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(1)

Fundamentos de Microeconomia

Cap´ıtulo 2. Custos da produ¸c˜ao

Ciclo B´asico 2◦per´ıodo / 2012

Gradua¸c˜ao em Ciˆencias Econˆomicas

(2)

Plano do cap´ıtulo

1 Medi¸c˜ao de custos: quais custos considerar? 2 Custos no curto prazo

3 Custos no longo prazo

4 Curvas de custo no longo versus curto prazo

5 Produ¸ao com dois produtos – economias de escopo

6 Mudan¸cas dinˆamicas nos custos – a curva de aprendizagem 7 Estimativa e previs˜ao de custos

(3)

Medi¸c˜

ao de custos: quais custos considerar?

Custos cont´abeis

Despesas correntes mais as despesas ocasionadas pela deprecia¸c˜ao dos equipamentos de capital (book value)

Custos econˆomicos

Custos que uma empresa tem para utilizar os recursos econˆomicos, incluindo os custos de oportunidade

Custos de oportunidade

Custos associados `as oportunidades perdidas quando os recursos de uma empresa n˜ao s˜ao utilizados da melhor forma

(4)

Custos de oportunidade

Considere uma empresa propriet´aria de um edif´ıcio Ela n˜ao pague aluguel

Isso significa que o custo do espa¸co ocupado ´e zero? Para o contador sim

Para o economista n˜ao porque a empresa poderia alugar esse espa¸co

O aluguel n˜ao recebido corresponde ao custo de oportunidade de utiliza¸c˜ao do espa¸co

(5)

Custos irrevers´ıveis

Custos irrevers´ıveis

Despesas realizadas que n˜ao podem ser diretamente recuperadas Como n˜ao podem ser recuperados, os custos irrevers´ıveis n˜ao deveriam ter influˆencia alguma sobre as decis˜oes da empresa Um equipamento adquirido no passado e que n˜ao tem uso alternativo, seu custo de oportunidade ´e zero

(6)

Exemplo

A Faculdade de Direito da Universidade de Northwestern est´a situada em Chicago. Entretanto, o principal campus da universidade localiza-se no distrito de Evanston.

Em meados da d´ecada de 1970, a faculdade de direito come¸cou a planejar a constru¸c˜ao de um novo pr´edio e necessitava tomar uma decis˜ao a respeito da localiza¸c˜ao mais apropriada.

O pr´edio deveria ser constru´ıdo no local atual, onde estaria pr´oximo aos escrit´orios de advocacia do centro de Chicago? Ou deveria ser constru´ıdo em Evanston, onde se tornaria fisicamente integrado com o restante da universidade?

(7)

Custo de oportunidade: exemplo

Alguns argumentavam que seria mais vantajoso em termos de custo que a localiza¸c˜ao do novo edif´ıcio fosse pr´oxima `a cidade, pois a universidade j´a possu´ıa o terreno. Em Evanston haveria a necessidade da aquisi¸c˜ao de uma grande ´area, caso o novo pr´edio viesse a ser constru´ıdo l´a.

Ser´a que esse argumento faz sentido em termos econˆomicos? N˜ao. Ele incorre no erro bastante comum de n˜ao fazer distin¸c˜ao entre custos cont´abeis e custos econˆomicos. Do ponto de vista econˆomico, seria muito dispendioso construir o pr´edio no centro da cidade porque tal propriedade poderia ser vendida por um valor suficiente para adquirir um terreno em Evanston, havendo ainda a sobra de uma quantia bem substancial.

A Northwestern decidiu manter a faculdade de direito em Chicago

(8)

Custo irrevers´ıvel: exemplo

No ano passado foram pagos 500 a t´ıtulo de sinal para dar o direito de comprar um certo pr´edio pelo pre¸co de 5.000

Entretanto, descubra-se um edif´ıcio compar´avel por um pre¸co de 4.500

(9)

Custos fixos e custos vari´

aveis

Custo total (CT ou C)

Custo econˆomico total da produ¸c˜ao, consistindo em custos fixos e vari´aveis

Custos fixos (CF)

Custos que n˜ao variam com o n´ıvel da produ¸c˜ao e s´o podem ser eliminados se a empresa deixar de operar

Custos vari´aveis (CV)

Custos que variam quando o n´ıvel de produ¸c˜ao varia

C = CF + CV

(10)

Deixando de operar

Deixar de operar n˜ao significa, necessariamente, abandonar os neg´ocios

Reduzindo a zero a produ¸c˜ao, os custos com mat´eria-prima seriam eliminados, assim como maior parte do trabalho

Os custos fixos somente seriam eliminados se a f´abrica fechasse as portas, desligasse tudo o que gasta eletricidade e vendesse ou aposentasse todo o maquin´ario

(11)

Fixo ou vari´

avel?

Como sabemos quais custos s˜ao fixos e quais s˜ao vari´aveis?

No curto prazo – digamos, um ou dois meses

A maioria dos custos ´e fixa

Em tal prazo, uma empresa ´e obrigada a receber e a pagar pela entrega de mat´erias-primas

No longo prazo – digamos, dois ou trˆes anos

A maioria dos custos ´e vari´avel

Os funcion´arios podem ser dispensados, ou n˜ao serem substitu´ıdos As m´aquinas podem ser vendidas ou n˜ao serem repostas quando se tornarem obsoletas ou pararem de funcionar

(12)

Custos fixos versus custos irrevers´ıveis

Custos irrevers´ıveis s˜ao custos que n˜ao podem ser recuperados Considere, por exemplo, os custos de P&D de uma empresa farmacˆeutica envolvida no desenvolvimento e teste de um novo medicamento

Considere ainda os custos de marketing caso os testes sejam bem-sucedidos

Independente de o medicamento fazer ou n˜ao sucesso no mercado, esses custos n˜ao podem ser recuperados e, portanto, s˜ao

(13)

Amortizando custos irrevers´ıveis

Na pr´atica, muitas empresas n˜ao costumam fazer diferen¸ca entre os custos fixos e irrevers´ıveis

Elas amortizam o gasto irrevers´ıvel ao longo dos anos, tratando-lo como um custo fixo

N˜ao h´a problema algum nisso quando os gerentes da empresa compreendem que encerrar os neg´ocios n˜ao far´a desaparecer o custo amortizado

Amortiza¸c˜ao

Pol´ıtica de tratamento de um gasto ´unico como um custo anual dividido ao longo de alguns anos

(14)

Identificar o tipo de custos

´

E importante para os administradores compreender as

caracter´ısticas dos custos de produ¸c˜ao e ser capaz de identificar quais custos s˜ao fixos, quais s˜ao vari´aveis e quais s˜ao irrevers´ıveis S˜ao bons exemplos:

I o setor de computadores pessoais: cuja maioria dos custos ´e vari´avel I o setor de software: cuja maioria dos custos ´e irrevers´ıvel

(15)

Identificar o tipo de custos

Produtoras de PC

Os computadores que elas produzem s˜ao muito similares A competi¸c˜ao ´e intensa, e a lucratividade depende muito da capacidade de manter os custos baixos

Os custos mais importantes s˜ao os dos componentes e da for¸ca de trabalho

Produtoras de software

Uma empresa de programa¸c˜ao aplica um grande volume de recursos no desenvolvimento de novos aplicativos

Assim que o programa for completado, a empresa pode tentar recuperar o investimento feito vendendo o maior n´umero de c´opias poss´ıvel

(16)

Identificar o tipo de custos

Produtoras de pizza

Os custos irrevers´ıveis s˜ao bem baixos, uma vez que fornos, cadeiras, mesas e pratos podem ser revendidos se o neg´ocio tiver de ser fechado

Os custos vari´aveis s˜ao baixos, pois consistem principalmente nos ingredientes necess´arios `a fabrica¸c˜ao de pizzas e talvez nos sal´arios de dois ajudantes que colaboram com a produ¸c˜ao, o servi¸co das mesas e as entregas

(17)

Custo marginal (CMg)

Custo marginal (CMg)

Aumento no custo resultante da produ¸c˜ao de uma unidade adicional de produto

CMg = ∆CV

∆q =

∆CT ∆q

Uma vez que o custo fixo n˜ao apresenta varia¸c˜ao quando ocorrem altera¸c˜oes no n´ıvel de produ¸c˜ao da empresa, o custo marginal ´e apenas o aumento no custo vari´avel ou o aumento no custo total ocasionado por uma unidade extra de produto

(18)

Custos m´

edios

Custo total m´edio (CTMe)

Custo total da empresa dividido pelo produto

CTMe = CT

q

Custo fixo m´edio (CFMe)

Custo fixo dividido pelo produto

CFMe = CF

q

Custo vari´avel m´edio (CVMe)

Custo vari´avel dividido pelo produto

CVMe = CV

(19)

Custos de uma empresa

(20)

Determinantes de custos no curto prazo

A mudan¸ca do custo vari´avel ´e o custo unit´ario do trabalho extra, w, multiplicado pela quantidade extra de m˜ao de obra ∆L

∆CV = w∆L Dessa forma temos

CMg = ∆CV

∆q = w

∆L ∆q

O trabalho extra necess´ario para a obten¸c˜ao de uma unidade extra na produ¸c˜ao ´e 1/ PMgL

Dessa forma temos

CMg = w

PMgL

Um baixo produto marginal do trabalho significa um alto custo marginal

(21)

Rendimentos marginais decrescentes e custo marginal

Rendimentos marginais decrescentes significam que o produto marginal do trabalho declina conforme a quantidade de trabalho empregada aumenta

Como consequˆencia, quando houver rendimentos marginais decrescentes, os custos marginais aumentar˜ao `a medida que o produto aumentar

[L 7→ PMgL(L)] & =⇒ [L 7→ CMg(L)] %

(22)

Curvas de custos da empresa

O custo total, CT, ´e a soma vertical do custo fixo, CF, e do custo vari´avel, CV

(23)

Curvas de custos da empresa

O custo total m´edio, CTMe, ´e a soma do custo vari´avel m´edio, CVMe, e do custo fixo m´edio, CFMe

A curva do custo marginal cruza com as curvas de custo vari´avel m´edio e custo total m´edio em seus respectivos pontos m´ınimos

(24)
(25)

Custo total como um fluxo

Observe que a produ¸c˜ao da empresa ´e medida como um fluxo Ela produz determinado n´umero de unidades por ano

Por conseguinte, seu custo total corresponde a um fluxo

(26)

Exemplo

Para produzir mais de 600 toneladas por dia, ´e necess´ario pagar mais pelas horas extras da m˜ao de obra

(27)

Exemplo

O que acontece ao custo vari´avel quando a produ¸c˜ao q ´e maior do que 600 toneladas por dia?

Neste caso, o custo vari´avel total ´e dado por

CVT = (1.140)(600) + 1300(q − 600) = 1.300q − 96.000 Portanto, o custo vari´avel m´edio ´e:

CVMe = 1.300 −96.000 q

(28)

Exemplo

O custo vari´avel m´edio no curto prazo ´e constante para n´ıveis de produ¸c˜ao q 6 600

Quando q > 600, o custo marginal e o custo m´edio aumentam at´e que a capacidade m´axima seja atingida

(29)

Custo de uso do capital

Vamos supor que a TAM esteja considerando a possibilidade de comprar un novo Airbus cujo valor hoje ´e V0

TAM compare suas receitas e custos na base de fluxos anuais Como avaliar o custo econˆomico anual da compra do Airbus? Seja V1 o valor (depreciado) da aeronave um ano depois (valor de

mercado de um avi˜ao com 1 ano de uso)

Se a TAM pensa em vender a aeronave em t = 1, ela poderia tomar emprestado hoje o valor V1/(1 + i) que ´e o valor presente

descontado pela taxa de juros i (retorno financeiro)

Dessa forma, para alugar a aeronave durante um ano, o custo em t = 0 ´e dado por:

R0 = V0−

1 1 + iV1

(30)

Custo de uso do capital

Seja d a taxa de deprecia¸c˜ao definida por d = V0− V1

V0

Temos ent˜ao que o custo R0 em t = 0 para alugar a aeronave ´e

dado por

R0 =

i + d 1 + iV0

A TAM pode gastar R0 no uso da aeronave durante um ano, ou

investir em outros ativos (financeiros) com taxa de retorno (custo de oportunidade) i

Finalmente, o custo de uso do capital ´e (1 + i)R0= (i + d)V0

O custo por unidade monet´aria investida ´e

(31)

Custo de uso do capital

Seja K a quantidade de capital (em uma certa unidade) comprada em t = 0 ao pre¸co unit´ario p0

Com um ano de uso, a unidade de capital vale no mercado p1

Seja d a taxa de deprecia¸c˜ao do capital definida por p1= p0− dp0.

A empresa tem duas op¸c˜oes

Op¸c˜ao A: ela compra o capital K em t = 0 e vende o mesmo em t = 1

I Os fluxos de caixa s˜ao −p0K em t = 0 e p1K em t = 1

Op¸c˜ao B: ela investe num t´ıtulo livre de risco o valor p0K em t = 0

com taxa de retorno i (juros)

I Os fluxos de caixa s˜ao −p0K em t = 0 e (1 + i)p0K em t = 1 O custo econˆomico do capital ´e definido por

(1 + i)p0K − p1K = (i + d)

| {z }

r

p0K

(32)

Escolha de insumos e minimiza¸c˜

ao de custos

Examinaremos agora um problema fundamental com o qual todas as empresas se defrontam

Como selecionar insumos para a obten¸c˜ao de determinado n´ıvel de produ¸c˜ao com um custo m´ınimo?

Para simplificarmos, trabalharemos com dois insumos vari´aveis: I o trabalho (por exemplo, medido em horas trabalhadas por ano) I o capital (por exemplo, medido em horas de utiliza¸c˜ao de m´aquinas

(33)

Pre¸co do capital

O pre¸co do bem de capital ´e sua taxa de custo de uso, dado por r = taxa de deprecia¸c˜ao + taxa de juros

Se os mercados s˜ao competitivos (sem fric¸c˜ao), essa taxa de custo de uso tamb´em corresponde `a taxa de loca¸c˜ao se o capital pudesse ser arrendado durante um ano (escrit´orios)

O capital adquirido pode ser considerado como se tivesse sido alugado com uma taxa de loca¸c˜ao igual ao custo de uso do capital

(34)

Linhas de isocusto

Linha de isocusto

Todas as combina¸c˜oes poss´ıveis de trabalho e capital que podem ser adquiridas mediante dado custo

A curva do custo total, C, ´e obtida por meio da soma dos custos da empresa referentes ao trabalho, wL, e ao capital, rK

C = wL + rK ´

E a equa¸c˜ao de uma linha reta

K = C

r −

w rL A linha de isocusto tem inclina¸c˜ao

∆K

∆L = −

w r

(35)

Linhas de isocusto

(36)

Produ¸c˜

ao com um custo m´ınimo

As curvas de isocusto descrevem as combina¸c˜oes de insumos de produ¸c˜ao que custam o mesmo montante para a empresa A curva de isocusto C1 ´e tangente `a isoquanta q1 no ponto A e

mostra que o produto q1 pode ser produzido ao custo m´ınimo com

L1 unidades de insumo trabalho e K1 unidades de insumo capital

Outras combina¸c˜oes de insumos – (K2, L2) e (K3, L3) – fornecem a

mesma produ¸c˜ao, mas a um custo maior

(37)

Substitui¸c˜

ao de insumos quando o pre¸co de um deles

muda

(38)

Minimiza¸c˜

ao de custos

Quando uma empresa minimiza o custo de determinado n´ıvel de produ¸c˜ao

A linha de custos ´e tangente `a isoquanta Temos ent˜ao que as duas inclina¸c˜oes coincidem Dessa forma, temos

w r = TMSTL,K Como TMSTL,K = PMgL/ PMgK obtemos PMgL w = PMgK r

O produto adicional que resulta do gasto de uma unidade

monet´aria a mais em trabalho coincide com produto adicional que resulta do gasto de uma unidade monet´aria a mais em capital

(39)

Minimiza¸c˜

ao de custos

Vamos supor que podemos parametrizar a isoquanta q1 da forma

seguinte

q1= F (K, L) ⇐⇒ K = g(L)

A fun¸c˜ao g (fun¸c˜ao impl´ıcita) depende da quantidade q1

Minimizar o custo ao longo da isoquanta q1 ´e equivalente `a:

min{wL + rg(L) : L > 0} No solu¸c˜ao L? temos

w + rg0(L?) = 0

Como q1= F (g(L), L) para todo L, temos ent˜ao

g0(L) = − PMgL/ PMgK Isso implica que

PMgL(K?, L?) w = PMgK(K?, L?) r onde K? = g(L?) ◦

(40)

Efeito de uma mudan¸ca de pre¸co nas escolhas dos

insumos

Suponhamos que uma usina de a¸co esteja produzindo 2.000 toneladas de a¸co por mˆes

Ela usa 2.000 horas-m´aquinas de capital e 10.000 gal˜oes de ´agua (contendo part´ıculas de taconita que ser˜ao jogadas no rio) O administrador da empresa estima que

I uma hora-m´aquina custe 40

I o despejo de cada gal˜ao de ´agua no rio custe 10 O total do custo da produ¸c˜ao ´e de 180.000

I 80.000 com capital

I 100.000 com despejo de ´agua

A agencia regulador decidiu impor uma taxa de 10 por gal˜ao de ´

agua despejada

(41)

Efeito de uma mudan¸ca de pre¸co nas escolhas dos

insumos

(42)

Efeito de uma mudan¸ca de pre¸co nas escolhas dos

insumos

Quando a empresa n˜ao sofre cobran¸ca de taxa relativa ao despejo de seus efluentes em um rio, ela opta por determinado n´ıvel de produ¸c˜ao, com 10.000 gal˜oes de ´agua despejada e 2.000

horas-m´aquina de capital no ponto A

C(K, A) = 40K + 10A

Entretanto, a taxa para efluentes eleva o custo da ´agua despejada, deslocando a curva de isocusto de FC para DE e fazendo com que a empresa passe a produzir no ponto B, com muito menos efluentes

(43)

Minimiza¸c˜

ao de custos com varia¸c˜

ao dos n´ıveis de

produ¸c˜

ao

Caminho de expans˜ao

Curva que passa pelos pontos de tangˆencia entre as linhas de isocustos e as isoquantas de uma empresa

(44)

Minimiza¸c˜

ao de custos com varia¸c˜

ao dos n´ıveis de

produ¸c˜

ao

Para tra¸carmos a curva de custo a partir do caminho de expans˜ao: 1 Escolhemos um n´ıvel de produto representado por uma isoquanta e

encontramos o ponto de tangˆencia dessa isoquanta com um linha de isocusto

2 Partindo da linha de isocusto escolhida, determinamos o custo m´ınimo para produzir o produto que foi selecionado

(45)

Curvas de custo no longo versus curto prazo

Quando uma empresa opera no curto prazo, o custo de produ¸c˜ao pode n˜ao ser minimizado devido `a inflexibilidade na utiliza¸c˜ao de insumos de capital

Vamos supor que no curto prazo, a quantidade m´axima de capital que pode ser usada ´e K1

Essa inflexibilidade se reflete no caminho de expans˜ao no curto prazo, o qual come¸ca como uma reta a partir da origem, mas se torna horizontal quando o capital atinge o limite K1

(46)

Curvas de custo no longo versus curto prazo

No curto prazo, o n´ıvel de produ¸c˜ao q2 s´o pode ser

atingido aumentando-se o insumo trabalho de L1 para L3, porque a

quantidade de capital est´a fixa em K1

No longo prazo, o mesmo produto pode ser atingido com custos mais baixos, aumentando-se o trabalho de L1 para L2 e o capital

(47)

Curvas de custo m´

edio de longo prazo

Curva de custo m´edio de longo prazo (CMeLP)

Curva que fornece o custo m´edio de produ¸c˜ao para cada n´ıvel de produto quando todos os insumos, incluindo capital, s˜ao vari´aveis

Curva de custo marginal de longo prazo (CMgLP)

Curva que fornece a varia¸c˜ao no custo total no longo prazo proporcional ao aumento do produto (ou quando o produto aumenta em 1 unidade) Vimos que no longo prazo a tecnologia de produ¸c˜ao da maioria das empresas apresenta inicialmente rendimentos crescentes de escala, depois passa a apresentar rendimentos constantes de escala e por fim apresenta rendimentos decrescentes de escala

(48)

Curvas de custo m´

edio de longo prazo

Segue uma t´ıpica curva de custo m´edio no longo prazo com formato em U

CMgLP est´a abaixo da curva da CMeLP quand CMeLP est´a diminuindo e acima quando est´a aumentando

dCMe dq = q(dCT/dq) − CT q2 = CMg − CMe q

(49)

Economias e deseconomias de escala

`

A medida que o produto cresce, o custo de produ¸c˜ao m´edio tende a cair, pelo menos at´e certo ponto

Motivos

1 Se a empresa opera em uma escala maior, os funcion´arios podem se especializar nas atividades em que s˜ao mais produtivos

2 A escala pode proporcionar flexibilidade. Ao dosar a combina¸ao dos insumos utilizados na produ¸c˜ao, os administradores podem organizar o processo produtivo de maneira mais eficaz.

3 Por comprar insumos em grandes quantidades e, assim, ter maior poder de negocia¸c˜ao, a empresa pode consegui-los a pre¸co mais baixo. Se os administradores aproveitarem os insumos de menor custo, o mix de insumos pode mudar conforme a escala

(50)

Economias e deseconomias de escala

Em algum momento, por´em, ´e prov´avel que o custo de produ¸c˜ao m´edio comece a aumentar juntamente com a produ¸c˜ao

Motivos

1 Pelo menos no curto prazo, os funcion´arios ter˜ao dificuldade em fazer um trabalho eficaz por causa de fatores como espa¸co e maquinaria

2 A medida que o n´` umero de tarefas aumenta, a gest˜ao de uma empresa maior pode se tornar mais complexa e ineficiente 3 As vantagens de comprar em grandes quantidades podem

desaparecer quando certo limite for atingido. Em determinado ponto, a oferta de insumos essenciais pode se tornar restrita, o que vai impulsionar o pre¸co deles

(51)

Economias e deseconomias de escala

Economias de escala

Pode-se dobrar o produto com menos do que o dobro dos custos

λ > 1, CT(λq) 6 λCT(q)

Deseconomias de escala

Para se dobrar o produto ´e necess´ario que os custos mais do que dobrem

λ > 1, CT(λq) > λCT(q)

(52)

Economias e rendimentos de escala

O termo economia de escala abrange, como um caso especial, os rendimentos crescentes de escala, sendo, por´em, mais amplo, pois permite que as combina¸c˜oes de insumos sejam alteradas `a medida que a empresa varia seu n´ıvel de produ¸c˜ao

rendimentos de escala: condi¸c˜ao em que os insumos s˜ao usados em propor¸c˜oes constantes `a medida que a produ¸c˜ao aumenta economias de escala: condi¸c˜ao em que a propor¸c˜ao dos insumos pode variar `a medida que a produ¸c˜ao aumenta

(53)

Exemplo: fazendo leiteira

Produ¸c˜ao de leite depende de terra, equipamentos, vacas e ra¸c˜ao Uma fazendo com poucas vacas (50) usar´a um mix de insumos que privilegie o trabalho, n˜ao os equipamentos (vacas ordenhadas manualmente)

Dobrando todos os insumos, poderia dobrar a produ¸c˜ao de leite: rendimentos de escala constantes

Grandes fazendas, por´em, tˆem a op¸c˜ao de usar m´aquinas de ordenha

Elas reduzem o custo m´edio de produ¸c˜ao de 0,20 por gal˜ao de leite para 0,15: economias de escala

(54)

Elasticidade de custo do produto

Economias de escala s˜ao frequentemente medidas em termos de elasticidade de custo do produto, EC

EC ´e o percentual de mudan¸ca no custo de produ¸c˜ao devido a um

aumento de 1% no n´ıvel de produto EC ≡

∆C C ∆q

q

A elasticidade de custo est´a relacionada `as medidas tradicionais de custo

EC =

CMg CMe

(55)

Elasticidade de custo do produto

d dλ  λ 7→ CT(λq) λCT(q)  |λ=1 = q CT(q)[CMg(q) − CMe(q)] Quando os custos marginal e m´edio s˜ao iguais; ent˜ao os custos aumentam proporcionalmente com o produto: EC = 1 e n˜ao h´a

nem economias nem deseconomias de escala (haveria rendimentos constantes de escala se a propor¸c˜ao dos insumos fosse fixa) Quando existem economias de escala, o custo marginal ´e menor que o custo m´edio e EC 6 1

Quando h´a deseconomias de escala, o custo marginal ´e maior que o custo m´edio e EC > 1

(56)

Rela¸c˜

ao entre custos no curto e longo prazos

Suponhamos que uma empresa esteja considerando trˆes alternativas de tamanho de f´abrica

Indicamos por CMeCP1, CMeCP2 e CMeCP3 as curvas de custo

(57)

Rela¸c˜

ao entre custos no curto e longo prazos

Se a empresa pensa em produzir q0 (ou at´e q1), deve construir a

f´abrica de menor tamanho

Se ela pensa em produzir q2, a f´abrica de tamanho m´edio ser´a a

melhor alternativa

Qual ser´a a curva do custo m´edio no longo prazo?

I Ser´a a envolvente das curvas de custo m´edio no curto prazo, ou seja, a curva tangente que passa externamente por estas ´ultimas

Se tiv´essemos um continuo de op¸c˜oes de tamanho de f´abrica, a curva de custo m´edio de longo prazo seria dada por CMeLP com formato de U (havendo economias e deseconomias de escala) A curva CMeLP jamais se situa acima de quaisquer curvas de custo m´edio de curto prazo

Os pontos m´ınimos das curvas de custo m´edio no curto prazo n˜ao se encontram situados na curva de custo m´edio no longo prazo

(58)

Produ¸c˜

ao com dois produtos–economias de escopo

Curvas de transforma¸c˜ao de produtos

Curvas que mostram as v´arias combina¸c˜oes poss´ıveis de dois diferentes produtos que podem ser produzidos com dado conjunto de insumos

(59)

Produ¸c˜

ao com dois produtos–economias de escopo

Se a curva O1 fosse uma linha reta, a produ¸c˜ao conjunta n˜ao

resultaria em ganhos (nem perdas)

I Uma pequena empresa especializada em autom´oveis e uma outra especializada em tratores seriam, juntas, capazes de atingir o mesmo n´ıvel de produ¸c˜ao de uma ´unica empresa que produzisse ambos os produtos

A curva O1 ´e cˆoncava. Nesse caso, a produ¸c˜ao conjunta apresenta

vantagens que possibilitam a mesma empresa produzir com os mesmos recursos mais autom´oveis e tratores do que duas empresas que estivessem produzindo cada produto separadamente

I Tais vantagens de produ¸c˜ao envolvem o compartilhamento de insumos

I Uma ´unica administra¸c˜ao frequentemente ´e capaz de programar e organizar a produ¸c˜ao e de lidar com as atividades cont´abeis e financeiras com mais efic´acia do que duas administra¸c˜oes separadas

(60)

Produ¸c˜

ao com dois produtos–economias de escopo

Economias de escopo

Ocorrem quando a produ¸c˜ao conjunta de uma ´unica empresa ´e maior do que aquilo que poderia ser produzido por duas empresas diferentes, cada uma das quais gerando um ´unico produto

Deseconomias de escopo

Ocorrem quando a produ¸c˜ao conjunta de uma ´unica empresa ´e menor do que aquilo que poderia ser produzido por duas empresas que geram produtos ´unicos

Isso pode ocorrer se a produ¸c˜ao de um produto for de alguma forma conflitante com a produ¸c˜ao do segundo produto

Remarque

N˜ao existe rela¸c˜ao direta entre economias de escala e economias de escopo

(61)

Grau das economias de escopo

Grau das economias de escopo (GES)

Porcentagem de economia nos custos quando dois ou mais produtos s˜ao produzidos em conjunto em vez de serem gerados individualmente

GES ≡ C(q1) + C(q2) − C(q1, q2) C(q1, q2)

C(qi) representa o custo de produ¸c˜ao da quantidade qi do

produto i

C(q1, q2) corresponde ao custo conjunto da produ¸c˜ao dos dois

produtos

(62)

Mudan¸cas dinˆ

amicas nos custos–a curva de

aprendizagem

`

A medida que os administradores e a m˜ao de obra ganham maior pr´atica na parceria produtiva, o custo marginal e o custo m´edio de determinado n´ıvel de produ¸c˜ao apresentam redu¸c˜ao

Uma empresa “aprende” ao longo do tempo, `a medida que a produ¸c˜ao acumulada aumenta

(63)

Mudan¸cas dinˆ

amicas nos custos–a curva de

aprendizagem

1 Os funcion´arios demoram mais para poder realizar determinada tarefa nas primeiras vezes. Quando se tornam mais experientes, sua velocidade aumenta.

2 Os administradores aprendem a programar o processo produtivo com maior efic´acia, seja o fluxo de materiais, seja a organiza¸c˜ao da empresa como um todo.

3 Os engenheiros que a princ´ıpio se mantinham cautelosos no desenvolvimento de seus produtos podem adquirir experiˆencia suficiente para fazer inova¸c˜oes no desenvolvimento do projeto, possibilitando redu¸c˜oes de custos sem o aumento de defeitos. 4 Os fornecedores podem aprender maneiras de processar os

materiais necess´arios com maior efic´acia, podendo repassar parte dessa vantagem na forma de custos mais baixos

(64)

A curva de aprendizagem

Curva de aprendizagem

Curva que relaciona as quantidades de insumos necess´arios para produzir uma unidade de produto `a medida que aumenta a produ¸c˜ao cumulativa da empresa

(65)

Aprendizagem versus economias de escala

CMe1 representa a curva de custo m´edio no longo prazo da produ¸c˜ao de

uma empresa que possui economia de escala

A passagem de A `a C resulta em custas mais baixos devido `a

aprendizagem (por unidade de tempo, a produ¸c˜ao n˜ao mudou, mas ao longo do tempo, a produ¸c˜ao acumulada aumentou)

(66)

Curva de aprendizagem para a Airbus

A curva de aprendizagem relaciona o trabalho requerido por aeronave ao n´umero cumulativo de aeronaves produzidas

`

A medida que o processo de produ¸c˜ao se torna mais bem organizado e os trabalhadores adquirem experiˆencia em suas atividades, o trabalho requerido cai significativamente

(67)

Estimativa e previs˜

ao de custos

Uma empresa que esteja expandindo ou reduzindo suas opera¸c˜oes precisa ser capaz de prever de que forma seus custos ser˜ao

modificados

Estimativas de custos podem ser obtidas a partir de uma fun¸c˜ao de custo

Fun¸c˜ao de custo

Fun¸c˜ao que relaciona o custo de produ¸c˜ao ao n´ıvel de produto, assim como a outras vari´aveis que a empresa controla

Uma estimativa emp´ırica da curva de custo vari´avel pode ser obtida por meio do uso de dados de empresas de um setor

(68)

Curva de custo vari´

avel para a ind´

ustria automobil´ıstica

A curva de custo vari´avel do setor ´e obtida por meio da determina¸c˜ao estat´ıstica da curva que melhor se encaixa nos pontos que relacionam a produ¸c˜ao de cada empresa com o custo vari´avel da produ¸c˜ao

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Curva de custo vari´

avel para a ind´

ustria automobil´ıstica

Para prevermos os custos com exatid˜ao, ´e necess´ario que determinemos, da forma mais exata poss´ıvel, a fun¸c˜ao de custo Mas qual seria o formato mais apropriado da curva e de que forma poder´ıamos representar algebricamente tal formato?

Uma fun¸c˜ao de custo que poderia ser escolhida ´e: CV = βq

Caso estejamos interessados em permitir que a curva de custo m´edio tenha formato em U e que o custo marginal n˜ao seja constante, devemos ent˜ao fazer uso de uma fun¸c˜ao de custo mais complexa

Uma op¸c˜ao poss´ıvel ´e a fun¸c˜ao de custo quadr´atica, que relaciona o custo total com o quadrado da produ¸c˜ao:

CV = βq + γq2

(70)

Fun¸c˜

ao de custo c´

ubica

Se a curva de custo marginal n˜ao for linear, podemos utilizar uma fun¸c˜ao de custo c´ubica:

CV = βq + γq2+ δq3

(71)

Estimativa da fun¸c˜

ao de custos

As fun¸c˜oes de custo podem ser de dif´ıcil medi¸c˜ao

1 Os dados de produ¸c˜ao frequentemente correspondem a um agregado de diferentes tipos de produto

2 Os dados sobre os custos quase sempre s˜ao obtidos diretamente de informa¸c˜oes cont´abeis, que n˜ao refletem os custos de oportunidade 3 A aloca¸c˜ao de custos de manuten¸c˜ao torna-se dif´ıcil quando a

empresa ´e um conglomerado que produz mais de uma linha de produtos

(72)

Fun¸c˜

oes de custo e medi¸c˜

ao de economias de escala

O ´ındice de economias de escala (IES) mostra se h´a ou n˜ao economias de escala

Esse ´ındice ´e definido da seguinte forma: IES ≡ 1 − EC

Quando EC = 1 temos IES = 0 e portanto n˜ao h´a economias ou

deseconomias de escala

Quando EC > 1 temos IES 6 0 e portanto h´a deseconomias de

escala

(73)

Fun¸c˜

oes de custo para energia el´

etrica

Em 1955, o consumo de energia el´etrica nos Estados Unidos foi de 369 bilh˜oes de quilowatts-hora (kWh)

Em 1970, foi de 1 trilh˜ao e 83 bilh˜oes

Como existiam menos empresas el´etricas em 1970, a produ¸c˜ao por empresa havia apresentado um substancial aumento

Ser´a que tal aumento de produ¸c˜ao teria ocorrido devido a economias de escala ou poderia ter outras raz˜oes?

(74)

Fun¸c˜

oes de custo para energia el´

etrica

A curva de custo m´edio em 1955 ´e relativamente plana a partir da produ¸c˜ao de 9 bilh˜oes: 7 das 124 empresas se encontravam nessa faixa

Em 1970, os custos m´edios ca´ıram e a curva relativamente plana a partir da produ¸c˜ao de 915 bilh˜oes: 24 das 80 empresas se

(75)

Fun¸c˜

oes de custo para energia el´

etrica

O decl´ınio no custo da produ¸c˜ao de energia el´etrica n˜ao poderia ser explicado pela capacidade de as empresas maiores tirarem proveito de economias de escala

Em vez disso, os avan¸cos na tecnologia n˜ao relacionada com a escala de opera¸c˜ao das empresas e o decl´ınio no custo real dos insumos de produ¸c˜ao de energia (carv˜ao e petr´oleo) s˜ao importantes raz˜oes para tais redu¸c˜oes de custo

A tendˆencia a custos m´edias mais baixos (deslocamento para a direita ao longo da curva) ´e m´ınima quando comparada com o efeito dos avan¸cos tecnol´ogicos

(76)

Resumo 1.

Administradores, investidores e economistas devem levar em considera¸c˜ao os custos de oportunidade associados ao emprego dos recursos da empresa – isto ´e, os custos associados `as oportunidades deixadas de lado, quando a empresa utiliza seus recursos

(77)

Resumo 2.

Custo irrevers´ıvel ´e um gasto que n˜ao pode ser diretamente recuperado

Depois de ocorrido deve ser ignorado nas futuras tomadas de decis˜ao

(78)

Resumo 3.

No curto prazo, um ou mais insumos da empresa s˜ao fixos O custo total pode ser dividido em custo fixo e custo vari´avel O custo marginal de uma empresa ´e o custo vari´avel adicional associado a cada unidade adicional de produto

O custo vari´avel m´edio ´e o custo vari´avel total dividido pelo n´umero de unidades produzidas

(79)

Resumo 4.

No curto prazo, quando nem todos os insumos s˜ao vari´aveis, a presen¸ca de rendimentos decrescentes determina o formato das curvas de custo

Em particular, existe uma rela¸c˜ao inversa entre o produto marginal do insumo vari´avel e o custo marginal da produ¸c˜ao As curvas de custo vari´avel m´edio e de custo total apresentam formato em U

A curva de custo marginal no curto prazo apresenta eleva¸c˜ao ap´os determinado ponto e, vinda de abaixo cruza com ambas as curvas de custo m´edio em seus pontos m´ınimos

(80)

Resumo 5.

No longo prazo, todos os insumos do processo produtivo s˜ao vari´aveis

Consequentemente, a escola dos insumos depender´a tanto dos custos relativos aos fatores de produ¸c˜ao quanto da capacidade da empresa de fazer substitui¸c˜oes entre os insumos de seu processo produtivo

A escolha minimizadora de custos ´e feita encontrando-se o ponto de tangˆencia entre a isoquanta que representa o n´ıvel desejado de produ¸c˜ao e uma linha de isocusto

(81)

Resumo 6.

O caminho de expans˜ao da empresa descreve como as escolhas de insumos minimizadoras de custo variam `a medida que aumenta a escala ou produ¸c˜ao de sua opera¸c˜ao

Consequentemente, o caminho de expans˜ao oferece informa¸c˜oes ´

uteis particularmente relevantes no caso de decis˜oes de planejamento no longo prazo

(82)

Resumo 7.

A curva de custo m´edio no longo prazo corresponde `a envolvente das curvas de custo m´edio no curto prazo da empresa, refletindo assim a presen¸ca ou ausˆencia de rendimentos de escala

Quando h´a inicialmente rendimentos crescentes de escala e posteriormente rendimentos decrescentes de escala, a curva de custo m´edio no longo prazo apresenta formato em U e a envolvente n˜ao abrange todos os pontos de custo m´edio m´ınimo no curto prazo

(83)

Resumo 8.

Uma empresa apresenta economias de escala quando pode dobrar sua produ¸c˜ao com menos do que o dobro do custo

Da mesma forma, h´a deseconomias de escala quando ´e necess´ario mais do que o dobro do custo para dobrar a produ¸c˜ao

Os conceitos de economias e deseconomias de escala aplicam-se at´e mesmo quando a propor¸c˜ao dos insumos ´e vari´avel

O de rendimentos de escala aplica-se somente quando a propor¸c˜ao dos insumos ´e fixa

(84)

Resumo 9.

Quando uma empresa produz dois (ou mais) produtos, ´e importante observar se existem economias de escopo em sua produ¸c˜ao

Estas surgem quando a empresa pode produzir quaisquer combina¸c˜oes de dois produtos com menos gastos do que duas empresas independentes que produzissem um ´unico produto cada O n´ıvel de economias de escopo ´e medido por meio do percentual de redu¸c˜oes de custo quando uma empresa produz dois produtos, em rela¸c˜ao ao custo de produzi-los individualmente

(85)

Resumo 10.

O custo m´edio de produ¸c˜ao pode apresentar uma redu¸c˜ao no decorrer do tempo, caso a empresa “aprenda” a produzir com maior efic´acia

A curva de aprendizagem descreve em quanto um insumo necess´ario para a obten¸c˜ao de determinado n´ıvel de produ¸c˜ao diminui `a medida que aumenta a produ¸c˜ao cumulativa da empresa

(86)

Resumo 11.

As fun¸c˜oes de custo relacionam o custo da produ¸c˜ao com o n´ıvel de produ¸c˜ao da empresa

As fun¸c˜oes podem ser medidas tanto no curto como no longo prazo pelo uso de dados relativos a empresas de determinado setor industrial em determinado per´ıodo ou dados relativos ao setor ao longo do tempo

Diversas rela¸c˜oes funcionais (lineares, quadr´aticas e c´ubicas) podem ser utilizadas para representar fun¸c˜oes de custo

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