• Nenhum resultado encontrado

ÍÑ ÁÒØÖÓ ÙÓ ËÙ ÒØ Ð ÓÖ ØÑÓ ÔÖÓÜ Ñ Ó Å Ö ÐÓ À ÒÖ ÕÙ ÖÚ Ð Ó ÍÒ Ú Ö Ö Ð Ó Å ØÓ ÖÓ Ó Ó ËÙÐ Å Ö ÊÓ Ò Ö ÓÐ ÍÒ Ú Ö Ö Ð Ó Ê Ó Â Ò ÖÓ Ê Ö Ó ÍÒ Ú Ö Ø Ù Ð ÑÔ Ò È

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2022

Share "ÍÑ ÁÒØÖÓ ÙÓ ËÙ ÒØ Ð ÓÖ ØÑÓ ÔÖÓÜ Ñ Ó Å Ö ÐÓ À ÒÖ ÕÙ ÖÚ Ð Ó ÍÒ Ú Ö Ö Ð Ó Å ØÓ ÖÓ Ó Ó ËÙÐ Å Ö ÊÓ Ò Ö ÓÐ ÍÒ Ú Ö Ö Ð Ó Ê Ó Â Ò ÖÓ Ê Ö Ó ÍÒ Ú Ö Ø Ù Ð ÑÔ Ò È"

Copied!
165
0
0

Texto

(1)

Algoritmos de Aproximação

Marelo Henriques de Carvalho

UniversidadeFederaldoMatoGrossodoSul

Mária RosanaCerioli

UniversidadeFederaldoRiodeJaneiro

Riardo Dahab

UniversidadeEstadualdeCampinas

Paulo Feolo

Cristina GomesFernandes

CarlosEduardo Ferreira

UniversidadedeSãoPaulo

KatiaSilvaGuimarães

UniversidadeFederaldePernambuo

Flávio Keidi Miyazawa

UniversidadeEstadualdeCampinas

José Coelho de Pina Jr.

José Augusto R. Soares

YoshikoWakabayashi

UniversidadedeSãoPaulo

(2)
(3)

O desenvolvimento de algoritmos de aproximação e de provas de

inaproximabilidadeé umadaslinhasde pesquisaque maistêmresido

na áreadeotimizaçãoombinatória eteoria da omputação. Oobjetivo

destetextoéapresentarsuintamenteumavisãosistemátiadasténias

utilizadas noprojeto dealgoritmos de aproximaçãoe dar umaidéia dos

limites intrínseosda aproximabilidade.

Ainda que os tópios obertos neste texto possam ser enontrados

em outros livros[Ho97, MPS98 , ACG +

99 , Vaz01 ℄, o presente texto se

justia pela esassez de material em língua portuguesa. Além disso,

a seleção de tópios e a profundidade om que ertos assuntos foram

tratados aquisão, paranossoonheimento, inéditas.

Estetextoésuinto nosentidodequeselimitaaapresentarosalgo-

ritmose suasanálises,sem sealongaromomentárioseexemplos. Mas

ada apítulo ontémnotas bibliográas eumavariedade de exeríios

que omplementam o texto. Esperamos que apesar de suinto, o livro

tenhaumaráterdidátioesejaútiltanto aosqueprouramumaintro-

dução à áreaquanto aosquequeiram estudar essefasinantetema mais

profundamente.

O assunto tem muitos pré-requisitos (teoria dos grafos, programa-

ção linear,teoriadasprobabilidades,omplexidade omputaional), que

prouramos obrir ompatamente em apêndies. Reomendamos que

o leitor reorra aos apêndies somente na medida do neessário, om a

ajuda do índie.

Os apítulos1 e2apresentam asdeniçõesbásias, umhistórioda

área e os primeiros algoritmos de aproximação para alguns problemas

lássios deotimizaçãoombinatória. Isoladamente, essesdoisapítulos

formamuma introdução ao assunto.

(4)

Os apítulos de 3 a 5 apresentam os métodos baseados em progra-

mação linear. A seção 3.1e o apítulo 4 tratam de algoritmos simples,

ujaanálisedependeapenasdeoneitoseresultados básiosde progra-

mação linear. Ao leitor que tenhaonheimento superialno assunto,

reomendamos a leitura do apêndie C. A seção 3.2 desreve um algo-

ritmonão-trivialujaanáliseélongaeelaborada,aindaquenãoenvolva

oneitos avançados. Oapítulo 5 apresenta uma téniaelegantee so-

stiada,derivadadométodoprimal-dualdeprogramaçãolinear, quese

apóianooneito defolgas omplementares.

Oapítulo6disutealgoritmosprobabilístiospormeiodeumexem-

plosimplesmas instrutivo. Umdosalgoritmos apresentadosneste apí-

tuloutilizaprogramaçãolinear. Areditamosqueoonteúdodoapítulo

sejaaessível aqualquer leitorque onheçaosoneitos de variável ale-

atória e esperança, etenha noçõesbásias deprogramação linear.

No apítulo 7, sobre programação semidenida, desrevemos uma

ténia sostiada e relativamente reente que tem sido apliada om

suesso a diversos problemas. Este apítulo usa todas as ferramentas

apresentadasnosapítulos anteriores: generaliza aténiaderelaxações

lineares e usa um tipo de arredondamento probabilístio bem mais so-

stiado que os vistos no apítulo 6. O apítulo requer maturidade e

familiaridade omosvários oneitos envolvidos.

Oapítulo 8desreve alassiação geral de problemas deotimiza-

ção do ponto de vista da aproximabilidade. Também disute a posição

queosdiversosproblemas tratadosnotextooupamnestalassiação.

Esteapítulopodeserlido àpartepelosinteressadosem teoriada om-

putação.

Este livropode seradotado emdisiplinas denal dagraduação ou

de pós-graduação. Alguns dos problemas no apítulo 2, e talvez uma

ou duasdemonstraçõesde inaproximabilidade do apítulo8, podemser

usados omo um tópio em uma disiplina de graduação de análise de

algoritmos. As denições básias e dois ou três exemplos devem ser

suientes para dar uma idéia dos objetivos da área. Uma disiplina

dediada exlusivamente a algoritmos de aproximação tem omo pré-

requisitos noções de teoria dos grafos, programação linear e teoria de

omplexidade de algoritmos. Oonteúdo ompleto do livro é adequado

paraumadisiplinadepós-graduaçãoomduraçãode umsemestre. Na

graduação, pode-se optar, dependendo da maturidade e interesse dos

alunos, por não obrir o material da seção 3.2 e do apítulo 7, e obrir

apenas parialmente o apítulo 8. Uma versão preliminar do livro foi

(5)

graduação na UFRJ e em disiplinas de pós-graduação na USP e na

UNICAMP.

O livro tem 11 autores, provenientes de ino universidades espa-

lhadas por três regiões do país: UFMS (1 autor), UFPE (1 autora),

UFRJ (1 autora), UNICAMP (2 autores) e USP (6 autores). Todos

partiipam do Projeto ProNEx Complexidade de Estruturas Disretas

(http://www.ime.usp.br/yoshi/pronex/),oordenadoporYoshiharu

Kohayakawa,eaelaboraçãodolivrofezpartedasatividadesdoProjeto.

Quatro dosautores atuaram omo editores,uidando da oordenação e

dosdetalhesdeedição. Comtantosenvolvidos,équaseimpossívelhegar

aumonsensosobrequalquerquestãoespeía. Pode-sedizerqueada

parágrafo do textodesagrada algum dosautores; esperamos, ao menos,

que não desagrade a todosos leitores! Os autores reuniram-se algumas

vezes para disutir o texto, mas boa parte da interação e da redação

aonteeu via internet. Foiumperíodo de trabalho oletivointenso.

Manteremosemhttp://www.ime.usp.br/d/livros/aprox/uma

errata do livro e umendereço eletrnio para onde podem ser enviadas

asomuniações deerros, dúvidasesugestões.

Este não é o primeiro texto em língua portuguesa sobre o assunto:

Katia S. Guimarães, uma das autoras desse livro,apresentou umurso

sobreoassunto[Gui98 ℄naXVIIJornadadeAtualizaçãoemInformátia,

em1997. Aquelematerialserviuomoversãoiniial paraduasseçõesdo

presentelivro.

Agradeemos a Celina M. H. Figueiredo (UFRJ), Sulamita Klein

(UFRJ) e Luerbio Faria (UERJ) pela sua ontribuição om uma pri-

meira versão da seção 2.3. Agradeemos aos alunos que leram e riti-

aram versões preliminares de alguns apítulos. Somos gratos também

ao ProjetoProNEx Complexidade de Estruturas Disretas pelo suporte

naneiro para os enontros que se zeram neessários. Em espeial,

agradeemos ao oordenador doprojetopeloinentivoe pela disposição

em responderquestões ténias sobre algoritmos probabilístios. Agra-

deemos também à Comissão Organizadora do 23 o

Colóquio Brasileiro

de Matemátia pelaoportunidade.

Esperamos que os leitores se divirtam e aprendam tanto quanto os

autores enquanto esreviam olivro!

Riode Janeiro, SãoPauloe Campinas, maiode 2001

M.R.C.,P.F., C.G.Fe F.K.M.

(6)
(7)

1 Introdução 1

1.1 Problemas de otimização . . . 2

1.2 Algoritmos de aproximação . . . 3

1.3 Notação básia . . . 4

2 AlgoritmosClássios 5 2.1 Esalonamento . . . 5

2.2 Cobertura por onjuntos . . . 8

2.3 Mohila . . . 10

2.4 Caixeiro viajante . . . 14

3 Método Primal 23 3.1 Ténia doarredondamento . . . 23

3.2 Ténia métria . . . 25

4 Método Dual 35 4.1 Cobertura por vérties . . . 35

5 Método Primal-Dual 41 5.1 Método primal-dual lássio . . . 41

5.2 Método deaproximação primal-dual . . . 44

5.3 Transversal mínima . . . 46

5.4 Florestade Steiner . . . 49

(8)

6 Algoritmos Probabilístios 63

6.1 Satisfatibilidade máxima . . . 64

6.2 Desaleatorização . . . 69

6.3 Geradores de númerosaleatórios . . . 72

7 Programação Semidenida 77 7.1 Cortemáximo . . . 77

7.2 Programassemidenidos . . . 82

7.3 Consideraçõesprátias . . . 83

8 Inaproximabilidade 87 8.1 Classesde problemas deotimização . . . 88

8.2 NP-ompletudee inaproximabilidade . . . 90

8.3 Completudeparaproblemas de otimização . . . 93

8.4 Limiaresde aproximação . . . 96

A Teoria dos Grafos 101

B Vetores e Matrizes 107

C Programação Linear 113

D Teoria das Probabilidades 121

E Complexidade Computaional 125

Bibliograa 133

(9)

Introdução

Problemas deotimização têmoobjetivo deenontrar umponto óti-

mo(mínimooumáximo)deumafunçãodenidasobreumertodomínio.

Os problemas de otimização ombinatória têm domínio nito. Embora

oselementosdodomíniopossam, emgeral,serfailmenteenumerados,a

idéia ingênuadetestartodososelementosnabusapelomelhormostra-

seinviável naprátiapoiso domínioé tipiamentemuito grande.

Como exemplos lássios de problemas de otimização ombinatória

podemositar oproblema do aixeiroviajante, oproblema da mohila,

o problema da obertura mínima por onjuntos, o problema da ores-

ta de Steiner e o problema da satisfatibilidade máxima. Todos surgem

naturalmente em apliações prátias, tais omo o projeto de redes de

teleomuniação e de iruitos VLSI, o empaotamento de objetos em

ontainers, a loalização de entros distribuidores, o esalonamento e

roteamentodeveíulos,et. Outrasáreasdeapliaçãoinluemaestatís-

tia (análisede dados), aeonomia(matrizes deentrada/saída),a físia

(estadosdeenergiamínima),abiologiamoleular(alinhamento deDNA

e proteínas, inferênia depadrões), et.

Odesenvolvimento de algoritmosde aproximação surgiu emrespos-

ta à diuldade omputaional de muitos dos problemas de otimização

ombinatória: em termos ténios, muitos são NP-difíeis. Nessa situ-

ação, é razoável sariar a otimalidade em troa de uma aproximação

de boa qualidade quepossa ser eientemente alulada. Esse ompro-

misso entre perda de otimalidade e ganho em eiênia é o paradigma

dos algoritmos de aproximação. Convém observar queum algoritmo de

aproximação não é simplesmenteumaheurístia: elegarante enontrar,

eientemente, um elemento do domínio ujo valor guardauma relação

pré-estabeleidaom ovalorótimo.

(10)

No iníio da déada de 70, Garey, Graham e Ullman [GGU72℄,

bem omo Johnson [Joh74 ℄, formalizaram o oneito de algoritmo

de aproximação. O oneito já estava implíito em um trabalho de

Graham[Gra66 ℄sobreumproblemadeesalonamento emmáquinas pa-

ralelas e emum trabalho de Erd®s [Erd67 ℄ sobre grafos bipartidos. Na

déada de 90, o estudo de algoritmos de aproximação passou a reeber

umtratamento maissistemátio, omaformalizaçãoeousodeténias

e ferramentasapliáveis a todaumagama de problemas.

É importante menionar também o apareimento de ertos resulta-

dosnegativos deaproximabilidade: para algunsproblemas,aproximar é

tãodifíil quanto resolver. Em termos mais ténios, alguns problemas

nãoadmitemalgoritmosdeaproximaçãoomrazãomelhorqueumerto

limiar,amenosqueP=NP. Asteoriasnessadireçãoforamimpulsiona-

dasnadéadade90pelasdesobertasdeAroraetal.[ALM +

92,Aro95℄,

queprovaram resultadosdessetipoparavários problemasusandoara-

terizações probabilístiasda lasseNP.

O desenvolvimento de algoritmos de aproximação e de provas de

inaproximabilidade é uma das linhas de pesquisa que mais reseu ul-

timamente na área de otimização ombinatória e teoria da omputa-

ção. Estaobservaçãoenontrarespaldonagrandequantidadedeartigos

de pesquisa que surgiram nos últimos anos(veja nossa lista de referên-

ias bibliográas). Vários livros sobre o assunto também foram pu-

bliados reentemente: Ausiello et al. [ACG +

99℄, Hohbaum [Ho97℄,

Mayr et al. [MPS98 ℄ e Vazirani [Vaz01 ℄. Outro indíio da eferves-

ênia da área é a grande quantidade de teses de doutorado on-

luídas na déada de 90, algumas introduzindo teorias revoluionári-

as[Aro94,Blu91, Kan92 ,Tre96 , Wil93℄.

1.1 Problemas de otimização

Um problema de otimização tem três ingredientes prinipais: um

onjunto de instânias 1

(instanes), um onjunto Sol (I) de soluções Sol(I)

viáveis (feasible solutions) para ada instânia I, e uma função que

atribui um número val (S) a ada solução viável S. Onúmero val(S) é val(S)

o valor de S. Quando o onjunto Sol(I) dassoluções viáveis assoiado

a uma instânia I é vazio, dizemos que a instânia é inviável; aso

ontrário, ainstânia é viável.

1

Éumapenaqueousotenhaimpostoatraduçãoinorretainstâniaparaotermo

(11)

Um problema de minimização está interessado nas soluções viá-

veis de valor mínimo, enquanto um problema de maximização está

interessado nas soluçõesviáveis de valormáximo.

2

Quandouma dessas

alternativas mínimo ou máximo está subentendida, dizemos sim-

plesmentevalorótimoeproblemadeotimização. Umasoluçãoviável

ujovaloréótimoéhamadasoluçãoótima(optimalsolution). Ovalor

de qualquer das soluções ótimas de uma instânia I será denotado por

opt(I). Portanto, opt(I)

opt(I):=val(S

);

onde S

é uma solução ótima de I. É laro que esse número só está

denido seainstânia I é viável.

A títulodeexemplo,eisumproblemade otimizaçãobemonheido:

enontrar umiruito hamiltoniano de usto mínimo em umgrafo om

ustos nas arestas. Uma instânia desse problema onsiste em um gra-

fo Ge umafunção queassoiaumnúmero não-negativo aada aresta

de G. O onjunto das soluçõesviáveis de uma instânia (G;) é o on-

junto de todosos iruitoshamiltonianos de G. Ovalor de umiruito

hamiltoniano C é val (C):=

P

e2C

e .

1.2 Algoritmos de aproximação

Considere umproblema deotimização emqueval(S)0para toda

soluçãoviávelSdequalquerinstâniadoproblema. SejaAumalgoritmo

que,paratodainstâniaviávelIdoproblema,devolveumasoluçãoviável

A(I) de I. Se oproblema é deminimização e

val(A(I)) opt(I) (1.1)

para toda instânia I, dizemos que A é uma -aproximação para o

problema. OfatoréumnúmeroquepodedependerdeI. Dizemosque

é umarazão de aproximação (approximation fator) doalgoritmo.

É laro que 1, umavez que o problemaé de minimização. No aso

de problemade maximização, bastarefazer a denição om

val(A(I)) opt(I)

2

A expressão valordasolução podesertroadapor ustodasolução noa-

so deproblemas deminimização e por peso dasolução noaso deproblemas de

(12)

no lugar de (1.1). É laro que nesse aso 0 < 1. Um algoritmo

deaproximação(approximationalgorithm)éuma-aproximação para

algum . Uma 1-aproximação para um problema de otimização é um

algoritmo exato paraoproblema.

Observe que um algoritmo A é uma -aproximação para um pro-

blema de minimização (maximização) se é uma delimitação superior

(inferior)paraarazãoentreval (A(I))eopt (I)paraumainstânia arbi-

trária I do problema. Como o valor de opt(I) é emgeral tão difíil de

alular quanto uma solução ótima do problema, para demonstrar que

umalgoritmoé uma-aproximação é essenial,omo veremos, terboas

delimitações paraovalor deopt (I).

Aada instânia I deumdado problemaestáassoiadoumnúmero

natural hIi quehamamos tamanho da instânia. (Podemos imaginar

que as instânias, bem omo as soluções viáveis, são adeias de ara-

teres; nesse aso, hIi é o omprimento da adeia de arateres I.) Um

algoritmoAparaoproblemaépolinomialseexisteumpolinmioptal

que o onsumo de tempo do algoritmo é limitado por p(hIi) para ada

instânia I. O oneito de algoritmo polinomial deve ser entendido o-

moumaformalizaçãoda idéia dealgoritmo eiente. Se umproblemaé

NP-difíil então éimprovável queexista umalgoritmo polinomial exato

parao problema.

1.3 Notação básia

Aqui estabeleemos algumas onvenções básias de notação. Dada

umafunçãoqueassoiaumnúmero aadaelementoedeumonjunto

nitoE,denotamosovalordeemepor

e

. Paraqualquersubonjunto

F deE,denotamospor(F)asomadosvaloresdenoselementosdeF: ()

(F) :=

P

f2F

f :

Essaonvençãovale,empartiular,quandoéumvetorindexadoporE.

Os onjuntos dos números inteiros, raionais e reais são denotados

por Z, Q e R, respetivamente. Os subonjuntos desses onjuntos que Z,Q, R

ontêm somente osnúmerosnão-negativos sãoindiadospor um

; os

que ontêm somente ospositivossão indiados por um

>

. Assim,por

exemplo,o onjuntodosraionais não-negativos édenotado por Q

e o Q

dosraionais positivospor Q

>

. Q

>

Paraoutrasonvençõesdenotação, envolvendografos,vetoresema-

trizes, programação linear, probabilidades e omplexidade omputaio-

(13)

Algoritmos Clássios

Neste apítulodesrevemos algoritmos de aproximação para quatro

dos mais élebres problemas de otimização ombinatória. Estes estão

entreosprimeirosalgoritmosdeaproximaçãomenionadosnaliteratura.

Cada umdeles foi desenvolvido de forma independente, em função das

araterístias estruturais doproblema emquestão.

2.1 Esalonamento

Um problemabastanteonheido nos ontextos de produção indus-

trial e de sistemas operaionais é o de esalonamento (sheduling) de

tarefas em máquinas. Estamos interessados em uma das versões mais

simplesdo problema: dadasmmáquinas idêntiase ntarefasomtem-

posdeexeuçãopré-determinados, enontrarumaatribuição dastarefas

às máquinas que minimize o tempo máximo de operação de qualquer

umadas máquinas(makespan).

Formalmente, o problema do esalonamento em máquinas

idêntias (multiproessor shedulingproblem) onsisteno seguinte:

Problema Esalonamento(m;n;t): Dadosinteirospositivos

m, n e um tempo t

i em Q

para ada i em f1;:::;ng, en-

ontrarumapartiçãofM

1

;:::;M

m

gde f1;:::;ngqueminimize

max

j t(M

j ).

De aordo om nossa onvenção de notação, t(M

j ) :=

P

i2Mj t

i .

Dizemos que uma partição de f1;:::;ng em m bloos é um esalona-

mento e que o número max

j t(M

j

) é o usto do esalonamento. Com

essaterminologia,oproblemapodeserformuladoomo: dadosm,net,

(14)

M

1

t

1

t

6

t

7

M

2 t

2

t

5

M

3 t

3

t

4

t

1 t

2 t

3 t

4 t

5 t

6 t

7

4 2 1 5 9 2 6

Figura 2.1: Exemplo de esalonamento om 7 tarefas em 3 máqui-

nas. A duração da tarefa i é t

i

. O ritério de Graham produz o es-

alonamento ff1;6;7g;f2;5g;f3;4gg,representado na gura. Esse es-

alonamento tem usto t

1 +t

6 +t

7

= 12. Um outro esalonamento é

ff1;7g;f2;4;6g;f3;5gg,quetemustot

3 +t

5

=10.

enontrar umesalonamento de ustomínimo.

Este problema é NP-difíil mesmo para duas máquinas, ou seja,

quando m = 2 [GJ79 ℄. O primeiro algoritmo de aproximação para o

problemafoidesrito e analisadopor Graham[Gra66 ℄eusaum ritério

muito simples: aloar as tarefas uma a uma, destinando ada tarefa à

máquina menos oupada. Por esse ritério, a esolha da máquina que

vaireeberdeterminada tarefa não depende dostemposdastarefasque

ainda não foram atribuídas a nenhuma máquina. Veja umexemplo na

gura2.1.

AlgoritmoEsalonamento-Graham(m;n;t)

1 paraj de 1am façaM

j

;

2 para ide 1an faça

3 sejak uma máquinatalque t(M

k

)é mínimo

4 M

k M

k [fig

5 devolva fM

1

;:::;M

m g

Claramente, ao nal, fM

1

;:::;M

m

g é uma partição de f1;:::;ng,

ou seja, um esalonamento. Há duasdelimitações simplespara o usto

(15)

e o usto que obteríamos se pudéssemos distribuir as tarefas por igual

entreasm máquinas. Em fórmulas,

opt (m;n;t)max

i t

i

e opt(m;n;t) 1

m P

n

i=1 t

i

: (2.1)

Noexemplodagura2.1,osegundoesalonamentoapresentadoéótimo,

já que 1

m P

i t

i

=9; 666::: Essasdelimitações são usadas na análise do

algoritmo.

O aso em que n < m pode ser resolvido de maneira simples,

atribuindo-se uma tarefa a ada máquina, assim no seguinte teorema

nosrestringimos aoaso emquenm.

Teorema2.1: Oalgoritmo Esalonamento-Grahaméuma

2-aproximação polinomial para o Esalonamento(m;n;t),

quando nm.

Demonstração: Seja ovalordet(M

k

)imediatamenteantesdaexe-

ução da linha 4 do algoritmo em uma iteração qualquer. É laro que

t(M

j

) paratodoj e, portanto, emvirtude de(2.1),

1

m P

m

j=1 t(M

j )

1

m P

n

i=1 t

i

opt(m;n;t):

Assim,imediatamentedepoisdaexeuçãodalinha4doalgoritmo,temos

t(M

k

)=+ t

i

2opt(m;n;t),poist

i

opt(m;n;t)deaordoom(2.1).

Essadelimitaçãovalenomdeadaiteraçãoeportantoaplia-seaada

umadas máquinas. Logo,no mdaúltima iteração,

max

j t(M

j

)2opt (m;n;t):

Quantoaotempodeexeução,éfáilverqueoalgoritmoonsometempo

polinomialem n,já quemn. Assim,o algoritmo épolinomial. 2

Conforme já observamos,o algoritmo proessa osdados semonhe-

imento préviodasuatotalidade. Váriassituaçõesreaisdemandamesse

tipo de abordagem, entre elas o esalonamento de tarefas em proessa-

dores e a aloação de páginas na memória primária de omputadores.

Algoritmos para tais apliações devem ser rápidos e forneer soluções

viáveisujo valorsejapróximodovalorótimo. Oalgoritmo Esalona-

mento-Graham possuiestasaraterístias eé oneitualmentemuito

simples. Esse foi o primeiro algoritmo de aproximação de que se tem

(16)

2.2 Cobertura por onjuntos

O segundo problema que vamos disutir é uma abstração de vários

problemas quesãoabordadosao longo destetexto.

Dada uma oleção nita S de onjuntos nitos, dizemos que uma

suboleção T de S obre um onjunto nito E se todo elemento de E

pertene a algum onjunto de T. Neste aso, dizemos também que T

é uma obertura de E. O problema da obertura mínima por

onjuntos(minimum set over problem) onsiste noseguinte:

Problema MinCC(E;S;): Dadosum onjunto nitoE,uma

oleção nita Sde onjuntos nitos queobre E e um usto

S

emQ

paraada S emS,enontrar umaobertura Tde E que

minimize (T).

A exigênia de que S ubra E é inóua: ela apenas exlui as ins-

tânias inviáveis do problema. Chamamos o número (T) de usto da

obertura T. Assim, o problema onsiste em enontrar uma obertura

de ustomínimo.

OMinCCé NP-difíil mesmoquando adaonjunto em Snão tem

mais que três elementos [GJ79 ℄. Uma estratégia gulosa simples para o

problema onsiste em seleionar repetidamente o onjunto em S que é

maispromissor emtermosdeustoomrelaçãoao númerode elemen-

tos ainda não obertos que ele ontém. Essa estratégia dá origem ao

seguintealgoritmo, propostoporChvátal[Chv79 ℄,queapresentamosem

suaversão reursiva.

AlgoritmoMinCC-Chvátal(E;S;)

1 se E=;

2 então devolva;

3 senãosejaZ emStal que

Z

=jZ\Ejé mínimo

4 E

0

EnZ

5 S

0

fS 2S:S\E 0

6=;g

6 seja

0

arestriçãode aS 0

7 T

0

MinCC-Chvátal(E 0

;S 0

; 0

)

8 devolva fZg [ T 0

Claramente o algoritmo devolve uma obertura de E. Há umaboa

(17)

relaionada ao algoritmo aima. Para mostrá-la, suponha que Z é um

elemento deStalque

Z

=jZ\Ej

S

=jS\EjparatodoS emS. Então,

paraqualquer obertura T deE,

Z

jZ\Ej

jEj

Z

jZ\Ej P

S2T

jS\Ej

P

S2T

S

jS\Ej

jS\Ej

= P

S2T

S

= (T):

Seguedaíque

opt (E;S;)jEj

Z

jZ\Ej

: (2.2)

Aseguir,mostramosqueoalgoritmo MinCC-ChvátaléumaH

n -apro-

ximação, onden:=jEje H

n

é onúmero harmnio: Hn

H

n

:=1+ 1

2 +

1

3

++ 1

n :

Teorema2.2: Oalgoritmo MinCC-Chvátalé uma H

n -apro-

ximação polinomialparao MinCC(E;S;), onde n:=jEj.

Demonstração: A prova de que oalgoritmo é umaH

n

-aproximação

é porindução emjEj. Se jEj=0,entãooalgoritmo devolveo onjunto

vazio, queéumaoberturade ustomínimo. Agora,suponhaquejEj>

0,eportantojSj>0. Adoteasabreviaturasn:=jEjek :=jZ\Ej,onde

Z é oonjunto esolhido nalinha 3do algoritmo. Como jE 0

j=n k <

jEj, podemos supor quea oleção T 0

produzida nalinha 7 do algoritmo

é uma obertura de E 0

e que 0

(T 0

) H

n k opt(E

0

;S 0

; 0

). Além disso,

opt(E 0

;S 0

; 0

) opt (E;S;), uma vez que toda obertura de E ontém

umaobertura deE 0

formadaporonjuntosdeS 0

. Comisso,emvirtude

de (2.2),

(fZg[T 0

) =

=

Z +

0

(T 0

)

k

n

opt (E;S;)+H

n k

opt (E;S;)

1

n +

1

n 1

++ 1

n k+1 +H

n k

opt(E;S;)

= H

n

opt(E;S;):

(18)

O algoritmo MinCC-Chvátal pode produzir oberturas de usto

arbitrariamente próximo de H

n

opt(E;S;), onde n:= jEj. Maisprei-

samente,paraada "positivo,existeumainstânia do problemaparaa

qual oalgoritmo produz umaobertura de usto H

n

opt(E;S;)=(1+"):

basta tomar E := f1;:::;ng, S := fE;f1g;:::;fngg,

E

:= 1+" e

fig

:=1=iparaada i. Umaobertura deustomínimoéfEgeousto

desta obertura é 1+". Por outro lado, o algoritmo MinCC-Chvátal

produz aobertura ff1g;:::;fngg,ujo usto éH

n .

Assintotiamente,oalgoritmoMinCC-Chvátaltemamelhorrazão

possívelparaoproblemaMinCC,poissabe-se[RS97℄queH

n

1+lnn

e existe uma onstante positiva para a qual não existe algoritmo

om razão de aproximação menor que lnn, om n = jEj, para o

MinCC(E;S;), a menos que P = NP . Veremos mais sobre isso no

apítulo8.

2.3 Mohila

Nesta seção tratamosde umoutro problemade otimização bemo-

nheido: o problema da mohila(knapsak problem). Esse problema

temimportantesapliações,omopor exemplooarregamento ótimode

ontainers. Podemos enuniá-lo daseguintemaneira.

Problema Mohila(m;n;v;w): DadosumnúmeromemQ

,

umnúmero nemZ

>

,umnúmero v

i emZ

eumnúmerow

i em

Q

para ada i em f1;:::;ng,enontrar umsubonjunto S de

f1;:::;ngquemaximize v(S) sobarestrição w(S)m.

Os números v

i e w

i

podemser interpretados omo valor e peso res-

petivamente de umobjeto i. Onúmero m pode serinterpretado omo

a apaidade de uma mohila, ou seja, o peso máximo que a mohila

omporta. O objetivo do problema é então enontrar uma oleção de

objetosa maisvaliosapossívelque respeite aapaidade damohila.

1

Umaabordagemdeprogramaçãodinâmia[CLR92 ℄resolveoproble-

maMohila: bastaonstruirumatabelaW ondeW

ij

éopesomínimo

de umsubonjunto de f1;:::;igujo valoré pelo menosj:

W

ij

:=minfw(S):S f1;:::;ige v(S)jg:

1

Convém não onfundir o problema Mohila om a sua variante fraioná-

(19)

Aquiivariade0anej de0aovalorótimo opt(m;n;v;w) doproblema

mais1. Senãohásubonjuntodef1;:::;igdevalorpelomenosj,então

W

ij

=1. Abaixo,segue oalgoritmo e, nagura2.2, umexemplo.

Algoritmo Mohila-Exato(m;n;v;w)

1 para ide 0 anfaçaW

i0 0

2 j 0

3 repita

4 j j+1

5 W

0j 1

6 para ide 1a nfaça

7 sev

i j

8 então W

ij

minfW

i 1;j

; w

i g

9 senãoW

ij

minfW

i 1;j

; w

i +W

i 1;j v

i g

10 atéqueW

nj

>m

11 sejaS um subonjunto de f1;:::;ng

12 om w(S)=W

n;j 1

ev(S)j 1

13 devolvaS

W 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

1 0 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1

2 0 2 4 6 1 1 1 1 1 1 1

3 0 1 1 1 3 5 7 1 1 1 1

4 0 1 1 1 2 3 3 3 5 7 9

5 0 1 1 1 2 3 3 3 5 7 9

Figura2.2: ApliaçãodoalgoritmoMohila-Exatoàinstânia

m = 7, n = 5, v = (2;1;3;4;1), w = (4;2;1;2;2) do problema

Mohila. AguraexibeatabelaW queoalgoritmoalula. O

valor ótimo dessa instânia é 9 eexistem duas soluções ótimas:

f1;3;4gef2;3;4;5g.

Aslinhas7a9sãofáeisdeentender. SuponhaqueSéumonjunto

de peso mínimo dentre os queestão inluídos emf1;:::;ig e têm valor

pelomenosj. Sei62S então S éumonjunto depesomínimodentreos

(20)

entãoSnfigéumonjuntodepesomínimodentreosqueestãoinluídos

emf1;:::;i 1getêmvalorpelomenosj v

i . (Sev

i

jentãoS=fig.)

Parajustiaraondição deparadanalinha10,observequeW

nj

W

nk

para todo k j, uma vez que todo subonjunto S de f1;:::;ng

que satisfaz v(S) k também satisfaz v(S) j. Assim, se W

nj

>m,

então W

nk

>m para todo k >j e, portanto, podemos interromper os

álulos.

Infelizmente, onúmero de exeuçõesdas linhas3 a10 pode não ser

polinomialemhvi. Porexemplo,sen=1em>v

1

,essenúmeroév

1 +1

enquantoquehv

1

i=O(logv

1

). Abemdaverdade,oproblemaMohila

é NP-difíil [GJ79 ℄. Podemos dizer entretanto que o algoritmo Mohi-

la-Exato onsometempo proporional ao número de omponentes da

matrizW. Esse número élimitado por (n+1)(

v

+1),onde

v :=

P

i:w

i m

v

i

;

já que o valor ótimo do problema Mohila(m;n;v;w) não ultrapassa

v

(om

v

=0 setodo w

i

>m). Não édifíil veriar queaslinhas11

a12podemserexeutadasemtempoO(n+

v

). Assimoonsumo total

de tempo doalgoritmo Mohila-Exato é O(n(

v +1)).

Esquema de aproximação

Seja " um número raional no intervalo aberto (0;1). Vamos ver

agoraomousaroMohila-Exatoparaobteruma(1 ")-aproximação

polinomialpara o problema Mohila. Oseguinte algoritmo, proposto

por Ibarra e Kim [IK75℄, faz uma mudança de esala nos valores de

uma instânia (m;n;v;w) do problema, obtendo uma outra instânia

para a qual o algoritmo Mohila-Exato onsome tempo polinomial

emm;n;hvi ehwi.

AlgoritmoMohila-IK

"

(m;n;v;w)

1 sew

i

>mpara todo i

2 então devolva;

3 senão# max

i:wim v

i

#

4 "#=n

5 paraide 1an façau

i bv

i

=

6 S Mohila-Exato(m;n;u;w)

(21)

Na linha 5do algoritmo, bxé omaior inteiro que nãoexede x. bx

Como S é uma solução ótima do problema Mohila(m;n;u;w),

temos que P

i2S w

i

m, ou seja, S é uma solução viável do problema

Mohila(m;n;v;w).

O valor do objeto mais valioso ujo peso não exede a apaidade

da mohila, que é o número #, é uma delimitação inferior para o valor

ótimodo problema:

opt (m;n;v;w) #: (2.3)

Essa delimitação éusadana análisedo algoritmo.

Teorema2.3: O algoritmo Mohila-IK

"

é uma (1 ")-apro-

ximação polinomialparao problemaMohila.

Demonstração: OonjuntoS nalinha6doalgoritmo éumasolução

ótimadoproblemaMohila(m;n;u;w). SeS

éumasoluçãoótimado

Mohila(m;n;v;w), então

P

i2S v

i

P

i2S u

i

P

i2S

u

i

(2.4)

P

i2S

( v

i

1) (2.5)

= v(S

) jS

j

v(S

) n

= v(S

) "#

(1 ")opt(m;n;v;w): (2.6)

A desigualdade(2.4) valepoisS éumasolução ótimadoproblemaMo-

hila(m;n;u;w). Já (2.5) vale pois u

i

>v

i

= 1 para todo i em S

.

Finalmente, (2.6) valepor (2.3).

Quanto ao tempo de exeução do algoritmo, temos o seguinte. A

linha 6 onsome tempo O(n(

u

+1)), onde

u :=

P

i:w

i m

u

i . Mas

u

i v

i

= n=", para todo i tal que w

i

m. Assim

u n

2

=" e

portanto o Mohila-IK

"

onsometempoO(n 3

="). 2

Note que o algoritmo Mohila-IK

"

é um esquema que nos for-

nee, para ada " raional no intervalo (0;1), uma (1 ")-aproximação

que onsome tempo polinomial em n=" para resolver a instânia Mo-

hila(m;n;v;w). Assim, Mohila-IK

"

é onheido um esquema de

aproximação plenamente polinomial(fully polynomial-time approximati-

(22)

2.4 Caixeiro viajante

Nestaseção,abordamosumproblemaquesurgeemváriasapliações

prátias,omoaperfuraçãodeplaasdeiruitoimpressoeadetermina-

çãode rotasdetransportedeustomínimo. Informalmente,oproblema

onsisteemdeterminarumarotadeomprimentomínimoquepasseexa-

tamente umavez emada umdospontos deumonjunto dado.

Éonvenienteformalizaroproblemanalinguagemdeteoriadosgra-

fos(apêndieA). Empartiular,onvémreorreraooneitodeiruito

hamiltoniano: umiruitoqueontémtodososvértiesdografo. Opro-

blema do aixeiro viajante (traveling salesman problem), denotado

porTSP, édenido daseguintemaneira:

Problema TSP(G;): DadosumgrafoGeumusto

e emQ

paraada aresta e,determinar umiruito hamiltoniano C que

minimize (C).

Esse é talvez o mais famoso problema de otimização ombinatória,

empartegraçasàsonexõesomváriosoutros problemasdeotimização.

Ele é NP-difíil mesmo se

e

2f1;2g para toda aresta e [GJ79 ℄. Além

disso, não se onhee um algoritmo de aproximação om razão ons-

tante para o problema, onforme veremos no apítulo 8. Nesta seção,

nosrestringimosa umasopartiular do TSPqueadmite algoritmo de

aproximação omrazão onstante.

Caixeiro viajante métrio

SuponhaqueografoGéompletoe temosumusto

ij

assoiadoa

ada par ij de vérties. Dizemos que os ustos satisfazem a desigual-

dade triangularse

ik

ij +

jk

(2.7)

para quaisquer três vérties i, j e k. O TSP restrito ao onjunto de

instânias (G;) em que G é ompleto e satisfaz a desigualdade tri-

angularé onheidoomo problema doaixeiro viajante métrioe

serádenotado aqui por TSPM.O problemaé NP-difíil[GJ79 ℄.

TSPM

Disutimos a seguir doisalgoritmos de aproximação parao TSPM.

Aestratégiautilizadapelosdoisalgoritmostemquatropassos: (1)ons-

truir uma árvore geradora T de G; (2) aresentar novas arestas a T

para obter umnovo grafo T 0

ujosvérties têm grau par; (3) obter um

ilo euleriano P em T 0

; e (4) obter um iruito hamiltoniano em G a

(23)

adotada paraaresentarnovasarestasà árvore T.

Chamamos o número (S) de usto de S,onde S pode ser umir-

uito, umilo, umaárvore, umaminho ouumonjunto de arestas.

O passo 1 da estratégia envolve uma árvore geradora de usto mí-

nimo (minimum-ost spanning tree). Umaárvoregeradora deusto mí-

nimo dá uma boa delimitação inferior para o valor ótimo do problema

TSPM(G;): seremovemosumaarestadeumiruitohamiltonianote-

mosumaárvoregeradoradeustonãosuperioraodoiruito. Portanto,

opt(G;)(T): (2.8)

Existem algoritmos simples e eientes [BM76 , CLR92 ℄ para onstruir

uma árvore geradora de usto mínimo em um grafo onexo. Vamos

designar por MST um algoritmo qualquer desse tipo. O onsumo de MST

tempodo algoritmoé O(n 2

), onden éo número de vérties dografo.

Aoperaçãoaqueserefereopasso2podeserformalizadadaseguinte

maneira. Para qualquer onjunto F de pares não-ordenados de vérties

de T, seja T +F o multigrafo (V

T

;E

T :

[ F), onde E

T :

[ F denota o T+F

multionjunto quetem duasópias deada elemento de E

T

\F (apên-

dieA). Como ografosubjaente éompleto, ada arestadomultigrafo

T +F tem umusto bemdenido.

Um ilo euleriano em um grafo ou multigrafo T 0

é qualquer i-

lo que ontém todas as arestas de T 0

. Um multigrafo onexo T 0

tem

um ilo euleriano se e somente se ada um de seus vérties tem grau

par [BM76℄. Sãobemonheidososalgoritmos [AHU74℄que onstroem

umiloeulerianoemummultigrafoonexosemvértiesdegrauímpar.

Para ospropósitosdopasso3,vamosdesignarporEulerumalgoritmo Euler

qualquer desse tipo. O onsumo de tempo do algoritmo é proporional

ao número de arestasdo multigrafo.

Opasso4daestratégiatransformaumilogerador,ouseja,umilo

queontémtodososvértiesdomultigrafo,emumiruitohamiltoniano.

O proedimento é simples: basta extrair uma subseqüênia maximal

sem vérties repetidos da seqüênia (v

0

;v

1

;:::;v

m

) de vérties do ilo

gerador. Isso podeser realizadopeloseguinteproedimento:

Atalho

1 w

0 v

0

2 n 0

3 para ide 1a m faça

4 se v

i

= 2fw

0

;:::;w

n g

5 então n n+1

6 w v

(24)

Como o grafo é ompleto, a seqüênia (w

0

;w

1

;:::;w

n

;w

0

) dene um

iruito. O iruito ontém todososvérties do grafo, pois o ilodado

ontém todos osvérties. Cada par (w

j

;w

j+1

) de vérties onseutivos

noiruitoéligadoporumsegmento(v

i

;v

i+1

;:::;v

i+p

)doilo. Graças

à desigualdade triangular (2.7), o usto da aresta w

j w

j+1

não é maior

queoustodosegmento. Portanto,ousto doiruitoresultanteC não

é maiorqueo doilodado P:

(C)(P): (2.9)

Denotamos por Atalho (short-ut) o proedimento que aabamos de

desrever. O tempo gasto pelo proedimento é proporional ao número

de arestasdo ilodadoe portanto ao número de arestasdo grafo.

Algoritmo de Rosenkrantz, Stearnse Lewis

Noalgoritmodesritoaseguir,omultigrafoT 0

(passo2daestratégia)

é obtido por meio da dupliação de ada uma das arestas da árvore

geradoraT. Oalgoritmoaparee emumartigo deRosenkrantz, Stearns

e Lewis[RSL77 ℄.

AlgoritmoTSPM-RSL(G;)

1 T MST(G;)

2 T 0

T+E

T

3 P Euler(T 0

)

4 C Atalho(P)

5 devolva C

Evidentemente, todo vértiedeT 0

temgrau pare, portanto, T 0

tem

umiloeuleriano. OalgoritmoEulerdeterminaumtalilo. Comoo

onjuntodevértiesdeT 0

éV

G

,oiloeulerianoP égerador. Oiruito

C devolvidopor Atalho na linha 4 é,então, umiruito hamiltoniano

de G.

Teorema2.4: OalgoritmoTSPM-RSLéuma2-aproximação

polinomialparao TSPM.

Demonstração: ComoP éumiloeulerianoemT+E

T

,temosque

(P)=2(T). Então, por (2.8) e (2.9),

(25)

A linha1 doalgoritmoonsometempoO(jV

G j

2

). Asdemaislinhason-

somemtempoO(jV

G

j),poisonúmerodearestasdeT 0

émenorque2jV

G j.

Em suma,o algoritmoé polinomial. 2

Algoritmo de Christodes

Um emparelhamento (mathing) em um grafo é um onjunto de

arestas sem extremos em omum (ou seja, ada vértie pertene a no

máximo uma das arestas do emparelhamento). Um emparelhamento

M é perfeito seada vértiedo grafo pertene a umaaresta de M. O

algoritmodeEdmonds[LP86℄,quedenotaremosporEdmonds,enontra Edmonds

umemparelhamento perfeitode usto mínimoemtempoO(n 3

),onde n

é onúmero de vértiesdo grafo.

O algoritmode Christodes [Chr76 ℄ aresenta à árvore geradora T

um emparelhamento perfeito no subgrafo de G induzido pelos vérties

que têmgrauímpar emT.

Algoritmo TSPM-Christofides(G;)

1 T MST(G;)

2 sejaI o onjuntodosvértiesde grauímparde T

3 M Edmonds(G[I℄;)

4 T 0

T+M

5 P Euler(T 0

)

6 C Atalho(P)

7 devolva C

Como M é um emparelhamento perfeito em G[I℄, todo vértie de

T+M temgraupare,portanto,omultigrafoT 0

nalinha4temumilo

euleriano. OiloégeradorpoisT égeradora. Na linha6doalgoritmo,

C éumiruito hamiltoniano deG.

Teorema2.5: O algoritmo TSPM-Christofides é uma 3

2 -

aproximação polinomial parao TSPM.

Demonstração: Preisamos mostrar que C tem usto no máximo

3

2

opt(G;). De aordo om (2.9), temos que (C) (P). Por ou-

tro lado, (P) = (T 0

) = (T) + (M). Usando (2.8), temos que

(26)

(C) 3

2

opt(G;), bastamostrar que

opt(G;)2(M): (2.10)

Seja C

umasolução ótimaparaoTSPM. Sejamu

1

;u

2

;:::;u

2k

osvér-

ties de I na ordem em que apareem em C

. Como G é ompleto, a

seqüênia D := (u

1

;u

2

;:::;u

2k

;u

1

) é um iruito em G[I℄. Em outras

palavras, D pode ser obtido de C

pela substituição de ada segmen-

to de C

que liga u

i a u

i+1

pela aresta u

i u

i+1

de G. A desigualdade

triangular (2.7) garante que (D) (C

). Além disso, omo D tem

omprimento par, E

D

é a união de dois emparelhamentos perfeitos em

G[I℄mutuamente disjuntos, digamos M 0

e M 00

. Logo,

2(M)(M 0

)+(M 00

)=(D)(C

)=opt (G;);

sendoqueaprimeiradesigualdadevaleporqueM éumemparelhamento

perfeitodeusto mínimo. Issoompleta aprova de(2.10).

A linha 3 onsome tempo O(jV

G j

3

), enquanto que as demais linhas

onsomem tempo O(jV

G j

2

). Portanto, o algoritmo é polinomial. 2

Propostoem1976, TSPM-Christofidesé aindaomelhor algorit-

modeaproximação onheido paraoTSPM. OalgoritmoTSPM-RSL

podeserumaboaalternativaemertasirunstânias: eleonsomeme-

nostempo queoTSPM-Christofides eé bem maissimples, poisnão

envolve a determinação de um emparelhamento perfeitode usto míni-

mo.

Exeríios

2.1 Mostre que o algoritmo Esalonamento-Graham(m;n;t) tem

razão de aproximação 2 1

m

. Para ada m, exiba uma instânia

para a qual o algoritmo produz um esalonamento que atinge tal

razãoem relaçãoao ótimo.

2.2 Considere avariantedoalgoritmo deGrahamqueoloaastarefas

em ordem não-deresente de tempo antes de omeçar o proes-

so de esalonamento. Mostre que essa variante é uma 4=3-aproxi-

mação polinomial parao Esalonamento. Exiba uma instânia

(m;n;t)paraaqualoalgoritmoproduzumesalonamentodeusto

4

3

opt(m;n;t).

(27)

2.4 O problema da obertura máxima (maximum overage pro-

blem) onsiste noseguinte:

Problema MaxCC(E;w;S;k): Dadosumonjuntonito

E, um peso w

e em Q

para ada e em E, uma oleção S

de subonjuntos de E e um inteiro não-negativo k jSj,

enontrarumasuboleção T de Btal quejTj=k e w(

S

T)

émáximo.

Este problema é NP-difíil [GJ79 ℄. Mostre que o algoritmo guloso

queesolheaadapassoumonjuntoqueobreosubonjuntomais

pesado de elementos desobertos é uma( 1 (1 k 1

) k

)-aproxima-

ção polinomialparao problema. Lembre-sede que1 (1 k 1

) k

>

1 e 1

,ondeeéabasedoslogaritmos naturais,eonluaqueesse

algoritmo éuma 0; 63-aproximaçãopara oMaxCC.

2.5 Construa instâniasdo MinCC omustos unitários, ou seja, ins-

tânias (E;S;) om

S

= 1 para todo S em S, para as quais o

ustodaoberturaproduzidapeloalgoritmo MinCC-Chvátalpo-

de hegararbitrariamentepertode H

n

opt(E;S;), onde n:=jEj.

2.6 Lembre-se que lnx é a primitiva da função 1=x. Deduza daí que

H

n

1 +lnn. Conlua que o algoritmo MinCC-Chvátal é

umaO(log n)-aproximação polinomialparaoMinCC(E;S;),on-

de n:=jEj>1.

2.7 Reesreva o algoritmo Mohila-Exato(m;n;v;w) de modo que

que mais evidente que as linhas 11 e 12 do algoritmo podem ser

exeutadas em tempo O(n+

v

), onde

v :=

P

i:wim v

i .

2.8 Considere oseguintealgoritmo gulosoparaoproblemadamohila:

seleione um a um os objetos j ujo valor de v

j

=w

j

é máximo até

que a apaidade da mohila seja atingida ou todos os objetos já

foram onsiderados. Mostre que este algoritmo não tem razão de

aproximação onstante, ou seja, exiba uma família de instânias

(m;n;v;w) do problema para as quais a razão entre o valor da

soluçãoproduzidapeloalgoritmoeopt (m;n;v;w)éarbitrariamente

pequena.

2.9 O problema do empaotamento unidimensional(bin paking

problem) onsisteno seguinte:

Problema Empaotamento(n;): Dadosuminteiropo-

sitivo n e, para ada i em f1;:::;ng, umnúmero raional

no intervalo fehado [0;1℄, enontrar umapartição B de

(28)

f1;:::;ng tal que (B) 1 para todo B em B e jBj seja

mínimo.

Este problema é NP-difíil no sentido forte [GJ79 ℄. Mostre que o

algoritmo abaixo é uma 2-aproximação polinomial para o Empa-

otamento. Exiba uma instânia (n;) para a qual o algoritmo

produz umapartiçãoB talque jBj=2opt (n;).

AlgoritmoEmpaotamento-Next-Fit(n;)

1 k 1

2 B

k

;

3 paraide 1anfaça

4 se

i

1 (B

k )

5 entãoB

k B

k [fig

6 senãok k+1

7 B

k fig

8 devolvafB

1

;:::;B

k g

2.10 Construaumafamíliadeinstânias(G;)doTSPMparaasquaiso

usto do iruito hamiltoniano obtido pelo algoritmo TSPM-RSL

pode ser arbitrariamente próximo de 2opt (G;). Construa uma

família de instânias (G;) do TSPM para as quais o usto do

iruito hamiltoniano obtido pelo algoritmo de Christodes pode

serarbitrariamente próximode 3

2

opt (G;).

2.11 Considere astrês seguintes variantesdo TSPM. Na primeira,bus-

amos um aminho hamiltoniano de usto mínimo no grafo dado.

Na segunda, queremos umaminho hamiltonianode usto mínimo

dentre os que omeçam em um dado vértie s. Na tereira, que-

remos um aminho hamiltoniano de usto mínimo dentre os que

omeçam emumdado vértie se terminam emumdado vértie t.

Modiqueo algoritmode Christodespara queelesejaumalgorit-

mo de aproximação om razão menor que 2 paraada uma destas

variantes.

2.12 MostrequeosalgoritmosTSPM-RSLeTSPM-Christofidespo-

demproduzirpéssimosresultadosseapliadosainstâniasdoTSP

que nãosatisfazem adesigualdade triangular.

Notas bibliográas

A primeira versão desse apítulo teve por base o livro editado por

Hohbaum [Ho97℄, o livro de Cormen et al. [CLR92 ℄, o texto de Gui-

(29)

ténio de Christodes [Chr76 ℄. Oexeríio 2.4 foiextraído do livro de

Vazirani[Vaz01 ℄.

Para o problema do esalonamento em máquinas idêntias, Hoh-

baum e Shmoys [HS88℄ obtiveram um esquema de aproximação polino-

mial, ouseja, uma(1+ ")-aproximação polinomialparatodonúmero ra-

ional positivo"xo. Oalgoritmo desrito noexeríio2.2 foiproposto

por Graham [Gra69 ℄. O algoritmo apresentado na seção 2.1 é onhe-

ido omo list sheduling. Diversas variantes do problema são disuti-

das na literatura. Uma boa amostra dessas variantes e suas apliações

enontra-senolivrodeBruker[Bru98 ℄enolivroeditadoporChrétienne

et al. [CJLL95℄.

O problema da obertura mínima por onjuntos, no aso espeial

em que todos os ustos são unitários, foi estudado primeiramente por

Johnson [Joh74 ℄, que apresentou uma(1+lnn)-aproximação, onde né

o número de elementos no onjunto que sequer obrir. Lovász[Lov75 ℄,

estudando oberturas em hipergrafos, obteve esse mesmo resultado. O

algoritmoMinCC-Chvátalapliado aessasinstâniasespeiaisoini-

de omesse algoritmo.

Umesquemadeaproximaçãoplenamentepolinomialparaoproblema

damohila,queonsomemenos tempoeespaçodoqueosanteriormente

onheidos, foireentemente obtidoporKellerer[KP99 ℄. Oproblemada

mohilatemdiversasvariantes(ompreedênia,não-linear,estoástia,

multidimensional). O livro de Martello e Toth [MT90 ℄ é umaexelente

resenha do estado-da-arte para muitas dessas variantes. Entre outras

oisas,olivroapresentaresultadosomputaionaissobreimplementações

deváriosalgoritmosexatosedeaproximaçãoeontémumdisqueteom

osódigos dasimplementações.

O TSP é onsiderado um problema entral na área de otimização

ombinatória. O livro editado por Lawler et al. [LLRS90 ℄, om ontri-

buições de diversos autores, fornee uma resenha uniada, ompleta e

atualizada até 1985. Uma resenha mais reente, devida a Jünger, Rei-

nelt e Rinaldi [JRR95℄, disute várias ténias, onentrando-se naque-

las que têm semostrado mais eazes pararesolver instânias do TSP

que surgem na prátia. Dentre essas, destaamos a heurístia de Lin e

Kernighan [LK73 ℄ e os métodos branh-and-ut, quebaseiam-se em um

poliedroassoiadoao TSP[ABCC98℄.

A bibliotea TSPLIB, mantida por Reinelt [Rei00 ℄, é uma oletâ-

nea de instânias do TSP de diversos tamanhos e tipos. Ela é usada

em estudos omparativos da eiênia e eáia de novas heurístias e

(30)

Umesquemadeaproximaçãopolinomialpara aversãoeulidianado

TSPemdimensãoxa foiobtidopor Arora[Aro98 ℄e, logoemseguida,

independentemente,porMithell[Mit99℄. Umalgoritmodeaproximação

para o problema do aminho hamiltoniano de usto mínimo, nos mol-

des do algoritmo de Christodes, foi projetado por Hoogeveen [Hoo91℄

(exeríio 2.11). Arora et al. [AGK +

98℄ apresentaram um esquema de

aproximação polinomial parao TSPMrestrito a grafos planares.

Osostiado algoritmode Edmonds[Edm65a,Edm65b ,LP86℄para

enontrar um emparelhamento perfeito de usto mínimo é um maro

na teoria algorítmia dos grafos e está ligado às origens da teoria de

omplexidade (apêndieE).

(31)

Método Primal

Vimos no apítulo anteriorque ténias bemonheidas de projeto

dealgoritmos, omoaprogramação dinâmiaeométodo guloso,podem

resultar em bonsalgoritmos de aproximação. Neste apítulo e nos pró-

ximos três, mostramos omo programação linear(apêndie C) pode ser

usadana riaçãode bonsalgoritmosde aproximação.

Programação linear é uma ferramenta útil pois existem bons algo-

ritmos para resolver programas lineares. Além disso, ela pode forneer

boas delimitações para o valor ótimo do problema em questão e, omo

já vimos,taisdelimitaçõessãoesseniais paraa análiseda qualidadeda

solução produzida por umalgoritmo de aproximação.

Para riar um algoritmo de aproximação baseado em programação

linear, neessitamos de um programa linear que seja uma relaxação do

problema de otimização: ada solução viáveldo problema ombinatório

deveorresponder aumasolução viável doprograma linear.

3.1 Ténia do arredondamento

Uma ténia simplesmas às vezes eaz é a do arredondamento.

Esta ténia onsiste em arredondar uma solução ótima de um progra-

ma linearque represente o problema original. A ténia pode dar bons

resultados não sóomprogramas lineares, omo veremosno apítulo 7.

Nestaseção,vamosapliaraténiadoarredondamento aoproblemada

obertura mínima por onjuntos, já disutidona seção2.2.

(32)

Problema MinCC(E;S;): DadosumonjuntonitoE,uma

oleção nita Sde onjuntos nitos queobre E e um usto

S

emQ

paraada S emS,enontrar umaobertura Tde E que

minimize (T).

Para apliar a téniado arredondamento, preisamosformular um

programalinearquerepresenteoMinCC.Considereoseguinteprograma

linear: enontrar umvetor x indexadopor Sque

minimize x

sobasrestrições P

S:e2S x

S

1 para ada eemE;

x

S

0 para ada S em S:

(3.1)

Neste programa,tem-se umavariávelx

S

para adaS emSe,paraada

e em E, uma restrição que orresponde à exigênia de que e seja o-

berto. O programa linear (3.1) é limitado, pois x 0 para qualquer

solução viável x de (3.1), e é viável já que o vetor araterístio de S

satisfaz as restrições de (3.1). Assim, pelo teorema forte da dualidade

(teoremaC.3,apêndieC),o programa(3.1) temumasolução ótimara-

ional. Como o vetoraraterístio dequalquer obertura deE éviável

em (3.1), temos a seguinte delimitação inferior para o valor ótimo do

problemaMinCC(E;S;):

opt(E;S;) x^ (3.2)

paratoda solução ótimax^de (3.1).

Setodososomponentesdeumasolução ótimax^sãointeiros,asub-

oleçãofS2S:x^

S

>0géumasoluçãoótimadoMinCC,ouseja,éuma

obertura deE deusto mínimo. Em geral,porém,vários omponentes

de x^ sãofraionários. Ao arredondarmos osvaloresdesses omponentes

de maneira apropriada, podemos obter uma obertura de E. A seguir,

analisamosuma possívelmaneirade realizar estearredondamento.

Para ada e emE, sejaf

e

afreqüênia dee emS, isto é,o número

de elementosde Saos quaisepertene. Seja a maior dasfreqüênias.

Como S obre E, temos que > 0. O próximo algoritmo, projetado

porHohbaum[Ho82℄,esolheumonjunto S emSparafazerparteda

obertura seesomente seo valorda variávelx^ é pelomenos 1=.

(33)

Algoritmo MinCC-Hohbaum(E;S;)

1 sejax^ uma soluçãoótimaraionalde (3.1)

2 para adaeem E faça f

e

jfS2S:e2Sgj

3 max

e2E f

e

4 T fS 2S:x^

S

1=g

5 devolva T

A oleçãoTé umaobertura,omopassamosamostrar. Cadaeem

E pertene a no máximo onjuntos de S. Este fato, juntamente om

a restrição P

S:e2S x

S

1, garante que x^

S

1= para algum S que

ontém e. Portanto, T ontém algum S queontém e, ouseja, T é uma

obertura de E.

Teorema3.1: Oalgoritmo MinCC-Hohbauméuma-apro-

ximação polinomialparao MinCC(E;S;), onde é onúmero

máximo de vezes que um elemento de E aparee em onjuntos

de S.

Demonstração: Ousto daobertura T produzidapeloalgoritmo é

(T) = P

S2T

S

P

S2T

S

^ x

S

x^ opt(E;S;);

onde a primeira desigualdade vale pois x^

S

1 para todo S em T e a

última valepor (3.2).

O programalinear (3.1) tem jSj variáveis e jEjrestrições(as restri-

ções x

S

0 são implíitas) e, portanto, o tamanho do sistema (3.1) é

(jSj+1)jEj+hi. Como programas lineares podem ser resolvidos em

tempo polinomial (fato C.4), a linha 1 do algoritmo pode ser exeuta-

da em tempo polinomial. Asdemais linhas laramente também podem

ser exeutadas emtempo polinomial emjEje jSj. Assim,o algoritmo é

polinomial. 2

3.2 Ténia métria

Como naseção anterior,usaremos uma solução ótimax^ deum pro-

grama linear assoiado ao problema ombinatório. Desta vez, x^ é um

vetor indexado pelas arestas de um grafo e ada omponente x^

e será

interpretado omoo omprimento da aresta e.

Vamosdesreveraapliaçãodessaténiaaoproblemadomultiorte

(34)

dizemos queumaminho de sa té umK-aminhose fs;tg2K. Um

onjuntoM dearestaséumK-multiortesenão existeK-aminhono

grafoG M. Oproblemadomultiortemínimo(minimummultiut

problem) onsiste noseguinte:

Problema MinMCut(G;K ;): Dados um grafo G, um on-

junto K de pares de vérties e um usto

e em Q

para ada

aresta e, enontrarumK-multiorte M queminimize (M).

Há um bem onheido algoritmo polinomial [AMO93℄ para o aso

em que jKj = 1. Para o aso em que jKj = 2, também existe um

algoritmopolinomial[Hu63,Ita78℄. Dahlhausetal.[DJP +

94 ℄mostraram

que o problema é NP-difíil mesmo quando restrito às instânias em

quejKj=3.

Denote por P o onjunto de todos osK-aminhos e onsidere o se- P

guinte problemade programaçãolinear: enontrarumvetor xindexado

porE

G que

minimize x

sobasrestrições x(E

P

) 1 paraada P emP;

x

e

0 paraada eemE

G :

(3.3)

O vetor araterístio de E

G

é viável em (3.3) e x 0 para qualquer

solução viável x de (3.3). Portanto, de aordo om o teorema forte da

dualidade,o programa(3.3) temumasolução ótimaraional. Arelação

entreeste programa e o MinMCut é simples: o vetor araterístio de

qualquer K-multiorte éviávelem (3.3)e portanto

opt (G;K ;)x^ (3.4)

paraqualquer solução ótimax^ de (3.3).

O algoritmo abaixo foi onebido por Garg, Vazirani e Yannaka-

kis [GVY96℄ e fornee a melhor razão de aproximação onheida para

o MinMCut. Ele supõe que K 6= ;; em aso ontrário, o problema é

trivial.

AlgoritmoMinMCut-GVY(G;K ;)

1 sejax^ umasoluçãoótimaraionalde (3.3)

2 k jKj k

3 M Central(G;k;K ;;x)^

(35)

O algoritmo Central, que detalhamos adiante, produz um K-

multiorte M talque

(M) (4ln2k)x: (3.5)

Teorema3.2: Oalgoritmo MinMCut-GVYé uma(4ln2k)-

aproximaçãopolinomialparao MinMCut(G;K ;), sendok :=

jKj>0.

Demonstração: Em virtude de (3.5) e (3.4),o usto (M) do multi-

orte M queo algoritmodevolve satisfaz

(M) (4ln2k)x^ (4ln2k)opt(G;K ;):

Onúmeroderestriçõesdoprograma (3.3)podeserexponenialemjV

G j.

Ainda assim, a linha 1 do algoritmo MinMCut-GVY pode ser exeu-

tadaem tempo polinomialem hGi+hi, já quetemos umalgoritmo de

separação (apêndie C)para (3.3): interprete x

e

omo omprimento da

aresta e,aluleumaminho deomprimento mínimodesatparaada

fs;tg em K. Se algum destes aminhos, digamos P, tiveromprimento

menor que1, o vetor x não satisfaz a restrição de (3.3) orrespondente

a P. Doontrário, x satisfaz todas asrestrições de (3.3). Esse algorit-

mode separaçãoonsometempopolinomialemhGi (useoalgoritmo de

Dijkstra[AMO93℄, por exemplo)eportanto alinha1doalgoritmo pode

ser exeutadaemtempopolinomial emhGi+hi.

Asoluçãox^éraionaleh^xiélimitadoporumpolinmioemhGi(fa-

toC.4). Comomostraremosaoanalisaroalgoritmo Central,alinha3

onsometempopolinomialemhGi+hi+h^xieportanto polinomialem

hGi+hi. Assim,podemosonluir queoalgoritmo MinMCut-GVYé

polinomial. 2

Algoritmo entral

O algoritmo Central reebe um grafo G, um inteiro k 1, um

onjunto K deno máximok pares devérties,umvetorraional eum

vetorraionalnão-negativoxtalquex(E

P

)1paratodoK-aminhoP.

Dado o aráterreursivo do algoritmo, é neessário renar aespeia-

ção (3.5): o algoritmoCentral produz umK-multiorte M talque

(M) (2ln2k)(1+ 1

k

jKj)x: (3.6)

Paraobter umtalmultiorte, Central alulaumapartição (S;T) de S

(36)

V

G

que separe os dois vérties de algum par em K de modo a man-

ter (Æ(S)) razoavelmente pequeno. A partição (S;T) induz a partição

(A;Æ(S);B) de E

G

,onde A é oonjunto dasarestas que têm ambos os A

extremosemS e B éoonjuntodasarestasquetêmambososextremos B

emT. Oalgoritmoé entãoapliado, reursivamente, ao grafo(V

G

;B).

Para desrever o algoritmo Central, preisamos de alguma nota-

ção. Para quaisquer vérties s e u, seja x(s;u) := min

P x(E

P

), onde x(s;u)

o mínimo é tomado sobre todos os aminhos P de s a u (é laro que

x(s;u) = 1 se não existe aminho de s a u). Podemos interpretar

x(s;u)omo a distânia de s a u. Paraqualquer número , denotamos

porV(s;)oonjunto detodososvértiesàdistânianomáximodes, V(s;)

ouseja,

V(s;):=fv 2V

G

:x(s;v)g:

Imagine que as arestas do grafo são tubos, sendo x

e

o omprimento e

e

a área da seção transversal do tubo e. Com essa interpretação em

mente, denote por #(s;) ovolume da parte da tubulação que dista no

#(s;)

máximo des:

#(s;):=

A x

A +

P

uv2Æ(S);u2S

uv

( x(s;u));

onde S :=V(s;)e

A e x

A

sãoasrestriçõesde e x,respetivamente,

ao onjunto de arestas A := E

G[S℄

. É laro que #(s;) x qualquer

queseja.

Agoraestamos prontos paradesrevero algoritmo Central.

AlgoritmoCentral(G;k;K ;;x)

1 seK =;

2 então devolva;

3 senãose x=0

4 então devolvafe2E

G :x

e

>0g

5 senãosejamse tos extremosde umK-aminho

6 sejav

1

;:::;v

n

uma ordenação dosvérties

7 talquex(s;v

1

)x(s;v

n )

8 para ide 1an façap

i

x(s;v

i ) p

i

9 j 1+maxfi:p

i

=0g

10 enquanto #(s;p

j

)>((2k) 2p

j

1) 1

k x

11 façaj j+1

12 S V(s;p )

(37)

13 T V

G nS

14 B E

G[T℄

15 G

B (V

G

;B) GB

16 K

B

Knffs 0

;t 0

g: S separa s 0

de t 0

g

17 M

B

Central(G

B

;k;K

B

;

B

;x

B )

18 devolvaÆ(S)[M

B

Na linha16,dizemosqueS separas 0

det 0

seS ontémexatamente

umde s 0

et 0

. Na linha17, osvetores

B e x

B

são asrestriçõesde e x

a B,respetivamente.

No m da linha 9, temos 2 j n pois p

1

= x(s;s) = 0 e p

n

x(s;t)1. Apósaslinhas10e 11,omo p

n

1 e k1,

((2k) 2pn

1) 1

k

x((2k) 2

1) 1

k

x>(2k 1) 1

k

xx#(s;p

n ):

Nalinha17,asondiçõesdeapliabilidadedoalgoritmoCentralestão

satisfeitas: jK

B

jjKjk,x

B

énão-negativo e x

B (E

P

)1paratodo

K

B

-aminho P emG

B .

Lema 3.3: Ao m da linha 12 do algoritmo Central, temos

que

(Æ(S))(2ln2k)

A x

A +

Æ(S) x

Æ(S) +

1

k x

;

onde

A e x

A

sãoas restriçõesde e x ao onjunto A :=E

G[S℄

enquanto

Æ(S) ex

Æ(S)

sãoasrestriçõesde e x a Æ(S).

Demonstração: É preisoveriarque, apósaslinhas10 e11,

p

j 1

< p

j

; (3.7)

#(s;p

j 1

) ((2k) 2p

j 1

1) 1

k

x e (3.8)

#(s;p

j

) ((2k) 2p

j

1) 1

k

x: (3.9)

Como já vimos aima, 2j n após aslinhas 10 e 11. Suponha pois

quej=2. Então, emvirtudedalinha 9,temosquep

j 1

=p

1

=0<p

j .

Além disso, aindasupondo j=2,temosque

#(s;p

j 1

)=#(s;p

1

)=#(s;0)=0=((2k) 0

1) 1

k x;

enquanto que#(s;p

j

)((2k) 2p

j

1) 1

k

x emvirtudedaslinhas10e 11.

Agora analisemos oaso emquej >2. Claramente, (3.8) e(3.9) valem

emvirtudedaslinhas10e 11. Dissoseguequep

j 1 6=p

j

. Como p

j 1

p ,pelaslinhas6 e 7,temosque(3.7) vale.

(38)

Agora prosseguimos om a prova do lema. De (3.8) e (3.9) temos

que

#(s;p

j )+

1

k x

#(s;p

j 1 )+

1

k x

(2k) 2(p

j p

j 1 )

: (3.10)

Tomando-se o logaritmo natural do lado esquerdo de (3.10) e

desenvolvendo-o, obtemos

ln( #(s;p

j )+

1

k

x) ln(#(s;p

j 1 )+

1

k x) =

= Z

p

j

pj

1 d

d

ln(#(s;)+ 1

k x)d

= Z

p

j

p

j 1

(Æ(S))

#(s;)+ 1

k x

d;

poisaderivada de#(s;)+ 1

k

x emrelaçãoa no intervalo (p

j 1

;p

j ) é

(Æ(S)). Fazendo-se omesmoom o ladodireitode (3.10), obtemos

2(p

j p

j 1

)ln2k = Z

pj

p

j 1

(2ln2k)d:

Como ologaritmo éumafunção resente,onluímosde (3.10) que

Z

pj

p

j 1

(Æ(S))

#(s;)+ 1

k x

d

Z

pj

p

j 1

(2ln2k)d:

Então, paraalgum no intervalo (p

j 1

;p

j

), quenão é vazio emvirtude

de (3.7),temosque(Æ(S))=(#(s;)+ 1

k

x)(2ln2k).

Para onluir olema,resta mostrarque#(s;)

A x

A +

Æ(S) x

Æ(S) .

Para isso, note que, para todo uv em Æ(S) om u em S, temos que

x(s;v) > e x(s;v) x(s;u)+x

uv

, donde x(s;u) < x

uv

. Como

S=V(s;p

j 1

)=V(s;), segueque

#(s;) =

A x

A +

P

uv2Æ(S);u2S

uv

( x(s;u))

A x

A +

P

uv2Æ(S)

uv x

uv

=

A x

A +

Æ(S) x

Æ(S)

;

omoqueríamos demonstrar. 2

Finalmente, estamos preparados para apresentar a análise do algo-

(39)

Teorema3.4: Oalgoritmo Central(G;k;K ;;x)produzum

K-multiorte M tal que

(M)(2ln2k)(1+ 1

k

jKj)x (3.11)

e onsometempopolinomial emhGi+hi+hxi.

Demonstração: Vamos omeçar provando que, após a exeução das

linhas10 e 11,

p

j 1

<

1

2

: (3.12)

Para isso, seja h o menor natural tal que p

h

1

2

. Tal h existe e é

maior que 1 já que p

n

x(s;t) 1 e p

1

= 0. Como #(s;p

h

) x e

(2k) 2p

h

1k,poisk 1e p

h

1

2

,então#(s;p

h

)((2k) 2p

h

1) 1

k x.

Assim, j h depois da exeução da linha 11 e, omo p

h 1

<

1

2 pela

esolhade h e porque p

1

=0,a desigualdade (3.12) vale.

Agora vamos veriarqueo onjunto devolvidopeloalgoritmo éde

fatoumK-multiorte. SeK=;,entãooonjunto vazioqueoalgoritmo

devolve é um multiorte. Se x = 0, o onjunto fe 2 E

G : x

e

> 0g é

um K-multiorte: omo x(E

P

) 1 para todo K-aminho P, todo K-

aminho tempelomenos umaaresta e omx

e

>0. Suponha agora que

K 6= ; e x > 0. Neste aso, o algoritmo devolve M := Æ(S) [M

B

;

podemos supor, por hipótese de indução, que M

B

é um K

B

-multiorte

no grafo G

B

. Vamos veriar que M é um K-multiorte em G. Para

quaisquer doisvérties u e vem S,

x(u;v) x(u;s)+x(s;v)<1; (3.13)

poisdistâniassatisfazemadesigualdade triangulare vale(3.12). Supo-

nha agoraque P é umK-aminhoem G. Como x(E

P

)1,a desigual-

dade (3.13) garante que P tem pelo menos um extremo fora de S. Se

P temum vértieem S,então tambémtem pelomenos uma aresta em

Æ(S). Se P não tem vérties em S,então tambémé umK

B

-aminho e,

portanto, tem pelo menos uma aresta em M

B

. Logo, Æ(S)[M

B é um

K-multiorte.

Se K = ; ou x = 0, laramente (3.11) vale. Suponha então que

K 6= ; e x > 0. Neste aso, o algoritmo devolve M := Æ(S) [M

B .

Comofs;tgestáemKmasnãoemK

B

,temosjK

B

j<jKj. Issogarante

o suesso da reursão na linha 17 e, portanto, (3.11) vale om M

B ,

B ,

x eK

B

nolugardeM,,xeK. Disso,edo lema3.3,onluímosque

Referências

Documentos relacionados

Após se apresentar as principais dificuldades de implantação das políticas educacionais para a diversidade no contexto escolar passa-se aqui a refletir sobre as

As variáveis estudadas foram idade e raça da mulher (branca e não branca); escolaridade (&lt;8 anos e &gt;8 anos de estudo formal); renda familiar &lt;2 salários mínimos (SM), de 2 a

Graduado em Ciências Contábeis pela Universidade São Judas Tadeu, Especialista em Auditoria Contábil pela Universidade Mackenzie, Especialista em Direito Previ- denciário pela EPD

Quando esta opção está desativada, o SmartControl Lite não inicializa ou aparece barra de tarefa.. A única forma de iniciar o SmartControl Lite é a partir do atalho existente

Examinamos as demonstrações contábeis da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco BEG - PREBEG (&#34;Entidade&#34;) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de

Por outro lado, quando choques atingem a economia no período de stress financeiro, os efeitos sobre a taxa de juros (de um choque nos preços de ações) e sobre os preços

A Sociedade Goiana de Ginecologia e Obstetrícia (SGGO), enquanto entidade represen- tativa dos médicos ginecologistas e obstetras de Goiás, possui o dever de informar sobre

Sendo assim o objetivo deste trabalho foi ressequenciar o genoma de 18 aves de duas linhagens distintas experimentais e identificar SNPs e INDELs em uma região de QTL no cromossomo