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Abordagens e referências básicas da indústria da construção civil

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Academic year: 2019

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(1)

Racionalização, Industrialização e

Racionalização, Industrialização e

Coordenação Modular

Coordenação Modular

Material didático da disciplina:

(2)

Sumário

Sumário

• Abordagens e referências básicas da

indústria da construção civil

• Racionalização, Industrialização e

pré-fabricação na construção civil

(3)

Abordagens e referências básicas da indústria da

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construção civil

construção civil

Economia: processo de trabalho

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Arquitetura

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Associações/ Encontros

(5)

Racionalização

Racionalização

Para ROSSO (1980), racionalizar a Construção Civil significa “agir contra os

desperdícios de materiais e mão-de-obra e utilizar mais eficientemente o

capital [...] por meio da aplicação de princípios de planejamento e

gerenciamento, com objetivo de eliminar a casualidade das decisões

”.

SABBATINI (1989) propõe sua definição, adotada por vários autores:

“racionalização da construção é o processo dinâmico que torna possível a

otimização do uso dos recursos humanos, materiais, organizacionais, tecnológicos e financeiros, visando atingir objetivos fixados nos planos de desenvolvimento de cada país e de acordo com a realidade sócio-econômica própria”.

Para o Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT)

“através do processo de racionalização, as empresas procuram obter ganhos de produtividade e minimizar os custos e os prazos, sem uma ruptura da base produtiva que caracteriza o setor” (IPT apud FRANCO, 1992; grifos meus).

A racionalização deve estar presente em todas as fases do processo, desde as

concepções iniciais, passando pelo desenvolvimento do projeto, até atingir a

etapa de produção.

(6)

Industrialização e pré

Industrialização e pré

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fabricação

fabricação

A industrialização, conforme Ciribini (apud ROSSO, 1980),

“é um método baseado essencialmente em processos organizados de naturezas repetitivas, nos quais a variabilidade incontrolável e casual de cada fase de trabalho, que caracteriza as ações artesanais, é substituída, por graus pré-determinados de uniformidade e continuidade executiva, características das modalidades operacionais parcial ou totalmente mecanizadas”.

A pré-fabricação, segundo Ordonez (1974), “é uma fabricação fora do canteiro,

de partes da construção, capazes de serem utilizadas mediante ações

posteriores de montagem”.

A pré-fabricação é um instrumento de grande potencial para incrementar os

níveis de industrialização dos processos construtivos, mas de forma algum

único.

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(11)

Coordenação modular da

Coordenação modular da

construção no Brasil

(12)

Referências

Referências

BALDAUF, Alexandra Staudt Follmann,

Contribuição à implementação da

coordenação modular da construção no Brasil. 2004. Dissertação (Mestrado).

Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Engenharia. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil. Disponível em: http://hdl.handle.net/10183/4885

GREVEN, Hélio Adão; BALDAUF, Alexandra

Staudt Follmann. Introdução à coordenação

modular da construção no Brasil: uma

(13)

BALDAUF, Alexandra

BALDAUF, Alexandra StaudtStaudt FollmannFollmann, , Contribuição à implementação da coordenação Contribuição à implementação da coordenação

modular da construção no Brasil

modular da construção no Brasil. 2004.. 2004.

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GREVEN, Hélio Adão; BALDAUF, Alexandra

GREVEN, Hélio Adão; BALDAUF, Alexandra StaudtStaudt FollmannFollmann. . Introdução à coordenação modular da Introdução à coordenação modular da

construção no Brasil

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(17)

Conceito de coordenação modular

Conceito de coordenação modular

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT, [1975?]), em uma publicação intitulada Síntese da Coordenação Modular, define-a como sendo

“a aplicação específica do método industrial por meio da qual se estabelece uma dependência recíproca entre produtos básicos (componentes), intermediários de série e produtos finais (edifícios), mediante o uso de uma unidade de medida comum, representada pelo módulo”.

Já na NBR 5706: “Coordenação Modular da construção – procedimento”, a ABNT (1977) usa como definição “técnica que permite relacionar as medidas de projeto com as

medidas modulares por meio de um reticulado espacial modular de referência”. Rosso (1976) é contrário a esta definição, pois acredita que os que a definem como técnica vêem-na apenas como um instrumento de projeto, rigorosamente disciplinado pelo uso de retículas e quadrículas, “enquanto na verdade é uma metodologia sistemática de industrialização”.

Lucini (2001) entende por Coordenação Modular “o sistema dimensional de referência que, a partir de medidas com base em um módulo predeterminado (10 cm), compatibiliza e organiza tanto a aplicação racional de técnicas construtivas como o uso de

componentes em projeto e obra, sem sofrer modificações”.

A definição que se pode considerar a mais atual e abrangente, que desmistifica a Coordenação Modular do rigorosismo a que muitas vezes é associada, é dada por Greven (2000), que a define como sendo “a ordenação dos espaços na construção civil”.

(18)

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Efeitos negativos da falta de racionalização / CM

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Módulos em utilização:

Módulos em utilização:

(22)

Tríade básica da Coordenação Modular

Tríade básica da Coordenação Modular

(NBR 5706/77):

(NBR 5706/77):

Reticulado Modular de

Referência

Módulo 10 cm

:

• Multimódulos

• Submódulos

Ajuste Modular

• É uma medida que relaciona a Medida de

Projeto do componente com a medida Modular compatibilizando um elemento a outro.

• Também chamado de folga, junta ou tolerância.

(23)

Medidas preferíveis

• Aquelas que atendem aos

princípios da CM (3M, 6M,

9M, 12M, 15M)

Medidas preferidas

• Alguns tamanhos que serão

mais facilmente

comercializados e utilizados

(6M, 120M).

Exemplo compositivo com

componentes modulados

(24)

Quem fixa a dimensão da junta

de um componente é o

fornecedor. Um fabricante de

esquadrias de madeira, por

exemplo, fixa de acordo com a

precisão do equipamento dele.

Se a janela ocupa 1,50 m, mas

precisa de juntas de 2 cm de

cada lado, então a janela terá

1,46 m. O fabricante tem que

apresentar a solução para o vão,

como uma moldura que cubra a

junta.

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Cada produtor tem a obrigação

de dizer como o componente se

adapta à coordenação modular

decimétrica. Um pode dizer que

precisa de juntas de 2 cm e,

outro, de apenas 1 cm. Assim,

ele indica que a janela tem 1,48

m e a junta 2 cm. Ele só tem que

preencher aquele 1,50 m. Se

quiser fazer uma janela com

cantos arredondados, tem que

prever o acabamento para

preencher o espaço que lhe

compete.

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Coordenação modular não é camisa

de força, então não pode mutilar um

projeto arquitetônico, como se fez

no início da coordenação modular.

Hoje, existe a chamada zona

neutra. Num exemplo, dois prédios

iguais formam um ângulo. Todo o

espaço pode estar modulado, mas

há uma região em que há

interferências. Para não mutilar o

projeto, essa região, em que há

superposição de reticulados

modulares, é chamada de zona

neutra. Ou seja, apenas dentro dela

a coordenação modular não é

respeitada.

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Os terrenos não são modulados.

Pode ser que um tenha, por

exemplo, 27,95 m. Aí, faz-se 99%

do projeto corretamente e resolve o

que restar da melhor maneira, como

se faz hoje. Ou seja, usa-se

coordenação modular até onde der

e considera-se o espaço que sobrou

como zona neutra. Não se pode

deixar um terreno vazio, de alguns

centímetros, porque está fora da

coordenação modular. Então,

resolve aquela tirinha como der.

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(27)

-Algumas dificuldades

Algumas dificuldades

(28)

Normas internacionais

Normas internacionais

• ISO 1791:1983, define os termos necessários para a

concepção e construção de edifícios de acordo com a

coordenação modular;

• ISO 1006:1983, estabelece o valor do módulo básico para

ser usado na coordenação modular de edifícios;

• ISO 2848:1984, princípios e regras da coordenação

modular;

• ISO 6513:1982, séries de medidas multimodulares

preferíveis para dimensões modulares;

• ISO 6514:1982, determina os valores dos incrementos

submodulares;

(29)

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Coordenação Modular no Brasil

Coordenação Modular no Brasil

– Um dos primeiros países a publicar uma norma

de Coordenação Modular: a NB-25, em 1950.

– Por que no Brasil a Coordenação Modular não

conseguiu se consolidar?

• Cadeia produtiva sem integração e sem comunicação.

• Tentativas esparsas para a aplicação da Coordenação Modular,

sem êxito por se tratarem de elos simples na cadeia produtiva,

sem o respaldo de compatibilização conjunta entre todos os

componentes utilizados na construção civil.

(34)

Neste momento é imprescindível resgatar

este tema, uma vez que a cadeia produtiva se

conscientizou que para se atingir patamares

mais elevados, visando metas ligadas à

industrialização da construção, a

Coordenação Modular é ferramenta universal

e decisiva para avanços mais significativos

de toda a construção civil brasileira!

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Estudo de caso

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Soluções típicas de estrutura / fechamento

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Referências

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