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Rev. Assoc. Med. Bras. vol.58 número4

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Academic year: 2018

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À BEIRA DO LEITO

401

Rev Assoc Med Bras 2012; 58(4):401

Cirurgia

Qual a conduta no paciente com alto risco de câncer colorretal?

ELIAS JIRJOSS ILIAS

Doutor em Cirurgia pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (FCMSCSP) e Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, São Paulo, SP, Brasil – eliasilias@hotmail.com

©2012 Elsevier Editora Ltda. Todos os direitos reservados.

Na Digestive Disease Week (DDW), 2012, realizada em San Diego na Califórnia em maio de 2012, foi realizado um simpósio em que se estabeleceu uma linha de acom-panhamento com base em evidências para pacientes com alto risco de câncer colorretal. Esse acompanhamento teve foco nos doentes operados por câncer colorretal e seus fa-miliares assim como os portadores de pólipos intestinais. Essas sugestões de acompanhamento foram baseadas em estudos cientíicos que acompanharam milhares de pa-cientes em diferentes países.

Devido à grande importância do tema, principalmen-te em nosso país, julgamos inprincipalmen-teressanprincipalmen-te comunicar essas recomendações de acompanhamento no “à beira do leito” da RAMB.

A) Recomendações no paciente já operado por câncer colorretal:

– dosagem do CEA a cada três meses nos dois primei-ros anos e a cada seis meses do terceiro ao quinto ano de pós-operatório;

– exame clínico rigoroso em consultório na mesma periodicidade do CEA;

– colonoscopia a cada seis meses nos três primeiros anos para controlar recidiva na anastomose; – tomograia de abdome e pelve três vezes ao ano nos

dois primeiros anos e após a cada seis meses até completar cinco anos. O fígado pode ser sede de metástases assintomáticas em 27% das vezes. O ris-co de recidiva do tumor é maior nos dois primeiros anos e, após cinco anos, o risco é de apenas 1%.

B) Vigilância de familiares de pacientes com câncer color-retal:

– parentes de primeiro grau têm de duas a três vezes mais chance de ter câncer colorretal que a população em geral. Se a mãe e/ou o pai tiveram câncer colorretal, a chance de apresentar a doença é cinco vezes maior que a população em geral. Em todos esses familiares, recomenda-se realizar colonoscopia a cada três anos. C) Polipose familiar intestinal:

– pacientes com polipose familiar devem ser subme-tidos à colectomia total ou proctocolectomia total. Deve-se vigiar o aparecimento de tumores no reto (quando preservado), no duodeno e no estômago desses pacientes. Irmãos de pacientes com polipose familiar devem ser investigados se são portadores da Síndrome e, caso sejam, devem ser submetidos a mes-ma conduta.

D) Adenomas

– pacientes com adenomas devem fazer a polipectomia e colonoscopia anual para vigilância de aparecimen-to de novos pólipos. Familiares de primeiro grau com mais de 40 anos de pacientes com pólipos avan-çados devem fazer colonoscopia a cada cinco anos pelo menos.

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