Documento de Referência sobre Melhores
Técnicas Disponíveis (BREF) – Indústria dos Curtumes
Ágata Tavares - 2005/01/26 – Instituto do Ambiente
» Estrutura do BREF dos Curtumes
1. Informação geral
2. Técnicas e processos aplicados 3. Consumos e emissões actuais
4. Técnicas a considerar na determinação de MTD 5. Melhores Técnicas Disponíveis
6. Técnicas emergentes
7. Comentários finais
BREF – Indústria dos Curtumes (publicado no JO C 40 de 19.02.2003)
» Âmbito
“ Instalações destinadas à curtimenta de peles quando a capacidade de tratamento for superior a 12 t de produto acabado por dia” (categoria 6.3 do Anexo I do Diploma PCIP)
www.iambiente.pt -> Instrumentos -> PCIP -> Notas Interpretativas
Actividades enquadráveis no BREF:
Todas as actividades de curtimenta (de peles de origem bovina e ovina), bem como as que lhe estão directamente associadas, independentemente de o processo ser completo ou não, e do tipo de produto acabado (wet- blue, crust e/ou couro acabado).
As actividades podem incluir-se nas CAE (Rev. 2.1):
– 18 301 - Curtimenta e acabamento de peles com pêlo;
– 19 101 - Curtimenta e acabamento de peles sem pêlo.
» Processo produtivo convencional – curtimenta ao crómio (processo completo)
Impregnação Pelame /Caleiro
Descarna Divisão
Tingimento Recurtume Neutralização
Secagem Engorduramento
Pele acabada
Fase de Ribeira
Desencalagem Confitagem Desengorduramento
Piquelagem Curtume
Escorrimento Divisão Rebaixamento
Fase de
Curtimenta Fase de Pós-
Curtimenta Fase de Acabamento
Crust
Wet-blue
Prensagem Lixagem Amaciamento
Acabamento Pele em
bruto
» Técnicas em Uso
O processamento de peles depende de:
– Tipo pele (origem bovina, ovina, caprina, suína, etc.);
– Produto final pretendido (peles para solas, sapatos, marroquinaria, vestuário, estofos, indústria automóvel, etc.);
– Técnicas de processamento instaladas:
• peles em bruto -> wet-blue;
• peles em bruto -> crust;
• peles em bruto -> pele acabada (couro);
• Wet-blue -> pele acabada (couro);
• Crust -> pele acabada (couro).
Diferentes níveis de Impacte Ambiental ao nível de consumos
e de emissões
» Técnicas em Uso
Energia
9,3-42 GJ
Produtos Químicos
~500 Kg 15-50 mÁgua 3
Pele em bruto
1 ton
Couro 200-250 kg
Águas Residuais
15-50 m3
CQO 230-250 kg CBO ~ 100 kg SST ~ 150 kg Crómio 5 -6 kg Sulfuretos ~ 10 kg
Resíduos sólidos
~450-730 Kg
Material não curtido:
Aparas ~ 120 kg Res. descarna ~ 70-350 kg Material curtido:Resíduos de divisão e rebaixamento, aparas ~ 225 kg
Material tingido/acabado:
Poeiras ~ 2 kg Aparas ~30 kg
Emissões para o Ar
~40 kg
solventes orgânicos
Consumos e emissões médias num processo de curtimenta ao crómio de peles salgadas de bovino
» Técnicas em Uso – Consumo de Água e A. Residuais
Os maiores consumos e descargas ocorrem na fase húmida durante as
operações das fases de Ribeira (~50-65% de água consumida), Curtimenta (~10%) e Pós-curtimenta (~30-40%).
Fase do
Processo Água (m3/t)
SST (kg/t)
CQO (kg/t)
CBO (kg/t)
TKN (kg/t)
S2- (kg/t)
Cr (kg/t)
Cl- (kg/t)
SO42- (kg/t) Ribeira
(impregnação à
confitagem) 7-25 70-120 120-160 40-60 9-14 4-9
-
-
-
4-9
- 120-
150 5-20
Curtimenta 1-3 5-10 10-20 3-7 0-1 2-5 20-60 30-50
Pós-
curtimenta 4-8 10-20 15-40 5-15 1-2 1-2 5-10 10-40
Acabamento 0-1 0-5 0-10 0-4 - - - -
Total 12-37 85-155 145-230 48-86 10-17 3-7 145-
220 45-110 Tabela 1 - Valores típicos para a curtimenta ao crómio de peles salgadas de bovino
Consumo de produtos químicos % Produtos químicos inorgânicos (ácidos, bases, sulfuretos e produtos
químicos com amónio) 40
Produtos químicos orgânicos (ácidos orgânicos e sais) 7 Agentes de curtimenta (crómio, origem vegetal, outros) 23
Agentes de tingimento e auxiliares 4
Agentes de engorduramento 8
Produtos químicos de acabamento (pigmentos, aglutinantes, etc.) 10
Solventes orgânicos 5
Surfactantes 1
Biocidas 0,2
Enzimas 1
Outros (agentes sequestrantes, molhantes, e complexantes) ?
Total 100
» Técnicas em Uso - Consumo de Produtos Químicos
Tabela 2 - Valores típicos para a curtimenta ao crómio de peles salgadas de bovino
Os produtos químicos são utilizados ao longo de todo o processo produtivo (por vezes mais de 300 produtos diferentes).
» Técnicas em Uso - Produção de Resíduos
Fase de Ribeira
LER 04 01 99 – Outros resíduos (e.g sal “usado”) LER 04 01 02 - Resíduos de calagem
LER 04 01 01 – Resíduos das operações de descarna e divisão em tripa
LER 04 01 07 – Lamas, em especial do tratamento local de efluentes, sem crómio
Fases de Curtimenta e Pós-Curtimenta
Fase de
Acabamento
LER 04 01 08 - Resíduos de pele curtida, com crómio (poeiras da lixagem)
LER 04 01 09 - Resíduos da confecção e acabamentos
LER 04 01 03*- Resíduos de desengorduramento contendo solventes (sem fase aquosa)
LER 04 01 04 – Licores de curtimenta com crómio LER 04 01 05 - Licores de curtimenta sem crómio
LER 04 01 08 - Resíduos de pele curtida, com crómio – Operações de divisão, rebaixamento
LER 04 01 06 - Lamas, em especial do tratamento local de efluentes, com crómio
Tipos de Resíduos produzidos em cada fase do processo produtivo, considerando os códigos LER para o Sector dos Curtumes (Portaria n.º 209/2004, de 3 de Março)
» Melhores Técnicas Disponíveis (MTD)
• Boas práticas de gestão e housekeeping
• Substituição de produtos químicos
• Medidas integradas no processo
• Gestão e tratamento de água
• Gestão e tratamento de resíduos
• Redução de emissões para o ar
• Energia
• Desmantelamento
» MTD - Boas práticas de gestão e housekeeping
• Operação e manutenção
– Separação de resíduos -> reciclagem – Formação dos trabalhadores
Chave para um bom desempenho:
Registo de entradas e saídas no processo produtivo (características, quantidades e impactes ambientais associados)
• Prevenção de acidentes
– Armazenamento adequado de produtos químicos (separação de
produtos, contentores adequados e identificados, medidas de
ventilação e de protecção do solo nas zonas de armazenagem,
sobretudo de solventes orgânicos e de resíduos contendo estes)
– Formação e informação dos trabalhadores
» MTD - Boas práticas de gestão e housekeeping
• Prevenção de acidentes (cont.)
– Procedimentos de segurança, organização e protecção individual:
• Equipamentos de protecção de substâncias perigosas
• Fichas de segurança
– Unidades de primeiros socorros e planos de evacuação – Evitar choques de carga nas ETAR’s
– Monitorizar medidas de redução de emissões a jusante do processo
– Materiais disponíveis para limpeza de derramamentos – Recolha de águas de limpeza
– Registo de acidentes
» MTD - Substituição de produtos químicos
• Produtos químicos perigosos por outros menos perigosos
• Registo de entradas e saídas no processo, bem como das emissões associadas
• Medição de parâmetros adequados à monitorização das emissões para o ambiente
• Gestão responsável:
– Conhecimento dos produtos químicos utilizados – Formação e informação de trabalhadores
– Medidas de segurança para trabalhadores
– Medidas de segurança ambientais
» MTD - Substituição de produtos químicos (cont.1)
• Biocidas
– Produtos com o menor impacte ambiental e toxicológico possível, utilizados o menos possível. e.g. dimetilditiocarbamato de Na/K
• Compostos orgânicos halogenados
– Substituição completa em quase todos os casos
Excepção: limpeza de peles de carneiro Merino
• Solventes orgânicos (não-halogenados)
– Sistemas de acabamento à base de água.
Excepção: revestimento final com elevados padrões de fricção e flexão em húmido e transpiração– Sistemas de acabamento com baixo teor de solventes orgânicos – Sistemas de acabamento com baixo teor de aromáticos
– Um solvente orgânico e não misturas (deseng. de peles ovinas)
» MTD - Substituição de produtos químicos (cont.2)
• Tensioactivos (substâncias da classe dos etoxilatos alquilfenólicos, tais como os etoxilatos nonilfenólicos)
– e.g. etoxilatos de álcool, quando possível
• Agentes complexantes (EDTA e NTA) – EDDS e MGDA, quando possível
• Agentes de desencalagem à base de amónio
– Parcialmente com dióxido de carbono e/ou ácidos orgânicos fracos
• Agentes de curtimenta Crómio
– 20% a 35% do crómio pode ser substituído por crómio recuperado Agentes taninos orgânicos sintéticos (syntants) e resinas
– Produtos com baixos teores em formaldeído, fenol e monómeros de
ácido acrílico
» MTD - Substituição de produtos químicos (cont.3)
• Corantes
– Corantes sem poeiras ou líquidos
– Elevada exaustão de corantes com baixo teor de sal
– Substituição de amoníaco por produtos auxiliares, tais como fixadores – Subst. de corantes halogénicos por corantes reactivos de vinilsulfona
• Agentes de engorduramento
– Isentos de agentes que aumentem AOX. Excepção: couros impermeáveis – Misturas isentas ou com baixo teor de solventes orgânicos
– Elevada exaustão de modo a reduzir ao máximo a CQO
• Agentes de acabamento para revestimentos, aglutinantes (resinas) e agentes de reticulação
– Aglutinantes baseados em emulsões poliméricas (cadeias pequenas)
– Pigmentos e sistemas de acabamentos isentos de cádmio e de chumbo
» MTD - Substituição de produtos químicos (cont.4)
• Outros:
Agentes repelentes da água
– Isentos de agentes que aumentem os compostos orgânicos halogenados adsorvíveis
Excepção: couros impermeáveis
– Misturas isentas ou com baixo teor de solventes orgânicos – Isentos de sais de metais
Excepção: couros impermeáveis
Retardadores de fogo bromados e contendo antimónio
– Retardadores de fogo à base de fosfatos
» MTD integradas no processo
• Fase de Ribeira
– Cura e Impregnação
• Processar peles frescas logo que estejam disponíveis
Excepções: período longo de transporte; certos tipos de produtos finais; peles de carneiro e de vitelo
• Máxima redução da quantidade de sal utilizada – Pelame e Caleiro
• Tecnologia de recuperação de pêlos (desvantagens económicas para instalações existentes onde não seja possível a reutilização de pêlos recuperados)
• Reduzir o consumo de sulfuretos através da utilização de preparações enzimáticas (não apropriado para peles ovinas)
• Reciclar as soluções (apenas no processamento de peles de
ovino às quais é removida a lã)
» MTD integradas no processo
• Fase de Ribeira (cont.) – Divisão
• Utilizar divisão em tripa
Excepções:
- Matérias-primas: wet-blue
- Produção de couro mais firme (e.g. couro para sapatos) - Produto final com uma espessura mais uniforme e precisa
• Maximizar a utilização dos resíduos da divisão
• Fase de Curtimenta
– Desencalagem e Confitagem
• Substituição parcial dos sais de amónio por CO
2e/ou ácidos
orgânicos fracos
» MTD integradas no processo
• Fase de Curtimenta (cont.)
– Desengorduramento de peles de origem bovina
• Optimizar o desengorduramento húmido por utilização de tensioactivos, com ou sem solventes orgânicos
• Máquinas fechadas com redução das emissões para o ar e das água residuais (quando se utilizam solventes orgânicos no desengorduramento de peles secas)
– Piquelagem
• Reciclagem parcial ou reutilização das soluções de piquelagem (*)
• Utilizar um volume de banho na gama de 50–60% (com base no peso descarnado), para peles ovinas e bovinas, de modo a reduzir o consumo de sal
*
- opiniões divergentes» MTD integradas no processo
• Fase de Curtimenta (cont.) – Curtume
• Aumentar a eficiência da curtimenta ao crómio (controlo rigoroso do pH, da temperatura, do tempo e da velocidade do tambor), em combinação com recuperação de crómio através de precipitação das águas residuais com um teor de Cr
total> 1 g/l (*)
• Curtimenta de elevada exaustão, quando não é possível a recuperação de crómio (*)
• Maximizar a exaustão da solução de curtimenta vegetal através de contracorrente (sistema de poço) ou reciclagem (curtimenta em tambor)
*
- opiniões divergentes» MTD integradas no processo
• Fase de Pós-curtimenta
– Recurtume e neutralização
• Aumentar a exaustão dos agentes de tratamento de pós- curtimenta e a fixação dos agentes de curtimenta ao couro
• Reduzir o teor de sal das soluções utilizadas – Tingimento
• Aumentar a exaustão de corantes – Engorduramento
• Aumentar a exaustão de solução engordurante – Secagem
• Optimizar, sempre que possível, a remoção mecânica de água
antes da secagem
» MTD integradas no processo
• Fase de Acabamento
– Aplicação de revestimento
• Máquinas de rolos
• Método de cortina
• Sistemas de pistolas HVLP (elevado volume e baixa pressão)
• Sistemas de pistolas sem ar
Excepção às 4 MTD: no caso de serem aplicados filmes de acabamentos muito finos, por exemplo, em pele curtida ou semi-curtida com anilina
» MTD - Gestão e tratamento de água
• Boas práticas de Housekeeping e Medidas integradas no processo (já apresentadas)
– Redução dos consumos
– Lavagens por imersão, em vez de lavagens com água corrente
– Modificar equipamentos existentes de modo a utilizar banhos curtos (relação água/pele)
– Equipamentos modernos para banhos curtos
– Reutilizar os efluentes líquidos em processos menos críticos
– Reciclar ou reutilizar os licores sempre que possível
» MTD - Gestão e tratamento de água (cont.)
• Tratamento de efluentes
– Separação do efluente com sulfuretos da fase de ribeira. Após remoção do sulfureto o efluente pode ser misturado (*)
– Cr
total> 1 g/l: Separar efluentes e proceder à recuperação do
crómio, no local ou no exterior (*)
– Cr
total< 1 g/l: Tratar os efluentes conjuntamente, no local ou no
exterior (*)
– Tratamento mecânico
– Tratamento biológico (filtros, lamas activadas, lagoas) – Tratamento por sedimentação na pós-purificação
– Tratamento de lamas (desidratação)
*
- opiniões divergentes» MTD - Gestão e tratamento de resíduos
• Prevenção
• Redução
• Reutilização
• Reciclagem/recuperação
• Tratamento térmico para certos tipos de resíduos
A utilização de aterros não é MTD, apesar de em alguns casos
ser a única opção disponível.
» MTD - Gestão e tratamento de resíduos (cont.)
– Produção de couro
- a partir dos resíduos da divisão (croute)– Produção de placas de fibra de couro
- a partir de resíduos curtidos em geral (e.g., das operações de divisão e rebaixamento)– Pequenos produtos de couro, etc.
- a partir de resíduos curtidos– Material de enchimento, lã
- a partir de pêlo e lã recuperados– Gelatina e/ou cola de couro
- a partir de aparas de pele em bruto, resíduos de descarna e de divisão em tripa– Tripas artificiais
- a partir de resíduos não curtidos da divisão– Recuperação de gorduras
- a partir de aparas de pele em bruto, raspas verdes, resíduos de descarna– Hidrolisado de proteína
- a partir de pêlo, aparas de pele em bruto, resíduos de descarna e resíduos curtidos da divisão e rebaixamento• Identificar oportunidades para implementar as seguintes medidas
de reutilização, reciclagem, recuperação e/ou tratamento:
» MTD - Gestão e tratamento de resíduos (cont.)
– Colagénio
- a partir de aparas com cal e resíduos de divisão– Agricultura e fertilizantes
– pêlos (pelo seu teor de azoto), resíduos de compostagem e digestão anaeróbia, lamas de tratamento– Compostagem
- pêlos, raspas verdes e raspas com cal, resíduos da descarna, resíduos curtidos da divisão e rebaixamento, gorduras e óleos; lamas detratamento
– Digestão anaeróbia
- pêlos, aparas de peles em bruto, resíduos de descarna e de divisão, gorduras e óleos, lamas de tratamento de águas residuais– Tratamento térmico
- gorduras, misturas de s.o. não-halogenados– Reciclagem de solventes orgânicos
- s.o. não misturados– Regeneração dos filtros (redução de emissões para o ar)
- Filtros de carvão activado– Reutilização e reciclagem de material de embalagem (reenvio para
o fornecedor)
- Recipientes, paletes, plásticos e cartões» MTD - Emissões para o ar
• MTD de fim-de-linha:
– Lavagem de gases, por exemplo, para a redução de amoníaco e sulfureto de hidrogénio provenientes da desencalagem, piquelagem e tingimento
– Lavagem de gases, absorção, biofiltros, remoção criogénica ou incineração, para a diminuição das emissões de COV provenientes do desengorduramento, secagem e acabamentos
– Lavagem de gases, absorção ou biofiltros para a diminuição
de várias emissões provenientes do tratamento de águas
residuais
» MTD - Energia
• Monitorizar consumos energéticos de electricidade, calor (vapor e aquecimento) e ar comprimido, sobretudo das unidades de tratamento de águas residuais e de secagem:
Energia consumida Tipo de energia Utilizações associadas
Indicadores de desempenho energético
Divulgação de informação sobre desempenho energético
Definição, revisão e correcção de objectivos de desempenho
energético
» Técnicas Emergentes
Operação Técnicas emergentes
Substituição do sal na
fase de cura - Conservação de peles por congelamento (Flo- ice process)
- Preservação por irradiação
Pelame e Caleiro - Substituição de sulfuretos (mercaptanos, etc.) Desengorduramento - Aplicação de supercritical fluids
Curtume
- Processo Thru-blu
- Ferro (agente de curtimenta) - Curtimenta orgânica
- Curtimenta vegetal
Acabamento
- Acabamento electrostático
- Acabamento isento de solventes orgânicos - Substituição de monómeros
Vários - Técnica de membranas
- Enzimas
Tratamento de resíduos - Tratamento térmico
» Comentários Finais
• Para futuros trabalhos será conveniente mais informação sobre níveis de consumo/emissões e custos, tanto para processos actuais como para técnicas candidatas a MTD:
– Emissões para o ar (antes e depois do tratamento)
– Resíduos do processamento de peles ovinas e bovinas (frescas e salgadas) – Lamas da ETAR, com e sem crómio
– Energia, por operação
– Agentes de curtimenta minerais
– Sistemas de desengorduramento com solventes/ sistemas fase aquosa
– Substitutos para agentes de tingimento (s/metais pesados), NaCl (cura), agentes de pelame (s/sulfuretos) e agentes de piquelagem
– Desmantelamento de uma unidade
• Ao nível de I&D é importante o estudo de:
– Águas e lamas
• Alternativas ao NPE (desengorduramento de peles ovinas)
• Técnicas de remoção de sal e de sulfatos viáveis em termos económicos
• Desencalagem com enzimas
• Medidas de redução/reutilização/tratamento das lamas das ETARs – Resíduos
• Prevenção/reutilização/valorização resíduos (e.g colagénio e queratinas), e.g biotecnologia
• Tratamento térmico de resíduos de pele – Ar
• Redução de odores
• Equipamento de pulverização eficiente para acabamento de couro anilina
– Solo
• Avaliação impacte ambiental (longo-prazo) de locais contaminados, e.g águas subterrâneas
• Tecnologias de remediação para locais contaminados