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Produtividade do girassol em função do manejo da adubação nitrogenada / Sunflower productivity in function of the management of nitrogen fertilization

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Academic year: 2020

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 11, p. 84197-84213, nov. 2020. ISSN 2525-8761

Produtividade do girassol em função do manejo da adubação nitrogenada

Sunflower productivity in function of the management of nitrogen fertilization

DOI: 10.34117/bjdv6n10-744

Recebimento dos originais: 08/10/2020 Aceitação para publicação: 03/11/2020

Franciele Caroline de Assis Valadão

Doutora em Agricultura Tropical

Professora do Instituto Federal de Mato Grosso-Campus Campo Novo do Parecis Endereço: Rodovia MT-235, Km 12, Zona Rural, Campo Novo do Parecis-MT

E-mail: franciele.valadao@cnp.ifmt.edu.br

Daniel Dias Valadão Júnior

Doutor em Agricultura Tropical

Professor do Instituto Federal de Mato Grosso-Campus Campo Novo do Parecis Endereço: Rodovia MT-235, Km 12, Zona Rural, Campo Novo do Parecis-MT

E-mail: daniel.valadao@cnp.ifmt.edu.br

Renata Fernandes Batista

Engenheira Agrônoma

Ex-Aluna do Instituto Federal de Mato Grosso-Campus Campo Novo do Parecis Endereço: Rodovia MT-235, Km 12, Zona Rural, Campo Novo do Parecis-MT

E-mail: renatafolmer@hotmail.com

Vinicius Rossi Ribeiro de Paula

Ex-Aluno do Instituto Federal de Mato Grosso-Campus Campo Novo do Parecis Endereço: Rodovia MT-235, Km 12, Zona Rural, Campo Novo do Parecis-MT

E-mail: vinicius_rrp@hotmail.com

Flávio Carlos Dalchiavon

Doutor em Agronomia

Professor do Instituto Federal de Mato Grosso-Campus Campo Novo do Parecis Endereço: Rodovia MT-235, Km 12, Zona Rural, Campo Novo do Parecis-MT

E-mail: flavio.dalchiavon@cnp.ifmt.edu.br

José Luiz da Silva

Doutor em Agricultura Tropical

Professor do Instituto Federal de Mato Grosso-Campus Campo Novo do Parecis Endereço: Rodovia MT-235, Km 12, Zona Rural, Campo Novo do Parecis-MT

E-mail: jose.silva@cnp.ifmt.edu.br

Thassiany de Castro Alves

Aluna do Curso Bacharelado em Agronomia

Instituto Federal de Mato Grosso-Campus Campo Novo do Parecis Endereço: Rodovia MT-235, Km 12, Zona Rural, Campo Novo do Parecis-MT

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RESUMO

Com o objetivo de avaliar a produtividade do girassol em função do manejo da adubação nitrogenada em Latossolo Vermelho Distrófico típico, foi realizado experimento em blocos casualizados, em fatorial 6x5 e três repetições, sendo seis doses de nitrogênio (0, 50, 100, 150, 200 e 250 kg ha-1) e cinco formas de parcelamento, em dias após a emergência (DAE): toda a dose na semeadura (P1); 20 kg na semeadura e o restante 15 DAE (P2); 20 kg na semeadura e o restante em 30 DAE (P3); 20 kg na semeadura e o restante dividido em doses iguais aos 15 e 30 DAE (P4); 20 kg na semeadura e o restante dividido em doses iguais aos 15, 30 e 45 DAE (P5). Foi avaliado o estande de plantas; a massa seca da raiz, folha e caule; altura de plantas; diâmetro da haste; dias após o florescimento; teor e conteúdo de nitrogênio da raiz, folha e caule; diâmetro do capitulo; massa de cem aquênios e produtividade de aquênios. Recomenda-se a dose de máxima eficiência técnica de 178,6 kg ha-1 de N, aplicando 20 kg na semeadura e o restante em cobertura aos 30 dias após a emergência.

Palavras-chave:Adubação de cobertura, Nitrogênio, Nutrição mineral.

ABSTRACT

In order to evaluate the sunflower productivity as a function of the nitrogen fertilization management in a Latossolo Vermelho Distrófico tipico, an experiment was carried out in randomized blocks, in a 6x5 factorial and three replications, with six doses of nitrogen (0, 50, 100, 150, 200 and 250 kg ha-1) and five forms of parceling, in days after emergence (DAE): the entire dose at sowing (P1); 20 kg at sowing and the remaining 15 DAE (P2); 20 kg at sowing and the rest at 30 DAE (P3); 20 kg at sowing and the remainder divided into doses equal to 15 and 30 DAE (P4); 20 kg at sowing and the remainder divided into doses equal to 15, 30 and 45 DAE (P5). The plant stand was evaluated; the dry mass of the root, leaf and stem; plant height; stem diameter; days after flowering; nitrogen content and content of the root, leaf and stem; chapter diameter; mass of one hundred achenes and productivity of achenes. The maximum technical efficiency dose of 178.6 kg ha-1 of N is recommended, applying 20 kg at sowing and the rest in coverage at 30 days after emergence.

Keywords: Top dressing, Nitrogen, Mineral nutrition.

1 INTRODUÇÃO

O girassol (Helianthus annuus L.) é uma planta anual da família Asteraceae e está entre as espécies utilizadas na produção de biocombustível, alimentação animal e humana, além de ser opção para rotação de cultura na segunda safra, devido a sua rusticidade e menor exigência hídrica, características que contribuíram para a sua inserção em vários ambientes de cultivos brasileiro. Em levantamentos recentes se observa que a área plantada no Brasil na safra 2019/20 foi de aproximadamente 50 mil hectares, o que mostra uma redução em relação as últimas safras (CONAB, 2020). Essa redução se deve a alguns fatores como valorização do milho, que passa a ser a primeira opção de segunda safra e a características inerentes ao girassol, como dúvidas no manejo de doenças, plantas daninhas, insetos pragas e da adubação.

No caso da adubação, deve-se destacar o manejo do nitrogênio (N), que afeta de maneira direta a produtividade de aquênio (Schwerz et al, 2016). É consenso que para almejar altas

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produtividades, com responsabilidade ambiental e viabilidade econômica é necessária uma adequada recomendação de adubação. No entanto, as recomendações de adubação para cultura do girassol variam e ainda há carência de pesquisas com variedades nas diversas realidades possíveis (Soares et al., 2016). Ressalta-se que a deficiência causa desordem nutricional e em excesso, o nitrogênio pode proporcionar prolongamento da fase vegetativa e redução do teor de óleo do girassol (Biscaro et al., 2008).

Uma das maiores dúvidas ocorre em função das características do nitrogênio como as altas lixiviação e volatilização, que causa divergências a respeito do momento e número de aplicação e como isso interfere na sua eficiência (Ivanoff et al., 2010), sendo, 1/3 na semeadura e 2/3 após 30 dias (Sousa e Lobato, 2004), o parcelamento mais utilizado na região do Cerrado. A aplicação única ou parcelada, podem ser mais ou menos eficientes, dependendo da época da aplicação e da cultura, sendo que em milho foi observado que que altas concentrações de N na zona radicular promovem rápido crescimento inicial da planta e o aumento na produtividade (Silva et al., 2005). Para o girassol, tem sido relatado aumento em produtividade de aquênios com a utilização do parcelamento da dose de cobertura em 15, 30 e 45 dias após a emergência (Biscaro et al., 2008).

Outra dificuldade é sobre a dose a ser utilizada. Biscaro et al. (2008) encontraram, com a adubação parcelada em três épocas após a emergência, ganhos com a adição de N e a máxima eficiência para produção, com a dose de 55 kg ha-1. Vasconcelos et al. (2015), trabalhando com adubação convencional e fertirrigação e aplicando 1/3 da dose na semeadura e os outros 2/3 aos 30 dias após a germinação, recomendaram a dose de 86,77 kg N ha-1 para uma produção de 3.334,05 kg ha-1. Santos et al. (2013) afirmam que a adubação nitrogenada afeta de maneira positiva todas as características agronômicas do girassol sendo que a máxima produtividade ocorre na dose de 112,43 kg ha-1 de N.

As diferentes respostas, que sugerem diferentes manejos, ocorrem devido à interação entre genótipo e ambiente, presente nas espécies vegetais, tornando necessária a avaliação contínua dos novos materiais em diferentes sistemas de cultivo e região produtora. Nota-se ainda que, a maioria das informações publicadas acerca do manejo da adubação na cultura do girassol são para cultivares antigas e/ou materiais desenvolvidos para outras regiões ou países, que não levam em consideração a evolução genética de tais materiais.

Neste contexto, o objetivo foi avaliar resposta do girassol em função do manejo da adubação nitrogenada, levando em consideração doses e épocas de aplicação, criando parâmetros para um manejo mais sustentável da cultura.

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2 MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi mantido a campo entre os meses de março a julho, na área experimental do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso - Campus Campo Novo do Parecis (13º40'31" de latitude Sul; 57º53'31" de longitude Oeste e 562 m de altitude) em Latossolo Vermelho Distrófico típico (Santos et al., 2018) cuja caracterização química e textural na camada de 0 a 0,20 m de profundidade de acordo com metodologia de Teixeira et al. (2017) foi: pH em CaCl2: 6,4; matéria orgânica: 31,0 g dm-3; fósforo (P): 9,80 mg dm-3; potássio (K+): 53,00 mg dm-3; cálcio (Ca2+): 3,10 cmolc dm-3; magnésio (Mg2+): 1,16 cmolc dm-3; alumínio (Al3+): 0,0 cmolc dm-3; H+Al: 3,33 cmolc dm-3; CTC: 7,72 cmolc dm-3; V: 56,79%; 506 g kg-1 de argila, 134 g kg-1 de silte e de 360 g kg-1 de areia. A precipitação pluviométrica do período foi 618,45 mm e a temperatura média igual a 23,18 ºC (Figura 1).

Figura 1. Dados de precipitação pluviométrica e temperatura durante o ciclo do girassol.

O delineamento experimental foi em blocos casualizados em arranjo fatorial 6x5 e três repetições, sendo o primeiro fator doses de nitrogênio 0, 50, 100, 150, 200 e 250 kg ha-1 (uréia - 45%N) e o segundo fator formas de parcelamento em cobertura (em dias após a emergência-DAE): toda a dose na semeadura (P1); 20 kg na semeadura e o restante em 15 DAE (P2); 20 kg na semeadura e o restante em 30 DAE (P3); 20 kg na semeadura e o restante dividido em doses iguais em 15 e 30 DAE (P4); 20 kg na semeadura e o restante dividido em doses iguais em 15, 30 e 45 DAE (P5).

A unidade experimental foi composta por parcelas de 5 m de comprimento por 3,15 m de largura, totalizando uma área de 15,75 m2. O espaçamento utilizado foi 0,45 m entre linhas, com

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uma densidade de 2,7 sementes por metro na profundidade de semeadura de 0,03 m. Para a área útil foi descartada duas linhas de cada lado e 0,5 m de cada extremidade.

A semeadura foi realizada manualmente no dia 10 de março de 2015 em sistema de semeadura direta sobre os resíduos de soja, sendo a abertura dos sulcos e a adubação de bases realizados pelos discos da semeadora. Foi utilizado o híbrido SYN 045 (Alto Oleico) definido como de maior produtividade (2.259 kg ha1) na segunda safra, nos anos de 2013 e 2014, com as médias de 16 locais de plantio, sendo Campo Novo do Parecis um deles (Dalchiavon et al., 2016).

A adubação de base utilizada foi 60 kg ha-1 de P2O5 e 40 kg ha-1 de K2O, utilizando como fonte o superfosfato simples (18% P2O5) e KCl (60% de K2O). A fonte nitrogenada utilizada tanto na semeadura quanto em cobertura, foi a ureia (45% N). Realizou-se a aplicação de boro via foliar com a fonte ácido bórico (17% B) parcelados aos 15, 30 e 45 dias após semeadura utilizando concentração da calda de 2%.

Com o monitoramento foi diagnosticada a necessidade de aplicações durante o ciclo da cultura, sendo: uma aplicação de inseticida a base de piretróide para lagarta do girassol (Chlosyine lacinia saundersii), no estádio R4; uma aplicação à base de estrobilurina e triazol para o controle da mancha de alternaria (Alternaria spp.). Em R1 foi realizada a capina de plantas infestantes na área.

Dez dias após a emergência das plântulas foi avaliado o estande de plantas (plantas ha-1), onde foi contada todas as plantas da área útil da parcela. Para a determinação do período vegetativo do girassol foi monitorado o número de dias da emergência até a emissão do capítulo, sendo que, para a momento da emissão foi considerado quando a parcela apresentava pelo menos 50% de plantas floridas. Em R3 foi avaliada a massa seca da raiz, folha e caule. Para essas análises foram retiradas cinco plantas por parcela, separadas em raiz, folha e caule, lavadas e secas em estufa a 65 °C até atingirem massa constante. Após isso, o material foi triturado em moinho tipo Willey e determinado o teor de nitrogênio pelo método de digestão sulfúrica e destilação Kjeldahl conforme metodologia de Teixeira et al. (2017). Com a obtenção dos teores de nitrogênio (g kg-1) e da massa seca foi feito o cálculo do valor de N acumulado na raiz, folha, caule e total (g planta-1).

No estádio R5 da cultura, representada pelo início do florescimento, foram avaliadas: altura de planta (AP; cm), medida da superfície do solo até a inserção do capítulo; diâmetro da haste (DH; mm), mensurado com paquímetro a 5 cm do nível do solo em uma amostra de cinco plantas da área útil.

Por fim, na maturação dos aquênios em R9, foram avaliadas as seguintes características: diâmetro médio do capítulo (DC; cm), mensurado com régua, em cinco capítulos coletadas continuamente na segunda linha de semeadura; massa de cem aquênios (ME; g), determinada

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mediante coleta ao acaso e pesagem de três amostras de 100 aquênios em cada parcela (umidade de 11%, base úmida - b.u.); produtividade de aquênios (PR; kg ha-1), com base nas duas linhas centrais de quatro metros, com a colheita manual dos capítulos, secagem natural, trilha mecânica, pesagem e correção da umidade para 11% (b.u.).

Os dados foram submetidos à análise de variância e quando F significativo (p<0,05), foi aplicado teste de média Tukey para comparar os parcelamentos e análise de regressão para o fator dose, considerando as interações. Quando houve interação e o fator dose foi significativo optou-se por mostrar nas figuras apenas os parcelamentos onde houve a resposta.

Com os resultados foi realizada a máxima eficiência técnica (MET) e a máxima eficiência econômica (MEE) para a produtividade de aquênios em relação a adubação nitrogenada. Foi considerado o valor de R$ 1.286,43 a tonelada de ureia e R$ 68,00 a saca do girassol (preços médios vigentes no momento da realização do trabalho).

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Para as variáveis diâmetro da haste, período vegetativo do girassol e diâmetro do capítulo, não houve resultados significativos, sendo obtidas as médias 25,08 mm; 58 dias; 12,93 cm, respectivamente. Esses resultados são importantes e indica que, mesmo nas doses mais altas, não houve excesso de N, que geralmente, é caracterizado por prolongamento dos dias do estágio vegetativo das plantas.

Com relação ao estande de plantas, houve interação entre os fatores dose e parcelamento de N. Verifica-se no desdobramento do parcelamento dentro de cada dose, que as doses de 150a 250 kg ha-1, quando aplicadas todo no sulco de semeadura (P1), reduziu a população de plantas. Os demais parcelamentos não diferiram entre si (Tabela 1).

Tabela 1. Médias do estande inicial de plantas de girassol em função de doses e do parcelamento da adubação nitrogenada em cobertura

População inicial de plantas (plantas ha-1)

Dose de N (kg ha-1) Parcelamento P1 P2 P3 P4 P5 0 43518,00 a 43518,00 a 43518,00 a 43518,00 a 43518,00 a 50 44444,00 a 39814,34 a 41666,34 a 49999,67 a 40740,34 a 100 38888,34 a 41666,00 a 39814,34 a 44444,00 a 44444,00 a 150 24073,67 b 43518,00 a 44444,00 a 37962,34 a 41666,33 a 200 28703,34 b 46296,00 a 42592,00 a 44444,00 a 40740,34 a 250 22036,67 b 36110,33 a 37962,34 a 45370,00 a 45370,00 a DMS 2: 12254,06

Médias seguidas por mesma letra, na linha, não diferem entre si pelo teste Tukey (p<0,05). 1Parcelamento: P1= dose

total na semeadura; P2= 20 kg na semeadura + dose restante em 15 DAE; P3= 20 kg na semeadura + dose restante aos 30 DAE; P4= 20 kg na semeadura + dose restante dividida igualmente aos 15 e 30 DAE; P5= 20 kg na semeadura + dose restante dividida igualmente aos 15, 30 e 45 DAE. 2DMS: diferença mínima significativa.

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Quanto ao desdobramento das doses dentro de cada parcelamento observa-se que o efeito das doses de N foi apenas quando 100% foi aplicado no sulco de semeadura (P1) (Figura 2). Nota-se que a aplicação do adubo nitrogenado todo no sulco de semeadura resultou em efeito linear negativo, conforme se aumenta a dose de N no sulco de semeadura diminui a população de plantas, sendo a dose de 250 kg ha-1 a mais prejudicial para a cultura. Cada quilo a mais de N resultou em 125,4 plantas ha-1 a menos.

Figura 2. Estande plantas do girassol em função de doses de N com aplicação total no sulco de semeadura (P1). **equação significativa a 0,01 de probabilidade pelo teste F.

As altas doses de fertilizantes nitrogenados elevam a concentração eletrolítica da solução do solo nas proximidades das regiões fertilizadas, sendo que a alta concentração de sais próximos as sementes ou raízes podem inibir a absorção de água (Taiz e Zeiger, 2006). Este processo causa hidrólise do nitrogênio no solo eleva o pH ao redor da semente, convertendo todo o seu conteúdo de N em NH4 + que reage com o OH- do solo e forma H2O + NH3+ volátil (Ernani et al., 2001), causando danos na semente. Por isso a importância do parcelamento do adubo nitrogenado substituindo a aplicação total na semeadura, que além de evitar o efeito salino ou excesso de NH3 próximo das sementes, ainda visa reduzir os riscos de perdas de N do solo, especialmente por lixiviação e volatilização. Quando se usa como fonte de N a ureia em aplicação superficial a lanço, há perdas de N-NH3 por volatilização, na ordem de 10 a 25% do N aplicado (Primavesi et al., 2001), podendo chegar a 80% em condições favoráveis a volatilização como elevada temperatura e falta de precipitação logo após a adubação (Martha Junior, 1999), sendo que quanto maior à dose de adubo aplicado maiores são perdas de N-NH3 (Primavesi et al., 2001).

Os resultados de altura de plantas foram semelhantes aos de população de plantas, com interação entre dose e parcelamento e com as diferenças ocorrendo dentro P1 nas doses de 200 e

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250 kg ha-1 (Tabela 2). Em relação as doses em cada parcelamento, foi observado que em P1 a resposta foi linear negativa, ou seja, a dose de 250 kg ha-1 proporcionou a mínima altura de plantas (1,44 m). Nos demais parcelamentos não houve influência da dose utilizada. Resultados semelhantes aos relatados por Silva et al., (2005) em milho, onde o N colocado 100% em semeadura proporcionou a menor altura de planta.

Tabela 2. Médias para altura de planta (m) de girassol em função de doses e do parcelamento da adubação nitrogenada em cobertura.

Médias seguidas por mesma letra, na linha, não diferem entre si pelo teste Tukey (p<0,05). 1Parcelamento: P1= dose total na

semeadura; P2= 20 kg na semeadura + dose restante em 15 DAE; P3= 20 kg na semeadura + dose restante aos 30 DAE; P4= 20 kg na semeadura + dose restante dividida igualmente aos 15 e 30 DAE; P5= 20 kg na semeadura + dose restante dividida igualmente aos 15, 30 e 45 DAE. 2DMS: (diferença mínima significativa).

Figura 3. Altura de plantas (m) em função de doses de N com aplicação total no sulco de semeadura (P1). **equação significativa a 0,01 de probabilidade pelo teste F.

Os fatores doses e parcelamento não influenciaram a massa seca do caule, da raiz e a massa seca total do girassol, mas foi observado efeito das doses para a massa seca da folha. A média da massa seca do caule, raiz e total foram 210,01; 21,60 e 281,34 g planta-1, respectivamente. Para massa seca da folha (Figura 4) houve resposta linear positiva independente do parcelamento, onde

Dose de N (kg ha-1) Parcelamento1 P1 P2 P3 P4 P5 Altura de Plantas (m) 0 1,93 a 1,93 a 1,93 a 1,93 a 1,93 a 50 1,79 a 1,92 a 1,87 a 1,83 a 1,88 a 100 1,78 a 1,97 a 1,82 a 1,93 a 1,88 a 150 1,71 a 1,90 a 1,75 a 1,85 a 1,89 a 200 1,71 b 1,88 ab 1,89 ab 1,92 ab 1,94 a 250 1,44 b 1,91 a 1,83 a 1,85 a 1,91 a DMS2 0,21

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o maior acúmulo de massa foliar ocorreu na dose 250 kg ha-1 (62,128 g). Isso ocorre porque o N contribui para o crescimento vegetativo das plantas, atuando principalmente nas taxas de iniciação e expansão foliar, no tamanho final das folhas e no alongamento do caule (Schröder et al., 2000). Isso também foi verificado por Zagonel e Mundstock (1991), onde o girassol respondeu a maior disponibilidade de N no solo com o aumento da massa foliar.

Figura 4. Massa seca da folha (g) do girassol em função de doses de N. *equação significativa a 0,05 de probabilidade pelo teste F.

Para o teor foliar de N não houve diferença significativa para os fatores doses e parcelamento de N. Isso pode ter ocorrido em função da alta produtividade obtida de girassol tanto da matéria seca como de aquênios havendo diluição no teor foliar (Lobo et al., 2011). A média de N foliar encontrada foi de 29,13 g kg-1, sendo que os teores foliares de N considerados adequados para a cultura do girassol são de 33-35 g kg-1 (Malavolta, 2006). Apesar do teor foliar ficar fora da faixa adequada, não foi observado sintomas visuais de deficiência.

Os teores de N na raiz e no caule não foram afetados pelo parcelamento em cobertura e nem pela interação. No caso das doses, o teor de N na raiz apresentou resposta quadrática (Figura 5A), onde a dose 174,72 kg ha-1 proporcionou o maior teor de N com 7,82 g kg-1. Para o teor de N no caule a resposta foi linear positiva em função das doses de N (Figura 5B), sendo a dose de 250 kg ha-1 resultante no maior teor de N no caule (14,55 g kg-1).

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Figura 5. Teor de N na raiz (A) e no caule (B) do girassol em função das doses de N. **equação significativa a 0,01 de probabilidade pelo teste F.

Quando se levou em consideração a massa seca e o teor de N e se obteve o conteúdo de N, não houve efeito dos parcelamentos e da interação. Em relação as doses, tanto para o conteúdo de N na folha (Figura 6A) quanto para conteúdo de N total (Figura 6B) houve resposta linear positiva em função das doses de N, sendo a dose de 250 kg ha-1 resultou no maior conteúdo de N na folha (1,84 g planta-1) e conteúdo total de N (4,90 g planta-1). Esse resultado indica que apesar de altas doses favorecerem as perdas, como já mencionado anteriormente, a adição aumenta as chances do N ser absorvido e acumulado pela cultura do girassol.

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Figura 6. Conteúdo de N na folha (A) e conteúdo de N total (B) no girassol em das doses de N. **equação significativa a 0,05 de probabilidade pelo teste F.

A maior concentração nas folhas é explicada pelos gastos de N na fotossíntese, isso ocorre devido ao N ser o principal constituinte da clorofila, o que corresponde de 15-20% do total de N acumulado na folha (Silveira et al., 2003). O fato de a maior parte do N estar nas folhas do girassol é importante na ciclagem e para a cultura posterior, pois todo o N acumulado será decomposto, devolvido ao solo e pode ser aproveitado pela cultura subsequente.

Para a massa de cem aquênios, houve interação entre os fatores. No desdobramento dos parcelamentos dentro de cada dose, observa-se que na dose de 100e 200 kg ha-1, onde foi observado as diferenças, o P3 (parcelamento foi aquele aplicado 20 kg na semeadura e o restante em cobertura aos 30 DAE) apresentou isoladamente as maiores médias. Para as demais doses não houve diferença entre os parcelamentos (Tabela 3).

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Tabela 3. Médias da massa de cem aquênios (g) do girassol em função de doses e do parcelamento da adubação nitrogenada em cobertura

Médias seguidas por mesma letra, na linha, não diferem entre si pelo teste Tukey (p<0,05). 1Parcelamento: P1= dose total na

semeadura; P2= 20 kg na semeadura + dose restante em 15 DAE; P3= 20 kg na semeadura + dose restante aos 30 DAE; P4= 20 kg na semeadura + dose restante dividida igualmente aos 15 e 30 DAE; P5= 20 kg na semeadura + dose restante dividida igualmente aos 15, 30 e 45 DAE. 2DMS: diferença mínima significativa.

No desdobramento das doses dentro de cada parcelamento para a massa de cem aquênios, verifica-se que as doses do adubo nitrogenado só foram significativas quando o fornecimento ocorreu todo na semeadura (P1) e parcelado em 20 kg na semeadura e o restante aos 30 dias após a emergência (P3), para as demais formas de parcelamento não houve diferença entre as doses (Figura 7). Observa-se para P1 que a resposta foi linear positiva, ou seja, a dose de 250 kg ha-1 proporcionou a máxima massa de cem aquênios (9,42 g). Enquanto para a P3 a resposta foi quadrática, sendo a dose de 138 kg ha-1 responsável pelo máximo acúmulo de massa de cem aquênios (10 g).

Figura 7. Massa de cem aquênios (g) do girassol em função de doses e do parcelamento da adubação nitrogenada em cobertura. **equação significativa a 0,01 de probabilidade pelo teste F

.

Esses resultados são decorrentes da ação do N na fase crítica da diferenciação floral, que ocorre nos primeiros estádios do desenvolvimento do girassol e o número potencial de flores é

Dose de N (kg ha-1) Parcelamento1

P1 P2 P3 P4 P5

Massa de cem aquênios (g)

0 8,38 a 8,38 a 8,38 a 8,38 a 8,38 a 50 8,54 a 8,58 a 8,53 a 8,38 a 9,17 a 100 8,52 b 8,66 b 10,42 a 8,41 b 8,25 b 150 8,75 a 8,62 a 9,63 a 8,77 a 9,56 a 200 8,88 ab 8,31 b 9,82 a 8,14 b 8,81 ab 250 9,42 a 9,16 a 8,47 a 8,24 a 8,96 a DMS: 1,43

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determinado muito cedo e afeta o número de aquênios, por decorrência afeta também o diâmetro e a massa de aquênio (Zagonel e Mundstock, 1991). Observa-se que a dose de 250 kg de N aplicada toda no sulco foi prejudicial para o estabelecimento de plantas, devido ao efeito salino, conforme demostrado anteriormente, porém, proporcionou maior massa de cem aquênios, isso ocorre devido ao efeito compensatório do girassol, quando ocorre diminuição do estante (Bezerra et al., 2014).

Ao analisar a variável mais importante do ponto de vista prático, a produtividade de aquênios, foram observados efeitos significativos das doses e formas de parcelamento de N de forma isolada. Independente da forma de parcelamento a resposta da produtividade de aquênios foi quadrática em relação as doses de N (Figura 8A). Para tanto, a dose que proporcionou a máxima eficiência técnica foi de 178,6 kg ha-1 de N correspondendo ao valor de 2.022 kg ha-1 de girassol. Essa dose foi superior a estimada por Biscaro et al. (2008), que observaram a dose de máxima eficiência técnica de 51,7 kg ha-1 de nitrogênio, com uma produtividade de 1.941 kg ha-1. Comparando os dois resultados percebe-se que, no caso do presente estudo, a produtividade por kg de N aplicado foi bem menor, provavelmente, por conta das condições de solo e clima durante a realização do experimento, implicando em maiores perdas do N aplicado. Em solo argiloso a máxima produtividade do girassol foi obtida com a dose de 112 kg ha-1 aplicada toda no sulco de semeadura (Santos et al. 2013). Schuch e Mundstock (1994), em Podzólico Vermelho-Escuro observaram aumento linear da produtividade de aquênio até a dose de 120 kg ha-1 não havendo diferença quando a dose foi toda aplicada no sulco de semeadura ou parcelada na semeadura e no estádio V4.

Deve-se ressaltar que apesar da resposta do girassol até a dose de 178 kg ha-1, o lado econômico deve ser considerado, onde foi observado que para os valores de insumos na época do experimento a dose recomendada seria de aproximadamente 105 kg ha-1 (máxima eficiência econômica). Outro fato a ser elencado é que o aumento da dose pode implicar em pressão maior de doenças, que impactam negativamente no retorno do produtor.

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Figura 8. Produtividade de aquênios em função da dose (A) e produtividade em função do parcelamento de N em cobertura (B) no girassol. *equação significativa a 0,01. MEE: máxima eficiência econômica. MET: máxima eficiência técnica. Parcelamento: P1= Dose total na semeadura; P2= 20 kg na semeadura + dose restante em 15 DAE; P3= 20 kg na semeadura + dose restante aos 30 DAE; P4= 20 kg na semeadura + dose restante dividida igualmente aos 15 e 30 DAE; P5= 20 kg na semeadura + dose restante dividida igualmente aos 15, 30 e 45 DAE.

Ao se comparar os parcelamentos (Figura 8B), observa-se que o P3 (20 kg na semeadura + dose restante aos 30 DAE) foi o que proporcionou a maior produtividade de aquênios de maneira isolada. Esse resultado é importante por indicar que não há a necessidade de se aumentar o número de operações para várias aplicações de N em cobertura que implicaria em maiores gastos. Na pesquisa realizada por Bastos et al. (2008), estudando doses e formas de parcelamento de N para a produção de milho, no Cerrado do centro-oeste do Brasil, concluíram que não há necessidade de se parcelar o adubo nitrogenado em mais de duas vezes, confirmando com os resultados obtidos nesse trabalho. A recomendação mais comum para a aplicação de N é parcelar a dose e fornecer o nutriente o mais próximo possível do estágio reprodutivo, fase esta que a planta necessite ou possa utilizá-lo.

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A principal razão é reduzir os riscos de perdas de N do solo especialmente por lixiviação, além de evitar efeitos salinos ou excesso de NH3 próximo das sementes (Ivanoff et al., 2010).

Para a cultura do girassol poucas informações são disponíveis acerca desse manejo, tendo sido relatado aumento em produtividade de aquênios com a utilização do parcelamento da dose de cobertura em 15; 30 e 45 dias após a emergência (Biscaro et al., 2008). Resultados também observados por Smiderle (2000) onde o parcelamento do nitrogênio foi indicado, sendo 1/3 na semeadura e 2/3 após 30 dias em solos de textura arenosa, juntamente com aplicação de 1,0 kg ha-1 de boro. Por outro lado, pesquisas indicam que altas concentrações desse elemento na zona radicular podem promover rápido crescimento inicial da planta e o aumento na produtividade de grãos (Silva et al., 2005), resultado que não pode ser confirmado neste estudo onde maiores doses do adubo nitrogenado no sulco de semeadura reduziram a produtividade de aquênios.

Ao comparar o conteúdo de N acumulado na folha e total com as doses de MET e MEE, observa-se que na dose de 178,6 kg ha-1 (MET) e 105 kg ha-1 (MEE) o acúmulo de N na folha foi de 1,54 e 1,34 g por planta, respectivamente. Enquanto, para o acumulado total de N pela planta de girassol foi de 4,57 e 4,06 g, para MET e MEE, respectivamente, o que resulta no acúmulo por hectare de 38,88 kg (MET) e 33,83 kg (MEE) de N nas folhas e 115,38 kg (MET) e 102,50 kg (MEE) no total, isso significa que esse é o potencial de reciclagem de N pelo girassol no processo de decomposição de seus resíduos.

Nesse sentido, a eficiência do uso do N representa a habilidade da planta transformar o N absorvido em produção (Delogu et al., 1998), isto é, produção de matéria seca (ton ha-1) para cada kg de N acumulado na planta. Eficiência que pode ser incrementada com a adoção de práticas de manejo, como o uso de dose adequada e aplicação na época apropriada, de acordo com resultados de pesquisa e com a necessidade da cultura (Fageria e Baligar, 2005).

4 CONCLUSÕES

A dose de máxima eficiência técnica para o girassol é de 178,6 kg ha-1 de N com a produtividade de 2000,02 kg ha-1 e a dose de máxima eficiência econômica (considerando a ureia como adubo) é de 105 kg ha-1 de N para uma produtividade de 1941,41 kg ha-1, ambas aplicando 20 kg na semeadura e o restante em cobertura aos 30 dias após emergência.

AGRADECIMENTOS

A Fundação de Amparo à Pesquisa de Mato Grosso (FAPEMAT) pelo financiamento da pesquisa científica e ao IFMT por disponibilizar o Campus para a implantação e execução do projeto.

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Figura 1. Dados de precipitação pluviométrica e temperatura durante o ciclo do girassol
Tabela  1.  Médias  do  estande  inicial  de  plantas  de  girassol  em  função  de  doses  e  do  parcelamento  da  adubação  nitrogenada em cobertura
Figura  2.  Estande  plantas  do  girassol  em  função  de  doses  de  N  com  aplicação  total  no  sulco  de  semeadura  (P1)
Figura 3. Altura de plantas (m) em função de doses de N com aplicação total no sulco de semeadura (P1)
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