Batimetria Aplicada (cont.)
Batimetria Aplicada (cont.)
Sistemas Sondadores de
Sistemas Sondadores de
Multifeixe
Multifeixe
Dimensão da grandeza do
Dimensão da grandeza do
SSMF
SSMF
Aumento da densidade de dados
Aumento da densidade de dados
Método
Método Sondas à hora (a 100m)Sondas à hora (a 100m) RazãoRazão
Prumo Prumo 1010 11 Feixe simples Feixe simples 2160021600 21602160 Multifeixe Multifeixe 324000324000--15000001500000 3240032400--150000150000
Dimensão da grandeza do SSMF
Dimensão da grandeza do SSMF
Resolução da imagem acústica
Resolução da imagem acústica
do SSMF
do SSMF
Cobertura SSMF vs. Feixe
Cobertura SSMF vs. Feixe
Simples
Simples
• A sondagem SSMF cobre uma área bi-dimensional• A sondagem a feixe g simples cobre apenas uma linha sob a
• Aumento da cobertura em função
Operação SSMF
Operação SSMF
da profundidade • Permite operar em condições de mar agitado • Várias opções de montagem – vertical e obliquaInsonorização do fundo
Insonorização do fundo
submarino
submarino
Insonorização do fundo
Insonorização do fundo
submarino
submarino
Insonorização do fundo
Insonorização do fundo
submarino
submarino
d o Transdutor Tx Célula Insonificada Feixe recebido Feixe transmiti d Transdutor RxO sistema multifeixe insonifica o fundo através de um impulso transmitido (grande abertura transversal e pequena abertura longitudinal). Durante a
recepção são electronicamente formados feixes com grande abertura longitudinal e pequena abertura transversal. A intersecção entre os dois feixes corresponde à célula insonificada, sendo a profundidade atribuída ao centro dessa célula.
Profundidade Intersecção do
Insonorização do fundo
Insonorização do fundo
submarino
submarino
Feixe de transmissão 1° - 5° proa-popa feixe de transmissão com o feixe de recepção Feixes de recepção 20 a 1440 feixes 20° proa-popa 1° - 5° de abertura 1 5 proa popa 90° - 170° de aberturaInsonorização do fundo submarino
Insonorização do fundo submarino
Determinação da profundidade
Determinação da profundidade
Os métodos mais comuns para a determinação da profundidade são:
a) Método do centro de gravidade – baseia-se na determinação do tempo de percurso do sinal recebido na janela de profundidade, baseado na amplitude do sinal – usado nos feixes interiores;
b) Método da Interferometria – baseia-se na análise da diferença de fase do sinal recebido na janela de profundidade – usado nos
feixes exteriores
Insonorização do fundo submarino
Insonorização do fundo submarino
Guiamento de feixes
Guiamento de feixes
Os eixos acústicos dos feixes dos transdutores ou de agregados são sempre normais aos eixos desses
transdutores ou agregados. O processo de gerar feixes não perpendiculares ao eixo do agregado é designado por guiamento de feixes.
Este guiamento pode ser efectuado por atraso em tempo ou por introdução de diferenças de fase.
(F. Artilheiro)
Revisões de acústica
Feixe Vertical
• Não há mudança na direcção do traçado do ç ç ç raio sonoro em função da variação da
velocidade da água (ang_inc = ang_ref = 0º).
Revisões de acústica
Revisões de acústica
Feixe refractado
• Refracção (feixe desviado) em função da variação de velocidade do som.
• Requer conhecimento SVP.
• Gera “Smiley Faces” (erros de refracção).
Refracção
Refracção –
– SSMF inimigo nº1
SSMF inimigo nº1
“Smiley Face”
Calibração (SVP)
Calibração (SVP)
Com o conhecimento
prévio do SVP da coluna de água, os feixes podem ser formados com um ângulo de incidência pré-definido de modo a corrigir o efeito.
Integração de sensores
Integração de sensores
(ATITUDE)
(ATITUDE)
• Rotações da embarcação devido ao “pitch” e “roll” devem ser compensadas.
• O “pitch” e o “roll” são medidos através de de uma unidade de referência vertical (URM, URV).
Integração de sensores (PROA)
Integração de sensores (PROA)
• A proa da embarcação também deve ser considerada em caso de excentricidade.
• A proa deve ser medida com um “Gyro”, agulha magnética ou por um par de antenas GPS.
• Tx (transmissão)
• Medição de balanços;
• Conversão do balanço em desfasamento e geração dos ti i i ( i t d f i )
Fases de obtenção de sond
Fases de obtenção de sondas
as
SSMF
SSMF
respectivos sinais (guiamento de feixes);• Amplificação dos sinais e aplicação aos respectivos transdutores.
• Rx (recepção)
• Pré amplificação dos sinais Rx; • Formação dos diversos feixes de Rx;
• Processamento de sinal / Determinação da profundidade.
• Pré processamento
• Representação gráfica das sondas; • Posicionamento de cada medição;
• Desvio na medição do “pitch” e “roll”;
• Desvio na medição da proa e alinhamento do transdutor; • Erro azimutal de instalação da URM;
Fontes de erros no SSMF
Fontes de erros no SSMF
• Atraso de resposta da URM;
• Desvio na medição do “heave” (ondulação, URV); • Variabilidade do SVP ao longo da sondagem; • Erros de calado (“settlement” e “squat”); • Variação do deslocamento do navio; • Variação da densidade da água;Variação da densidade da água;
• Erro de posicionamento relativo dos sensores;
• Atraso do posicionamento (X, Y) relativamente à medição da profundidade (Z), a latência;
• Erros inerentes ao SSMF.
• Conhecimento detalhado da ZEE;
• Planeamento estratégico da exploração de recursos;
SSMF
SSMF -- Vantagens
Vantagens
Planeamento estratégico da exploração de recursos; • Determinar áreas com maior necessidade de exploração; • Uma fiada cobre uma faixa muito grande comparando com
a fiada dos sondadores de feixe simples;
• Economia de gastos de permanência dum navio no mar; • Detecta relevos e anomalias no mar que só por acaso o
feixe simples detectaria; feixe simples detectaria;
• Conhecimento detalhado da geomorfologia (ocorrência de picos e bancos submarinos);
Sistema Sondador
Sistema Sondador
Sistema Sondador
Sistema Sondador
Multi
Multi--Transdutores
Transdutores
Multi
Multi--Transdutores
Transdutores
• Mesmo princípio que o do feixe simples.
• “Array” de feixes verticais georeferenciados
relativamente à referência da embarcação.
• Necessário conhecer
constantemente a proa, rotação da embarcação – Giro.
• Largura de varredura constante (ganha o
SSMF vs. MF
SSMF vs. MF
SSMF)
• Simples em teoria e em operação (ganha o MT). • Frágil quando exposto às intempéries (ganha o
SSMF) • Feixes acústicos verticais (ganha o MT).
Sonar Lateral
Sonar Lateral
Sonar Lateral
Sonar Lateral
O sonar lateral é um
equipamento hidrográfico que, entre outras aplicações tem o
• É também utilizado em levantamentos sistemáticos, hidrográficos e geológicos.
entre outras aplicações, tem o objectivo de localizar alvos submarinos, tais como navios afundados, aeronaves, etc.
d og á cos e geo óg cos
• É fundamental na remoção de sondas duvidosas. Uma operação que depende da profundidade média na zona, do valor da sonda duvidosa e do tempo do último relato.
Sonar Lateral
Sonar Lateral
• Sistema de varrimento acústicolateral, que, em complemento com a sondagem a feixe
simples, garante o conhecimento total do fundo
total do fundo.
• O Sonar Lateral dá-nos
informação qualitativa do fundo do mar.
• O Sonar Lateral (SL/SSS) é composto pelo registador,
Sonar Lateral
Sonar Lateral
cabo e o peixe.• Os dois conjuntos de transdutores apontados para cada um dos lados produzem feixes acústicos com a forma de leq e e recebem os ecos do f ndo
Sonar Lateral
Sonar Lateral --
Constituição
Constituição
• O Sonar Lateral (SL/SSS) é então constituído por um registador à superfície, um cabo de reboque e um
Sonar Lateral
Sonar Lateral --
Funcionamento
Funcionamento
peixe portador de dois conjuntos de transdutores acústicos de multifeixe.
• O registador processa e amplifica os sinais recebidos, colocando-os de uma forma coerente, permitindo assim a construção de um registo de imagem, onde toda a ç g g , morfologia do fundo é apresentada em tempo real, sendo ainda gravada em suporte digital para pós processamento.
Sonar Lateral
Sonar Lateral –
–
Formação
Formação da imagem
da imagem
acústica
acústica
Sonar Lateral
Sonar Lateral –
–
Formação
Formação da imagem
da imagem
acústica
acústica
a
b
Fleming, 1976
a - Altura do peixe acima do fundo b - Profundidade do peixe
Profundidade local = a+b
Sonar Lateral
Sonar Lateral –
–
Formação
Formação da imagem
da imagem
acústica
acústica
a b
corrida
Fleming, 1976 a) Altura do peixe acima do fundo
b) Profundidade do peixe Profundidade local = a+b
Sonar Lateral
Sonar Lateral –
–
Formação da imagem
Formação da imagem
acústica
acústica
A intensidade é função das propriedades dos materiais
reflectoresbem como da topografia Imagem de registomais reflectoresbem como da topografia. Imagem de registo mais escura, sinal de retorno mais forte.
Os objectos de grandesdimensões são bons reflectores e
produzem uma sombra acústica atrás deles(espaços em branco).
Fleming, 1976
A largura da zona de sombrae a sua posição em relação ao peixe são utilizados para calcular a alturados objectos.
Cálculo da altura dos objectos (H0):
Cs= Comprimento da sombra
A = Altura do peixe acima do fundo
p
s A
C
H0
Sonar Lateral
Sonar Lateral –
–
Formação da imagem
Formação da imagem
acústica
acústica
Ap= Altura do peixe acima do fundo AL= Alcance longitudinal Ah= Alcance horizontal L s A C 0 Pp=30m m H 3620 75 2 2 p L h
A
A
A
Fleming, 1976 H0 Ap=20m m H 7,5 60 36 0 • Resolução transversal – distância mínima entre dois objectos paralelos à direcção seguida pelo peixe, que permite o seu registo separado.
Sonar Lateral
Sonar Lateral --
Resolução
Resolução
Rt = Sen(1.2º) x Escala em metros
• Resolução vertical – distância mínima entre dois objectos perpendiculares à direcção seguida pelo peixe, que permite o seu registo como objecto separado.
Rv = Escala (m) / Largura do papel (mm) [metros] Rv = Escala (m) / Largura do papel (mm) [metros]
1.2 º
ROV
ROV
ROV
ROV
Remote Operated Vehicle
Remote Operated Vehicle
• O ROV é um sistema que permite obter
imagens e outros dados do meio subaquático a
Remote Operated Vehicle
Remote Operated Vehicle
imagens e outros dados do meio subaquático, a partir da superfície.
• Pode evitar o recurso à intervenção de mergulhadores em trabalhos de simples observação;
• Pode atingir maiores profundidades (até 6 mil • Pode atingir maiores profundidades (até 6 mil
metros) ficando limitado o seu tempo de permanência no fundo.
• Consola:
• Joy-sticks (controlo 4 motores) • Monitor vídeo
ROV
ROV --
Constituição
Constituição
• Receptor imagem sonar • Sistema posicionamento veiculo
• Cabo Umbilical:
• Ligação consola-veiculo
• Flutuabilidade positiva ou negativa • Constituído por condutores
V i l b i • Veiculo submarino:
• 4 motores
• Projectores, câmara vídeo, maq. fotográfica • Emissor/receptor do sistema de posicionamento • Garra articulada
• Constituído por:
• Um comando na consola à superfície
• Um hidrofone (que se fixa ao bordo da embarcação)
ROV
ROV –
–
Sistema de posicionamento
Sistema de posicionamento
• Um hidrofone (que se fixa ao bordo da embarcação) • Um receptor / emissor no veiculo
Hidrofone Veículo Receptor / Emissor • Sedimentologia • Geotecnia
ROV
ROV –
–
Área de aplicação
Área de aplicação
• Controlo de obras de engenharia costeira • Localização de alvos
• ROV da EMEPC usado na Missão de Extensão da Plataforma Continental (www.emepc.pt)
ROV
ROV –
–
LUSO
LUSO
Rocega Hidrográfica
Rocega Hidrográfica
Rocega Hidrográfica
Rocega Hidrográfica
UKC
UKC
Esta operação consiste em arrastar um cabo de aço de modo a verificar se existe qualquer
UKC
UKC –
–
Rocega Hidrográfica
Rocega Hidrográfica
obstáculo no seu trajecto (uma agulha rochosa, o casco de um navio afundado, etc.), onde o cabo fique preso.
UKC
UKC –
–
Rocega Hidrográfica
Rocega Hidrográfica
As duas principais finalidades da rocega são: a) Garantir a segurança da passagem de navios
até um determinado calado, sendo a rocega feita, neste caso, com um cabo imerso a uma cota inferior ao máximo calado previsível. b) Garantir a mínima profundidade de uma
obstrução. Esta é obtida após realizar diversas dif t i õ d b té rocegas, com diferentes imersões de cabo, até encontrar a imersão máxima a que o cabo passa sem se prender na obstrução.
Em canais estreitos pode-se improvisar uma rocega hidrográfica, suspendendo um carril por
UKC
UKC –
–
Rocega Hidrográfica
Rocega Hidrográfica
g g p p