Lola
, a mulher
madura
Lola agora é uma mulher
experiente.
Nesta nova etapa, ela ainda tem
muito conhecimento para
adquirir e compartilhar com a
gente.
Lola, a mulher madura
em metamorfose
“Eu sou aquela mulher que fez a escalada da montanha da vida, removendo pedras e plantando flores” - Cora Coralina
Menopausa
O que é: É quando a mulher completa 12
meses sem menstruar. A fase que marca a menopausa é chamada de climatério.
O que acontece: Nesse período começam
as alterações hormonais, os fogachos (ondas de calor), aparecem a insônia, irritabilidade, redução da lubrificação (secura) vaginal, o fluxo menstrual fica bem irregular, ora vem em grande quantidade,
com fluxo aumentado, ora passam dois, três meses sem vir.
O que fazer: A melhor maneira de uma mulher se preparar para o
climatério é realizar atividades físicas e ter uma alimentação balanceada. “A grande recomendação é que as mulheres se cuidem, cuidem da sua saúde genital, protejam-se para uma vida saudável por completo”, complementa a ginecologista Laryssa Fagundes.
Além das explicações da ginecologista, a endocrinologista Cristiane Jeyce complementa: “Algumas mulheres têm esses sintomas, além de alterações do humor e redução da libido, enquanto outras não sentem nada ou sentem quase nada.”
Mulher Madura:Mantendo os cuidados co
ma
saúde
“Nós, endocrinologistas, avaliamos os sintomas da redução dos hormônios femininos e como eles afetam a rotina da mulher. Sempre levamos em consideração a existência de contraindicações absolutas e relativas para a reposição hormonal do climatério”, explica a Dra. Cristiane.
A TRH (terapia de reposição hormonal) consiste na administração do estrógeno associado à progesterona. Existem vários esquemas (comprimidos, gel, adesivos), então o risco-benefício é avaliado de forma bem individualizada.
Reposição hormonal
Perda da libido e lubrificação
Como lidar?
A queda de alguns hormônios - como a testosterona e o estrogênio - traz como consequências dificuldades nas relações sexuais, devido à secreção vaginal diminuída e à própria queda da libido e, com isso, atrofia genital. Os exercícios de
fisioterapia pélvica podem melhorar
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Lola, a mulher madura precavida
"Se você tem conhecimento, deixe os outros acenderem as suas velas nele." - Margaret FullerC L I Q U E E O U Ç A
P A L A V R A S D A E S P E C I A L I S T A
Palavra da especialista
Com o que devo me preocupar?
“Nesta fase as mulheres devem estar atentas principalmente ao câncer de mama, que é a segunda neoplasia mais comum, perdendo apenas para o câncer de pele não
melanoma, além de continuar fazendo sua rotina ginecológica, colhendo a citologia oncótica (Papanicolau) até os 69 anos de idade, a fim de detectar o câncer do colo do útero, que pode acometer mulheres nessa faixa etária” explica
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saúde
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saúde
Uma boa consulta com o endocrinologista vai fazer uma revisão do seu corpo como um todo. “Temos uma visão integral do paciente e estamos sempre atentos a sintomas que podem indicar deficiência ou excesso de hormônios”, destaca a médica Cristiane Jeyce.
Diabetes
Osteoporose é uma doença endócrina, pasmem!
Nessa fase da vida o desenvolvimento de diabetes pode estar mais associado a doenças cardiovasculares, ou seja, mulheres na pós-menopausa estão mais sujeitas às complicações cardiovasculares do diabetes, como: angina, infarto, AVC (acidente vascular cerebral ou “derrame”) e obstruções arteriais.
O osso é um tecido em constante renovação (absorção e formação óssea) – processo diretamente influenciado por hormônios, como o paratormônio (PTH – produzido pelas
glândulas paratireoides) e pela vitamina D.
Juntos eles controlam a quantidade de cálcio no sangue e, se necessário, tiram dos ossos para manter o nível normal no sangue. O excesso de funcionamento das paratireoides pode causar osteoporose e cálculos renais. Além disso, a redução dos hormônios femininos deixa o osso mais propenso à
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Lola, a mulher madura
e cheia de vida
“Não existe limite para o que nós, como mulheres, podemos realizar.” - Michelle Obama
C L I Q U E E O U Ç A
P A L A V R A S D A E S P E C I A L I S T A
Complemento da especialista
“Com certeza a gente tem vivido um pouco mais, mas temos visto um aumento de doenças crônicas como a obesidade, sobrepeso e tudo o que isso envolve junto. É importante pensar no envelhecimento saudável. Acredito que não adianta nada viver mais, porém sem qualidade, sem ter independência, porque uma doença pode levar a limitações e à dependência de outras pessoas, o que a gente vê quando uma pessoa sofre um AVC”, opina a nutricionista Raquel Rocha.
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saúde
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saúde
Metabolismo desacelerado
“Sabemos que, com o tempo, o nosso corpo vai desacelerando e quando ele vai envelhecendo a gente consegue observar que temos mais gordura intramuscular. Com a questão da
idade e o metabolismo mais desacelerado temos uma perda normal de massa magra.
No caso da sarcopenia – perda de massa muscular – é sempre
bom pensar no suporte das vitaminas e minerais. Alguns alimentos podem auxiliar a acelerar e melhorar o metabolismo, como: pimenta vermelha, gengibre e chá verde.
É preciso focar também em alimentos para evitar perda óssea, equilibrar a ingestão do cálcio e magnésio, pensar em
carboidratos mais complexos – aqueles de baixo índice glicêmico, evitar os excessos e ser um pouco mais chata sobre alimentação. Os excessos fazem mal”, enfatiza a nutricionista.
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Bem-estar e qualidade de vida
Nessa faixa etária as mulheres sentem menos sede e,
consequentemente, menos necessidade de tomar água. Por causa disso, destacamos a importância de programar lembretes e estar sempre com a garrafinha de água para não
esquecer de beber.
O trabalho interdisciplinar entre médicos e nutricionistas é
muito importante para a seguinte avaliação: “O que o corpo necessita? O colesterol está alto? A testosterona baixa?”
Para garantir que certos medicamentos façam efeito e evitar dores que eles tendem a provocar é importante mudar o estilo de vida, mesclando tratamento medicamentoso e
alimentação.
Normalmente, nessa fase boa parte das mulheres têm doenças crônicas. Por isso, os
alimentos antioxidantes e anti-inflamatórios têm papel
importante. É normal que a acidez estomacal diminua. Neste caso, as enzimas que ajudam na digestão dos ácidos são fundamentais. Fibras são uma ótima opção.
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O especial da Lola para o mês das mulheres
termina aqui, mas não precisa ficar triste. Isso
não significa que as
descobertas e
conquistas da personagem acabaram...
Está curioso(a) para saber o que mais
aconteceu na vida dela? Aguarde!
Logo a
Lola estará de volta e cheia de surpresas,
discutindo temáticas importantes.
Obrigada por tê-la acompanhado até aqui.
Até breve!!!
“Façamos nosso futuro hoje e, de nossos sonhos,
a realidade de amanhã.” – Malala Yousafzai
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