educação Infantil não é diferente. Nessa etapa da educação básica, a dança, como conteúdo, permite que as crianças compreendam que elas possuem um corpo e que existem várias possibilidades de movimentação desse corpo, conhecendo assim seus limites.

Dessa forma, é importante pensar e construir propostas dançantes que favoreçam o movimento expressivo e criativo das crianças. Essas propostas devem ser elaboradas para favorecer a exploração dos movimentos, criação e (re)significação da dança.

A dança e a criança

O termo criança refere-se a um ser humano sendo menino ou menina, com idade infantil do período do nascimento até o início da puberdade ou, ainda, pessoa que ainda não é adulta. Quanto ao termo infância, esse possui significado de um período da vida do ser humano que se inicia desde o nascimento até o período da adolescência. Para Lima (2009), o termo criança refere-se ao sujeito concreto, enquanto infância é uma palavra específica atinente a uma abstração.

A infância é uma importante fase da vida de todo ser humano, na qual se inicia a descoberta do mundo através da exploração, imaginação, brincadeiras e, principalmente, pelo movimento humano. Portanto, a infância possui as suas características próprias e particularidades que devem ser tratadas com atenção, carinho, cuidado e educação.

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Devemos compreender, pois, que as crianças têm a necessidade de explorar e vivenciar suas várias possibilidades de se relacionar com o mundo, seja com os adultos e até mesmo com outras crianças do seu ambiente de convívio. Sendo assim, “elas merecem nossa atenção, principalmente porque as condições de vida na sociedade moderna interferem diretamente em suas formas de sentir, viver e agir” (LIMA, 2009, p. 20).

Na etapa da Educação Infantil, a criança tem todo um universo de oportunidades e possibilidades para enriquecer o seu desenvolvimento integral, seja através da sua imaginação ou do seu modo de se relacionar com o mundo à sua volta. Dentre essas várias possibilidades, está a dança, que é compreendida como uma das diversas formas de expressão do ser humano.

A dança como um dos conteúdos da cultura corporal e linguagem da arte possibilita a vivência, a expressão, o conhecimento de si e do mundo. Portanto, é através da dança que se amplia a capacidade de criar e expressar de forma crítica. E como um conteúdo importante da Educação Física, ela não deve deixar de ser ensinada no espaço escolar e, principalmente, na Educação Infantil.

Lima (2009) destaca que a Educação Física na Educação Infantil poderia selecionar conteúdos de ação, os quais devem priorizar o movimento humano e/ou a cultura corporal, como exemplos, os conteúdos da ginástica, dos jogos e brincadeiras e da dança.

Neste sentido, a principal contribuição da Educação Física na Educação Infantil se dará no âmbito do alargamento das experiências de movimentos das crianças, pois o movimento humano, muito mais do que uma ação corporal é o diálogo que o ser humano estabelece com o seu mundo (LIMA, 2009, p. 42).

Precisamos entender que as crianças, desde muito cedo, já possuem suas especificidades no seu desenvolvimento, mediante seus próprios pensamentos, interesses, sentimentos, emoções, sonhos e opiniões, devendo assim ser respeitadas e valorizadas.

É importante a valorização dos conhecimentos que essas crianças já trazem do seu ambiente de convívio sociocultural em que estão inseridas e, ainda, compreendê-las como sujeitos que devem ser ouvidos, observados e respeitados. “Por fim, entender as especificidades do desenvolvimento infantil é admitir o processo no qual a criança da Educação Infantil está vivendo” (ALMEIDA, 2013, p. 37).

A dança no ambiente da Educação Infantil pode auxiliar na construção da corporeidade e criatividade das crianças, por meio de movimentos criativos e

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autônomos, no conhecimento e relacionamento consigo e com os outros no seu meio sociocultural. Nessa fase, como a dança ainda tem muito a ser explorada, o ensino e a aprendizagem devem ir além de aprender os movimentos e não servir apenas como espetáculos nas datas comemorativas da escola.

O trabalho com a dança precisa ser de caráter educativo, cultural e artístico para as crianças, que devem aprender a apreciá-la, expressar-se por meio dos movimentos e experimentações e, ainda, aprender a fazer uma nova releitura e ressignificação da dança. É preciso ampliar as várias possibilidades de ressignificar a dança e trazer para o universo da Educação Infantil as danças e suas diversas formas e contextos.

É necessário ampliar o repertório das danças trabalhadas pela escola, valorizar as experiências, as possibilidades de movimento e criação das crianças, auxiliá-las na elaboração de novos sentidos para as danças e possibilitar a vivência da expressividade e comunicação do corpo por meio da linguagem da dança (LIMA, 2009, p. 51).

A partir da participação ativa das crianças durante todo o processo de construção, a dança possibilita a criação e experimentação desse importante elemento da cultura corporal e recebe novos significados e sentidos. Experimentar a dança com as crianças da Educação Infantil possibilita-lhes criar e transformar a partir do que já foi produzido e proposto, improvisar, apreciar e criar novas formas para ela.

Ensinar e/ou aprender a dança nos leva a um processo de refletir e participar desta construção, pois aprendemos uns com os outros através das trocas de experiência, sentimentos, dúvidas e pensamentos.

Nesse sentido, a dança na Educação Infantil desempenha um importante papel pedagógico, pois, através dela, a criança amplia suas experiências de movimento, produção e criação de movimentos criativos e descobre formas e espaços sempre superando suas limitações e vencendo os desafios. É preciso que se desperte o corpo para a dança, para as várias possibilidades de se criar, experimentar e sentir o movimento, o ritmo de cada gesto e ações desses movimentos.

Caminhos e possibilidades do ensino da dança na Educação

Infantil

Neste momento da pesquisa, buscamos identificar alguns caminhos e possibilidades do ensino da dança na Educação Infantil. Para isso, apresentamos alguns estudos que consideramos interessantes ao se pensar um trabalho comprometido de dança para as crianças.

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A linguagem juntamente com a ludicidade são expressões do desenvolvimento da criança. E a dança, por meio do movimento, torna-se significativa na Educação Infantil, uma vez que consegue tratar o movimento de maneira lúdica, criativa e expressiva, “até porque é por meio do movimento que as crianças interagem com o mundo e com as pessoas, é por meio dele que as crianças se expressam, experimentam, criam, descobrem, etc” (LIMA, 2009, p. 43).

Lima (2009) propõe a dança-improvisação como metodologia possível para o ensino da dança na Educação Infantil, devendo essa proposta privilegiar todo o processo metodológico e não somente o produto final. Isso porque a parte mais importante da dança-improvisação é a vivência em si.

A dança-improvisação apresenta-se como uma rica possibilidade criativa e dinâmica para o ambiente educativo, proporcionando, assim, a ampliação do repertório de movimentos e de conhecimentos acerca da dança. Segundo a autora, essa metodologia para o ensino da dança considera que esta proposta pedagógica abarca as especificidades que são importantes para as crianças da Educação Infantil, como a ludicidade, as brincadeiras e a imaginação.

O mais importante para a dança-improvisação, conforme Lima, (2009) diz respeito à orientação metodológica, à elaboração de tarefas para o desenvolvimento do conteúdo na aula. Essas tarefas, segundo a autora, compreendem os diversos temas que podem partir dos conteúdos cotidianos, do mundo da fantasia e imaginação ou até mesmo de uma problemática social.

Almeida (2013) também traz a dança-improvisação como possibilidade de ensino da dança e destaca que

A improvisação em dança se conecta ao jogo e amplia nas noções corporais e espaciais à medida que proporciona o alargamento do repertório motor e possibilita a ampliação da consciência corporal e da capacidade de criar por meio de uma intensa experimentação corporal (ALMEIDA, 2013, p. 48).

Outra concepção de ensino da dança pauta-se pela proposta da dança educativa moderna de Laban (1990), em que a dança, voltada para a educação, tem como objetivo “[...] preservar a espontaneidade do movimento, enfatizar a expressividade e integrar o conhecimento intelectual com a habilidade criativa, sem padrões de movimento ou de corpo” (ibid., p. 51).

Para Laban (1990), a educação artística fomentada nas escolas não deve procurar a perfeição na execução da dança, e sim o efeito que a atividade criativa da dança tem sobre a criança. Os estudos realizados pelo autor têm caráter prático e variado, podendo ser aplicados para as diferentes faixas etárias.

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Almeida (2013) traz outra possibilidade de ensino da dança para as crianças pequenas, denominada “dança criativa”, que se refere às ideias e metodologias para o ensino da dança para a educação e que são inspiradas nos estudos de Laban. Para a elaboração desta proposta, a autora elencou os cinco componentes estruturais do movimento da dança: corpo, ações, espaço, dinâmica e relacionamento. Esses cinco componentes, segundo a autora, formam a estrela Labaniana.

Em sua proposta de dança criativa, a autora traz o trabalho que realizou acerca do primeiro componente do movimento da dança, o corpo. Nesse componente, a criança é estimulada a conhecer o seu próprio corpo e o do outro, descobre as ações que esse corpo pode realizar e suas movimentações. Segundo Almeida (2013), são essenciais para a dança a compreensão e a percepção tanto para a estrutura do corpo quanto para o movimento.

Reconhecendo essa importância, Laban (1990) coloca como primeiro tema de movimento elementar a consciência do corpo. Esse tema diz respeito à conscientização das várias possibilidades de utilizar o corpo e das suas partes para dançar, pois “[...] é importante frisar que o movimento realizado por toda a estrutura corporal não é um puro deslocamento no espaço, nem uma adição simples de contrações musculares” (ibid., p. 55).

Sobre o segundo componente, denominado ações, Almeida (2013) destaca a importância de ele proporcionar às crianças o conhecimento dos movimentos que podem ser realizados com o seu corpo, através de movimentações como saltar, correr, cair, levantar, torcer, girar e tantas outras possíveis.

Quanto ao componente espaço, a autora (ALMEIDA, 2013) propõe atividades de duplas, trios e/ou grupos, o que “[...] possibilita ao sujeito se relacionar consigo, com o outro e com o mundo a sua volta. Tal característica pode ser aproveitada para estimular a interação social entre as crianças pequenas” (ibid., p. 57). O espaço, segundo Laban (1990), faz com que a criança em desenvolvimento sinta a diferença entre movimentos amplos e restritos.

Em relação ao componente dinâmica, Almeida (2013) apresenta a proposta de trabalhar a coordenação dos quatro fatores de movimentos apresentados por Laban, sendo eles o peso, tempo, espaço e fluência do movimento. Segundo a autora, esse trabalho com a dinâmica traz a clareza e a qualidade da ação do movimento.

Acerca do quinto e último componente, chamado de relacionamento, Almeida (2013) define-o como as relações cênicas, que podem ser estabelecidas entre os intérpretes, o intérprete com o público e/ou o intérprete com um objeto.

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Nesse sentido, podemos concluir que as propostas apresentadas pela autora favorecem a aprendizagem da dança e oferecem possibilidades de ampliar o seu repertório de movimentações de forma criativa, conhecer-se e conhecer os outros, o que favorece o relacionamento da criança com as pessoas do seu meio de convívio.

Como podemos perceber, ainda há vários outros caminhos e possibilidades para o ensino da dança na Educação Infantil, propostas que oferecem inúmeros benefícios para aprendizagem da dança pelas as crianças. Nesse sentido, é importante entender as especificidades da Educação Infantil e valorizar as ideias, pensamentos, desejos e vontades das crianças, e que elas sejam parte fundamental e central desse processo.

Aspectos metodológicos

As técnicas adotadas para esta pesquisa foram uma revisão bibliográfica acerca do tema Dança e Educação Infantil, e análises de documentos educacionais como o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (BRASIL, 1998), a Base Nacional Comum Curricular (BRASIL, 2017) e os documentos oficiais da Secretaria Municipal de Educação da cidade de Goiânia (GOIÂNIA, 2014).

Também foi realizada uma pesquisa-ação, definida por Thiollent (2011) como um tipo de pesquisa que possui estreita relação com uma ação ou com resolução de um problema coletivo, com o qual pesquisadores e participantes estejam envolvidos de modo cooperativo ou participativo. Esse tipo de pesquisa “[...] consiste em resolver ou, pelo menos, esclarecer os problemas da situação observada” (ibid., p. 23).

Sendo assim, foi desenvolvida a proposta de danças regionais, mais especificamente catira e frevo, para crianças dos agrupamentos de quatro e cinco anos de idade em um Centro de Educação Infantil da cidade de Goiânia (GO). Todas as propostas foram estruturadas em planos de atividades.

Também utilizamos um questionário, composto por 16 questões, destinado aos profissionais dessa instituição. As questões buscaram saber sobre a formação desses profissionais e a relação com a dança durante a sua formação acadêmica, experiências pessoais e concepções ligadas à dança, prática educativa com o movimento infantil e as possibilidades da dança que eles veem na Educação Infantil.

Esta pesquisa foi dividida em três fases: a primeira consistiu na observação do campo e análise do PPP da instituição; a segunda, com intervenções e registros no diário de campo; na terceira e última, foram feitas as análises e discussão dos registros obtidos durante as intervenções.

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Para a análise dos dados obtidos dos questionários e diário de campo, resolvemos adotar algumas categorias de análise que surgiram da necessidade de um olhar atento a respeito da prática pedagógica desenvolvida com crianças pequenas referentes à linguagem da dança na Educação Infantil.

Análises dos questionários

Observamos que a formação inicial das profissionais da Educação Infantil da instituição pesquisada referente à dança é fragilizada. Com isso, elas assumem o ensino das práticas da dança com pouca preparação para atuar com essa linguagem. Dessa forma, ainda tendem a perpetuar as danças de datas comemorativas com movimentos já determinados, deixando de lado o potencial de criação das crianças.

Sobre a dança na prática pedagógica, observamos que as professoras da instituição trabalham com a dança das seguintes formas: cantigas de roda, brincadeiras cantadas e tradicionais, gestos pré-determinados de músicas e sobretudo nas apresentações culturais como festa junina, dia das mães e dos pais, entre outras datas.

Percebemos que as crianças não fazem parte do processo de criação, uma vez que elas só reproduzem o que já foi proposto pelas professoras. Dessa forma, as crianças desempenham o papel de sujeitos reprodutores, deixando de criar suas próprias movimentações.

Para Almeida (2013), a presença da dança no ambiente educacional, e sobretudo na Educação Infantil, é de fundamental importância. Mas não uma dança qualquer, e sim uma dança que respeite as características e ritmo do pensamento da criança, uma dança que possibilite o conhecimento do seu corpo, a ampliação de um repertório de movimentos que expressem suas emoções e sentimentos.

Quando questionadas se elas visualizam outras possibilidades da dança além das que já praticam na instituição, grande parte das respostas foi positiva. No tocante às respostas positivas, elas veem que há outras possibilidades do trabalho com a dança e ainda complementam que este trabalho tinha de estar sendo feito por profissionais da área (Educação Física ou Artes/Dança).

Sobre as respostas negativas, Ferrão (2005) parte da ideia de que essas profissionais não possuem uma visão diferenciada para poder dar início à transformação da realidade que se vive hoje.

Como reflexão, é necessário compreender que as crianças são sujeitos capazes de criar e elaborar sentidos para os movimentos expressos através do próprio corpo e, assim, (re)significar a dança, criando e experimentando o movimento, o ritmo de cada gesto e ações desses movimentos.

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Análises das intervenções

1ª Categoria: Dança e criança

Nessa categoria, buscamos compreender qual o conhecimento inicial das crianças a respeito da dança, visto ser essencial valorizarmos o conhecimento que o indivíduo traz consigo e posteriormente a escola ampliá-lo. Este saber cotidiano, segundo o Coletivo de Autores (1992), deve ser juntamente articulado e desenvolvido com o saber científico transmitido na escola.

Sobre esse saber cotidiano,

Não podemos esquecer que os alunos já chegam à escola repletos de conhecimentos e significados adquiridos fora dela, por isso não podemos fazer com que esqueçam tudo o que já aprenderam para depois preenchê-los somente com aquilo que desejamos (FERRÃO, 2005, p. 46).

É importante a valorização dos conhecimentos que essas crianças já trazem do seu ambiente de convívio sociocultural em que estão inseridas e, ainda, compreendê-las como sujeitos que devem ser ouvidos, observados e respeitados.

Na brincadeira da estátua, verificamos como as crianças se movimentavam em diferentes ritmos musicais e como cada uma delas explorava o seu movimento. Sobre isso, Ferrão (2005) define que é essencial que o professor observe atentamente cada gesto e movimento do seu aluno. É nesse momento que o professor obterá informações para o planejamento das aulas posteriores, podendo auxiliar nas necessidades e dificuldades encontradas pelos alunos.

No tocante às falas das crianças sobre se gostam ou não de dançar, chamaram-nos atenção as respostas de algumas que não gostam de dança, pois nos leva a refletir qual a concepção de dança que está presente em nossa sociedade. Percebemos que a dança na escola ainda sofre muita resistência por vários motivos. A esse respeito, Marques (2003) enfatiza alguns motivos por que a dança é vista com pré-conceitos, estando entre eles as concepções dos pais das crianças. Outro motivo que essa autora aponta foi percebido com a seguinte fala de uma criança: “dança não é coisa de Deus”. Esse é o receio e/ou medo de trabalhar com o corpo que ainda permeia a nossa sociedade.

Nesse sentido, cabe a nós, professores de Educação Física, desconstruirmos essa visão que ainda perpetua sobre a dança dentro do ambiente escolar. É preciso vencer todos os tipos de preconceito ainda existentes e perceber que o conteúdo da dança é importante de ser trabalhado dentro da escola.

Ferrão (2005) também sai em defesa da ideia de que o professor pode auxiliar a modificar essa visão que as crianças têm sobre a dança, procurando

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desenvolver uma proposta de trabalho sério e fundamentado, em que elas possam experimentar a dança intensamente sem julgamentos prévios.

Nessa fase da Educação Infantil, é preciso despertar o corpo para a dança, para as diversas formas de criar e experimentar gestos e movimentos, e sentir as ações de cada um desses movimentos, de forma criativa e expressiva.

2ª Categoria: Danças populares na Educação Infantil

Para a realização desta pesquisa, no início foi pensada uma proposta que contemplasse as danças populares existentes em nosso país. A dança regional catira ou também cateretê foi escolhida para ser ensinada primeiramente para as crianças. Contemplamos essa escolha por representar a cultura do nosso estado de Goiás. Sobre isso, Marques (2003, p. 155) defende:

A transmissão das danças populares via escola seria também umas das formas de preservar, até mesmo conservar a dita “identidade alegre brasileira” que estaria sendo engolida pela globalização, principalmente pelos meios de comunicação de massa.

Segundo Sborquia e Neira (2008), a escola, como uma das instituições responsáveis pela socialização do patrimônio cultural, é responsável tanto pela formação quanto pela mediação simbólica que se dá entre as interações sociais.

A prática pedagógica da dança na Educação Física deve apresentar as condições para que essas práticas corporais sejam experimentadas e interpretadas, aprofundamento dos conhecimentos acerca desse patrimônio cultural e também ampliar os conhecimentos dos alunos acerca da manifestação corporal nos aspectos social, cultural e histórico.

A dança, como conteúdo da Educação Física escolar, mais especificamente as danças regionais, deve oferecer oportunidades para que as crianças possam compreender a diversidade de danças e manifestações culturais, construir e (re)significar essa dança, ampliando, desse modo, o repertório de movimentos e conhecimento cultural do ambiente em que estão inseridas.

A segunda proposta de dança regional a ser trabalhada para a aprendizagem dos pequenos foi o frevo, por ser uma dança mais alegre, com variadas movimentações e que geralmente é a preferida das crianças.

O frevo é uma dança regional que faz parte da cultura do estado de Pernambuco e possui várias características que marcam sua singularidade. Dentre essas, podemos citar as vestimentas, as músicas e os seus variados movimentos dançantes.

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Como afirmamos anteriormente, é importante a presença deste conteúdo (danças regionais) dentro do ambiente escolar, e também o entendimento de que no nosso país há uma grande diversidade cultural.

Sobre isso, Sborquia e Neira (2008, p. 23) defendem:

É fundamental que ao longo do currículo sejam tematizadas danças urbanas e rurais, tradicionais e contemporâneas, analisando o espaço geográfico em que se localizam, ou seja, danças locais, regionais, nacionais e internacionais.

É dentro do ambiente escolar que a dança é tematizada nos seus aspectos históricos e culturais. Sborquia e Neira (2008), nesse sentido, dizem que o professor deve promover debates juntamente com as crianças, oferecendo conhecimentos advindos de pesquisas e também “recriar a dança abordada com a intenção de posicionar os alunos na condição de sujeitos-autores” (ibid., p. 94).

Marques (2003) também diz que a escola pode fornecer os parâmetros necessários para sistematizar e apropriar, de forma crítica e consciente, dos conteúdos especificamente da dança e, assim, da sociedade.

Acerca do processo de composição coreográfica, tínhamos como objetivo criar uma coreografia que pudéssemos juntar todos os elementos da catira que apresentamos nas intervenções anteriores. Dessa forma, os elementos aprendidos nos encontros anteriores não ficariam soltos e a aprendizagem dos mesmos não seria sem sentido.

Almeida e Andrade (2016) defendem a necessidade de que esse processo de criação com a criança possua uma intenção e propósito, sempre com o lúdico fazendo parte de todo o processo. Segundo essas autoras, essa prática “pode revelar-se como uma potência para o encontro entre corpo, movimento, criatividade, expressão e as múltiplas linguagens” (ibid., p.13).

Lima (2011) defende a importância do elemento lúdico no processo de criação. Aqui ela justifica que o lúdico desperta nos corpos dançantes o seu potencial de criação e descoberta de novas formas e movimentos.

O que vemos, na maioria das vezes, principalmente no ambiente da Educação Infantil, é a prática da dança somente como reprodução de movimentos em apresentações de datas comemorativas (festa junina, dia dos pais, dia das mães e etc.). Nesse caso, a criança somente reproduz o que é proposto e torna-se um sujeito meramente reprodutor de movimentos já prontos, deixando de fazer parte do importante processo de criação.

Almeida (2013) destaca que, nesse tipo de processo de reprodução de movimentos, a criança pequena não compreende o que está fazendo e nem o porquê

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Nesse sentido, devemos saber o quanto é importante a participação da criança nesse processo, e que esse processo seja de forma consciente e crítica. É importante, também, que a criança possa reconhecer as suas várias possibilidades de se movimentar.

3ª Categoria: Jogos, brincadeiras e a ludicidade na Educação Infantil

No decorrer das intervenções, utilizamos jogos e brincadeiras infantis para realizar as atividades propostas. Sobre isso, Almeida (2013) destaca que os jogos se aproximam da dança porque ambos são base para construção de movimentos e consequentemente ocorre a ampliação do repertório motor.

Nesse tipo de atividade, as crianças aprendem as várias possibilidades de ação, ampliam a consciência corporal e se relacionam entre si e com o ambiente em que estão inseridas. A mesma autora ainda traz que

Os jogos, assim como a dança, são caminhos possíveis para estimular a tomada de decisões, expressão dos desejos, opiniões e sentimentos, relação e comunicação com o outro por meio de diferentes linguagens e aprendizado das regras (ALMEIDA, 2013, p. 46).

A ludicidade como recurso pedagógico voltado para o ensino da dança na Educação Infantil torna-se interessante devido a sua característica dinâmica, atrativa e criativa. Sendo assim, o trabalho com dança juntamente com o jogo “[...] se configura como uma opção metodológica interessante e prazerosa para apresentar de maneira sistematizada os signos da dança” (ibid., p. 46).

E é por meio dessa ludicidade que se torna possível identificar o que está sendo ensinado, o que acaba favorecendo a incorporação dos conceitos e conteúdos de dança pelas crianças de forma criativa e divertida.

Vieira, Teixeira e Oliveira (2010) defende que a união entre a ludicidade e a dança pode despertar nas crianças da Educação Infantil os valores tanto artísticos quanto culturais. Sendo assim, essa mesma autora mostra que a adoção da ludicidade mostra-se como um importante recurso pedagógico para o ensino da dança, porque, através do seu caráter dinâmico, ela se torna interessante, criativa e atraente.

É importante que se trabalhe sob perspectivas que sempre instiguem as crianças a criar movimentos criativos, a explorar esses movimentos de forma crítica e reflexiva a partir dos seus movimentos cotidianos, unindo as brincadeiras aos seus repertórios corporais.

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4ª Categoria: Avaliação das atividades na Educação Infantil

Na última intervenção realizada no campo de pesquisa, dedicamos esse momento para o fechamento das atividades realizadas durante esta pesquisa. Inicialmente, foram explicadas às crianças que, naquele dia específico, seriam realizadas atividades diferentes do que já tínhamos feito. Então, foram criados dois momentos para que ocorressem as avaliações.

No primeiro momento, foi proposta uma roda de conversa com as crianças para sabermos o que elas tinham apreendido e as impressões que elas tiveram sobre todo o processo desde o primeiro dia. No segundo e último momento, ocorreu a avaliação com desenhos para complementar a primeira atividade.

O art. 31 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (BRASIL, 1996, p. 22) ressalta que “Na educação infantil a avaliação far-se-á mediante acompanhamento e registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental”.

Como salientamos anteriormente, em cada intervenção realizada, as observações e registros foram colocados num diário de campo. Desse modo, Santarém e Cruz (2009, p. 3) evidenciam:

É importante que, a cada dia, seja feito pelo menos um registro, pois isso possibilita ao professor/a e ao aluno/a um retrato dos passos percorridos na construção das aprendizagens. Essa forma de registrar diariamente a caminhada do aluno/a tem o objetivo de mostrar a importância de cada aula, de cada passo, como uma situação de aprendizagem.

Dessa forma, foi possível perceber o nível do processo que cada criança se encontrava e isso, ao mesmo tempo, permitiu que a prática pedagógica fosse (re)significada a cada encontro realizado. Então, foi possível ter clareza do que precisava ser melhorado ou readequado.

Santarém e Cruz (2009) consideram que a avaliação deve permitir que as crianças acompanhem o seu desenvolvimento, suas dificuldades e conquistas e as suas várias possibilidades ao longo de todo o seu processo de aprendizagem.

Para isso ocorrer, é necessário que o professor compartilhe com as crianças as observações feitas, como os avanços que obtiveram e as possibilidades de superar as dificuldades encontradas. Sobre essa questão, “[...] o retorno para as crianças se dá de forma contextualizada, o que fortalece a função formativa que deve ser atribuída à avaliação” (SANTARÉM; CRUZ, 2009, p. 2). A avaliação formativa prevê que as crianças possuem ritmos e processos de aprendizagem diferentes, pois cada criança tem o seu tempo de aprendizagem diferente uma das outras. Também a avaliação não pode ser considerada como forma de premiação ou punição.

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Vimos que a avaliação é um instrumento importante e que faz parte do processo pedagógico da escola. E na Educação Infantil não é diferente, visto que a avaliação nessa fase cumpre um papel fundamental de oferecer elementos para que o professor possa conhecer cada criança, suas características, seus desejos e sentimentos e seu tempo de aprendizagem.

Conclusões

As crianças são sujeitos que estão sempre em constante movimento. Assim, explorando esses movimentos, o professor coloca-as em contato com as suas potencialidades existentes e ainda com os elementos da dança. Dessa forma, a criança pode perceber que o seu próprio corpo é capaz de comunicar e expressar suas vontades e sentimentos.

Por meio deste trabalho, foi possível verificarmos como são pensadas, planejadas e realizadas as práticas dançantes na Educação Infantil. Observamos que a dança ainda é tratada de forma superficial. Portanto, é necessário que a dança passe a ser vista como um conteúdo importante e deixe de ser uma mera reprodução de gestos e movimentos, como também um acessório de decoração nas festas comemorativas da escola.

Uma questão importante levantada na pesquisa foi relativa à formação inicial dos professores que atuam na Educação Infantil no tocante à dança, mediante a qual se percebe que esta linguagem é tratada de forma fragilizada. É importante refletir sobre as lacunas que a ausência da dança estão deixando na formação dos estudantes de Pedagogia. Com isso, os professores assumem o ensino das práticas da dança com pouca preparação para atuar com essa linguagem. E ainda tendem a perpetuar as danças das festas e datas comemorativas com movimentos já determinados, deixando de lado o potencial de criação das crianças.

Acreditamos que este trabalho pode contribuir para maior reflexão dos estudantes de Educação Física e Dança acerca do papel da dança na escola, mais especificamente na Educação Infantil. É preciso tratar a dança como um dos conteúdos da cultura corporal de forma mais crítica e reflexiva, bem como área de conhecimento, manifestação artística, comunicação não verbal e linguagem da arte.

A Educação Infantil é um espaço privilegiado que possibilita às crianças o descobrimento e exploração das suas variadas formas de movimento que as levam a descobrir que podem se comunicar com o mundo através do seu próprio corpo. Dessa forma, é importante pensar e construir propostas dançantes que favoreçam o movimento expressivo e criativo das crianças. Essas propostas dançantes devem ser

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elaboradas para favorecer a exploração dos movimentos, criação e (re)significação da dança.

Por fim, a dança tem as suas grandes contribuições para a vida de todos, sobretudo para a vida das crianças. Sendo assim, ela não pode ser esquecida ou excluída de dentro do ambiente escolar, devendo ser proporcionadas novas experiências a fim de que elas descubram um mundo cheio de possibilidades.

Referências

ALMEIDA, Fernanda de Souza; ANDRADE, Carolina Romano de. Dançar com a criança: um olhar para a composição e criação em dança com a pequena infância. Revista Científica/FAP, Curitiba, dez. 2016. Disponível em:

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Acesso em: 5 out. 2019.

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Recebido em: 18/05/2020 Aprovado em: 27/05/2020 Publicado em: 19/06/2020

i Este trabalho é um recorte do Trabalho de Conclusão de Curso em Educação Física da

Eseffego/UEG, intitulado Pensando as práticas dançantes na Educação Infantil, no ano de 2019.

Referências

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