Métodos Quantitativos
Aplicados à Contabilidade (I)
Revisão de Matemática
Funções
• Uma função é uma relação entre um input ou conjunto de inputs e um output
• Diz-se que y, o output, é uma função f de x, o input, ou y = f(x)
• y pode ser uma função linear de x onde a relação pode ser
expressa como uma linha reta
• Alternativamente, a função pode ser não linear onde ela seria expressa graficamente como uma curva
• Se a equação é linear, temos um reta:
y = a + bx
onde y e x são variáveis e a e b são parâmetros
• a é o intercepto (ponto onde a reta encontra o eixo y)
Retas
• Exemplo: suponha que estamos modelando a relação entre a nota média de um aluno, y (em percentagem), e o número de
horas estudadas por ano, x
• Suponha que a relação pode ser escrita como uma função linear
y = 25 + 0.05x
• O intercepto, a, é 25 e a inclinação, b, é 0.05
• Isso significa que sem estudo (x=0), o aluno pode esperar obter
uma nota de 25%
Retas
• No gráfico anterior, a inclinação é positiva e cresce da esquerda para a direita
• Em outros casos, a inclinação pode ser zero ou negativa
• Numa reta, a inclinação é constante, i.e. é a mesma ao longo de toda a reta
• Em geral, podemos calcular a inclinação de uma reta pegando quaisquer 2 pontos na reta e dividindo a variação em y pela
variação em x
• (Delta) denota a variação de uma variável
• Por exemplo, sejam 2 pontos x=100, y=30 e x=1000, y=75
• Podemos escrever isso com notação de coordenadas (x,y)
como (100,30) e (1000,75)
Raízes
• O ponto onde a reta cruza o eixo x é conhecido como raiz
• A linha reta tem uma raiz (exceto uma reta horizontal como
y=4 que não tem raízes)
• Para achar a raiz de uma equação iguala-se a zero e rearranja-se algebricamente:
0 = 25 + 0.05x
Funções Quadráticas
• Uma função linear não é em geral suficientemente flexível para descrever com precisão a relação entre duas séries
• Podemos usar então uma função quadrática como y = ax2 + bx + c onde a, b, c são os parâmetros que descrevem a forma da função
• Funções quadráticas têm um parâmetro adicional em relação às funções lineares
• A função linear é um caso especial de uma função quadrática onde a=0
• c ainda representa o ponto onde a função corta o eixo y
• Quando x se torna muito grande, o termo x2 irá dominar
Raízes de funções quadráticas
• Uma equação quadrática tem 2 raízes
• As raízes podem ser distintas ou podem ser as mesmas (raízes repetidas); podem ser números reais (e.g., 1.7, -2.357, 4, etc.) ou podem ser números complexos (a+b.i, onde i=√-1)
• As raízes podem ser obtidas por fatoração da equação ou usando a fórmula (Bhaskara):
2
4
2
b
b
ac
x
a
Raízes de funções quadráticas (Cont.)
• Se b2 > 4ac, a função terá 2 diferentes raízes e cruzará o eixo x
em 2 pontos separados
• se b2 = 4ac, a função terá 2 raízes iguais e cruzará o eixo x em
apenas um ponto
• se b2 < 4ac, a função não terá raízes reais (apenas raízes
complexas), não cruzará o eixo x e a função estará sempre
Calculando as raízes de equações quadráticas -Exemplos
Determine as raízes das seguintes equações
quadráticas:
1.
y
=
x
2+
x
− 6
2.
y
= 9
x
2+ 6
x
+ 1
3.
y
=
x
2− 3
x
+ 1
Calculando as raízes de equações quadráticas -Soluções
• Resolvemos essas equações igualando-as a zero
• Pode-se usar a fórmula de Bhaskara, mas às vezes é mais rápido fatorar
• Fatoração: encontrar 2 números tais que sua soma = b e o seu produto = c
1. x2 + x − 6 = 0 pode ser fatorada como (x − 2)(x + 3) = 0 e
portanto as raízes são 2 e −3, que são os valores que igualam a
função a zero, ou seja a função cruzara o eixo x em x = 2 e x =
−3
2. 9x2 + 6x + 1 = 0 é fatorável como (3x + 1)(3x + 1) = 0 e assim
Calculando as raízes de equações quadráticas – Soluções – Cont.
3. x2 − 3x + 1 = 0 não é fatorável e a formula deve ser usada,
com a = 1, b = −3, c = 1 e as raízes são 0.38 e 2.62 com 2
casas decimais
4. x2 − 4x = 0 é fatorável como x(x − 4) = 0 e então as raízes são
0 e 4.
• Todas essas equações têm 2 raízes reais
• Mas y = 3x2 − 2x + 4, não é fatorável e tem raízes complexas
Potências de números ou de variáveis
• Um número ou variável elevado a uma potência é simplesmente uma maneira de escrever repetidas multiplicações
• Por exemplo, elevar x à potência 2 significa multiplicá-lo por
ele mesmo 2 vezes (i.e., x2 = x × x).
• Elevar à potência 3 significa multiplicá-lo por ele mesmo 3 vezes (x3 = x × x × x), e assim por diante
15
Manipulando potências
• Qualquer número ou variável elevado(a) à potência 1 é igual ao próprio número ou variável, e.g., 31 = 3, x1 = x, e assim por
diante
• Qualquer número ou variável elevado a zero é igual a 1, e.g., 50 = 1, x0 = 1, etc., exceto 00 que é não definido (i.e., não
existe)
• Se o expoente é um número negativo, significa que dividimos 1 por aquele número – por exemplo, x−3 = 1/(x3) = 1/(x×x×x )
• Para multiplicar um dado número por ele mesmo elevado a mais de uma potência, mantem-se o número e somam-se os expoentes – por exemplo, x2 × x3 = x2x3 = x2+3 = x5
Manipulando potências (Cont.)
• Pra dividir uma variável elevada a uma potência pela mesma variável elevada a outra potência, subtraímos o segundo
expoente do primeiro – por exemplo, x3 / x2 = x3−2 = x
• Para dividir uma variável elevada a uma potência por uma variável diferente elevada à mesma potência, teremos: (x/y)n = xn/yn
• A potência de um produto é igual a cada componente elevado àquela potência – por exemplo, (x×y)3 = x3×y3
• Os expoentes não têm de ser números inteiros, assim x1/2 é a
notação usada para extrair a raiz quadrada de x, também escrita
como √x
A função exponencial (e)
• As vezes a relação entre 2 variáveis é melhor descrita por uma função exponencial
• por exemplo, quando uma variável cresce (ou diminui) a uma taxa em proporção ao seu valor corrente, escreve-se y = ex
• e é o numero de Neper: 2.71828. . .
• Também é útil para capturar o aumento de valor de um
montante de dinheiro sujeito a uma taxa de juros instantânea, isto é, com capitalização contínua
• A função exponencial nunca pode ser negativa, então quando
x é negativo, y é próximo de zero mas positivo
Gráfico da função exponencial
-Aplicação da função exponencial: Capitalização Contínua
• Se uma operação financeira é realizada com base em uma taxa nominal (r), o valor futuro dessa operação será:
• onde P=principal, m=número (frequência) de capitalizações no período de referência (ano), n=número de períodos de referência (anos)
• P.ex.: investimento de $1000 com 3 anos de prazo de vencimento, 6% de taxa de juros e capitalização trimestral:
1
mnr
FV
P
m
4 3 12 0.061000 1 1000 1.015 1195.618
Aplicação da função exponencial: Capitalização Contínua
•
A frequência de capitalização pode se tornar cada vez
maior e, no limite, m
/ /
1
1 1 1 .
1
Fazendo ( / ) , então 1 . Quando ,
Pode-se demonstrar que lim
rn rn
m r m r
mn rn x x r r r
FV P P P
m m
m
r r
m r x FV P m x
x 2,7182818284590452353602874... 1
1 número de Neper
onde a taxa é substituída por taxa instantânea de juros
x
n
e x
e FV Pe
Aplicação da função exponencial: Capitalização Contínua
•
Portanto, o valor futuro de um montante onde os juros
são continuamente capitalizados é
onde
e
= constante exponencial (número de Neper) =
2,71828...,
n
= número de períodos de referência (em
anos),
=taxa instantânea de juros.
n
Aplicação da função exponencial: Capitalização Contínua
•
Convertendo uma taxa de capitalização discreta em
uma taxa instantânea equivalente e vice-versa:
1 na capitalização discreta
na capitalização contínua
1
1 1
ou ln 1
mn n mn n m m r FV P m FV Pe FV FV r P Pe m r
e r m e
Aplicação da função exponencial: Capitalização Contínua
• Exemplo 1: a taxa instantânea equivalente a uma taxa nominal de 6% a.a., capitalizada trimestralmente é:
• Exemplo 2: A taxa nominal discreta com capitalização trimestral equivalente a uma taxa instantânea de 12,5% ao ano é:
0.06
4ln 1 4 0.014889 0.059554 5.955% 4
0,125 4
1 4 1 12,7%
m
r m e e
Logaritmos
• Logaritmos foram criados para simplificar cálculos
complicados, pois os expoentes podem ser somados ou subtraídos, o que é mais fácil do que multiplicar ou dividir
• Há pelo menos 3 razões pelas quais as transformações logarítmicas podem ser úteis:
1. Usar logaritmos ajuda em geral a redimensionar os dados de modo que a sua variância fique mais constante, o que resolve um problema estatístico chamado heteroscedasticidade.
2. transformações logarítmicas podem tornar uma distribuição positivamente assimétrica a ficar mais próxima da distribuição normal
Logaritmos
• Considere a relação 23 = 8
• Usando logs, temos log28 = 3, ou ‘o log na base 2 de 8 é 3’
• Então, podemos dizer que um logaritmo é definido pela
potência na qual a base deve ser elevada para obter um dado número
• Em geral, se ab = c, então logac = b
• Se plotarmos a função log , y = log(x), ela irá cruzar o eixo x
em um ponto - vide próximo slide
• Pode-se observar que quando x aumenta, y aumenta numa taxa
menor, o que é o oposto de uma função exponencial onde y
Gráfico de uma função logarítmica
-Logaritmos
• Logaritmos naturais, também conhecidos como logs na base e,
são mais comumente usados e mais úteis matematicamente do que logs em qualquer outra base
• Um log na base e é conhecido como logaritmo natural ou
neperiano, denominado por ln(y) ou log(y)
• Aplicar um logaritmo natural é o inverso de aplicar um
exponencial, assim, às vezes a função exponencial é chamada de antilog
• O log de um número menor que 1 será negativo, e.g. ln(0.5) ≈
−0.69
Regras dos Logs
Sejam as variáveis
x
e
y.
Então:
•
ln (
x y
) = ln (
x
) + ln (
y
)
•
ln (
x
/
y
) = ln (
x
) −
ln (
y
)
•
ln (
y
c) =
c
ln (
y
)
•
ln (1) = 0
Exemplo de aplicação de logs: retorno de
uma ação na capitalização contínua
•
Seja o fluxo de caixa do investimento em uma ação por um período:
•
Na capitalização discreta, P
0= P
1/(1+R
1)
R
1= (P
1–
P
0)/P
0ou
generalizando R
t= (P
t-P
t-1)/P
t-1•
Na capitalização contínua, P
0= P
1/e
R1
e
R1= P
1
/P
0
R
1ln(e)=ln(P
1/P
0)
genericamente: R
t= ln(P
t/P
t-1) = ln(P
t)-ln(P
t-1)
P0
P1
Notação Sigma
• Se queremos somar vários números (ou observações de variáveis), o operador sigma ou somatório pode ser muito útil
• Σ significa ‘some todos os seguintes elementos. Por exemplo, Σ(1 + 2 + 3)
= 6
• No contexto da soma das observações de uma variável, é necessário colocar
‘limites’ ao somatório
• Por exemplo, podemos escrever
onde o subscrito i é um índice, 1 é o limite inferior e 4 é o limite superior da soma
Propriedades do Operador Sigma
•
•
•
Notação
• Similar ao uso do sigma para somas, o operador pi (Π) ou produtório é
usado para denotar multiplicações repetidas.
• Por exemplo
significa ‘multiplique todos os xi para cada valor de i entre os limites
inferior e superior’
Cálculo Diferencial
• O efeito da taxa de variação de uma variável sobre a taxa de variação de outra é medido por uma derivada
• Se a relação entre 2 variáveis pode ser representada por uma curva, o gradiente da curva será essa taxa de variação
• Considere uma variável y que é a função f de outra variável x, i.e. y = f (x): a derivada de y em relação a x é escrita como
ou ainda f ′(x).
• Essa expressão mede a taxa instantânea de variação de y em relação a x, ou seja, o impacto de uma variação infinitesimal em x
Diferenciação: princípios básicos
1. A derivada de uma constante é zero – e.g. se y = 10, dy/dx = 0
porque y = 10 é uma reta horizontal em um gráfico de y
versus x, e assim o gradiente desta função é zero
2. A derivada de uma função linear é a sua inclinação e.g. se y = 3x + 2, dy/dx = 3
• Funções não lineares têm diferentes gradientes em cada ponto ao longo da curva
• Na verdade, o gradiente em cada ponto é igual ao gradiente da tangente naquele ponto
A derivada de uma função potência ou de uma soma
• A derivada de uma função potência n de x, i.e. y = cxn é dada
por dy/dx = cnxn−1
• Por exemplo:
• se y = 4x3, dy/dx = (4 × 3)x2 = 12x2
• se y = 3/x = 3x−1, dy/dx= (3 × −1)x−2 = −3x−2 = −3/x2
• A derivada de uma soma é igual à soma das derivadas das partes individuais, e.g., se y = f (x) + g (x), dy/dx = f ′(x) + g′(x)
• A derivada de uma diferença é igual à diferença das
Derivadas de Logs e Exponenciais
•
A derivada do log de
x
é 1/
x
, i.e.
d
(log(
x
))/
dx
= 1/
x
•
A derivada do log de uma função de
x
é a derivada
da função divida pela função, i.e.
d
(log(
f
(
x
)))/
dx
=
f
′(
x
)/
f
(
x
)
E.g., a derivada do log(
x
3+ 2
x
− 1) é (3
x
2+ 2)/(
x
3+
2
x
− 1)
•
A derivada de
e
xé
e
x.
•
A derivada de
e
f (x)é
f
′(
x
)
e
f (x)Derivadas de ordens superiores
• É possível diferenciar uma função mais de uma vez para calcular as derivadas de 2ª ordem, 3ª ordem, . . ., n-ésima ordem
• A notação para a derivada de 2ª ordem, que é geralmente chamada de derivada segunda, é
• Para calcular a derivada 2ª, diferencie a função em relação a x e a seguir diferencie novamente
Derivadas de ordens superiores (Cont.)
• A derivada 2ª é:
• A derivada 2ª pode ser interpretada como o gradiente do gradiente de uma função – i.e., a taxa de variação do
gradiente
• Como saber se um determinado ponto de inflexão é um máximo ou um mínimo?
• A resposta é examinar a derivada 2ª
Máximos e Mínimos de funções
• Considere a função quadrática y = 5x2 + 3x − 6
• Uma vez que o termo quadrático da equação tem sinal positivo, a função terá um formato de ∪ ao invés de ∩, e assim ela terá um mínimo em vez de um máximo:
dy/dx = 10x + 3, d2y/dx2 = 10
• Uma vez que a derivada 2ª é positiva, a função tem um mínimo
• Para achar onde esse mínimo está localizado, calcule a derivada 1ª, iguale a zero e resolva para x
• Fazendo 10x + 3 = 0, temos x = −3/10 = −0.3. Se x = −0.3, y é
encontrado substituindo-se x por −0.3 em y = 5x2 + 3x − 6 = 5 × (−0.3)2 +
(3 × −0.3) − 6 = −6.45.
Diferenciação Parcial
• Quando y é função de mais de uma variável, e.g. y = f (x1, x2,
. . . , xn), pode ser interessante determinar o efeito que
variações em cada uma das variáveis x individual teriam
sobre y
• A diferenciação de y em relação a apenas uma das variáveis,
mantendo as demais constantes, é diferenciação parcial
• A derivada parcial de y em relação à variável x1 é usualmente
denotada como ∂y/∂x1 ( = “del”, “parcial”, “d ronde”)
• Todas as regras de diferenciação explicadas anteriormente ainda se aplicam e haverá uma derivada parcial (de 1ª
Como diferenciar parcialmente
• Calculam-se essas derivadas parciais uma de cada vez, tratando todas as demais variáveis como se fosse constantes
• Por exemplo, seja y = 3x13 + 4x1 − 2x24 + 2x22, a derivada
parcial de y em relação a x1 será ∂y/∂x1 = 9x12 + 4, enquanto a
derivada parcial de y em relação a x2 será ∂y/∂x2 = −8x23 + 4x2
• Exemplo de aplicação: O estimador de mínimos quadrados (OLS) tem fórmulas para os valores dos parâmetros que
minimizam a soma dos quadrados dos resíduos, denotada por L
• O mínimo de L é encontrado pela diferenciação parcial desta
função e igualando a derivada parcial a zero
• Portanto, a diferenciação parcial tem um papel crucial na
Exemplo de aplicação: teoria do portfólio
–
carteira de mínima variância
Exemplo de aplicação: teoria do portfólio
–
carteira de mínima variância c/2 ativos
.
2 2 2 2 2
2 2 2 2 2
Variância da carteira: 2 cov
Composição da carteira com 2 ativos (A e B): 1 1 Substituição de X por (1-X ) na equação da variância:
(1 ) 2 (1 ) cov
A
A
p A B B A B AB
A B B A
B A
p A A B A A
X X X X
X X X X
X X X X
2 2 2 2
2
2 2
2 2 2
2 2 2
(1 2 ) 2 (1 ) cov Minimização - derivada primeira igual a zero:
2 ( 2 2 ) (2 4 ) cov 0
2 ( ) 2 2cov 4 cov 0 2[( ) 2cov ] 2 2cov 0
So
A A
AB A A B A A AB
p
A A A B A AB
A
A A B B AB A AB
A B AB A B AB
X X X X X
X X X
X X X X 2 2 2 2 2 cov
lução: participação do ativo A na carteira ( ) 2cov
1 participação do ativo B na carteira
Condição de 2 ordem para a solução ser um mínimo derivada 2 maior que zero:
B AB A
A B AB
B A a a p X X X
2 2 2 2
2 ( ) 2cov 0 cov
( ) A B AB AB A B A
Carteira de mínima variância: exemplo numérico (Ross et al. Finanças Corporativas, Cap. 10).
Carteira de mínima variância: solução
a) Var(Rc) = (Xa*0,1)^2+2*0,001*XaXb+(Xb*0,2)^2 = substituindo Xb por 1-Xa
(Xa*0,1)^2+2*0,001*Xa(1-Xa)+((1-Xa)*0,2)^2 = Isso resulta em:
0,048Xa^2-0,078Xa+0,04
Essa é a equação da variância em função de Xa. Para minimizar, deriva-se e iguala-se a zero: d(Var)/dXa=2*0,048Xa-0,078=0
solução: Xa = 0,8125 Xb=1-Xa=0,1875 Retorno esperado:
E(Rc)=0,8125*0,05+0,1875*0,1 = 5,9375%
b) Var(Rc) = (Xa*0,1)^2-2*0,02*XaXb+(Xb*0,2)^2 = (0,1Xa-0,2Xb)^2=0 Xa=2/3 substituindo Xb por 1-Xa e simplificando:
Var=0,09Xa^2-0,12Xa+0,04 Derivando e igualando a zero:
2*0,09Xa-0,12=0 Xa=2/3 Xb=1/3