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Em que dia morreu Há Mashiach?

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Academic year: 2021

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Em que dia morreu Há Mashiach?

Vídeo: https://youtu.be/haxO9g1nVuQ

Uma questão que já a algum tempo tenho

como certa, mas que ainda não escrevi, ou fiz vídeo, é sobre o dia da morte do Mashiach, para ser mais específico, quanto à questão em que dia do primeiro mês morreu Há Mashiach. Advirto, porém, que para se ter um total entendimento do que vou relatar será necessário pelo menos o conhecimento básico do calendário Lunissolar, das profecias e do calendário utilizado no tempo em que Há Mashiach nasceu por Yosef ter conhecido a sua esposa Miriam. E claro, crer que Ha Mashiach cumpriu as leis da forma como YAhuh as estabeleceu.

Para isso dividiremos este estudo em três assuntos:

a) A diáspora da nação de Yahudah para a Babilônia b) A profecia sobre as festas, as luas novas, etc. c) A época em viveu Há Mashiach

Vamos iniciar falando alguma coisa sobre Nabudonosor

Nabucodonosor II, Nebucadrezar (na ortografia babilônia Nabu -

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que as demais províncias assírias foram divididas entre os medos e os babilônios; Nabopolassar, porém, pretendia conquistar a Síria, e lutou contra Neco, em Carquêmis, derrotou os egípcios, e conquistou a Síria e a Yahudah. Nabucodonosor também conquistou a Yashuru (este território ainda não tinha recebido o nome de Palestina), tomou Yahushalayim, e levou yahudim cativos para a Babilônia, inclusive o profeta Daniyahu. Em 598 a.EC., após a revolta de Joaquim de Yahudah, que tinha o apoio do faraó Neco, Nabucodonosor o derrota. Nabucodonosor derrota os yahudim uma terceira vez, e leva cativo o rei Jeconias de Yahudah em 597 a.EC. Na última revolta, de Zedequias, Nabucodonosor arrasa Yahushalayim (586 a.EC.), fura os olhos de Zedequias e o deixa prisioneiro por toda a vida. Nabucodonosor também lutou, no trigésimo ano de seu reinado, contra Amósis II, faraó do Egito. Ele reconstruiu e adornou a Babilônia com canais, aquedutos e reservatórios. De acordo com o Easton's Bible Dictionary, 9/10 dos tijolos das ruínas da Babilônia, e 19/20 das demais ruínas, contém o nome de Nabucodonosor inscrito nelas. Ele provavelmente construiu ou reformou toda cidade ou templo no seu país.

Ele reinou sobre o maior reino jamais visto na Terra, e tinha o título

de "reis dos reis". No final de sua vida, após haver punido os yahudim, jogando-os na fornalha ardente, Nabucodonosor sofreu de uma doença mental, com sintomas parecidos com a licantropia. Ele sobreviveu à loucura, e morreu em 562 a.EC., aos oitenta e três ou oitenta e quatro anos de idade, após haver reinado por quarenta e três anos, e foi sucedido por seu filho Evil-Merodaque.

S

eus sucessores tiveram reinados breves. Evil-Merodaque reinou por dois anos, foi sucedido por Neriglissar (559 – 555 a.EC.), este por Nabonido (555 – 538 a.EC.) em cujo reinado a Babilônia foi conquistada por Ciro, o Grande.

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Parte 2

O SHABBAT DA TERRA

Vídeo: https://youtu.be/33NYL0ezfik

Shemitá - O Descanso da Terra a cada Sete Anos

Entre as dez palavras (10 mandamentos), na quarta, YAhuh ordenou

ao povo Yashuru (israelita/hebreu): 8 “Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. 9 Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra. 10 Mas o sétimo dia é o Shabbat (descanso) de YAhuh teu UL; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas. 11 Porque em seis dias fez YAhuh os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou YAhuh o dia sétimo do shabbat, e o santificou.

Da mesma forma ordenou YAhuh que fosse guardado outro tipo de

Shabbat, o shabbat

da terra: "1 Falou mais YAhuh a Moshe no monte Sinai, dizendo: 2 Fala aos filhos de Yashuru, e

dize-lhes: Quando tiverdes entrado na

terra, que eu vos dou, então a terra descansará um

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que estão na tua terra, todo o seu produto será por mantimento" [Wayriqra (Levítico) 25: 1-7]

O Shabbat da terra chama-se Shemitá, que significa "deixar livre" ou

"retirar-se". Durante o ano de Shemitá os agricultores de Yashuru abstêm-se de lavrar a terra. O motivo disso encontraremos abstêm-se fizermos uma analogia com o cumprimento do shabbat do 7º dia. Cumprimos esse mandamento para recordarmos que YAhuh fez sua criação em seis dias e no sétimo ele descansou. Sendo que a guarda do Shabbat por um yashurum também é uma demonstração de confiança em YAhuh, que o yashurum compreende que UL cuida dele, por isso não teme que ao deixar de ganhar o seu sustento, por um dia a cada seis de trabalho, venha a faltar-lhe o sustento para si e para toda a sua família, pois sabe que YAhuh proverá o tudo que achar necessário para a vida de seus servos.

YAhuh deseja que Seu povo, viva ou esteja onde estiver, deposite sua

total confiança Nele, e somente Nele. Ao contrário dos gentios que depositam sua confiança no seu trabalho e em suas capacidades de ganhar o pão de cada dia. Por esse motivo, YAhuh ordenou ao povo Yashuru uma mitsvá (lei) para guardarem na terra prometida, a mitsvá de Shemitá. Sempre que um agricultor yashurum cumpre essa Mitsvá é como se ele estivesse dizendo a YAhuh: Tu é que me sustenta e à minha família.

"

Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir a

YAhuh, escolhei hoje a quem sirvais; se aos deuses a

quem serviram vossos pais, que estavam além do rio, ou

aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém

eu e a minha casa serviremos a YAhuh

"

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6

F

alemos a respeito do profeta Yirmeyahu (Jeremias), conhecido como um dos Profetas Maiores. Este livro transmite as palavras e a história de um profeta de uma família sacerdotal que presenciou a queda de Judá quase 600 anos antes do nascimento do descendente de Yahushua ben Yosef. Sua mensagem é triste, pois suas pregações e as de outros profetas anteriores foram rejeitadas por um povo rebelde que insistiu em caminhar para o castigo divino, a destruição pelas mãos dos babilônios.

Para compreender as mensagens de Yirmeyahu (Jeremias), é preciso

saber um pouco da história da sua época. Referências internas mostram que ele começou as suas profecias por volta de 627 a.EC. (o décimo terceiro ano do reinado de Yahuiakim (Josias), rei de

Judá – [Yirmeyahu (Jeremias) 1:2] e continuou até os primeiros meses do cativeiro do povo depois da destruição do templo de Shlomo (Salomão), que

aconteceu no ano 586

a.EC. Durante

este período, YAhuh trouxe contra esta nação rebelde uma série de castigos, culminando na destruição de Yahushalayim e o cativeiro do povo. A primeira leva ao cativeiro aconteceu em 606/605 a.EC. Daniyahu (Daniel) foi entre os jovens nobres levados com este primeiro grupo. Em 597 a.EC., os

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Y

irmeyahu (Jeremias), entendeu que estes castigos não eram apenas consequências de falhas políticas ou de ambições babilônicas. YAhuh estava cumprindo promessas feitas séculos antes de castigar a nação se ela persistisse na rebeldia, principalmente o pecado de idolatria. Ele incentivou o povo a se render aos babilônios, sabendo da futilidade da sua resistência deste castigo divino e, por este motivo, foi visto como traidor do seu próprio povo e foi posto em prisão pelos príncipes de Yahudah. Em outra ocasião, prenderam Yirmeyahu (Jeremias), com a intenção de matá-lo: “Então, os sacerdotes e os profetas falaram aos príncipes e a todo o povo, dizendo: Este homem é réu de morte, porque profetizou contra esta cidade, como ouvistes com os vossos próprios ouvidos” [Yirmeyahu (Jeremias) 26:11].

Apesar de acertar as suas profecias sobre o castigo de Yahudah,

Yirmeyahu (Jeremias), não achou prazer nestas mensagens. Ele é conhecido como o profeta que chorava, pois sofria profundamente ao ver a angústia do povo, mesmo sabendo que o castigo foi merecido. Ele expressou sua angústia com estas palavras: “Oh! Se eu pudesse consolar-me na minha tristeza! O meu coração desfalece dentro de mim.... Estou quebrantado pela ferida da filha do meu povo; estou de luto; o espanto se apoderou de mim” [Yirmeyahu (Jeremias) 8:18,21].

PORQUE 70 ANOS DE CATIVEIRO, NEM MAIS, NEM

MENOS?

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mandamentos” (...) “33 E espalhar-vos-ei entre as nações, e desembainharei a espada atrás de vós; e a vossa terra será assolada, e as vossas cidades serão desertas. 34 Então a terra folgará nos seus shabbatot, todos os dias da sua assolação, e vós estareis na terra dos vossos inimigos; então a terra descansará, e folgará nos seus shabbatot. 35 Todos os dias da assolação descansará, porque não descansou nos vossos shabbatot, quando habitáveis nela”]; [Divre HaYamim Bet (2 Crônicas) 36: 21 – “Para que se cumprisse a palavra de YAhuh, pela boca de Yirmeyahu (Jeremias), até que a terra se agradasse dos seus shabbatot; todos os dias da assolação repousou, até que os setenta anos se cumpriram”]. O cativeiro de Yahudah foi, em grande parte, fruto da desobediência dos yahudim quanto às palavras de YAhuh, nos textos acima mencionados. Vemos nas passagens de Wayriqra (Levítico), acima, que UL determinou a observância de um ano de shabbat, ou ano de descanso, quando a terra descansava um ano. Isso devia ser observado a cada 7 anos. Ora, durante os quase 500 anos que vão do início da monarquia de Yashuru ao seu cativeiro eles não cumpriram este preceito do YAhuh. Resultado: UL mesmo fez a terra repousar, mantendo seus maus “inquilinos” fora, por 70 anos. Portanto, 70 anos é o total de anos dos shabbatot ocorridos no espaço de 490 anos. YAhuh sabe muito bem lidar com pessoas e nações que quebram as suas leis, mesmo as civis, como esta que acabamos de mencionar.

RESUMO

Partindo do início do reinado de Saul, 1050 a.EC. até o início do

cativeiro, 606 a.EC. dá em torno de 490 anos. Todo sétimo ano a terra não deveria ser cultivada, e se produzisse alguma coisa, era dado aos pobres e estrangeiros. Depois de 7X7 anos shabbatot vinha o ano de jubileu, quando toda a terra vendida ou confiscada seria devolvida aos seus donos originais, e os escravos seriam postos em liberdade.

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Parte 3

Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=z_EVWH5zaB4

A VOLTA DO EXÍLIO BABILÔNICO

543 AEC – 1º retorno com Zorobabel

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e acordo com o primeiro capítulo de Ezrah (Esdras), Ciro autorizou, em seu primeiro ano de governo, o retorno dos Yahudim para Yahushalayim com a missão de reconstruir o Templo destruído por Nabucodonosor. Mandou que fossem entregues a Sesbazar, príncipe de Yahudah, os milhares de utensílios saqueados. De acordo com [Ezrah (Esdras) 5:14 – “E até os utensílios de ouro e prata, da casa de YAhuh, que Nabucodonosor tomou do templo que estava em Yahushalayim e os levou para o templo de Bavel, o rei Ciro os tirou do templo de Bavel, e foram dados a um homem cujo nome era Sesbazar, a quem nomeou governador”] Sesbazar foi nomeado por Ciro governador de Yahudah.

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governador. 15 E disse-lhe: Toma estes utensílios, vai e leva-os ao templo que está em Yahushalayim, e faze reedificar a casa de YAhuh, no seu lugar. 16 Então veio este Sesbazar, e pôs os fundamentos da casa de YAhuh, que está em Yahushalayim e desde então para cá se está reedificando, e ainda não está acabada”. A sugestão de serem a mesma pessoa encontra respaldo em [Ezrah (Esdras) 5: 2, que aponta Zorobabel como um dos responsáveis pela reedificação do Templo: “Então se levantaram Zorobabel, filho de Sealtiel, e Jesuá, filho de Jozadaque, e começaram a edificar a casa de YAhuh, que está em Yahushalayim; e com eles os profetas de UL, que os ajudavam” Em Ezrah (Esdras) 5:16 diz-se que Sesbazar pôs os fundamentos do Templo, e em Ezrah (Esdras) 5:2 que Zorobabel começou a edificar. Eram, provavelmente, a mesma pessoa. Ademais, o nome de Sesbazar não se encontra na lista dos exilados que retornaram a Yashuru no tempo de Ciro, conforme Ezrah (Esdras) 2:2 até Ezrah (Esdras) 3.

Desta forma, retornaram a Yahushalayim com Zorobabel 42.370

pessoas yahudim, sem contar seus servos [Ezrah (Esdras) 2:64-65 – “Toda esta congregação junta foi de quarenta e dois mil trezentos e sessenta, 65 Afora os seus servos e as suas servas, que foram sete mil trezentos e trinta e sete; também tinha duzentos cantores e cantoras”]

No mês de Tishrei (observem agora os meses já tinham nomes, além

de que depois de 70 anos sem plantar como podemos crer que sabiam em que dia ou mês estavam se não havia havido colheita? Mas tudo bem vamos em frente!), ou seja, no 7º mês, setembro ou outubro no calendário

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de Jozadaque, e seus irmãos, os sacerdotes, e Zorobabel, filho de Sealtiel, e seus irmãos, e edificaram o altar do UL de Yashuru, para oferecerem sobre ele holocaustos, como está escrito na lei de Moshe, o homem de YAhuh. 3 E firmaram o altar sobre as suas bases, porque o terror estava sobre eles, por causa dos povos das terras; e ofereceram sobre ele holocaustos a YAhuh, holocaustos pela manhã e à tarde. 4 E celebraram a festa dos tabernáculos, como está escrito; ofereceram holocaustos cada dia, por ordem, conforme ao rito, cada coisa em seu dia”], que era

originalmente uma celebração da colheita, e que para além disto tinha o significado histórico de lembrar a peregrinação pelo deserto no tempo em

que Yashuru habitava em tendas, quando YAhuh supriu todas as suas necessidades.

542 AEC – início da reconstrução do Templo

E

no segundo ano da sua vinda à casa de Yahuh a Yahushalayim,

no segundo mês, Zorobabel, filho de Sealtiel, e Jesuá, filho de Jozadaque, e os outros seus irmãos, os sacerdotes e os levitas, e todos os que vieram do cativeiro a Yahushalaym, começaram a obra da casa de YAhuh, e constituíram os levitas da idade de vinte anos para cima, para que a dirigissem”. [Ezrah (Esdras) 3:8]

Conforme Ezrah (Esdras), a planta do Templo ordenada por Ciro era

diferente da planta passada por YAhuh a Shlomo (Salomão), cujas medidas originais eram 60 côvados de comprimento, por 20 côvados de largura, por 30 côvados de altura. [Melechim Alef (1 Reis) 6:2 – “E a casa que o rei Salomão edificou a YAhuh era de sessenta côvados de comprimento, e de vinte côvados de largura, e de trinta côvados de altura”].

O novo Templo, por sua vez, teria a semelhança de um cubo de 60

côvados: [Ezrah (Esdras) 6:3 – “No primeiro ano do rei Ciro, este baixou o seguinte decreto: A casa de YAhuh, em Yahushalayim, se reedificará para lugar em que se ofereçam sacrifícios, e seus fundamentos serão firmes; a sua altura de sessenta côvados, e a sua largura de sessenta côvados”]

541 AEC a 528 AEC – reconstrução do Templo interrompida por 13 anos

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Chegaram-se a Zorobabel e aos chefes dos pais, e disseram-lhes: Deixai-nos edificar convosco, porque, como vós, buscaremos a vosso UL; como também já lhe sacrificamos desde os dias de Esar-Hadom, rei da Assíria, que nos fez subir aqui. 3 Porém Zorobabel, e Jesuá, e os outros chefes dos pais de Yashuru lhes disseram: Não convém que nós e vós edifiquemos casa a nosso UL; mas nós sozinhos a edificaremos a YAhuh UL de Yashurum, como nos ordenou o rei Ciro, rei da Pérsia. 4 Todavia o povo da terra debilitava as mãos do povo de Yahudah, e inquietava-os no edificar. 5 E alugaram contra eles conselheiros, para frustrarem o seu plano, todos os dias de Ciro, rei da Pérsia, até ao reinado de Dario, rei da Pérsia”], como lemos os adversários de Yahudah e Benjamim procuraram de muitas maneiras impedir que as obras de reconstrução do Templo avançassem, as quais ficaram estagnadas até o segundo ano de Dario [Ezrah (Esdras) 4:24 – “Então cessou a obra da casa de YAhuh, que estava em Yahushalayim; e cessou até ao ano segundo do reinado de Dario, rei da Pérsia”], ou seja, por 13 anos. Ezrah (Esdras) passa do lançamento das fundações do Templo, capítulo 3, para a interrupção das obras no capítulo 4. Mas explica no verso 4:5 que as obras não foram interrompidas durante o governo de Ciro, mas sim, frustradas. Imagina-se que se tornaram mais lentas, mas interrompidas só depois.

537 AEC – morte de Ciro

C

iro destacou-se dos demais soberanos de seu tempo pela sua piedade bem como pela tolerância para com os yashurum. Quanto à sua forma de administração, procurou sempre que possível manter os povos conquistados sob a gestão de líderes locais. Reinou 29 anos sobre os persas, sendo os nove últimos depois da queda da Babilônia. A data acima se refere ao dado histórico sincronizado de acordo com o relato bíblico, o que coloca a queda da Babilônia em 546 AEC.

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Na parte quatro estaremos estudando as consequências desse exílio de 70 anos, que influenciaram para sempre a forma dos da casa de Yahudah observarem o tempo e os dias e anos.

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Parte 4

Youtube: https://youtu.be/9ewZwhhyGE0

IMPACTO NA CULTURA YAHUDIM

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uando o povo yashurum (israelitas) regressou à terra de Yahudah, encontrou uma mescla de povos – os samaritanos – que praticavam uma

religião com alguns pontos comuns com a forma de vida do Antigo Yashuru baseados na lei de Moshe. As hostilidades cresceram

entre os yahudim que regressavam e os samaritanos, uma divisão de cunho de adoração que permanece.

O

Cativeiro em Babilônia e o regresso do povo yahudim à terra de Yahudah, foram entendidos como um dos grandes atos centrais no drama da relação entre o UL de Yashuru e o seu povo arrependido em parte. O caso do Reino de Yahudah foi muito diferente do destino das 10 Tribos e meia que formavam o Reino de Yashuru ao norte. Tal como o Antigo Yashuru tinha sido predeterminado como povo para serem libertos da escravatura no Antigo Egito, agora os yahudim estavam predeterminados a serem punidos por YAhuh usando o Império Neobabilônico e, mais uma vez, libertos. Esta experiência coletiva teve efeitos muito importantes na sua cultura e no entendimento das leis, vontades e principalmente na forma de adoração a seu UL YAhuh.

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etornando a questão das mudanças radicais na cultura e na fé do povo yahudim, ao retornar de Babilônia, me aterei ao que mais importa para o escopo deste estudo, o calendário ensinado na Palavra de YAhuh, que sempre foi norma entre os do povo Yashuru, sendo que foi alterado nesse retorno, por parte por causa da convivência com os babilônios e também com o encontro com os samaritanos.

I

sso para que se cumprisse: "E farei cessar todo o seu gozo, as suas festas, as suas luas novas, e os seus shabbatot, e todas as suas festividades." [Hoshea (Oséias) 2: 11]

I

nfelizmente muitos, principalmente cristãos, entendem essa profecia de forma totalmente errônea, achando que significa o Eterno mudando a sua lei ou a retirando. Mas como vimos já nesse estudo, o exílio babilônico serviu para que os yahudim cumprissem os 70 shabbatot da terra que estavam a dever, ou seja, retirou-os da terra, assim durante 70 anos a terra descansou. A profecia fala do mesmo tipo de atitude de nosso UL YAhuh. Qual seria a melhor forma de retirar as festas, as luas novas, os shabbatot e todas as festividades? A resposta é simples, e nada tem a ver com mudança da lei. Para que os yahudim não praticassem mais as festas e todos os memoriais e as luas novas bastava faze-los mudarem e começarem a contar seus meses nas luas crescente visível, entendem!!!

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16 Conforme o parágrafo anterior falamos sobre lua nova e crescente visível. Temos que entender que no calendário segundo a Torá os meses se iniciam nas Luas Novas, ou seja quando existe a convergência (emparelhamento) do sol, lua e terra, o que torna a lua

completamente invisível, com 0% de visibilidade [conhecida cientificamente como “O ponto zero” (novo ciclo lunar), neste momento a parte da lua que fica voltada para a terra, por razão de bloquear a luz solar, fica totalmente obscurecida]. Já a crescente visível é a primeira linha de luz que aparece no céu que pode ser percebida a olho nu após a mesma ter minguado.

O

primeiro instante a partir do alinhamento já é Chodesh (lua nova), diferentemente do avistar o crescente visível que somente ocorre de um a três dias depois do ponto zero da lua.

O

corre que muitas vezes a convergência ocorre após o pôr do sol, devemos então esperar pelo pôr do sol do dia seguinte, e aí ocorre o mês de 30 dias.... Mas isso não vem ao caso para este estudo, apenas informação para que entendam o que ocorreu no primeiro século no dia em que Há Mashiach foi assassinado no madeiro...

Assim podemos entender o porquê da profecia de Hoshea (Oséias) 2: 11 e de que forma ela foi cumprida e permanece até os nossos dias...

Continua

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Referências

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