Mecânica da Energia,
Energia
Não tem peso nem cor... ...tampouco cheiro!
Mas pagamos por ela!
Não podemos vê-la diretamente...
Algumas frases com a palavra
energia…
A liberação da energia atômica mudou tudo,
menos nossa maneira de pensar.
Albert Einstein
Se tudo o que existe no mundo possuísse uma
fonte de energia, com certeza a minha seria
você.desconhecido
Se alguem lhe bloquear a porta, não gaste
energia com o confronto, procure as
A Energia pode se tornar presente sob diversas formas
Energia Radiante ou
Luminosa
Energia Mecânica
•Potencial Gravitacional
•Cinética
Em ação,
a energia se transforma de uma forma em outra.
Processo natural de conversão de energia.
6CO2 + 6H2O + Radiação solar = 6[CH2O] + 6O2
Lei da Conservação da Energia
1o Princípio da Termodinâmica
O uso da energia implica em transformá-la
de uma forma para outra...
Energia total antes
da explosão
=
Energia total após a explosão
As transformações não alteram a quantidade de energia do Universo. Embora permaneça inalterada, ...
... em cada transformação, a parcela da energia disponível torna-se cada vez menor.
2o Princípio da Termodinâmica
Na maioria das transformações parte da energia converte em calor...
... que ao se dissipar caoticamente pela vizinhança torna-se , cada vez menos disponível, para realização
Primários: Petróleo; Gás Natural; Carvão Mineral ROM; Energia Hídrica; Urânio; Lenha; Cana-de-Açúcar; Casca de Arroz
Secundários: Derivados do Petróleo; Derivados do Carvão Mineral; Derivados da Biomassa; Eletricidade
Centros de Transformação
Setores de Consumo: Agrícola; Industrial, Comercial, Transportes, Serviço Público e Energético.
Elementos Balanço Energético - Esquema sistema fechado
Centro de
Transformação Energia
Primária SecundáriaEnergia
Energia Final
Ponto vista Setor Energético
Força motriz
Calor de Processo
⃗
F=m⋅⃗a
Segunda Lei do Movimento de Newton
Exemplos de Aplicação
Um meteoro de 10 quilos está se movendo no espaço. Se uma força de 150N for aplicada sobre ele, qual será sua aceleração?
⃗a= F⃗
m=
150
10 =15m/ s
Uma emissão de particulados é formada por partículas de
tamanho médio que tem uma velocidade vertical constante de 0,3 m/s. Se elas são emitidas por uma chaminé com altura de 200 m e há um vento de 15 km/h, qual a distância percorrida pela particula até pousar na terra?
Tempo= distância
velocidade vertical =
200 m
0,3m/s=667 s=0,19h
Solução:
O tempo que a particula levará para pousar no solo é:
Energia e Trabalho – 1a. Lei da
termodinâmica
W =−
∫
F⋅⃗⃗ d →trabalhoΔ(EC +EP+U )=Δ ET =Q−W
Onde:
EC=1
2 m v
2
→energia cinética
EP=m⋅g⋅h →energia potencial
U → energia interna
Relações entre Unidades e Fatores de Conversão para Energia
Equivalências Relações práticas 1 m³ = 6,28981 barris 1 tep ano = 7,2 bep ano 1 barril = 0,158987 m³ 1 bep ano = 0,14 tep ano 1 joule = 0,239 cal 1 tep ano = 0,02 bep dia 1 Btu = 252 cal 1 bep dia = 50 tep ano 1 m³ de petróleo = 0,872 t (em 1994)
1 tep = 10000 Mcal
multiplicar por para de
Joule (J) 1 947,8 x 10-6 0,23884 277,7 x 10-9 British Thermal Unit (BTU) 1,055 x 10³ 1 252 293,07 x 10-6
-3 -6
cal kWh
Padrão usado nos balanços energéticos
Tep
tonelada equivalente de petróleo
É o poder calorífico superior médio – PCS – do petróleo brasileiro cujo valor é
10.800 kcal/kg
Poder calorífico dos combustíveis
Energia liberada pela combustão completa de 1 kg (ou 1 m3 normal)
Poder Calorífico Superior PCS
Leva em consideração o calor latente de vaporização da água de constituição
Poder Calorífico Inferior PCI
PCS e PCI Gás Combustível PCI (kcal/kg) PCS (kcal/kg)
Gás Natural Campos 14.600 16.200 Gás Natural Santos 14.400 16.000 Gás Natural Bolivia 14.900 16.500 GLP 11.000 12.000 Hidrogênio 28.500 33.900 Metano 11.900 13.300 Propano 11.000 12.000
Combustível Solido e liquido
Contéudo energético ( kcal/kg)
Carvão seco 7.000 Turfa 882 Gasolina 9.600 Petroleo Br 10.800 Urânio 19.000x106
Figura: casa com energia solar passiva.
A entrada total de energia neste sistema é obtida pela soma da energia química do combustível utilizado para o aquecimento da água da caldeira mais a energia do ar (oxigênio) para a combustão mais a energia térmica da água utilizada na refrigeração do condensador.
A saída total de energia é obtida pela soma da energia elétrica gerada e exportada pela usina mais a energia térmica da água quente que deixa o condensador e a energia dos gases de combustão emitidos pela chaminé.
Nenhuma energia é armazenada, já que a água retorna à caldeira com a mesma energia térmica de quando o processo foi originalmente iniciado.
Eficiências na conversão de energia
Ainda que a energia seja conservada num processo de conversão de energia, a produção de energia útil é sempre menor que a entrada de energia.
Por exemplo, da energia elétrica utilizada para alimentar uma lâmpada incandescente, 4% é transformado em luz (energia útil) e os 96% restantes são perdidos (energia perdida) sob forma de calor. Diz-se então que a eficiência do processo de conversão de energia elétrica em luz é de 4%.
A eficiência de um processo de conversão de energia é definida como:
Eficiência de alguns sistemas e esquemas de conversão de energia
Sistema/equipamento tipo de conversão eficiência
Geradores elétricos mecânica-elétrica 70-99% Motor elétrico elétrica-mecânica 50-95% Fornalha à gás química-térmica 70-95% Turbina de vento mecânica-elétrica 35-50% Termelétrica com combustível fóssil química-térmica-mecânica-elétrica 30-40% Usina nuclear nuclear-térmica-mecânica-elétrica 30-35% Motor automotivo química-térmica-mecânica 20-30%
Gerador
Elétrico de 10 MW
EA
EP
Energia entregue pelo gerador em uma hora:
Es = Ps.t = 10.000.000 x 3.600 (W.s = 3,6 x 1010 J)
Es = Ps.t = 10.1 = 10 MWh
EB
Exemplo:
Considere um gerador elétrico (acionado por uma turbina hidráulica) de 10.000 kW ou 10 MW (Potência efetiva de saída) com eficiência de 96% .
Turbina hidráulica
Energia recebida pelo gerador em uma hora:
Ee = Pe.t = 3,6 x 1010 J / 0,96 = 3,75 x 1010 J
Ee = Pe.t = 10,4166 .1 = 10,41 MWh
Perdas Conversor Energia Final Energia Útil
Eff [i,j] = E.U [i,j] / E.F [i]
Eficiência da conversão para cada setor
depende:
• do energético e
• do uso final.
EF = EU + Perdas
Lei da Conservação 1a Lei Termodinâmica
Balanço de Energia Util e Energia Final
Setor
Residencial Industrial Transporte
...
Eficiência na conversão
Uso Final
Primeira Lei da Termodinâmica
A primeira lei da termodinâmica é comumente chamada de "lei da conservação da energia". Nos cursos elementares de física, o estudo da conservação de energia dá ênfase às transformações de energia cinética e potencial e suas relações com o trabalho.
Uma forma mais geral de conservação de energia inclui os efeitos de
transferência de calor e a variação de energia interna.
Primeira Lei
Formas de Energia 2 2 2 2 V e ou V m
Ek = k =
gh e
ou mgh
Ep = p =
Energia Cinética. Energia que um objeto possui ao se movimentar com determinada velocidade ( macroscópica e dependentes de um referencial externo).
Energia Potencial. Energia que um objeto possui em função de sua altura quando está submetido a um campo gravitacional( macroscópica).
Unidades?
Unidades?
Energia interna (U) :
Está associada à energia cinética de translação e rotação das moléculas.
Podem também ser consideradas a energia de vibração e a energia potencial molecular (atração).
No caso dos gases ideais, apenas a energia cinética de translação é considerada.
∫
∫
∫
∫
= = = = = ds dt ds ds dv m ds ds ds dt dv m ds a m ds F WEk . . . . .
− = ∆ = ∆ 2 2 2 1 2 2 2 V V m E ou V m
Ek k
− = = = = =
∫
∫
∫
2 2 2 2 1 2 2 2 1 2 v v m v m dv v m ds v ds dv m ds FW . . . .
−
∆ 2 2 2
V V
V
( 2 1) 2 1 h h mg s mg ds mg ds F W E h h
p = = = = = −
∆
∫
.∫
. h g e ou h mgEp = ∆ p = ∆
∆
Energia Potencial.
Energia Interna.
Energia Interna.
energia latente: arranjos molecular (sólido, líquido ou gasoso)
Energias estáticas : armazenadas no sistema.
Energias dinâmicas (interações de energia): identificadas na fronteira no sistema e representam a energia ganha ou perdida pelo sistema. O calor e o trabalho.
U
E
E
E
=
k+
p+
Energia de um sistema
u
e
e
e
=
k+
p+
U h g m v m
E = + . . +
2 2 u h g v
e = + . +
2 2
Trabalho e calor
TRABALHO E CALOR
•CALOR: Transferência de energia devida a uma diferença de temperatura entre o sistema e as vizinhanças (q).
Calor
Calor é definido como sendo a forma de energia transferida através da fronteira de um sistema a uma dada temperatura, a um outro sistema (ou meio ) numa temperatura inferior, em virtude da diferença de temperatura entre os dois sistemas. Isto é, o calor é transferido do sistema de maior temperatura ao sistema de temperatura menor e a transferência de calor ocorre unicamente devido à diferença de temperatura entre os dois sistemas.
Um outro aspecto dessa definição de calor é que um corpo ou sistema nunca contém calor.
Há muita semelhança entre calor e trabalho, que passaremos a resumir:
a) O calor e o trabalho são, ambos, fenômenos "transitórios". Os sistemas nunca possuem calor ou trabalho, porém qualquer um deles ou, ambos, atravessam a fronteira do sistema, quando o sistema sofre uma mudança de estado.
b) Tanto o calor como o trabalho são fenômenos de fronteira. Ambos são observados somente nas fronteiras do sistema, e ambos representam energia atravessando a fronteira do sistema.
c) Tanto o calor como o trabalho são funções de linha e têm diferenciais inexatas.
sistema W Fornece
energia
W < 0
sistema W
Retira energia
W > 0
sistema q
Fornece calor
Exemplos: tipos de trabalho
trabalho Força motriz
mecânico Força física (N) Eixo deferencial Torque (N)
hidráulico Pressão (Pa) elétrico Voltagem (V)
químico Concnetração (molLTrabalho mecânico:-1)
Unidade de calor:
1 caloria = 1cal = calor necessário para elevar a temperatura de um grama de água em um grau Celsius
Trabalho de um gás
Compressão
O volume diminui e o gás “recebe trabalho“ do meio externo.
Z
W = -P (Vf – Vi)
Trabalho de um gás
Expansão
W = -P (V
f– V
i)
V
f> V
iO PRIMEIRO PRINCÍPIO DA TERMODINÂMICA
Lei da conservação da energia: a energia em um sistema pode manifestar-se sob diferentes formas como calor e trabalho.
•A energia pode ser interconvertida de uma forma para outra, mas a quantidade total de energia do universo, isto é, sistema mais meio externo, conserva-se.
A ENERGIA INTERNA DE UM SISTEMA ISOLADO É CONSTANTE
W q
U = +
1a Lei: Energia Interna
Mas quem paga a conta?
• Entrada de Qalor pode patrocinar expansao: W < 0
• Saida de Qalor pode resultar em contracao: W > 0
Reservatorio Termico
MAS: W tb pode ser realizado/extraido sem troca de calor (= adiabaticamente): Q = 0! P. ex, realizando uma pressao externa. Para onde vai a energia???
W ∆U
1a Lei: Exemplo simples
Imagine um gás ideal monoatômico gas que esta inicialmente no estado A e alcança o estado B por um processo isotermico, de B para C por um processos
isobárico, e de C retorna ao estado inicial A por um processo isovolumétrico. Preencha os sinais de Q, W e ∆U em cada etapa.
C → A
B → C
A → B
∆U
W Q
Step
+ - 0
- +
--+ 0 +
P, 105 Pa A B C 2 1 T=con st
QAB
Transformação cíclica
A transformação cíclica corresponde a uma
sequência de transformações na qual o estado termodinâmico final é igual ao estado
termodinâmico inicial. Ex: na transformação
A primeira lei: conservação da energia
(
)
∫
δ
Q
+
δ
W
=
0
=
∫
dU
P
quantidade diferencial Função do estado
Entalpia
Energia responsável pela formação das subs.
É uma variável de estado termodinâmico, definida como:
Sua aplicação é grande em sistemas que envolvem vapores e troca de fase, como em balanços
energéticos de ciclos a vapor d’água.
PV U
Segunda Lei da Termodinâmica
Os processos naturais são Irreversíveis
Isto é, eles seguem a flecha do Tempo
(atrito; reações químicas; equilíbrio térmico; mistura...)
Apenas processos ideais de
SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA
SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA
■ Nem todos os processos que satisfazem a 1a. lei
podem ocorrer.
Em geral, um balanço de energia não indica a direção em que o processo irá ocorrer, nem permite distinguir um processo possível de um impossível.
SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA
SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA
Direção dos Processos
Todos os processos espontâneos possuem uma direção definida.
Corpo quente - esfriamento - equilíbrio Vaso pressurizado vazamento - equilíbrio Queda de um corpo - repouso
SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA
SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA
Oportunidade para desenvolver trabalho
Toda vez que existir um desequilíbrio entre 2 sistemas haverá a oportunidade de realização de trabalho.
SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA
SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA
Trabalho Máximo
Qual é o limite teórico para a realização do máximo trabalho?
Quais são os fatores que impedem que esse máximo seja atingido?
SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA
SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA
Aspectos da 2a. lei
A 2a. lei e suas deduções propiciam meios para:
■ 1. predizer a direção dos processos
■ 2. estabelecer condições de equilíbrio
■ 3. determinar qual o melhor desempenho teórico
dos ciclos, motores e outros dispositivos
■ 4. avaliar quantitativamente os fatores que
SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA
SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA
A 2a. lei é utilizada:
5. Na definição de uma escala de temperatura que é independente das propriedades de qualquer substância
■ 6. no desenvolvimento de meios para avaliar
SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA
SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA
Esses seis pontos devem ser pensados como aspectos da 2a. lei e não como idéias independentes e não relacionadas.
A 2a. lei tem sido utilizada também em áreas bem distantes da engenharia, como a economia e a
filosofia.
Dada essa complexidade de utilização, existem muitas definições para a 2a. Lei.
SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA
SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA
ENUNCIADO DE KELVIN-PLANCK
■ É impossível para qualquer sistema operar
em um ciclo termodinâmico e fornecer
SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA
SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA
RESERVATÓRIO TÉRMICO
■ Classe especial de sistema fechado que
mantém constante sua temperatura mesmo que energia esteja sendo recebida ou fornecida pelo sistema (RT).
Exemplos
Atmosfera
SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA
SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA
ENUNCIADO DE CLAUSIUS
■ É impossível um sistema operar de modo
que o únicoúnico efeito resultante seja a
SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA
SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA
Processos Reversíveis
Um processo é dito reversível se o sistema e todas
as partes da sua vizinhança puderem retornar
exatamente ao estado inicial.
Todos os processos reais apresentam algum grau de
irreversibilidade
Processos totalmente reversíveis são impossíveis de
ocorrer.
SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA
SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA
Processos Irreversíveis
Um processo é irreversível quando o
SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA
SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA
Processos Irreversíveis
Um sistema que passa por um processo irreversível não está impedido de retornar ao seu estado inicial. No entanto se o
sistema retornar ao estado inicial não será possível fazer o mesmo com sua
SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA
SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA
Processos Irreversíveis
Alguns efeitos que tornam os processos irreversíveis.
Transferência de calor com diferença finita de temperatura.
SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA
SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA
Processos Irreversíveis
Reações químicas espontâneas.
Misturas espontâneas de matéria em diferentes composições ou estados.
SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA
SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA
IRREVERSIBILIDES
As irreversibilidades ocorrem dentro do
sistema e na vizinhança e podem ser mais pronunciadas em um ou no outro.
SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA
SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA
IRREVERSIBILIDADES
A definição da fronteira é arbitrária
A classificação das irreversibilidades como
SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA
SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA
IRREVERSIBILIDADES
Os engenheiros precisam ter habilidade para
reconhecer as irreversibilidades, avaliar sua influência e desenvolver os mecanismos
SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA
SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA
IRREVERSIBILIDADES
Taxas elevadas de transferência de calor,
aceleração rápida, taxas de produção
SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA
SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA
IRREVERSIBILIDADES
Irreversibilidades são toleradas em
vários graus, para qualquer processo porque as mudanças no projeto e operação
SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA
SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA
IRREVERSIBILIDADES
Assim, embora a melhoria do desempenho
termodinâmico possa acompanhar a
Máquinas Térmicas
Produzem a transformação (parcial) de calor em trabalho utilizando uma
substância de trabalho, geralmente operando em processo cíclico.
QH = Calor absorvido (fonte energética)
QC = Calor rejeitado (Q = QH + QC )
Refrigeradores
Um refrigerador é uma máquina térmica funcionando com um ciclo invertido.
Coeficiente de Performance
A cada ciclo é fornecido um trabalho W. Como em uma máquina térmica:
C
H Q
Q
Equivalência entre os enunciados
Ciclo de Carnot (1824)
Melhor rendimento pode ser obtido evitando processos irreversíveis, que envolvam diferenças finitas de temperatura entre sistema e reservatórios
) / ln( ) / ln( 1 1 0 ) / ln( 0 ) / ln( a b H d c C H C c d C cd C a b H ab H V V T V V T Q Q e V V nRT W Q V V nRT W Q − = − = < = = > = = d c a b d C a H c C b H V V V V V T V T e V T V T / / 1 1 1 1 = ⇒ = = − − − − γ γ γ γ Assim:
Nos processos isotérmicos ab e cd:
Ciclo de Carnot e a Segunda Lei
Enunciado de Carnot (rendimento máximo):
Nenhuma máquina térmica pode ter eficiência superior à da máquina de Carnot operando entre as mesmas temperaturas extremas. (Vale analogamente para refrigeradores)
C H C Carnot P H C H Carnot H C Carnot H C T T T K K T T T e e T T Q Q − = ≤ − = ≤ ⇒ =
Corolário e escala Kelvin:
•Toda máquina de Carnot funcionando entre dadas temperaturas tem a mesma eficiência, independentemente da substância de trabalho.
Equivalência entre os enunciados de Carnot e Kelvin-Planck
Eficiência Térmica
Eficiência Térmica
H L H L H in cycle thQ
Q
1
Q
Q
Q
Q
W
=
−
=
−
≡
η
η
Nunca
pode ser
>
1 pela lei da
Para o Ciclo Reversível
Para o Ciclo Reversível
H L rev H L
T
T
Q
Q
=
or L L H HT
Q
T
Q
=
Isto permite escrever:
Q
EFICIÊNCIA TÉRMICA
EFICIÊNCIA TÉRMICA
H L H L H cycleT
T
1
T
T
T
Q
W
=
−
=
−
≡
in th