Ética Cristã e Vida
Financeira
Ética Cristã e Vida Financeira
O equilíbrio nanceiro que foge dos extremos da riqueza e da pobreza possibilita uma vida desprovida de preocupações desnecessárias. Os que se dedicam de modo desordenado em busca do enriquecimento são traspassados de muitas a ições (1 Tm 6.9,10) e, no outro extremo, os que negligenciam suas finanças estarão fadados a uma vida de miséria (Pv 28.19). A vida nanceira de uma pessoa pode in uenciar em vários aspectos de sua vida. Contudo devemos saber que as nanças não são a principal coisa de nossas vidas. Porém quando temos uma vida nanceira desordenada, ela acaba a igindo nossas vidas e passamos a desprezar aquilo que mais nos importa.
Para um cristão, manter a sua vida nanceira equilibrada, pode in uenciar diretamente, não só na sua vida familiar e pro ssional, como também em sua vida espiritual. Muitos até deixam de ir a igreja preocupado com a falta de recursos por motivo de uma desorganização financeira.
A seguir trataremos de alguns aspectos da vida financeira de um cristão. Não caiamos na inquietação do poder financeiro
Não caiamos na inquietação do poder financeiro
Muitas pessoas hoje em dia, saem em uma busca exacerbada atrás de riqueza. Tantos que até se utilizam de métodos ilícitos para crescer nanceiramente. Outros assimilam o dinheiro ao poder. Contudo o cristão não pode cair nessa cilada. Aqueles que muitos procuram riquezas, acabam perdendo a paz.
Uma pessoa que possui muita riqueza, poderá a vir ser uma pessoa infeliz, além do que preocupar-se-á em defender a sua segurança, por haver muitas pessoas que vivem na criminalidade à caça dele. Sem falar que por onde andar estará sempre cercados de pessoas que só estarão ao seu lado por motivo daquilo que possui.
Devemos, portanto nos estabilizar em nossa vida nanceira. Não precisamos de muitos para sermos felizes. O que necessitamos é apenas o su ciente, porque quando estamos dentro da vontade do senhor, Ele suprirá aquilo que precisamos além do su ciente, ou seja, a nossa paz.
Melhor é o pouco com o temor do SENHOR do que um grande tesouro onde há inquietação. Pv. 15.16 ARC
Ética Cristã e Vida Financeira
O autor sagrado agora reconhece que o homem bom pode ser alguém relativamente pobre. Embora sábio e temente a Deus, esse homem tem pouco. A bondade nem sempre resulta na prosperidade. Nesses casos, o homem relativamente pobre contentar-se-á por ser abençoado em um nível aceitável e também por ter suas qualidades de alma para consolá-lo […] Em contraste, o homem que possui muitos recursos matérias pode ser uma pessoa miserável. As personalidades criminosas andarão à cata dele; ele terá de viver sempre ocupado em aumentar e preservar o que tem; a sua vida será agitada por pessoas que aparecerão querendo parte de suas riquezas como contribuições para alguma causa, boa ou má. (CHAMPLIN 2001, p. 2613)
Não devemos aceitar nada que vem por meios desonestos Não devemos aceitar nada que vem por meios desonestos
Outro fator relevante também é a fonte de nossa riqueza. Como conseguimos o que temos in ui diretamente no decurso de nossas vidas. Aquilo que é ganho honestamente, por consequência gera prazer no conquistado.
Percebemos muitos hoje, em determinadas classes, que galgaram riquezas através de meios ilícitos. Vivem com medo das consequências pelo que conquistaram. Aquele que vive com medo não vive em paz. Por isso antes de desejarmos algo por meio ilícito, pensemos naquilo que poderemos sofrer como causa do que fizemos.
Melhor é o pouco com justiça do que a abundância de colheita com injustiça. Pv 16.8 ARCPv 16.8 ARC Se tornar-se rico por causa da bondade era o ideal dos hebreus, isso nem sempre era conseguido. De fato, era o homem ruim e corrupto que terminava rico, por meios ilegais e violentos, que é a linha sinônima: “do que grandes rendimentos com injustiça”. Em tais casos, o consolo é que o homem bastante pobre aprende a contentar-se com o pouco que possui, ao passo que o homem rico enfrentará tribulações por causa de riquezas mal ganhas. (CHAMPLIN 2001, p. 2618)
Apenas o trabalho nos proporciona uma vida financeira estável Apenas o trabalho nos proporciona uma vida financeira estável
Nenhum dinheiro honesto cai do céu. Somente através do trabalho é que podemos trazer o bom sustento para os nossos lares. Aquilo que não vem através da labuta diária por consequência um dia poderá trazer algum tipo de consequência.
Ética Cristã e Vida Financeira
O preguiçoso é retratado como alguém dotado de mão remissa. Sua mão é fraca. Ele trabalha pouco e por curto tempo e, no entanto, espera que o dinheiro chova do céu. Ele cará desapontado […] O homem que se recusa a trabalhar ca pobre. (CHAMPLIN 2001, p. 2584)
Porque, quando ainda estávamos convosco, vos mandamos isto: que, se alguém não quiser trabalhar, não coma também. 2 Tes. 3.10 ARC2 Tes. 3.10 ARC
Aquele que trabalha com dignidade, sente orgulho naquilo que produz. Além disso, sente-se feliz por trazer o sustento de seu lar. Aquele que ganha o seu sustento com dignidade, deita em sua cama sem a preocupação de uma possível consequência.
O que trabalha com mão enganosa empobrece, mas a mão dos diligentes enriquece. PvPv 10.4
10.4
“Diligente”, no original hebraico, é haruç, “cortar”. Talvez a alusão seja a alguém que corta madeira ou pedra, trabalhos pesados. O homem bom será um “pedreiro” moral e espiritual. Ele não procurará fugir de suas responsabilidades. Mas a alusão também poderia ser a “cortar o solo”, ou seja, ocupar-se na agricultura. Ou então pode estar em foco uma qualidade moral, homens que diligente e entusiasmadamente fazem o que devem fazer. (CHAMPLIN 2001, p. 2584)
Muitos também acham que o dizimar e o ofertar trará a riqueza tão almejada. Outros aguardam que Deus supra as suas necessidades físicas, sem trabalharem, só porque dizimam e ofertam em suas congregações.
Não devemos tratar com este serviço deste modo. O ato de dizimar e ofertar na casa do Senhor, nada mais é do que apenas um modo de agradecermos a Deus pelo que ele nos proporcionou a fazer e adorar pela oportunidade de podermos tirar o nosso sustento.
Referências: Referências:
- BAPTISTA, Douglas. Valores CristãosValores Cristãos, CPAD, 2018;
- CHAMPLIN, Russel Norman. O Antigo Testamento Interpretado versículo porO Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo