I. INFORMAÇÕES GERAIS
A Revista Arquivo Brasileiro de Odontologia é uma publicação científica da Faculdade de Odontologia da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, com periodicidade semestral. Aceita trabalhos científicos sobre temas relevantes para a Odontologia nas seguintes línguas: português, espanhol e inglês. As matérias para publicação devem ser inéditas, na forma de artigos originais, artigos de atualização, relatos de caso, resumos de tese e opinião, este último a convite do editor. Os conceitos e informações emitidos nos trabalhos, bem como a exatidão e procedência das citações bibliográficas, são de responsabilidade exclusiva dos autores, não refletindo obrigatoriamente a opinião do conselho editorial. Os artigos que não estiverem dentro das normas não serão apreciados.
Os textos devem vir acompanhados de carta assinada pelo autor principal nos seguintes termos: Transfiro para a Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, pela Pró-reitoria de Extensão, e para a Fundação Mariana Resende Costa (Fumarc), isolada ou solidariamente, todos os direitos sobre a publicação (citar o título), caso seja aceita para publicação no Arquivo Brasileiro de Odontologia, publicação da Faculdade de Odontologia da PUC Minas. Declaro que esta publicação é original e que seus direitos autorais não foram anteriormente cedidos a outra pessoa física ou jurídica.
Os trabalhos devem ser enviados para: Conselho Editorial
Arquivo Brasileiro de Odontologia Faculdade de Odontologia PUC Minas
Av. Dom José Gaspar, 500 – prédio 46 - Coração Eucarístico 30.535-610 - Belo Horizonte – MG
II. APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS
Os trabalhos devem ser enviados em 2 vias, digitados em espaço duplo, com páginas separadas e numeradas, em papel formato A4, margens laterais de 2,5 cm x 2,5 cm, perfazendo um total de, no máximo, 20 páginas (não incluindo as referências). Deve ser enviada, também, cópia em disquete com o arquivo nos padrões “Microsoft Word 6.0” ou superior, fonte Times New Roman, tamanho 12.
Primeira página Título do Artigo Nome(s) do(s) Autor(es)
Nome do Serviço onde foi executado o trabalho
Endereço, número de telefone, fax e e-mail do autor principal.
Se o trabalho for subvencionado, o tipo de auxílio, nome da agência financiadora e o número do processo.
Segunda página
Resumo de, no máximo, 250 palavras e indicação de até 5 palavras-chave (conforme a lista de unitermos elaborada pela BIREME no site http://decs.bvs.br).
Terceira página Título em inglês Abstract Uniterms
Texto
1 - Artigos originais devem obedecer à seqüência: Introdução, Revisão da Literatura, Material e Métodos, Resultados, Discussão, Conclusões e Referências Bibliográficas.
2 - Artigos de atualização poderão ter o número de referências reduzido.
3 - Relatos de casos devem obedecer a seguinte seqüência: Introdução, Descrição do caso, Discussão, Referências e Autores (5, no máximo).
III. REFERÊNCIAS
As referências devem ser ordenadas em ordem alfabética, pelo sobrenome dos autores. Todos os autores devem constar nas referências bibliográficas. Quando o trabalho for escrito por mais de seis autores, a citação deve ser feita apenas com o sobrenome dos seis autores, seguido de et al. As citações serão identificadas no texto pelo nome do autor e data (Enlow, 1998) ou (Gonçalves & Melo, 2004). No texto, se houver mais de dois autores, coloca-se et al. (Franco et al., 1999).
1 - Artigos em periódicos:
Angle EH. Classification of malocclusion. Dent Cosmos 1899; 41: 248-64. 2 - Capítulos de livros
Sahli CC. Preparacion Biomecánica de los Condutos Radiculares. In: Garcia JJE, Sala EC. El Manual de Odontologia. Barcelona: Masson-Salvat; 1995. p. 725-34.
3 - Livros
Alvarez-Leite ME, Fróes JAV, Pereira CRS, Arenare-Jeunon F. Infecção Cruzada em Odontologia: Prevenção e Controle. Belo Horizonte: Fumarc; 2003. 83 p.
4 - Monografias, dissertações e teses
Lima AAS. Avaliação sialométrica de indivíduos submetidos à radioterapia da região de cabeça e pescoço. (Tese de Doutorado). Porto Alegre: Faculdade de Odontologia da PUC-RS; 1999. 110 p.
5 - Anais
Calderon LS, Kaba SCP, Elias FM, Konig Jr B. Submandibular approach to the mandible surgical anatomic correlation. Annals of 15th Panamerican Congress of Anatomy, 180-0. Rio de Janeiro; 2002.
IV. ILUSTRAÇÕES
As tabelas, figuras, fotografias e gráficos devem ser enviados em folhas separadas, numeradas em algarismos romanos e com legendas individualizadas. As fotografias devem ter o formato mínimo de 9 x 12 cm. Eventuais despesas para scanner de cromos/slides devem ser discutidas. As fotografias escaneadas deverão ser gravadas em formato TIFF com tamanho máximo de 500kb.
Um centro de excelência
Inaugurado em novembro de 2004, como resultado de uma parceria entre a Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), a Fundação Benjamim Guimarães (Hospital da Baleia), e a Funda-ção José Fernandes de Araújo, o Centro de Reabilitação de Fissuras Labiopalatais e De-formidades Craniofaciais (CENTRARE) é um centro de referência de alta complexidade no país, em anomalias craniofaciais como as fendas labiopalatais, conhecidas antiga-mente como lábio leporino.
No Brasil, segundo o IBGE, há refe-rência de que a cada 650 crianças nascidas uma é portadora de fissura labiopalatal, sen-do 430 novos casos/ano somente em Mi-nas Gerais.
A filosofia de tratamento corretivo, visando a reintegração do paciente à socie-dade e a valorização de sua auto-estima, é seguida à risca pela equipe interdisciplinar do CENTRARE. Buscando sempre o bem-estar do indivíduo, alcançamos o respeito e o re-conhecimento da comunidade mineira. Fissuras labiopalatais
As fissuras labiopalatais são malfor-mações congênitas exteriorizadas pela rup-tura da integridade do lábio e/ou palato, acarretando, frequentemente, alterações na face, na boca e nos dentes. A dificuldade e a longevidade do tratamento destas malfor-mações, para a recuperação morfológica e funcional, são inquestionáveis, sendo que a localização e a extensão anatômica da fis-sura estabelecem o protocolo terapêutico, o tempo e o prognóstico do tratamento. Causas
As causas destas deformidades são de origem multifatorial, sendo 70% ambi-ental e 30% genética. Algumas vezes, uma combinação de fator genético e ambiental pode ser a causa da fissura. O fator genéti-co envolve uma inter-relação de várias in-formações genéticas (genes) herdados dos
pais. Entre os fatores ambientais, o uso de álcool e cigarros; a realização de raios X na região abdominal; a ingestão de medicamen-tos, como anti-convulsivantes ou corticói-de, durante o primeiro trimestre gestacional também podem provocar a malformação do lábio e/ou do palato.
Esse problema ocorre entre a 4ª e 12ª semana da gestação.
Equipe multidisciplinar
Os pacientes são atendidos no Cen-trare por uma equipe multidisciplinar, forma-da por mais de 30 especialiforma-dades diferentes, nas áreas de pediatria, genética, enferma-gem, fonoaudiologia, audiologia, otorrinola-ringologia, cirurgia buco-maxilo-facial, orto-dontia, odontopediatria, perioorto-dontia, dentís-tica, psicologia, psiquiatria, assistência soci-al, prótese, fisioterapia e cirurgia plástica. Todas essas áreas da saúde envolvem pro-fessores, médicos e alunos de pós-gradua-ção da PUC Minas e do Hospital da Baleia.
Esta interdisciplinaridade é fundamen-tal para o tratamento, pois são muitos os problemas relacionados aos pacientes por-tadores de fissura labiopalatal. Por isso, to-dos os profissionais participam da condução dos casos. O tratamento se inicia nos pri-meiros meses de vida e, às vezes, termina apenas quando se encerra a fase de cresci-mento, por volta dos 15 ou 16 anos, no caso das mulheres, e entre 18 e 19 anos, no caso dos homens. Atualmente, o Cen-trare tem 1.200 pacientes cadastrados.
Centro de Tratamento e Reabilitação de
Fissuras Labiopalatais e Deformidades
Craniofaciais
CENTRAREEQUIPE DE PROFESSORES DO CENTRARE
Segundo dados do IBGE, apenas em Belo Horizonte há uma demanda reprimida estimada em cinco mil pacientes. Na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) e interior do estado, esse número se aproxi-ma dos 40 mil fissurados. Pesquisas apon-tam que uma em cada 1000 crianças nasci-das no mundo tem a anomalia.
No primeiro ano de funcionamento do Centrare, 36,8% dos pacientes atendidos no Centro são provenientes de Belo Horizonte, 31,05% da RMBH, 31,4% do interior e 0,3% de outros estados.
Centro de referência
Ao completar um ano de funcionamen-to, em março de 2006, o Centrare foi reco-nhecido pelo Ministério da Saúde como cen-tro de referência no País, de alta complexi-dade em lesões labiopalatais. Esse reconhe-cimento significa longa vida para o Centro e a possibilidade de mais recursos para inves-tir em equipamentos, qualidade e ampliação do atendimento.
ATENDIMENTO FONOA UDIOLÓGICO
FOTO: JOÃO CASTILHO
O Centrare funciona em uma área de 450 m2, no segundo andar da Unidade
Ma-ria Ambrosina, no Hospital da Baleia, onde foram construídos, com recursos da PUC Minas, um bloco cirúrgico com três salas, uma central de esterilização, uma clínica odontológica, uma sala de raio X, consultó-rios de otorrinolaringologia e fonoaudiologia, salas de atendimento de psicologia e servi-ço social, uma sala de pós-operatório, uma sala de estar e uma sala de multimeios para seminários e palestras.
Desafio
Conviver com pacientes fissurados e portadores de deformidades crânio faciais é motivo de comoção e ao mesmo tempo é um desafio para todos nós. A Pontifícia Uni-versidade Católica de Minas Gerais e o Hos-pital da Baleia, cumprindo seus papéis de ensino e filantropia, contam com o esforço e dedicação de todos os envolvidos, aju-dando os pacientes a vencerem preconcei-tos e colocá-los na sociedade com indivídu-os úteis e, quem sabe, mais tarde, como colaboradores desta nossa jornada.
ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO
