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Instalações Elétricas: Emendas Artesanais e Conectores Elétricos

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Academic year: 2021

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ. Campus Fortaleza

Instalações Elétricas:

Emendas Artesanais e Conectores Elétricos

Erasmo Carlos Ferreira Colares

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Erasmo Carlos Ferreira Colares

Instalações Elétricas:

Emendas Artesanais e Conectores Elétricos

Trabalho apresentado ao professor: José Renato de Brito Sousa

da disciplina de Instalações Elétricas do 6º semestre, turno integrado do curso de Eletrotécnica.

IFCE

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Sumário

Introdução ... 4

Emendas ... 5

Emenda de Condutores entre si em Prosseguimento (Prolongamento). ... 5

1º Caso – Conexão em linha aberta ou externa ... 5

2º Caso - Dentro de caixas de derivação ou de passagem... 6

Emenda De Condutores Em Derivação ... 8

Olhal ... 8

Conectores ... 9

Modelos de conectores ... 10

Conector Bimetálico ... 10

Conector rápido isolante... 11

Outros tipos ... 12

Atenção ... 13

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Introdução

Em instalações elétricas, o técnico responsável pelo serviço tem de saber o uso correto das ferramentas e equipamentos que auxiliam no trabalho, os materiais que estão sendo usados, reconhecendo-os se estão em ótima qualidade e sendo usados corretamen-te de acordo com as indicações do fabricancorretamen-te, entre outras preocupações.

O foco desse relatório é sobre emendas e conectores nas instalações elétricas, a fim de esclarecer o método correto de realizar uma emenda e quando se deve usar um conector e não uma emenda.

As principais consequências de realizar uma instalação de forma incorreta, com conexões frouxas, mal soldadas (se for necessário) e usando cabos ou fios inadequados para dada corrente elétrica são as seguintes:

 Curto-circuito;

 Aquecimento (Efeito Joule);  Vazamento de energia;  Choques elétricos;

 Aumento do consumo de energia;  Incêndios, provocados por curtos;

 Maus funcionamentos de aparelhos, em alguns casos param de funcionar;  Etc.

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Emendas

É o processo geralmente utilizado para unir dois ou mais fios quando o mesmo não satisfaz (curto) ao projeto que se encontra em execução. Deve-se ter cuidado para não exagerar na emenda, tanto para ela não se romper por está acochado demais, ou para não se aquecer, chegando às vezes até se solta.

Emenda de Condutores entre si em Prosseguimento (Prolongamento).

Consiste em unir condutores para prolongar linhas. A utilização é recomendada em instalações de linha aberta.

1º Caso – Conexão em linha aberta ou externa

 1º PASSO: Desencape as pontas dos condutores, retirando com um canive-te ou estilecanive-te a cobertura isolancanive-te em PVC, ou se preferir utilize um alicacanive-te descascador de fios. Excute sempre retirando a cobertura isolante em dire-ção à ponta, com o cuidado de não danificar o condutor. Obs.: o compri-mento de cada ponta deve ser suficiente para aproximadamente umas 06 (seis) voltas em torno da ponta do outro condutor.

 2º PASSO: Limpe os condutores, retirando os restos do isolamento. Caso o condutor apresente oxidação na região da emenda, raspe o condutor com as costas da lâmina, a fim de eliminar a oxidação. Obs.: Caso o condutor seja estanhado, não há necessidade da raspagem do mesmo.

 3º PASSO: Emende os condutores, cruzando as pontas dos mesmos e em seguida torça uma sobre a outra em sentido oposto. Cada ponta deve dar aproximadamente seis voltas sobre o condutor, no mínimo. Complete a torção das pontas com ajuda de um alicate. As pontas devem ficar comple-tamente enroladas e apertadas no condutor, evitando-se assim que estas pontas perfurem o isolamento.

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iso-lante de PVC do condutor. A execução de uma emenda bem feita deve ga-rantir que a camada isolante do condutor seja ultrapassada por uns dois centímetros. Corte a fita isolante.

2º Caso - Dentro de caixas de derivação ou de passagem.

 Caso A:Entre Condutores Rígidos.

1º Passo - Remova a isolação, aproximadamente 30 vezes o diâmetro (d) do

condu-tor. Em seguida coloque-os um ao lado do outro.

2º Passo - Cruze os condutores, segurando-os com um alicate, fazendo com que

formem um ângulo de 90°a 120°aproximadamente.

3º Passo - Continue segurando os condutores com auxilio de um alicate, e inicie as

primeiras voltas (espirais) com os dedos.

4º Passo – Termine a emenda com

auxilio de outro alicate. Se necessário trave a emenda na impossibilidade de soldagem

 Caso B:Entre Condutor Rígido e Flexível.

1º Passo – Remova a isolação de ambos os condutores.

2º Passo – Cruze os condutores, fazendo com que formem um ângulo de 90°entre si,

e que o condutor flexível fique afastado da isolação do condutor rígido, em no mínimo 20 vezes a espessura do fio utilizado.

A

B Fio A: Rígido;

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3º Passo – Inicie a emenda pelo condutor flexível

fazendo as espiras até completá-las.

4º Passo – Com auxilio de um alicate universal,

dobre o condutor rígido sobre o flexível.

5º Passo – Dobre o condutor rígido.

6º Passo - Segure o condutor rígido pelo olhal, com auxílio de um alicate de pressão,

fazendo as espiras, até a conclusão da emenda.

Figura A: 5º passo; Figura B: 6º Passo; Figura C: Conclusão da emenda.  Caso C: Entre Condutores Flexíveis.

1º Passo - Remova a isolação dos dois condutores.

Sendo que a remoção de um dos condutores deve ser no mínimo o dobro do outro.

2º Passo – Enrole a pontas dos dois condutores,

para melhor condução de eletricidade use o alicate. Observação: Não enrole todo o condutor com me-nor presença do material isolante.

3º Passo – Apoie o enrolamento junto ao condutor

para o lado onde fica amostra o fio condutor. Após esse procedimento isole a região com fita isolante.

A

B

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Emenda De Condutores Em Derivação

Este tipo de emenda (ou conexão) é utilizado para unir o extremo de um condutor no “meio” de outro condutor para que possa receber energia elétrica. É muito utilizado para ligar circuitos em paralelo ou tomadas à fiação da casa.

São possíveis quatro tipos de derivação:

 1º Caso: Entre Condutores Rígidos [Derivação Simples]  2º Caso: Entre Condutores Rígidos – Derivação com Trava  3º Caso: De um Condutor Rígido com um Flexível

 4º Caso: De um Condutor Flexível com um Rígido

Observação: Deve-se sempre fazer o arremate final da emenda com auxílio de dois ali-cates.

Conclusão da emenda

Olhal

Quando se deseja conectar condutores rígidos e flexíveis diretamente aos bornes de elementos, tais como interruptores, tomadas, receptáculos, dispositivos de proteção e controle, barramentos de quadros de luz ou quadros de distribuição e outros se executam essa operação por meio de olhal.

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Observação: Caso sejam usados condutores flexí-veis, a conexão só é permitida com auxilio de terminais apropriados, conectados a esses condutores com ferra-mentas adequadas. Exemplo o alicate de compressão.

 Onde:

= 2 R p + d c

= comprimento da circunferência do olhal, em mm. R p = raio do parafuso, em mm.

d c = diâmetro do condutor, em mm.

= 3, 14

Observação: a volta no condutor deve esta no mesmo sentido de rotação do parafuso ao ser apertado. Quando o terminal for flexível deve-se torna rígido a sua extremi-dade soldando ou usando um terminal apropriado (conec-tor).

Conectores

Os conectores são dispositivos que possuem a função de estabelecer uma ligação elétrica e mecânica entre dois ou mais condutores, ou um condutor a um borne de inter-ruptores, tomadas, disjuntores, etc. São utilizados para condutores com secção transver-sal maiores que 10 mm².

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A maioria dos equipamentos eletrônicos e as instalações elétricas necessitam de conectores para estabelecerem suas funções em conjunto com outros dispositivos. Dessa forma, podem ser encontrados inúmeros modelos de conectores no mercado, para as mais diferentes funções e aplicabilidades.

Podemos classifica-los em:  Soldáveis

 Não soldáveis: Deformáveis

De pressão por parafuso  Terminais

 De derivação  De emenda

 Conectores rápidos isolantes

Modelos de conectores Conector Bimetálico

São destinados a manter a continuidade elétrica entre condutores de materiais di-ferentes.

Exemplo disso é que muitas vezes torna-se necessário a conexão de condutores de cobre com os condutores de alumínio. Esses metais conectados, em contato com o ar ou submetidos à variação de temperatura e umidade, causam um diferença de potencial entre os mesmos, causando corrosão galvânica.

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 A parte do cobre a ser conectada ao alumínio deve ser estanhada;  Entre os metais, deve ser usado um inibidor

metáli-co, cuja função é impedir a formação da película de oxido que é formada no alumínio. Geralmente é uti-lizado o bronze estanhado como inibidor;

 Deve ser evitada a penetração de umidade no conta-to entre o cobre e o alumínio. A umidade na cone-xão bimetálica comporta-se como uma pilha, ou se-ja, existe um anodo, um cátodo e um eletrólito (á-gua);

 A conexão entre esses metais deve ser de tal maneira que a massa do alumí-nio seja maior do que a massa do cobre.

Conector rápido isolante

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Atenção

A escolha do tipo de conector que será acoplado no condutor da instalação elétrica na qual se está trabalhando depende de vários fatores. Se você estiver lidando com baixa tensão, deverá utilizar conectores para BT e se estiver trabalhando com alta tensão, de-verá fazer o uso de conectores para AT. Entre esses conectores existem algumas dife-renças:

 Conectores para BT:

São conectores mais simples, já que são feitos para serem acoplados a condutores para baixa tensão (tais condutores possuem uma menor secção transversal);

. São pequenos e não requerem muito de especialização para instalá-los.  Conectores para AT:

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Bibliografia

Cavalin, Geraldo, e Severino Cervelin. Instalações Elétricas Prediais. 14º. Edição: Antonio Marco Vicari Cipelli e Roasna Ap. Alves dos Santos. Vol. ùnico. São Paulo, SP: Érica, 2006.

Souza, Ronimack Trajano, e Edson Guedes da Costa. Instalações Prediais. Tese, Campina Grande: Não possui, 2004.

Referências

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