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ELEIÇÃO PRESIDENCIAL

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Academic year: 2021

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(1)

TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL

(Lei N.» 1.164 — 1950, art. 12, " u " )

- A N O X X I I I . B R A S Í L I A , J A N E I R O D E 1974 N . ° 270

TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL

Presidente:

M i n i s t r o T h o m p s o n F l o r e s . Vice-Presidente:

M i n i s t r o A n t ô n i o N e d e r . Ministros:

X a v i e r de A l b u q u e r q u e . M á r c i o R i b e i r o .

M o a c i r C a t u n d a . H é l i o P r o e n ç a D o y l e . C . E . de B a r r o s B a r r e t o . Procurador-Geral:

D r . J . C . M o r e i r a A l v e s . Secretário do Tribunal:

D r . G e r a l d o C o s t a M a n s o .

S U M Á R I O

C O N G R E S S O N A C I O N A L E l e i ç ã o P r e s i d e n c i a l L E I O R Ç A M E N T Á R I A

L e i n . ° 5.964 P o r t a r i a n . ° 188

T R I B U N A L S U P E R I O R E L E I T O R A L E l e i t o r a d o

E L E I Ç Ã O P R E S I D E N C I A L

A T A D A SESSÃO DO COLÉGIO ELEITORAL, REALIZADA E M 15 D E JANEIRO D E 1974, DESTINADA À ELEIÇÃO DO PRESIDENTE E VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA, PARA O QÜINQÜÊNIO

A INICIAR-SE A 15 D E MARÇO D E 1974

(2)

2 B O L E T I M E L E I T O R A L N° 270 Janeiro de 1974-

CONGRESSO NACIONAL

P R E S I D Ê N C I A D O SENHOR P A U L O T O R R E S Àe 9 horas, acham-se presentes os Senhores Membros do Colégio Eleitoral:

S E N A D O R E S : Acre

Adalberto S e n a — M D B ; J o s é G u i o m a r d — A R E N A ; Geraldo Mesquita — (ARENA.

Amazonas

Flávio B r i t t o — A R E N A ; José Lindoso — A R E N A ; J o s é Esteves — A R E N A .

P a r á

M i l t o n Trindade — A R E N A ; Cattete Pinheiro — A R E N A ; R e n a t o F r a n c o — ARENIA.

M a r a n h ã o

Clodomir M i l e t — A R E N A ; Alexandre Costa — A R E N A ; J o s é Sarney — A R E N A .

P i a u í

P e t r ô n i o Portella — A R E N A ; Fausto Castelo B r a n c o — ARENIA; Helvídio Nunes — A R E N A .

C e a r á

W a l d e m a r A l c â n t a r a — A R E N A ; Virgílio T á v o r a

— A R E N A ; Ailson Gonçalves — A R E N A . Rio Grande do Norte

Dinarte M a r i z — AfRENA; Jes6é Freire- — A R E N A ; Luís de Barros — A R E N A .

P a r a í b a

R u y Carneiro — M D B ; Domício G o n d i m — A R E N A ; M i l t o n C a b r a l — A R E N A .

Pernambuco

J o ã o Cleófas — A R E N A ; Paulo G u e r r a — A R E N A ; W i l s o n Campos — A R E N A .

Alagoas

T e o t õ n i o V i l e l a — A R E N A ; A r n o n de Mello

— A R E N A ; L u i z Cavalcante — A R E N A . Sergipe

L e a n d r o M a c i e l — A R E N A ; Augusto Franco

— A R E N A ; L o u r l v a l Baptista — A R E N A . Bahia

A n t ô n i o Fernandes — A R E N A ; Heitor Dias

— A R E N A ; R u y Santos — A R E N A . Espirito Santo

Carlos Lindenberg — A R E N A ; Eurico Rezende

— A R E N A ; J o ã o Calmon — A R E N A . Rio de Janeiro

Paulo Torres — A R E N A ; A m a r a l Peixoto — M D B ; Vasconcelos Torres — A R E N A .

Guanabara

D a n t o n J o b i m — M D B ; Benjamin F a r a h — M D B ; Nelson C a r n e i r o — M D B .

Minas Gerais

Gustavo C a p a n e m a — A R E N A ; José Augusto — A R E N A ; M a g a l h ã e s P i n t o — A R E N A .

S ã o Paulo

Carvalho P i n t o — A R E N A ; Franco Montoro — M D B ; Orlando Zancaner — A R E N A .

G o i á s

E m i v a l Caiado — A R E N A ; Benedito Ferreira.

— A R E N A ; Osires Teixeira — A R E N A . Mato Grosso

Fernando C o r r ê a — A R E N A ; Italivio Coelho — A R E N A ; Saldanha D e r z i — A R E N A .

P a r a n á

Ney B r a g a — A R E N A ; Accioly F i l h o — A R E N A ; Mattos Leão — A R E N A .

Santa Catarina

Celso Ramos — A R E N A ; A n t ô n i o Carlos Konder Reis — A R E N A ; Lenoir Vargas — A R E N A .

Rio Grande do Sul

G u i d o M o n d i n — A R E N A ; Daniel Krieger — A R E N A ; Tarso D u t r a — A R E N A .

D E P U T A D O S F E D E R A I S : Acre

Joaquim Macedo — A R E N A ; Nosser Almeida — A R E N A ; R u y L i n o — M D B .

Amazonas

Joel F e r r e i r a — M D B ; Leopoldo feres — A R E N A ; Raimundo Parente — A R E N A ; Vinícius C â m a r a — A R E N A .

P a r á

Américo B r a s i l — A R E N A ; Édison Bonna — A R E N A ; Gabriel Hermes — A R E N A ; J o ã o Menezes

— M D B ; J ú l i o Viveiros — M D B ; J u v ê n c i o Dias — A R E N A ; S e b a s t i ã o Andrade — A R E N A .

M a r a n h ã o

Américo de Souza — A R E N A ; Eurico Ribeiro — AIRENA; Freitas Diniz — M D B ; Henrique de L a Rocque — A R E N A ; J o ã o Castelo — A R E N A ; Nunes Freire — A R E N A ; Pires S a b ó i a — A R E N A .

P i a u í

Correia L i m a — A R E N A ; Dyrno Pires — A R E N A ; Heitor Cavalcanti — A R E N A ; M i l t o n B r a n d ã o — A R E N A ; Paulo Ferraz — A R E N A ; Pinheiro Machado

— A R E N A ; Severo Eulálio — M D B . C e a r á

Álvaro L i n s — M D B ; Edilson Melo T á v o r a — A R E N A ; Flàvio Marcilio — A R E N A ; Furtado Leite

— A R E N A ; Ernesto Valente — A R E N A ; J a n u á r i o Feitosa — A R E N A ; Jonas Carl06 — A R E N A ; Josias Gomes — A R E N A ; L e ã o Sampaio — A R E N A ; M a - noel Rodrigues — A R E N A ; Marcelo Linhares — A R E N A ; Osiris Pontes — M D B ; Ossian Araripe — A R E N A ; Paes de Andrade — M D B ; Parsifal Barroso

— A R E N A .

Rio Grande do Norte

A n t ô n i o Florêncio — A R E N A ; Djalma M a r i n h o

— A R E N A ; G r i m a l d i Ribeiro — AíRENA; Henrique

Eduardo Alves — M D B ; Pedro Lucena — M D B ;

Vingt Rosado — A R E N A .

(3)

Janeiro de 1974 B O L E T I M E L E I T O R A L N ' 270 3 P a r a í b a

Álvaro G a u d ê n c i o — A R E N A ; Antônio M a r i z — A R E N A ; Cláudio Leite — A R E N A ; Janduhy Carneiro

— M D B ; Marcondes Gadelha — M D B ; P e t r ô n i o Figueiredo — M D B ; T e o t ô n i o Neto — A R E N A ; W i l s o n Braga — A R E N A .

Pernambuco

Aderbal Jurema — A R E N A ; A i r o n Rios — A R E N A ; Carlos Alberto Oliveira — " A R E N A ; Ebel- vino L i n s — A R E N A ; Fernando L y r a — M D B ; G e - raldo Guedes — A R E N A ; Gonzaga Vasconcelos — A R E N A ; Joaquim Coutinho — A R E N A ; Josias Leite

— A R E N A ; L i n s e S i l v a — A R E N A ; M a g a l h ã e s Melo

— A R E N A ; Marco M a c i e l — A R E N A ; Marcos Freire

— M D B ; Ricardo F i ú z a — A R E N A ; Thales Ramalho

— M D B .

Alagoas

Geraldo Bulhões — A R E N A ; José Alves — A R E N A ; José Sampaio — A R E N A ; Oceano C a r l e i a l

— A R E N A ; Vinícius C a n s a n ç ã o — M D B . Sergipe

Eraldo Lemos — A R E N A ; Francisco Rollemberg

— A R E N A ; L u i z G a r c i a — A R E N A ; Passos Porto

— A R E N A ; Raimundo D i n i z — ARENIA.

Bahia

Djalma Bessa — A R E N A ; Edvaldo Flores — A R E N A ; Fernando M a g a l h ã e s — A R E N A ; Francisco P i n t o — M D B ; Hanequim Dantas — A R E N A ; Ivo Braga — A R E N A ; J o ã o Alves — A R E N A ; J o ã o Borges — M D B ; José Penedo — A R E N A ; Lomanto J ú n i o r — A R E N A ; L u i z Braga — A R E N A ; Manoel Novaes — A R E N A ; Necy Novaes — A R E N A ; Ney Ferreira — M D B ; O d u l í o Domingues — A R E N A ; Prisco V i a n a — A R E N A ; Rogério Rego — A R E N A ; R u y BaoelaT — A R E N A ; T h e ó d u l o de Albuquerque

— A R E N A ; Tourinho Dantas — A R E N A ; Vasco Neto — A R E N A ; Wilson F a l c ã o — A R E N A .

E s p í r i t o Santo

Argilano D a r i o — M D B ; Dirceu Cardoso — M D B ; Êlcio Aivare6 — A R E N A ; José Carlos F o n - seca — A R E N A ; José Tas60 de Andrade — A R E N A ; Oswaldo Zanello — A R E N A ; Parente F r o t a — A R E N A .

Rio de Janeiro

Adolpho Oliveira — M D B ; A l a i r Ferreira — A R E N A ; Alberto Lavinas — M D B ; Ario Theodoro

— M D B ; Brígido Tinoco — M D B ; Dayl de Almeida

— A R E N A ; Daso Coimbrda — A R E N A ; Hamilton X a v i e r — M D B ; José d a S i l v a Barros — A R E N A ; José Haddad — A R E N A ; José Sally — A R E N A ; L u i z Braz — A R E N A ; Márcio Paes — A R E N A ; M o a - cir Chiesse — A R E N A ; Osmar Leitão — A R E N A ; Peixoto F i l h o — M D B ; Rozendo de Souza — A R E N A ; Walter S i l v a — M D B .

Guanabara

A l c i r Pimenta — M D B ; A m a r a l Netto — A R E N A ; Bezerra de Norôes — M D B ; Célio Borja — A R E N A ; Eurípides Cardoso de Menezes — A R E N A ; F l e x a Ribeiro — A R E N A ; F l o r i m Coutinho — M D B ; Francisco Studart — M D B ; José Bonifácio Neto — M D B ; J . G . de Araújo Jorge — M D B ; Léo Simões

— M D B ; L i s â n e a s Maciel — M D B ; Lopo Coelho — A R E N A ; Marcelo Medeiros — M D B ; M i r o Teixeira

— M D B ; N i n a Ribeiro — A R E N A ; Osnelli M a r - tinelli — A R E N A ; Pedro F a r i a — M D B ; Reynaldo Santana — M D B ; Rubem M e d i n a — M D B .

Minas Gerais

Aêcio C u n h a — A R E N A ; A l t a i r Chagas — A R E N A ; Athos de Andrade — A R E N A ; Aureliano

Chaves — A R E N A ; Batista M i r a n d a — A R E N A ; Bento Gonçalves — A R E N A ; Bias Fortes — A R E N A ; Carlos C o t t a — M D B ; Delson Scarano — A R E N A ; E l i a s Carmo — A R E N A ; F á b i o Fonseca — M D B ; Fernando Fagundes Netto — A R E N A ; Francelino Pereira — ARENIA; Geraldo Freire — A R E N A ; Homero Santos — A R E N A ; Hugo Aguiar — A R E N A ; Jairo M a g a l h ã e s — A R E N A ; J o ã o Guido — A R E N A ; Jorge Ferraz — M D B ; Jorge Vargas — A R E N A ; José Bonifácio — ARENIA; José Machado — A R E N A ; Manoel de Almeida — A R E N A ; Manoel Taveira — A R E N A ; M u r i l o B a d a r ó — A R E N A ; Navarro V i e i r a

— A R E N A ; Nogueira de Rezende — A R E N A ; O z a - nan Coelho — A R E N A ; Padre Nobre — M D B ; P a u - lino Cícero — A R E N A ; Renato Azeredo — M D B ; Sílvio de Abreu — M D B ; S i n v a l Boaventura — A R E N A ; Tancredo Neves — M D B .

S ã o Paulo

Adalberto Camargo — M D B ; Adhemar de Barros F i l h o — A R E N A ; Aldo Lupo — A R E N A ; Alfeu G a s - parini — A R E N A ; A m a r a l F u r l a n — A R E N A ; A r t h u r Fonseca — A R E N A ; Athiê Coury — M D B ; Baldacci F i l h o — A R E N A ; Bezerra de M e l l o — A R E N A ; Braz Nogueira — A R E N A ; Cantidio Sampaio — A R E N A ; Cardoso de Almeida — A R E N A ; Chaves Amarante — A R E N A ; Dias Menezes — M D B ; Diogo Nomura — A R E N A ; F a r i a L i m a — A R E N A ; F r a n - cisco A m a r a l — M D B ; Freitas Nobre — M D B ; H e n - rique Turner — A R E N A ; Herbert Levy — A R E N A ; Ildélio Martins — A R E N A ; í t a l o Fittipaldi — A R E N A ; J o ã o A r r u d a — M D B ; José Camargo — M D B ; M á r i o Telles — A R E N A ; Maurício Toledo — A R E N A ; Monteiro de Barros — A R E N A ; Orensy Rodrigues — A R E N A ; Ortiz Monteiro — A R E N A ; Pacheco Chave6 — M D B ; Paulo Abreu — A R E N A ; Paulo Alberto — A R E N A ; Pereira Lopes — A R E N A ; Plínio Salgado — A R E N A ; Roberto Gebara — A R E N A ; Ruydalmeida Barbosa — A R E N A ; Salles F i l h o — A R E N A ; Santilh Sobrinho — M D B ; Sílvio Lopes — A R E N A ; Sylvio VentUTOlli — A R E N A ; Sussumu H i r a t a — A R E N A ; üiysses G u i m a r ã e s — M D B .

G o i á s

Anapolino de F a r i a — M D B ; A r y Valadão — A R E N A ; Brasilio Caiado — A R E N A ; Fernando C u n h a — M D B ; Henrique Fanstone — A R E N A ; J a r m u n d Na6ser — A R E N A ; José Freire — M D B ; Juarez Bernardes — M D B ; Rezende Monteiro — A R E N A ; Siqueira Campos — A R E N A ; W i l m a r G u i - m a r ã e s — A R E N A .

Mato Grosso

Emanuel Pinheiro — A R E N A ; Garcia Neto — A R E N A ; G a s t ã o Miiller — A R E N A ; Lope6 d a Costa

— A R E N A ; Marcilio L i m a — A R E N A ; Ubaldo B a r e m

— A R E N A .

P a r a n á

Agostinho Rodrigues — A R E N A ; Alberto Costa

— A R E N A ; Alencar Furtado — M D B ; Alípio C a r - valho — A R E N A ; Antônio Annibelli — M D B ; A n - tônio Ueno — A R E N A ; Ary de L i m a — A R E N A ; Arnaldo Busato — A R E N A ; A r t h u r Santos — A R E N A ; Braga Ramos — A R E N A ; Fernando G a m a

— M D B ; Ferreira do Amaral — A R E N A ; Flávio Giovine — A R E N A ; Hermes Macedo — A R E N A ; í t a l o Conti — A R E N A ; J o ã o Vargas — A R E N A ; José Carlos Leprevost — A R E N A ; L u i z Losso — A R E N A ; M a l a Netto — A R E N A ; Mário S t a m m — A R E N A ; Olivir Gabardo — M D B ; Roberto G a l v a n i

— A R E N A ; Túlio Vargas — A R E N A . Santa Catarina

Abel Ávila — A R E N A ; Adhemar G h i s i — A R E N A ; Albino Zeni — A R E N A ; Aroldo Carvalho

— A R E N A ; César Nascimento — M D B ; D i b C h e r é m

(4)

4 B O L E T I M E L E I T O R A L N? 270 Janeiro de 1974

— A R E N A ; Francisco G r i l l o — 1ARENA; Francisco Libardoni — M D B ; Jaison Barreto — M D B ; J o ã o L i n h a r e s — A R E N A ; Laerte Vieira — M D B ; Pedro C o l i n — A R E N A ; W i l m a r Dallanhol — A R E N A .

Rio Grande do Sul

Alberto Hoffmann — A R E N A ; Alceu Collares — M D B ; Aldo Fagundes — M D B ; A m a r a l de Sousa — A R E N A ; Amaury Müller — M D B ; Antônio Bresolin

— M D B ; A r l i n d o K u n z l e r — A R E N A ; Arnaldo Prieto

— A R E N A ; Célio Marques Fernandes — A R E N A ; Cid Furtado — A R E N A ; Clóvis Stenzel — A R E N A ; Daniel Faraco — A R E N A ; Eloy L e n z i — M D B ; G e - túlio Dias — M D B ; Harry Sauer — M D B ; Helbert dos Santos — A R E N A ; Jairo B r u m — M D B ; J o s é M a n d e l l i — M D B ; Lauro L e i t ã o — A R E N A ; Lauro Rodrigues — M D B ; Mário Mondino — A R E N A ; Norberto S c h m i d t — A R E N A ; S i n v a l Guazzelli — A R E N A ; Vasco A m a r o — A R E N A ; Victor Issler

— M D B .

A m a p á A n t ô n i o Pontes — M D B .

R o n d ô n i a J e r ô n i m o S a n t a n a — M D B .

Roraima Sylvio Botelho — A R E N A .

D E L E G A D O S DAIS ASSEMBLÉIAS L E G I S L A T I V A S D O S ESTÁDIOS

Acre

A l c i m a r Nunes Leitão — A R E N A ; Cláudio Peres Nobre — A R E N A ; Joaquim Lopes da Cruz — A R E N A ; W i l d y V i a n n a das Neves — A R E N A .

Amazonas

A d a i l G a r c i a de Vasconcelos — A R E N A ; F e r - nando de O l i v e i r a Castro — A R E N A ; J o ã o Bosco Ramos de L i m a — A R E N A ; J o s é Belo Ferreira — A R E N A .

P a r á

Gerson dos Santos Peres — A R E N A ; Osvaldo Sampaio Melo — A R E N A ; Oswaldo Brabo de C a r - valho — A R E N A ; TJbaldo Campos C o r r ê a — A R E N A .

M a r a n h ã o

Acrísio dos Santos Veigas — A R E N A ; Artur Teixeira de .Carvalho — ARENIA; Ivar Figueiredo S a l d a n h a — A R E N A ; L u i z Alves (Coelho Rocha — A R E N A .

P i a u í

Edson M a r t i n s d a Rocha — A R E N A ; J o ã o C a - lixto Lobo — A R E N A ; J o s é R a i m u n d o Bona M e - deiros — A R E N A ; Raimundo de S á U r t i g a — A R E N A .

Ceará

Alceu V i e i r a Coutinho — A R E N A ; Cincinato Furtado Leite — A R E N A ; J o ã o V i a n n a de Araújo

— A R E N A ; José Adauto Bezerra — A R E N A ; Manoel Castro F i l h o — A R E N A .

Rio Grande do Norte

Ezequlel J o s é (Ferreira de Souza — A R E N A ; J o s é M a r c i l i o de Medeiros Furtado — A R E N A ; M i l t o n A r a n h a M a r i n h o — A R E N A ; Moacyr Torres Duarte — ' A R E N A .

P a r a í b a

Américo Sérgio M a i a — A R E N A ; Edme Tavares, de Albuquerque — A R E N A ; Egidio S i l v a Madruga.

— A R E N A ; Jonas Leite Chaves — A R E N A . Pernambuco

Aldomar Ferraz — A R E N A ; Carlos M o u r a de- Moraes Vera6 — A R E N A ; José Antônio Liberato —

A R E N A ; JC6é M e n d o n ç a Bezerra — A R E N A ; N i - valdo Rodrigues Machado — A R E N A .

Alagoas

Divaldo Suruagy — A R E N A ; Jorge Duarte Q u i n - tela Cavalcante — A R E N A ; Nelson Simões Costa —

A R E N A ; Theobaldo Vasconcelos Barbosa — A R E N A . Sergipe

Antônio Carlos Valadares — A R E N A ; DjenaL Tavares de Queiroz — A R E N A ; Heráclito G u i m a - rães Rollemberg — A R E N A ; Oséas Cavalcante B a - tista — A R E N A .

Bahia

Accioly Vieira de Andrade — A R E N A ; Edwaldo B r a n d ã o Correia — A R E N A ; E u t á c i o Carlos Araújo

— A R E N A ; Henrique B r i t o — A R E N A ; Honorato Viana de Castro — A R E N A ; José Eloy de Carvalho

— A R E N A ; Raimundo Rocha Pires — A R E N A . E s p í r i t o Santo

E m i r de Macedo Gomes — A R E N A ; Honório Regiani — A R E N A ; Lúcio Mexçon — A R E N A ; Nilzo de A l m e i d a P l a z i — A R E N A .

Rio de Janeiro

Darcílio Ayres Raunheitti — A R E N A ; Ewaldo Saramago Pinheiro — A R E N A ; J o ã o Carlos Lisboa Besouchet — A R E N A ; José Bismarck de Souza — A R E N A ; José Carlos Vaz de M i r a n d a — A R E N A ; Josias Ávila J ú n i o r — A R E N A .

Guanabara

A t i l a Nunes F i l h o — M D B ; Elcy de Carvalho — M D B ; . Frederico T r o t t a — M D B ; Mário Saladini — M D B ; Nestor Nascimento — M D B ; Pedro Fernandes

— M D B ; S e b a s t i ã o Menezes — M D B . Minas Gerais

Bonifácio José T a m m de A n d r a d a — A R E N A ; Carlos Eloy Carvalho G u i m a r ã e s — A R E N A ; Dêr.io Moreira de Carvalho — A R E N A ; Euclides Pereira C i n t r a — A R E N A ; J o ã o Belo de Oliveira F i l h o — A R E N A ; J o ã o Carlo6 Ribeiro de Navarro — A R E N A ; Joaquim Roberto Leão Borges — A R E N A ; Lourival Brasil F i l h o — A R E N A ; Mário Hugo Ladeira — A R E N A ; M o r v a n Aloysio Acayaba de Resende — A R E N A ; W a l d i r Melgaço Barbosa — A R E N A .

S ã o Paulo

Agnaldo Rodrigues de Carvalho J ú n i o r — A R E N A ; Alexandre F r e u a Netto — A R E N A ; A n t ô - nio Hélio X a v i e r de M e n d o n ç a — A R E N A ; Antônio Morimoto — A R E N A ; Astolfo Araújo — A R E N A ; Dulce Salles Cunha Braga — A R E N A ; H a t i r o S h i - momoto — A R E N A ; Jacob Pedro Carolo — A R E N A ; J a m i l Assuf D u a l i b i — A R E N A ; J a n u á r i o M a n t e l l i

•Neto — A R E N A ; Jorge M a l u l y Neto — A R E N A ; José Eduardo de F a r i a L i m a — A R E N A ; José F e - lício Castellamo — A R E N A ; José Ozi — A R E N A ; José Salvador Julianelli — A R E N A ; Manoel Severo Lins Neto — A R E N A ; W a d i h Helú — A R E N A .

G o i á s

A l c â n t a r a Marques Palmeira — A R E N A ; Elcival Ramos Caiado — A R E N A ; Enio Pascoal — A R E N A ; José Alves de Assis — A R E N A ; Manoel M e n d o n ç a

— A R E N A .

(5)

Janeiro de 1974 B O L E T I M E L E I T O R A L N? 270 5 Mato Grosso

M a ç á o Tadano — A R E N A ; Nelson Ramos — A R E N A ; Valdevino G u i m a r ã e s — A R E N A ; Venício da S i l v a — A R E N A .

P a r a n á

Francisco Borsari 'Netto — A R E N A ; Ivo T h o - mazoni — A R E N A ; J o ã o Mansur — A R E N A ; Jorge Sato — A R E N A ; L u i z Roberto Nogueira Soares — A R E N A ; Olavo G a r c i a Ferreira d a S i l v a — A R E N A ; Ovidio L u i z Franzoni — A R E N A .

Santa Catarina

Aristides B o l a n — A R E N A ; G e n t i l B e l l a n i '—

A R E N A ; Henrique Helion de Velho iCórdova — A R E N A ; Teimo Ramos A r r u d a — A R E N A ; Zany Gonzaga — A R E N A .

Rio Grande do Sul

Adolpho Puggina — A R E N A ; Fernando G o n - çalves — A R E N A ; J o ã o Alves Osório — A R E N A ; José Hugo M a r d i n i — A R E N A ; Oscar We6tendorff

— A R E N A ; R u b i Matias Diehl — A R E N A ; Sérgio Medeiros I l h a M o r e i r a — A R E N A ; Urbano Alves de Moraes — A R E N A .

O Sr. Presidente (Paulo Torres) — Presente a maioria absoluta dos membros do Colégio Eleitoral, declaro aberta a sessão, destinada à eleição do Presidente e do Vice-Presidente da República p a r a o qüinqüênio 1974-1979.

Encontram-se sobre a mesa as credenciais, a que se refere o p a r á g r a f o único, do art. 8

9

, d a R e - solução n? 9.483, do Tribunal Superior Eleitoral, de

127 Senhores Delegados das Assembléias Legislativas Estaduais, cuja autenticidade foi constatada, após detalhado exame, pelo Senador Antônio Carlos K o n - der Reis, 1? Vice-Presidente do Senado Federal, R e - lator d a m a t é r i a .

O S r . 1» S e c r e t á r i o irá proceder à leitura do Ato n? 1, de 1974, d a Mesa do Senado Federal.

É lido o seguinte

A T O N.° 1, D E 1974. D A M E S A D O SENADO F E D E R A L

A Mesa d o Senado Federal, tendo em vista o disposto nos arts. ,13 a 19, 21 e 22 d a L e i Comple- mentar n» 15, de 13 de agosto de 1973, que "regula a composição e o funcionamento do colégio que elege- r á o Presidente d a República, e d á outras provi- denciais", resolve estabelecer as seguintes normas para os trabalhos d a sessão do colégio eleitoral destinada à eleição do Presidente -e do Vice-Presi- dente d a República para o qüinqüênio 1974-1979, a realizar-se no d i a 15 de janeiro de 1974, à s 9 (nove) horas, no p l e n á r i o da C â m a r a dos Deputados:

I — D A ELEIÇÃO

A r t . 1» O s membros do colégio eleitoral, p a r a efeito de varificação de quorum, s e r ã o recebidos à Portaria d a C â m a r a dos Deputados, a partir das 8 (oito) horas, onde t e r ã o seu comparecimento ano- tado n a L i s t a de P r e s e n ç a (Regimento Interno do Senado Federal art. 42, caput).

A r t . 2 ' A hora do inicio da sessão, o Presidente e os demais membros da Mesa do Senado Federal o c u p a r ã o os respectivos lugares; verificando-se o quorum estabelecido no art. 14 d a L e i Complemen- tar n9 15, de 1973, o Presidente d a M e s a do Senado Federal d e c l a r a r á abertos os trabalhos; mão h a - vendo n ú m e r o , o Presidente a g u a r d a r á a comple- m e n t a ç â o do quorum (Regimento Comum, art. 29).

A r t . 3 ' Aberta a sessão, o Presidente comuni- c a r á ao colégio eleitoral sua finalidade e que se encontram sobre a mesa as credenciais a que se refere o p a r á g r a f o único do art. 8? d a Resolução n? 9.483, do Tribunal Superior Eleitoral e anun-

c i a r á os nomes dos candidtaos registrados perante a Me6a do Senado Federal (Lei Complementar n» 15;

de 1973, art. 10).

A r t . 4? Avo contínuo, p a s s a r - s e - á à votação, para cujo encaminhamento p o d e r á ser concedida a palavra pelo prazo de vinte (20) minutos, ao P r e - sidente de cada um dos Partidos que tenham regis- trado candidatos ou a um seu representante devi- damente credenciado e previamente inscrito.

P a r á g r a f o ú n i c o . A votação f a r - s e - á pelo pro- cesso nominal e de acordo com os seguintes c r i - térios:

a) p r o c e d e r á à chamada o P r i m e i r o - S e c r e t á r i o

da Mesa do Senado Federal; • b) v o t a r ã o em primeiro lugar os membros da

Mesa; -

;

c) f a r - s e - á , em seguida, a chamada dos demais membros do colégio eleitoral, por Estado e do norte para o sul, n a seguinte ordem: os Senadores, os Deputados Federais e os Delegados das Assembléias Legislativas doe Estados, esses últimos em seqüência alfabética;

d) a votação s e r á feita e m 2 (duas) chamadas, Votando n a segunda os que deixaram de fazê-lo

na primeira;

e) o Presidente convidaTá dois membros do co- légio eleitoral, de preferência de Partidos diferentes, para acompanharem, d a Mesa, o registro dos votos à medida que os mesmos sejam proferidos;

/) os membros do colégio eleitoral e m i t i r ã o seus votos, de p é e com clareza, apenas nos candidatos registrados a Presidente d a República ou pela absten- ção, o que s e r á considerado voto em branco;

g) terminada a segunda chamada nominal, o Presidente d e c l a r a r á encerrada a votação e colherá, dos secretários, o resultado e deste d a r á conheci- mento ao colégio eleitoral;

h) "Se nenhum candidato obtiver maioria abso- l u t a n a primeira votação, os escrutínios s e r ã o repe- tidos, e a eleição d a r - s e - á no terceiro, por maioria simples" (Constituição Federal, § 2? do a r t . 75);

i) verificada a maioria absoluta ou, no caso de terceiro escrutínio, maioria simples, o Presidente a n u n c i a r á o escrutínio e os votos obtidos pelos c a n - didatos e e n c e r r a r á os trabalhos proclamando eleitos o Presidente d a República e o Vice-Presidente cuja candidatura tenha sido com a dele registrada.

H — D I S P O S I Ç Õ E S G E R A I S

A r t . 59 Dos trabalhos d a sessão do colégio elei- toral • será lavrada, pelo Primeiro-Secretário, A t a a ser assinada pelos membros da Mesa e cuja c ó p i a autenticada, t a m b é m pelo Primeiro-Secretário, s e r á encaminhada ao Tribunal Superior Eleitoral CLéi Complementar n? 15, de 1973, art. 18).

A r t . 6? A s questões de ordem e quaisquer outras;

que forem suscitadas nos termos do art. 22 d a L e i Complementar n

9

15, de .1973, só poderão versar sobre a eleição do Presidente e do Vice-Presidente d a R e - pública (art. 19 d a L e i Complementar n ' 15, d ê 1973), obedecendo-se, n a parte adjetiva e no que couber, o disposto no Regimento Comum do C o n - gresso Nacional ( A r t . 131 e seguintes).

A r t . 7' A s declarações de voto deverão ser e n - caminhadas por escrito à Mesa, que as f a r á p u b l i - car, obedecido o disposto no art. 21 do Regimento Interno do Senado F e d e r a l .

A r t . 8

9

Os casos omissos serão resolvidos pelo Presidente do Senado Federal.

S a l a de Sessões da Mesa do Senado Federal, em 4 de janeiro de 1974. — Paulo Torres, Presidente.

— Antônio Carlos, 1? Vice-Presidente. — Adalberto

Sena, 2? Vice-Presidente. — Ruy Santos, 1? Secre-

t á r i o . — Augusto Franco, 2? S e c r e t á r i o . — Milton

Cabral, 3

9

S e c r e t á r i o . — Geraldo Mesquita, 4? Se-

c r e t á r i o .

(6)

6 B O L E T I M E L E I T O R A L N ' 270 Janeiro de 1974 O Sr. Presidente (Paulo Torres) — F o r a m re-

gistradas, perante a Mesa do Senado Federal, as candidaturas à P r e s i d ê n c i a e à Vice-Presidência da R e p ú b l i c a dos Senhores G e n e r a l - d e - E x é r c i t o Ernesto Geisel e G e n e r a l - d e - E x é r c i t o Adalberto Pereira dos Santos, pela A l i a n ç a Renovadora Nacoinal, e dos Senhores Deputado Ulysses Silveira G u i m a r ã e s e Professor Alexandre Barbosa L i m a Sobrinho, pelo Movimento D e m o c r á t i c o Brasileiro.

Vai-se passar à v o t a ç ã o .

O Sr. Alencar Furtado — S r . Presidente, peço a palavra p a r a uma questão de ordem.

O Sr. Presidente (Paulo Torres) — E u pediria a V . Ex» que aguardasse.

O Sr. Alencar Furtado — Mas, S r . Presidente, a q u e s t ã o de ordem versa sobre o Regimento.

O Sr. Presidente (Paulo Torres) — Conheço o Regimento tanto quanto V . Ex*. E u pediria que aguardasse. Depois darei a palavra a V . Ex».

Vai-se passar à votação. Nos termos do § 1?,' do art. 77, d a Constituição e do art. 16 d a L e i Complementar n? 15, de 1973, o Vice-Presidente da R e p ú b l i c a c o n s i d e r a r - s e - á eleito pela p r ó p r i a eleição do Presidente com o qual foi registrado. A votação, portanto, c i n g i r - s e - á , unicamente, aos candidatos à P r e s i d ê n c i a d a R e p ú b l i c a .

De acordo com o art. 4', caput, do A t o n» 1, de 1974, d a M e s a do Senado Federal, o encaminha- mento d a v o t a ç ã o p o d e r á ser feito, pelo prazo de vinte minutos, pelos Presidentes de cada um dos Partidos ou representantes destes, assim credenciados e previamente inscritos.

Concedo a palavra, pela ordem, ao nobre D e p u - tado Alencar F u r t a d o .

O Sr. Alencar Furtado — (Pela ordem. S e m revisão do orador.) — S r . Presidente, a Mesa do Senado Federal extrapolou de sua competência, usur- pando u m direito Imanente a este Colégio E l e i t o r a l . P o r sinai; usurpar neste Pais é uma constante.

(.Não apoiado!) Usurpa-se o direito d a imprensa livre com a censura p r é v i a ; usurpa-se o direito de as minorias serem representadas neste Colégio Eleitoral, banindo o princípio d a r e p r e s e n t a ç ã o proporcional;

usurpam-se neste Pais, S r . Presidente, inclusive as garantias individuais com legislação de exceção;

usurpa-se neste P a í s , S r . Presidente, a t é o direito de 6e apartear nos termos deste Regimento; usurpa- se neste P a í s , S r . Presidente, inclusive o direito

de acesso ao r á d i o e à Televisão pelo voto de M i - n e r v a . . .

O Sr. Presidente (Paulo Torres) — V . Ex» s o l i - citou a palavra para uma questão de ordem.

O Sr. Alencar Furtado — S r . Presidente, usur- pa-se neste instante o direito de os representantes deste Colégio Eleitoral falarem, falarem para expres- sar seu pensamento, para exprimir sua vontade, para discutir a proposição maior que deveria ser objeto de estudo, na a n á l i s e deste P l e n á r i o .

O Sr. Presidente (Paulo Torres) — P e ç o a V . Ex»

ioronule a q u e s t ã o de ordem.

O Sr. Alencar Furtado — Dizia-se, S r . P r e s i -

•dente, que havia U 6 u r p a ç ã o de c o m p e t ê n c i a d a parte d a M e s a do Senado, porque este Colégio Eleitoral é uma entidade que tem personalidade de direito p ú b l i c o tem autonomia, e deveria ter c o m p e t ê n c i a p a r a disciplinar os seus trabalhos. No entanto, foi a Mesa do Senado Federal que, à revelia, ao arrepio d a p r ó p r i a L e i Complementar n? 15, impôs um R e -

gimento disciplinando os trabalhos deste Colégio E l e i t o r a l , e o fez discriminatoriamente. Aquinhoou duas das 503 figuras componentes do Colégio E l e i - toral com o direito de falar, de encaminhar a vo- t a ç ã o . Que encaminhem a votação, porque duas brilhantes figuras, a quem reconhecemos o direito de utilizar a palavra como prestamos a homenagem do nosso reconhecimento, mas que t a m b é m se d e l i r a aos 501 componentes deste Colégio o direito de

poder falar, porque e6ta proibição n ã o existe na L e i Complementar n ' 15. Esta proibição foi imposta pelo Regimento elaborado pela Mesa do Senado F e - deral.

S r . Presidente, veja V . Ex» que, se a L e i C o m - plementar n ' 15 n ã o proíbe que 6e fale, admite que se fale; se ela n ã o proibe que se discuta, admite que se discuta; se ela n ã o proibe que se encaminhe a votação, admite que se encaminhe a v o t a ç ã o . E por que, S r . Presidente, vem o Regimento e nos proibe de falar, e por que vem o Regimento e nos proibe de dizer o que queremos, de analisar a pre- gação dos candidatos, a personalidade dos mesmos em termos das promessas ou a t é do mu tis mo? Por que nos negar este direito?

E n t ã o , S r . Presidente, m i n h a questão de ordem é no sentido de que ©eja invalidado o Regimento elaborado pela Mesa do Senado Federal e, em seu lugar, discipline os trabalhos deste P l e n á r i o , neste intsante, pelo o Regimento Comum. Por sinal, se- gundo a L e i Complementar n ' 15, Invoca em seu socorro, quando das omissões, os Regimentos do Senado e da C â m a r a .

Portanto, e6te Regimento nos faculta o direito de expressar livremente o nosso pensamento.

S r . Presidente, n ã o estamos aqui para encurralar o nosso pensamento, porquanto n ã o temos vocação bovina, e repelimos esse comportamento.

Como o grande ausente deste pleito é o povo brasileiro e numa homenagem, n u m pleito ao direito dos Membros deste Colegiado, requeiro se digne V . Ex», S r . Presidente, no sentido de, invalidando o Regimento da Mesa do Senado Federal, oferecer guarida ao direito de liberdade de pensamento e de expressão, com a dieciplinação sob a égide do R e - gimento C o m u m .

Assim fazendo, V . E x * e s t a r á rendendo u m preito ao direito de pensar e de dizer, e s t a r á fazendo j u s t i ç a a estes ilustres Membros do Colégio Eleitoral e, como se n ã o bastasse, t a m b é m estaria prestando home- nagem àquela exponencial figura d a I I Grande Guerra — Roosevelt, que, reivindicando em favor do mundo inteiro uma das grandes liberdades, quando se lutava contra o nazi-fascismo, igualmente reivin- dicava para o mundo livre o direito de n ã o ter medo.

(Muito bem! P a l m a s ! ) .

O Sr. Presidente (Paulo Torres) — Ouvi, aten- tamente, a q u e s t ã o de ordem levantada por V . E x * . Tento h á liberdade, que V . Ex» pôde, livremente, usar d a palavra.

Logo às primeiras palavras do nobre Deputado Alencar Furtado, verifiquei que a m a t é r i a de sua q u e s t ã o de ordem era inteiramente estranha aos objetivos deste Colégio Eleitoral.

A m o t i v a ç ã o de sua p r e s e n ç a na tribuna visava, certamente, a outros objetivos. Mas o espirito de- mocrático e a boa e d u c a ç ã o parlamentar aconselha- vam a n ã o i n t e r r u p ç ã o de suas deduções porque bem poderia surgir, no final, a indicada q u e s t ã o de ordem, em termos, pelo menos, aparentemente polêmicos ou concretos.

Se é certo que a i n d a g a ç ã o do nobre orador n ã o encontra apoio constitucional legal e regimental . exigido para 6ua c o n c e i t u a ç ã o como questão de ordem t a m b é m h á de se reconhecer que ela d á ensejo a esclarecimentos sobre uma m a t é r i a que é nova em nosso Direito Eleitoral.

P o r que o Colégio Eleitoral n ã o tem u m R e g i - mento Interno?

E m primeiro lugar, cabe ressaltar a natureza

especifica deste Colégio que, no seu sentido estrito,

é apenas um mero corpo de eleitores embora de alto

nível e qualificação, sem c a r a c t e r í s t i c a s ou funções

de ordem administrativa ou legislativa. Não dispõe

ele, por isso mesmo, de poderes congressuais para

discutir e votar quaisquer m a t é r i a s . Cabe-lhe, exclu-

sivamente, eleger o Presidente da República. Por

outras palavras: os membros do Colégio Eleitoral

(7)

Janeiro de 1974 B O L E T I M E L E I T O R A L N ' 270 7 60 d i s p õ e m de poderes para votar, sem prévias dis-

cussões ou debates, nos candidatos registrados para o cargo de Presidente d a República.

N ã o cabe ao Colégio Eleitoral, assim, discutir e votar Regimento Interno, documento con6titucional- mente n ã o previsto e, por isso, inexistente na h i p ó - tese. E tanto é assim, que a L e i Complementar n? 15, de 1973, no seu a r t . 13, p a r á g r a f o único, l i m i -

ta-se a conferir à Mesa do Senado Federal podere6 para presidir e dirigir a sessão ú n i c a do referido Colégio, mediante adoção, pura e simples, de pro- videncias relativas à 6ua convocação e funciona- mento.

Ora, essa sessão ú n i c a segundo o a r t . 19 do mesmo diploma legal " n ã o t r a t a r á s e n ã o d a eleição do Presidente e do Vice-Presidente d a R e p ú b l i c a . "

Levando e m consideração a explicitude desses preceitos, nenhuma dúvida pode haver de que a Mesa do Senado cabia, t ã o - s o m e n t e , adotar e baixar as normas julgadas necessárias ao regular e estrito funcionamento do Colégio Eleitoral, o que fez pelo A t o 1, de 1974.

A leitura das normas contidas nesse A t o de- monstra, de modo inequívoco, que o nobre Deputado Alencar Furtado qualifica de "Regimento" aquilo que apenas se c o n t é m na L e i Complementar n* 15, de 1973, relativamente à sessão única, que o r a se realiza, do Colégio Eleitoral. Os d.spositivos do A t o n? 1, de 1974, t ã o - s o m e n t e , compilaram e consoli- daram essas normas, objetivando e n q u a d r á - l a s no Regimento Comum, bem como nos do Senado e d a C â m a r a , naquilo que e r a cabível. N ã o houve, assim, a menor e x t r a p o l a ç ã o de c o m p e t ê n c i a .

E m face do exposto, nada h á que decidir e re- gistrar e m relação ao que foi dito pelo nobre autor d a questão de ordem, assim devidamente esclarecida por esta P r e s i d ê n c i a . ( P a l m a s ) .

O Sr. Presidente (Paulo Torres) — P a r a enca- minhar a votação, concedo a palavra ao nobre Depu- tado Ulyeses Silveira G u i m a r ã e s , Presidente d o M o - vimento D e m o c r á t i c o Brasileiro.

O Sr. Ulysses Guimarães — (Para encaminhar à votação) — S r . Presidente do Congresso Nacional, Senador P a u l o Torres; S r s . Senadores, Deputados Federais e Estaduais:

O Movimento Democrático Brasileiro denuncia e condena a c a s s a ç ã o nacional, regional e local, esta nas Capitais e dezenas de municípios, do direito político do povo brasileiro de eleger, pelo voto direto, o Presidente e o VicenPresidente d a República, os Governadores e Vice-Governadores dos Estados, P r e - feitos e Vice-Prefeitos.

O Congresso Nacional e as Assembléias L e g i s l a - tivas submetem-se a outro sacrifício de seu f a d á r i o como repartições homologadoras, ordinariamente de mensagens do Executivo, hoje d a investidura ante- rior e irreversivelmente decidida do futuro Chefe d á Nação e de 6eu eventual substituto ou sucessor.

O povo brasileiro, c o n t e s t a t á r i o d a Coroa, f i r - m a t â r i a do tratado de Tordesilhas de 1493, ainda que desassistido, com o fulgor d a fé nos olhos e a embriaguez d a aventura no coração, criou a geo- grafia colossal d o B r a s i l , dilatada pelas bandeiras e pelas entradas.

A epopéia dos " h e r ó i s de todas- as d i s t â n c i a s "

forjou n o D i r e i t o Internacional o instituto d o uti possidetis, que para a P á t r i a convalesceu em do- m í n i o a o c u p a ç ã o territorial efetuada, princípio ino-

vador que no curso d a h i s t ó r i a d i r i m i u litígios lindeiros e legitimou a d e m a r c a ç ã o de nossas fron- teiras.

N ã o obstante a i n d i f e r e n ç a e o conformismo d a Espanha, da qual de 1580 a 1640 eram súditos P o r - tugal e de conseguinte o Brasil, foi o irredentismo do povo brasileiro que novamente salvou a i n f r a n - gibilidade de 6ua criatura geográfica, ao enxotar os holandeses pela insu r r eiçã o cabocla de G u a r a - rapes, cujas pedras glorificaram-se em "travessei-

ros de h e r ó i 6 " e cuja a u t o d e t e r m i n a ç ã o redentora testemunha que nos transes cruciais, de morte ou sobrevivência d a nacionalidade, desaparecem as siglas políticas, porque dois passam a ser os partidos, o de A n d r é V i d a l de Negreiros ou o de Calabar, o de Tiradentes ou o de Joaquim Silvério dos Reis, o dos que lutam e n ã o desertam e dos que capitulam, enfeudam-se o u se acomodam. ( P a l m a s ) .

Foi mais u m a vez a inconfidência do povo bra- sileiro, perdido n a distância e abandonado pela pas- sividade oficial, que irrompeu avassaladoramente n a Amazônia, sob a liderança imortal de P l á c i d o de Castro, para com sangue, viuvez e orfandade soldar perpetuamente à t e r r a - m ã e o j á desgarrado terri- tório do A c r e .

T a l povo, que creu e ousou mesmo quando go- vernos descriam ou se rendiam, repeie que se duvide de suas reservas de patriotismo, dispensa precep- tores c a r i s m á t i c o s e desautora i n t e r m e d i a ç õ e s i m - postas. Atestam oitenta por cento do passado i m - perial e republicano estar ele capacitado para p r a - ticar c o m responsabilidade, a soberania política de que é titular natural, exclusivo e democraticamente indestituivel sobre o Pais, que deve a seu gênio sua grandeza física, econômica e moral, sua unidade e n ã o ter sido desonrado pela perda de sequer u m palmo de c h ã o .

Como as botas andarilhas e mamelucas, as guerrilhas expulsoras do recôncavo pernambucano, os cnapeus de couro e, ainda que carentes de espadas e bacamartes, os mãos guerreiras dos acreanos e nortistas, os ideais iarroupunos coloridos peios p o n - chos e sonoros pela galopada dos cavalos, o voto é arma desse mesmo povo para garantir seu destino de f i m e n ã o meio do Estado, de divisor dos d i v i - dendos do desenvolvimento para n ã o 6er seu autor deserdado, como autodefesa t a m b é m levantando e m nossas fronteiras a barreira d a impenetrabiiidade contra o capital sem P á t r i a , que criminosamente se obstina e m colonizar u m a P á t r i a sem c a p i t a l .

N ã o se atemorizem os pregoeiros e beneficiários do censo qualitativo ou eletista: povo capaz de t r a - balhar, de pagar impostos, de ter e educar filhos, de morrer nos campos de batalha, t a m b é m é capaz de votar. (Palma6).

Todo poder emana do povo e em seu nome é exercido, ordenam todas Constituições que regeram o P a í s , inclusive a C a r t a outorgada de 1969, logo em seu a r t . 1', § 1'. Que o mandamento n ã o seja despojado de seriedade, descategorizadlo e m frase para enfeite e engodo de Texto Magno n o - minal de vez que n ã o é ato mas princípio i n s t i t u - cional da democracia, seu espírito, 6ua filosofia, a leg.timidade do governo consentido.

A e m a n a ç ã o desse poder é o voto do povo, que n ã o se confunde com o voto imperativo sob o r ó t u l o de indireto, policiado pelo escrutínio a descoberto, sancionado pela fidelidade p a r t i d á r i a e pela n u l i - dade dos sufrágios divergentes. É incorreta a a n a - logia com o regime parlamentar, no qual o go- verno nasce e é d e s t i t u í d o pelo poder legislativo*

n ã o sendo de conseguinte o legislativo u m subpoder passível de ser posto em recesso ou ter seus membros cassados pelo Governo.

A h i s t ó r i a adverte que o censo dos n o t á v e i s soe comporta-se como guarda pretoriana dos privilégios, sentineJa d a injustiça social, coluna vertebral d o imobilismo e do stablishment.

O voto popular é evolutivo, aberto e progressista, porque a sociedade é a caminhada do povo no tempo e no e s p a ç o . A o revés, as conquistas populares morrem nas a n t e c â m a r a s dos pro-cônsules.

Quando se t i r a o voto ao povo, o povo e expe- lido do centro para a periferia d a h i s t ó r i a ; perde o pão e a liberdade; o protesto passa a 6er a g i t a ç ã o e a greve rotulada de subversão.

A perda fatal é a d a liberdade, que é o paren-

tesco do homem com Deus, pelo hálito do livre

arbítrio, pois todas as conquistas do homem s ã o

(8)

8 B O L E T I M E L E I T O R A L N? 270 Janeiro de 1974 vitórias da liberdade. A civilização é a marcha

emancipadora da liberdade, com o homem libertan- do-se d a fome com a invenção d a Agricultura; d a ignorância' pela e d u c a ç ã o ; da d i s t â n c i a pelo trans- porte, r á d i o e televisão; da doença pela medicina;

da i n t e m p é r i e pela casa e pelo vestuário, do frio e do calor; da força da gravidade pelo avião e pelas naves espaciais; d a solidão pela vida g r e g á r i a ; do egoísmo pelo cristianismo; do tédio pelo riso; d a necessidade, do medo e da i n s e g u r a n ç a pela demo- cracia com j u s t i ç a social. O homem é a liberdade;

n ã o h á verdadeiramente homem sem liberdade e n ã o h á liberdade política sem voto popular.

F o i , sem d ú v i d a , pensando nisso e para c o n - densadamente expressar isso que, do alto desta «tri- buna, um grande soldado e um intimorato demo- crata, o Brigadeiro Eduardo Gomes, exortou a rea- b i l i t a ç ã o do Congresso Nacional como centro a u t ô - nomo de decisões políticas, ao exclamar:

" S ó n a liberdade se c r i a m valores e s t á v e i s . "

Nesta altura do meu discurso perpasso os olhos p ô r este numeroso conclave. Confesso, Senhor P r e - sidente, que sou tomado de profunda amargura, que me punge como insuportável crise de consciência.

Quando n ã o vejo sentados nessas cadeiras, que d i g - n i f i c a r a m com lustre e lustro, os precondenados pelas cassações de mandatos e s u s p e n s ã o de direitos políticos, arrancados ao legislativo com a s u b s t â n c i a vital de sua i n d e p e n d ê n c i a , inquieto eu me per- gunto se eu próprio n ã o ocupo o lugar de líderes que n ã o hesitaram entre a fidelidade à República e a carreira e que. a t é através de reeleições, pro- varam ser insubstituíveis na predileção do povo que jamais t r a í r a m n a lealdade à Nação d a qual nunca se locupletaram, n a pureza com que interpretavam a vontade do Estado, como serva do Direito e n ã o do a r b í t r i o do P r í n c i p e .

H á palavras n a vida dos povos que i l u m i n a m sua h i s t ó r i a e simbolizam sua honra.

Existe hoje no B r a s i l palavra oracular, l i m p a como a verdade e t r a n s l ú c i d a como cristal, para que 'através dela se divise e surja a figura reparadora d á J u s t i ç a . E s t a palavra, eu vou p r o n u n c i á - l a agora:

A N I S T I A . (Muito bem! Palmas.)

Excetuados os vereadores, o Parlamento B r a s i - leiro e s t á presente no P l e n á r i o pela p a r t i c i p a ç ã o de legisladores nacionais e estaduais, em c a r á t e r geral, desfalcados os últimos de deputados estaduais d a oposição, esbulho perpetrado contra a regra de proporcionalidade invariavelmente e s t a t u í d a pelas Constituições Federal, Estaduais e Leis O r g â n i c a s , em todos os patamares da Federação, com a agra- vante de configurar truculência i n ú t i l .

A ocasião é rara e que a oportunidade, afinal, traga pelo menos o proveito de falarmos sobre nosso ofício e confessarmos em voz a l t a nossas e s p e r a n ç a s se é que as temos, e as frustrações e desenganos que tanto pssam no lenho que carregamos com o mandato, n u m P a í s em que seu desempenho como Oposição n ã o consentida já vitimou patriotas com o ostracismo, o desemprego, prisões e perseguições pela arbitrariedade, pelo fiscalismo e por discrimi- n a ç õ e s medievalescas de bancos e instituições finan- -osiras do Estado.

S i m , falemos, mas como i r m ã o s e com a f r a n - q u e z a d a coragem, pois sem esta n ã o h á homem p ú b l i c o digno de tal nome e, sem ela, consoante a excelente c o n c e i t u a ç ã o de Churchill "'todas as demais virtudes perecem quando afrontadas por riscos e a m e a ç a s " .

Cerremos as mãos como democratas, que h á de ser o denominador comum dos c i d a d ã o s e dirigentes de qualquer partido, n a improcrastinável porfia para reaver o c h ã o usurpado ao legislativo no B r a s i l , a fim de que recupere a hierarquia de poder do E s - tado, com a c o m p e t ê n c i a concorrente de propor e emendar leis; com a compulsoriedade de ser infor- mado, penalisados ' os desobedientes ou sonegadores d a verdade, com o crime de responsabilidade; me- diante controles constitucionais. S ó com a invio-

labilidade e a imunidade os mandatos s ã o a voz do povo, porque inviabilizam os processos e prisões temerários, insultados, pela critica aos poderes do governo ou do dinheiro; com a competência con- t e m p o r â n e a e proeminente da fiscalização ubíqua e desimpedida, instrumentalizada pela técnica, por ins- talações e pelo assessoramento, o que é justo pro- clamar apetrecham o Congresso Nacional, bem como com Comissões de Inquéritos, que flagram e apuram os Watergate suscetíveis de existir e envergonhar qualquer Nação, as quais foram impatrioticamente entorpecidas em todos os níveis ao legislativo no B r a s i l .

Repise-se que quando os prelos s ã o emudecidos para a Aposição e a contradite pela censura áulica e obscurantista, o Parlamento realmente se acanha em sede única do partido que suporta e enaltece c poder censor.

Como qualquer independência, a do Parlamento e conquista da luta e n ã o d á d i v a paternalista, de pende originariamente do exemplo de seus m e m - bros, para a seguir contaminar a Nação, porquanto

"quem n ã o se defende, n ã o terá- defensor", no m a - gistério insuperável de R u y Barbosa.

S r . Presidente:

É chegado o momento de agradecer aos com- panheiros integrantes d a á s p e r a e bela jornada de d o u t r i n a ç ã o pelo Pais, — sendo de realçar a pro- m o ç ã o pelos Diretórios Regionais e Municipais dos comícios, concentrações, entrevistas coletivas — à Imprensa, à televisão e ao rádio, superando mara- tona de empecilhos e restrições. Reconhecimento aos parlamentares que se integraram na buliçosa e agressiva caravela do "navegar é preciso", simbo- lizando seus nomes numerosos e beneméritos nos dos líderes oposicionistas Nelson Carneiro, do Se- nado, Aldo Fagundes, d a C â m a r a dos Deputados e do S e c r e t á r i o - G e r a l Thales R a m a l h o .

Recolhemos nas praça6 e recintos repletos de homens, mulheres e jovens, povo enfim, S r . Presi- dente, — e vejo que praticamente se tornaram de- sertas inclusive as galerias desta Casa, nesta m a n h ã ,

— o sinal radioso de que as sementes republicanas germinam, crescem e sazonam no frêmito recom- pensador da colheita que 6e avizinha.

A sinceridade e a limpidez dos propósitos do Movimento Democrático Brasileiro em prol da nor- malidade das instituições tiveram consagrador tes- temunho na, co-partàcipação do Professor Barbosa L i m a Sobrinho, (Palmas) pela exemplaridade de sua vida pública, pelo seu c a r á t e r avesso à i n c o e r ê n - c i a e a edificante gratuidade de 6eu gesto.

S r . Presidente, desde que tecnicamente, no epi- sódio que nos congrega, n ã o h á eleição nem elei-

tores, o Movimento Democrático Brasileiro, como protesto, ao votar nos nomes indicados por s e n t e n ç a de seu órgão supremo, a Convenção Nacional, e m verdade r a t i f i c a r á os postulados e ditames de seu Programa, evangelizados na campanha e no pre- sente pronunciamento do Presidente de seu D i r e - tório Nacional.

Repetindo, por pedagogia cívica, a Oposição vota

pelo t é r m i n o do reinado do A I - 5 ; pela reforma da

C a r t a de 1969 que, entre tantas apostasias, homisia

o édito pretoriano d a incensurabilidade, para que

contra direitos políticos, ao emprego e à defesa, o

Executivo possa fazer tudo e a J u s t i ç a nada possa

fazer; pelo socorro tempestivo do habeas corpus à s

vítimas de cruentas vinditas pessoais e do terro-

rismo policial; por u m J u d i c i á r i o que seja a c ú p u l a

d a arquitetura política do Estado, mai6 poderoso

que o Legislativo e o Executivo, para que, eqüidis-

tante destes e mesmo à revelia deles, restaure o

império d a Constituição, do direito e das leis; contra

a tortura e a violência, n ã o importanto sua origem,

como m é t o d o selvagem e anacrônico, multiplicador

e n ã o redutor dos desajustes sociais e políticos; com

as Igrejas, e, nelas, o Clero Católico, que ao preço

die incompreensões e a t é do auto m a r t í r i o t ê m

predicado que a violência das discriminações econô-

(9)

Janeiro de 1974 B O L E T I M E L E I T O R A L N? 270 9 micas que enfurecem os despossuídos, desemprega-

dos e subassalariados, evolutiva e pacificamente 6ó s e r á contida pela j u s t i ç a social, contra a espantosa c o n t r a d i ç ã o entre os alardeados êxito do M O B R A L e a censura, que submerge cem milhões de brasi- leiros n a i g n o r â n c i a d o que v a i e n ã o v a i n a admi- n i s t r a ç ã o do Pais; contra o Decreto-lei n» 477, como signo castrador de u m a escola que pretende esgotar a personalidade do moço n a profissionalização, sem que basicamente, pela liberdade, dele f a ç a u m h o - mem; contra o folclore d a inflação à taxa m a n i - pulada de 12% e m 1973, que alimenta o endeusa- mento do Governo n a razão direta em que eefaima os trabalhadores, funcionários públicos, aposentados e pensionistas; contra o incauto e monumental e n d i - vidamento externo e interno que hipoteca o futuro da Nação, com a agravante de financiar falsas e precipitadas prioridades, inevitáveis n o new look dos projetos impactos, cujo segredo h e r m é t i c o n a elaboração é o padrasto de prazos políticos sucessi- vamente prorrogados, reformulações gravosas, erros inextirpáveis e desperdício de dinheiro; -vota, e m 6íntese, n a política como a arte d a felicidade do povo, n a convicção de que nas grandes crises — e o B r a s i l e s t á n u m a delas — somente ela cataliza as forças do futuro e d a s a l v a ç ã o .

A salvação se constrói com a verdade, e a ver- dade n ã o foi 6ubrogada por Deus a poucos i l u m i - nados. Nasce do parto laborioso e sofrido de d ú - vidas, perguntas, pesquisas e contradições, prota- gonizadas por todos que dela dependem para viver, sofrer ou morrer.

N a normalidade ou n a voragem das crises a n u n - ciadoras de catástrofes, o Governo n ã o deve inves- tir-se messianicamente de missão 6agrada, mas ouvir e obedecer a opinião p ú b l i c a .

No tempo d a h i s t ó r i a e n ã o nos hiatos tópicos e enxarcados de l á g r i m a s de sua n e g a ç ã o pela d i t a - dura, é a potencialidade metafísica e ao mesmo tempo t e l ú r i c a da democracia que d á resposta aos aflitivos problemas d a criatura humana.

O Movimento Democrático Brasileiro s a ú d a os eminentes representantes d a A l i a n ç a Renovadora Nacional e presta-lhes a homenagem de 6ua since- ridade ao proclamar que s a i r á deste recinto n e m vencido muito menos convencido, pois h a v e r á espe- r a n ç a p a r a a liberdade enquanto restar u m homem sobre a face d a terra; a democracia é o povo, e o povo, sendo eterno, é i n d e s t r u t í v e l (Muito bem!

Palmas prolongadas). •

O Sr. Presidente (Paulo Torres) — (Concedo a palavra ao nobre Senador P e t r õ n i o Portella, P r e - sidente d a A l i a n ç a Renovadora Nacional. (Palmas.)

O Sr. Petrõnio Portella (Pronuncia o seguinte discurso — P a r a encaminhar a votação.) — Senhor Presidente do Colégio Eleitoral, S r s . Deputados E s - taduais e Federais, S r s . Senadores:

Vivemos u m momento de alto sentido d e m o c r á - tico. A q u i e agora iremos, Deputados Estaduais, F e - derais e Senadores, reunidos em Colégio Eleitoral, proceder à escolha do Presidente d a República, n u m a eleição cujo resultado se antecipa ao conhecimento de todos, porque se embasa nos indiscutíveis pres- supostas de consenso p a r t i d á r i o . Somos o Partido m a j o r i t á r i o , expressivamente majoritário, por aferi- ção preferencialmente consagrada nas urnas.

Neste P l e n á r i o onde, por 6ua r e p r e s e n t a ç ã o , o povo e s t á presente e fala, duas t e n d ê n c i a s se de- frontam, pois na expressão do nobre Presidente do Movimento D e m o c r á t i c o Brasileiro, "os mandatos são a voz d o povo". U m a se perde, alienada, nas teses sem p e r t i n ê n c i a c o m a palpitante realidade dos nossos dias, m i n o r i t á r i a sempre que persista no desencontro com a fonte do poder — o povo.

A que representamos tem mensagem autenticada reiteradamente nas urnas, onde a maioria n ã o ex- pressa apenas o s i m d a confiança e m nossa pre- gação, mas traduz o apoio à u m a a ç ã o obstinada e profícua, renovadora de método, retificadora de

rumos, d e m o c r á t i c a , humana e cristã, que n ã o se compraz em cantar e exaltar a liberdade e m i m a - gens poéticas, mas a proporciona a todos, ao a m - pliar oportunidades a quantos t ê m o que oferecer ao desenvolvimento d a N a ç ã o . (Palmas.)

Trazemos conosco u m mandato, sob a bandeira de u m Partido e aqui vimos exercê-lo, n ã o com a passividade de a u t ô m a t o s mas com consciência da i m p o r t â n c i a de uma c o n v e n ç ã o p a r t i d á r i a , que objetiva d a r continuidade à libertação d o povo do jugo de minorias atuantes.

• A eleição do Presidente d a República é um ato de suma i m p o r t â n c i a — elemento' constitutivo de um complexo politico.

N ã o deve ser algo isolado, à margem do pro- cesso. Ante6, impõe-se que seja u m ato seletivo consciente, em que o candidato escolhido reuna con- dições de apoio político permanente a t r a v é s d a re- p r e s e n t a ç ã o popular e p a r t i d á r i a no Congresso N a - cional.

Seremos i n t é r p r e t e s da vontade eminente de u m a convenção, consagradora dos nomes dos Generais Ernesto Geisel e. Adalberto Pereira dos Santos.

(Palmas) n a e x a l t a ç ã o dos quais a unanimidade transcendeu os limites partidários, e ganhou, com os aplausos d a Nação, a r e t u m b â n c i a das apoteoses.

Os votos que, dentro e m pouco, f a r ã o Presi- dente o General Ernesto Geisel e Vice-Presidente o General Adalberto Pereira dos Santos, v ê m do povo, do qual somos I n t é r p r e t e s fiéis e expressam em toda sua eloqüência, a força d a democracia re- presentativa. (Palmas.)

Pretender-se, n u m mero jogo de palavras, t ã o sonantes quanto vazias, negar sentido democrático ao ato solene que estamos praticando, é fugir ao dever de obediência à L e i Maior que determina, por este processo, a renovação dos mandatos e eleva, honra e dignifica u r e p r e s e n t a ç ã o política, respon- sável pela eleição dos mais altos dignitárioc d a N a ç ã o . (Palmas.)

Os que, inconformados, malsinam o processo eleitoral, o fazem sob a invocação de teoria, t ã o válida quanto a nossa, e querem, e m nome d a de- mocracia, impor métodos ditatoriais. A i m p o r t â n c i a dos n ú m e r o s que ostentamos, opõem, m i n o r i t á r i o s a p r e t e n s ã o de detentores d a verdade, elegendo-se, por 6i mesmos, guias tutelares d a N a ç ã o e exclusivistas n a defesa dos princípios d e m o c r á t i c o s .

N ã o usurpamos o povo o direito ,de escolher o Presidente d a R e p ú b l i c a . Esse foi um direito jamais por ele exercido. E m seu nome os partidos o exer- ceram sempre a t r a v é s das cúpulas, antes mesmo das convenções.

O u ç a m o s a doutrina do preclaro homem público Barbosa L i m a Sobrinho, a quem presto as minhas homenagens, ao analisar eleição e sistema eleitorais:

" N a frase de Duguit, os representantes

querem e m lugar d a nação, como se a von-

tade deles emanasse diretamente d a p r ó p r i a

n a ç ã o . N ã o é 'bem a s u p r e s s ã o de u m a von-

tade, pois que se supõe que o povo escolhe

os que v ã o agir em seu nome. Seria antes

u m processo de substituição do povo pelos

órgãos representativos, mas substituição con-

sentida ou escolhida pelo próprio povo."-

Somos por que se mantenha a eleição de P r e -

sidente d a República, sob o regime vigente. O m a n -

dato presidencial n ã o pode e n ã o deve ser objeto

de meras disputas individuais. Os homens, por mais

eminentes e conspícuos, t ê m d i m e n s ã o relativa \ n t e

o acervo de valores e m causa. N ã o podemos ver,

apenas, o candidato, mas o que ele representa, o

ideal que o anima, os rumos que pretende, convin-

centemente, imprimir à Nação, a viabilidade do que

promete, as forças que, necessariamente, devem sus-

tentar-lhe a política.

(10)

10 B O L E T I M E L E I T O R A L N» 270 Janeiro de 1974 Antes de aqui termos assento, fomos à p r a ç a

pública e externamos nossa mensagem política. T i - vemos, g r a ç a s à lei, as estações de r á d i o e televisão a nosso alcance, gratuitamente e, com liberdade, propusemos as teses que julgamos válidas e opor- tunas. O povo m u i t a vez, nos julgou, a t r a v é s do voto direto, livre e secreto, atribuindo-nos os mandatos que, hoje, com orgulho, exercemos e g r a ç a s aos quais vamos eleger o Presidente e o V i c e - P r e - sidente d a R e p ú b l i c a . (Palmas.)

O s tribunais eleitorais testemunham, n a incon- testabilidade de seus arquivos, que o Estado jamais negou à Oposição os meios de propaganda — mais do que livres — gratuitos, em rigorosa paridade com a A R E N A . Teve a Oposição sempre o direito de exercer bem sua m i s s ã o eleitoral. Os êxitos e os malogres expressam sua exata posição de credibili- dade junto ao eleitorado. (Palmas.)

Hoje o povo n ã o tem medo nem do a m a n h ã . A juventude toma o caminho dos escolas. Os t r a - balhadores do campo, antes ignorados pelo Governo, libertam-se e recebem do Estado os instrumentos que lhes d ã o perspectivas novas de v i d a .

Nesse passo, S r . Presidente, vale repetir a frase a i n d a h á pouco proferida pelo eminente Presidente do P a r t i d o d a Oposição: Recolhemos nas p r a ç a s e recintos repletos" — se tivesse ido aos campos, t a m - b é m esse c l i m a haveria de encontrar — "de homens, mulheres e jovens o sinal radioso de que as semen- tes republicanas germinam, crescem e sazonam no frêmito recompensador d a colheita que se a v i z i n h a " .

S r s . Membros do Colégio Eleitoral:

O Presidente que, dentro em pouco, s e r á eleito tem, pois. o apoio popular indispensável e maioria parlamentar que lhe assegura t r a n q ü i l i d a d e para o cumprimento de u m programa administrativo. N ã o e s t a r á à m e r c ê das flutuações políticas nem depen- d e r á de conchavos e barganhas, estes sim, respon- sáveis por muitos vícios e desacertos do passado.

U m P a r t i d o que vem diminuindo, em cada pleito, o n ú m e r o de seus representantes proclamando a meta de conseguir no futuro um terço de uma das

Casas do Congresso Nacional, n ã o tem estrutura política nem densidade popular para eleger o Pre- sidente da R e p ú b l i c a . (Palmas) a i n d a que apresente como candidato u m a figura excepcional de político e de homem de Estado, como o Deputado Ulysses G u i m a r ã e s . (Palmas.)

A eleição do Presidente d a República deve pres- supor u m lastro do Partido feito de confiança e apoio populares, somando-se à s qualidades do can- didato as condições objetivas de governo e n ã o a certeza do impasse político, sobretudo pela inexis- t ê n c i a de estrutura p a r t i d á r i a .

M u i t a vez, n a justificada d e s e s p e r a n ç a de v i - tória, Partidos se inclinam para candidato» tiào em r a z ã o de sua c o n s p í c u a postura de estadista, mas por força d a c o m u n i c a ç ã o fácil, em que o que importa é a irresponsabilidade d a promessa ou dos compro- missos com setores, facções, grupos ou classes, que n ã o se harmonizam. Nessas campanhas alguns podem ganhar com o uso custoso dos meios de comunica- ção, mas a N a ç ã o perderá, por certo, vivendo, depois, as crises politicas criadas por quem se elegeu sem condições de governar.

As insttiuições t ê m , necessariamente, de ser mo- deladas sob as inspirações da h i s t ó r i a . Devemos re- pelir as f ó r m u l a s de que resultem impasses. I m p õ e - se, acima das "ortodoxias" negadas pela realidade, que se reforme o que gerou traumatismos ou condu- ziu a desacertos.

Democracia n ã o é regime do qual se tenha em linhas rígidas u m modelo acabado pois nasce de uma realidade tangível e para ela vive devendo enriquecer-se de mecanismos retificadores incluindo- se os de p r o t e ç ã o , que sempre a f a ç a m atual, sempre capacitada a absorver os influxos d a evolução.

Democracia é diálogo, entendimento dos que d i - vergem, mas se respeitam; democracia é convivência e compromisso; é lealdade n a luta onde quer que haja idéias a defender, mas é t a m b é m submissão aos comandos, sem os quais falecem as lideranças o 6e cobrem de descrédito os Partidos. Democracia é re- novação dós governantes, em que se n ã o c r i a m nem prosperam as tutelas providenciais de que vivem as ditaduras; democracia é governo representativo, n ã o ao gosto de minorias audaciosas, portadoras de mo- delos ortodoxos e imutáveis mas, instrumento de maiorias conscientes, vivo poderoso e eficiente pro- pulsor do desenvolvimento social no qual o homem se afirma, em toda sua capacidade realizadora, toda- via contido nas expansões egolsücas pela s e g u r a n ç a do Estado. Democracia é campo que oferece p l u r a - lidade de opções ao cidadão proporcionando-lhe meios de trabalho e de luta, sob a p r o t e ç ã o da lei, mas deve ser t a m b é m , regime armado de autodefesa, contra os que, falazes, lhe cantem as excelências e solertes, lhe agridem os postulados. (Palmas.)

M D B e A R E N A aqui estamos. Aqui e s t á o povo e vai votar, expressando sua vontade a t r a v é s dos seus representantes. Vivemos a democracia repre- sentativa. Fizemos a opção pela eleição indireta e temos a t r a d i ç ã o e a história a demonstrarem o acerto de nossa decisão.

Chateaubriand dizia da C a r t a de 1814:

"Os estudos do direito constitucional com- parado ensinam a relatividade dos textos, das fórmulas e dos dogmas. Os textos n ã o enam as democracias; os homens e as idéias, os

r

partidos e cs princípios, os místicos e as afir- mações, os costumes e as tradições s ã o fatores determinantes de um r e g i m e . "

A a d m i n i s t r a ç ã o obedece hoje a rigoroso plane- jamento dependendo de maioria parlamentar. N ã o h á mais lugar para as improvisações. Outros n ã o s ã o os compromissos da vida política.

O processo político exige, no â m b i t o eleitoral, uma seqüência de atos que se completam para v i a - bilizar o jogo equilibrado e harmonioso das insti- tuições permanentes.

Findou-se a época do verbalismo que ousava a escalada do poder.

Não concebemos mais, neste recinto, ou n a p r a ç a pública, aspirantes à Magistratura Suprema valendo- se de recursos oratórios e ostentando plataformas inviáveis, com a p r e t e n s ã o de eleger-6e. A t r á s de si muito mais h ã o de ter para que o processo eleitoral n ã o degenere em intolerável torneio demagógico, com o que se degrada o sistema democrático e faz mergulhar a Nação numa aventura.

As l i d e r a n ç a s cabe o dever de criar instituições que n ã o conduzam o P a í s às crises e o povo, n ã o raro, aos equívocos.

A unidade do processo político deve ser preser- vada no â m b i t o hierárquico superior. As idéias cons- tantes de plataforma n ã o podem ser meras m a n i - festações de intenções pessoais, mas algo que i m - porte em compromisso para o qual haja suporte p o l í t i c o - p a r t i d á r i o .

N a época em que, nos países desenvolvidos, os interesses dos indivíduos se formam e defendem, a t r a v é s de complexas instituições em que a vontade individual perde o sentido em face da vontade co- letiva, é incrível que, para o governo d a N a ç ã o se esqueçam os ensinamentos da h i s t ó r i a e se promova o apelo à mistificação, convencendo o povo, muita vez, com hinos ao abstrato e recursos verbais de mero efeito sonoro.

Somos pelas eleições indiretas do Presidente d a República e seguimos, pelos nossos próprios c a m i - nhos, as lições d e m o c r á t i c a s de outros povos.

Revolução que tem inspirações democráticas, em

10 anos, vê eleito seu quarto Presidente, divorciado

de compromissos com grupos e facções e capacitado

a, patrioticamente para continuidade a u m extra-

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