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ENTREVISTA. É costume se fazer uma comparação

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Academic year: 2021

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O entrevistado dessa semana da One We-ekend é o ex-prefeito, ex-vereador e atual presidente do PT de Poços de Caldas, Pau-lo Tadeu. Neste bate-papo ele fala sobre as eleições de 2020, sobre seu trabalho na Pre-feitura e na Câmara, admite não ter planos de se candidatar novamente e avalia o ce-nário local e nacional para 2022 e 2024.

Como o senhor reagiu, internamente, à sua derrota em 2020?

Normalmente. Tenho um processo que

vale para a derrota ou para a vitória. Primei-ro, aceitação do resultado; segundo a frus-tração ou a euforia que limito à no máximo 48 horas; terceiro, assimilação do resultado que pode durar até uns quinze dias; qua-tro, avaliação e autocrítica para aprender com erros e acertos inspirado por Nelson Mandela – “eu nunca perco. Ou ganho ou aprendo”. Finalmente, projeção, planeja-mento e bola para frente.

É costume se fazer uma com-paração entre a atual legisla-tura da Câmara com a anterior. Qual a sua análise a respeito da anterior, da qual o senhor fez parte, e também da atual? Ainda é cedo para julgar as pos-sibilidades desta legislatura,

embora alguns sinais não sejam muito promissores. Se eu esti-vesse na Câmara como vere-ador, eu ficaria à vontade para fazer um comentário mais as-sertivo. Entretanto, é inegável a queda de qualidade na representação legislativa do país como um todo, fruto do enfraqueci-mento dos partidos e do discurso supos-tamente “contra a política”. Esta legislatura tem um grande desafio nos próximos dias, decidir se repudia ou abraça o proselitismo nazifascista e homofóbico.

Sente mais saudades do legislativo ou do executivo?

Nunca dependi de mandato para fazer po-lítica nem para viver, estou sempre

atu-ando, sempre tratando de questões que envolvem o Brasil e a sociedade brasilei-ra, claro, em particular Poços de Caldas. Estudando, escrevendo, participando de reuniões, fazendo análises de conjuntura, construindo cenários futuros. Por exemplo, ainda que sem mandato, tive papel central na instalação do campus da Universidade Federal em Poços, bem como pude salvar

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a participação do DME no consórcio que construiu a UHE da Serra do Facão. Tive dois mandatos de vereador e ganhei duas eleições para o Executivo, embora a fraude escancarada tenha me levado uma. Repito a questão da fraude não como marca ou mágoa, mas por obrigação histórica. Tive a honra de ser prefeito e presidente da Câ-mara, um de apenas dois políticos, elei-to em eleições diretas, que conseguiu tal façanha. Sinto saudade das pessoas com quem trabalhei, tenho prazer em reencon-trá-las, do dia a dia, das reuniões. Dos car-gos não, afinal sempre soube que são efê-meros.

Das suas realizações como prefeito, qual mais lhe dá orgulho?

A certeza que foi a administração que mais estimulou a participação popular.

Res-gatando conselhos municipais inativos, criando novos conselhos, implantando o Orçamento Participativo, elaborando um projeto de Plano Diretor com mais de cin-quenta reuniões e audiências públicas (que foi desprezado pela administração

sub-sequente), com o Fórum Permanente da Educação, com o Fórum Permanente da Cultura, com a elaboração do Estatuto do Magistério e Plano de Cargos e Salários amplamente discutidos, com a implanta-ção do Sistema Municipal de Educaimplanta-ção e Plano Decenal de Educação. Criamos o Plano Municipal da Juventude que chegou a atender sete mil crianças no contratur-no escolar. Compramos a área do

Distri-to Industrial, a área onde está instalado o Hemocentro, pagamos desapropriações antigas e não pagas, iniciamos, enfren-tando forte resistência política, a duplica-ção da Avenida Alcoa. Gosto de lembrar que fui o prefeito que pôs fim à completa descaracterização da área central de Po-ços, impedindo a verticalização desenfre-ada na construção de edifícios. Hoje, é um tema aberto para debate, mas naquele

momento foi preciso ousadia e coragem para colocar um ponto final na degrada-ção do centro de Poços. Realizamos, com toda certeza, a mais extraordinária políti-ca de gestão de águas em toda a história, com limpeza de rios, plantio de um milhão de árvores em áreas sensíveis, construção de milhares de cacimbas de contenção de chuvas alimentando insurgências e lençóis hídricos, construção de fontanários, desas-soreamentos de leitos e represas. Há um conjunto imenso de pequenas, médias e obras de maior porte. Gosto também de registrar, que entre os mais de 5.550 mu-nicípios brasileiros, nossa gestão foi con-siderada a melhor do Brasil em respon-sabilidade fiscal e a segunda melhor em responsabilidade fiscal e social.

O que gostaria de ter realizado (como pre-feito) mas não conseguiu?

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O senhor já pensou ou ainda cogita se candidatar novamente?

Essas coisas a gente deixa o tempo resol-ver, não gosto de pensar com antecedên-cia demasiada, mas creio que não me vejo em outra disputa.

Qual a sua análise para o cenário de

2022? Poços de Caldas tem condições de, finalmente, ter um representante em Belo Horizonte ou Brasília?

Cenário de mudança, sem dúvida. Quanto a representação parlamentar, não sou tão otimista. Poços perdeu muito protagonis-mo e é uma cidade que vive intensamente a política partidária refletindo no grande número de siglas razoavelmente bem es-truturadas. Tal fenômeno não é ruim em si, mas cria enormes dificuldades para que tal objetivo seja atingido.

O senhor tem em mente um possível nome para o futuro na política do nosso municí-pio? As eleições de 2020 foram o início de uma renovação política na cidade?

Esta questão de renovação é muita rela-tiva. Dom Paulo Evaristo Arns, cujo cente-nário comemoramos, dizia que conheceu muita gente jovem, sem um fio de cabelo branco, mas também sem uma ideia nova, transformadora, presa à conceitos ultra-passados fortalecendo a visão mais ego-ísta e conservadora da sociedade. E ao

mesmo tempo conheceu pessoas mais

ve-lhas, arejadas, dispostas a aprender sem-pre, que o tempo não foi capaz de apagar ou embaçar a crença em um mundo mais justo e fraterno, em que os pobres sejam sempre a atenção da política. Outro grande brasileiro com quem tinha discordâncias políticas, mas que sempre merecerá meu respeito foi o Dr. Ulisses Guimarães, uma espécie de parteiro da Constituição cidadã. Ulisses quando perguntado se não se sen-tia velho para candidatar à presidência res-pondeu: “sou velho, mas não sou velhaco”. Hoje, vejo muita gente fazendo confusão entre renovação de ideias com renovação geracional. Muito velhaco desqualificando o outro por ser mais velho. Prefiro o velho ao velhaco.

A polarização Direita Bolsonaro versus Es-querda Lula pode se eleições para os go-vernos dos estados e também nas eleições para o senado, Câmara dos Deputados e Assembléia de Minas?

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subalter-nidade e soberania, trabalho e preguiça, conhecimento e ignorância, compromisso e oportunismo. A grande polarização é Bol-sonaro e futuro, com o bolsonarismo não haverá futuro, nem país, nem sociedade. Lula é um candidato natural por tudo que já realizou, Lula, apesar da idade é a espe-rança, a juventude das ideias, a possibili-dade histórica de revertermos este desas-tre parido no golpe de 2016. Fundamental assinalar que os golpistas de 2016 estão liquidados enquanto lideranças e enquan-to partidos. Esenquan-tou cerenquan-to que a eleição pre-sidencial vai balizar as possibilidades dos outros cargos em disputa.

Quais os planos do PT para Minas e Poços de Caldas?

Quanto a Minas, trabalhar para ampliar as bancadas no Senado, na Câmara e na As-sembleia. A questão do governo do Estado, em minha opinião deve estar submetida

à estratégia de vencer as eleições presi-denciais. Em Poços o momento é de reor-ganização, reconstrução e ampliação do quadro de filiados. Na última reunião do Diretório no dia 26 deliberou-se pelo lan-çamento de candidaturas à Assembleia e à Câmara e que estas candidaturas passarão obrigatoriamente pelo crivo e aprovação da instância municipal.

Com exceção do senhor, qual foi o melhor prefeito da história de Poços de Caldas? Sem dúvida, Francisco Escobar.

O senhor fez amigos na política?

A política é parte da vida, a gente faz ami-gos na vida e amiami-gos são fundamentais para uma existência espiritualmente sau-dável. A política faz e desfaz, apresenta e esconde, abraça e desabraça. Da atividade estritamente política tenho infinitamente mais amigos, alguns até duros adversários, que uns muito poucos que me despertam mais indiferença que inimizade.

Qual a sua análise sobre os governos de Sérgio Azevedo (PSDB), Romeu Zema (NOVO) e Jair Bolsonaro?

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Por Rodrigo Costa TURMA DO “INHO”

Ao que tudo indica, a turma do “inho” ga-nhará um reforço na administração. Tiago Cavelagna, o famoso Tiaguinho, deve vol-tar a integrar a equipe de primeiro escalão da prefeitura. O moço, inclusive, já esteve presente recentemente em alguns eventos do governo. O grande suspense que paira no ar, no entanto, é o de qual secretaria ele deve assumir. No que depender do

pre-feito Sergio Azevedo, o Planejamento está fora de cogitação.

TURMA DA COMUNICAÇÃO

Cada jornalista numa secretaria. Essa tem sido a estratégia do Secretario de Comu-nicação Paulo Ney para alavancar o nome de Celso Donato para as eleições do ano que vem. Tem gente na promoção social, no governo, no hospital de campanha, no DMAE, e por aí vai. Tem até assessora de vereador do partido responsável pelo con-tato com a imprensa. É a “máquina” em

pleno funcionamento. O QUE FAZER?

Nos últimos dias, os integrantes da situ-ação tem discutido em como lidar com a vereadora Regina Cioffi caso ela realmen-te insista em uma candidatura à Deputada Estadual. Vale lembrar que, em entrevista à One Weekend da semana passada, ela ad-mitiu ser real a possibilidade de ser candi-data em 2022. Com as pré-campanhas de Celso Donato para Federal e Tio Julio para

Estadual a todo vapor, tudo o que a turma não quer é um racha na situação.

VITÓRIA DE PIRRO

A quinta-feira na política poços-caldense foi movimentada. Na ânsia de se coloca-rem como salvadores da pátria na questão do Hospital Santa Lúcia, três figuras políti-cas publicaram em suas redes sociais in-formações equivocadas a respeito da situ-ação. Teve até site de notícias que replicou o texto de um deles sem sequer checar a informação. A batalha de cliques, vídeos e depoimentos contou até com a defesa de um ex-prefeito de um dos seus pupilos. Já o Deputado Federal Emidinho Madeira, ao publicar em suas redes sociais uma foto di-zendo que o Hospital Santa Lucia não iria fechar as portas, mostrou pra todos nós que o fundo do poço na política às vezes pode ser muito mais fundo do que a gente imagina.

O QUE MUDA?

Apesar de todo o barulho, a Santa Casa será em breve a porta de entrada dos pa-cientes. O que haverá é a celebração de um convênio para que o Santa Lucia rece-ba os R$ 200 mil que já recebia até então.

EU SOU A UNIVERSAL

O atual corregedor da Câmara Municipal, Pastor Roberto Santos da Igreja Univer-sal, chegou a Poços de Caldas em 2019. Foi um dos fundadores do Republicanos quando o partido ainda se chamava PMR

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(Partido Municipalista Renovador). No es-tado do Pará foi eleito Depues-tado Estadual em 2006. De lá, partiu para o Rio de Janeiro com o objetivo de coordenar a campanha do então senador Marcelo Crivella. A essa altura, a legenda já se chamava PRB. Do Rio, partiu para Rondônia, onde assumiu a presidência estadual do partido. Por lá fi-cou até receber um “chamado” para vir a Poços de Caldas.

DE DIREITA MAS NEM TANTO

Durante o pleito de 2020, o Pastor Roberto Santos participou de reuniões com os mais diversos grupos políticos da cidade. Duran-te os encontros, deixava claro que sua par-ticipação nas eleições daquele e presença na cidade era uma ordem de “cima para baixo”. Não escondia também a decepção com a escolha de Geraldo Thadeu como candidato da legenda. Também não pou-pava críticas ao presidente municipal do Republicanos. Admitia, aos mais próximos, simpatia pelo candidato do PDT, Eduardo Junqueira Dias, a quem foi apresentado pelo “irmão de fé” Orlando Rodrigues. Tra-balhou, gastou sola de sapato, bateu de porta em porta e, mais uma vez, deu como cumprida a meta que lhe foi designada: a de levar a Universal novamente para a Câ-mara Municipal de Poços de Caldas.

SUSPEIÇÃO

Na tarde desta segunda-feira, os partidos

Avante, PC do B, PSB e Solidariedade pro-tocolaram na Câmara Municipal um ofício à mesa diretora pedindo o afastamento do atual corregedor, vereador Pastor Roberto Santos, do caso Claudiney Marques (PSDB). No mesmo documento, as legendas soli-citam que outro corregedor possa garantir a imparcialidade do julgamento. Vale lem-brar que foi o corregedor quem apresentou a moção que gerou o comentário infame do tucano na sessão da última terça-feira. Quem sabe, caso não assuma o caso, ele possa se dedicar mais aos trabalhos uma vez que, publicamente, já é sabido que ele é o parlamentar mais improdutivo da casa. TRILHA SONORA

Em uma mesa de um dos cafés do centro de Poços de Caldas se encontrava na tarde de ontem a patota do Partido Novo. Prova-velmente, uma das pautas, deve ter sido a questão do Hospital Santa Lucia. Quem ouviu parte da conversa disse que pro ce-nário ficar melhor só faltou o violinista que costuma tocar no mesmo café aos sába-dos com a trilha do Titanic afundando. NOVO COMANDO

Andressa Schpallir foi eleita em conferên-cia a nova presidente do PC do B de Poços de Caldas. Assume a legenda com grandes desafios pela frente. Jovem e competente trará com certeza, novos ares para o parti-do.

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Tira de Chorizo e Berinjela Rajada reche-ada com muçarela de búfala e bacon

Ingredientes

1 Tira de Chorizo | Muçarela de bú-fala | Bacon em cubos | 2 Berinje-las rajadas | Azei-te | Sal | Pimenta do Reino | Man-teiga | Flor de Sal Como Fiz

Frite os cubos de bacon e reserve. Corte as duas berinjelas e retire parte da polpa, o suficiente para rechear. Tempere a be-rinjela com sal, pimenta e um fio de azeite. Corte lascas da muçarela e recheie junta-mente ao bacon, na quantidade que jul-gar suficiente. Leve ao forno a 200º por 30 minutos. Nesse tempo, pegue a carne que deve estar em temperatura ambien-te e deixe-a de lado sem nenhum ambien- tempe-ro (opcional). Esquente uma frigideira de ferro no fogão por cerca de 10 minutos.

Quando perceber que está bem quente, adicione uma colher de chá de manteiga e um fio de azeite. Leve a carne, garantin-do que todas as partes encostem no fungarantin-do da frigideira. Deverá acontecer a reação de Maillard, que é basicamente a carameliza-ção. Após 2 ou 3 minutos, virar a carne, re-petindo o processo (sempre trabalhar com uma bife por vez). Se a carne estiver alta e preferir mais cozida, leve para finalizar no forno. Retire a carne e cubra com flor de sal, servindo com as berinjelas. Harmonize com um Merlot.

Para ter acesso às receitas e à carta de vi-nhos da Adega, aponte a câmera do celu-lar para o QR Code abaixo:

VINHOS & GASTRONOMIA

Marcelo Leme é realizador e curador cinematográfico. Enófilo apai-xonado e cozinheiro aventureiro, adora cozinhar para amigos e

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Por Luis Gustavo Campos

Seinfield

Por muitos anos as séries Friends e The Office foram duas das séries mais assisti-das da Netflix, principalmente pelo público estadunidense. Ambas as séries deixaram o catálogo da plataforma no dia 31 de de-zembro de 2020. A WarnerMedia adquiriu os direitos de transmissão de Friends para acrescentá-la no catálogo da HBO Max, já The Office foi adquirido pela NBCUniversal e adicionado ao “Peacock”, serviço de stre-aming da empresa que ainda não chegou ao Brasil.

Para substituir as clássicas séries em sua plataforma, a Netflix desembolsou, segun-do a “The Hollywood Repórter”, meio bi-lhão de dólares (cerca de 2 bilhões de re-ais) e apostou em outra icônica comédia: Seinfield

Marco cultural estadunidense, Seinfield teve sua transmissão original entre 5 de

ju-lho de 1989 e 14 de maio de 1998. Criada por Larry David e Jerry Seinfield, este

últi-mo estrelando o programa coúlti-mo uma versão fictícia de si mesmo. O programa foi produzido pela Castle Rock Entertainment e dis-tribuído em parceria com a Co-lumbia Pictures Television e teve 9 temporadas.

É considerada uma das melhores séries televisivas já realizadas,

sendo eleito o “melhor progra-ma de todos os tempos” pelo TV Guide em 2002 e o terceiro “melhor pro-grama dos últimos 25 anos” pela Entertain-ment Weekly, atrás apenas de The Sopra-nos e The Simpsons.

Seinfield entra em catálogo na Netflix nes-ta sexnes-ta-feira, 01 de outubro, para todo o mundo.

007

Outro assunto bem comentado esta sema-na é a estreia de “007 – Sem Tempo para Morrer” nos cinemas.

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O filme entrou em cartaz no Brasil nesta úl-tima quinta-feira, 30 de setembro, e já está em exibição nos cinemas de Poços de Cal-das e região.

007 – Sem Tempo para Morrer é um filme de ação e espionagem britânico-estadu-nidense, dirigido por Cary Joji Fukunaga e escrito por Cary Fukunaga, a partir de uma história de Neal Purvis e Robert Wade, ba-seado no personagem James Bond de Ian Fleming. É o vigésimo quinto filme da fran-quia 007. É estrelado por Daniel Craig, que reprisa o papel do espião britânico do MI6 pela quinta e última vez.

Em Poços, o filme está em cartaz no cen-terplex até a próxima quarta-feira, na ver-são dublada às 15:30 e 19:00 e legendada às 18 horas.

FIFA 22

Para os viciados em vídeo game, neste fim de semana será lançado o FIFA22. Desen-volvido pela Eletronic Arts, através da EA

Sports, o jogo está dando o que falar entre os seus fãs, já que há críticas de profissio-nais no game em relação à jogabilidade. Disponível para PlayStation 5, Xbox Series X/S, Google Stadia, Microsoft Windows, PlayStation 4, Xbox One e PC, o jogo con-tará com melhorias em vários de seus

modos de jogo, além de acrescentar uma nova opção para criação de times no modo carreira.

O que não agradou também foi seu preço, que varia de 300 à 500 reais dependendo do console e versão. Já para o PC os valo-res variam de 250 à 350 reais dependendo da versão.

Luis Gustavo Campos é machadense e tem 27 anos. Torcedor

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“Se você acordar pela manhã, é um bom dia” – Lale Sokolov – o Tätowierer de Aus-chwitz

Livro extraordinário ! A autora nos leva ao cam-po de concentração de Auschwitz para conhe-cermos a história de Lale Sokolov. Lale era judeu, foi levado

pe-los nazistas em abril de 1942. Viveu na pele os horrores da maior aber-ração da história da hu-manidade, o Holocausto.

Em Auschwitz, Lale conseguiu um amigo chamado Pepan, um francês e professor de economia que foi levado ao campo de concentração por sua visão política. Pepan consegue autorização para que Lale o aju-de em seu trabalho – marcar na pele o nú-mero dos recém condenados ao campo de

Charles Kawatti, é advogado, sócio da KRM sociedade de advogados, membro da comissão OAB Social, cofundador do @clubedaleitura17

concentração.

Com Pepan, Lale aprende grandes lições de sobrevivência. Todavia, um dia Pepan não aparece mais para trabalhar, era mais uma vítima do mal nazista. Lale assume o posto de tatuador.

Em uma das remessas de recém chega-dos, Lale conhece Gita, o grande amor de sua vida. É forçado a tatuar seu número. O amor aqui brota em meio ao caos, em meio a desesperança.

A autora nos mostra o cotidiano de Aus-chwitz: a fome, a tortura, os estupros, os suicídios, as câmaras de gás e os cremató-rios.

Mas também nos relembra de uma grande lição: o amor supera tudo !

A história de Lale e Gita é emocionante e merece ser lida por todos nós.

Aproveito pra fazer um aparte. No dia 21/09, um vereador poços-caldense de-fendeu na tribuna que a ideologia de gê-nero é pior que o nazismo.

Não, vereador. Nada é pior que o nazismo e suas milhões de mortes justificadas pela intolerância, pelo preconceito racial e pela ânsia de poder político e econômico.

Sugiro, pois, a leitura deste livro. É simples, mas transformador.

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Por Yula Merola

Radiação nuclear afeta a saúde e o meio ambiente

Em setembro de 2021, nós moradores do Planalto de Poços de Caldas recebemos a notícia que a nossa região poderá receber mais de 1 mil toneladas de lixo radioativo (Torta 2) armazenados em São Paulo, tendo como justificativa que a região já armaze-na este tipo de resíduo, que hoje são 12 mil 424 toneladas de torta II, material compos-to por tório e urânio.

Há mais de 20 anos, a região vem deba-tendo o problema do armazenamento de resíduos nucleares na região, cobrando da INB, estudos epidemiológicos e um plano emergencial, devido as evidências que há o transbordamento de urânio para a bacia de Águas Claras. Os impactos socioam-bientais da INB na região vêm desde 1981 com a mineração de urânio na região.

A proposta para INB de Caldas é do

arma-zenamento na superfície, com pretensão ou não de reciclá-los futuramente. Esses depósitos estão sujeitos à infiltração de águas, erosão, animais escavadores, ativi-dades do homem, etc. Não podemos es-quecer que a possibilidade de vazamentos, derramamentos e desastres semelhantes ao recente rompimento da Barragem de Rejeitos do Fundão, no município de Maria-na (MG).

Mas a pergunta que todos fazem. Qual o impacto na saúde da população?

Para nós cientistas da área de Saúde Pú-blica, os resíduos radioativos apresentam riscos à saúde pública e ao meio ambiente devido às suas características físicas, por isto existe legislação especifica. Os efeitos da radiação nos seres humanos, a depen-der do grau de exposição, podem ser de-vastadores. As radiações afetam também o sistema reprodutivo, pode também dar dores de cabeça, náuseas, vômitos, febre e diarréia. Uma das doenças mais frequentes é o câncer.

Em relação ao meio ambiente também so-fre com as consequências que pode afetar uma área de dezenas de quilômetros ao redor. A contaminação nuclear se deposi-ta no solo e no mar e se incorpora à cadeia alimentícia dos seres vivos. Em geral, os efeitos da radioatividade são acumulativos e uma exposição, embora seja pequena e contínua, é considerada perigosa.

Tem havido pouco interesse político e

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to pouco investimento no estudo de pro-cessos eficientes para o seu tratamento e armazenamento e também da falta de discussão pública que envolve o projeto e dos impactos e dos riscos que pode trazer a saúde publica

A não vinda do Lixo Nuclear a nossa região é pela concretização dos direitos humanos

à vida, à saúde, à água, à terra, ao território e ao meio ambiente; pelo acesso amplo à informação de qualidade e pelo respeito ao direito à participação da sociedade nos processos de decisão que podem impactar diretamente a nossa segurança por isto

NÃO LIXO NUCLEAR NO PLANALTO DE POÇOS DE CALDAS

Farmacêutica-Bioquímica e Pesquisadora da UNIFAL.

One Weekend é uma Revista Digital da One Poços de Caldas

Jornalista Responsável: Rodrigo Costa Designer Gráfico: Danilo Faria

Contato: (35) 99733.4893

Instagram - @one.poçosdecaldas

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