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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA QUARTA VARA CÍVEL DA COMARCA DE CAMPINAS/SP.

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA QUARTA VARA

CÍVEL DA COMARCA DE CAMPINAS/SP.

Processo n.: 1008063-87.2018.8.26.0114

CONDOMÍNIO RESIDENCIAL GUAINUMBI, já

qualificado nos autos do processo em epígrafe, na ação judicial que move em

desfavor de

ODETE FERREIRA JORGE DE ANGELIS, também já qualificada,

vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, em atenção à r. decisão

de fls. 39/41 do incidente nº 0019455-07.2017.8.26.0114, requerer

EMENDA À

PETIÇÃO INICIAL, nos termos que a seguir expõe.

Conforme se depreende dos autos, especificamente

do teor de fls. 39/41 do incidente de cumprimento de sentença nº

0019455-07.2017.8.26.0114, este douto Juízo determinou ao requerente que emendasse

a petição inicial para incluir os sucessores ou inventariante do espólio da sra.

Odete Ferreira Jorge de Angelis, tendo em vista a nota de seu falecimento.

Com efeito, após pesquisas no site do E. Tribunal de

Justiça de São Paulo, que podem ser ratificadas por este douto Juízo, o

requerente

não localizou inventário de bens deixados pela sra. Odete Ferreira

Jorge de Angelis, fazendo presumir que seus herdeiros

deixaram de instaurar

tal procedimento pela via judicial.

Vindo a corroborar, tem-se o fato de que a

impugnação de fls. 13/20, no incidente de cumprimento de sentença nº

0019455-07.2017.8.26.0114, foi ofertada

pessoalmente pelos herdeiros Maria Silvia de

Angelis Pires Barbosa e Roberto de Angelis, filhos da sra. Odete Ferreira Jorge

de Angelis, e não pelo espólio dela, que no caso deveria estar representado por

(2)

Digno de nota que em nenhum momento daqueles

autos incidentais, isto é, de nº 0019455-07.2017.8.26.0114, os herdeiros da sra.

Odete Ferreira Jorge de Angelis informaram a existência de inventário, seja

extrajudicial ou judicial, dando a entender que ainda não procederam aos meios

legais de sucessão e partilha dos bens deixados por ela.

Desta forma, o requerente requer a este douto Juízo

que se digne deferir a emenda à inicial, a fim de que conste como requerido

ESPÓLIO DE ODETE FERREIRA JORGE DE ANGELIS, representado

provisoriamente, na forma do artigo 613 do Código de Processo Civil, pelos

herdeiros que administram os bens, sra.

MARIA SILVIA DE ANGELIS PIRES

BARBOSA, brasileira, casada, do lar, RG Nº 2828872-5 e CPF/MF nº

774.435.518-00; e sr.

ROBERTO DE ANGELIS, brasileiro, divorciado,

advogado, RG nº 3873933 e CPF/MF nº 774.435.518-00.

Corolário, requer a este douto Juízo que expeça

mandado de citação para os herdeiros e representantes provisórios do

ESPÓLIO

DE ODETE FERREIRA JORGE DE ANGELIS, a saber, sra. MARIA SILVIA DE

ANGELIS PIRES BARBOSA, na Rua Dr. Paulo de Castro Pupo Nogueira, nº 75,

Nova Campinas, Campinas, São Paulo, CEP 13.092-104; e sr.

ROBERTO DE

ANGELIS, Rua Dr. Mário De Angelis, nº 151, Parque da Represa, Paulínia, São

Paulo, CEP 13.144-582.

Campinas, 05 de fevereiro de 2018.

Rafael Henrique Gomes

Advogado - OAB/SP nº 352.001

Eric Keller Tavares de Camargo

Advogado - OAB/SP nº 255.124

(3)

Horário de Atendimento ao Público: das 12h30min às19h00min

DECISÃO

Processo Digital nº: 1008063-87.2016.8.26.0114

Classe - Assunto Procedimento Comum - Despesas Condominiais

Requerente: Condomínio Edifício Guainumbi

Requerido: Odete Ferreira Jorge de Angelis

Juiz(a) de Direito: Dr(a). Fabio Varlese Hillal

Vistos.

Em virtude da declaração de nulidade da sentença, operada em sede de

cumprimento de sentença, recebo a petição de fls. 61/62 como emenda à inicial.

Diante das especificidades da causa e de modo a adequar o rito processual às

necessidades do conflito, deixo para momento oportuno a análise da conveniência da audiência de

conciliação (CPC, art.139, VI e Enunciado n.35 da ENFAM), que somente será designada caso

haja pedido expresso de ambas as partes.

Ante a ausência de informação quanto à existência de inventário, expeça-se

mandado de citação para os herdeiros, supostos representantes provisórios do espólio de Odete

Ferreira Jorge de Angelis, para que contestem o feito no prazo de 15 dias úteis.

Intime-se.

Campinas, 28 de junho de 2018.

DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE NOS TERMOS DA LEI 11.419/2006,

CONFORME IMPRESSÃO À MARGEM DIREITA

(4)

Horário de Atendimento ao Público: das 12h30min às19h00min

CERTIDÃO

Processo Digital n°: 1008063-87.2016.8.26.0114

Classe - Assunto: Procedimento Comum - Despesas Condominiais

Requerente: Condomínio Edifício Guainumbi

Requerido: Espólio de Odete Ferreira Jorge de Angelis

Situação do Mandado Cumprido - Ato positivo

Oficial de Justiça Mayko Elandro Caccia (23780)

CERTIDÃO - MANDADO CUMPRIDO POSITIVO

CERTIFICO eu, Oficial de Justiça, que em cumprimento ao mandado nº

114.2018/064801-2 diligenciei à Rua Mário De Angelis, 151, Casa 16, Pq.

Da Represa, Paulínia -SP, onde citei Roberto De Angelis- herdeiro do

Espólio de Odete Ferreira Jorge De Angelis que de tudo ficou ciente,

aceitando contrafé que lhe ofereci e exarando sua assinatura .

O referido é verdade e dou fé.

Campinas, 23 de julho de 2018.

(5)

Horário de Atendimento ao Público: das 12h30min às19h00min

CERTIDÃO

Processo Digital n°: 1008063-87.2016.8.26.0114

Classe - Assunto: Procedimento Comum - Despesas Condominiais

Requerente: Condomínio Edifício Guainumbi

Requerido: Espólio de Odete Ferreira Jorge de Angelis

Situação do Mandado Cumprido - Ato positivo

Oficial de Justiça Paulo Edivaldo Da Silva (23774)

CERTIDÃO - MANDADO CUMPRIDO POSITIVO

CERTIFICO eu, Oficial de Justiça, que em cumprimento ao mandado nº

114.2018/064808-0 dirigi-me ao endereço

Rua Dr Paulo Castro Pupo

Nogueira, 75, Nova Campinas, lá estando, citei herdeira Maria Silva

de Angelis Pires Barbosa, espólio de Odete Ferreira Jorge de Angeli

do inteiro teor do mandado, o(a)(s) qual(is), após a leitura que lhe(s) fiz,

bem ciente ficou(aram), exarou(aram) sua(s) assinatura(s), aceitou(aram)

contrafé que lhe(s) ofereci.*

O referido é verdade e dou fé.

Campinas, 23 de agosto de 2018.

Número de Cotas: 77,10

Guia 13775 = 154,20

M2

(6)

EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA 4ª. VARA CÍVEL DA COMARCA DE

CAMPINAS – ESTADO DE SÃO PAULO.

PROCESSO No. 1008063-87.2016.8.26.0114

DESPESAS CONDOMINIAIS

MARIA SILVIA DE ANGELIS PIRES BARBOSA e

ROBERTO DE ANGELIS , já qualificados nos autos do processo em epígrafe

AÇÃO DE COBRANÇA DE DESPESAS CONDOMINIAIS sob rito sumário

movida por

CONDOMÍNIO EDIFÍCIO GUAINUMBI, por sua advogada e

procuradora que esta subscreve, vem respeitosamente à presença de V. Exa.,

apresentar tempestivamente

CONTESTAÇÃO

o que para tanto expõe e requer o quanto segue:

Que os ora Requeridos são sucessores de ODETE

FERREIRA JORGE DE ANGELIS, falecida em 09 de Agosto de 2.017,

(7)

não foi aberto Inventário (judicial ou extra-judicial)

, por

falta de condições financeiras de ambos os Requeridos.

Que os Requeridos desde a desocupação do imóvel

por sua falecida Genitora estão tentando vender o imóvel, porém dada a crise

financeira que assola o país, que atingiu de cheio o mercado imobiliário, até a

presente data as tentativas foram em vão.

Cumpre destacar, que os sucessores da falecida

Sra. Odete Ferreira Jorge de Angelis, ora Requeridos, são idosos,

encontram-se enfermos, Maria Silvia com 74 anos e Roberto com 70 anos, ambos

encontram-se desempregados, passando sérias dificuldades financeiras, sendo

que no momento, ambos estão vivendo de favor de parentes.

Nos termos da doutrina acerca da matéria, dispõe

que quando alguém falece, seu patrimônio, que é formado por todos os bens,

direitos e

obrigações do de cujus (falecido), passa a ser chamado de espólio.

O espólio deve ser partilhado entre todos os

herdeiros por meio do inventário, sendo representado pelo inventariante,

pessoa responsável por administrar a herança durante o procedimento de

inventário até a efetiva partilha dos bens.

(8)

Eventuais

dívidas deixadas pelo de cujus devem ser

pagas por meio de

recursos do próprio espólio, até o limite deste. Quitadas

as dívidas, o saldo restante, se existente, será partilhado entre os herdeiros.

Se a cobrança da dívida for posterior à partilha cada

herdeiro responde proporcionalmente ao quinhão que lhe cabe, até o limite da

herança recebida.

Assim, não existe herança de dívida. O herdeiro não

responde com seus próprios bens por dívidas deixadas pela pessoa falecida.

O que ocorre é o pagamento da dívida com os

recursos deixados pelo próprio falecido, e posteriormente a divisão dos bens

restantes; ou então, a cobrança proporcional ao quinhão recebido por cada um

dos herdeiros, até o limite da herança recebida.

Outrossim, também cumpre esclarecer, que das

dívidas auferidas pela idosa junto do condomínio, objeto da presente ação, os

sucessores seriam responsáveis cada qual pelo seu quinhão se tivesse havido

Inventário e respectiva partilha de bens,

fato este que não ocorreu

, nos

termos determinados pela legislação pertinente ao Direito Sucessório.

Importante frisar, Exa., que o único bem deixado

pela falecida foi o imóvel objeto da dívida, objeto dos presentes autos.

(9)

Nos termos da jurisprudência recente pertinente à

matéria determina que:

TJ-DF

-

20160110990685

DF

0035201-71.2016.8.07.0018 (TJ-DF)

Data de publicação: 20/02/2018

Ementa:

CIVIL E PROCESSUAL CIVIL.APELAÇÃO.

AÇÃO DE RESSARCIMENTO DE DANOS MATERIAIS.

FALECIMENTO DO DEVEDOR. DIRECIONAMENTO DA

PRETENSÃO EM

DESFAVOR DE HERDEIRA.

INVIABILIDADE. AUSÊNCIA DE ABERTURA DE

INVENTÁRIO

.

ILEGITIMIDADE

PASSIVA.

RESPONSABILIDADE

LIMITADA

AO

QUINHÃO.

RECURSO PROVIDO. 1. Apelação interposta contra

sentença, proferida em ação de ressarcimento de danos

materiais, que julgou procedente o pedido autoral para

condenar a filha do de cujus ao pagamento de R$

4.995,13, que teriam sido pagos indevidamente e relativa

ao período de outubro a dezembro de 2014, quantia esta

depositada na conta do de cujus Cláudio Monteiro

Brandão. 2. É o espólio, massa de bens, que responderá

pelas dívidas do falecido, enquanto não realizada a

partilha, conforme dispõem os arts. 796 do CPC e 1.997

do CC . 2.1. Após a partilha, a responsabilidade será dos

herdeiros, de acordo com suas cotas, mas sempre nos

limites das forças da herança, nos termos dos art. 1.792

do CC . 3. A herdeira não se apresenta como parte

legítima para figurar no pólo passivo do feito de

(10)

ressarcimento ao erário, decorrente de dívida do de

cujus, haja vista que ainda não recebeu bens para o

pagamento do débito, e não pode responder pela dívida

com o seu próprio patrimônio. 4. Pendente de partilha os

bens do devedor falecido, é imprescindível a abertura de

inventário

, sendo possível seu ajuizamento por iniciativa

do credor do autor da herança, nos termos do art. 616 ,

VI , do CPC . 5. Recurso provido.

Cumpre ressaltar, também, Exa., que apesar do

Autor ter sido intimado a emendar a inicial para a adequação do pólo passivo

da ação, até a presente data não apresentou detalhamento dos débitos que

pretende receber dos Requeridos, nem mesmo apresentou nos autos o

montante devido atualizado, fato este que é requisito essencial para o

ajuizamento da ação, bem como na emenda da inicial e ausente nos presentes

autos.

Assim, é a presente para requerer seja designada

audiência de tentativa de conciliação entre as partes a fim de propiciar a

possibilidade de composição amigável, bem como seja concedido os

benefícios da Justiça Gratuita aos ora Requeridos, por não terem

condições de arcarem as custas dos presentes autos, bem como é a

presente para requerer a prioridade de tramitação dos presentes autos

pelo Estatuto do Idoso.

Caso assim não entenda V. Exa., é a presente

para requerer a improcedência da presente ação com sua respectiva

extinção, visto que os Requeridos não possuem condições como parte

(11)

legítima para figurar no pólo passivo do feito, decorrente de dívida da de

cujus, haja vista que ainda não receberam bens para o pagamento do

débito, e não podem responder pela dívida com o seu próprio patrimônio.

Nestes Termos,

Pede Deferimento.

Campinas, 24 de Setembro de 2.018

MARIA LUÍSA DE ANGELIS PIRES BARBOSA

OAB/SP No. 125.158

(12)
(13)
(14)
(15)
(16)

EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA 4ª. VARA CÍVEL DA COMARCA DE

CAMPINAS – ESTADO DE SÃO PAULO.

PROCESSO No. 1008063-78.2016.8.26.0114

DESPESAS CONDOMINIAIS

MARIA SILVIA DE ANGELIS PIRES BARBOSA e

ROBERTO DE ANGELIS, já qualificados, neste ato discriminados como

Espólio de Odete Ferreira Jorge De Angelis, já qualificados, nos autos do

processo

em

epígrafe

AÇÃO DE COBRANÇA DE DESPESAS

CONDOMINIAIS movida pelo CONDOMÍNIO EDIFÍCIO GUAINUMBI, vem

respeitosamente à presença de V. Exa., em cumprimento ao r. despacho de

fls., informar e ao final requerer:

Que no despacho publicado na data de 05 de

dezembro de 2.018, V. Exa., determinou aos Réus comprovarem o pagamento

das taxas de mandato pela juntada de procurações, sob pena de

desentranhamento das mesmas.

Ocorre, Exa., que conforme já explicitado

anteriormente, os Réus, ambos são idosos, bem como NÃO POSSUEM

EMPREGO, APOSENTADORIA OU QUALQUER TIPO DE RENDA MENSAL,

sendo que atualmente ambos estão vivendo de ajuda e doações de

parentes e não possuem condições financeiras para arcarem com as

despesas processuais da presente ação.

(17)

Assim, Exa., é a presente para requerer a juntada

das Declarações de Hipossuficiência anexas, bem como requerer aos Réus os

benefícios da Justiça Gratuita, nos termos definidos no art. 98 e seguintes do

C.P.C./2015, bem como os benefícios do Estatuto do Idoso.

Nestes Termos,

Pede Deferimento.

Campinas, 28 de janeiro de 2.019

MARIA LUÍSA DE ANGELIS PIRES BARBOSA

OAB/SP No. 125.158

(18)
(19)
(20)
(21)
(22)

SENTENÇA

Processo Digital nº: 1008063-87.2016.8.26.0114

Classe - Assunto Procedimento Comum Cível - Despesas Condominiais

Requerente: Condomínio Edifício Guainumbi

Requerido: Espólio de Odete Ferreira Jorge de Angelis

Justiça Gratuita

Juiz(a) de Direito: Dr(a). Vanessa Miranda Tavares de Lima

Vistos.

Trata-se de Ação de Cobrança ajuizada por CONDOMÍNIO EDIFÍCIO

GUAINUMBI em face de ESPÓLIO DE ODETE FERREIRA JORGE DE ANGELIS, ambos

qualificados nos autos.

O autor, em síntese, alega que o réu é proprietário do seu apartamento 1; que,

assim, está obrigado a pagar o rateio das despesas de administração e manutenção das áreas

comuns; que, no entanto, o réu não paga os rateios de meses que discrimina, estando a dever, na

data do ajuizamento, R$ 14.872,54. Pede o autor a condenação do réu a lhe pagar tal dívida, com

os acréscimos legais (fls.1/3).

Foi proferida sentença de procedência a fls. 55/56, a qual foi anulada a fls. 39/41

dos autos do incidente de cumprimento de sentença, extinto, devido ao fato de o falecimento da ré

originária haver ocorrido antes daquele pronunciamento judicial.

Os sucessores da executada, que haviam se apresentado a fls. 13/20 do

cumprimento de sentença para arguir a inexistência da citação válida, foram incluídos como réus

em emenda à inicial, a fls. 61/62 dos autos principais

Os herdeiros foram citados e contestaram. Alegaram que desde o falecimento da

genitora, em 08 de agosto de 2017, têm tentado vender o imóvel, mas sem sucesso; que não

possuem condições de pagar a dívida, são idosos, encontram-se enfermos e vivendo com

dificuldades; que os herdeiros não respondem com seus bens pelas dívidas deixadas pela autora da

herança; que a responsabilidade pela dívida é limitada ao quinhão que cabe a cada herdeiro.

Bateram-se pela improcedência e requereram justiça gratuita (fls. 73/78).

(23)

Foi deferida a justiça gratuita à sucessora Maria Silvia (fls. 155/156).

Réplica a fls. 90/91.

É O RELATÓRIO.

FUNDAMENTO E DECIDO.

O pagamento do condomínio é dever dos condôminos, conforme art. 1.336, I, do

Código Civil.

Ainda não foi delineada a cota parte dos herdeiros na herança, apesar de estes

haverem comparecido em juízo para representar o espólio. A dívida de condomínio, deveras, tem

natureza propter rem, seguindo o destino do bem, de acordo com o art. 1.345, do CC-02. Os bens

que compunham o patrimônio da falecida, com a sua morte, transferiram-se automaticamente aos

herdeiros, à luz do art. 1.784, do Código Civil.

Os herdeiros não refutaram a existência da dívida, tampouco impugnaram

especificadamente o seu valor. Apenas alegaram a impossibilidade de arcar com o seu pagamento,

devido à falta de recursos. Entretanto, tal argumentação não os isenta da dívida.

Ante o exposto e por tudo o mais que dos autos consta, JULGO PROCEDENTE

a demanda, para condenar os réus ao pagamento de R$ 14.872,54 (catorze mil oitocentos e setenta

e dois reais e cinquenta e quatro centavos), acrescidos de correção monetária, segundo tabela do

TJSP, e juros de mora de 1% ao mês, tudo desde o ajuizamento.

Condeno os réus, outrossim, a pagar ao autor as contraprestações mensais

eventualmente não pagas e vencidas depois do ajuizamento, enquanto durar a obrigação, a teor do

que dispõe o art. 323 do Código de Processo Civil, com acréscimo de correção monetária e juros

de mora, nos mesmos patamares acima aludidos, a partir de cada vencimento.

Sucumbentes, os réus arcarão com custas processuais, despesas processuais e

honorários advocatícios fixados em 10% do valor atualizado da condenação, observado o art. 98, §

3º, do CPC, para a ré Maria Silvia de Angelis Pires Barbosa.

(24)

Os réus Maria Silvia de Angelis Pires Barbosa e Mario de Angelis, saliento,

responderão nos limites da força da herança.

P.I.C..

Campinas, 17 de julho de 2019.

DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE NOS TERMOS DA LEI 11.419/2006,

CONFORME IMPRESSÃO À MARGEM DIREITA

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