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Rev. Bras. Enferm. vol.46 número34 v46n3 4a21

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Academic year: 2018

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DOC U M ENTO

CONSI DERACOES DA ASSOCIACAO BASl lEI RA DE EN FERMAGEM SOBRE A P RO POSTA DE REFORM U lACAO DO CU RRicUlO M i N I M O

PARA A FORMACAO D O ENFERM EIRO·

Os undmentos cientiicos, os processos, os pro­ cedimentos, os metodos, as metodologias e as tecni­ cas inerentes ao execicio do cuidar de pessoas (como individuos e grupos - sadios, doentes e exostos a riscos de adoecer e morer) constituem 0 eixo nuclear do saber do enfemleiro. A amplia�ao do conhecimen­ to, en esecial das ciencias biologicas e humaas, paalela t complexica�ao e tecniica�ao da socieda­ de tomou "0 cuidar de pessoas " um processo cada vez mais diversiicado, complexo, institucionaliado, com mUltiplas interfaces e demandas. A sociedade contemporaea trouxe a todas as aeas de conheci­ mento e de tabalho humanos na exigencia fuda­ mental: acompanhar, incororar e participar deste processo. A rea e/ou gruo social que venha "abrir mlo " de estar efetivamente nesta dina mica tendera a peder sua legitimiade e identidade social. Paa a area de saude en geral e para a enfelagem en paticular, tomou-se essencial a edeii�ao dos para­ dins que as sustentam e cofOD. 0 "pensar­ Jazer-saber " de cada n dos proissionais que com­ patem 0 exercicio de cuiar de pessoas vem pas sando por apidas e feqientes redeii�oes, 0 que ten ge­ rado:

ovas fOlas, modos e metodos de gesmo do tra­ balho en saMe;

multiplas e diferentes metodologias, procedimen­ tos e recursos propedeutkos e teapeuticos;

Maria Auxiliadoa COrdova Christ6faro**

maior abrngencia dos metodos e coteudos te6rico-paticos que confomlam 0 execicio de cada proissao eseciica, entre outras.

Tal processo justiica, explica e demanda que setores, institui�oes, organismos (sociais, politicos e cienticos), busquem eorientar sua patica e expes­ sem isto nos egulamentos e regula�oes que os con­ formam.

Na enfemagem estas redeini�oes ten tansfor­ mado signiicativamente a "prxis " proissional. De uma atua�ao quase domestica, liiaa e restria ao

"COl-PO doente ", hoje e exigido do(a) enfermeiro (a)

uma intea�ao cada. vez mais sistematizada, ampla e cientiica com os processos individuais e coletivos de saude-doen�a, assim como com 0 processo de produ­ �ao de servi�os de saude, de fomla�ao de poissio­ nais e de investiga�ao. Extraolar 0 "ethos " biologi­ co, nomlativo e prescitivo e n dos desaios da enfemagem hoje. 0 trabalho da enfelagem como um todo e da enfermeira, circunscrito aos cuidados ao "cor po doente " hegem6nico por muitas decaas, exi­ gia Unica e exc1usivamente que seus exercentes fos­ sem "don os " de extela dedica�ao, generosidade, caridade e capacidade de obediencia. Sem negr 0 signiicado e imporiicia desses valores paa 0 exer­ cicio de cuidar de pessoas, hoje exige-se que a enfer­ magem tenha equisitos, instumentos, meios e qua­ liica�Oes paa alem destas vitudes e dons .

* Documento encaminhado ao Conselho Federal de Educa�ao, em novembro/ 1993, como anexo a oicio da ABEn o reltor do processo de reurmul�ao curricular, em tramita�ao no CFE desde setembro/9 1 .

* * Professora Assistente d o Departamento d e Enfemagem Mateno-Infantil e SaMe Publica d a UFMG. Presidente a Associa�ao Brsileira de Enfermgem.

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A institucionaliza;ao e predomiincia da assis­ tencia a saude atraves dos hospitais. os resultados e demandas das ciencias e da complexa organiza;ao social demonstram que 0 cuidado domestico, funda­ mentado no bom senso e 0 hospital como mero ree­ tidor de atos domesticos. nao respondem efetivamen­ te as necessidades e demandas de sallde das popula­ ;oes e do individuo. e ul0 mais correspondem ao estagio de desenvolvimento teenol6gico da sociedade modema. A enfermagem "cami nhou" da casa para 0 hospital, e deste para diversos setocs e aeas da sociedade, ampliando e complexificando suas a;oes e conhecimentos. Excrcida, atual mente. or tres cate­ gorias profissionais - enfemleiro, tecnico e auxiliar de enfemlagem - real iza a;oes diferenciadas, interde­ e ndentes, colaborativas e articuladas com 0 trabalho de difeentes outros profissionais, em diferentes ins­ titui;oes de saude. inclusive, como pratica autonoma e liberal. Toma-se assim imprescindivel 0 estabeleci­ mento de estategias que deem conta de manter a atualiza;ao a enfermagem e sua ertinencia c ade­ encia tecnica, cientiica, social e etica com este mo­ mento. Neste sentido, a fonna;ao do enfenneiro. deve eitir-lhe tomar pate do pocesso de aten;ao a saude, seja em atividades assistenciais, administati­ vas, educativas e de investiga;ao, tanto no setor hos­ pitalar como no nao hospitalar. devendo diversiicar sua i nser;ao para outros setores que nao 0 especifico de saude, como por exemplo 0 setor de educa;ao, onde "tem lugar" a fomla;ao dos profissionais de nivel medio que compoem a enermagem.

Atendendo a esta multiplicidade de exigencias e em consonancia com a amplia;ao dos conhecimentos advindos das ciencias humanas, isicas e biol6gicas, somados as injun;oes da organiza;ao politico-social da sociedade, 0 enfermeio se coloca, cada ve. mais, como um poissional estrategico e essencial a produ­ ;30 de sevi;os a e para a area de saude. Ao desaio de tomar-se cometente na coordena;ao, planeja­ mento e execu;30 do trabalho a enfemlagem como um todo, articulando-o com 0 trabalho dos demais proissionais de saude, 0 cnfermeiro, no B rasil , deve­

a capacitar-se paa i ntervir na poissional iza;ao de um gopo quantitativamente signiicativo na area da saude: aquele formado or essoas sem qualiica;ao para 0 trabalho de enfermagem e que vem sendo absovido ao longo da hist6ria do Pais, gra;as as oliticas socia is compensat6rias que foam e sao pri­ vilegiaas em detimento de pincipios miimos da etica, daj usti;a e da qualidade dos sevi;os de saude. A este desaio estutural e contextual somam-se ou­ tros, tais como: a e:perimenta;ao e a cia;30 de novos

meios, instmmentos de tabalho. modelos, padroes e palmetros tecnol6gicos. adequados e pertinentes a assistencia de sallde individual e coletiva. Tais de­ mandas e desafios, juntos, justificam repensar e rever os eixos basicos da forma;ao do enfermeiro gaantin­ do no nivel da gradua;ao, os apotes tecnico-cientii­ cos-socia is que preparem e capac item 0 enfenneio para realiar e/ou co-participar:

dos pocessos proedeuticos, terapeuticos e educa­ tivos de promo;ao, de pote;ao, de cura e de ecu­ pera;ao da saude de individuos e grupos;

da o rganiza;ao, planejamento, programa;30 e avalia;ao do tabalho da enfemlagem;

da forma;ao de profissionais de enfermagem de nivel medio;

da investiga;ao enquanto cria;ao, implanta;ao, execu;ao e avalia;ao de metodologias, procedi­ mentos e tecnicas propedeuticas e terapeuticas ap­ ropriadas e concernentes as necessidades de saude.

Logicamente a refo rmula;30 de um diploma j u­ ridico, como 0 e um curriculo minimo, 130 sera causa exclusiva e unica que sustentara e assegurara a reo­ rienta;30 L1 proissao. Se or um lado tal assertiva e 6bvia, por outro, e verdade que, se as nornlas que regulam deteinado processo estl0 defasadas em rela;30 a realidade, ocoe uma lagrante redu;30 do "movimento " da proissao e dos profissionais. Tal situa;ao tansfonla a refo nnula;ao das normas numa questao essencial e prioritaria, porque amplia as os­ sibilidades de concretiza;ao das mudan;as pretendi­ das. 0 Parecer CFE 163172 e a Resolu;30 CFE 04172 que egulamentam a fona;ao do efermeiro ainda hoje, 30 se justiicrun mais. 0 processo de tansi;30 demogrMico-epidemiol6gica porque passa a socieda­ de brasileira, a incorora;ao e utiliza;ao de tecnolo­ gias pelo setor saude, somadas a amplia;ao do cohe­ cimento clinicoepidemioI6gico. e as proostas de reorganiza;ao do sistema ade saude nao eite m que 0 parametro legal. que nonnatiza 0 patamar mi­ nimo da forma;ao do enfenleio (0 curriculo mii­ m�) permane;a como expressao do que se vivia ha mais de vinte <mos, tanto na enfenlagem, como na saude, na ciencia medica e no contexto social. Foi, sem duvida, esa constata9ao e analise que motivaram as Escolas e Faculdades de Enfermagem, a Associa-9aO Brasileira de Enfennagem (ABEn Nacional) e a Comissao de Especialistas em Enfenagem da Secre­ taria de Ensino Suerior do Ministerio de Educa;30 (CEEnlSEESU-EC) a promoverem estudos sobre a materia. Tais estudos congregaram toda a comui­ dade de enfem1agem em tome da avalia;30 analitica

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e critica das normas que deJinem os minimos de conteudo e dua�ao do curso de gradlla�ao em enfer­ magem, hoje. Destes processos foi sendo consolidada a proposta de refommla;ao do curriculo minimo, que oa se submete ao Egegio Conselho Federa] de Edu­

ca�ao. Ressalta-se, que por solicita�ao da ABEn, a

referida poposta passou por avalia�ao da SENESU que, atraves de paecer assinado pela Professora Dou­ toa Maria Cecilia Puntel de Almeida (Escola de Enfermagem da USP-Ribeirao Preto), manifestoll-se favoravelmente a poposta como fornmlada pel a co­ munidade da enfennagem.

HISTORICO E S ITUACAO

o processo que culminoll com a elabora�ao da proosta foi sistematicamente progamado e executa­ do. Contou com a participa�ao das escolas de todas as regi6es do pais (professores, alunos, ex-alunos e enfemeios dos servi�o de sallde); com as entidades de enfemlagem (ABEn, Federa�ao e Sindicatos) e com os Conselhos Fedeal/Regional de Enfermagem. FOlalmente, iniciou com 4 (quatro) semiarios (Re­ giao NotelNordeste; Regiao SuI: Regiao Centro­ Oeste e Regiao Sudeste) objetivando " caracterizar a sitlla;io do ensino de gradlla;ao em enjerlllagelll pOl' regiio e apresentar alternaiivas para as problemas identicados ". Tais semiarios ocoreram no eriodo de setembo/86 a setembro/87 e seus resultados foam cosolidados e analisados em um Semiirio Nacional em outubro/87, no Rio de Janeiro. Desta etapa resul­ taram ontos comuns e postulados gerais, que subsi­ diaram 0 trabalho posterior e foram contemplados na poosta de fomla�ao do enfenneiro que tramita no CFE. Neste mesmo peiodo e ate outubro/88, teve iicio uma segunda etapa que diferentemente da an­ terior realizou primeiramente um semimirio nacional sobre . peril e cOlllpetencia do enjermeiro ", seguido de 4 (quato) outros semimlrios regionais sobe os mesmos asectos. A esta atividade seguiu uma oici­ na de taba]ho com representantes egionais, objeti­ vado uma ticula�ao entre as atividades ante rio es. Nesta oicina foi reelaborado 0 cronograma do traba­

Iho, buscando asseguar os espa�os e 0 tempo neces­ sarios a fomula�ao inal da proposta. A partir da poosta preliminar resultante dos estudos anteioes, e com base nos poblemas e demandas identificados, nos postulados e principios estabelecidos como fun­ damentais, ealizou-se um encontro nacional em Ni­ teroi, onde foi apovada uma poposta folal de refomula�ao do atual curiculo minimo. De posse desta poosta, a ABEn pocedeu a sua divulga�ao,

objelivando a ami lise ela comunidade de enfenna­ gem. Em 1 989 (4 ]0 Congresso Basileiro de EnfernIa­ gem em Florianoolis - SC) e em 1 990 (420 Conges­

so B rasileio de Enfennagem em Natal - RN), a poposta divulgada nacionalmente, foi rediscutida e complcmentada, sendo apovada a sua fonnula�ao inal e 0 seu encaminhamento ao Ministerio da Edll­ ca�ao/Conselho Federal de Educa�ao. A Comissoa responsavel pela formula�ao final do documento, apresentou-o em oicina de trabalho em maio/9 1 e uma ultima revisao foi feiLa. A poposta foi entao encaminhada a SENESU (onde recebeu parecer favo­ ravel em mar�o/92 - Parecer da Pofa. Doutora Maria Cecilia Puntel de Almeida - USPRibeirao Preto) e ao Conselho Federal de Educa;ao. A proosta tem 0

apoio de Lodas as Escolas e Entidades de Enfenlagem e todas reivindicam, insistentemenLe, sua aprova�ao.

JUSTIFICATIVA

A presente proposta tem como justiicativa, ente outras:

I . a consLaLa�ao umlnime da enfermagem, de que a legisla�ao em vigor desde 1 972, ao ermite ade­ quar 0 processo de forma;ao do enfenneio as trasfonna�oes da proissao, da lrea de saude, do ensino, do mercado de trabalho e, principalmente as necessidades e damandas de saude da popula­ ;ao, expressas pela significante mudan�a no perl demograico-epidemiologico do Pais;

2. a lagrante compartimentaliza�ao e minimiza�ao do conhecimento, estabelecido na legisla�ao em vigor, resulta em um processo de forma�ao ana­ cronico onde 0 enfermeiro " aparece " em fa]sas e fageis vetentes: habilita�ao geral e habilita�oes esecificas. Sobre este aspeclo, 0 que as atuais

nonlas poduzem, de fato, e a indeini;ao do

poissional. As chamadas habilita;oes esecii­ cas (por aeas) cujo oferecimenlo e opcional paa a Instilui;ao e paa os alunos, tomaam a fomla­ �ao do enfenleio em um processo pulverizado em detrimento de um processo que privilegie as bases tecnicas-cientificas da proissao;

3. 0 privilegiamento do modelo individual e biome­ dico de assistencia centado fundamentalmente no hospital, claramente expresso nas atuais nor­ mas (0 conteudo de saude publica a abilita�ao

geral do enfenleio esta reduzida a intodu�ao a saude publica).

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Embasada nestes pontos consensuais, a enferma­ gem basileira delincou uma proposta cujos Presu­ postos, Diretrizes e Principios, sao :

a. 0 curriculo minima do curso de gradua�ao em enfermagem deve ser consideado como referen­ cia nacional e tcm como terminalidadc a jorma­ rio do en!ermeil;o;

b. a essencialidade e a ' \locario " de cada institui�ao formadora devem estar expressas na fom1Ula�ao de cada cuiculo pleno, onde deve ser assegurada a mais esteita ela�ao com : os problemas c as necessidades de saude da regiao onde se localia a i nstitui�ao fomladora e os paametros estabele­ cidos na Constitui�ao Fedeal e na Lei Organica de Saude para 0 SUS;

c. a amplia�ao e a pemlanente atualiza�ao do pro­ cesso de forma;ao devem ser garantidas ataves da lexibilidade curricular, integra;ao ensino/ser­ vi�o; cia�ao/manuten�ao/consoJida�ao de gru­ as de pesquisa; recursos bibliogicos e didati­ cos apopriados e atualiados; qualiica�ao do coro docente; intercambio interinstitucioais;

d. as materias que compOem un curriculo minima devem indicar as areas do conhecimento, geral e especiico, que sustentam a prepa19ao do enfer­ meiro, devendo 0 seu desdobamento, em disci­ pJinas, ser objeto de deini�ao de cada escola, asseuando a qualiica;ao clinico, epidemiologi­ ca, tecnica e etica do proissional, de fom a emutir-lhe 0 exercicio da poissao, tanto na area

assistencial (propedeutica e terapeutica) como nas areas de administra�ao, educa�ao e de investiga­ �ao;

e. a competecia tecnico-cientifica e politica a ser adqirida, no nivel de gradua�ao, deve conferir ao enfermeiro capacidade proissional para a inser­ ;ao no mercado de trabalho, consideando as de­ mandas e necessidades de saude prevalentes e

prioritaias da popula�ao, conforme 0 quadro epi­

deiol6gico do pais/regiao;

. . 0 apofundamento da qualiica;ao tecnico-cienti­ ica do enfermeiro deve ser objeto de estudos asteriores, ataves das esecializa;oes, no nivel de p6s-gadua�ao "lato sensu " e "stricto sensu " exinguindo-se as habilita�Oes no nivel de gadua-9ao;

g . . a forma�ao do enfermeiro deve contemplar ativi­ dades e conteudos te6ricos e piticos incluindo, estes ltimos, 0 esagio curricUlar, sob

suevi-sao. lsto signiica que alem das atividades te6ricas (aulas, seminarios e outros estudos da mesma natuea) 0 curriculo contemplara : 0 ensino prl­

tico comumente adotado pelas escolas (laborat6-rios, ensino-cl inico nas diversas areas da assisten­ cia e dos sev�os de saMe hospital ares e de ede basica) e, pelo menos un semestre letivo, de esagio curricular suevisionado, a ser programa­ do, acompanhado e avaliado pela escola e pelos enfermeiros dos sevi�os de saude onde se eali­ zaao tais estagios. As atividades pnticas (ensino clinico e estagio) terao como . 'locus " as unidades de sevi�os com intema�ao (hospitais) e sem in­ tema�ao (rede basica de servi�os e ambulat6rios).

Isto posto, sao essenciais na pro osta, as seguin-tes efom1Ula�oes :

1 . aumentar a durario minima do cllrso -0 minima de 4 (quato) anos (8 semestes letivos) e 0 mxi­ mo de 5 (cinco) anos ( 1 0 semestres);

2. aumentar 0 1llmerO minimo de horas - minima

3.500 (tres nul e quinhentas) hoas;

3. suprimir as dferentes habilitaroes no nivel da graduario;

4. ineluir contelldos didaticos-pedagogicos, 0 que

instrumentalizara todos enfermeiros para desen­ volver atividades docente, nos cursos de nivel medio que formam auxiliar e 0 tecnico de enfer­ magem;

5. manter os contelidos das ciencias biologicas e humanas, nao como estao hoje "noroes de " -mas como conteudos substantivos concementes ao trabalho do enfemleiro, incluindo na area de ciencias humanas alem de Sociologia e Psicolo­ gia, a Filosoia;

6. inc/uir conte lidos instrumentais blsicos para a capacitario elinico-epidemiologica (assisten­ cia). administmtiva e pedagogica do enormeiro,

como : estatistica, epidemiologia, semiologia e se­

miotecnica da enfermagem, vigihmcia a saude e

ambiente;

7. deinir, como minimo, os conte lidos de materias e disciplinas que contemplem :

- a assistencia de enfemagem a cian�a, adoles­

cente, adulto (i ncluindo a eseciicidade da mulher e do adulto na terceia idade) em siua;oes Clii­ cas, Cimrgicas, Gineco-Obsteticas e Psiquiatri­ cas, anto no nivel da assistencia i ndividual como

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de saude publica, em sevi:os nao hospitalaes (ambulat6rios/ede basica) e em hospitais:

adinistra:ao e gerencia de servi:os de saude (unidades locais de saude e hospitais de medio porte) e de enfermagem;

8. inc1uir conteudos da hist6ria da enfemlagem, eti ­ c a , leis e regula:oes d o exercicio d a enfermagem; 9. i nc1uir estagio supevisionado e curricular com dura;ao minima de 1 (um) semestre letivo, em hospitais e rede basica de servi;os de saude.

CONCLUSAO

A enfennagem brasileira realizou um trabalho amplo de estudo e analise das atllais normas qu� regulam a fon1a:30 do enfenneiro, que pode ser caacteiado como um pocesso olitico e pedag6gi­ co de e levancia. A demanda que a enfermagem tem hoje e eformular as bases legais que regem a forma­ :ao do enfermeiro. Tais estudos demostram que a

posi;ao da enfermagem, exigindo esta reformula:ao, e estrategica e essencial como parte da eorienta:ao da "praxjs " do enfe'meiro e do seu papel tecnico-so ­ cia! .

Referências

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