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INSTITUTO SUPERI OR DE ECONOMIA E GESTAO

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...

(?

VOL. XV , N. 0 2, JAN.-MAR. , 1995

DIRECTOR: NUNO VALERIO

CONSELHO EDITORIAL: M. PATINHA ANTAO; JOSE LU[S CARDOSO;

MANUEL FARTO; M. AVELINO DE JESUS; J. PE DRO PONTES; VfTOR SANTOS

ARTIGOS

MARIA PAULA FONTOURA

0 EFEITO DO IDE NA COMPOSl<;AO DAS EXPORTA<;OES DA INDUSTRIA TRANSFORMADORA PORTUGUESA

ALEXANDRE MANUEL DA SILVA DINIS POETA

PROCESSO DE DECISAO E PLANEAMENTO AGRICOLA. A PRO-GRAMAQAO COMPROMISSO APLICADA A EXPLORAQOES DE MONTAN HA

MARIA TERESA MEDEIROS GARCIA EFICIENCIA DO MERCADO DE CAPITAIS

ANTONO MENDES FERRAZ

A NAO NEUTRALIDADE DA MOEDA E EFICACIA RELATIVA DA POLiTICA MONETARIA NA ESTABILIZAQAO MACROECONOMICA: ESTUDO DE UM CASO

SUSANA SANTOS

0 QUE E E COMO SE CONSTROI UMA MATRIZ DE CONTABI ·

(2)

Santos, Susana - What is and how do we

(3)

0 QUE

E

E COMO SE

CONSTROI UMA MATRIZ

DE CONTABILIDADE SOCIAL.

APLICA<;AO

A PORTUGAL

EM 1990

(*)

Susana Santos

(**)

1 - O que

e

uma matriz de contabilidade social

Vulgarmente designada por SAM (Social Accounting Matrix), a matriz de contabilidade social

e

um importante instrumento de trabalho no planeamento a nfvel macroecon6mico.

A. estrutura SAM pode, por um lado, dar uma «fotografia» do sistema econ6mico, ao descrever as rela96es funcionais e institucionais que nele ocor-rem. e, por outro, servir de base para a criac;ao de um modelo capaz de ana-lisar o funcionamento desse mesmo sistema e simular os efeitos das interven-96es de polftica tendentes a altera-lo.

· Temos, para os varios agentes econ6micos, um conjunto de contas em que as entradas ou receitas e as saf das ou despesas se equilibram sendo, por convenc;ao, as pri.meiras representadas pelas linhas e as segundas pelas colu-nas da SAM. Esta.mos, portanto, perante uma matriz quadrada com totais em linha e em coluna sempre iguais, ou seja, em que todo o fluxo tern que ir de um agente para outro, nao havendo assim lugar para discrepancias estatf sti-cas. Pyatt, que tern dedicado parte substancial do seu trabalho

a

SAM, consi-dera-a como «Um meio simples e eficiente de representar a lei fundamental em economia, segundo a qual para toda a receita existe uma despesa correspon-dente» (Pyatt, 1988).

A SAM vai dar-nos, por conseguinte, as fontes de rendimento e despesa dos varios agentes econ6micos (Kennes & Van Veen, 1983; Robinson, 1986), ao representar dois tipos de transac96es:

As que reflectem fluxos ffsicos, na sua contrapartida em valor, atra-ves dos mercados, com pagamentos movimentando-se numa direcc;ao (da conta coluna para a conta linha) e mercadorias mo-vimentando-se na direcc;ao oposta;

Aquelas que representam fluxos nominais sem contrapartida real, desde que nao envolvam transac96es atraves dos mercados de produtos e de factores, ou seja, fluxos financeiros.

(*) Agradego ao Prof. Joao Ferreira do Amaral a leitura crftica do artigo.

Este artigo resulta da experiencia adquirida pela autora ao longo do trabalho que tern vindo a desenvolver na sua dissertac;:ao de doutoramento. Eventuais erros sao da responsabilidade exclusiva da autora.

(4)

A abordagem SAM pode ser usada para tratar problema~ em qualquer campo da economia, podendo esse uso ser feito, por ·um lado, como estrutura para um conjunto de dados consistente e, por outro, como representa9ao da teoria no que se refere ao valor transaccionado. Temos assim duas linhas pa-ralelas de desenvolvimento: o «desenvolvimento do lado dos dados», em que a estrutura SAM

e

utilizada para organizar dados e resolver discrepancias nos numeros; e o «desenvolvimento do lado conceptual», que tern a ver com a formula9ao de um modelo de comportamento para cada celula da SAM, dizen-do-se neste caso que a SAM esta na forma TV (Transactions Value).

A estrutura SAM esta definida quando os processes de desenvolvimento do lado dos dados e conceptual sao dados por terminados. Teremos entao a SAM em duas vers6es: uma representando o conjunto de dados que regis-tam o valor para cada tipo de transac9ao e outra representando o comporta-mento na forma TV, para o mesmo perrodo base. Muitos autores cingem-se

a

primeira.

Podemos, pois, dizer, seguindo ainda o pensamento de Pyatt (1988), que a mesma SAM pode ser usada para a descriyao empfrica e te6rica de uma economia. A primeira passa pela sua utiliza9ao coma estrutura de dados, sen-do necessaria a defini9ao de uma estimativa numerica sen-do valor de transac9ao correspondente a cada celula. A segunda passa pela sua utiliza9ao como es-trutura te6rica, sendo necessario o preenchimento de cada uma das celulas com express6es algebricas representativas da transac9ao correspondente.

Ainda nao existem conceitos nem regras standard para a constrrn;:ao de uma SAM. 0 presente artigo pretende dar uma orienta9ao para tal. Ficar.emos, no entanto, pelo desenvolvimento do lado dos dados utilizando, para ilustra9ao da nossa descri9ao, uma aplicayao

a

economia portuguesa, para o ano de 1990.

2 - Como se constr6i uma matriz de contabilidade social

2.1 - Defini~ao de objectivos

O ponto de partida para a constru9ao de uma SAM devera ser a defini9ao dos objectives do estudo que pretendemos fazer, utilizando-a com instrumento de trabalho. Tais objectives poderao passar, para um determinado perfodo base, pelo conhecimento de, entre outros, aspectos relacionados com a distribui9ao do rendimento, a importancia relativa de um determinado sector de ~ctividade

ao nfvel do subsistema econ6mico e social e sua inter-rela9ao com a economia global, bem como pela analise do impacte de medidas de polftica.

2.2 - Levantamento da informa~ao estatistica e defini~ao da classifica~ao a adoptar

Definidos os objectives do estudo que nos propomos realizar ha que fa-zer o levantamento, tao exaustivo quanta possfvel, de toda a informa9ao es-tatlstica disponfvel, com potencialidades para satisfazer as noss&s necessida-des.

200

(5)

Nesta fase , devera estar presente a preocupa9ao de conhecer as fontes de informa9ao, bem como as metodologias subjacentes a todos os valores a que tivermos acesso. S6 assim poderemos adquirir uma visao crftica dos valo-res e seleccionar os mais adequados/credfveis para o nosso trabalho.

0 nfvel de detalhe da SAM podera, em princf pio, ser fixado por n6s, de acordo com os objectivos definidos, embora, na pratica os dados e os meios disponfveis para o seu tratamento imponham limitact6es.

E,

no entanto, funda-mental, para o sucesso de quatquer anatise, a defini9ao de uma ctassificactao adequada e a caracteriza9ao dos subsectores de produ9ao e institucionais.

A grande ~antagem da SAM

e

a de que em quatquer ocasiao

e

possfvel seleccionar as partes que interessam ·mediante diferentes nfveis de agrega9ao (King, 1981).

Como ponto de partida para a defini9ao da classificac;:ao a adoptar, pode-mos estabelecer a distin9ao entre economia nacional e resto do mundo.

A conta resto do mundo, que representa todos os fluxos verificados entre a economia nacional e o exterior, nao seria necessaria se a economia estives-se completamente fechada, o que nao passa de uma situa9ao te6rica. Trata-estives-se de uma conta que pode ser desagregada da mesma forma que a economia nacional. No entanto, de uma maneira geral, os objectivos de estudo e a infor-ma9ao estatistica disponf vet levam a considera-la completamente agregada.

A desagrega9ao da economia nacional pode fazer-se de muitas maneiras. No entanto, ha contas/grupos de contas que sao normatmente considerados.

E

o caso da «Produyao» e das «lnstituict6es» (1). Tendo sempre a preocupa9ao de adoptar uma classificactao mutuamente exclusiva e de certa forma ~xaustiva

as varias opc;:oes passam por aspectos relacionados com a inclusao ou nao de contas de factores de produ9ao; a distinyao entre contas de actividade de pro-du9ao e produtos; a separac;:ao de produtos fabricados intemamente ou. impor-tados; a inctusao de contas necessidades; a valorizactao das mercadorias ven-didas; a inclusao de contas de fluxos de fundos, etc.

Vejamos uma aplicactao a Portugal em 1990, tendo como fonte de infor-mac;:ao base as Contas Nacionais, elaboradas pelo Institute Nacional de Esta-tfstica (INE)

(2).

Estabelecida a distinc;:ao entre economia nacional e resto do mundo, come9amos par considerar, a nivel da economia nacional, dentro da «Produc;:ao», os factores de productao, as actividades e os produtos e, dentro das «lnstitui96es» as contas corrente, capital e financeira.

Esquematicamente temos:

( 1) Embora, de acordo com a nomenclatura das contas nacionais, qu~ iremos adoptar, o

resto do mundo tambem seja uma instituicao,

e

sempre considerado

a

parte.

(2) Para desagregacao de alguns valores das contas nacionais, utilizamos tambem outras

(6)

~

N

QUADRO N.o 1

SAM baslca

Empresas (despesas)

Recursos Factores

(receitas)

Factares ... 1

Produ9ao ... Actividades ... 2

Produtos ... 3

Canta Corrente ... 4

lnstitul96es ... Canta Capital .... : ...... 5

Canta Financeira ... 6

Resto do Mundo ... 7

Erros e Omlssoes ... 8 Total ...

sendo:

[1] Valor acrescentado (VAB ao custo de factores); [2] Rendimento de factores proveniente do estrangeiro; [3] Rendimento agregado dos factores;

(4) Produ9ao;

[5] Valor d?t produ9ao; [6] Consumos intermedlos;

(7) Consumo final (sobre territ6rio econ6mico das unidades resldentes); [8] Forma9ao bruta de capital (forma9Ao bruta de capital fixo +

va-rla9ao de exist~ncias) ;

(9) Exporta9oes (incluem consumo final sabre o territ6rio econ6mi-co das famllias nao residentes);

(10) Procura agregada; ·

(11) Produto naclonal;

[12) Impastos sobre as actividades (impostos llgados

a

produ9ao); [13] Impastos s6bre os produtos (IVA e Impastos sobre as

lmporta-9oes, que constituem recurso das administra-;oes publicas); [14) Transferencias correntes (deotro da eoonomia nacional; incluem

tambem subsfdios de explorayAo e opera90es de seguros de aci-dentes);

1

(11]

(23]

(3]

Pr odu~lo lns titul ~Oe s

Resto Erros

do e

Total

Activldades Produtos Conta Conta Con ta Mundo OmlssOes

Corrente Capital Flnanoeira

2 3 4 5 6 7 . 8

(1] [2] [3]

(4] [5]

(6) [7] [8] [9] [10]

(12) (13] (14) [15) (16]

(17] (18] [19] (20] (21 J

(22]

(24] (26] (27] (31]

[25]

(28] [29] (16) [30]

(15] TransferAncias correntes do estrangeiro (incluem tambem ope-ra9oes de seguros de acidentes);

(16] Rendimento agragado; [17] Poupan9a lntema;

(18] TransferAncias de capital (dentro da economla nacional); [19] TransferAncias de capital do estrangelro;

[20) Necessldade de financiamento das institul90es nacionais; [21) Fundos de investimento;

(22] Opera9oes financeiras;

(23) Rendimento de factores pago ao estrangelro;

(24] lmporta90es (incluem tambem: impastos sobre os produtos, que constltuem recurso das lnstltul9oes comunitarlas europelas); (25] Margens comerCials;

(26) Transfer~nclas correntes para o estrangelro (lncluem tambem opera96es de seguros de acldentes e consumo final fora do territ6rio das famflias residentes);

[27] Transfer~ncias de capital para o estrangeiro; (28] Custos totals;

[29) Oferta agregada; [30] lnvestimento agregado; [31] Ajustamento.

(7)

A linha e a coluna «Total» nao estao numerada.s porque na0 fazem parte da SAM, servem apenas para caracterizar os somat6rios das contas.

Vejamos a «articulayao» que se pode estabelecer entre as varias contas. T emos transac95es dentro da economia nacional e entre esta e o resto do mundo. Desta forma, as actividades de produ9ao compram inputs e os ser-vic;os dos factbres de produc;ao para produzirem produtos, gerando, nesse pro-cesso, o valor acrescentado. As (micas receitas das actividades sao provenien-tes das vendas da sua prodw;ao no mercado de produtos, as quais sao gastas em consumes intermedios, no pagamento de servic;os aos factores de produ-9ao e no pagamento de impostos as administrac;oes publicas. Temos portanto o valor da produc;ao a equilibrar-se com os custos totais da economia.

Por seu lado, os factores de produc;ao vao vender servic;o as actividades de produ9ao (nacionais e estrangeiras) recebendo um rendimento por isso. Uma vez que os servi9os dos factores sao fomecidos pelas instituic;oes (nacionais e estrangeiras), o seu pagamento tanto e feito ao estrangeiro como as institui-95es nacionais.

As outras fontes de rendimento das institui95es nacionais sao os impastos e as transferencias correntes, conforme se pode ver pela sua conta corrente, a qual tambem nos mostra como esse rendimento e gasto em consumo final e transferencias correntes ( dentro da economia nacional ou para o resto do mun-do) OU e poupado.

Atraves das contas relativas aos produtos, temos a oferta e a procura dos mesmos. Como fontes da procura, temos os consumos intermedios, o consume final, a formac;ao bruta de capital (forma9ao bruta de capital fixo mais varia9ao de existencias) e as exporta9oes. Do lado da oferta, temos a produc;ao e as importac;5es, as quais se juntam os impostos sobre os produtos e as margens comerciais. As contas produtos, podem pois ser vistas como as contas daqueles que exercem actividades de processamento e intermediaries, ou· seja, que adqui-rem ou importam os produtos, organizam o processamento, adicionam a margem correspondente ao preyo, pagam impastos indirectos ao Estado, vendem os pro-dutos aos produtores, famflias, estado e exterior (CWFD, 1980).

A conta capital, ou de acumulac;ao de capital, vai-nos mostrar, por um lado, os investimentos feitos, atraves da formac;ao bruta de capital e transferencias de capital, dentro da economia e para o estrangeiro e, por outro, os fundos disponfveis para tar, resultantes das poupanc;as e das transferencias de capital, bem como de um saldo correspondente a necessidade de financiamento (seria capacidade se tivesse sinal contrario).

Por ultimo a conta financeira, ou de fluxes de fundos, reflecte ·as activida-des financeiras sobre a conta capital (King, 1981), mostrando como

que as poupanc;as sao canalizadas atraves dos intermediaries financeiros e usadas para acumulac;ao de capital.

A

margem de todas as contas referidas, temos ainda uma· conta de «erros e omiss5es» , introduzida pela necessidade de considerar os saldos de opera-96es financeiras e de capital, por um lado, e as margens comerciais, por outro.

(8)

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ESQUEMA N.2 1

ECONOMIA NACIONAL

---,

Remunera9oes dos servi9os dos factores (Valor acrescentado)

Factores de produyao

Remun. dos servi9os dos factores

Produto Nacional

Rendimento Transferencias de factores correntes

onsumos intennedios

Consume final

Con ta Capital

Transferencias de capital

Fonnayao bruta de capital

Con ta Financeira

Opera90es . flnanceiras

t 4 - - - - --

lmporta9oes

...._

_____

_,

Ou, de uma forma mais condensada (nao considerando os impastos indi-rectos e as transferencias verificadas entre as varias contas das institui96es), o esquema n.2 1 pode-se· apresentar como se segue: ·

Remunera9ao dos servic;os

Factores

ESQUEMA N.2 2

Actividades

Consumos intennedios

Produc;ao

Produtos

Produto Procura

· ~

1

---·~~1

__

1_n_sti_·t_ui_c;oe_- _s _ _

_:---'I

(9)

r

J

i

!

Podemos pois concluir que a SAM e a representa9ao numerica do ciclo produyao - rendimento - despesa. Ela mostra como

e

que: o valor acrescen-tado resulta dos factores de produ9ao e seus possuidores institucionais; os rendimentos, corrigidos de transferencias correntes lfquidas, sao gastos; as despesas erl') produtos conduzem

a

produ9ao e ao valor acrescentado (Keuning

&

Ruijter, 1988}. Tai como S. Robinson ja o diiia em 1986, a SAM fomece

uma conta completa do fluxo circular em economia (Robinson, 1986).

2.3 - Preenchimento das celulas da SAM e possiveis desagrega9oes

2.3.1 - Economia nacional

2.3.1.1 - Produ9ao

A conta factores pode ser desagregada da forma classica - terra, traba-lho e capital - , no entanto a informa9ao estatf stica para o seu preenchimento e insuficiente e pouco credfvel pelo que optamos, pelo menos por agora, por o nao fazer.

De uma maneira geral, e identica a desagrega9ao das contas actividades e produtos. Admitamos que tfnhamos interesse em, dentro da economia global, enfatizar as actividades e os produtos agroindustriais. Nesse caso, poderiamos fazer a desagrega9ao das actividades e produtos em: agricultura, silvicultura, actividades/produtos relacionada(o)s com a agricultura, actividades/produtos relacionada(o)s com a silvicultura e outra(o)s. No quadro n.2 2 temos a

(10)

I\)

~

SAM para Portugal em 1990-Transac96es dentro das contas ccProdu9ao» QUADRO N.9 2

~

ActMdades

Facto-res Agriculture Silvicultura Actlvldades Actlvidades

s

relac.c/agr. relac.c/silv.

Factores ... 0 422275 109897 452 123 225 679

Agricullura ... 0 0 0 0 0

Silvlcullura ... 0 0 0 0 0

Actividades ... Activldades relac. c/agr. ... 0 0 0 0 0

Actlvldades relac. c/silv ... 0 0 0 0 0

Outras ... 0 0 0 0 0

Total ... 0 0 0 0 0

Agricullura ... 0 115968 0 565 359 0

Silvlcullura ... 0 0 481 1 401 129 455

Produtos ... Actlvidades rela. c/agr ... 0 274 443 1 111 239 432 0

Aclividades re lac. c/silv ... 0 7 530 218 29265 141 800

Outros ... ; ... 0 92 710 6691 255 630 135320

Total ... 0 490 651 8 501 1 091 087 406575

Fontes:

lnstituto Nacional de Estatlstica, Contas Nsclonsis e Estatisticss lndustria1s.

Mlnlslerlo da Agricullura, lnslituto de Estrutura Agrarlas e Desenvolvimento Rural.

Outras Total Agricultura Silvicullura

6961413 8171 387 0 0

0 0 897 566 0

0 0 0 117 357

0 0 0 0

0 0 0 0

0 0 4 713 4 931

0 0 902279 122 288

182072 863399 0 0

15 292 146629 0 0

222 236 737 222 0 0

282 784 461 597 0 0

7 259996 7 750347 0 0

7 962 380 9959194 0 0

(Unidade: milhares de cootos)

Produtos

Actlvldades Actividades Outros Total

relac.c/agr. relac.c/silv.

0 0 0 0

20592 0 468 918 626

0 0 1 877 119 234

1 561 693 0 4 858 1 566 551

0 62727 8 716 635 943

2 907 1 056 15 591 543 15 605 231

1585192 628283 15 607 543 18 845 585

0 0 0 0

0 0 0 0

0 0 0 0

0 0 0 0

0 0 0 0

(11)

2.3.1 .2 - lnstituigoes

A desagrega9ao das institui96es nas contas corrente, capital e financeira

e

normalmente a mesma, embora por vezes possam aparecer contas totalmen-te agregadas - . situa9ao que

e

frequente no caso da conta financeira. .

Sendo a· nossa fonte de informa9ao de base as Contas Nacionais, a de-sagrega9ao que adoptamos para as institui96es obedeceu

a

sua nomenclatura; alias nao tlnhamos outras op96es ja que

e

escassa a informa9ao estatfstica por sector institucional.

Consideramos assim os seguintes sectores institucionais; famflias, socie-dades e quase sociesocie-dades nao financeiras {designamo-lo apenas por socieda-des), administra96es publicas, institui96es financeiras e os outras. 0 quadro n.2 3, mostra-nos o exemplo de Portugal em 1990, em que temos quantificadas

(12)

Empregos

.

Recursos

Fammas ... Sociedades ... Conta Cor- Administrac;Oes publicas rente .... lnstituic;6es financeiras ..

Outras ...

Total ...

Fammas ... Sociedades ... Conta Ca- Administrac;Oes publicas pital ... lnsti1uic;6es financeiras ..

Outras ...

Total ...

Farnmas ...

Sociedades ... CcntaFran- Administrac;6es publicas ceira .... lnstitui9(5es financeiras ..

Outras ...

Total ...

Fam mas Sociedades

0 56391

0 4969

923682 220623

0 126

81140 48381 1004822 330490

1264274 0

0 1 022328

QUAD RO

SAM para Portugal em 1990

-Conta Corrente

Administra9. lnstitui·

90es Outras Total Familias

ptiblicas

financeiras

1 084546 36391 117 552 1294880 0

117113 1553 53328 176 963 0 207208 27572 15044 1 394129 0

285 2218 968 3597 0

95805 1354 . 914 227594 0

1504957 69088 187 806 3 097163 0

0 0 0 1264274 0

0 0 0 1 02328 0

0 0 (157 383) 0 0 (157383) 16563

0 0 0 392067 0 392067 0

0 0 0 0 39490 39490 0

1264274 1 022328 (157383) 392 067 39490 256ons 16563

0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0

Fonte: lnstituto Nacional de Estatistica, Contas Nacionais.

(13)

I '

~

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I •

N.0 3

Transac~oes dentro das contas (< lnst i tui~oes »

Conta Capital

.

lnstitui-Socie- Administra9. 9oes

Outras Total Familias

dad es ptiblicas financ:ej..

ras

0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0

0 24 234 589 0 24934 0

0 141 450 6942 0 148 392 0

1 132 79368 571 321 97955 0

1 444 2465 14 0 3923 0

0 17 103 0 0 17 103 0

2576 264 731 8 116 321 292307 0

0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 97437

0 0 0 0 0 532838

0 0 0 0 0 906570

0 0 0 0 0 90841

0 0 0 0 0 1627 686

(Unidade: milhares de contos}

Conta Financeira

Sociedades AdminiS1ra9 lnS1itui90es ptiblicas Outras Total

financeiras

0 0 0 0 0

0 0 0 0 0

0 0 0 0 0

0 0 0 0 0

0 0 0 0 0

0 0 0 0 0

0 0 0 0 0

0 0 0 0 0

0 0 0 0 0

0 0 0 0 0

0 0 0 0 0

0 0 0 0 0

91 705 3325 (525 007) 7559 (422418)

1 006692 270 961 1 150 816 81 711 2607617

(29 570) (24 938) 589307 32284 1 099921

(101 477) 220360 184241 27128 1236822

10,402 1 943 22485 (181) 125 490

(14)

Tambem aqui poderfamos ter uma maior desagregac;ao dos sectores institucionais, nomeadamente:

Familias por classes de rendimento, ou ligadas a determinadas acti-vidades, por exemplo agro-industria;

As sociedades publicas e privadas, ou ligadas a determinadas activi-dades, por exemplo agro-industria;

As administra96es publicas em administrac;ao ·central, administrac;ao regional e local e seguranc;a social;

As institui96es financeiras em banco central, outras instituic;oes nao monetarias, outras institui96es financeiras monetarias;

As outras institui96es, em empresas de seguros e administra96es privadas.

Estamos apenas a falar em termos te6ricos, porque na pratica nao existe informac;ao estatfstica para «alimentar» uma SAM com esta ·desagregac;ao, nem tao pouco para fundamentar minimamente qualquer estima9ao que se queira fazer.

2.3.1.3...,. Produ9ao e lnstitui96es

Tratadas as contas «Produc;ao» e «lnstituic;oes» e possfveis desagrega-<;5es, dentro de cada uma delas, para completarmos · as transac96es dentro da Economia Nacional, falta-nos tratar as rela96es entre aquelas contas,. de que sao ilustrativos, os quadros n. os 4A e 48. No primeiro, temos quantificadas as submatrizes: produto nacional, impastos sobre as actividades e im·postos sobre os produtos. No segundo quadro, temos as submatrizes: consume final · e for-mac;ao bruta de capital.

(15)

N

~

...i.

QUADRO N.2 4A

SAM para Portugal em 1990 - Transac9oes dentro das contas «Produ9ao» e «lnstitui9oes» - Aeceitas das cclnstltui9oes»

~

Factores

Agricultura s

Famllias ... 6 383 946 0

Sociedades ... 1 140 635 0

Cont a Corrente ... Admlnistra9oes publlcas .... 93056 5 700

lnstitul9oes financeiras ... 457 558 0

Outras ... 67 565 0

Total ... 8 142 760 5700

-Familias ... 0 0

Sociedades ... 0 0

Con ta Capital ... Admi nistra9oes publlcas .... 0 0

lnstitui9oes financeiras ... 0 0

Outras ... 0 0

Total ... 0 0

Famllias ... 0 0

Socledades ... : ... 0 0

Conta Financeira Adminlstra9oes publlcas .... 0 0

lnstitui9oes financeiras ... 0 0

Outtas ... 0 0

Total ... 0 0

Fontes:

Institute Nacional de Estatlstica, Contas Nacionais.

Institute Nacional de Garanlia Agricola (INGA).

Aclivldades

Silvicultura Actividades Actividades relac.c/agr. relac.c/silv.

0 0 0

0 0 0

836 23341 3689

0 0 0

0 0 0

836 23341 3689

0 0 0

0 0 0

0 0 0

0 0 0

0 0 0

0 0 0

0 0 0

0 0 0

0 0 0

0 0 0

0 0 0

0 0 0

(Unidade: milhares de contos)

Produtos

Outras Total Agriculture Silvicultura Aclividades Actividades Outros Total

relac.c/agr. relac.c/silv.

0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0

681 438 715 004 46132 298 51 512 17 019 493160 608 121

0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0

681 438 715 004 46132 298 51 512 17 019 493160 608 121

0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 . 0

0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0

(16)

QUADRO

SAM para Portugal em 1990 - Transac~oes entre as contas

~

Conta Corrente

lnstitui-Fam mas Socieda-des Administ pUblicas ra~. financei-~s Outras Total Familias

s

ras

Factores ... 0 0 0 0 0 0 0

Agricultura ... 0 0 0 0 0 0 0

Silvicultura ... 0 0 0 0 0 0 0

Actividades Actividades relac. c/agr. 0 0 0 0 0 0 0

ActMdacles relac. c/silv. 0 0 0 0 0 0 0

Outras ... 0 0 0 0 0 0 0

Total ... 0 0 0 0 0 0 0

Agricultura ... 428250 0 0 0 0 428250 12211

Silvicultura ... 6305 0 0 0 0 6305 2583

Proc:tutos ... Actividades relac. c/agr. 1299431 0 0 0 0 1299431 1 094

Actividades relac. c/silv. 96245 0 0 0 0 96245 2101

Outros ... 4108 358 0 1495612 0 76085 5680055 673695

Total ... 5938589 0 1495612 0 76085 7 510 286 691 684

Fonte: lnstiMo Nacional de Estatistica, Contas Nacionais.

(17)

) l

-N.!! 48

«Produ9ao» e «lnstitui9oes» - Despesas das (<lnstitui9oes»

(Unidade: mllhares de Contos)

Conta Capital Conta Financeira

Adm in is- Adminis-

lnstitui-Sociedades tra{:. lnstitui{:Oes tnanceiras Outras Total Familias Socieda· trar;. {:Oes Outras Total

des financei·

publicas publicas ras

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

29098 1562 0 0 42871 0 0 0 0 0 0

3667 1 653 0 0 7903 0 0 0 0 0 0

2873 0 0 0 3967 0 0 0 0 0 0

2707 1493 451 90 6842 0 0 0 0 0 0

1516759 324 199 132 900 19632 2667185 0 0 0 0 0 0

(18)

2.3.2 - Resto do mundo

Quanto aos fluxos verificados entre a economia nacional e o exterior, re-presentados na conta «resto do mundo», podemos trata-los desagregando as contas relativas

a

economia nacional conforme o fizemos anteriormente e man-tendo ag.regada a conta «resto do mundo>>, como ja o havfamos referido. Te-rnes assim o quadro n. 2 SA, com as submatrizes rendimento de factores pago ao estrangeiro, importac;oes, transferencias correntes e de capital para o es-trangeiro e opera9oes financeiras (com o eses-trangeiro). Por seu lado, no quadro n.2 58 temos as submatrizes rendimento dos factores proveniente do estrangei-ro, exportac;oes, transferencias correntes e de capital do estrangeiro e opera-95es financeiras.

2.4 - Concill a~ao final

Trabalhadas as varias submatrizes das SAM

e

chegada a altura da con-cilia9ao final, ou seja, do apuramento dos totais e a confirma9ao do seu equi-lfbrio.

Voltando ao quadro n.2 1, utilizando os valores dos quadros n.05 2 a 5 e

acrescentando os valores da conta «erros e omissoes», construfmos o quadro n.2 6, em que a igualdade dos totais em linha e coluna nos confirma o seu

equitrbrio.

(19)

..

">

....

UI

QUADRO N.9 SA

SAM para Portugal em 1990 -T r ansac~ o es entre a cc Economia Naclonal» e o 1<Resto do Mundo» - Receitas do e<Resto do Mundo»

Em pr ego

Aclivldades Factores

Recur sos Agncultura Silvicultura Actividades Act Md a des

relac. c/agr. relac. c/silv.

Resto do Mundo ... 247 180 0 0 0 0

Emprego

Conta Corrente

Adm in is- lnslitul·

Recursos Famllias Socieda· tra9065 finance I· Q6es Ou1ras Total Familias Socleda·

des

des publicas

ras

Resto do Mundo ... 159 774 0 17 285 0

Fontes:

lnstituto Nacional de Estatlstica, Contas Nacionais.

Institute Naclonal de Garantia Agrlcola {INGA).

283 177 342 0 0

(Unidade: mllhares de contos)

Produ9ao

Produtos

Outras Total Agricuttura Silvicultura Actividades Actividades Outros Total

relac. c/agr. relac. c/silv.

0 0 234 792 27 347 195 318 ea a10 3330092 3876 419

lnstitui90es

Conte Capital Conte Flnancelre

Adm in ls· lnslitul- Admlnls· lnstitul·

tra9(ies 90es Outras Total Famllias Socieda· tra90es Q()es Outras Total

pubricas rinancei· ras des publfcas finance I· ras

(20)

QUADRO N.2 58

SAM para Portugal em 1990 - Transac9oes entre a economia nacional e o resto do mundo Despesas do resto do mundo

(Unidade: milhares de contos)

Empregos

Resto do Mundo Recurses

Fammas ... :... 1688633 Sociedades . . ... .. .... ... ... ... ... . .. ... . .... ... ... 35 220 Administra9oes publicas ... 50 161 lnstitui9oes financeiras ... .. .. .. ... . ... .... ..

o

Conta Corrente ... .

O utras ... ... .... .. ... . ... ... ... . ... .. ... 8 505

-Total ... 782 519

Familias... O

Sociedades ... .. .. ... ... ... .. .. .. . . . 16 598 lnstitui96es ... Conta Capital ... Administra9oes publicas ... 129 099 lnstitui9oes financeiras ... ... O

Conta Financeira ....

Actividades ... .

Produ~ao ... .

Produtos ... .

Outras ... 0

-Total ... 145 697

Fam ilias ... . Sociedades ... . Administra9oes publicas ... . lnstitui9oes financeiras ... .. Outras ... .

Total ... .

Factores ···'···:··· Agricultura ... . Silvicultura ... . Actividades re lac. c/agr ... . Actividades relac. c/silv ... . Outras ... .

Total ... .

Agricultura ... . Silvicultura ... . Actividades relac. c/agr ... . Actividades relac. c/silv ... . Outros ... .

Total ... ... .

1466772 (1 029 421)

(81 392) 384 757 (6 670) 734 046 218 553 0 0 0 0 0 0 33656 5989 95906 281 587 2 714 739 3 131 877 Fonte: lnstituto Nacional de Estatistica, Contas Nacionais.

(21)

I\)

-lo

~

Em pr egos

Recursos

Factores ... 1

Produ9ao ... Actividades ... 2

Produtos ... 3

Conta Corrente ... 4

lnstitui9oes ... Conta Capital ... 5

Conta Financeira ... 6

Resto do Mundo

···

7

Erros e Omissoes ... 8

Total ...

Factores

1

0 0 0 8 142 760 0 0 247180 0 8 389 940

QUADRO N.11 6

SAM para Portugal em 1990

Produ~o

Activldades Produtos Conte Corrente

2 3 4

8 171 387 0 0

0 18 845 585 0

9 959 194 0 7 510 286 715 004 608 121 3 097 163

0 0 2 560 776

0 0 0

0 3 876 419 177 342

0 0 0

18 845 585 23 330 125 13 345 567

(Unidade: milhares de contos)

lnslitu~0es

Resto Erros

do e

Conta Capital Con ta Mundo Omlssoes Total

Financelra ·

5 6 7 8

0 0 218 553 0 8 389 940

0 0 0 0 18 845 585

2 728 768 0 3131 877 0 23 330 125

0 0 782 519 0 13 345 567

292 307 0 145 697 22295 3 021 075

0 4 647 432 734 046 (20 670) 5 360 808

0 713 376 0 (1 625) 5 012 692

0 0 0 0 0

(22)

3 - Associagao da SAM ao sistema de contas nacionais .

Tendo como fonte de informa9ao base as contas nacionais, praticamente todos os fluxos que fazem parte daquele sistema estao integrados na SAM que construfmos.

T al como alguns auto res ja o reconheceram, nomeadamente, I. Adelman e S. Robinson (1986), S. Keuning e W. Ruijter (1988), S. Keuning (1991), po-demos considerar a SAM como uma extensao do quadro input-output ou de entradas e safdas, das contas nacionais. Tai extensao vai abarcar todos os flu-xes do quadro econ6mico de conjunto e de opera96es financeiras - a SAM alarga as contas input/output para incluir uma especifica9ao completa do fluxo circular em economia (I. Adelman e S. Robinson, 1986).

Para S. Robinson (1986), o desenvolvimento da SAM foi motivado pela necessidade de reconciliar as contas de rendimento e produ9ao nacional com as contas input/output num sistema estatrstico unificado.

Por seu lado, para S. Keuning e W. Ruijter (1988), a SAM serve de alter-nativa aos quadros input/output tradicionais, mas como um suplemento as esta-tfsticas de contas nacionais tradicionais que continuam necessarias, quando mais nao seja para dar uma panoramica da situa9ao econ6mica e para compara-95es internacionais. De referir tambem a posic;ao de V. Dionizio (1983) para o qual, a SAM nao se propoe substituir-se aos sistemas de contabilidade nacio-nal na sua func;ao de conceptualizar as rela96es econ6micas, antes adopta o seu quadro conceptual e a sua taxonomia, embora alargue nalguns casos as areas de contabilizac;ao dos fen6menos econ6micos.

Quanto a n6s, a SAM e um 6ptimo instrumento de trabalho para a analise de um qualquer nfvel meso, sempre num contexto macroecon6mico, o qual esta quantificado, de uma forma que consideramos credfvel pelC? sistema d.e ·contas nacionais (estamos a pensar no caso de Portugal que, neste momento, julga-mos conhecer razoavelmente). Portanto, SAM e sistema de contas nacionais sao dois instrumentos de trabalho de grande importancia na analise econ6mica e social duma economia, sendo o segundo a base da primeira.

De seguida, tentaremos identificar na SAM, para Portugal em · 1990, as identidades e saldos das varias contas internas do sistema de contas naCionais (conforme o Quadro Econ6mico de Conjunto), reportando-se cada uma delas a um aspecto do circuito econ6mico. Como empregos e recursos, usaremos as designa96es que usamos para as varias submatrizes da nossa SAM (conforme o quadro n.2 1 ); aos nossos saldos acrescentaremos um «'».

218

Canta de bens e servi9os. - Equilibrada por definic;ao (Eurostat, 1990):

Empregos:

Consumes intermedios ... ... . Consume final sobre o territ6rio ec . ... . Forma9ao bruta de capital ... . Exporta96es ... . : ... .

9 959 194 8 013140

2 728 768

2 629 023

- - - -

. '

(23)

Recursos:

Produ9ao . . . .. . . ... . . ... ... ... .. .. . . .. .. . . 18 845 585 lmporta96es ... . . .. . . .. ... . . .. . .. . . . .. ... . . .. . . 3 785 837

IVA ... ... 606 510

lmpostos sob re a importae(8.o ... ... ... .. 92 193

-Total... 23 330 125

Podemos associar esta conta

a

nossa conta «Produtos», pertencente ao grupo das contas «Produ9ao», com os empregos e recursos da primeira a corresponderem, respectivamente, aos recursos e empregos da segunda.

Assim:

Recursos:

Consumos intermedios. .. . ... . . ... ... . . .. . . .. . . 9 959 194 Consumo final... 7 510 286 Forma9ao bruta de capital . . . ... . .. . ... .. . . .. .. . . ... 2 728 768 Exporta96es ... ... 3 131

an

-Procura agregada .. . . 23 330 125

Empregos:

Produ9ao ... .... ... ... ... ... ... ... .... .. ... .. . .. . .. .. . . ... . . .. 18 845 585 lmpostos sobre os produtos ... ... 608 121 lmporta96es . .. ... .... .. ... ... ... ... ... 3 876 419

- -

--Oferta agregada ... 23 330-125

Conta de prodU<;ao. - Descreve as opera96es que constituem o processo de produ9ao propriamente dito (Eurostat, 1990):

Empregos:

Con sumos intermedios .. . . . .. . . .. . ... ... ... .. . . 9 959 194

(N1,} PIBpm ... ... ... 9 585 094

-Total... 19 544 288

Recursos:

Prodw;:ao ... ... ... :... 18 845 585

IVA.. ... ... ... ... 606 510

lmpostos sobre a importa9ao ... ... ... :.. 92 193

- -

--Total ... ; ... ~ . 19 544 288

( VABpm = 8 886 391 = 18 845 585 - 9 595 194 = produ9ao - cc;msumos .

(24)

No nosso trabalho, identificamos a conta «Produc;:ao» com a conta «Acti-vidades», tendo:

Empregos:

Consumos intermedios . . ... . ... ... .. . . .. . . . .. . . .. . . . 9 959 194

Impastos sobre as actividades ... ... ... ... 715 004

{N11

) valor acrescentado ... 8 171 387

-Custos totais... ... . . ... 18 845 585

Recursos:

Produc;:ao ... ... .... . 18 845 585

Temos assim um valor acrescentado (N11

) correspondente ao PIBpm {N1)

lfquido de impastos indirectos (sabre a prodw;ao e os produtos), ou seja, VAB

ao custo de factores. Assim:

VABcf= 8 171 387

=

9 585 094-(606 510 + 92 193 + 715 004)

=

=

9 585 094 - 1 413 707

ou ainda:

VABcf = VABpm - impastos sobre as actividades

Conta de explora980. - Regista as operac;:oes de repartic;:ao que estao

di-rectamente ligadas ao processo de produc;:ao (Eurostat, 1990):

Empregos:

Remunera96es pagas pelas institui96es nacio-nais ... ... ... .

lmpostos ligadas

a

produc;:ao e importac;:a.o~ .. : .. .

(N2) excedente bruto de explorac;:ao da eco'no-mia ... ... ..

Total ... .

Recurses:

4 313 437 1 413 707

4 045 266

9 772 410

(N1) PIBpm ... ... 9 585 094 ·

Subsfdios de explorac;:ao ... ... ... ... .. .. ... 187 316

-Total... ... 9 772 410

Nao identificamos esta conta com qualquer outra, ja que tratamos a remu-nera9ao dos factores de produc;:ao, sem impastos e subsfdios, o que tira um

pouco o sentido

a

noc;:ao de «excedente brute de explorac;:ao». A nossa conta

«Factores» assume assim a seguinte forma:

220

Empregos:

Rendimento de facto res pa go ao estrangeiro .. . (N2') produto nacional ... .

247180

8 142 760

-Rendimento agregado

(25)

Recursos:

(N1 ') valor acrescentado ... . 8171 387 Rendimento de factores proveniente do

estran-geiro ... . 218 553

-Rendimento agregado

dos facto res ... . 8 389 940

Estabelecendo a ligayao com a conta de explorayao do sistema de contas nacionais, temos:

Produto nacional (N2') = excedente bruto de explorayao (N2)

+

+ remunerac;oes pagas pelas institui96es nacionais - subsf dios de explora9ao + rendimento de factores proveniente do estrangeiro

-- rendimento de factores pago ao estrangeiro

ou seja:

8 142 760 = 4 045 266 + 4 313 437 - 187 316 + 218 553-247 180

Contas de rendimento e de utilizar;ao do rendimento. - A primeira regista

as diversas operay5es de distribui9ao e de redistribuiyao do rendimento; a se-gunda mostra como se reparte o rendimento disponfvel bruto entre consumo final e poupan9a (Eurostat, 1990):

Conta de rendimento:

Empregos:

Subsf dios de explorac;ao pa gos pelas institui96es

nacionais ... . 147 055 Rendimentos da propriedade e da empresa

pa-gos ao resto do mundo ... ... . 226 958 Operac;oes de seguros de acidentes pagas ao

resto do mundo ... . . 216

Transferencias correntes sem contrapartida n.e.,

para o resto do mundo .. . .. . . ... .. . .. . . .. . ... . 54 464 (N3) rendimento nacional bruto disponfvel ... . .... 1 O 193 724

-Total... ... 10 622 417

Recursos:

(N2) excedente bruto de explorayao ... · .... . Remunerac;ao dos trabalhadores (If quidas ·de pagamentos ao resto do mundo) ... . lmpostos ligados

a

produc;ao e

a

importa9ao

(lf-quidos dos pagamentos ao resto do niundo) Rendimentos da propriedade e da empresa

pro-venientes do resto do mundo ... .

4045 266

4 319 602

1 323 125

(26)

222

Opera96es de seguros de acidentes com o res-.

to do mundo ... .. . 12638 Transferencia correntes sem contrapartida n.e.,

provenientes do resto do mun do . . . ... . . .. . . 729 620

-Total... 10 622 417

Canta de utiliza9ao do rendimento:

Empregos:

Consumo final nacional (sem o consumo final do resto do mundo sobre o territ6rio) ... . Varia9ao de reservas matematicas de reforma de nao residentes junto de organismos

re-7 632 948

sidentes . . . . .. . . .. . . .. .. . . .. 9 166 (N4) poupan9a nacional bruta ... 2 560 776

-Total... 1 O 202 890

Recursos:

(N3) rendimento nacional bruto disponfvel ... . 10 193 724 Varia9ao de reservas matematicas de reforma

de nao residentes junto de organismos

re-sidentes ... . . 9166

Total ... ~ ... . 10 202 890

Estamos na «Conta Corrente» das institui96es, do nosso trabalho. Assim:

Empregos:

Consumo final ... ... .' ... ~ 7 51-0 285 . Transferencias correntes .. . ... ... 3 097 163 Transferencias correntes para o estrangeiro ... 177 342 (N3') poupan9a interna ... ~.. ... 2·550 776

-Rendimento agregado ... . ·13 345 567

Recursos:

(N2') produto nacion~I ... .. ,... 8 142 760 lmpostos sob re as actividades ... .'... 715 004 Impastos sobre os produtos ... :.... 608 121

Transferencias correntes ... ... ... .. . .... ... .. 3 097 163 Transferencias correntes do estrangeiro ... ... ... 782 519

(27)

'

i

!

I

Ternes, pois, a nossa poupan9a a que chamamos intema (N3'), equivalen-te

a

poupan9a nacional bruta (N4), e o total da nossa conta corrente das ins-titui95es, a que chamamos rendimento agregado, a corresponder

a

soma das rubricas: rendimento nacional bruto (N3), transferencias correntes e opera95es de seguros de acidentes, dentro da economia nacional, transferencias ·corren-tes sem contrapartidas n.e., para o resto do mundo e opera96es de seguros de acidentes pagas ao resto do mundo (13 345 567 = 1 O 193 724 + 3 097 163 +

+ 54 464

+

216).

Conta capital. - Regista as opera96es ligadas ao investimento em activos nao financeiros e as transferencias de· capital, as quais sao consideradas como opera96es de reparti9ao do patrim6nio (Eurostat, 1990):

Empregos:

Forma9ao bruta de capital . . ... . . .. .. . . ... . . 2 728 768 Transferencias de capital para o resto do mundo

o

(NS) necessidade de financiamento .. . . .. ... .. . . . .. . . . (22 295)

-Total... 2 706 473

Recurses:

(N4) poupan9a nacional bruta ... ... 2 560 473 Transferencias de capital do resto do mundo ... 145 697

-Total ... 2 706 473

No nosso caso temos a seguinte conta capital:

Empregos:

Forma9ao bruta de capital . . .. .. .. . . . .. .. .. .. . . .. .. .. . .. . 2 728 768 Transferencias de capital... 292 307 Transferencias de capital para o estrangeiro .... · O

- -

----=--1 n vest

i

men to agregado. .. 3 021 075

Recurses:

(N3') poupan9a interna . .. . . .. . . .. .. . . .. .. . . . .. .. .. . ... . .. .. .. 2 560 776 Transferencias de capital... 292 307 Transferencias de capital do estrangeiro ... 145 697 (N4') necessidade de financiamento . ... .. ... ... 22 295

-Fundos de investimento 3 021 075

(28)

Por fim , a conta financeira, que regista, pa~a os diferentes sectores institucionais, as varia<;5es dos diferentes tipos de actives e passives financei-ros (Eufinancei-rostat, 1990) e que podemos associar

a

nossa conta financeira:

Varia9ao de creditos:

Famflias ... ... . 1627686 Sociedades:

Dentro da economia nacional . . . .. . . .. . . ... . . 977 752 Com o resto do mun do ... . . .. . . . .. . . ... . . .. ... . . 228 7 46

-Total.... ... ... 1 206 498

Administrai;oes publicas:

Dentro da economia nacional ... 471 651 Com o resto do mundo ... ... ~.... 26 055

-Total... 497 706

lnstitui96es financeiras:

Dentro da economia nacional ... ... ... 1 421 842 Com o resto do mundo .. . .. .. . .. ... .. .. . . .. ... .. .. .. . . 453 760

-Total... 1 875 602

Outras instltuii;oes:

Dentro da economia nacional .. . . .. . . . .. .. . . ... . 148 501 Com o resto do mun do .. . .. . ... ... .. ... . . .. . . .. . . 4 815

-Total ... ~... . . 153316

-Total:

Dentro da economia nacional ... 4 647 432 · Com o resto do mundo . .. . ... .. ... .. ... .. .. ... 713 376

-Total... 5 36.0 808

Variar;ao de debitos:

Famflias:

Dentro da economia nacional ... (422 418) Com o resto do mun do . . . . .. . ... .. . ... 1 466 772

(N6 = N5') saldo de creditos .. . . ... . . ... ... . 583 332

- - - -

--Total ... ·...

1.

627 686

Sociedades:

Dentro da economia nacional ... 2 607 617 Com o resto do mundo ... :... (1 029 421)

(N6

=

NS') saldo de debitos . . . .. . . .. . . . .. . .

_____

(371 698) __;_

Total... ... 1 206 498

(29)

Administra96es publicas:

Dentro da economia nacional... ... ... . . . ... .. 1 099 921 Com o resto do mundo ... .. .. ... ... (81 392) (N6 = NS') saldo de debitos . .. . . .. . .... .. . . .. .. .. (S20 823)

- - - -

--Total...

497 706

lnstituh;6es · financeiras:

Dentro da economia nacional .. . . ... .. . . ... . . . .. .. .. .. 1 236 822 Com o resto do mun do .. . . ... .. . . ... .. . . 384 7S7 (N6 = NS'} saldo de creditos . .. .. .. . . .... .. . . .. . . 254 023

- -

--Total...

1 87S 602

Outras instituiyoes:

Dentro da economia nacional... ... ... ... . . ... . . . · 125 490 Com o resto do mundo ... ... ... ... (6 670) (N6 = NS') saldo de creditos .. . .. ... ... .. . ... . . .. 34 496

-Total...

153 316

I

Total:

Dentro da economia nacional.... ... ... ... .. 4 647 432 Com o resto do mundo .. . . ... . . ... .. ... .. 734 046 (N6 = NS') saldo de creditos . . . ... .. .. . . .. . . (20 670)

-Total...

5 360 808

(30)

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