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Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica em Portugal: Estudo Pneumobil (1995) e Estudo de Prevalência de 2002 Revisitados

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www.revportpneumol.org

ARTIGO

ORIGINAL

Doenc

¸a

Pulmonar

Obstrutiva

Crónica

em

Portugal:

estudo

Pneumobil

(1995)

e

estudo

de

prevalência

de

2002

revisitados

J.

Cardoso

a,∗

,

J.R.

Ferreira

b

,

J.

Almeida

c

,

J.M.

Santos

d

,

F.

Rodrigues

e

,

M.J.

Matos

f

e

M.

Gaspar

g

aServic¸odePneumologia,HospitaldeSantaMarta,CentroHospitalardeLisboaCentral,E.P.E.,FaculdadedeCiênciasMédicas,

UniversidadeNovadeLisboa,Lisboa,Portugal

bServic¸odePneumologia,LaboratóriodeFunc¸ãoPulmonar,HospitaldasForc¸asArmadas,Lisboa,Portugal cServic¸odePneumologia,HospitaldeSãoJoão,Porto,Portugal

dServic¸odePneumologia,CentroHospitalardeCoimbra,Coimbra,Portugal

eServic¸odePneumologiaII,CentrodeEstudosDoenc¸asCrónicas,HospitalPulidoValente,CentroHospitalardeLisboaNorte,

E.P.E.,FaculdadedeCiênciasMédicas,UniversidadeNovadeLisboa,Lisboa,Portugal

fServic¸odePneumologia,HospitaisUniversitáriosdeCoimbra,Coimbra,Portugal gDepartamentodeMedicina,BoehringerIngelheimLda.,Lisboa,Portugal

Recebidoa18dejaneirode2012;aceitea7denovembrode2012

PALAVRAS-CHAVE

Doenc¸apulmonar obstrutivacrónica; Prevalênciada doenc¸apulmonar obstrutivacrónica; Pneumobil; Obstruc¸ãodasvias aéreas;

Portugal

Resumo

Introduc¸ão: Adoenc¸apulmonarobstrutivacrónica(DPOC)temsido,ao longodosanos,uma importantecausademorbilidadeemortalidadenomundo.Em1995,aimplementac¸ãodeum rastreiodafunc¸ãorespiratóriapareceuaformamaisadequadaparaalertarparaossintomas respiratórios negligenciados esensibilizar para osrastreios espirométricos. Em 2002, foram criadasnovasnormasconsensuaisdediagnósticoeoreconhecimentodequeaprevalênciada DPOCdependedoscritériosdedefinic¸ãodeobstruc¸ãodasviasaéreas.Oobjetivodesteestudo foirevisitarestes2estudosepublicaralgunsdosresultadoserespetivasmetodologias. Métodos: Dos12684indivíduosqueconstavamdabasededadosdoPneumobil,apenasos indi-víduoscom40emaisanos(n=9061)foramconsideradosparaestaanálise.Noestudode2002 foiincluídaumaamostraaleatorizadaerepresentativade1384indivíduos,comidadesentre os35eos69anos.

Resultados: Aprevalência daDPOCfoi de8,96%noestudoPneumobilede5,34% noestudo de2002.Emambososestudos,apresenc¸adaDPOCfoisuperiornosexomasculino,tendo-se verificadoumaassociac¸ãopositivaentreapresenc¸adaDPOCeosgruposetáriosmaisvelhos. Nosfumadoreseex-fumadoresencontrou-semaiorproporc¸ãodecasoscomDPOC.

Conclusões: AprevalênciaemPortugalémaisbaixadoquenoutrospaíseseuropeus,oquepode estarrelacionadocomumamenorprevalênciadetabagismo.Deummodogeral,osfatoresde riscomaisimportantesquemostraramaassociac¸ãocomaDPOCforamaidademaiordoque60

Autorparacorrespondência.

Correioeletrónico:joao.cardoso@chlc.min-saude.pt(J.Cardoso).

0873-2159/$–seefrontmatter©2012SociedadePortuguesadePneumologia.PublicadoporElsevierEspaña,S.L.Todososdireitosreservados.

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anos,osexomasculinoeaexposic¸ãotabágica.Todososaspetoseaslimitac¸õesquesereferem adiferentescritériosdedefinic¸ãoeametodologiasderecrutamentorealc¸amanecessidadede métodospadronizadosparadeterminaraprevalênciadaDPOCeosfatoresderiscoassociados, cujosresultadospossamsercomparadosentrepaíses,comoacontecenoprojetoBOLD. ©2012SociedadePortuguesa dePneumologia.Publicado porElsevier España,S.L.Todosos direitosreservados. KEYWORDS Chronicobstructive pulmonarydisease; Chronicobstructive pulmonarydisease prevalence; Pneumobil; Airwayobstruction; Portugal

ChronicObstructivePulmonaryDiseaseinPortugal:Pneumobil(1995)and2002

prevalencestudiesrevisited

Abstract

Background: ChronicObstructivePulmonaryDisease(COPD)hasbeenaleadingcauseof mor-bidityandmortalityworldwide,overtheyears.In1995,theimplementationofarespiratory functionsurveyseemedtobeanadequatewaytodrawattentiontoneglectedrespiratory symp-tomsandincreasetheawarenessofspirometrysurveys.By 2002therewerenewconsensual guidelinesinplaceandtheawarenessthatprevalenceofCOPDdependedonthecriteriaused forairwayobstructiondefinition.Thepurposeofthisstudyistorevisitthetwostudiesandto turnpublicsomeofthedataandrespectivemethodologies.

Methods:FromPneumobilstudydatabaseof12,684subjects,onlytheindividualswith40+years old(n=9.061)wereselected.The2002studyincludedarandomizedrepresentativesampleof 1,384individualswith35-69yearsold.

Results:TheprevalenceofCOPDwas8.96%inPneumobiland5.34%inthe2002study.Inboth studies,presenceofCOPDwasgreaterinmalesandtherewasapositiveassociationbetween presenceofCOPDandolderagegroups.Smokersandex-smokersshowedahigherproportion ofcasesofCOPD.

Conclusions:Prevalence inPortugalislowerthaninotherEuropeancountries. Thismay be related to lowersmokers’ prevalence. Globally,the mostimportantrisk factors associated withCOPDwereageover60years,malegenderandsmokingexposure.Allaspectsand limi-tationsregardingdifferentrecruitmentmethodologiesanddifferentcriteriafordefiningCOPD caseshighlighttheneedofastandardizedmethodtoevaluateCOPDprevalenceandassociated risksfactors,whoseresultscanbecomparedacrosscountries,asitisthecaseofBOLDproject. © 2012SociedadePortuguesa dePneumologia. Publishedby Elsevier España,S.L.All rights reserved.

Introduc

¸ão

Adoenc¸apulmonarobstrutivacrónica(DPOC)éuma cres-centecausademorbilidadeemortalidadenomundo1,2,em quePortugalnãoéexcec¸ão3.

Em 1990, a DPOC foi a sexta causa de morte no mundo, encontrando-se em 12.◦ lugar no ranking de disability-adjustedlifeyears([DALY]anosdevidaajustados àincapacidade)4,5.Asestimativasapontamparaqueesteja em 5.◦ no ano 2020, podendoser nessa altura a terceira causademorte5---7.Estasituac¸ãolevouaodesenvolvimento daIniciativaGlobalparaaDPOC(GlobalInitiativeforCOPD [GOLD])7,cujoobjetivoprimárioéocontroloeareversão doimpactoqueaDPOCconstitui.

Evoluc¸ãohistórica

Em 1995, tanto a American Thoracic Society (ATS) como aEuropeanRespiratorySociety(ERS)publicaramdadosde prevalênciadeobstruc¸ãodasviasrespiratóriasnapopulac¸ão geral,bemcomoumplanodepadronizac¸ãododiagnóstico daDPOC8,9.

Por esta altura, em Portugal, a informac¸ão disponível sobreaprevalênciadasdoenc¸asrespiratóriaseraescassaea

avaliac¸ãoeorastreiodafunc¸ãopulmonarnãoerampráticas regularesdoprogramadediagnóstico10.

Durantemuitosanos,asmanifestac¸õesiniciaisdaDPOC eramindetetáveis,passandodespercebidastantoamédicos como adoentes, umavezque acaracterizac¸ãodafunc¸ão respiratória raramente erarequisitada na patologia infla-matóriadasviasaéreas10.

Aimplementac¸ãodeumrastreiodafunc¸ãorespiratória pareceuentãoamelhorformadealertaropúblicoemgeral eosmédicoseprofissionaisdesaúdeparaossintomasantes desvalorizados e quantificar as perturbac¸ões associadas a esteproblemadesaúde.

O primeiro estudo Pneumobil decorreu em Portugal, entre1995e1997,comoobjetivodeestimaraprevalência daDPOC,daasmaedossintomasrespiratóriose caracteri-zarosfatoresderiscoassociadosnapopulac¸ãoportuguesa commaisde18anos.

Em 1998, foi lanc¸ada a GOLD11 tendo, em 2001, sido publicadas as recomendac¸ões7 para a classificac¸ão da DPOC.

OsprincipaisobjetivosdaGOLDsãooaumentodo conhe-cimento sobre a DPOC, a diminuic¸ão da mortalidade e morbilidade,amelhoriadosmétodospreventivosede ges-tão da doenc¸a através de um esforc¸o global de todos os envolvidosnossistemasdesaúdeanívelmundial,bemcomo

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apromoc¸ãodeumrenovadointeressenainvestigac¸ãodesta patologiadeelevadaprevalência7.

OprincipalproblemacomqueaGOLDsedeparoufoia informac¸ãoincompletasobreaprevalênciaeascausasda DPOCemváriospaíses7.

Por esta altura existiamnovas recomendac¸ões consen-suais e a consciência de que a prevalência da DPOC na populac¸ãogeraldependemuitodoscritériosusadosparaa definic¸ãodeobstruc¸ãodasviasaéreas,sendoqueosdados de vários países mostravam valores de prevalência muito variados12.

ConsiderandoosaspetosdestacadosnaGOLD,foi imple-mentadooestudodeprevalênciade2002,cujoobjetivofoi calcularastaxasdeprevalênciadaDPOCeavaliara gravi-dadedaobstruc¸ão,oshábitostabágicoseoutrosfatoresde riscoemPortugal.

Mesmocomaimplementac¸ãodaGOLD,aDPOCcontinua nosdiasdehojeclassificadaem4.◦lugarnospaíses desen-volvidos,comaproximadamente2,75milhõesdemortespor ano, o que representa 4,8% do total de mortes11. Conti-nuaaser umadoenc¸asub-reconhecida,sub-diagnosticada esub-tratada,sendomuitasvezesdiagnosticadademasiado tarde13---15. A abordagem da GOLD a esta patologia apa-rentemente sobrestimaa DPOC na populac¸ão maisvelha, subestimando-a em jovens adultos. Assim, levanta-se de novoaquestãosobrequaisoscritériosaadotarparadefinir aobstruc¸ãoe quaisasequac¸õesdereferênciaapropriadas àspopulac¸ões16.

Em2004,ainiciativaBurdenofObstructiveLungDisease (BOLD)desenvolveu métodospadronizados para estimar a prevalênciaeoimpactoeconómicodaDPOCnapopulac¸ão15. Estesmétodospodemserusadosempaísesdetodososníveis dedesenvolvimento.OobjetivodoBOLDémedira preva-lênciamundialdaDPOCeseusfatoresderiscoemadultos com40emaisanoseinvestigaravariac¸ãodeprevalências poridade,sexoehábitostabágicosemváriospaíses15.

OestudoBOLDfoitambémimplementadoemPortugal, em2008,aguardando-seapublicac¸ãodosseusresultados.

A finalidade deste trabalho foi revisitar 2 estudos de prevalência feitos em Portugal há alguns anos, de modo a publicar alguns dos resultados e respetivas metodolo-gias, já que os dados de ambos os estudos se dispersam por comunicac¸ões, posters, dados parciais incluídos em livros, comunicac¸ões orais não publicadas e publicac¸ões em revistas indisponíveis, o que dificulta a pesquisa de informac¸ão10,12,17,18.Poroutrolado,apresenta-seaquipela primeira vez a análise de uma frac¸ão dos resultados da populac¸ãocommaisde40anosdoestudoPneumobil.

Material

e

métodos

Ametodologiafoidiferenteparacadaumdos2estudos. MetodologiadoestudoPneumobil

Decorreuentresetembrode1995edezembrode1997em 17dos18distritosdePortugalcontinental.

Oinquéritofoiaplicadoaosvoluntáriosquese desloca-ram aos pontos de recolha de informac¸ão localizados em locais públicos, aceitaram responder a um questionárioe realizarumtesteespirométrico.

No estudo, foramincluídos 14002 indivíduos dos quais apenasforamconsideradoselegíveis(questionáriocompleto eespirometriaaceitável)12684adultoscommaisde18anos deidade.

Para esta análise, selecionaram-se, da base de dados total,apenasosindivíduoscommaisde40anos(n=9061).

Oquestionário baseou-senoATSRespiratory Question-naireeincluiuparâmetrosdemográficos,hábitostabágicos, atividadeprofissional, atividade física, exposic¸ão ao pó e poeirasquímicas,históriadedoenc¸acomefeitosnafunc¸ão respiratóriaemedicac¸ãoatual.

A espirometria foi realizada de acordo com as nor-masATS19,com avaliac¸ão pré-e pós-broncodilatador(BD) (2inalac¸õesde salbutamol, 200␮g), usando espirómetros electrónicos Masterscreen IOS (Jaeger), versão 4,3, com pneumotacógrafoSilverman.

Metodologiadoestudodeprevalênciade2002 EsteestudoepidemiológicodecorreuentreOutubrode2001 eMarc¸ode2002emtodososdistritosdePortugal continen-tal,estratificadosporregião,idadeegénero,deacordocom osdadosdemográficosdoInstitutoNacionaldeEstatística ([INE]censode2001)20.

Aamostrafoi selecionadaaleatoriamentedalista tele-fónica e, ao aceitarem participar noestudo, foi marcada dataehorapararesponderaoquestionárioeparamedic¸ões espirométricas.Devido ao número reduzido de respostas, foinecessário contactar11500 indivíduos para seobtera amostrasignificativadefinida.Foramincluídos1475 indiví-duoscomidadeentre35e69anos,comtaxadeparticipac¸ão de12,8%. Destes, apenas 1384 foram considerados elegí-veis (questionáriocompleto e espirometria aceitável).No entanto, esta amostra foi considerada representativa da populac¸ãoportuguesa.Excluíram-seosindivíduoscommais de70anosparaevitarrecusadosmaisvelhosoque pode-riaresultarnumviésconsiderável,tal comoaconteceu no estudoIberpoc21.

Oquestionáriofoio mesmo doestudoanterior.A espi-rometria foi realizada de acordo com as recomendac¸ões daATS19,comespirómetro VitalographalphaIII® equipado

comadaptadoresdebocaSafeTway® (pneumotacógrafode

Fleisch).

Neste estudo não foi realizado teste de reversibi-lidade por razões éticas e operacionais (por exemplo, não estar presente um médico na realizac¸ão do teste espirométrico).

Definic¸ões

Em ambos os estudos, a DPOC foi definida pela presenc¸a deVEMS/CVF<70% (pós-BDnoestudoPneumobil epré-BD noestudode2002),comousemsintomas,deacordocoma definic¸ãodaGOLD7.Aasmaeoutraspatologiasrespiratórias foramexcluídas pelo questionário aplicado.Os indivíduos comsintomaseVEMS/CVF>70%foramexcluídos,nãosendo consideradosDPOC.

AgravidadedaDPOCfoibaseadanoscritériosdaGOLDe nosvaloresdereferênciaECCS,sendoadaptadanoestudo de200222.

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OsdadosdoPneumobilforamreanalisadosdeacordocom oscritériosdaGOLD,quenãoexistiamàdataderealizac¸ão doestudo.

Análiseestatística

Deacordocomosobjetivosdestapublicac¸ãoapenasse apre-sentamosprincipaisresultadosresultantesdaanálisedos2 estudos.

Asvariáveisqualitativassãodescritasatravésde frequên-ciasabsolutas(n)erelativas(%).

AprevalênciadaDPOCfoicalculadaparaototalde indi-víduoseporsexoehábitostabágicos.

AsanálisesestatísticasutilizaramosoftwareSPSS®

ver-são16.0.

Resultados

Natabela1descrevem-seascaracterísticas sociodemográ-ficasdasamostrasdeambososestudos.NoPneumobil,de 9061 indivíduos incluídos, 62,8% eramdo sexomasculino, 13,3%fumadorese63,6%eramnãofumadores.

Noestudo2002,de1384indivíduosincluídos,49,5%eram dosexomasculino,25,4%fumadorese52,7%eramnão fuma-dores.

Comosemostra nasfiguras1e 2,a prevalênciaglobal daDPOC na populac¸ão estudada noestudo Pneumobil foi de 8,96% (idade ≥40 anos), sendo 11,9% no sexo mascu-linoe5,9%nosexofeminino.Noestudo2002,aprevalência daDPOC identificada foi 5,34% (idades 35-69 anos), 6,3% nosexomasculinoe4,5%nosexofeminino.Nestas2figuras mostra-setambémadistribuic¸ãodoscasosdeDPOCporsexo eidade.Maisde61%decasosencontravam-senoPneumobil acimados60anosdeidadevs.maisde32%noestudo2002. NoPneumobil, 26,5% dos casosforam identificadosacima dos70anos.Noestudo2002estelimitedeidadenãofoi estu-dado.Por outrolado,salienta-sequeabaixodos60anosa proporc¸ãodecasosidentificadosfoisignificativamentemais

Tabela1 Característicassocio-demográficasdapopulac¸ão estudadanosestudosPneumobile2002

EstudoPneumobil (40anos) Estudo2002 (35-69anos) Tamanhodaamostra 9061 1384 Idademédia 56,4 (±15,9) 49 (±9,2) Sexo Masculino 5690(62,8%) 685(49,5%) Feminino 3371(37,2%) 699(50,5%) Hábitostabágicos Fumadores 1201(13,3%) 352(25,4%) Ex-fumadores 2097(23,1%) 303(21,9%) Nãofumadores 5763(63,6%) 729(52,7%) Valoresapresentadosemn(%).

elevadanosexofemininonoestudo2002comparativamente aoPneumobil(29,8vs.10,8%).

QuantoaoshábitostabágicosnoscasosdeDPOCquese encontraramemambososestudos,noPneumobila preva-lênciaemfumadoreserade15,4%eemnãofumadoresera de 6,7%. No estudo de 2002 a prevalência em fumadores erade8,8%eemnãofumadoresde4,4%.

Nasfiguras3e 4mostra-se adistribuic¸ãodagravidade deDPOC(GOLDnoestudoPneumobileadaptadaàGOLDno estudode 2002).Emambos osestudos,verificou-seque a proporc¸ãodacombinac¸ãodosestádiosieiifoisemelhante, 83,9%noPneumobile87,8%noestudo2002.Contudoa pre-valênciafoisuperiorparaoestádioGOLDInoestudo2002 (47,3vs.30,8%).Poroutrolado,eapesardolimiteetáriode 69anosnoestudo2002,aproporc¸ãocombinadadosestádios GOLDIIIeIVfoiaproximada,aindaqueligeiramentesuperior noPneumobil(16,1vs.12,2%).

Natabela2apresenta-seadistribuic¸ãodecasosdeDPOC porhábitostabágicosegravidade.NoPneumobil,21,2%dos

18,1% 20,8% 34,5% 26,5% 9,0% 11,4% 16,7% 26,0% 20,6% 11,9% 6,7% 4,1% 8,5% 5,9% 5,9% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 40-49 50-59 60-69 > 70 Total % de indivíduos

Grupos etários (anos)

Total Masculino Feminino

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12,2% 25,7% 29,7% 32,4% 5,3% 5,4% 13,5% 18,9% 18,9% 6,3% 6,8% 12,2% 10,8% 13,5% 4,5% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 35-39 40-49 50-59 60-69 Total % de indivíduos

Grupos etários (anos)

Total Masculino Feminino

Figura2 Distribuic¸ãodoscasoscomDPOCnoestudo2002,poridadeeporsexo(critériopré-BD).

30,8% 53,1% 13,8% 2,3% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% I II III IV % d e i ndiv íduos Estádio GOLD

Figura3 Distribuic¸ãodoscasoscomDPOCnoestudoPneumobil,porestádioGOLD(critériopós-BD).

47,3% 40,5% 10,8% 1,4% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% I II III IV % d e i ndiv íduos

Estádio de gravidade de DPOC adaptado

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Tabela2 PrevalênciadaDPOCporhábitostabágicoseestádioGOLD

EstádiosGOLD EstudoPneumobil(≥40anos) Estudo2002(35-69anos)

Fumadores Ex-fumadores Nãofumadores Fumadores Ex-fumadores Nãofumadores

I 34,1% 23,5% 38,3% 48,4% 27,3% 53,1%

II 51,9% 54,6% 49,5% 38,7% 63,6% 34,4%

III 11,9% 18,2% 10,6% 12,9% 9,1% 9,4%

IV 2,2% 3,6% 1,6% 0,0% 0,0% 3,1%

Emambososestudos,aproporc¸ãodenão-fumadoresfoimuitosemelhante,asaber,cercade44%.Noentanto,aprevalênciadaDPOC nestegrupofoimaiselevadanoPneumobildoquenoestudo2002(6,7vs.4,4%).

casosdeDPOCverificaram-seem fumadores,enquanto no estudo 2002 o valor duplicou para 41,9%. Como referido anteriormente,a prevalênciade fumadores noPneumobil (13,3%)foiinferioraoestudo2002(25,4%).

Deummodo geral, adistribuic¸ãode casospor hábitos tabágicosegravidade(tabela2)sobrepõe-seàdistribuic¸ão geralporníveisdegravidadeverificadaemambososestudos (figs.3e4),comcercade85a90%decasosnosestádiosie ii.Paraosestádiosmaisgravesatendênciaencontradapor hábitostabágicosfoisemelhanteemambososestudos. Con-tudo,paraoestádioiiiosex-fumadoresdoestudo2002foram 9,1%doscasos,enquantonoPneumobilforam18,2%(tabela 2).Adiferenc¸anoslimitesetárioseamaiorpercentagemde ex-fumadoresnoPneumobilsãopossíveisjustificac¸õespara estesresultados.

Discussão

Nestesestudosexistem3 limitac¸õesmajore importantes: 1) quanto ao Pneumobil, não se trata de um verdadeiro estudo aleatório; 2) quanto ao estudo de 2002, o crité-rio de DPOC não se baseou na espirometria pós-BD; 3) os critérios para obstruc¸ão diferem entre os estudos, de tal modo que osresultados de prevalêncianão se podem comparar. No entanto, alguns resultados valem por si mesmos.

Nos 2estudosencontram-se diferentesnúmerosparaa prevalênciadaDPOC e estesdiferentesvalores são expli-cáveis pelas diferenc¸as de metodologia. No Pneumobil o intervalo etário foi maior, tendosido incluídos indivíduos commaisde70 anos.Aindaqueocritériodarelac¸ão fixa paraobstruc¸ãopossasobrestimaraprevalêncianestelimite etário, esta estimativa é possivelmente mais realdo que ado estudo 2002, umavez que nesteforam excluídos os indivíduoscommaisde69anos.Aprevalênciaobtida atra-vés do estudo 2002 poderá ser adequada para os limites etáriosestudados,sendocertamenteumasubestimativada populac¸ãogeral.

Apesardeapopulac¸ãomaisidosapodernãoser abran-gida, por não se deslocar aos centros de recolha (uma razão possível para a baixa prevalência em participantes maiorque 70 anos no estudo Pneumobil), isso foi levado emcontanodesenhodoestudode2002,queexcluiueste grupoetário,masquenãoveioatraduzir-seemdiferenc¸as significativas nesses graus de gravidade. No entanto, no Pneumobilobservaram-seestádiosmaisgravesdedoenc¸a, o que pode ter subestimado a prevalência da DPOC no estudo2002.

Operíodotemporaldiferentepodeseroutrajustificac¸ão paraasdiferenc¸asencontradas.Aprevalênciaconhecidade hábitostabágicosemPortugalnãoeradiferenteem1995vs. 2002(total17,3vs.18,0%),excetonumligeiroacréscimoem mulheresfumadoras(6,5vs.7,9%)23.

O tipo de aleatorizac¸ão no Pneumobil é uma razão possível para a baixa prevalência de fumadores e de ex-fumadores.Aocorrênciademaismulheresemidadejovem noestudode2002tambémpodedever-seaestadiferenc¸a deperíodotemporal.

Se bem que a taxa de participac¸ão no estudo de 2002 tenha sido muito baixa, a representatividade e o processo de selec¸ão ao acaso da amostra incluída foram assegurados, o que é um valor acrescentado neste estudo.

Um possível fator para as discrepâncias encontradas entreos2estudosfoiofactodeoPneumobilnãotersido verdadeiramentealeatorizado,umavezqueosindivíduosse dirigiam voluntariamente aoslocaisde inquérito(os habi-tantesqueresidissemlongedoslocaisderecolhapodemter ficadoexcluídos).Noentanto,numaamostrade12684 indi-víduosesteviéspoderátersidominimizadoeaproximidade doveículodeestudocomaspessoas commaiorreceiode sofrerem dedoenc¸a,podeter permitidochegar aoscasos maisgravesdeDPOC.

No estudo 2002 optou-se, por protocolo, não admi-nistrar BD para testar a reversibilidade sobretudo por razões éticas e operacionais, à semelhanc¸a de estudos como o NHANESIII, que na mesma época mostraram esta limitac¸ão24.

Apesar de não ter sido possível aplicar os critérios da GOLD (devidoà ausência dotestede reversibilidade, que podesobrestimaroscasosdeDPOC)osresultadospoderão seraceitesumavezque aasmaeoutraslimitac¸ões respi-ratóriascrónicasforamexcluídas,atravésdoquestionário. EstaétambémaopiniãodeFukuchietal.25numestudode prevalênciajaponês.

Outro aspeto importante foi o facto de os 2 estudos terem sido feitos com espirómetros diferentes.Enquanto no Pneumobil não há razão para suspeitarde erros asso-ciados, o mesmo não acontece para o estudo 2002. Uma possível limitac¸ão do valor de CVF (devido ao software cortar os valores a baixos débitos) pode ter acontecido porqueovalormedianoparaarelac¸ãoVEMS/CVFna amos-tra total foi maior do que o esperado (84,4%). Assim, a taxa de prevalência estimada usando o critério da taxa fixapode, na verdade, tersidosubestimada noestudo de 2002.

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Os resultados apresentados foram consistentes com outros estudos8,21,26, em que se observaram prevalências superiores no sexo masculino. O aumento com a idade é um fator importante relacionado com a prevalência, verificando-se que a populac¸ão mais velha apresenta um risco acrescido para a DPOC, independentemente da sua históriatabágica.

De ummodo geral, osfatores de risco mais importan-tes associados com a DPOCnestes estudos forama idade superior a 60anos, o sexomasculino e a exposic¸ão tabá-gica.

Noentanto,apresenc¸adeumaproporc¸ãosignificativade casosdeDPOCemnão-fumadorespoderáindicara existên-ciadeoutrosfatoresderisconapopulac¸ãoportuguesa(por ex.exposic¸ãoabiomassa,antecedentesdedoenc¸a respira-tória,infec¸õesnainfância).

Em estudos de prevalência futuros esperam-se valores deprevalênciadeDPOCsuperioresumavezquesedeverão corrigiraslimitac¸õesprincipaisdestes2estudos,quantoà subvalorizac¸ão(espetrodeidades,aleatorizac¸ão, espiróme-trosadequados,usodeespirometriapós-BD).

Conclusões

Estesestudoscontribuíramparaoconhecimentoda preva-lênciadaDPOCemPortugal,verificando-seumaocorrência inferioraoutrospaísesdaEuropa.Estesresultadossurgem comoconsequênciadeumamenorpercentagemde fumado-resehábitostabágicos.

Deummodogeral,osfatoresderiscomaisimportantes associadosàDPOCforamaidadesuperiora60anos,osexo masculinoeaexposic¸ãotabágica.

Nos2estudos,osestádiosGOLDIeIIdeDPOC contabi-lizarammaisde85%decasos,oque sugereanecessidade deespecialatenc¸ãonaabordagemàespirometria,sua qua-lidadeeproblemasassociados.

Apesardemaisfrequentenosfumadoreseex-fumadores, verificou-se a ocorrência de DPOC com alguma frequên-cia em não-fumadores, homens e mulheres, o que leva à necessidade de, no futuro, prestar maior atenc¸ão a outrosfatoresque possamestar associadosa esta patolo-gia.

Todos osaspetos e as limitac¸õesassociados à metodo-logiados estudosem análise apontamparaa necessidade demétodos padronizados paraa avaliac¸ão daprevalência daDPOCe osfatoresde riscoassociados quepermitam a comparac¸ãoderesultadosentrepaíses,comoé ocaso do projetoBOLD15.

Acreditamos que o esforc¸o concertadodas várias enti-dadesenvolvidasnosistemadesaúde,incluindoentidades governamentais,representantesdesaúdepública, investi-gadoresemsaúdee mesmoo públicoem geral,todossão parteintegrantenecessáriaparacontrolaresteimportante problemadesaúdepública7.

Financiamento

Ambos os estudos foram conduzidos pela Sociedade Por-tuguesa de Pneumologia e financiados pela Boehringer IngelheimePfizer.

Conflito

de

interesses

Ambos os estudos foram conduzidos pela Sociedade Por-tuguesa de Pneumologia e financiados pela Boehringer IngelheimePfizer.

Agradecimentos

Osautoresagradecemaosseguintesintervenientes: - ComissãodeTrabalhodoPneumobileestudo2002,como

apoiocientíficodaSociedadePortuguesadePneumologia, emparticularaoProf.J.H.PaivadeCarvalho,Prof. Antó-nioCouto,Prof.BensabatRendas,Dr.J.PontesdaMata, Dra.IsabelMelo,Dr.PaesCardoso.

- ComissãodeHonra:Prof.A.J.A.RobaloCordeiro,Prof.M. Freitas e Costa, Prof. Ramiro Ávila e Prof. J. Agostinho Marques.

- EscolaSuperiordeTecnologiadaSaúdedeCoimbra(Prof. Jorge Conde) e à Associac¸ão Portuguesa de Cardiop-neumologistas (Luís Caldeira) e a todos os técnicos de Cardiopneumologia envolvidos nosestudos, em especial aAlexandraGuardadoeHelenaPedrosa.

- Prof.AntónioGouveiapeloapoioestatísticoprestado. UmagradecimentoespecialaoProf.G.Viegiportodaa simpatiaepelarevisãoaprofundadaerigorosados resul-tadosdoestudo2002.

Osinvestigadoresgostariamaindadeagradecerao Car-losCapela,coordenadordoprojetodapartedopromotor, Drs. Ana Durão e José Antunes e a todos os envolvi-dos daBoehringer Ingelheim Portugal e Pfizer pela sua colaborac¸ãonesteprojeto.

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Imagem

Figura 1 Distribuic ¸ão dos casos com DPOC no estudo Pneumobil, por idade e por sexo (critério pós-BD).
Figura 3 Distribuic ¸ão dos casos com DPOC no estudo Pneumobil, por estádio GOLD (critério pós-BD).
Tabela 2 Prevalência da DPOC por hábitos tabágicos e estádio GOLD

Referências

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