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sD î ssiiwâ © /

)»

S O B R E

DELIV RAMENTO .

QUE FOI APRESENTADA Ä FACULDADE DE MEDICINA DO RIO DE JANEIRO, E SUSTENTADA EM13DE DEZEMBRO DE1841,

û

mm

3)12 (DIB«f 1231 D(B3

lA<

D3)33)Dfl3rD3U

POR

^

orto

^ Jnfonto b

<

clasco 0$ | $

'

ofina.

Natural daVilla dcS

.

JoãodeItaborahy

,

( Provinda doRiodeJaneiro

.

) DOUTOR EM MEDICINA PELA

MESMA FACULDADE.

Nasciturex Ovexííguasdio senteutia, sedopes

.

acquiritcundo

.

RIO DE JANEIRO

.

TYPOGRAmiAFRANCEZA

,

RUA DES

.

JOSÉN

.

04

.

1 8 4 1,

(2)

FACULDADE

DE MEDICINA DO RIO

DE

JANEIRO

.

OSr

.

DoutorManoel do ValladâoPimentel

.

OsSRS

.

DOUTORES

.

DIRECTOR

LENTES PROPRIETÁRIOS

.

Matériasque leccionão

' Physica Medica F

.

dePaulaCândido

.

Examinador. 1

.

®Anno

. '

Botanica Medicaeprincípios

eleineulares deZoologia

.

, F

.

F

.

Allemão

.

I Chimica Medicaeprincípios

2

.

°Anno

.

elementares deMineralogia

.

J

.

V

.

TorresHomem

.

v Anatomiageraledcscriptiva

.

Physiologia

.

Anatomia geraledcscriptiva

.

J

.

M

.

N

.

Garcia

.

Pathologia geralc externa

. .

L

.

F

.

Ferreira

.

Examinador. Pathologia gerale interna

. .

J

.

J

.

daSilva

.

Examinador. Materia Medica,especialmen

-

te aBrazileira , Pharmacia

,

Therapcuticamular eartedefor

-

I

J. M N

.

Garcia

.

OCons.®D

.

R

.

dosG

.

Peixoto

.

3

.

®Anno

.

'j

4

.

® Anno

.

J

.

J

.

de Carvalho

.

Operações,AnatomiaTopo

-

graphieneaparelhos

. . .

C

.

B.Monteiro, o

.

®Anno

.

\ Partos,Moléstiasde mulhe

-

f

res pejadasc paridas,ede

meninos recem

-

nascidos

.

F

.

J

.

Xavier

.

Presidente

.

Medicina Legal

.

Hygieria eHistoriade Medi

-

t ci na

li

.

®Anuo

.

Clinica Medica e Anatomia j Pathologienrespective

. . '

Clinica CirúrgicaeAnatomia

Pathologienrespective

. .

. .

J

.

M

.

da C

.

Jubim

.

T

.

G

.

dos Santos

.

M

.

doY

.

Pimentel

. .

M

.

F.P

.

de

Êî mYalho

.

C N

LEMES SUBSTITUTOS

.

\

í A

.

T

.

d’Aquino

.

\

A

.

F

.

Martins

.

Examinador. J

.

B

.

da Roza

.

L

.

deA

.

P

.

da Cunha

.

Examinador

.

D

.

M

.

deA

.

Americano

.

L

.

C

.

Feijó

.

Ï Dr

.

L

.

C

.

da

Fonseca .

Emvirtudede humaResoluçãosua

,

aFaculdadenão approva

,

nemrepro

-

oa asopiniõesemitlidasnasTheses

,

asquacsdevemserconsideradaspropriasde seusuuthores

Secção de Sciencias Acçessorias

.

SecçãoMedica

. .

Secção Cirúrgica

. .

Secretario

.

{

{

(3)

\

MKU

QiERIDO

K RESPEITAYEE

PAI, 0A'iir

.

Joaquim Picantede ftlasco Molina,

AMINHACARINHOSAEEXTREMOSA

MAI .

A Sura

.

I)

.

Felicidade PerpetuaQaintaniUia

.

Euseriamuiingratosenãovosofferccesse esteprimeiroliucto«lemeus trabalhos

.

0 beneficio daexistência

,

os desvéloscomquemetratasteisna in

-

i'ancia

.

c ossacrifícios quefizesteisparaminha educaçãolideraria, vosfazem credores da minha eterna gratidão

.

Dignai

-

vos acceitar,senhores,estapeque

-

na

.

massinceraofferta,em signal tie respeito,reconhecimento, eamor filial quevos consagro

.

V MEUS QUERIDOSIRMÃOSEIRMÃAS , ecm particular áminha irmãa

ASnr. D

.

Maria BenedictadeVclasco MolinaCarrão

.

Signaldefraternalamizade

,

ede sinceragratidão

.

Á TODOSOSMEUSAMIGOS

,

eespccialmente

AosUlms

.

Snrs

.

AntonioMarianno de Amorim Carrão

,

eJoãoPedro de AmorimCarrâã

.

Pequena

prova dcsinceraamizade que lhes consagra

J

.

A

.

DE

VELASCO MOLINA

.

(4)

» ISSE11TACAO

s o nR E

a

^^ ene -

0delivramento lie1mmactosecundáriodo parto ,ecomoelle

,

seopera de baixo das mesmas leis:consiste naexpulsão ou extracçãodas secundinas parafóra daspartes sexuaes

.

Heaplacentaeasmembranas quetemenvolvido o fetodurante lodoo tempo dagravidezáquesetemchamadosecundinasou pareas

.

Ordinariamenteosesforçosnaturaes doorganismo da mulhersãosullici

-

entcsparaterminar este ultimo acto do parto; casos ha

,

porem ,emquea intervenção dArte setorna necessária

,

ouparaajudaranaturezaavencer os obstáculosquese oppõeá suaacção , ouparasuppril-a, quandoha perigo em selhe confiaraexecuçãodestetãoimportantetrabalho; epor isso setem dadoo nomededelivramento espontâneo, facil , natural

,

quandosóbastãoos esforços da natureza; e difïïcil

,

nãonatural

,

artificial

,

quandoossoccorros dArtese tornãoindispensáveisparaqueelle terminefelizmente

.

Tendo detratardo delivramento , mostraremosemprimeirolugar

,

como elleseeffectua nos casos ordinários , e sómentepelosesforçosnaturaes

,

ede

-

poispassaremosa analysaroscasosqueo tornãodiflioil ,eossoccorros quea Artepodesubministrarem taescircunstancias

.

MECAXISMO DODELIVRAMENTONATURAL

.

Iimquanto nenhuma causadeterminaa acçãodo utero

,

a placenta membranas(icãoadhérentesásuasuperficie;maslogoquecomeção os esfor

-

çosparaa expulsãodofeto

,

asadhcrenciasdaplacenta como utero se rom

-

pem

,

na maiorparte doscasos

,

eassecundinas seapresenlão aocollologo depois da expulsãodofeto

.

listemecanismo

,

quea naturezaempregaparaa

separa

ção daplacenta

.

pa

-

rias

2

(5)

G

contrncçôes do utero,ena diminuiçãorespective«lesua ca

-

paeidade

.

A placentanãosopodendocontrahir porsoachar embebidad«*lí

-

quidos

,

espôssa, ocomposta deccllulas

.

« pienãose pódern prestar

.

i cou

-

coinouteroa rcducção que resultadesuascoutracções roceconsistir nas

traeção , nãopartilha

reiteradas

.

A porção tio uterocorrespondente á placentase conlrahe, esta não se podendo prestará mesmaconlracção, comojá íizemosvôr, suasu

-

perfície rolasobrea do uterb, asadherenciassão destruídas,c e11a vemse apresentaraocollo

.

Asensaçãoque ellaahi determina excita ascontracçòes do utero,quesemanifeslãopordoressimilhanles ás doparto

,

opela dureza

odesce paraloimaglolmlosaa vaginadeste,ecomprimindoorgão

.

Ücollo doo recto ,uteroproduzdilata

hum sentimento do pesede novo,aplacenta

-

so, pressão

,

etenosmo ,que obrigaamulher a contrahir odiaphragmaeos másculos abdomiaaes,osquacs reagemsobreasvísceras ,comoparaaexpul

-

sãodofeto,eaplacenta franqueiaoestreito inferior

.

Ile estaarazão porque muitospráticostemestabelecidoduas épocas para aexpulsãoespontânea das secundinas; aprimeira época lie constituí da tão somentepelodescollaimmto daplacenta,ehe devida unicamenteá conlrac

-

çãouterina , e começacoin otrabalho do parto,asegunda,que consiste na expulsão para foradosorgãos scxuaes, começa desdeo momentocm quea placentapesandosobre ocollo do utero, oexcita,edá lugar aopesoete

-

nesmoqueamulher sente sobreo recto cbexiga, equedãolugaráconlrac

-

çãododiaphragmaedos musculosahdominaes,queajudandoa conlracção douteroexpellcm finalmcnlcassecundinas

.

Asmembranaspelasuaespessuraprestâo

-

secommais facilidadeárcduc

-

ção quesoflreo utero,eresistem por mais temposem se dcscollarcm;por isson ãolie rarovèr

-

sc aplacenta livre sem que as membranaseslejão

.

De

-

pois daexpulsãodas secundinascorroordinariamente algum sangue pelas par

-

tesgenitacs,humas vezesliquido,outrasvezes coagulado

.

.

Nodelivramento naturalnota

-

se,quandoscapalpa oabdomen,naregião hypogastrica, hum tumorarredondado,sólido,formado peloutero:esse tu

-

mordiminueeseendurece quandoamulher senteligeiras dores,eintrodu

-

zindo

-

se odedo navaginaencontra

-

se aplacenta noorifício uterino

.

A promptidão cfacilidadedodelivramentoestá ,cm geral , na razão in

-

darapidezdotrabalhodoparto:istohc,tanto mais prompte temsido essetrabalho

,

tanto mais lento heodelivramento, evice

-

versa

.

No primeirocaso outeronã otemtidootempodesocontrahir suflicien

-

tementepara perdersuas relaçõescomaplacenta,e hcnecessárioque,depois dasabida dofeto,novas

contractes

venhão destruir essasrelaçõesparaen

-

tãoaplacentasercxpeJIida

.

No segundo casoporem

,

seotrabalhotemsidolento

,

versa

scoutero seleni

(6)

scocorrimento«lis agoa* enutruhido por muilo tempo

,

cgozatieenergia

temprecedido muito asabida «lofeio,cmesmoseossoccorrosdaArtetom

"idoempregados, ent ão os annexesdofetolerãoperdidosuasadherericias,<

nadaseoppõe ã suaexpulsão

.

Com elVeito , aexperiência mostra todos dias que,depoisde partosnrliíiciacselaboriosos,úplacentaheexpcllidi log«* depois da sàtíidádo feto

.

A placenta póde apresentar

-

seaoorifício uterino de differentes maneira

-

,

segundoo lugar desuaimplantação,e omodoporcpiesefaz odcscollamenio.

(Juando cila occupa ofundo do utero, lie ordinariamenteocentro quese separa primeiro, e osanguerelidocmhuma'cavidadequeabiseforma , li

-

mitada pelacircunferência da placenta , concorre para completarodcscolla

-

mento

.

Separadadasparedesdoutero,cabesobreseuorifício

,

apresentando

á estesuaface fetal

.

os

O orifício assim fechado impedeasabida do sangue, oqualsecoagula , eoppõe huma resistência considerávelá acçãodoutero,emesmoaosesfor

-

ços doparteiro

.

Mm outros casos

.

quandoestá implantadasobreasparede«

do utero,odcscollamenio póde1erlugar por humdeseusbordos, ou pele centro ;e entãoenrolando

-

sesobre simesmapódeapresenlar

-

se ásdifferente«

passagensou porsuafaceuterina,ouporseusbordos

.

CUIDADOSQUE RECLAMAODELIVRAMEMTO NATURAL

.

Com quantonodelivramenlo natural as forçasdo organismosejàobas

-

tantes paraexpellirom assecundinas,quando cilasseaehão na escavação , comludooparteiroporseuscuidadospódeabreviarosincommodeseinquie

-

tações que soffrcria a mulher ,se estetrabalho fossesómenteconfiado á na

-

tureza

.

Antesdetratarmosdoscuidados quesepodemprestarnodelivramenlo natural,vamosexpor abreviadamenteasduas doutrinas queteinreinadoentre osparteirosá esserespeito.

OsMedicos antigosoempregavãomedicamentos,nemrecorriãoáacção da mão para terminar odelivramenlosenãonoscasosemqueanatureza era insufliciente paracompletar esseacto

.

Tempohouveem queospráticoste

-

merã oque,nãoseprocedendologoáexlracçãodaplacenta

,

ocoilodoutero secontrahisse

,

e retivesseessecorpoporhumespaço

,

de tempomais ou me

-

noslongo

,

equeestademórasetornassecausade accidentesgraves

.

Mnuriccau foio primeiro que estabeleceuexpressamenteopreceitode scprocederáexlracção daplacentalogodepois dasabida dofeto

.

DeLaMotte, Peu

,

Devonierje outros

,

professavãoa mesmaopinião,erccomniondavão de

esperar -

se somente meia bora

.

Hippocrates pensava damesma maneira,

(7)

8

poisq«celleseserviadópesodofelo para extrahirassecundînas

.

Celsoacori

Nolha que, en»quantohumajudantesustenteofeto

,

oparteirotomeocordão querda

,

faça brandas traeções

,

c leve a direitanté aplacenta para extrahil

-

apoucoapouco, earraslal

-

acomtodososcoágulos

.

Korkiiug

,

Burton,sàodhurna opiniãocontraria , cRuyschc affirma que praticanuncalevou a mão aouteroparaterminarodelivramento

.

Ha

-

miltondizquoterminar

-

seodelivramentopelaacçãoda mãohe extremamente perigoso

,

equesenãodeverecorreráessemeiosenãoemcasos de urgente necessidade

.

Pelocontrario M

. Kuestner

pretende

,

como Mauriceau

,

quea placenta deve serextrahidaantesda secçãodocordãoumbilical:queelle tem seguido essa pratica 1800 vezes sem resultar nenhum inconveniente; entre

tantoque pelooutromelhodo temperdido69 mulheres sobre429

.

>

ão entraremosemhumexame minuciosodetodasessasdoutrinas

,

por sermuitoextensoparaoobjectodhuina these

.

Julgamossomente que qual

-

quer dellasseguidasemexcepçãoemlodosos casospódcserperigosa

.

Assim,

apromptaextracçàodaplacenta, antesqueouterosetenha contraindo

,

e endurecido

,

pódeproduzirsua inversão

,

ainércia

,

emesmo ahemorrhagia

.

A demoraprolongadadestecorponacavidadeuterina póde ,comocorpoex

-

Iranho

,

irritar este orgão

,

darlugarahemorrhagia

,

ecahindocmpulrefacção

,

humainffucncia nocivasobre todooorganismoda mulher;além dos om a li iao os

emsua

exercer

iucommodoscinquietaçõesquecilasofíreportodootempoqueaplacentasc demoranointeriordo utero

.

A maior parte dospráticos estãodcacordoque,noscuidadosquesede

-

vemprestarnodelivramento natural , deve

-

sc ter em vista somente facilitar a sabida da placenta, para pouparámulherosiucommodosedores

,

áqueella estáexpostaemquantonão seterminaessetrabalho

.

Assiin ,logoqueo utero fazesforçosparaexpelli r aplacenta,oquoseconhece

,

comojádicemos

,

pela formaçãodehumtumormaisoumenosglobulosoeduro

,

quesepercebena região hvpogastrica ,epelasligeiras doresqueamulher sente naregião lom

-

bar

,

toma

-

se ocordãoumbilicalcom amãodireita, enrolando

-

osobre a raiz do mediocannular

,

paralrazel

-

o entreopolegarcindicador:ouentão se

-

gura

-

se nelle

,

depois deoter envolvidocm humpanno

,

comtoda a mão,

de sorte queesta fechada

,

venhaaficar ocordãoentreopolegareindica

-

dor;introduzem

-

seao mesmotemponavaginaatéaraizplacentoria«lo

cord

ão trèsdedos da mãoesquerda

,

de maneiraqueseudorsofique

correspondendo

ao pubis

,

e que formem pela suaface palmar huma gotteira emque fique alojadoocordão

.

Segurocom todas estasprecauções

,

devemcomeçar as traeções

,

as

quaes

serãofeitasmoderadamente

,

e com todo ocuidado

para que

o cordão um

-

bilical nãose

rompa

csesepáre

,

emesmo para evitarainversão doutero

(8)

-

0

quetem

.

sidomuitasvezeso resultadodetrncçòosintempestivas, e íeilas|>r« eipilndamcutc; oquoconstitue humdos phcnomenos maisgrovesquesej»o

-

-

ào apresentardepoisdoparto

.

Em

quantoamãodireitafaz trncçòcs nosentidodo eixo doestreitoin

-

ferior , osdedosda outra mãoapoiandosobre a raizdocordãoodirigem para osacro:depoisporhummovimentogradualdeelevação dopunhoelles tãoaplacenta decimapara baixo,cdediantepara traz,nosentidodo eixo tio estreitosuperior

.

Algumas vezesouteroacha

-

setãoinclinadoparadianteque

,

se osdedos

nãodirigemocordãodirectamcnte paratraz,aplacentafica immovel

.

Outras vezeshe necessário dirigil

-

oparaadireita ouparaaesquerda,segundo queo collo he maisoumenosdesviadoparahumou outrodesseslados

.

Devemos terocuidado de não tomarmos huma porçãodasmembranas comocordão , paraqueopossamoscontercom maisfirmezaentreosdedos

.

As traeçõesdevem serdirigidasde maneira que forcemaplacentaeas membranasasahir na direcçãodoseixos dabacia

.

Heesteo meio,dizVel

-

peau

,

de se tirar todaavantagem das traeções ;do contrarioaplacentaficaria relida pelafaceposteriordasymphysisdopubis,etodooesforçoobrariaen

-

tãosobrearaizdocordão,oqual nãopoderiaresistir;ousobre hum ponto1 doorifício uterino ,queseachanestecasofazendoasvezesdhiimapolé.Este tempoda operaçãolieomaisdelicadoedillicil aexecutar:lie porissoque hum delivramento

,

que he impossíveláhumparteiro,liemuitasvezes muisim

-

plesáoutro

.

Quando observarmosqueaplacentanãocededepois quese tem feitoalgumastraeções, nãoasdeveremoscontinuarparanãodarmoslugaraos perigosdequefalíamos

,

isto lie

,

arupturadocordão, einversãodoutero; devem logosersuspendidas, eiremos examinarquaessãoas causas daresis

-

tênciaqueexiste

.

Algumasvezosistodependedadirecção do orifíciodoutero, que emlugar deestarno centroda bacia , seachainclinadoouparadiante ou para traz ,ouparahum dos lados; ou porqueseacha contraindo; no primeirocasofaremosastraeçõeseuioutrosentido,enosegundodeveremoses

-

perarqueestacontracçãocesse

.

Quandoa placenta temchegadoá vagina, forma

-

secom osdedosdamãoesquerda, que se achãonhi

,

hum plano

inclinado;pelafaceinferiordoqualdevepercorreraplacenta,am ãodireita continuaafazerastraeçõessobreocordão

.

Destemodo póde elevar

-

seamãodireita sem temordequeaplacenta

seja retidapelu arcada dopubis;evitando

-

seassim oobstáculoquepoderia

oflerecera faceinferiordopcrinco,quandosefazemas traeçõesmais na di

-

recçãodo eixoque nada vulva

.

Depois queaplacentatemchegadoãos

-

clu

-

gar,põe

-

seamãoesquerda transversalmunlcporbaixoparasiisto»tbl

-

a, ecom

asextremidadesdos dedosdamãodireitatoma

-

seaplacenta,fazendo

-

sevoltar

arras

-

(9)

1 0

sobresimesmaquatrooucinco vezespara reunirasmembranasem lium <>

eacabar »leseparál

-

astioulero

,

lacililando

-

se assima sua extracç

.

io

inconvenienle deficaralguina porção nointerior dosorgãos gonila»*

-

iS’eslascircunstanciasouteroquasisempreseconlrahe,eamulherun>. heobrigadaa fazeralgunsesforços, osquacs devem sermoderados;por

« juenão concorremsen ã oindireclamente paraaexpulsãodaplacenla, entre tanto quepodem produzirimmcdiatamente aquedaeinversãodouteropela súbita evacuação que elle soflre

.

Daquise vêquenãosóheridiculo,como tambémperigoso,oque algunsautoresrecommendãopara obrigara mulhera fazer esforços:comolie aadministraçãodepôsslernutatorios,o soprarem humagarrafacomoaconselhaMnmiceau,etc

.

eoutraspraticas aindamais ri

-

dículascprejudiciaes,queinfelizmenlesãoainda hojeusadasentre nóspelo ' vulgo

.

corpo, sem o m a

Depoisde terminadootrabalho

,

appliea

-

se huma mãoaoexterior ,chum dedodaoutraávaginaparareconhecermosoestadoesituaçãodoutero

.

Al

-

guns autores recommendão oexame dassccundinasdepois dasua expulsão, paranosassegurarmosse temficado algumaporção nointeriordosorgans ge

-

nitacs

.

Mãodevemos desprezaresseexame ,quandoodelivramenlotem sido dillicil

,

etemapresentado algumacousadeespecial;no casocontrariotorna

-

sedesnecessário, porissomesmoque ,sealgumaporção daplacentaoudasmem

-

branas tem ficado no interiordoutero, nós nãosomosaulorisadosalevara mão aointeriordeste orgão paraprocedermosásuaoxtraeção;except« casosemque temficado humagrandeporção, aqualpelo

compromelterasaude da mulher

.

nos seu volumepossa

ÜELIVRAMENTO ARTIFICIAL.

Muitos obstáculospódementravaramarcha do delivramenlo

,

c

impedi

» que esteactosejaterminadosópelosesforços do organismo;assimcomopó

-

demsobrevir accidentes, que exijãoaprompta terminação destetrabalho,ou queseretarde seutermoparaocomprometterniososdias da mulherobrando doutramaneira.

Ainda que Delius ,Morgagni

,

Kerkring, Ruyschc

,

e outros

,

afiirmem queassecundinassepódem demorarporhumespaçode tempomaisoume

-

nos longo sem inconveniente

,

com tudo devemosconsiderarosfactosreferi

-

dos

por

estesautoresmaiscomocasoscxccpcionaes; porquena maior

parte

d’elles a demora deste corpo no interior dos orgãosgenitaesheseguida de accidentes mui graves

.

AssimDenman

,

quevioaplacentasedemorar

por

quinze dias sem inconveniente

,

diz lambemqueem outros casos amorteten»

(10)

11

*idoaconsequência

.

White

,

Baihaut

,

M

.

Burns

,

coutros muitos, referem tactos damesmanatureza

.

M

.

li

.

Bukdizque

,

sobrecentoecincoenlacaso1 dedelivramentoforçado,observouseis casosdemorte;entretanto quesobre trintaecinco,queforãoabandonadosá natureza,houverão trinta

.

M

.

Meissner diz terperdidosómente\mulheres sobre 118

.

He verdade que,algumasvezes, manobrasviolentas

,

etentativas reitera

-

das,feitas paraextrahiraplacenta,pódemdesenvolveraccidentesmuigraves;

mas tem

-

se visto muitasvezeslambem esses accidentesapparecerem,semque setenha praticadonenhuma violência

.

Assim, todasasvezesqueanaturpza loiimpotente para operaraexpulsãodaplacenta, devemos tentarsuaextrac

-

ção; mas essas tentativas devem ser feitas com muito cuidadoeprudência, para n ãoexpormosa mulheraosperigosqueprocurávamos evitar

.

Osaccidentesqueretardãoo delivramento, ou que impedemqueelie sepossa effectuai'só pelas forçasdo organismosão : aadherencia mórbida da placenta,seu excesso de volume

,

a contracçãospasmodicadocollodoutoro, ainércia desteorgão

,

oenkystamcntodaplacenta

,

arupluradocordãoum

-

bilical

.

Trataremosde cada bum destesaccidentes,só mente comocomplicação doobjecto que nosoccupa; oexporemossuccintamentc aconducta quede

-

vemosseguirporoccasiàode cada bum delles

.

ADHERENCIA MÓRBIDA DA PLACENTA

.

Algumasvezes aplacenta adhereao uterodetal maneira , queresisteás contracçòcsdesteorgão, ástraeçõesexercidassobreocordão ; ealgumasve

-

zespostoque raras

,

áacçâoimmcdiata damão

.

Todos os autoresquetem escritosobre partostemfeito mençãodesta adherencia palhologica daplacenta; epoucossctemoccupadocm indagara causadella

.

Smcllie , entreoutros,attribueá humadisposiçãoscirrosa dapla

-

centacdo utero

.

Algumasobservaçõesque ha á esserespeitoprovãoque<

tecido do utero eda placenta he fácil deseparar

-

se

.

Demais

,

nota

-

se mui

.

pouca adherenciadaplacentaá »quelles pontosdaparededo utero

,

queolíe

-

recem tubérculosescrofulosos

,

ou tumoresfibrosos

.

t\ oscasosemqueapla

-

centa lie aflectndadaquella degeneração

,

á que sedá o nome gorda

.

nãopareceadherir ás

paredes

do utero

.

Alguns autoresmodernostemaltribuidoáinfiammação:estaopiniãopa

-

rece maisverosímil:ealgumasobservações

,

nasquaesse temnotado,depois dhumapancadadadasobreoventre

,

huma dorfixa

,

cquetem

persistido

por algum tempo naqnelle ponto cm

que

se achaaplacenta adhérente

, parecem

vircmapoio(

Testa opini

ão

.

de placenta

(11)

1*2

A adherencia<ln placentahe maisoumonosextensa:algumasvezosoc

-

upa todan sua suporfieie; outrasvezeshe parcial,epúden'estescasos occu

-

pai

-

toda acircunferência,oualguns pontosmente

,

entretantoqueo cen

-

trolielivre , cvice versa

.

Aresistênciapôde apresentar differentes gráos

.

Em hunscasoscedeás traeções convenientementeexercidassobreo cordão umbilical, ou áacçãoda mão, que percorre por entreasuperficie

-

doutero cda placenta: em outros esta adherenciahe tal,quelie maisfácilodespedaçamentodostecidos des

-

sasduassuperficies

,

queasuadesunião

.

Quandoexisteestadisposição,observa

-

seque

,

apezardasconlracções do utero,e de sua forma globulosa,aplacenta nãose apresenta á seucollo

.

A mulheraccusa doresnaregiãoem que ella estáfixada:quandosefazemtrae

-

çõessobreocordão,nota

-

sedepressãodaparededoutero ; aplacentaparece

cederemquanto se contin úãoessas traeções, masocordãosobenovamente logoquebeabandonado

.

Prestando

-

se attenção á todas essas circunstancias,será facildistinguir estadisposição, naverdaderara,daquelles casos muitomaisnumerosos,em quea extraeçãoda placenta torna

-

se difficil

causa

.

oumesmoimpossívelporoutra

Aadherencia daplacentapúdeexistirsó,ouacompanhadadeoutrosacci

-

dentes

.

Quando liecomplicadadeinércia do utero, antesdeprocedermosá sua extraeçãodevemosrestabelecer aenergia d’esteorgão, para não nosex

-

pormos a arrastar ofundo douterojunlamcntecomaplacenta

.

Seliahemor

-

rliagia,ouconvulsões, devemos fazerapromptaextraeçãodassecundinas,por que quasi sempreesses accidentessãocausadosoupelo descollamenloparcial da placenta, oupelademorad’estecorponointerior doutero.

Quandonenhumacomplicação existe,quandoouterogoza deenergia, e ocordãoheresistente, praticaremos traeções moderadassobreelle, corno quandotratamosdodelivramenlo natural

.

Seellatemresistidoás traeções, ou seocordãolie muifracoparasupportal

-

as

,

entãotorna

-

senecessáriaaintro

-

diicçâo da mãonoutero

para

tomarmos aplacenta,guiando

-

nospelo cordão:

estapratica he aindamaisnecessária,quando existehumaperda abundante, causadaporhumdescollamenloincompleto daplacenta

.

Quandoocordãonão existe

,

reconhece

-

se aplacentapelas

desigualdades ,

quese observâo nasua lace fetal;desigualdadesestas quesãodevidasádistribuiçãodosvasos:asen

-

sa çãoprovadapelamulhernão lietão distincte

,

quandoos dedos

percorrem

a superficiedaplacenta, como quandotocão outero: aconsistênciamolleees

-

ponjosa da placenta lambemapôdefazerdistinguirdafaceinterna doutero

.

Reconhecidaaplacenta,sealgumdosseus bordosestádescollado,toma

-

se

aconselli

3

por esse ponto

,

e volla

-

scsobresuafacemembranosa;ou, como

(12)

13

Fortal ellaudeloc«[uc,introiluzetn

-

scasexlremid

.

ulesdos«ledosentre |>!

«viitaeo utero

,

percorroseassim toclaaextensãodeslamassa afim«Je mt asadhcrcncias

.

Seos bordos da placentasãoadhérentes, entretantoque <* ivntrohe livre,Leroux rccommcnda peneirarporesteponto,Feitaasepararão, lança

-

scaplacentapara dianteda mão,eexlrahe

-

secomlodososcoágulos

.

Morïjonempregahum processo proprioparao descollamento daplacenta semosoccorro«la mão,oqual consiste em injectai

-

naveia umbilical agoa misturada comvinagre:esteprocessotom sido muitas vezesempregado pordi

-

versos autorescom succcsso

.

Por essesmeiosquasisempre se vencem asadherencias; mas algumas vezes eliassãoointimas ,quenão sepoderiasuperararesistênciaqueellas oflerecem sem lesaroutero

.

ÎYeslescasos,seguindo

-

se apratica<le SmelliecLevret,procuraremos separaraplacenta naquellespontos menos resistentes ,tirarparafóra essaspor

-

ções,econfiarorestoás forçasda natureza, hstacircunstancia liesemprete

-

mível, ea mulher,nestescasosfelizmeuteraros, fica exposta ã iunumeraveis accidentes,quepodem compromettersua existência, eporissoexige daparle

«lo pratico todoocuidado

.

Assim,oresto daplacentaque(icaadhérentepúde

<lescollar

-

se,fecharoorifíciodoutero,edar lugará humahemorrhagiain

-

ternamortal,comoLerouxternobservado:«lemais, essaporçãodaplacenta póde cahir emputrefacoão,oslochiosadquiremhumcheiro extremamente fé

-

tido;outero resente

-

se dasuainfluencia ,c muitosoutrosorgãos pódem par

-

ticipar desta desordem

.

Devemosterocuidado detocar amulher todos os dias, paravermosse orestodaplacentase temdestacado,eseachanocollo do utero ou na vagina

.

Faremos injecçõescmollientes cmprincipio,depoiscom cosi

-

inentodequina,para preveniraabsorção no cas«»deputrefaeção,epara fa

-

eilitarasabida destecorpoá medidaqueelleseforseparando

.

EXCESSODE VOLUME DA PLACENTA

-

0volume«laplacenta, assimcomo suaconsistência healgumas vezestão considerável

,

quepóde opporhumacertaresistênciaúsuaexpulsão

.

Namaior parte

-

dos casos , este augmento«le volumedependedo sangue quefica retido por detrazdas membranas,podendodestaartefazersuspeitar a inversãodo utero,oua existênciadhumsegundo feto

.

listevoluine apparentedaplacenta he muito maiscominumqueoreal

,

entretanton ãohe rarocnconlral

-

acom«>

hypertrophiada

,

edhuinvolumeconsiderável

.

M

.

(Jamscila humfacto dhumaquepesavaduaslibrasemeia ;Stein«liz

1ervistohuma que pesava seis

,

coutra 1res

.

\

(13)

1 V

lieeslolimn accidente poucograve

,

equasisemprea placentacede á*

conlracçóes do utero,ajudadasîle tracçôcsmoderadas, ecoiivenienleiiiente praticadas sobreocordãoumbilical

.

Quando porestemeio nãosetempodido obter aextraeção dassecundinas,leva

-

sea mãoao utero,csoo volumeIn

-

devidoao sanguecoaguladoou liquido

,

queseacha retido por detraz das membranas , devemosperfurarestas

,

cmesmo aplacentacomos dedos; dá

-

se

sabidaaosangue, ediminuindo

-

seassim a massa totalfacilita

-

se a suaexpul

-

são ouextraeção

.

CONTRACÇÃO ESPASMÓDICA DO COLLODOUTERO

.

Este accidente be raro ,c oquesetemtomadomuitasvezesporcontrac

-

tes

espasmódica docollodoutero, lieacontracçãonaturalqueseoperan ’esta partedepois daexpulsãodofeto;contracção esta

algumas

vezesprecipitada

.

Concebe

-

secomdifíiculdade

,

diz

Velpeau,

queocollodouteroá pouco

tãodilatado para darpassagemaofeto

,

sepossacontruhirespasmodicamente, á ponto de obstaraexpulsãodassecundinas

.

Alguns práticos não admittem estacontracçãocspamedica,sen ãoquandoexistebum estadogeral deespasmo econvulsões

.

A contracçãodaparle superiordo collo he muito maisfrequen

-

tequeada parteinferior

,

e nestecasopodeseestender á duasou1respo

-

legadasacimado orifíciovaginal, comoM

.

*Boivintem

observado .

Senenhum accidente grave complicaesteestado, devemosesperar queascontracçõesdo fundo do uterovenção oespasmode seu orilicio;attendendomesmoquenão he proprio danaturezadestaaflecçãopersistirpormuito tempo

.

Os meios áque podemos recorrer paracombater este accidente são:os calmantes

,

os antespasmódicos,asinjecçõesémollientesenarcóticas

,

os ba

-

nhosgeraes:seamulher lie robustapodemosrecorrer ásangriageral: tam

-

bém se

emprega

com successoapommadade bclladona;fricções sobre a regiãohypogastrica

,

etc

.

Tacssão osmeios dequepodemoslançar m ão cm similhanlc casos,e sóquando algum accidente grave sobrevém

,

cque põe em risco a vida da mulher

,

seremosobrigados á fazeradilataçãoforçada do collo doutero. .No casocontrario devemos ficarna espectativa,econfiarmosnosesforços da na

-

tureza, que quasi sempreajudadados meiosdequeápouco fizemosmenção bastapara dissiparesseestado

.

INÉRCIA DO UTERO

.

Huma dascircunstancias que retardãoo delivramento he a inércia do utero Este accidente bemais

frequente

nas mulheres d’liuma constituirão

fraco

,

cquando o utero se

acha fatigado

por bum parto

laborioso

;lambem

(14)

I S

pôdesobrevirà humpartomuiropcnlino

.

A inui forte distçnçào du

•••

b'

lambem púdeoccasional'esto accidente

,

não

permiltindo

ás fibres conlralii

-

rem

-

se senãocomlentidão

.

Póde reconhecer

-

se esteestado pela flascidezc volume <jucconserva <

utero;pelaausênciadasdores

,

cdhumtumorduroe

contrahido

queseforma

acima dopubis

.

A inércia doutero pôde

,

alémdoutros inconvenientes mais ou menos graves.,retardarodelivramento; porissoque ascontracçòesnecessárias p odescollã menlo

,

eexpulsão»laplacentaounãoexistem

,

ousão taolracasqu»

-

nãobastãoparaefieclual

-

a

.

Km quantoduraesteaccidente, nãodevemosten

-

tarnenhumesforçoparaaextracçàoda placenta;porque produziríamosin

-

fallivelmentcainversãodoutero, ou humahemorrhagia, He necessário que secombataa inércia,equeserestituaao uterotoda asuaenergia,fazendo

-

se

fricçõessobrearegiãohypogastrica:comprimindo

-

seo uteroatravez»laspare

-

des doventre ;administrando

-

se humaalimentação capaz de restabeleceras forças

.

Osbrandos tonicos,asinjecçõescomadissoluçãode alumen,»l'agoacom vinagre,etc

.

sãomeios áque podemos recorrer: hum recommendado por muitos autores como assásvantajosolie aadministração docenteioespigado

.

Scellatemresistido aoempregode todos estes medicamentos

,

De La Motterecommendaainiroducçãó damão noutero

,

eelletemobservado que ainérciacedequasi sempreaesterecurso

.

Recobrandoo utero a suaenergia, procederemosaextracçào das sccundinasseestiverem adhérentes

,

ou sim

-

plesmente ajudaremosasuaexpulsãonocaso contrario

.

ara

EIïKYETAEïEIVTO DA PLACENTA

.

Com quantoomodo deproducçào d’esteaccidentenãotenha sidocom - prehendido,etratado por todos os autores da mesma maneira

,

todavia nenhum tem duvidadoda suapossibilidade

.

Diversasleinsidoasexplicações

,

que elles temdadonaproducçàod’este pheaomeno

.

Levrcl

,

eDcleurye cxplicãodizendo queoponto do utero cor

-

respondenteáplacentaGcaeminércia

,

entretantoqueas outras partes se irahem logo depoisdaexpulsãodo feto.Simson attribue á simples tendon

-

ciaquetemouteroà tomarsua fôrmaprimitiva

,

cqueoorifício interno con

-

trahindo

-

se produz hum estrangulamento

,

ea

desteorgào

.

A ideia deLevrcltem sido

modificada

por lMcssman

.

o qual

pensa

queos ponlosdouteroqueloção

directamento

ofoto devem serinais irritáveis

.

< por issose Controllern commais

promptid

àoquoos outros;d a h i liefácil comprchcnder

-

seaproducçàod’este

accidente . Leroux

parece

atlribuit

con

-

placenta fica relidano corpo

(15)

1 0

destruiçãoth*Oleies nervosos, determinando afluxoparaesses pontos,<p<

quencia humacontracçâoespasmódicadcalgumaspartes «1< » «itero

.

Segundo Velpeau, oonkystamentoda placentahe devidoácoolracráoii regulardoutero depoisdaexpulsão

do

leio:esuppõequenshypothesesdo

-

diversos autores, deque ápouco falíamos,nãopódem explicar a produceão desteaccidente

,

senãoemcasosparticulares,equenenhuma d eliaspóde dai humaexplicaçãogeral esatisíactoriaemtodososcasos

.

Qualquerquesejaacausa,c asexplicaçõesquesetcahâo dado á esse respeito,quandoexiste estadisposição, levando

-

seamão áregiãohypogastrica acha

-

seouterocontraindo,eoflerecendodepressõesqueofazemtomarfôrmas mui variadas

.

Sese introduz amão noutero não se encontra a placenta, massim humapequenaabertura

,

ordinariamentearredondada, alravéz da qual passa ocordão

.

Se este nãoexiste, hum exameattento, juntoá formaqueoutero affecta atravézdas paredesdoventre

,

póde fazerdescobrira aberturaquecoinmu

-

nica com o kysto, eque contemaplacenta.

Este corpo pódeserenkystadoemdifferentes pontos da cavidade«loutero:

humasvezesnofundo

,

outrasemalgumadesuasparedes

.

Demais, póde tidoemhumasólojaouccllula,formadaporessa contracçâoirregulardoutero, ouessaslojaspodemsermúltiplas

,

ecadahuma deliasconter huma porçãoda placenta;comoVelpeaucoutros autorescilãoalgunsfactos

.

Algumasvezes succédé que a placentaheestranguladapeloorißciodokysto,«lesorte que humaporçãoficalivre, entretanto queaoutraficacontida no seu interior:lie á estadisposição que Guillemot propõe chamarenkystameuto incompleto, por opposição ao outro caso emque a placenta lietotalmente contidanacel

lulauterina

,

eque elle chamacnkystamento completo

.

Quando estadisposiçãoexiste,asindicaçõesque temosaprehencherva

-

riãosegundoosphenomenosqueseapresentão

.

Assim

.

se nenhumexiste, devemosabandonarestetrabalho á natureza, favorecendocomtudoascon

-

v o iIS«

sercon

-

traeçõesuterinaspor fricções sobrea região hypogastrica:por que outero contrahindo

-

sedilataoorifícioaccidentaldacavidadequecontém aplacenta,

efinda por confundil

-

acom o restoda cavidade uterina

,

eaplacentaentão pódeser expellida , ou extrahidacom facilidade

.

Quandoporem hum acci

-

dente sobrevém ,equeexigeaacceleraçãodo delivramento

,

nãohesitaremos em levar amão ao utero

,

paradilatar progressivamenteoorifícioaccidental

,

pormeiodaintroducçãoá principio dos«ledos

,

cdepois de todaamão,c desta arte extrahirmos a placenta

.

Duranteestamanobra, a outra mãohe

applicada

sobrearegião hypogastrica parafixaroutero

.

Lcvrettemobservado estes movimentosdeterminãohumacontracçâoeuergicado utero

,

o qual que

toma bomdepressasuafórma natural

.

(16)

17

RUPTURA DO CORD Ã O UMBILICAL

.

Quando ocordãotcmscrompido porlmiîiacausa qualquer ,o dclivi mento pódeapresentar mais dilîiculdade;por isso quenãolie possivelprati car

-

seas tracçôesdo costume : demais

,

faltaaopraticoesseguiaseguropai

.

eliegar áplacenta, quando sobrevém humaccidente que exigeaprompte traeçâod’estecorpo

.

Àruplurado cordãopodesercausada pela saliida preci

-

pitada doielo ,ouporquesendopoucoresistente

,

sctenhãopraticadosobre elle tracçôes

iinmoderadas .

listeaccidenteemsi liepouco grave

,

esenenliu

-

nia outracircunstancia o vem

aggravar ,

devemos nos limitar afavoreceras

coulracçòesuterinas

,

econfiarmosomaisásforçasdoorganismo

.

Seporem hum accidente capazde compromette!'a existênciadamulher vemcomplicararuplurado cordão

,

cqueexijaapromptaexlracção dapla

-

centa, levaremos am ão aoutero ,comportando

-

nosda mesmamaneira , co

-

moquandotratamosdaexlracçãod estecorpo

.

Acabamos de mencionarosaccidentesque complicandoodelivramento o retardão

,

e mesmo impedem que este trabalhosepossa eflectuarsópelas forçasdoorganismo;agora passaremosamostrarqueha circunstancias

,

que nãoimpossibilitandoocomplemento destoaclo

,

exigem todaviaqueseapresso ouretardeo seu termo;por queaomissão noprimeirocaso,capromptidã o no segundo póde compromette!' aexistência da mulher

.

A hemorrhngia, as convulsões

,

o delivramentonoscasos deaborto

,

edeprenhezmúltipla, d’eslaordem

.

I

-

e x

-

sao

HEMORRHAGIA

.

A hemorrhagiahe hum dos maisgraves accidentes que podemcompli

-

car odelivramento

,

e por isso exige dopraticoosmaispromptes eenérgicos soccorros

.

A plectora

,

ainércia , oestado de irritaçãodo utero

,

etc

.

podem causa desteaccidente

.

Seapresençada placenta

,

diz Velpeau

,

não hesem

-

precausa

,

ellapódeentretereaggravaresteestado

.

A hemorrhagia pódeser occulta ou apparente: no primeiro casohum coagulo dosangue

,

aconlracção espasmódica doorifíciointerno,a placenta mesma

,

fechandoesteorifício

, p

óde dar lugara retençãodosangue dade uterina

.

A

hemorrhagia

manifestn

-

se pelos symptomas seguintes:palidezda face, resfriamento da pelle

,

fraqueza do pulso

, syncopes ,

ancicdade, decomposi

-

ção dostraços phisionomicos

, desenvolvimento

rápidodoabdomen

,

etc

.

NaIn

- rnorrhagia

apparente ou externa , ocorrimentodosangue pelos orgãosgrmines bohumsignalbem evidente

,

alé m

d

algnns

quejámencionamos

.

ser

naenvt

-

ii

(17)

IS

Vio tlvemos confundir comahemorrhagiahum d«?sengurgitamenloMí

-

ldio,

que

seopera noutero

,

nasmulhereshem constituídas, enirniamcnt<

-

sanguineas;esta perdadesanglicheantessalutar;en’estescasosnão nos de

-

vemosapressaremexlrahir aplacenta

.

Osmeios,aos quaes podemosreccorrcr paraobstar á hemorrhagia,são

numerosos

.

Hunssãogeraes,epodemoslançarmão dellesem quasitodosos casos:taessão :adieta

,

orepouso

,

as bebidas friaseaciduladas

,

adstringen

-

tes;aexposiçãoda.mulherá humlugararejado

,

aposiçãohorisontalqueWhite recouimendamesmoduranteotrabalhodo parto;ostopicosrefrigerantes,os sinapismosentreasespaduas,etc

.

Hum excellente meio deprevenirahemor

-

rhogia,segundoVelpeau

,

he aapplicaçãod’humafaixade ventrehumpouco apertada logo dopois doparlo

.

Estes meiosbastãomuitasvezes, quandosão empregadosdesdeoprincipio

,

equandoahemorrhagialiepoucoconsiderável

.

Massecila tem resistido á essesmeios

,

ese he intensa

,

devemos re

-

correráoutrosmaisefficazes

.

Quandohumaporção daplacentaou dasmem

-

branasteui ficadonointerior dosorgãos genitaes

,

e

que

púde ser causaou entreterahemorrhagia,devemosfazera promptaexlracção

.

Selie devidaá humdescollamenloincompletodaplacenta

,

aindicaçãoquetemosaprehen

-

clierheacabaresse descollamenlo ,ou pormeiodetracçòessobreocordão, levamlo

-

seamãoaoutero

,

eobrandodamesmamaneira dequej á fal ía

-

mos,quandotratamos daadherencia daplacenta

.

Leroux empregavacomsuc

-

cessoo tampão;mais nósjulgamosque«dieconvé m maisnas hemorrhagias depoisdo aborto

,

que nashemorrhagias depoisdo parto

.

Acompressão da aortaatravézdas paredesabdominaestemsido recommendadaelie muitovau

-

tajoza ,edeliasempresedeve lançar mão noscasosperigosos

.

Ainjecçãodo cordãohe também hum meio

,

áquetemrecorridomuitospráticos

,

não só nos casosde adherencias ,ede inércia

,

como também noscasosdeperdas

.

IVesteultimoVelpeauaconselhaainjecçãocom humliquido sliptico

.

O modo de praticar

-

sehe muisimples

.

Introduz

-

se naaberturada veia o pipodhuma

seringa

,

contendoo liquidoquedeve.serinjectado;lan ça

-

secomhumaforça moderadae

capaz

depenetrartoda a espessuradaplacenta;e

,

para queoli

-

quidosedemúrc

,

applica

-

sehumaligadura na extremidade«lo vaso:«levea injecçãoserprccedhladealgumas

press

õessobrea veia

para

evacuar algum sanguequepossaconter

.

A injecção obra

augmentando

ovolume eespessu

-

ra daplacenta, tornando

-

a maispesada;distendendooutero

,

eproduzindo liuma impressãosúbita «lc frio, e aconstricção «lasbocas vasculares

. Este

incio,diz Velpeau

,

reuneamaior parte«lasvantagens attribuidas ásinjceçôes feitasmosmonacavidade do orgã

o ,

sem ter

os

mesmosinconvenientes

.

A

implanta

çãoda placenta sobreo collo do uterolie lambem

huma

«lis causasda hemorrhagia naoceasiãodo parto

, hemorrhagia sempre

pt'rignja ou

(18)

10

para ofoto,e omaisdasvezes tambémpara amài;ccomoodelivramento nestescasos ofiereçamuitosriscos; força heque áeste respeito digamosal

-

gumacousa

.

Reconhece

-

sequeaplacentaestáimplantada sobreoorifíciodouterope

-

laspeidasque solfrea mulher emdifferentes épocas de suagravidez

,

e est

.

i

tanto maisabundantes,quanto maisavançada he aprenhez: ahemorrhagia ap

-

pnrccenoprincipio dotrabalhopouco intensa

,

evai augmentandoprogressi

-

vamente,sobre tudoquandoamulhersentedores:o orifíciodouterohees

-

pesso ,edesigual:a vaginahe cheia desangue coagulado:pela introduce

.

i< >

dodedo encontra

-

sesobre oorifíciouterino hum corpo molle ,esponjoso,

* desigual

,

em lugar dhum tumor liso e polido formado pelas mem

-

branas

.

Heesta humacomplicaçãobastante grave; entretanto tem

-

se observado

algumasvezesqueaplacentase temseparadodo orifíciouterino ,epcrmitlido asmembranasapparecerem,e opartoscterminar semgrandesinconvenientes paraamulher

.

Masordinariamente succédéque

,

sen ão seprestão

soccorros -

estahemorrhagiaterminasua existência

.

Aindicaçãoquetemosaprchencher,quandoexiste estacomplicação,lie aterminaçãodoparto

.

Alguns práticosaconselhãoque

,

depois queos dedos temchegadoaocollo do utero

,

procure

-

seoponto dacircunferênciadapla

-

centa queestá mais proximo, a fim dcdirigiramãoparaesse lado

.

Outros tempensadoque

,

cm casos urgentes

,

deve

-

se perforai

-

a placenta no ponto

correspondenteaoorifício

.

Aoprimeirocasootempo queseempregaemfazer estaindagaçãominuciosaptkle serprejudicial;osegundon ãohemenos,pois quevai

-

se augmentai

-

ahemorrhagia pela dcstruicçãodos vasosplaccntarios

.

ecompromette!

-

avida dofetoporpoucoquesedemore asuaextraeção

.

Nós julgamos preferí velomethodoseguido por Portal

,

oqualconsisteeminlrodu

-

zir

-

sc amãoateocollodo utero

,

dirigil

-

aúprincipiopara diante

,

edepoisp á direita damulher

,

se seoperacoma mãoesquerda

,

eoinverso

,

sche com amã odireita

,

chega

-

se áparlemembranosadoovo

,

aqualseperfura

,

epro

-

.curando

-

se ospcsdo feto, faz

-

se asua extraeção

.

Isto feito, procede

-

st

depois á extraeção das secundinas

,

secilasn ão temseguido immediatamen

-

teofeto

.

ara

Antes denos deliberarmosa terminaro parto

, podemos

recorreráal

-

guns meios

.

Assim,se a hemorrhagia he

pouco

considerável

,

prescrcvc

-

soo

repouso

,

aposiçãohorisontal;so ha plectora podemos

recorrer

ásangria de braço

,

ásbebidas aciduladas

,

ás

compressas

embebidasemagoacom vinagr sobre oventrec parlesuperior dascoxas

,

&

.

Quando aperdatemresistid«

itodosestesmeios

,

recorreremosent ãoá promptetermina çãodoparlo.

(19)

20

CONVULSÕES

.

Asconvulsões que sobrevémdepoisdaexpulsãodofeto, equepódem complicarodelivromenlo, dependemdecausas mui variadas

.

Huma perda

abundante deulugaraconvulsõesemdouscasoscitadosporVelpeau

.

Humparto muirepentinotambémpodesercausadeconvulsões

.

IIumadas maisfrequente' liea retençãoda placenta,ede seusnnnexos

.

Vê

-

sequeascausasque pódem occasionaresteaccidenteobrãocom muitafacilidade

,

allendendoquea mu

-

lherseacha expostaámodificaçõesmuiimportantes; jápelaevacuaçãorapida quesoílreoabdomen ,epelafacilidadequeosanguetemempercorrerosys

-

tcinaaorticoabdominal;jápelaexcitaçãodo systemaencepbalo

-

rachidianopro

-

duzidapelotrabalhodo parto

.

Sendoaretençãodaplacentaedeseusannexos huma das maisfrequentescausasde convulsões

,

aprimeiraindicaçãoquetemos aprehencherlieapromptaextraeçãodestes corpos

.

I

.

ogodepoisdaexpulsão dofetoaspartesprestãô

-

secommuitafacilidadeá introducçãoda mão, oque

nãosepoderiaobter passado algum tempojporisso nãodevemosesperarmuito paraprehencher esta indicação

.

Quandoesteaccidentehe cfleito dhuma hemorrhagia

,

deinércia,&.de

-

vemosempregarosmeios propriosacada hum dessesaccidentes

.

Emfimtodos ns outros meios,dosquaessepóde lançarmãonoscasos dc convulsões emgeral, pódem aquiserapplicados

.

DELIVRAMENTO POR OCCASI ÄO DEA30RTO

.

Quandooabortotemlugarnos1resprimeirosmezesda prenhez,succédé, na maior parte doscasos, queo ovolieexpellidointeiro

.

Porem, emhuma épocamais avançada

,

essafelizcircunstancianão temlugar:e entãoos invólu

-

crosdo feto licãorelidosporhum espaçode tempo maisouinenoslongo:e resistem áscontracçõespouco encrgicas doutero

.

Outrascircunstancias aindaconcorremparaaretenção daplacenta

.

As

-

sim ,ocollodouteronãotemsoflrido ainda aquellalongadistonção

,

quese observa nos últimos mezes; etendoapenasse dilatadopara darpassagem'á bum feto de pequeno volume

,

tomaimmediatamcnleseuestado primitivo , o oppõegrande resistência aosesforçosdo utero:de mais

,

ocordãomui fraco aindanãosepódeprestar ástratções

demóradaplacentanointerior do utero lie tanto maislonga,quantoaprenhez hcmenosavançada; eliamenosinconvenientesdesuademóra, posto quea

<xtraeçãosejamaisdiilicil

. Velpeau

aconselhafazer

-

sc apromptaextraeçãodas

secundinas

,

antesqueocollodoutero sotenhacontraindo

,

oupormeio dc tracçôessobreo

cord

ão

, ou

mesmopor meioda introducçãodamão

.

Hnr

.

v romper. Km geral,a necessanassem se

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