UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS
DEPARTAMENTO DE FÍSICA
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
6º Missão
Título Monitoramento do Clima no Parque Nacional do Caparaó
Período 24 à 26 de Abril de 2013
Proex-UFES Siex 400202
SISBio Nº 35265
Coordenação Márcio Malacarne
Relatório de Viagem ao Parque Nacional do Caparaó
Período: 12 à 14 de Agosto de 2013
6ª Missão do GOA Observatório Fomos ao Caparaó Observar os Meteoros A chuva Perseidas Iluminou nossos olhos Objetivo: Durante os dias 12 e 14 de Agosto o GOA realizou a 6ª Missão do projeto "Monitoramento do Clima no Parque Nacional do Caparaó". Aproveitamos a ida para fotografar a Chuva de Meteoros Perseidas e tomar banho a cerca de 7ºC na Cachoeira dos 7 Pilões. 24/04/13 NOTA IMPORTANTE Na manhã do dia da viagem recebemos a informação de que não estava subindo nenhum veiculo na Casa Queimada, local da GOAMet2, e todas visitas nessa base estavam suspensas. Como nossa viagem já estava marcada a mais de 2 semanas, resolvemos ir e subir a pé o trecho de quase 6 km. Sendeo assim, não podemos levar todos equipamentos desejados que já se encontravam no carro. EQUIPE Que saiu de Goiabeiras, Vitória: Marcio Malacarne e Tiê Pordeus, Almir (motorista) Que entrou em Alegre: Breno Leão e Fabrício Krigger Ribeiro Saída do CCE, as 12h30, em direção a Alegre.A viagem até alegre transcorreu da melhor maneira possível. Chegando lá, procuramos o técnico administrativo da UFES e exbolsista do GOA, Breno Leão, que tem interesse em nos ajudar. Conversamos sobre nosso projeto. Ele pode ir coletar os dados, se conseguirmos transporte para tal, diminuindo assim os custos e tempo com viagem.
As 9h Reunião na prefeitura onde apresentamos nosso projeto ao Prefeito Paulo Lemos, secretário de Agricultura, Rubiner Alves Tristão, e o coordenador da Defesa Civil Municipal, Zenilton Assis Dias, que nos informou do projeto a ser instalado via CEMADEM.
O prefeito e o secretário ficaram interessados pelo baixocusto de nosso projeto, menos de R$ 15 mil. Fiquei de fazer um Termo de Convênio para apresentar nossas propostas, caso haja interesse de ambas partes. Poderemos começar com uma Câmeradetodocéu (CTC) ou a automatização do telescópio solar que já possuímos.
As 11h30 seguimos para Pedra Menina. Almoçamos lá com Fabrício Krigger, exestudante da FísicaUFES e Meteorologista pelo INPE, que também tem interesse em nos ajudar.
Logo após subimos juntos com o carro até o km 3,5 da estrada Parque. Precisamos separar apenas os equipamentos que fossem mais importante para levarmos.
Sairmos as 15h20 e chegamos por volta das 18h15, já escuro. Fomos direto coletar os dados do console da GOAMet2 quando verificamos os seguintes problemas:
1. O barômetro não está funcionando corretamente;
2. o console estava configurado para armazenar os dados de 15 em 15 minutos, o que não permitia armazenar mais do que 28 dias de dados, dado sua baixíssima memória não volátil: apenas 128 kb.
Como não tínhamos todos equipamentos, precisamos retirar o console do Parque e trazer para nosso laboratório e verificar o que está acontecendo.
Na UFES, colocamos o console da GOAMet2 para armazenar a cada 30min, perfazendo pelo menos 55
R eunião prefeitura de Alegre. Da esquerda pra direita: Breno Leão, Rubiner Alves Tristão (secr. De
dias de dados.
O tempo ficou limpo e a Lua Cheia não permitiu ver meteoros nem a plenitude da Via Láctea. A umidade também estava alta, em torno de 93%, mesmo assim tiramos algumas fotos do céu.
A figura seguinte demonstra que a Casa Queimada (local da foto) ou a Tronqueira são áreas mais áridas da montanha. Isso ocorre porque a montanha é um escudo para o deslocamento das massas de ar que carregam umidade do mar ou da evapotranspiração até a montanha. O ar que vai em direção à montanha é forçado a subir e condensase, devido à redução adiabática da temperatura, podendo causar chuva. Após passar as montanhas, já desprovido de umidade, o ar desce e aquece adiabaticamente. Ainda é cedo para essa afirmação, mas está de acordo com o processo chamado em meteorológica de onda estacionária.
Ver http://pt.wikipedia.org/wiki/Onda_estacion%C3%A1ria_%28meteorologia%29
Su bida a Casa Queimada
A temperatura estava caindo muito. As 6h chegou a congelar o orvalho, faziam zero graus Celcius. Foi difícil dormir.
Tempo congelante e deslizante não permitiu subir no telhado para realizar a limpeza da estação; Obs: levar termômetro culinário.
Di spersão das nuvens tipica na região, devido ao "escudo" formado pelas montanhas
26/04/13: 6h, levantamos, tomamos um café e descemos a Casa Queimada até encontrar novamente o carro na estrada do Parque. A paisagem estava deslumbrante, como céu limpo, acima de muita neblina e serração. Fomos os primeiros a subir até a Casa Queimada desde a última grande chuva, no final de Março e início de Abril. Isso fez com que os guardasparque e visitantes fizessem muitas perguntas de como estava la em cima. Informamos que o último trecho de estrada calçado estava muito destruído, cerca de 70%. Até este trecho, km 8, é possível ir de carro, caso liberem o primeiro trecho. Estrada destruída chegando na Casa Queimada
Depois dos informes partimos para a Tronqueira, Alto Caparaó (MG). Como não estava chovendo, passamos pela estrada de chão. Chegando lá as 10h30, como tínhamos combinado. Nos reunimos com a diretora do Parque, Thais Farias Rodrigues, explicando nossos objetivos no Parque, principalmente em relação a internet. Essa é a principal demanda. Dito isso, ela ficou responsável de marcar uma reunião com a prefeitura de Alto CaparaóMG, para estudar a possibilidade de enviar sinal de internet até a Casa Queimada ou a Tronqueira. Como nosso computador tava sem bateria e na Tronqueira não tem energia 110V, apenas 12V, não conseguimos coletar os dados do REGOA e necessitamos retornar urgentemente para realizar essas tarefas. 12H, almoço e retorno para Vitória. Marcio Malacarne
Coordenador do GOA - Tel: 27-8877 1181 matrícula SIAPE: 011731176
De scida da Casa Queimada