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"A causa subjacente do racismo no Brasil" ANTONIO CARLOS LUA Jornalista

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Academic year: 2022

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(1)Cláudia, no The Voice AURELIANO NETO* Membro da AML. "A causa subjacente do racismo no Brasil". “Tomar um rumo” Fernado Herique Cardoso. ANTONIO CARLOS LUA Jornalista. Escritor resgata a história de Claúdia, famosa nos anos 70 e relata: " Somos condenados ao esquecimento". O racismo institucional está distante do racismo grosseiro, bisonho previsto na lei analisa o jornalista. Veja por quê. Sociólogo, ex-presidente do Brasil. Em entrevista, o Ex-presidente, Fernando Henrique Cardoso, analisa o papel do PSDB na política atual PÁGINA 2. PÁGINA 4. PÁGINA 4. Ano XCIV Nº 36.318 | SÃO LUÍS-MA, QUINTA-FEIRA, 4 DE FEVEREIRO DE 2021 | CAPITAL E INTERIOR R$ 2,00. @OImparcialMA. @imparcialonline. @oimparcial. 98 98232-0262. LOCKDOWN Juiz aguarda manifestações do governo e prefeituras PÁGINA 4. CARNAVAL 2021. Sem folia e sem feriado Decisão do Governo do Maranhão de não dar feriado ou ponto facultativo nos dias de carnaval segue orientação do Fórum de Governadores e repercutiu entre internautas PÁGINA 9. Imunização: São Luís recebe mais 3.500 doses da CoronaVac. Juiz maranhense suspende fechamento de agências do Banco do Brasil no País. PÁGINA 9. PÁGINA 6. Novos desembargadores tomam posse no TJ MA Senador Weverton assume cargo na Mesa Diretora do Senado PÁGINA 3. Após a sessão plenária administrativa, o presidente do TJMA, desembargador Lourival Serejo, empossou os três novos desembargadores, José Gonçalo de Sousa Filho, Francisca Maria Gualberto de Galiza e Antonio José Vieira Filho. A cerimônia de posse ocorreu no gabinete da Presidência, na sede do Tribunal de Justiça, com a presença de demais desembargadores da Corte estadual. PAGINA 3. Braide diz que não há plano para lockdown PÁGINA 9. Cuidado com idoso: Saiba como escolher uma casa de repouso. Nando Cordel lança música com Carlinhos Brown. PÁGINA 7. Sputnik V: saiba tudo sobre a vacina russa que busca aprovação para uso no Brasil FMF adia início do Campeonato Estadual Maranhense 2021 PÁGINA 11. TEMPO - QUINTA-FEIRA -04. Sol com muitas nuvens durante o dia. Períodos de nublado, com chuva a qualquer hora. A vacina contra a covid-19 Sputnik V, desenvolvida pelo instituto russo de pesquisa Gamaleya, teve eficácia de 91,6% contra a doença, segundo resultados preliminares publicados nesta terça-feira (2/2) na revista científica The Lancet. A eficácia contra casos moderados e graves foi de 100%. PÁGINA 5. rabo que abana o cão BASTIDORES APARTE O Transparentes O Centrão, bloco que reúne um completo aglomerado de siglas partidárias dentro da Câmara dos Deputados, transformou-se, ao longo de vários governos, num poder paralelo dentro do Poder Legislativo.. Após quase nove anos dedicado a missões de paz e à música instrumental, Nando Cordel retoma seus projetos com foco na música popular brasileira com a canção “Felicidade é tudo que a gente quer”. E para embalar ainda mais a pegada vibrante da música, o pernambucano convidou seu parceiro Carlinhos Brown PÁGINA 12 TÁBUA DE MARÉ QUINTA-FEIRA 4 00:01 H 4.7 M 06:09 H 0.55 M 12:25 H 4.64 M 18:41 H 0.51 M. NOSSOS TELEFONES: REDAÇÃO 982320262 • COMERCIAL 991151624 • CAA - CENTRAL DE ATENDIMENTO AO ASSINANTE 991445645.

(2) 2. POLÍTICA. George Raposo E-mail: gdinamite@gmail.com. oimparcial.com.br. São Luís, quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021. TUCANO. AMÉRICA DO SUL. Bolsonaroprevêreunião doMercosulemmarço Presidente se encontrou com o chefe de governo do Uruguai, Lacalle Pou e trataram da possibilidade de cada integrante do grupo ter mais flexibilidade. O. presidente Jair Bolsonaro afirmou na tarde desta quarta-feira (3/2) que deverá se reunir no final de março com os demais presidentes do Mercosul. A declaração foi feita a jornalistas, no Palácio do Planalto, ao lado do presidente do Uruguai, Lacalle Pou, com quem o chefe do Executivo se encontrou mais cedo para um almoço, no Palácio da Alvorada.. veitosa e citou os 30 anos do Mercosul. “Uma reunião muito boa com o presidente Bolsonaro, com o ministro Araújo e com o resto dos ministros. Nessa diplomacia presidencial, para nós é muito importante falar diretamente. Nós temos temas que nos unem, temas que são de interesse de cada um e temas que podem nos desunir, que posso dizer tranquilamente que foram nulos neste caso. Volto ao Uruguai muito satisfeito e muito contente porque, quando encontramos temas e caminhos que fazem bem à região e fortalecem tanto o povo brasileiro quanto o uruguaio, para nós é uma inteira satisfação”, relatou.. dade da mesma”. O presidente uruguaio enfatizou que retornará ao seu país satisfeito com os rumos da reunião. “Hoje volto ao meu país com a notícia de que coincidimos em uma enorme quantidade de temas, que são a liberdade dos nossos povos, a prosperidade dos nossos povos e, é claro, a boa relação e comunhão, neste caso, de Uruguai e do Brasil. Presidente, me alegro muito em ter tido essa reunião”, concluiu. O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, destacou O mandatário também que um dos objetivos da política de transportes brasileira é a integração falou sobre a regional sul-americana. Ele citou o fortalecimento da ligação entre Brasil possibilidade de O líder uruguaio completou que a e Uruguai com a dragagem da Lagoa flexibilização proporcionaria desen- Mirim e a construção de uma nova flexibilização do bloco. volvimento aos participantes do blo- ponte sobre o Rio Jaguarão, no Rio co. “Pertencemos ao Mercosul, vamos Grande do Sul. No entanto, destacou completar 30 anos desta associação, e que as obras necessitam de liberação “O Uruguai é um parceiro nosso. É como toda associação, tem-se que re- de orçamento. “Temos alguns projeum país importante que integra o vê-la e cuidá-la. E o próximo passo, tos muito importantes em conjunto, e Mercosul. Conversamos sobre a pos- neste mundo moderno, é a flexibiliza- vou destacar dois. Primeiro a dragasibilidade de flexibilizar, para cada ção, para que cada país, ainda perten- gem da Lagoa Mirim que vai fazer país, os seus negócios com outros paí- cendo (ao bloco), possa avançar”, com que a hidrovia do Mercosul se ses, falamos um pouco de energia e continuou. torne uma realidade. É um projeto infraestrutura também”, apontou que está bem equacionado e a gente Desenvolvimento da hidrovias e ponte tem condições de fazer. O segundo Bolsonaro. na agenda projeto de integração é a ponte do JaO presidente falou sobre a possível guarão, a segunda ponte do Jaguarão. reunião, que deverá ocorrer em Foz Como segundo passo, ele destacou Existe uma ponte lá bastante antiga, do Iguaçu. “Também foi tratado com as hidrovias que ligam os países. “Há que é a ponte Barão de Mauá que, a o presidente do Uruguai e o ministro as lagunas no leste do nosso país e a partir do momento em que consiga das Relações Exteriores, Ernesto possibilidade de avançar na hidrovia fazer a segunda ponte, a gente vai resAraújo, uma possível reunião dos no Rio Uruguai, que tanto poderia be- taurar essa primeira ponte. Tão logo quatro presidentes do Mercosul, pos- neficiar o Uruguai, a Argentina e parte tenha orçamento, a gente vai fazer a sivelmente para o final de março”, do Sul do Brasil. Vamos convidar o ponte para aumentar, fortalecer esses acrescentou. Lacalle Pou ressaltou presidente Fernández (da Argentina) laços que existem entre o Brasil e o que a reunião com Bolsonaro foi pro- para fazer um estudo de pré-viabili- Uruguai”, disse Tarcísio.. CONGRESSO. Câmara de Deputados elege nova Mesa Diretora. FHC analisa papel do PSDB na política atual A hesitação do PSDB demonstrada na eleição para o comando da Câmara dos Deputados obriga o partido a “tomar um rumo”, avaliou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Para ele, cabe à sigla dar ao eleitor clareza sobre seu posicionamento como uma alternativa ao governo do presidente Jair Bolsonaro. Na sua opinião, o PSDB necessita de líderes capazes de sintetizar um projeto que busque garantir saúde, emprego e renda, e consiga apontar os erros da atual gestão. Caso não seja capaz disso, é possível que o partido entre em um ciclo de declínio, disse o ex-presidente. FHC, no entanto, afirmou ver pouco impacto dos resultados das eleições para a cúpula do Congresso nas disputas de 2022. O PSDB negligenciou seu papel de oposição ao presidente Bolsonaro na eleição para a presidência da Câmara? No meu ponto de vista, o PSDB deveria ser mais claramente de oposição. O que aconteceu não surpreende, é a força do presidente. Sei como é isso. A força do presidente é muito grande e é muito difícil ganhar uma eleição no Congresso contra o presidente. Mas se não vai ganhar, é para marcar posição. Acho que o PSDB ficou um pouco esvaecido lá. Como o sr. avalia o resultado das eleições? Que reflexos podem ter em 2022? Eleitoral, nenhum. O povo funciona de outra maneira. Vai depender quem são os candidatos, as pessoas que se apresentam ao povo. Do ponto de vista político, tem consequências, porque dificulta qualquer processo contra o presidente e facilita a tramitação de qualquer matéria que o governo tenha empenho. A aliança entre Bolsonaro e o Centrão é um projeto que deve sobreviver até as eleições? O que existe na eleição majoritária à Presidência é a relação do candidato com o eleitorado. Claro que a estrutura partidária ajuda, mas não é decisiva. O sr. transmitiu uma mensagem à bancada do PSDB, dizendo que o partido deveria ter uma posição clara… Sim, dei minha opinião porque acho isso. Em política, ou você tem posição clara ou fica difícil, as coisas ficam escorregadias. Quem se beneficia do cenário “resvaloso” é o governo, sempre. O povo não é bobo. A gente pensa que (a população) não percebe, mas percebe. Se você não toma posição no tempo oportuno, quando chega a hora H é tarde. O governador João Doria, cuja pré-candidatura já está colocada, tem uma relação muito próxima com Rodrigo Maia e se envolveu na eleição na Câmara. De que forma esse resultado o afeta? De alguma forma, mexe com as articulações políticas. No caso do PSDB, tem duas candidaturas mais fortes, a de Doria e a do Eduardo Leite, (governador) do Rio Grande do Sul. Não sei se o Eduardo Leite vai se candidatar. O Doria certamente tem possibilidade, como governador de São Paulo. Agora, o problema tanto de um quanto de outro é ganhar o resto do Brasil. O povo tem que sentir que o candidato que eles escolhem tem ligação com eles, expressam alguma coisa. Tem de tentar contato direto, algum fio que ligue com as regiões. Para crescer fora dos Estados, são necessárias alianças fortes. Elas se tornam mais importantes… Ajuda a penetrar, mas o mais importante de tudo é a ligação direta, via mídia. A atitude que as pessoas tomam. Inclusive pode aparecer algum candidato que não se conheça e que caia no gosto da população. É difícil nesta altura dos acontecimentos, mas é preciso que haja algum relacionamento com o sentimento do eleitorado. Se não houver, não tem jeito. Nesse sentido, o PSDB precisa fazer uma análise interna, ‘ir para o divã’?. MARÍLIA ARRAES LEVA 2ª SECRETARIA E É A TERCEIRA MULHER NA MESA DIRETORA Depois de mais de 10 idas e vindas de negociações e muita briga, a Câmara elegeu os membros da Mesa Diretora da Casa. A votação ocorreu no fim da manhã e no início da tarde desta quarta-feira (3/2), dois dias após o pleito que elegeu o governista Arthur Lira (PP-AL) para a presidência da Casa. Tradicionalmente, os cargos da Mesa são nomeados logo após o novo presidente tomar posse. Mas, em seu primeiro ato, Lira invalidou a eleição para os cargos e adiou a votação, inicialmente para terça-feira (2). No primeiro ato, Lira também rompeu com o acordo feito no colégio de líderes no mesmo dia, e dissolveu o bloco do adversário, Baleia Rossi (MDB-SP). A medida atingiu até mesmo aliados do novo presidente, que, embora compusessem o bloco adversário, o apoiaram e votaram nele. Ao todo, o presidente eleito desagradou 10 partidos e cerca de 200 deputados, e foi necessário um rearranjo para garantir que, após a solenidade do início dos trabalhos, marcado para a tarde desta. quarta-feira, a pauta pudesse caminhar. Para ter tempo de fazer os acordos, Lira decidiu adiar para hoje as eleições, primeiro pleito do bloco adversário, e, na sequência, reconheceu o bloco de Baleia e distribuiu os cargos da Mesa Diretora entre os partidos novamente. Ainda assim, o novo presidente manteve poder sobre os três principais postos: a 1ª vice-presidência ficou com Marcelo Ramos (PLAM); a 2a vice-presidência, com André de Paula (PSD-PE), candidato do partido; e na 1ª secretaria, o presidente do PSL, deputado Luciano Bivar (PSL-PE). Bivar era o 2º vice-presidente no biênio 2019-2021, mas, dentro da legislatura, não há reeleição para os membros da Mesa Diretora para o mesmo cargo. Confira os deputados eleitos: 1ª vice-presidência Marcelo Ramos (PL-AM), com 396 votos 2ª vice-presidência. André de Paula (PSD-PE), 270 votos 1ª secretaria Luciano Bivar (PSL-PE), com 298 votos 2ª secretaria Marília Arraes (PT-PE), candidata avulsa, com 172 votos 3ª secretaria Rose Modesto (PSDB-MS), com 398 votos 4ª secretaria Rosângela Gomes (RepublicanosRJ), com 418 votos Suplentes do partido Eduardo Bismarck (PDT-CE), com 358 votos Gilberto Nascimento (PSC-SP), com 354 votos Alexandre Leite (DEM-SP), com 313 votos Cássio Andrade (PSB-PA), com 202 votos. Sem dúvida nenhuma. O PSDB precisa tomar rumo, precisa ter uma palavra afirmativa forte. Os partidos têm seus ciclos. Espero que o PSDB não esteja em seu ciclo descendente. Mas, se estiver, pobre do PSDB. E não é em nome do PSDB, é em nome dos interesses do povo. Eleição é uma coisa conjuntural, mas não é só conjuntural. Tem de ir se formando, ter enraizamento. Precisa de lideranças, não tenha dúvida. Querendo ou não, tudo depende muito de lideranças na vida política. O Ulysses Guimarães dizia: ‘Quem fulaniza isso?’ Tem de fulanizar. Quem representa isso? Você é símbolo de um sentimento mais amplo. O povo não vota em você porque é feio ou bonito, mas porque você simboliza um sentimento. Há rumores de que Rodrigo Maia poderia deixar o DEM e migrar para o PSDB. Como o sr. avalia isso? Eu adoraria. Mas, do ponto de vista político, estará trocando doze por meia dúzia, porque PSDB e PFL (antigo nome do DEM) sempre andaram juntos. Agora, do ponto de vista pessoal, a presença do Rodrigo é boa. Para mim, seria muito bem-vindo. Sobre Luciano Huck, um nome com quem o sr. dialoga, já seria hora de ele se posicionar sobre o ingresso ou não na política? Está chegando a hora. O Luciano tem uma vantagem, ele é conhecido popularmente. Ele é conhecido como uma pessoa que sabe falar com o povo, mas não como líder político. Ele tem de se apresentar como líder político..

(3) oimparcial.com.br. POLÍTICA. Celio Sergio E-mail: celiosergio@hotmail.com. 3. São Luís, quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021. TRES MUDANÇAS. Novosdesembargadores tomam possenoTJMA Oraboqueabanaocão Os juízes, José Gonçalo de Sousa Filho, Francisca Maria Gualberto de Galiza e Antonio José Vieira Filho foram eleitos para três cargos de desembargador do TJMA. O. s juízes José Gonçalo de Sousa Filho, Francisca Maria Gualberto de Galiza e Antonio José Vieira Filho foram eleitos para três cargos de desembargador do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), vagos em decorrência da aposentadoria dos desembargadores José Bernardo Silva Rodrigues e Raimundo Nonato Magalhães Melo e do falecimento da desembargadora Cleonice Silva Freire, em sessão plenária administrativa, nesta quarta-feira (3). Os magistrados e a magistrada acessaram aos cargos de acordo com os Editais Nº 12021, Nº 22021 e nº 32021. Os acessos para os cargos pelo critério de merecimento foram providos pelos magistrados José Gonçalo de Sousa Filho, que alcançou 2.599 pontos, e Francisca Maria Gualberto de Galiza, com 2.587 pontos. A juíza Francisca Galiza já havia figurado em lista de acesso por merecimento. Pelo critério de antiguidade, a terceira vaga de desembargador foi provida pelo juiz Antonio José Vieira Filho, que atuava na Vara da Saúde Pública da Comarca da Ilha de São Luís, primeiro a figurar na lista de antiguidade da entrância final. O terceiro e quarto colocados para o critério de merecimento foram os juízes Francisco Ronaldo Maciel Oliveira, com 2.549 pontos e Maria do Socorro Mendonça Carneiro, com 2.539 pontos. Também participaram como candidatos os juízes Sônia Maria Amaral Fernandes Ribeiro; Gervásio Protásio dos Santos Júnior; José Américo Abreu Costa; Jamil Aguiar da. PRESIDENTE DO TJMA, LOURIVAL SEREJO EMPOSSOU OS 3 NOVOS DESEMBARGADORES Silva; Samuel Batista de Souza e Nelson Melo de Moraes Rêgo. Vinte e sete membros do Tribunal participaram da sessão que definiu os novos membros da Corte estadual, tendo manifestado sua avaliação individual em relação aos candidatos referentes às vagas por merecimento, segundo critérios com pontuação máxima: desempenho (20 pontos), produtividade (30), presteza no exercício das funções (25), aperfeiçoamento técnico (10) e adequação da conduta ao Código de Ética da Magistratura Nacional (15). Todos eles declararam os fundamentos de sua convicção, com menção individualizada às pontuações. atribuídas para cada um dos candidatos. A colocação geral foi imediatamente divulgada pelo presidente do TJMA, desembargador Lourival de Jesus Serejo, após a eleição. POSSE Após a sessão plenária administrativa, o presidente do TJMA, desembargador Lourival Serejo empossou os três novos desembargadores, José Gonçalo de Sousa Filho, Francisca Maria Gualberto de Galiza e Antonio José Vieira Filho. A cerimônia de posse ocorreu no gabinete da Presidência, na sede do Tribunal de Justiça, com a presença de demais desembargadores da Corte estadual.. LINHA DE FRENTE. Weverton na Mesa Diretora do Senado. O Centrão, bloco que reúne um completo aglomerado de siglas partidárias dentro da Câmara dos Deputados, transformou-se, ao longo de vários governos, num poder paralelo dentro do Poder Legislativo. Desde a Constituinte de 1987, um bloco de partidos, de perfis ideológicos de direita e centro-direita ou sem ideologia alguma, se uniu com um único objetivo: manter uma ponte que os levem sem intermediário ao Palácio do Planalto e retirar do governo vantagens em cargos, privilégios e dinheiro de emendas que resultem em votos nas bases eleitorais de cada parlamentar. O Brasil, portanto, vive a lógica do presidencialismo de aluguel, desprovido de republicanismo. O Centrão é um modelo estilo coração de mãe. Cabe qualquer um que se identifique com as práticas do clientelismo eleitoral, sustentada na esperteza e no dinheiro federal. Portanto, não se trata necessariamente de um grupo de espectro político-ideológico centrista, mas de um agrupamento de siglas de orientação conservadora. Hoje o Centrão acomoda quase a metade dos 513 deputados na Câmara, e dos 81 senadores. Nem sendo chamados pejorativamente de baixo-clero, os incomodam como bullyng. Afinal, o que importa é o assédio do Executivo na hora de decidir matérias complicadas, como os 68 pedidos de impeachment contra Jair Bolsonaro, que descansam na gaveta da mesa diretora da Câmara. É com o Centrão que todos os presidentes da República, desde José Sarney até Jair Bolsonaro, se arrumam tanto para aprovar o que interessa ao Planalto, quanto para desapartar o pescoço nas horas difíceis. Quem não se lembra do espetáculo deprimente da sessão em que a Câmara aceitou o impeachment de Dilma Rousseff em 2016? O mesmo Centrão que apoiou a presidenta foi o mesmo que a despejou do Planalto. Tudo regrado pelos interesses pessoais e o fisiologismo. E, assim, cada presidente tem o centrão que merece. Passa mandato parlamentar, substituem-se lideranças, comando das duas casas do Congresso, e o Centrão lá está lá dando as cartas. Todo pragmático, jeitoso e voraz pelo poder. A eleição do deputado Artur Lira (PP) e do senador Rodrigo Pacheco (DEM) fez renascer o DNA da velha Arena que sustentou a ditadura de 1964, por 21 anos. Assim Também é o PSL que elegeu Jair Bolsonaro em 2018. Pertence a mesma árvore genealógica do poder autoritário, que permeia a resiliência do pensamento brasileira, bafejado pelas elites de antes e de depois de 64. Serve de alertas para quem acredita que as instituições estão funcionando plenamente e que farão a contenção de rupturas antidemocráticas que devem emergir de dentro para fora nos próximos meses. O Centrão tem a imagem do rabo que abana o cachorro, ou a eterna volta do que nunca se foi.. Cauteloso (1). O juiz Douglas Martins deu 72 horas de prazo para que todas as partes envolvidas no problema sanitário do Maranhão se manifestem sobre a ação civil pública impetrada por defensores púbicos, pedindo lockdown no Maranhão.. Cauteloso (2). Ele explica que dezenas de pessoas lhe enviaram mensagem pedindo contra a decretação do lockdown. Martins pede que as instituições se manifestem. Mas alerta que nenhuma autoridade tem vontade de fazer lockdown. Flávio Dino está nesse rol.. Decisão nacional. O mesmo juiz, Douglas Martins atendeu, em liminar, a uma ação do Sindicato dos Bancários na qual ele proíbe ao Banco do Brasil de fechar mais de 300 agências, anunciadas para todos os estados. No Maranhão seriam mais 16 agências.. “Antes de falarmos em 2022, temos 2021”. WEVERTON FOI ESCOLHIDO PARA 4º SECRETÁRIO. O BLOCO INDEPENDENTE TERÁ A SENADORA ELIZIANE DO CIDADANIA COM LÍDER riência que me ajudará muito neste desafio”, afirmou Weverton que terá O senador Weverton Rocha (PDT- como atribuição junto com o terceiro MA) foi eleito, na última terça-feira (2) secretário, o senador Rogério Carvao 4º secretário da Mesa Diretora do lho (PT) a responsabilidade de fazer a Senado para o biênio 2021/2022. A in- chamada dos senadores, nos casos dicação foi acolhida pelo novo presi- previstos no Regimento, contar os vodente do Senado, Rodrigo Pacheco tos e auxiliar o presidente na apura(DEM-MG) que comandará o Con- ção das eleições. O vereador Raimungresso pelos próximos dois anos, até do Penha (PDT) companheiros de lefevereiro de 2023. “O Senado acaba de genda de Weverton Rocha também o eleger a Mesa Diretora. Como secretá- parabenizou por sua indicação como rio, me empenharei em fortalecer o o 4º secretário da Mesa Diretora do Senado e representar os interesses Senado. “O Maranhão e o Brasil só dos brasileiros. Na composição ante- têm a ganhar com a eleição do senarior fui segundo suplente de secretá- dor Weverton Rocha para a 4° secretario, experiência que me ajudará mui- ria da Mesa Diretora do Senado. Parato”, postou o senador em sua rede so- béns pela conquista! Que essa nova cial. Como membro da Mesa Diretora etapa potencialize sua aptidão como Weverton Rocha afirmou que terá que articulador e traga bons frutos”, disse desenvolver um papel para fortalecer Raimundo Penha. Quem também paainda mais o Senado como uma das rabenizou o senador foi o ex-vereamais importantes instituições para a dor, Ivaldo Rodrigues, que assumiu o democracia brasileira. “Tenho o com- cargo de secretario adjunto da secrepromisso de fortalecer o Senado Fe- taria de estado da Agricultura Familiar deral como instrumento democrático (SAF). “Parabéns Weverton rocha pela que representa o povo. Esta Casa Le- mesa diretora do senado da repúbligislativa tem sido, ao longo de seus ca”, postou Ivaldo Rodrigues. Os suplentes eleitos foram os senaquase 200 anos de existência, um dos pilares da estabilidade institucional dores Jorginho Mello (PL), Luiz do do nosso País. Na composição anteri- Carmo (MDB), Eliziane Gama (Cidaor da Mesa, desempenhei o cargo de dania). Os suplentes substituem os segundo suplente de secretário, expe- secretários. Os membros da Mesa, SAMARTONY MARTINS. com exceção dos suplentes, compõem a Comissão Diretora do Senado, que se encarrega da organização e do funcionamento da Casa e da redação final de todas as proposições que são aprovadas pelos senadores.. Bloco Independente. A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) foi indicada para liderar o Bloco Senado Independente no biênio 2021/2022. Formado em 2019, o bloco partidário é composto pelos partidos Cidadania, PDT, Rede e PSB, que se uniram para propor mudanças e permitir maior distribuição de poderes da presidência do Senado e na Mesa Diretora. O bloco Senado Independente, composto por nove parlamentares (veja abaixo a composição), tem uma atuação política pautada na defesa dos interesses nacionais, no fortalecimento do Senado e em defesa da democracia. Formam o Bloco Senado Independente – Biênio 2021/2022 os senadores: Acir Gurgacz (PDT-RO), Alessandro Vieira (Cidadania-SE), Cid Gomes (PDT-CE), Eliziane Gama (Cidadania-MA), Fabiano Contarato (REDE-ES), Jorge Kajuru (Cidadania-GO), Leila Barros (PSBDF), Randolfe Rodrigues (REDE-AP) e Weverton Rocha (PDT-MA. Do governador Flávio Dino, ao abrir o terceiro programa do projeto República e Democracia, 3ª feira à noite, falando sobre o Brasil que saiu das urnas municipais, remodelado e que acaba de ter o Congresso entregue ao Centrão no Congresso, controlado por Jair Bolsonaro.. Em maio de 2020, Flávio Dino assumiu o risco de iniciar no Brasil um lockdown na grande Ilha de São Luís. Ganhou projeção nacional, conteve a expansão da covid19, mas sofreu ataques raivosos de quem precisou fechar tudo, perder dinheiro e demitir. O juiz Douglas Martins que assinou o mandamus, foi ameaçado de morte.. 1. 2 3. Iniciados os trabalhos da Câmara de Vereadores de São Luís, a única coisa que muda na relação com a prefeitura, comparando-se com o ex-prefeito Edivaldo Júnior e o atual Eduardo Braide, são partidos, PDT, de Holanda, e Podemos, Braide. O presidente Osmar Filho falou em independência do Poder Legislativo, mas sabendo que suas palavras, de tão repetitivas nas casas legislativas, não encontra ressonância nem perante a população, muito menos dentro do plenário da própria Câmara.. Novas caras no TJMA (1). Em uma das sessões administrativas mais longas e polêmicas da sua história, o Tribunal de Justiça do Maranhão elegeu ontem três novos desembargadores. Os juízes, Antônio Vieira, Francisca Galiza e José Gonçalo ganharam a toga máxima do Judiciário maranhense.. Novas caras do TJMA (2). A sessão administrativa do TJ começou às 9h20 e terminou às 15h20. Dezenas de juízes disputaram as vagas por merecimento e três, a de antiguidade, aberta com a morte da desembargadora Cleonice Freire. As togas estavam a ponte de se amarrarem..

(4) 4. OPINIÃO São Luís, quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021. Cláudia, no The Voice AURELIANO NETO* · Membro da AML e AIL aurineto@hotmail.com Somos condenados ao esquecimento. Mas um dia qualquer, saímos do túmulo da memória e damos a cara a dizer ao mundo: – Estou aqui! Ainda te lembras deste esquecido mortal? E a gente, na dúvida do tempo, coça os ralos cabelos e pensa, pensa, tentando passar o filme no qual aquela figura tinha uma presença viva e cheia de graça, como se fosse uma garota de Ipanema sonhada na canção de Tom e Vinícius. Após todas as interrogações íntimas, chega-se a uma drástica e uma tanta envergonhada conclusão: – Não, não lembro bem. Você parece… Aí o esquecido nos conduz, com um sorriso maroto, ao túnel do tempo, e lá o encontramos numa mesa de um bar, num banco de escola, numa sala de espera, ou como um anônimo companheiro de sobrevivência na luta pela vida. Tiramos a fórceps, num ímpeto de desvendar o passado, o pano do palco agora não mais iluminado pela memória. Lá está ele ou ela. Ah!, sim, és tu, suspiramos aliviados dessa fragilidade mental.. A causa subjacente do racismo no Brasil ANTONIO CARLOS LUA Jornalista Mesmo com o arcabouço legal estimulado pela Constituição Federal de 1988, o crime de racismo continua sendo tratado de forma adequada no Brasil, onde o ódio racial contra a população negra existe desde que o primeiro navio negreiro aqui chegou. No Brasil – onde é gritante a desigualdade, o subdesenvolvimento, a violência e a pobreza extrema – as pessoas não são encorajadas a participar de um diálogo sobre os desafios que os afrodescendentes enfrentam com a presença de um racismo persistente e ainda muito enraizado na sociedade. Embora a propaganda governamental insista em dizer que não existe discriminação racial no país, as instituições da República brasileira, em âmbito nacional, não expressam, concretamente, vontade política de combater o racismo e as práticas daqueles que não prezam e não respeitam as raças e etnias, em todas as esferas sociais. Faltam ações efetivas que contribuam para melhorias sociais tangíveis nas vidas de milhões de pessoas de descendência africana no Brasil, onde existe uma visível correlação entre pobreza e racismo, apesar das consistentes provas da contribuição dos negros para o desenvolvimento da sociedade brasileira. Com a Constituição Federal de 1988, o Brasil adotou as leis mais progressistas para a proteção dos direitos humanos, mas, no entanto, continua persistindo um enorme fosso entre o espírito dessas leis e a efetiva implementação da legislação de combate ao racismo no país. A Lei Caó (Lei nº 7.716/89) – embrião das normas jurídicas que definiram os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor, de autoria do advogado, jornalista e político baiano, Carlos Alberto de Oliveira – é um. exemplo disso. Nos seus 32 anos de vigência ,completados no dia 5 deste mês, a legislação não foi capaz de resolver o problema do racismo no país, onde mais de dois terços da história foi sobre regime de escravidão. A Lei Caó regulamentou o artigo 5º da Constituição Federal, que tornou o racismo crime inafiançável e imprescritível. Praticar, induzir ou incitar a discriminação passou de uma contravenção a crime com pena de um a cinco anos de prisão. A mencionada lei – originalmente restrito a preconceitos de raça ou de cor, e ampliado em 1997 para abranger também discriminações motivadas por etnia, religião ou procedência nacional – definiu como crime sujeito a pena de prisão o ato de, por motivo de raça ou cor, recusar ou impedir acesso de pessoas a estabelecimento comercial, negando-se a servir, atender ou receber cliente ou comprador. No artigo 14 da Lei é instituída a pena de dois a quatro anos de prisão para quem impedir ou criar obstáculo por qualquer meio ou forma a casamento ou convivência familiar ou social por motivo racial. Em 1990, o Congresso aprovou a Lei 8.801/90 que explicita os crimes praticados pelos meios de comunicação ou por publicação de qualquer natureza e as penas aplicáveis aos atos discriminatórios ou de preconceito de raça, cor, religião, etnia ou procedência nacional. Para atualizar a Lei Caó e a legislação subsequente sobre o assunto, o Congresso Nacional aprovou, em 1997, a Lei 9.459/97, que estabelece pena de um a três anos de prisão e multa para os crimes em que fique caracterizado o preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. Se qualquer um desses crimes for cometido por intermédio dos meios de comunicação social ou publicação de qualquer natureza a pena será a mesma.. A Lei 9.459/97 especifica o crime de fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que caracterizem racismo. Ela também autoriza o recolhimento imediato ou a busca e apreensão de material com propaganda racista e a cessação de qualquer transmissão por rádio, televisão ou internet de conteúdo discriminatório. A legislação agravou o crime de injúria, ofensa à dignidade ou decoro de alguém (Código Penal, artigo 140) quando essa consistir na utilização de elementos referentes à raça, cor, etnia, religião ou origem. A pena prevista nesse caso é de um a três anos de prisão, além de multa. A tipificação, no entanto, continua sendo ainda o maior problema. O racismo institucional está distante do racismo grosseiro, bisonho previsto na lei. Tem as sutilezas da cordialidade, por isso, não é fácil de ser visto, tipificado. Com isso, verifica-se poucas condenações pela prática de racismo. Muitas pessoas ainda reputam o racismo a coisas muito pouco concretas e têm dificuldade em entender a discriminação racial como fenômeno cultural. Além disso, há uma resistência quanto ao cumprimento dos preceitos constitucionais, impedindo que práticas preconceituosas sejam exemplarmente punidas. Essas práticas reduzem o racismo a causas individuais que acabam não gerando responsabilizações, apesar de o Brasil já ter sido condenado publicamente pela OEA por omissões em casos de discriminação racial. O preconceito racial é uma doença insidiosa, que afeta os povos de todo o mundo. É diagnosticada pela catalogação das suas manifestações que incluem a intolerância e o ódio. Apesar de todos estes sintomas de preconceito racial serem manifestados, a única causa subjacente do preconceito racial é a ignorância.. O auxílio essencial » ALESSANDRO VIEIRA Senador por Sergipe e líder do Cidadania no Senado Os terríveis balanços diários do impacto da pandemia nos confrontam diariamente com o avanço implacável da contaminação — número de doentes e número de mortos país afora. Não são quaisquer números os estampados na tela da TV ou nas matérias de jornais. São vidas de brasileiras e brasileiros, encerradas abruptamente. O que não vemos diariamente sendo comunicado é outra camada da tragédia: o volume de pessoas que, a cada dia, tornam-se mais pobres, chegando a níveis de miserabilidade, sem condições de prover para si, e para seus familiares, o mínimo para sobreviver. Não se engane. Este também é um impacto desta pandemia. O auxílio emergencial, uma improvável, mas extremamente eficiente obra do parlamento em parceria com o Executivo, reduziu a taxa da pobreza do nosso país para 4,5%, índice histórico. E o que se faz? Extingue-se abruptamente o benefício, empurrando em plena pandemia 63 milhões de brasileiros para a pobreza, dos quais 27 milhões para a extrema pobreza. A frieza dos números é insuficiente para retratar o drama. Estamos falando de brasileiros que contam com cerca de R$ 8 por dia para alimentação, moradia, transporte e todas as despesas cotidianas. É miséria absoluta. Estamos, assim, vivendo um momento paradoxal. Encontra-se uma saída, ainda que temporária, para minimizar o drama de nossa população mais vulnerável, em meio a uma devastadora pandemia, e o Poder Exe-. cutivo aponta seu dedo para o auxílio emergencial como algo que, agora, conspira contra a ordem das contas públicas. Esquece, por conveniência, que essa política pública de caráter emergencial, adotada desde o início da pandemia, evitou o caos social e econômico absoluto, além de ter protegido a população brasileira mais vulnerável que não disporia de recursos para sobreviver. O auxílio emergencial contribuiu, de maneira inquestionável, para a redução dos prejuízos econômicos e sociais da pandemia. Economistas de todas as vertentes são unânimes a respeito da importância da continuidade do auxílio emergencial como forma de reduzir o aumento da extrema pobreza, do desemprego e da desaceleração da economia no Brasil. Não é aceitável que algo que protege diretamente mais de 60 milhões de brasileiros e que minimiza os prejuízos à economia seja descontinuado por insensibilidade social do executivo federal. É hora de proteger os que mais precisam e garantir a sustentabilidade da recuperação econômica nos próximos anos. É verdade, o Congresso, mais uma vez, poderia ter assumido o protagonismo na pauta, mas se esquivou de antecipar o fim do recesso para discutir como sobreviverão as pessoas mais pobres do país. É fundamental que agora, no início desta legislatura, que esta seja a prioridade dos parlamentares eleitos. Defendo, por isso, a aprovação imediata do retorno do benefício, interrompido em dezembro. Como vice-presidente da Frente Parlamentar Mista pela Renda Básica, tenho defendido, inclusive, que pensemos a longo prazo e, consequentemente, trabalhemos. numa proposta que garanta uma renda mínima para a população mais carente do nosso país. Especialistas têm ecoado que, com o possível fim do auxílio emergencial, a expectativa para 2021 é de radical reversão econômica e aumento da pobreza. A equipe econômica, chefiada por Paulo Guedes, respaldada pelo teto de gastos, acabou sumariamente com um auxílio cujo orçamento equivale a 10 anos de Bolsa Família sem apresentar nenhuma — nenhuma — proposta consistente para a população menos favorecida. O economista Pedro Fernando Nery, uma das vozes a serem ouvidas, diz que o fim repentino do auxílio emergencial representa o aumento do desemprego — podendo superar 20 pontos percentuais — da pobreza e da desigualdade num patamar mais alto do que antes da pandemia. A conta não fecha: se a cada R$ 1 investido no auxílio emergencial, R$ 1,70 voltam para o PIB. Como não considerar esta uma medida estratégica? A quem interessa levar em conta apenas os custos e não considerar os retornos sociais e econômicos? A sociedade não aceita falsos dilemas entre o rigor fiscal e o auxílio emergencial, já que existem diversas soluções, como crédito extraordinário ou remanejamento orçamentário para custear a retomada do benefício. Além disso, o auxílio também continuará a impulsionar a economia do país — com impactos significativos no crescimento do PIB brasileiro. Se o país exige atitudes, imagine quem não pode esperar. Quem tem fome, tem pressa, e é nosso dever garantir o mínimo de dignidade para que brasileiros e brasileiras possam viver.. Quase não vejo televisão aberta. Não é por preconceito. Não, não é bem por isso. É que os programas têm uma linguagem que não se coaduna com a minha. Não que eu queira trazer para o presente as atrações de auditório que faziam a alegria do rádio ou da televisão dos anos 60 ou 70: Chacrinha, J. Silvestre, Flávio Cavalcanti, Lima Jr., e ressuscitar do tempo programas como Esta Noite se Improvisa, Um Instante Maestro, A Grande Chance, Papel Carbono, O Domingo é Nosso e tantos outros. E ainda havia os festivais das canções, donde despontaram grandes artistas populares como Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Milton Nascimento, Edu Lobo, Geraldo Vandré, Sérgio Ricardo, que, no festival de 1967, incomodado com as vaias (o protesto desses disputadíssimos eventos), quebrou o violão, por não poder cantar e fazer a defesa de sua música. E, num gesto de ferocidade incomum, destruiu, com a raiva da decepção, o seu instrumento musical, que o ajudou a fazer a melodia do seu canto. Mas a juventude tinha os seus ídolos e por eles torcia com uma volúpia insaciável, como ocorreu na disputa final de um dos festivais entre Sabiá, de Tom e Chico Buarque, canção vitoriosa, e Pra não dizer que não falei de flores, a belíssima e inesquecível criação de Geraldo Vandré, que se transformou no hino da liberdade contra a ditadura militar. O The Voice, onde, na última apresentação, esteve concorrendo a cantora Cláudia, tem a força de reviver grandes vozes do cancioneiro popular brasileiro e belíssimas canções, compostas por muitos dos seus intérpretes. Não tinha ideia de como era esse programa de TV. Fui convidado por minha mulher, Jacirema, para assistir ao programa The Voice. A princípio, esbocei alguma resistência. Mas aceitei o convite, tendo sido premiado com a apresentação de Cláudia, cantora que já fez grande sucesso no Brasil e no exterior. De início, fiquei na dúvida se se tratava da cantora Cláudia, que, pela gravadora Odeon, fez imenso sucesso nas rádios do Brasil (FM do Jornal do Brasil, Mauá, Rádio Nacional, Tupi, Globo), ao interpretar, com uma releitura diferenciada, a música Jesus Cristo, de Roberto Carlos e Erasmo Carlos. Isso pelos anos 70 a 71. Lembro que estava passando uma temporada no Rio de Janeiro e na iminência de me formar em Direito. Morava numa parte de uma quitinete ao lado do Teatro Novo e nas proximidades do ainda existente Correio da Manhã. Nas primeiras horas do dia, ligava um radinho de mesa. Sintonizava na rádio Jornal do Brasil, cuja programação era de notícia e música. E logo surgia a voz de Cláudia cantando, de um jeito cativante e único, Jesus Cristo. Passei a acompanhar a sua trajetória artística, devotando admiração à sua belíssima voz e a sua impostação interpretativa. Comprei Lp’s e depois CD’s, que ainda os tenho até hoje. Deixo de lado a grafia do seu nome. Para mim, é Cláudia com i. Foi uma cantora que teve uma carreira de premiação, além de ser ganhadora de festivais. Antes da sua apresentação no The Voice, houve uma pequena referência a sua vida artística. Em seguida, começou a cantar a música Deixa Eu Dizer. O júri, formado por quatro celebridades dos tempos atuais, ficou inerte. Aí me veio a preocupação: será que vão deixá-la a ver navios? Felizmente, no finalzinho, na última frase da canção, a outra Cláudia, a Leite, hoje celebridade, moveu a sua cadeira e perguntou num misto de dúvida e espanto: Você é a Cláudia que gravou essa música?! Cláudia, a não mais celebridade, a cantora de 72 anos, respondeu afirmativamente. E a baiana Cláudia Leite traduz numa pequena frase a sua perplexidade: Meu Deus! …e cresci com você como referência. Com esse diálogo, a minha preocupação se esvaiu e se transformou num contentamento, ao ver uma grande artista, de voz e interpretação sublimes, posta no esquecimento da história, ser resgatada e salva por uma jovem celebridade, que teve um gesto reverencial de não ficar de costas para uma artista que, com o seu canto, enriqueceu a história da arte musical brasileira..

(5) CORONAVÍRUS. oimparcial.com.br. George Raposo E-mail: gdinamite@gmail.com. 5. São Luís, quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021. Em busca da aprovação. Sputnik V: saiba tudo sobre a vacina russa. A. vacina contra a COVID-19 Sputnik V, desenvolvida pelo instituto russo de pesquisa Gamaleya, teve eficácia de 91,6% contra a doença, segundo resultados preliminares publicados nesta terçafeira (2/2) na revista científica The Lancet. A eficácia contra casos moderados e graves foi de 100%. Mais de 31 mil voluntários estão participando do ensaio clínico pós-registro da Sputnik V na Rússia. Já o estudo de fase 3, que avalia a eficácia e a segurança do imunizante, envolve 20 mil voluntários nos Emirados Árabes Unidos, na Índia, na Venezuela e em Belarus. Ele continua em andamento para avaliar a proteção e possíveis efeitos colaterais em longo prazo. A Sputnik V é a primeira vacina registrada do mundo baseada em vetor adenoviral humano. É aplicada em duas doses com um intervalo de 21 dias entre elas e já foi registrada em 16 países. O custo de uma dose do imunizante para o mercado internacional é inferior a 10 dólares. Sua forma liofilizada (seca) pode ser armazenada entre 2 °C e 8 °C, o que facilita o envio para várias partes do mundo, incluindo regiões de difícil acesso. Mais de 50 países já fizeram solicitações para que cerca de 1,2 bilhão de pessoas sejam vacinadas com a Sputnik V. Ela foi batizada em homenagem ao primeiro satélite espacial soviético, o Sputnik-1, lançado em 1957.. O cálculo desse indicador foi feito com base em dados de 19.866 voluntários que receberam a primeira e a segunda doses da vacina ou do placebo. Desses, 14.964 tomaram a vacina e 4.902, o placebo (substância inativa). No estágio final de controle, 78 casos confirmados de COVID-19 foram registrados, 16 entre os vacinados (0,1%) e 62 entre os não vacinados (1,3%), segundo o Instituto Gamaleya. Outro resultado importante foi que o imunizante tem funcionado bem em indivíduos acima dos 60 anos. Na análise de um subgrupo com 2 mil idosos, a eficácia também ficou na casa dos 91%. Com 21 dias após a primeira dose, não houve casos moderados ou graves no grupo que tomou a vacina e 20 casos foram registrados no grupo do placebo. Para os cientistas, isso equivale a uma eficácia de 100% contra casos de COVID moderada ou grave. Além disso, nenhum efeito colateral sério foi associado à vacinação. A maioria dos eventos adversos relatados foram leves: sintomas semelhantes aos da gripe, dor no local da injeção e fraqueza ou baixa energia.. Autorização para uso no Brasil A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está analisando um pedido feito pela farmacêutica União Química, que pretende fazer estudos de fase 3 no país. A empresa tem, também, um acordo com o InstituComo a Sputnik V funciona to Gamaleya para transferência de tecnologia. A vacina usa uma tecnologia conhecida como vetor A União Química calcula que tem capacidade para faviral não replicante, que já é pesquisada há décadas pela bricar e distribuir 150 milhões de doses do imunizante indústria farmacêutica. É a mesma utilizada na vacina até dezembro deste ano. Ainda de acordo com a farmada AstraZeneca/Oxford. cêutica, o governo russo poderia enviar outras 10 miEsse tipo de imunizante usa outros vírus inofensivos lhões de doses ao Brasil ainda no primeiro trimestre. para simular a presença de uma ameaça mais perigosa Esse processo, porém, não pode ser iniciado sem o no organismo. O objetivo é que esses vírus sejam com- aval da Anvisa, tanto a respeito do imunizante quanto batidos, gerando uma resposta imune. das fábricas onde ele será produzido. A União Química No caso da Sputnik V, ela é feita com adenovírus, res- pediu a autorização emergencial no dia 15 de janeiro, ponsáveis por causar resfriados em humanos. Eles fo- mas a Anvisa não analisou o pedido, alegando que a emram modificados para não serem capazes de se replicar presa não apresentou os requisitos mínimos para esse depois que entram nas células humanas. tipo de solicitação. Os cientistas inseriram neles as instruções genéticas No dia 22 de janeiro, a Anvisa enviou esclarecimentos para a produção de uma proteína característica do novo pedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a coronavírus, a espícula. Uma vez injetados no organis- Sputnik V. O ministro Ricardo Lewandowski quer saber mo, eles entram nas células e fazem com que elas pas- se a agência recebeu um pedido de uso emergencial da sem a produzir e exibir essa proteína em sua superfície. vacina, como está a análise e se há pendências. Isso alerta o sistema imunológico, que aciona células Lewandowski é relator de uma ação direta de inconsde defesa. Assim, ele aprende a combater o Sars-CoV-2 e titucionalidade movida pelo governo da Bahia, que preprotege uma pessoa se ela for infectada pelo vírus. tende aplicar a vacina na população, mas não pode fazer isso sem a permissão legal. Uma medida provisória Segurança e eficácia (MP) editada pelo governo federal no início de janeiro regula a compra e uso de insumos e serviços relacionaAs duas primeiras fases dos estudos clínicos começa- dos à imunização contra a COVID-19. A MP prevê que só ram na Rússia no final de junho do ano passado. Nelas podem ser aplicadas vacinas registradas pela Anvisa ou foi investigado se a vacina, que é aplicada em duas do- que tenham sido autorizadas para uso emergencial. ses, é segura e leva à produção de anticorpos. Cada fase Já a agência só pode dar permissão emergencial para teve 38 participantes. imunizantes registrados pelas agências dos Estados Os resultados apontaram que só foram registrados Unidos, da União Europeia, do Japão, da China ou do eventos adversos leves e nenhum caso grave. Além dis- Reino Unido. E esse não é o caso da Sputnik V. so, todos os participantes desenvolveram uma resposta O governo da Bahia, por sua vez, questiona a constiimunológica capaz de combater o coronavírus e impe- tucionalidade dessas regras e alega que elas violam a dir a infecção por ele. dignidade humana e o direito à saúde dos cidadãos, Com a aprovação nesses testes, partiu-se para a ter- além de impedir o Estado de cumprir seu dever de toceira e última etapa do estudo. Nela, é verificado se a va- mar medidas para reduzir o risco representado por uma cina realmente consegue proteger contra a COVID-19. doença. Os resultados preliminares, divulgados nesta terça (2/2), Outro ponto levantado pelo governo baiano é que o mostram eficácia de 91,6%. objetivo da MP, de garantir a eficácia e segurança das va-. cinas, pode ser alcançado com o uso de uma vacina registrada por outras autoridades sanitárias de referência que não estão previstas na lei. Além disso, ele quer uma liminar para poder importar e usar imunizantes registrados por uma agência certificada pela Organização Panamericana de Saúde (Opas), o braço da Organização Mundial de Saúde (OMS) nas Américas. O uso emergencial da Sputnik V já foi aprovado em alguns países-membros da Opas, como Argentina, Bolívia, Venezuela e Paraguai. Já o registro definitivo não foi aprovado até agora em nenhum deles. Até o momento, a Anvisa autorizou o uso emergencial de apenas duas vacinas, a CoronaVac, do Instituto Butantan e a de Oxford/AtraZeneca, da Fiocruz. Onde a vacina já foi aprovada Rússia: a vacina foi registrada em 11 de agosto, antes mesmo da conclusão dos testes de eficácia. Foi a primeira no mundo a ser aprovada por uma autoridade sanitária. Mais de 800 mil pessoas já foram imunizadas no país. Belarus: foi a segunda nação do mundo a conceder o registro para a vacina, em 21 de dezembro. O imunizante é aplicado na população desde o final de dezembro. Há também um acordo para viabilizar sua produção local. Argentina: foi o primeiro país da América Latina a adotar a vacina. Em 23 de dezembro, ela recebeu uma permissão de uso emergencial. Tem um acordo para o fornecimento de 10 milhões de doses. Emirados Árabes: o uso emergencial foi aprovado em 21 de janeiro, em meio à realização de testes de fase 3 no país. Os resultados ainda não foram divulgados, segundo a agência Reuters. Hungria: o país deu uma autorização de uso emergencial ao imunizante em 21 de janeiro, sendo o primeiro membro da União Europeia a fazer isso. Turcomenistão: o uso emergencial foi autorizado em 18 de janeiro, segundo autoridades russas. Paraguai: o país autorizou o uso emergencial para a Sputnik V, no último dia 15. Argélia: o país foi o primeiro do continente africano a permitir o uso emergencial do imunizante, em 10 de janeiro. Bolívia: outro país da América Latina a aprovar o uso emergencial, em 6 de janeiro. Tem um acordo para o fornecimento de 5,6 milhões de doses. Argélia: iniciou a vacinação com o imunizante no dia 31 de janeiro. Venezuela: o uso emergencial da vacina foi autorizado no último dia 13. A expectativa é imunizar 10 milhões de pessoas, segundo as autoridades locais. Palestina: o governo local conferiu o uso emergencial em 11 de janeiro e espera receber o primeiro lote de doses em fevereiro. Sérvia: o país autorizou o uso emergencial da vacina, que já está sendo aplicada desde o início de janeiro. Irã: autorizou o uso da Sputnik V em seu território no dia 26 de janeiro.República da Guiné: se tornou o primeiro país da África Subsaariana a aprovar a vacina, no dia 29 de janeiro. Tunísia: liberou o uso do imunizante no dia 30 de janeiro..

Referências

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